2. MUDANÇA Desconfiai do mais trivial, Na aparência singelo. E examinai, sobretudo, o que parece habitual ... Em tempo de desordem sangrenta ... De humanidade desumanizada, Nada deve parecer natural Nada deve ser impossível de mudar. Bertold Brecht. Nada é impossível de mudar.
3. REFLEXÃO Não é simplesmente pensar o mundo, mas sim repensá-lo, verificar novamente idéias já pensados e fatos já ocorridos. Hegel escreveu que a Filosofia - tal como a coruja que só alça o vôo depois do entardecer - somente elabora uma teoria após as coisas terem ocorrido.
4. RADICALIDADE A radicalidade na reflexão filosófica exige uma análise que descubra as raízes, a base de um objeto, isto é, das idéias e dos fatos humanos. A radicalidade ajuda o ser humano a fugir de análises superficiais, isto é, evita ficarmos nos 10% da realidade.
5. Rigorosidade Uma reflexão filosófica deve ser rigorosa para evitar conclusões ambíguas ou contraditórias. Não existem duas verdades sobre a mesma coisa. Um objeto só é verdadeiramente desnudado quando nos conseguimos percebê-lo em vários ângulos.
6. TOTALIDADE A reflexão filosófica está baseada em uma análise de conjunto, análise que repudia a superficialidade e busca os elos que unem os fatos e permite-nos sermos radicais. Encontrar os elos dos fatos significa montar o quebra-cabeça chamado mundo, ser humano em transformação.
7. Crítica Transformar, mudar. A crítica é como uma moeda, tem duas faces, a destrutiva e a construtiva. Para a crítica filosófica ocorrer temos a necessidade de buscar apoio no rigor, na radicalidade, na totalidade e na reflexão.
8. ANTIFILOSOFIA Está a favor da estagnação, do poder, da ideologia, isto é, como um lobo em uma pele de cordeiro busca destruir a filosofia, evitando o filosofar, as perguntas, os questionamentos humanos.