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Antiinflamatórios Não Esteroidais-AINES
Antiinflamatórios Esteroidais (IAE)
Disciplina: Farmacologia
Professor: Dsc. Adryano Augustto
Curso: Medicina Veterinária
Principais Mediadores Inflamatório
1-Aminas bioativas:
-Histamina -Seronina
2-Citocinas: Interleucinas, TNF-α,
quimiocinas, interferons,
Bradicinina
3-oxidantes biológicos:
H2O2, O-
2 , NO-, HOCl, OONO-
4-Eicosanóides:
Prostaglandinas e Leucotrienos
5-Moléculas de Adesão
e Enzimas digestivas
I.P.C As aminas Biológicas são os únicos mediadores pré-formados nas
células de defesa, os outros tem a produção e a liberação estimuladas pelo
desencadeamento da inflamação
Fosfolipídios
Liberados depois da lesão celular
Ácido Araquidônico
12-HETE, 15-HETE, LTA4
LTB4 LTC4, LTD4, LTE4 TxA2PGE2 PGI2
Fosfolipase A2
Lipoxigenase
Cicloxigenases
(COX-1 e COX-2)
PGH2/PGG2
PGF2
Quimiotaxia de PMN
+Permeabilidade
vascular
Broncoconstrição
Vasodilatação
Vasodilatação
Hiperalgesia
Febre
Vasodilatação
Hiperalgesia
Inibe agr plaq
Contração
musc lisa
uterina
Vasoconstrição
Agr plaq
AINE
 AIE
 AIE
AINES
Antiinflamatórios
Analgésicos
Antipiréticos
Anti-plaquetários
Antiinflamatórios Não-Esteroidais
 A COX-1 é uma enzima constitutiva expressa na maioria dos
tecidos, envolvida na homeostasia tecidual. Seu bloqueio está
relacionado com reações indesejáveis por parte dos AINES.
 COX-2 é uma enzima induzida nas reações inflamatórias por IL-
1 e α-TNF.
 Mediador na formação de Prostaglandinas e Tromboxanos.
 Alvo específico dos AINES mais modernos (Inibidores seletivos)
Mecanismo de ação
. Inibem a Cicloxigenase (COX):
- COX-1: efeitos fisiológicos;
- COX 2-1: efeitos inflamatórios.
. Efeitos colaterais:
- Decorrentes da Inibição COX 1;
- Desenvolvimento drogas seletivas COX 2:
. Meloxicam, Celocoxib, Carprofeno, .
Nimesulida, Marecoxib,
Antiinflamatórios Não-Esteróides
Salicilatos
-Derivado ativo casca do salgueiro:
. Ácido Acetilsalicílico:
Efeitos:
. Analgésico dores leves/moderadas;
. Antitérmico;
. Antinflamatório;
. Trombolítico.
Antiinflamatórios Não-Esteróides
Antiinflamatórios Não Hormonais
PRECURSORES DO ÁCIDO ACETILSALICÍLICO
Salix sp.
(salgueiro, chorão)
cascas do tronco
Salicilina
(um glicosídeo do ácido salicílico)
Antiinflamatórios Não Hormonais
 Particularidades
.Naproxeno: -não indicado para cães.(Ulcerogênico)
Diclofenaco: Provocam gastroenterite hemorrágica em cães (evitar uso)
Fenilbutazona: Promove reações idiossincráticas em felinos e cães
AAS: Tóxico para felinos, não utilizar doses repetidas em cães
Acetaminofeno: Não deve ser utilizado em felinos
ANTIPIRÉTICO
PGE2
IL1
IL6
INTERFERONS
TNF
F
E
B
R
E
HIPOTÁLAMO
O efeito antipirético ocorre devido a inibição dos indutores de febre no
hipotálamo
A ação antipirética envolve a inibição de uma terceira isoforma da COX,
a cox-3 ou cox-Cerebral.
Fármacos Inflamatórios Não-Esteróides
O mecanismo de ação dos antiinflamatórios não-esteroidais (AINEs) é
baseado na inibição da via das ciclooxigenases.
Os AINEs seletivos inibem apenas a isoforma da COX expressa durante a
resposta inflamatória (COX-2) por isso possuem reduzidos efeitos
colaterais sobre os rins e o trato gastrointestinal.
Utilidade Terapêutica:
-Analgésicos
-Anti-térmicos
-Antiinflamatórios
-Anti-coagulantes
-Anti-endotóxicos
Efeitos Adversos:
Gastrite e ulceração duodenal, aumento do tempo de sangramento, retenção
de água e Na, insuficiência renal, polipose nasal, parto tardio.
Fármacos Inflamatórios Não-Esteróides
 Alguns AINEs podem provocar Lesão cartilagem
articular:
degeneração cartilagem
 Reduzem síntese glicoaminoglicanos.
Exemplos:
AAS
Naproxeno
Cetoprofeno
Indometacina
Farmacologia do Processo Inflamatório
Efeitos Adversos não ligados diretamente a inibição da síntese de
prostaglandinas nos casos de superdosagem:
Hepáticos:
icterícia
hepatite
necrose hepática
Dermatológicos:
fotossensibilidade
dermatite necrosante
Lesões de cascos
S.N.C:
cefaléia e tonteira
sonolência
aumento da sudorese
nervosismo
meningite asséptica
Principais AINEs
Antiinflamatórios Não-Esteroidais (AINEs):
1-Agentes não-seletivos:
Drogas que inibem tanto a COX-1 quanto a COX-2
2-Agentes seletivos:
Drogas que inibem especificamente a COX-2
Principais AINEs não-seletivos:
Salicilatos: AAS
Derivados Arilpropiônicos: Ibuprofeno, Naproxeno e Cetoprofeno
Indóis: Indometacina, Diclofenaco
Derivados da Pirazolona: Aminopirina, Dipirona, Fenilbutazona
Derivados do Oxicam: Piroxicam, Meloxicam, Tenoxicam
Derivados p-aminofenólicos: Paracetamol
Ácidos
Carboxílicos
Salicilatos AAS, Salicilamida,
Salicilato de Sódio
Acetatos Diclofenaco,
Indometacina
Propionatos Carprofeno, cetoprofeno,
naproxeno
Fenamatos Ácidos Fenâmico,
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Alcanonas Nabumetona
Ácidos
Enólicos
Pirazolonas Fenilbutazona, Dipirona,
Isopirina
Oxicam Piroxicam, Tenoxicam,
Meloxicam
Ácido p-amino-
fenólico
Paraminofenol Paracetamol
Outros AINES
Várias Classes
diferentes
Nimesulida, Flunixina
meglumina, Celocoxb,
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Previcox - fibrocoxib
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 Restrições:
Não administrar a cadelas gestantes ou lactantes.
Não administrar a animais com menos de 10 semanas de
idade ou menos de 3 Kg de peso corporal.
Não administrar a animais que sofram de hemorragias
gastrointestinais, discrasia sanguínea ou perturbações
hemorrágicas.
Não administrar em simultâneo com corticosteróides ou outros
medicamentos anti-inflamatórios não esteróides
TROCOXIL - mavacoxib
 Inicialmente dar o 2º comprimido após 15 dias, e daí em diante
mensalmente. Não exceder 7 doses consecutivas(6,5meses)
 Não usar em cães com menos de 12 meses de vida e/ou menos de 5 kg
de peso corporal.
 Não usar em cães que sofrem de distúrbios gastrointestinais, incluindo
ulceração e sangramento.
 Não usar quando há evidência de um distúrbio hemorrágico.
 Não usar em casos de função renal ou hepática comprometida.
 Não usar em casos de insuficiência cardíaca.
 Não usar em animais prenhes, de criação e em lactação.
 Não usar em animais em fase de reprodução.
 Não usar no caso de hipersensibilidade conhecida às sulfonamidas.
 Não usar concomitantemente com glicocorticóides ou outros AINEs.
Fármaco Seletividade
Cox1/ Cox2
Ação na
Lox
Particularidades e Restrição na Medicina
Veterinária
AAS + Cox1 Não Potente ação anti-trombótica, utilizado para evitar a
formação de trombos em cães antes do tratamento
da dirofilariose. Elevada toxicidade em felinos, não
repetir dose em cães
Diclofenaco 50% Parcial Potente ação anti-edematogênica, Muito utilizado em
Ruminantes, Elevada Toxicidade para cães e aves
Naproxeno 50% Não Boa penetração nos músculos e articulação,
proporciona boas respostas na miosite e laminite em
equinos. Utilizar com ressalva em cães, pode causar
erosão articular
Carprofeno + Cox-2 Não Alta eficácia no tratamento dos sintomas da
osteoartrite. Ação central elevada, ótima redução da
dor pós-cirurgica em pequenos
Cetoprofeno 50% Signifi-
cativa
Excelentes respostas na redução da dor visceral e
musculoesquelética, especialmente em equinos.
Atividade anti-endotóxica
Fármaco Seletividade
Cox1/ Cox2
Ação na
Lox
Particularidades e Restrição na
Medicina Veterinária
Dipirona +Cox-1 Não Potente ação Analgésica Central em todas
as espécies. Não fazer uso crônico
Fenilbutazona +Cox-1 Não Potente ação Analgésica Central . Não
fazer uso crônico, Tóxica para felinos, não
recomendada para os cães
Flumexina
Meglumina
50% Baixa Atividade anti-endotóxica, Potente Ação
Analgésica frente as dores musculoesqueléticas
Elevada Nefrotóxicidade.
Nimesulida ++ Cox-2 Tratamento da Oesteoartrite
cetorolaco de
trometamina
+++ Cox-2 à 0,3 mg/Kg possui eficácia semelhante
aos opióides na dor pós-cirúrgica da OSH
Parecoxib +++ Cox-2 Redução da dor e inflamação com
reduzidos efeitos sobre os rins e o TGI
Derivados Pirazolônicos
• Dipirona
• Fenazona
• Fenilbutazona
• oxifembutazona
• sulfimpirazona
Podem causar agranulocitose fatal !!!
Corticoesteróides
EFEITOS FARMACOLÓGICOS
1. antiinflamatório
2. imunossupressão
3. retroalimentação negativa e supressão do
eixo Hipotálamo-Hipófise-Adrenal (HHA)
4. Efeitos metabólicos (glicólise,
gliconeogênese , lipólise, insensibilidade a
glicose, proteólise,) e retenção Hídirca
Lembrando que.....
• Os corticosteroides são classificados em:
glicocorticoides, produzidos pela zona
fasciculada da supra renal, os
mineralocorticoides produzidos pela zona
glomerulosa
• Todos participam ativamente no metabolismo de
carboidratos, lipídios e proteínas, e os
mineralocorticoides (aldosterona), regulam o
equilíbrio hídrico e eletrolítico.
hiperadrenocorticismo
Corticóides
Efeitos Farmacológicos dos Glicocorticóides
Efeitos Metabólicos
Corticóides
Efeitos Farmacológicos dos Glicocorticóides
Efeitos Metabólicos
Calcinose cutañea
Corticóides
Efeitos Farmacológicos dos Glicocorticóides
Efeitos Metabólicos
Efeitos
Adversos
Tendem a
ocorrer com
doses elevadas
ou
administração
prolongada
Page 41
Introdução
EFEITOS FISIOLÓGICOS
Page 44
Efeitos no metabolismo dos lipídeos
Aumenta
lipólise
Aumento dos
ácidos
graxos livres
Redistribuição
da gordura
corporal:
Corticóides
São Moléculas que ativam os receptores dos hormônios
produzidos pelas glândulas adrenais,
1-Corticoesteróides Naturais: são produzidos pela córtex da
adrenal
2-Corticoesteróides Semi-sintéticos: são análogos estruturais dos
naturais
Aplicação clínica :
- Terapias de reposição
- Imunossupressão
- Efeito antiinflamatório (potente)
-Efeito Anti-alérgico
Antinflamatórios Esteróidais
Glicocorticóides (AIE)
• Classificação conforme a duração de efeito
– Curta (< 12 h) Potência relativa
• Hidrocortisona 1,0
• Cortisona 0,8
– Intermediária (18-36 h)
• Prednisona 4,0
• Prednisolona 4,0
• Metilprednisolona 5,0
• Triancinolona 5,0
– Longa (36-54 h)
• Betametasona 25,0
• Dexametasona 25,0
• Parametasona 10,0
Flumetasona 30
CorticóidesComparação entres os principais
Corticosteróide Potência Potência de
retenção de Na
Ação curta (12 h)
Hidrocortisona 1 1
Cortisona 0.8 0.8
Fludrocortisona 10 125
Ação interm(12-36hs)
Prednisona 4 0.8
Prednisolona 5 0.8
metilprednisolona 5 0.5
Triancinolona 5 0
Ação longa (36-72 hs)
Parametasona 10 0
Betametasona 25 0
Dexametasona 25 0
flumetasona 30 0
Glicocorticóides
Dentro das aplicações clínicas na Medicina
Veterinária, descreve-se:
 insuficiência da adrenal,
 doenças auto-imunes,
 doenças alérgicas,
 doenças articulares,
 traumas e edemas craniocefálicos,
 doenças gastrintestinais,
 doenças respiratórias,
 distúrbios musculoesqueléticos,
Utilizar mais nos quadros de choque,
trauma encefálico, emergências
respiratórias e metabólicas, anafilaxia,
crises alérgicas, dor extrema em
hérnia de disco, uso por pouco tempo
como antiinflamatório, dando
preferência pelas aplicações externas.
Efeitos Crônicos do Uso de
glicocorticóides
 Resistência Insulínica
 Redução da massa muscular e óssea;
 Diminui a síntese de colágeno, comprometendo a
cicatrização, e tornando a pele mais delgada, aumentando a
susceptibilidade a lesões por traumatismos;
 Promove aumento da sede, apetite e poliúria
 Induz a cios irregulares e alterações na libido de machos e
fêmeas;
Efeitos Crônicos do Uso de
glicocorticóides
 Alopecia, pele fina com aumento da pigmentação,
 Calcinose (depósito de cálcio em várias partes orgânicas);
 Pode + pressão arterial, pela atividade mineralocorticoide;
 Promove alterações hematológicas e na bioquímica sérica;
 Predispõe a catarata, glaucoma e atrofia de retina;
 Pode levar a síndrome de Cushing.
 Em tratamentos de mais de 10 dias nunca retirar o
medicamento subitamente.
 A retirada da corticoterapia é uma situação que deve ser
planejada, pois a retirada inadequada de um glicocorticóide
pode determinar a reativação da doença de base ou quadro
de insuficiência adrenal conseqüente à supressão
prolongada do eixo HHA .
 Em cães é frequente o aparecimento do
hiperadrenocorticismo ( Cushing)
Considerações Clínicas
Corticóides
Terapia corticoesteroidal
1-Problemas Respiratórios: casos de rinites, asma, bronquite crônica
agudizada, DPOC’s
- budesonida, fluticasona, beclometasona (1ml / 4ml soro)
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2-Doença Inflamatória Intestinal: em casos de diarréias não-responsiva a
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  • 1. Antiinflamatórios Não Esteroidais-AINES Antiinflamatórios Esteroidais (IAE) Disciplina: Farmacologia Professor: Dsc. Adryano Augustto Curso: Medicina Veterinária
  • 2. Principais Mediadores Inflamatório 1-Aminas bioativas: -Histamina -Seronina 2-Citocinas: Interleucinas, TNF-α, quimiocinas, interferons, Bradicinina 3-oxidantes biológicos: H2O2, O- 2 , NO-, HOCl, OONO- 4-Eicosanóides: Prostaglandinas e Leucotrienos 5-Moléculas de Adesão e Enzimas digestivas I.P.C As aminas Biológicas são os únicos mediadores pré-formados nas células de defesa, os outros tem a produção e a liberação estimuladas pelo desencadeamento da inflamação
  • 3. Fosfolipídios Liberados depois da lesão celular Ácido Araquidônico 12-HETE, 15-HETE, LTA4 LTB4 LTC4, LTD4, LTE4 TxA2PGE2 PGI2 Fosfolipase A2 Lipoxigenase Cicloxigenases (COX-1 e COX-2) PGH2/PGG2 PGF2 Quimiotaxia de PMN +Permeabilidade vascular Broncoconstrição Vasodilatação Vasodilatação Hiperalgesia Febre Vasodilatação Hiperalgesia Inibe agr plaq Contração musc lisa uterina Vasoconstrição Agr plaq AINE  AIE  AIE
  • 5. Antiinflamatórios Não-Esteroidais  A COX-1 é uma enzima constitutiva expressa na maioria dos tecidos, envolvida na homeostasia tecidual. Seu bloqueio está relacionado com reações indesejáveis por parte dos AINES.  COX-2 é uma enzima induzida nas reações inflamatórias por IL- 1 e α-TNF.  Mediador na formação de Prostaglandinas e Tromboxanos.  Alvo específico dos AINES mais modernos (Inibidores seletivos)
  • 6. Mecanismo de ação . Inibem a Cicloxigenase (COX): - COX-1: efeitos fisiológicos; - COX 2-1: efeitos inflamatórios. . Efeitos colaterais: - Decorrentes da Inibição COX 1; - Desenvolvimento drogas seletivas COX 2: . Meloxicam, Celocoxib, Carprofeno, . Nimesulida, Marecoxib, Antiinflamatórios Não-Esteróides
  • 7. Salicilatos -Derivado ativo casca do salgueiro: . Ácido Acetilsalicílico: Efeitos: . Analgésico dores leves/moderadas; . Antitérmico; . Antinflamatório; . Trombolítico. Antiinflamatórios Não-Esteróides
  • 8. Antiinflamatórios Não Hormonais PRECURSORES DO ÁCIDO ACETILSALICÍLICO Salix sp. (salgueiro, chorão) cascas do tronco Salicilina (um glicosídeo do ácido salicílico)
  • 9. Antiinflamatórios Não Hormonais  Particularidades .Naproxeno: -não indicado para cães.(Ulcerogênico) Diclofenaco: Provocam gastroenterite hemorrágica em cães (evitar uso) Fenilbutazona: Promove reações idiossincráticas em felinos e cães AAS: Tóxico para felinos, não utilizar doses repetidas em cães Acetaminofeno: Não deve ser utilizado em felinos
  • 10.
  • 11. ANTIPIRÉTICO PGE2 IL1 IL6 INTERFERONS TNF F E B R E HIPOTÁLAMO O efeito antipirético ocorre devido a inibição dos indutores de febre no hipotálamo A ação antipirética envolve a inibição de uma terceira isoforma da COX, a cox-3 ou cox-Cerebral.
  • 12. Fármacos Inflamatórios Não-Esteróides O mecanismo de ação dos antiinflamatórios não-esteroidais (AINEs) é baseado na inibição da via das ciclooxigenases. Os AINEs seletivos inibem apenas a isoforma da COX expressa durante a resposta inflamatória (COX-2) por isso possuem reduzidos efeitos colaterais sobre os rins e o trato gastrointestinal. Utilidade Terapêutica: -Analgésicos -Anti-térmicos -Antiinflamatórios -Anti-coagulantes -Anti-endotóxicos Efeitos Adversos: Gastrite e ulceração duodenal, aumento do tempo de sangramento, retenção de água e Na, insuficiência renal, polipose nasal, parto tardio.
  • 13. Fármacos Inflamatórios Não-Esteróides  Alguns AINEs podem provocar Lesão cartilagem articular: degeneração cartilagem  Reduzem síntese glicoaminoglicanos. Exemplos: AAS Naproxeno Cetoprofeno Indometacina
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  • 17. Farmacologia do Processo Inflamatório Efeitos Adversos não ligados diretamente a inibição da síntese de prostaglandinas nos casos de superdosagem: Hepáticos: icterícia hepatite necrose hepática Dermatológicos: fotossensibilidade dermatite necrosante Lesões de cascos S.N.C: cefaléia e tonteira sonolência aumento da sudorese nervosismo meningite asséptica
  • 18. Principais AINEs Antiinflamatórios Não-Esteroidais (AINEs): 1-Agentes não-seletivos: Drogas que inibem tanto a COX-1 quanto a COX-2 2-Agentes seletivos: Drogas que inibem especificamente a COX-2 Principais AINEs não-seletivos: Salicilatos: AAS Derivados Arilpropiônicos: Ibuprofeno, Naproxeno e Cetoprofeno Indóis: Indometacina, Diclofenaco Derivados da Pirazolona: Aminopirina, Dipirona, Fenilbutazona Derivados do Oxicam: Piroxicam, Meloxicam, Tenoxicam Derivados p-aminofenólicos: Paracetamol
  • 19. Ácidos Carboxílicos Salicilatos AAS, Salicilamida, Salicilato de Sódio Acetatos Diclofenaco, Indometacina Propionatos Carprofeno, cetoprofeno, naproxeno Fenamatos Ácidos Fenâmico, Meclofenâmico Alcanonas Nabumetona Ácidos Enólicos Pirazolonas Fenilbutazona, Dipirona, Isopirina Oxicam Piroxicam, Tenoxicam, Meloxicam Ácido p-amino- fenólico Paraminofenol Paracetamol Outros AINES Várias Classes diferentes Nimesulida, Flunixina meglumina, Celocoxb, Rofecoxib, Valecoxb
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  • 22. Previcox - fibrocoxib  Altamente seletivo para Cox 2  Restrições: Não administrar a cadelas gestantes ou lactantes. Não administrar a animais com menos de 10 semanas de idade ou menos de 3 Kg de peso corporal. Não administrar a animais que sofram de hemorragias gastrointestinais, discrasia sanguínea ou perturbações hemorrágicas. Não administrar em simultâneo com corticosteróides ou outros medicamentos anti-inflamatórios não esteróides
  • 23. TROCOXIL - mavacoxib  Inicialmente dar o 2º comprimido após 15 dias, e daí em diante mensalmente. Não exceder 7 doses consecutivas(6,5meses)  Não usar em cães com menos de 12 meses de vida e/ou menos de 5 kg de peso corporal.  Não usar em cães que sofrem de distúrbios gastrointestinais, incluindo ulceração e sangramento.  Não usar quando há evidência de um distúrbio hemorrágico.  Não usar em casos de função renal ou hepática comprometida.  Não usar em casos de insuficiência cardíaca.  Não usar em animais prenhes, de criação e em lactação.  Não usar em animais em fase de reprodução.  Não usar no caso de hipersensibilidade conhecida às sulfonamidas.  Não usar concomitantemente com glicocorticóides ou outros AINEs.
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  • 26. Fármaco Seletividade Cox1/ Cox2 Ação na Lox Particularidades e Restrição na Medicina Veterinária AAS + Cox1 Não Potente ação anti-trombótica, utilizado para evitar a formação de trombos em cães antes do tratamento da dirofilariose. Elevada toxicidade em felinos, não repetir dose em cães Diclofenaco 50% Parcial Potente ação anti-edematogênica, Muito utilizado em Ruminantes, Elevada Toxicidade para cães e aves Naproxeno 50% Não Boa penetração nos músculos e articulação, proporciona boas respostas na miosite e laminite em equinos. Utilizar com ressalva em cães, pode causar erosão articular Carprofeno + Cox-2 Não Alta eficácia no tratamento dos sintomas da osteoartrite. Ação central elevada, ótima redução da dor pós-cirurgica em pequenos Cetoprofeno 50% Signifi- cativa Excelentes respostas na redução da dor visceral e musculoesquelética, especialmente em equinos. Atividade anti-endotóxica
  • 27. Fármaco Seletividade Cox1/ Cox2 Ação na Lox Particularidades e Restrição na Medicina Veterinária Dipirona +Cox-1 Não Potente ação Analgésica Central em todas as espécies. Não fazer uso crônico Fenilbutazona +Cox-1 Não Potente ação Analgésica Central . Não fazer uso crônico, Tóxica para felinos, não recomendada para os cães Flumexina Meglumina 50% Baixa Atividade anti-endotóxica, Potente Ação Analgésica frente as dores musculoesqueléticas Elevada Nefrotóxicidade. Nimesulida ++ Cox-2 Tratamento da Oesteoartrite cetorolaco de trometamina +++ Cox-2 à 0,3 mg/Kg possui eficácia semelhante aos opióides na dor pós-cirúrgica da OSH Parecoxib +++ Cox-2 Redução da dor e inflamação com reduzidos efeitos sobre os rins e o TGI
  • 28. Derivados Pirazolônicos • Dipirona • Fenazona • Fenilbutazona • oxifembutazona • sulfimpirazona Podem causar agranulocitose fatal !!!
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  • 31. EFEITOS FARMACOLÓGICOS 1. antiinflamatório 2. imunossupressão 3. retroalimentação negativa e supressão do eixo Hipotálamo-Hipófise-Adrenal (HHA) 4. Efeitos metabólicos (glicólise, gliconeogênese , lipólise, insensibilidade a glicose, proteólise,) e retenção Hídirca
  • 32. Lembrando que..... • Os corticosteroides são classificados em: glicocorticoides, produzidos pela zona fasciculada da supra renal, os mineralocorticoides produzidos pela zona glomerulosa • Todos participam ativamente no metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas, e os mineralocorticoides (aldosterona), regulam o equilíbrio hídrico e eletrolítico.
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  • 36. Corticóides Efeitos Farmacológicos dos Glicocorticóides Efeitos Metabólicos
  • 37. Corticóides Efeitos Farmacológicos dos Glicocorticóides Efeitos Metabólicos Calcinose cutañea
  • 38. Corticóides Efeitos Farmacológicos dos Glicocorticóides Efeitos Metabólicos
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  • 40. Efeitos Adversos Tendem a ocorrer com doses elevadas ou administração prolongada
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  • 44. Page 44 Efeitos no metabolismo dos lipídeos Aumenta lipólise Aumento dos ácidos graxos livres Redistribuição da gordura corporal:
  • 45. Corticóides São Moléculas que ativam os receptores dos hormônios produzidos pelas glândulas adrenais, 1-Corticoesteróides Naturais: são produzidos pela córtex da adrenal 2-Corticoesteróides Semi-sintéticos: são análogos estruturais dos naturais Aplicação clínica : - Terapias de reposição - Imunossupressão - Efeito antiinflamatório (potente) -Efeito Anti-alérgico Antinflamatórios Esteróidais
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  • 49. Glicocorticóides (AIE) • Classificação conforme a duração de efeito – Curta (< 12 h) Potência relativa • Hidrocortisona 1,0 • Cortisona 0,8 – Intermediária (18-36 h) • Prednisona 4,0 • Prednisolona 4,0 • Metilprednisolona 5,0 • Triancinolona 5,0 – Longa (36-54 h) • Betametasona 25,0 • Dexametasona 25,0 • Parametasona 10,0 Flumetasona 30
  • 50. CorticóidesComparação entres os principais Corticosteróide Potência Potência de retenção de Na Ação curta (12 h) Hidrocortisona 1 1 Cortisona 0.8 0.8 Fludrocortisona 10 125 Ação interm(12-36hs) Prednisona 4 0.8 Prednisolona 5 0.8 metilprednisolona 5 0.5 Triancinolona 5 0 Ação longa (36-72 hs) Parametasona 10 0 Betametasona 25 0 Dexametasona 25 0 flumetasona 30 0
  • 51. Glicocorticóides Dentro das aplicações clínicas na Medicina Veterinária, descreve-se:  insuficiência da adrenal,  doenças auto-imunes,  doenças alérgicas,  doenças articulares,  traumas e edemas craniocefálicos,  doenças gastrintestinais,  doenças respiratórias,  distúrbios musculoesqueléticos,
  • 52. Utilizar mais nos quadros de choque, trauma encefálico, emergências respiratórias e metabólicas, anafilaxia, crises alérgicas, dor extrema em hérnia de disco, uso por pouco tempo como antiinflamatório, dando preferência pelas aplicações externas.
  • 53. Efeitos Crônicos do Uso de glicocorticóides  Resistência Insulínica  Redução da massa muscular e óssea;  Diminui a síntese de colágeno, comprometendo a cicatrização, e tornando a pele mais delgada, aumentando a susceptibilidade a lesões por traumatismos;  Promove aumento da sede, apetite e poliúria  Induz a cios irregulares e alterações na libido de machos e fêmeas;
  • 54. Efeitos Crônicos do Uso de glicocorticóides  Alopecia, pele fina com aumento da pigmentação,  Calcinose (depósito de cálcio em várias partes orgânicas);  Pode + pressão arterial, pela atividade mineralocorticoide;  Promove alterações hematológicas e na bioquímica sérica;  Predispõe a catarata, glaucoma e atrofia de retina;  Pode levar a síndrome de Cushing.
  • 55.  Em tratamentos de mais de 10 dias nunca retirar o medicamento subitamente.  A retirada da corticoterapia é uma situação que deve ser planejada, pois a retirada inadequada de um glicocorticóide pode determinar a reativação da doença de base ou quadro de insuficiência adrenal conseqüente à supressão prolongada do eixo HHA .  Em cães é frequente o aparecimento do hiperadrenocorticismo ( Cushing) Considerações Clínicas
  • 56. Corticóides Terapia corticoesteroidal 1-Problemas Respiratórios: casos de rinites, asma, bronquite crônica agudizada, DPOC’s - budesonida, fluticasona, beclometasona (1ml / 4ml soro) - inalação ou inspiração passiva 2-Doença Inflamatória Intestinal: em casos de diarréias não-responsiva a terapia convecional - budesonida por enema ou cápsulas - predinisolona por via oral, IM ou SC