Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
AINES
1. Eicosanóides são mediadores
inflamatórios (que modulam a resposta
inflamatória) de origem lipídica,
sintetizados a partir dos ácidos graxos
ômega-6, como o ácido araquidônico
(AA), ou dos ácidos graxos ômega-3,
como os ácidos eicosapentanóico (EPA)
e docosahexaenóico (DHA).
4. INFLAMAÇÃO
“Capacidade do organismo de desencadear uma
resposta inflamatória é fundamental à
sobrevivência, em vista dos patógenos e lesões
ambientais, embora em algumas situações e
doenças a resposta inflamatória possa ser
exagerada e persistente, sem qualquer benefício
aparente”
(GOODMAN, 1996)
5. 1. Representa uma reação do tecido vivo vascularizado a
uma agressão local de origem:
Externa
infecciosos, térmicos, mecânicos, químicos, radiações;
Interna
doenças autoimunes (artrite reumatoide), doenças do
colágeno (lúpus eritematoso sistêmico);
2. Objetivo: limitar ou eliminar a disseminação do dano e
reconstruir os tecidos afetados (cicatrização completa).
INFLAMAÇÃO
9. - Desencadeado por vários estímulos
(agentes infecciosos, isquemia, interações Ag-Ac, lesão
térmica, agentes físicos);
• Fase Transitória Aguda: caracterizada por vasodilatação
localizada e da permeabilidade vascular;
• Fase Subaguda ou Tardia: marcada por infiltração de leucócitos
e células fagocitárias;
• Fase Proliferativa Crônica: degeneração tecidual e fibrose;
- Nível macroscópico: 4 sinais
Eritema, Edema, Hiperalgia, Dor
(Rubor, Tumor, Calor e Dor)
PROCESSO INFLAMATÓRIO
14. Prostaglandinas:
Mediadores produzidos em quase todos os tecidos do corpo
em quantidades muito pequenas. Agem localmente nos tecidos
com metabolização rápida. Não circulam no sangue em
concentrações significativas.
Regulam o processo inflamatório, a temperatura corporal, a
analgesia, a agregação plaquetária e inúmeros outros
processos. Ativam o sistema imunológico iniciando o processo
de defesa (inflamação).
INFLAMAÇÃO
17. - A inflamação produz sensibilização do receptores da dor;
- A febre se deve à estimulação do centro termorregulador no
hipotálamo, responsável pela regulação do nível em que a
temperatura corpórea é mantida;
Mecanismo de Ação dos AINE
Inibição das ciclooxigenases, sem atingir a
lipoxigenase nem outros mediadores da
inflamação.
INFLAMAÇÃO
19. - A inflamação produz sensibilização do receptores da dor;
- A febre se deve à estimulação do centro termorregulador no
hipotálamo, responsável pela regulação do nível em que a
temperatura corpórea é mantida;
Mecanismo de Ação dos AINE
Inibição das ciclooxigenases, sem atingir a
lipoxigenase nem outros mediadores da
inflamação.
INFLAMAÇÃO
20. Farmacologia dos AINES
ANTINFLAMATÓRIA
- Reduz a síntese dos mediadores da inflamação
- Inibe a aderência dos granulócitos
- Estabiliza lisossomas
- Inibe a migração de leucócitos polimorfonu-
cleares e macrófagos para os sítios onde há
inflamação.
ANTIPIRÉTICA
EFEITO ANTIPIRÉTICO:
Reduz a temperatura corporal elevada
Bloqueia a produção de prostaglandinas
induzida pelos pirogênios
Bloqueia a resposta no SNC à interleucina-1
Inibição da ação sensibilizante
das PG
Inibição da síntese do tromboxano.
Inibem a agregação plaquetária e
prolongam o tempo de sangramento
ANALGÉSICO
ANTIPLAQUETÁRIO
22. Ulceração e intolerância gastrointestinais
- sangramento e anemia
Bloqueio da agregação plaquetária
- pela inibição da síntese de Tx
Inibição da motilidade uterina
- pela inibição da síntese de PG
Reações de Hipersensibilidade
EFEITOS COLATERAIS
23. Características Gerais dos AINEs
• São as drogas mais amplamente utilizadas na terapêutica;
• Incluem uma diversidade e agentes que pertencem a diferentes classes
Grupo Nome genérico Especialidade farm.
Salicilatos Ácido acetilsalicílico Aspirina®, AAS®
Fenamatos
Derivados do
ác. fenilacético
Ácido mefenâmico Ponstan®
Diclofenaco Voltaren®, Cataflan®
Aceclofenaco Proflam®
Derivados do
ác. Propiônico
Ibuprofeno Motrin®
Naproxeno Naprosyn®
Nimesulidas Nimesulida Nisulid®, Scaflam®
Oxicanas
Piroxicam Feldene®, Inflamene®
Meloxicam Movatec®
Coxibs
Celecoxib Celebra®
Rofecoxib Vioxx®
Etoricoxib Arcoxia®
Valdecoxib Bextra®
24. DERIVADOS DO ÁCIDO SALICÍLICO
SALICILATO DE METILA (Calminex H) –
uso externo
AAS – ASPIRINA
USOS CLÍNICOS:
• Anti-inflamatório;
• Antipirético;
• Analgésico;
• Aumenta ventilação alveolar (doses terapêuticas);
• Diminui a agregação plaquetária;
25. DERIVADOS DO ÁCIDO SALICÍLICO
SALICILATO DE METILA (Calminex H) –
uso externo
AAS – ASPIRINA
EFEITOS COLATERAIS
- Desconforto epigástrico;
INTOXICAÇÃO
- Salicilismo;
- Síndrome de Reye em crianças;
CONTRA-INDICAÇÃO
- Pacientes hemofílicos;
- Hipersensíveis;
34. OXICANAS
Piroxicam (Feldene)
Meloxicam (Movatec)
USOS CLÍNICOS:
• Anti-inflamatório;
• Antipirético;
• Analgésico;
Obs.: São também utilizados no tratamento de
lesões musculoesqueléticas, dismenorreia, e dor do
pós-operatório.
38. COXIBS
Celecoxib (Celebra)
Rofecoxib (Vioxx)
Etoricoxib (Arcoxia)
As limitações referem-se à elevação do risco de
eventos adversos cardiovasculares, especialmente
o aumento da incidência de infarto agudo do
miocárdio, embolia pulmonar e acidente vascular
cerebral. Esses fatos levaram à retirada do mercado
o rofecoxib (Vioxx, em 2004), o valdecoxib, em sua
apresentação oral (Bextra, em 2005) e por último o
lumiracoxib (Prexige, em julho de 2008).