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1
Existencialismo
Importante corrente francesa pós guerra (50-60).
Exerceu grande influência na filosofia, literatura, teatro e
cinema. Surge da época de crise posterior ao otimismo
romântico do século XIX (noções de razão e progresso
afirmadas por filosofias otimistas como o idealismo,
positivismo, marxismo).
O existencialismo
considera o homem como
ser finito, “lançado no
mundo”, se interessa pelo
homem em sua
singularidade.
Caravaggio
2
A existência é indedutível e a realidade não se identifica
com, nem se reduz à racionalidade.
Características do pensamento existencialista:
1) A centralidade da existência como modo de ser do
homem (finitude)
2) A transcendência do ser (mundo, Deus) com o qual a
existência se relaciona.
3) A possibilidade como modo de ser da existência
A existência é um modo de ser finito e
é possibilidade (poder ser), não é
essência (coisa dada por natureza,
realidade pré-determinada). Diferente
dos animais que são o que são e
permanecem o que são, o homem será
o que ele decidiu ser.
3
A existência é um poder ser sair para fora, mas em
direção a quê?
 correntes surgem : Deus, mundo, homem, liberdade,
nada.
4
A Filosofia mais em voga depois da 2ª Guerra foi o
existencialismo. Kierkegaard é seu fundador. Escreveu
em uma época em que a filosofia dominante era a de
Hegel. Anti-hegeliano: para ele, o saber não é um bem
absoluto, rebela-se contra a idéia de sistema.
Pensador da subjetividade:
“Só a subjetividade é verdade; o seu
elemento é a interioridade. Não se
exprime em termos de certeza, ela é a
incerteza objetiva, mantida na
apropriação da interioridade mais
apaixonada, que é a verdade, a maior
verdade de um existente.”
Kierkegaard (1813 -1855)
5
Com o conceito de indivíduo (homem singular, não
conceitual), Kierkegaard ataca a filosofia especulativa
de Hegel. A categoria de Indivíduo mostra que se
sistemas filosóficos se preocupam com os conceitos e
não com a existência.
“Se eu devesse encomendar um
epitáfio para o meu túmulo, não
pediria mais do que ‘aquele Indivíduo’,
ainda que, agora, essa categoria não
seja compreendida. Mas o será mais
tarde.
Com essa categoria ‘o Indivíduo’, quando aqui
tudo era sistema em cima de sistema, eu tomei
polemicamente o sistema como alvo e, agora,
não se fala mais em sistema.”
6
Para Kierkegaard Hegel encarna a pretensão de tentar
‘explicar tudo’ e mostrar a ‘necessidade’ de todo
acontecimento e cai no ridículo. É impossível engaiolar a
existência. Ao presumir falar do absoluto, não compreende
a existência humana e cria um ‘fundamento ridículo’.
Kierkegaard ataca a natureza retórica do hegelianismo,
mas sua crítica não adentra a base do sistema hegeliano.
X
7
Kierkegaard dá importância ao indivíduo, à religião e à
relação individual com Deus. Não devemos buscar o sentido
do indivíduo numa harmonia racional que anula as
singularidades, mas na afirmação radical da própria
individualidade. O finito perante o infinito.
O homem aceita o destino pela fé: modo de existir = coloca-
me em relação ao absurdo e o paradoxo: Deus feito homem
e advento da verdade.
8
O ‘Indivíduo’ e a fé são correlatos e isso constitui o
dado central da existência. A verdade cristã não é para
ser demonstrada, mas testemunhada, reproduzindo a
‘revelação’ na própria vida, implica testemunho total
porque qto a Deus é impossível assumi-lo ‘até certo
ponto’.
Kieerkegaard contesta a çonsideração
especulativa do cristianismo’, a
tentativa de explicá-lo com a filosofia.
Não se trata de justificar, mas de crer
(para crer não é necessário ser
contemporâneo de Jesus).
9
Para Kierkegaard a “verdade é subjetividade”: ninguém
pode se por no meu lugar diante de Deus. Mas esse
isolamento é para o homem algo angustiante e
consequentemente, ele fica com medo, não ousa se pôr em
relação a Deus e considera mais prudente ‘ser com os
outros’. Essa atitude fere a relação com Deus que
concedeu a graça ao Indivíduo.
“Quando os homens preferem ser como os outros, isso é
delito de lesa-majestade contra Deus. A massa dos
macaquinhos é culpada de lesa-majestade! E a punição
será que Deus os ignorará.”
10
O homem deve ter coragem, como Indivíduo de pôr-se em
relação com Deus. O homem não pode absolutamente
nada, Deus dá tudo em que possibilita crer, aí se têm a
Graça que é o princípio do cristianismo. Isso torna
autêntica a existência pois permite separá-la dos disfarces
e ilusões.
“Para nadar é preciso ficar nu; para
aspirar à verdade, é preciso ficar nu em
sentido muito mais íntimo, é preciso
desfazer-se de vestimentas muito mais
interiores de pensamento, de idéias, de
egoísmo e de coisas similares,
antes de poder ficar nu o quanto
é necessário.”
11
Diferente dos animais (que possuem essência, reino do
necessário) o homem possuem existência (reino do devir,
contingente e histórico). A existência é o reino da
liberdade, da possibilidade, mas “a possibilidade é a mais
pesada das categorias”.
Aí surge a angústia que é o puro
sentimento do possível, é o sentido
daquilo que pode acontecer e que
pode ser muito mais terrível que a
realidade. A realidade é mais leve
que a possibilidade. A angústia
caracteriza a condição humana.
12
“A angústia destrói todas as finitudes,
descobrindo as suas ilusões. Em
nenhum grande inquisidor tem prontas
tantas torturas tão terríveis quanto a
angústia; nenhum espião sabe atacar
com tanta astúcias a pessoa suspeita,
precisamente no momento em que está
mais fraca, nem sse sabe preparar tão
bem os laços para agarrá-la, como
sabe a angústia; por mais sutil que
seja, nenhum juiz sabe examinar tão a
fundo o acusado como a angústia, que
não o deixa escapar nunca,
nem na diversão, nem na
algazarra, nem no trabalho,
nem de dia ou de noite”.
13
“Não se trata, nesse caso, de optar entre dois códigos de
Ética ou entre dois sistemas de valores. Abraão é
colocado diante do incompreensível e do infinito. Ele não
É preciso viver a angústia: ilustrado
pelo sacrifício de Abraão (absurdo).
Abraão não é o herói trágico que deve
escolher entre valores subjetivos
(individuais e familiares) e objetivos
(cidade, comunidade), o que está em
jogo é sua fé. Deus não quer testar a
sabedoria de Abraão (como de Édipo).
possui razões para medir ou avaliar qual deve ser
sua conduta. Tudo está suspenso, exceto a sua
relação com Deus.”
14
Do ponto de vista humano, o sacrifício é um abandono da
ética. A fé é, portanto, um salto para o absoluto: ausência
da mediação humana.
A fé reúne a reflexão e o êxtase.
15
Enquanto a angústia é típica do homem na sua relação
com o mundo, o desespero é próprio do homem na sua
relação consigo mesmo. O desespero é a culpa do
homem que não sabe aceitar a si mesmo em sua
profundidade: por sair de si mesmo (fuga): odeia a
existência ou por querer demais a si (endeusamento). O
desesperado está mortalmente doente, é viver a morte
do eu. O desespero brota no não querer se
aceitar como estando nas mãos de
Deus. Mas, negando Deus o homem
aniquila-se a si mesmo, separar-se de
Deus equivale a arrancar suas
próprias raízes e ‘afastar-se do
único poço do qual se pode
beber água’.
16
Kierkegaard critica a ciência positivista, a ciência deste
mundo não tem importância, para o cristão a existência
autêntica se estabelece no plano da fé.
É insensato propor uma ‘teologia científica’ da mesma
forma como é insensato propor uma ‘teologia sistemática’,
faz-se isso porque se tem medo e não se tem fé.
17
“A esfera da fé está onde se trata de que ‘tu deves crer’
(ainda que todo o mundo ardesse em chamas e todos os
elementos se fundissem). Aqui não se deve ficar esperando
pelas últimas notícias do correio ou pelas novidades dos
navegantes. Essa sabedoria do espírito, a mais humilde de
todas, a mais mortificante para alma vaidosa (porque
observar ao microscópio é tão aristocrático!), é no entanto a
única certeza.”
“A ciência é o modo mais
terrível de viver: o de
encantar todo mundo e se
extasiar com as descobertas
e a genialidade, sem no
entanto conseguir
compreender-se a
si mesmo.”
18
Foi não somente um escritor brilhante,
mas dramaturgo e romancista de fama.
Em 1964 foi indicado ao Prêmio Nobel de
literatura mas não o aceitou.
Simone de Beauvoir, sua companheira foi
a 1º autora feminista de fama
internacional. Escreveu “O segundo sexo”,
no qual pleiteia a abolição do mito do
feminismo.
Com Merleau Ponty Sartre fundou o jornal
“Les temps Modernes”
Sartre (1905 – 1980)
19
O existencialismo de Sartre é um projeto ambicioso: a
interpretação total do mundo. Baseado principalmente na
fenomenologia de Husserl e em 'Ser e Tempo' de
Heidegger, o existencialismo sartriano procura explicar
todos os aspectos da experiência humana. A maior parte
deste projeto está sistematizada em seus dois grandes
livros filosóficos: "O ser e o nada" e "Crítica da razão
dialética".
20
Sustenta a literatura como tarefa necessária:
“Escrevo sempre. O que há de diferente para fazer? Nulla
dies sinie linea. É o meu hábito e, ademais, é o meu ofício.
Durante muito tempo, tomei a pena por uma espada; agora
conheço a nossa impotência. Não importa: faço, farei livros
– isso é necessário. E, apesar de tudo, serve. A cultura não
salva nada nem ninguém, não justifica. Mas é um produto
do homem: nela ele se projeta e se reconhece´; esse
espelho crítico é o único a oferecer-lhe a sua imagem.”
21
Sartre iniciou sua atividade de pensador com a análise da
psicologia fenomenológica. Retoma Husserl e a idéia de
intencionalidade mas critica o solipsismo do sujeito
transcendental, é preciso tirar as coisas da consciência.
“Uma mesa não está na consciência, nem mesmo a título
de representação. Uma mesa está no espaço, próxima à
janela, etc. O primeiro passo que a filosofia tem de dar é
precisamente o de expelir as coisas da consciência e
restabelecer a verdadeira relação com o mundo, isto é, de
que a consciência é a consciência posicional do mundo.”
22
Alguns conceitos sartrianos:
O Em-si: qualquer objeto existente no mundo e que possui
uma essência definida. Uma caneta, por exemplo.Um ser
Em-si não tem potencialidades nem consciência de si ou
do mundo. Ele apenas é. Os objetos do mundo
apresentam-se à consciência humana através das suas
manifestações físicas
O Para-si: Consciência do homem. Para-si faz as relações
temporais e funcionais entre os seres Em-si e ao fazer isso
constrói um sentido para o mundo em que vive, não tem
uma essência definida. Ele não é resultado de uma idéia
pré-existente. Como o existencialismo sartriano é ateu, ele
não admite a existência de um criador que tenha
predeterminado a essência e os fins de cada pessoa. É
preciso que o Para-si exista e durante essa existência ele
define, a cada momento o que é sua essência.
23
Cada pessoa só tem como essência imutável, aquilo que já
viveu. Tenho a liberdade de mudar minha vida deste
momento em diante. Nada me compele a manter esta
essência, que só é conhecida em retrospecto. Podemos
afirmar que meu ser passado é um Em-si, possui uma
essência conhecida, mas essa essência não é
predeterminada.
Ela só existe no passado. Por isso se
diz no existencialismo que "a
existência precede e governa a
essência". Por esta mesma razão cada
Para-si tem a liberdade de fazer de si
o que quiser.
24
Na obra A náusea Sartre fala da angústia da existência. A
contingência essencial, o absurdo do real e a gratuidade
dessa situação (vida desprovida de sentido) . “Tudo é
gratuito: este jardim, esta cidade e eu próprio. E quando
acontece de nos darmos conta disso, revolta-se-nos o
estômago e tudo se põe a flutuar...eis a Náusea.”
Assim como a náusea é a experiência metafísica que
revela a gratuidade e o absurdo das coisas, a angústia é
a experiência metafísica do nada (liberdade) junto a
responsabilidade
“A liberdade consiste na escolha
do próprio ser. E essa escolha é
absurda.”
Todas as atitudes se equivalem pois
estão condenadas à falência. Ex: bêbado
e condutor de povos.
25
A consciência é vazia de ser, é possibilidade, liberdade. “A
liberdade não é um ser: ela é o ser do homem, isto é o seu
nada ser.”
Uma vez lançado à vida, o homem é responsável por tudo
que faz do projeto, sem desculpas (se falirmos foi pq
escolhemos a falência). Procurar por desculpas significa
estar de má-fé, a má-fé apresenta o desejável como
necessidade inevitável. As pessoas fogem da angústia pela
má-fé, fingindo que estão presas a regras e normas já
existentes Ex: guerra. O homem pode
escolher, sua liberdade é
absoluta, mas ele está
condenado a liberdade.
26
Ser para os outros: o homem para si é também ser para os
outros. O outro é aquele que invade a minha subjetividade e,
de sujeito, passo a objeto do seu mundo. O outro não é
aquele que é visto por mim, mas aquele que me vê, me
torna presente sob a opressão do seu olhar. Mas Sartre não
defende o solipsismo. O homem por si só não pode se
conhecer em sua totalidade. Só através dos olhos de outras
pessoas é que alguém consegue se ver como parte do
mundo. Sem a convivência, uma pessoa não pode se
perceber por inteiro. "O ser "Para-si só é Para-si através do
outro“.
27
Cada pessoa, embora não tenha acesso às consciências
das outras pessoas, pode reconhecer neles o que têm de
igual. E cada um precisa desse reconhecimento. Por mim
mesmo não tenho acesso à minha essência, sou um
eterno "tornar-me", um "vir-a-ser" que nunca se completa.
Só através dos olhos dos outros posso ter acesso à
minha própria essência, ainda que temporária. Só a
convivência é capaz de me dar a certeza de que estou
fazendo as escolhas que desejo.
Heitor
dos
Prazeres
Caravaggio
28
Minha experiência se modifica, por um projeto que não me
pertence. O olhar alheio me fixa, me paralisa (perco a
liberdade). Qdo aparece o outro nasce o conflito. “Minha
queda original é a existência do outro”. “O inferno são os
outros.” EX: vergonha e amor. Embora sejam eles que
impossibilitem a concretização de meus projetos,
colocando-se sempre no meu caminho, não posso evitar
sua convivência. Sem eles o próprio projeto fundamental
não faria sentido.
Lasar Segall
29
Na Crítica da Razão dialética Sartre começa a repensar a
liberdade total do sujeito e adota uma perspectiva marxista.
Se questiona sobre a possibilidade de um método que
combinasse existencialismo e marxismo. “O marxismo é a
filosofia inevitável do nosso tempo.” Torna-se militante.
30
Bibliografia sugerida:
ABBAGNANO, Nicola. Introdução ao Existencialismo. São Paulo:
Martins Editora, 2006.
BEAUFRET, Jean. Introdução às filosofias da existência. Duas
Cidades, 1976.
BORHEIM. Gerd. Sartre: Metafísica e Existencialismo. Coleção
Debates. São Paulo: Perspectiva, 2000.
NUNES, Benedito. No Tempo do Niilismo. São Paulo, 1993. Editora
Ática.
COLETTE, Jacques. Existencialismo. São Paulo: L&PM Editores,
2014.
REYNOLDS, Jack. Existencialismo. Petrópolis: Vozes, 2013.
Literatura: Kafka e Camus.
31
SARTRE, Jean-Paul. O Ser e O Nada. Tradução e notas de Paulo
Perdigão. Petrópolis, 2001. 10ª edição. Vozes.
_______, Que é a Literatura? Tradução de Carlos Felipe Moisés.
São Paulo, 1989. Ed. Ática.
_______, O Imaginário: psicologia fenomenológica da imaginação.
Tradução de Duda Machado. São Paulo, 1996. Editora Ática.
_______, O existencialismo é humanismo. Os Pensadores. São
Paulo, 1973. Editora Abril, S. A.
KIERKEGAARD, S. B. O desespero humano. In: Os pensadores.
Tradução de Carlos Grifo; Maria José Marinho; Adolfo Casais
Monteiro. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
KIERKEGAARD, S. B. O conceito de angústia. Petrópolis: Vozes,
2011.
Entrevista: Franklin Leopoldo da Silva:
http://filosofiacienciaevida.uol.com.br/ESFI/Edicoes/17/artigo69946-
1.asp
Vídeo Paradigmas do Séc XXI:
https://www.youtube.com/watch?v=ct1FfOGvBkY

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  • 1. 1 Existencialismo Importante corrente francesa pós guerra (50-60). Exerceu grande influência na filosofia, literatura, teatro e cinema. Surge da época de crise posterior ao otimismo romântico do século XIX (noções de razão e progresso afirmadas por filosofias otimistas como o idealismo, positivismo, marxismo). O existencialismo considera o homem como ser finito, “lançado no mundo”, se interessa pelo homem em sua singularidade. Caravaggio
  • 2. 2 A existência é indedutível e a realidade não se identifica com, nem se reduz à racionalidade. Características do pensamento existencialista: 1) A centralidade da existência como modo de ser do homem (finitude) 2) A transcendência do ser (mundo, Deus) com o qual a existência se relaciona. 3) A possibilidade como modo de ser da existência A existência é um modo de ser finito e é possibilidade (poder ser), não é essência (coisa dada por natureza, realidade pré-determinada). Diferente dos animais que são o que são e permanecem o que são, o homem será o que ele decidiu ser.
  • 3. 3 A existência é um poder ser sair para fora, mas em direção a quê?  correntes surgem : Deus, mundo, homem, liberdade, nada.
  • 4. 4 A Filosofia mais em voga depois da 2ª Guerra foi o existencialismo. Kierkegaard é seu fundador. Escreveu em uma época em que a filosofia dominante era a de Hegel. Anti-hegeliano: para ele, o saber não é um bem absoluto, rebela-se contra a idéia de sistema. Pensador da subjetividade: “Só a subjetividade é verdade; o seu elemento é a interioridade. Não se exprime em termos de certeza, ela é a incerteza objetiva, mantida na apropriação da interioridade mais apaixonada, que é a verdade, a maior verdade de um existente.” Kierkegaard (1813 -1855)
  • 5. 5 Com o conceito de indivíduo (homem singular, não conceitual), Kierkegaard ataca a filosofia especulativa de Hegel. A categoria de Indivíduo mostra que se sistemas filosóficos se preocupam com os conceitos e não com a existência. “Se eu devesse encomendar um epitáfio para o meu túmulo, não pediria mais do que ‘aquele Indivíduo’, ainda que, agora, essa categoria não seja compreendida. Mas o será mais tarde. Com essa categoria ‘o Indivíduo’, quando aqui tudo era sistema em cima de sistema, eu tomei polemicamente o sistema como alvo e, agora, não se fala mais em sistema.”
  • 6. 6 Para Kierkegaard Hegel encarna a pretensão de tentar ‘explicar tudo’ e mostrar a ‘necessidade’ de todo acontecimento e cai no ridículo. É impossível engaiolar a existência. Ao presumir falar do absoluto, não compreende a existência humana e cria um ‘fundamento ridículo’. Kierkegaard ataca a natureza retórica do hegelianismo, mas sua crítica não adentra a base do sistema hegeliano. X
  • 7. 7 Kierkegaard dá importância ao indivíduo, à religião e à relação individual com Deus. Não devemos buscar o sentido do indivíduo numa harmonia racional que anula as singularidades, mas na afirmação radical da própria individualidade. O finito perante o infinito. O homem aceita o destino pela fé: modo de existir = coloca- me em relação ao absurdo e o paradoxo: Deus feito homem e advento da verdade.
  • 8. 8 O ‘Indivíduo’ e a fé são correlatos e isso constitui o dado central da existência. A verdade cristã não é para ser demonstrada, mas testemunhada, reproduzindo a ‘revelação’ na própria vida, implica testemunho total porque qto a Deus é impossível assumi-lo ‘até certo ponto’. Kieerkegaard contesta a çonsideração especulativa do cristianismo’, a tentativa de explicá-lo com a filosofia. Não se trata de justificar, mas de crer (para crer não é necessário ser contemporâneo de Jesus).
  • 9. 9 Para Kierkegaard a “verdade é subjetividade”: ninguém pode se por no meu lugar diante de Deus. Mas esse isolamento é para o homem algo angustiante e consequentemente, ele fica com medo, não ousa se pôr em relação a Deus e considera mais prudente ‘ser com os outros’. Essa atitude fere a relação com Deus que concedeu a graça ao Indivíduo. “Quando os homens preferem ser como os outros, isso é delito de lesa-majestade contra Deus. A massa dos macaquinhos é culpada de lesa-majestade! E a punição será que Deus os ignorará.”
  • 10. 10 O homem deve ter coragem, como Indivíduo de pôr-se em relação com Deus. O homem não pode absolutamente nada, Deus dá tudo em que possibilita crer, aí se têm a Graça que é o princípio do cristianismo. Isso torna autêntica a existência pois permite separá-la dos disfarces e ilusões. “Para nadar é preciso ficar nu; para aspirar à verdade, é preciso ficar nu em sentido muito mais íntimo, é preciso desfazer-se de vestimentas muito mais interiores de pensamento, de idéias, de egoísmo e de coisas similares, antes de poder ficar nu o quanto é necessário.”
  • 11. 11 Diferente dos animais (que possuem essência, reino do necessário) o homem possuem existência (reino do devir, contingente e histórico). A existência é o reino da liberdade, da possibilidade, mas “a possibilidade é a mais pesada das categorias”. Aí surge a angústia que é o puro sentimento do possível, é o sentido daquilo que pode acontecer e que pode ser muito mais terrível que a realidade. A realidade é mais leve que a possibilidade. A angústia caracteriza a condição humana.
  • 12. 12 “A angústia destrói todas as finitudes, descobrindo as suas ilusões. Em nenhum grande inquisidor tem prontas tantas torturas tão terríveis quanto a angústia; nenhum espião sabe atacar com tanta astúcias a pessoa suspeita, precisamente no momento em que está mais fraca, nem sse sabe preparar tão bem os laços para agarrá-la, como sabe a angústia; por mais sutil que seja, nenhum juiz sabe examinar tão a fundo o acusado como a angústia, que não o deixa escapar nunca, nem na diversão, nem na algazarra, nem no trabalho, nem de dia ou de noite”.
  • 13. 13 “Não se trata, nesse caso, de optar entre dois códigos de Ética ou entre dois sistemas de valores. Abraão é colocado diante do incompreensível e do infinito. Ele não É preciso viver a angústia: ilustrado pelo sacrifício de Abraão (absurdo). Abraão não é o herói trágico que deve escolher entre valores subjetivos (individuais e familiares) e objetivos (cidade, comunidade), o que está em jogo é sua fé. Deus não quer testar a sabedoria de Abraão (como de Édipo). possui razões para medir ou avaliar qual deve ser sua conduta. Tudo está suspenso, exceto a sua relação com Deus.”
  • 14. 14 Do ponto de vista humano, o sacrifício é um abandono da ética. A fé é, portanto, um salto para o absoluto: ausência da mediação humana. A fé reúne a reflexão e o êxtase.
  • 15. 15 Enquanto a angústia é típica do homem na sua relação com o mundo, o desespero é próprio do homem na sua relação consigo mesmo. O desespero é a culpa do homem que não sabe aceitar a si mesmo em sua profundidade: por sair de si mesmo (fuga): odeia a existência ou por querer demais a si (endeusamento). O desesperado está mortalmente doente, é viver a morte do eu. O desespero brota no não querer se aceitar como estando nas mãos de Deus. Mas, negando Deus o homem aniquila-se a si mesmo, separar-se de Deus equivale a arrancar suas próprias raízes e ‘afastar-se do único poço do qual se pode beber água’.
  • 16. 16 Kierkegaard critica a ciência positivista, a ciência deste mundo não tem importância, para o cristão a existência autêntica se estabelece no plano da fé. É insensato propor uma ‘teologia científica’ da mesma forma como é insensato propor uma ‘teologia sistemática’, faz-se isso porque se tem medo e não se tem fé.
  • 17. 17 “A esfera da fé está onde se trata de que ‘tu deves crer’ (ainda que todo o mundo ardesse em chamas e todos os elementos se fundissem). Aqui não se deve ficar esperando pelas últimas notícias do correio ou pelas novidades dos navegantes. Essa sabedoria do espírito, a mais humilde de todas, a mais mortificante para alma vaidosa (porque observar ao microscópio é tão aristocrático!), é no entanto a única certeza.” “A ciência é o modo mais terrível de viver: o de encantar todo mundo e se extasiar com as descobertas e a genialidade, sem no entanto conseguir compreender-se a si mesmo.”
  • 18. 18 Foi não somente um escritor brilhante, mas dramaturgo e romancista de fama. Em 1964 foi indicado ao Prêmio Nobel de literatura mas não o aceitou. Simone de Beauvoir, sua companheira foi a 1º autora feminista de fama internacional. Escreveu “O segundo sexo”, no qual pleiteia a abolição do mito do feminismo. Com Merleau Ponty Sartre fundou o jornal “Les temps Modernes” Sartre (1905 – 1980)
  • 19. 19 O existencialismo de Sartre é um projeto ambicioso: a interpretação total do mundo. Baseado principalmente na fenomenologia de Husserl e em 'Ser e Tempo' de Heidegger, o existencialismo sartriano procura explicar todos os aspectos da experiência humana. A maior parte deste projeto está sistematizada em seus dois grandes livros filosóficos: "O ser e o nada" e "Crítica da razão dialética".
  • 20. 20 Sustenta a literatura como tarefa necessária: “Escrevo sempre. O que há de diferente para fazer? Nulla dies sinie linea. É o meu hábito e, ademais, é o meu ofício. Durante muito tempo, tomei a pena por uma espada; agora conheço a nossa impotência. Não importa: faço, farei livros – isso é necessário. E, apesar de tudo, serve. A cultura não salva nada nem ninguém, não justifica. Mas é um produto do homem: nela ele se projeta e se reconhece´; esse espelho crítico é o único a oferecer-lhe a sua imagem.”
  • 21. 21 Sartre iniciou sua atividade de pensador com a análise da psicologia fenomenológica. Retoma Husserl e a idéia de intencionalidade mas critica o solipsismo do sujeito transcendental, é preciso tirar as coisas da consciência. “Uma mesa não está na consciência, nem mesmo a título de representação. Uma mesa está no espaço, próxima à janela, etc. O primeiro passo que a filosofia tem de dar é precisamente o de expelir as coisas da consciência e restabelecer a verdadeira relação com o mundo, isto é, de que a consciência é a consciência posicional do mundo.”
  • 22. 22 Alguns conceitos sartrianos: O Em-si: qualquer objeto existente no mundo e que possui uma essência definida. Uma caneta, por exemplo.Um ser Em-si não tem potencialidades nem consciência de si ou do mundo. Ele apenas é. Os objetos do mundo apresentam-se à consciência humana através das suas manifestações físicas O Para-si: Consciência do homem. Para-si faz as relações temporais e funcionais entre os seres Em-si e ao fazer isso constrói um sentido para o mundo em que vive, não tem uma essência definida. Ele não é resultado de uma idéia pré-existente. Como o existencialismo sartriano é ateu, ele não admite a existência de um criador que tenha predeterminado a essência e os fins de cada pessoa. É preciso que o Para-si exista e durante essa existência ele define, a cada momento o que é sua essência.
  • 23. 23 Cada pessoa só tem como essência imutável, aquilo que já viveu. Tenho a liberdade de mudar minha vida deste momento em diante. Nada me compele a manter esta essência, que só é conhecida em retrospecto. Podemos afirmar que meu ser passado é um Em-si, possui uma essência conhecida, mas essa essência não é predeterminada. Ela só existe no passado. Por isso se diz no existencialismo que "a existência precede e governa a essência". Por esta mesma razão cada Para-si tem a liberdade de fazer de si o que quiser.
  • 24. 24 Na obra A náusea Sartre fala da angústia da existência. A contingência essencial, o absurdo do real e a gratuidade dessa situação (vida desprovida de sentido) . “Tudo é gratuito: este jardim, esta cidade e eu próprio. E quando acontece de nos darmos conta disso, revolta-se-nos o estômago e tudo se põe a flutuar...eis a Náusea.” Assim como a náusea é a experiência metafísica que revela a gratuidade e o absurdo das coisas, a angústia é a experiência metafísica do nada (liberdade) junto a responsabilidade “A liberdade consiste na escolha do próprio ser. E essa escolha é absurda.” Todas as atitudes se equivalem pois estão condenadas à falência. Ex: bêbado e condutor de povos.
  • 25. 25 A consciência é vazia de ser, é possibilidade, liberdade. “A liberdade não é um ser: ela é o ser do homem, isto é o seu nada ser.” Uma vez lançado à vida, o homem é responsável por tudo que faz do projeto, sem desculpas (se falirmos foi pq escolhemos a falência). Procurar por desculpas significa estar de má-fé, a má-fé apresenta o desejável como necessidade inevitável. As pessoas fogem da angústia pela má-fé, fingindo que estão presas a regras e normas já existentes Ex: guerra. O homem pode escolher, sua liberdade é absoluta, mas ele está condenado a liberdade.
  • 26. 26 Ser para os outros: o homem para si é também ser para os outros. O outro é aquele que invade a minha subjetividade e, de sujeito, passo a objeto do seu mundo. O outro não é aquele que é visto por mim, mas aquele que me vê, me torna presente sob a opressão do seu olhar. Mas Sartre não defende o solipsismo. O homem por si só não pode se conhecer em sua totalidade. Só através dos olhos de outras pessoas é que alguém consegue se ver como parte do mundo. Sem a convivência, uma pessoa não pode se perceber por inteiro. "O ser "Para-si só é Para-si através do outro“.
  • 27. 27 Cada pessoa, embora não tenha acesso às consciências das outras pessoas, pode reconhecer neles o que têm de igual. E cada um precisa desse reconhecimento. Por mim mesmo não tenho acesso à minha essência, sou um eterno "tornar-me", um "vir-a-ser" que nunca se completa. Só através dos olhos dos outros posso ter acesso à minha própria essência, ainda que temporária. Só a convivência é capaz de me dar a certeza de que estou fazendo as escolhas que desejo. Heitor dos Prazeres Caravaggio
  • 28. 28 Minha experiência se modifica, por um projeto que não me pertence. O olhar alheio me fixa, me paralisa (perco a liberdade). Qdo aparece o outro nasce o conflito. “Minha queda original é a existência do outro”. “O inferno são os outros.” EX: vergonha e amor. Embora sejam eles que impossibilitem a concretização de meus projetos, colocando-se sempre no meu caminho, não posso evitar sua convivência. Sem eles o próprio projeto fundamental não faria sentido. Lasar Segall
  • 29. 29 Na Crítica da Razão dialética Sartre começa a repensar a liberdade total do sujeito e adota uma perspectiva marxista. Se questiona sobre a possibilidade de um método que combinasse existencialismo e marxismo. “O marxismo é a filosofia inevitável do nosso tempo.” Torna-se militante.
  • 30. 30 Bibliografia sugerida: ABBAGNANO, Nicola. Introdução ao Existencialismo. São Paulo: Martins Editora, 2006. BEAUFRET, Jean. Introdução às filosofias da existência. Duas Cidades, 1976. BORHEIM. Gerd. Sartre: Metafísica e Existencialismo. Coleção Debates. São Paulo: Perspectiva, 2000. NUNES, Benedito. No Tempo do Niilismo. São Paulo, 1993. Editora Ática. COLETTE, Jacques. Existencialismo. São Paulo: L&PM Editores, 2014. REYNOLDS, Jack. Existencialismo. Petrópolis: Vozes, 2013. Literatura: Kafka e Camus.
  • 31. 31 SARTRE, Jean-Paul. O Ser e O Nada. Tradução e notas de Paulo Perdigão. Petrópolis, 2001. 10ª edição. Vozes. _______, Que é a Literatura? Tradução de Carlos Felipe Moisés. São Paulo, 1989. Ed. Ática. _______, O Imaginário: psicologia fenomenológica da imaginação. Tradução de Duda Machado. São Paulo, 1996. Editora Ática. _______, O existencialismo é humanismo. Os Pensadores. São Paulo, 1973. Editora Abril, S. A. KIERKEGAARD, S. B. O desespero humano. In: Os pensadores. Tradução de Carlos Grifo; Maria José Marinho; Adolfo Casais Monteiro. São Paulo: Abril Cultural, 1979. KIERKEGAARD, S. B. O conceito de angústia. Petrópolis: Vozes, 2011. Entrevista: Franklin Leopoldo da Silva: http://filosofiacienciaevida.uol.com.br/ESFI/Edicoes/17/artigo69946- 1.asp Vídeo Paradigmas do Séc XXI: https://www.youtube.com/watch?v=ct1FfOGvBkY