2. Vicência Maio, 2013 2
Relevância social e
educativa
da colaboração apoiada
na tecnologia
Contexto e
oportunidade
adoção generalizada (?) do
Moodle por parte das
escolas portuguesas.
Potencialidades
colaborativas
Affordances associadas
aos fundamentos
pedagógicos do Moodle
Formação
como suporte à inovação das práticas
de utilização do Moodle nas escolas
3. Colaboração: relevância social e educativa
Elemento essencial de uma matriz social e
educativa capaz de gerir a complexidade, a
interdependência e a mutabilidade a diversas
escalas.
– Aprender a colaborar e colaborar para
aprender são dois aspetos indissociáveis.
– Só colaborando em educação se pode
educar para a colaboração.
As tecnologias, quando contextualizadas, podem
constituir um forte aliado das escolas e dos
professores.
3
4. Metas Curriculares TIC 7.º e 8.º anos (MEC,
2012)
Projecto curricular das Metas de Aprendizagem
(ME, 2010).
The e-skills Manifesto (EUN, 2010 )
21 st Century Skills and Competences for new
millennium learners in OECD countries (OCDE,
2009)
4
e-colaboração - uma dimensão que urge valorizar
Vicência Maio, 2013
5. Colaboração
presencial e
comunicação
F2F na sala
de aula
Sala de
aula+
trabalho
através da
rede.
Colaboração
através da
rede, entre
grupos de
turmas
diferentes
Comunicação
e interacção
predomi-
nantemente
através da
tecnologia
5
e – c o l a b o r a ç ã o
- +
Comunicação
e interação
totalmente
através da
rede
Vicência Maio, 2013
Aprendizagem colaborativa apoiada pela tecnologia
6. Colaboração: um vasto território concetual
Comunidade
Contribuição
Coordenação
Comunicação
Cooperação
(e) Colaboração
(Figueiredo, 2008; Jesus, 2010)
7. Aprendizagem colaborativa
Interdependência positiva ["sink or swim together”]
i) necessidade de partilhar informação, significados,
concepções e chegar a conclusões;
ii) necessidade de divisão de trabalho assente
na complementaridade de papéis;
iii) necessidade explícita de pensar em conjunto.
Responsabilidade individual e de grupo [accountability]
Valorização do processo
Horizontalidade das interações
7Vicência Maio, 2013
9. como uma plataforma
que traz um grande conjunto de peças de 4 cores
(funções básicas)
O
Adaptadode:http://human.edublogs.org
Armazenar
Comunicar
Colaborar
Avaliar
Vicência Maio, 2013 9
10. Nesta plataforma podemos ter diferentes
bases [cursos/disciplinas]
Nas quais colocamos as nossas peças
[atividades, recursos , módulos, blocos, etc.]
e … construímos ambientes de aprendizagem
Vicência Maio, 2013 10
15. O Moodle está presente na maioria das escolas portuguesas mas
com densidade de atividades relativamente baixa, em particular de
atividades de natureza colaborativa.
Insignificante existência de áreas MOODLE desenhadas para facilitar
ou alargar a relação da escola com a comunidade traduz uma
incipiente abertura da plataforma ao exterior.
Acesso a visitantes é prática pouco regular.
Predomínio da dimensão técnica em documentos orientadores
elaborados nas escolas para apoiar a utilização do MOODLE .
Menor importância relativa atribuída aos fundamentos
pedagógicos (construtivismo social) do MOODLE.
Um retrato: elementos para reflexão …
Vicência Maio, 2013 15
16. 16
“What is specific to virtual environments
compared to any information space
is that it is populated”
[Dillenbourg, 2000]
Vicência Maio, 2013
17. - ambiente virtual de aprendizagem
(mais ou menos) povoado?
17Vicência Maio, 2013
Como se faz o povoamento destes espaços
virtuais de aprendizagem que são as plataformas
Moodle das escolas?
processo de povoamentos sucessivos com ritmo e extensão variável …
18. Povoamento de um espaço virtual
Presença efetiva num dado espaço com o qual se
estabelecem e se aprofundam formas de interação,
exploração, produção e consumo de recursos,
envolvendo diferentes tipos de atividades que
concorrem para o desenvolvimento da comunidade
que o ocupa, o explora e o transforma num lugar
social.
18
Vicência Maio, 2013
19. Administradores
FASE I
FASE II
FASE III
FASE IV
lideranças e
parcerias
política da Escola
administradores/
Prof/Coord. TIC
instalação/
configuração da
plataforma
novos atores/
novos papéis
alunos
recursos
professores
áreas Moodle
novos papéis para
alunos e professores
professores
áreas Moodle
alunos
recursos
atividades
(individuais)
atividades
(colaborativas)
professores
recursos
áreas Moodle
alunos
novos papéis, novos
contextos e novos
atores
M
O
O
D
L
E
na escola
ESCOLA
no
M
o
o
d
l
e
Do Moodle na Escola à Escola no Moodle
um processo de povoamentos sucessivos ?
“repositório” “extensão da sala
de aula”
“palco de comunidades
de aprendizagem”
atores exteriores
à escola
19
23. - Fundamentos
Construtivismo social e Construcionismo
[Dougiamas & Taylor, 2003]
Aprendizagem como uma atividade social.
Foco na aprendizagem que acontece enquanto construímos
ativamente artefactos para que outros os explorem e utilizem.
Plataforma com o foco nas atividades de aprendizagem e não
nos conteúdos.
Atividades e os recursos constituem aspetos centrais na gestão
e na dinamização de espaços de aprendizagem no Moodle.
Transposta a ideia de mudança fundamental: a transformação
de uma arquitetura de transmissão para uma arquitetura de
participação.
23
24. - Que escolhas temos ?
Entre um paradigma centrado nos recursos e um
paradigma baseado em atividades colaborativas.
Entre uma abordagem centrada na transmissão e a
uma abordagem que valoriza a construção.
Entre o Moodle como repositório e o Moodle como
um lugar de construção partilhada de aprendizagens
- um lugar social.
…
24Vicência Maio, 2013
25. - funcionalidades e ferramentas
colaborativas
Grupos (separados ou visíveis)
Comunicação escrita síncrona (chat,
videoconferência) e assíncrona (fórum de discussão,
mensagem…)
Produção e partilha (glossário, fórum…)
Construção colaborativa (wiki …)
...
25Vicência Maio, 2013
26. Equívocos ou armadilhas
Dar por adquirido que a interação tem
automaticamente e lugar apenas porque um
ambiente a torna tecnologicamente possível.
Colocar os alunos em grupo bastaria para
garantir a colaboração.
Vicência Maio, 2013 26
27. Formação de professores
ciclos de formação – integração (prática)
Refletir e partilhar a partir das práticas para mudar as práticas
Pilares
Propósitos
Aplicação em contexto - Modelo
F@R (Costa &Viseu, 2008)
Formação em contexto
Responder a necessidades e expetativas de professores
Conceptualização - reflexão
Meta colaboração
Desenho de estratégias/ planeamento
27
isomorfismo
Vicência Maio, 2013
28. Formação de professores
ciclos de formação – integração (prática)
Refletir e partilhar a partir das práticas para mudar as práticas
28Vicência Maio, 2013
30. Crescente consciência da natureza da aprendizagem
colaborativa ao nível das suas potencialidades mas também da
sua complexidade.
Valorização progressivamente mais explícita da componente
social na aprendizagem colaborativa.
Reconhecimento da necessidade de planear /desenhar as
atividades educativas na plataforma de modo a estimular a
participação nos grupos e o envolvimento dos
alunos/formandos.
Nas representações relativas ao papel da plataforma o
horizonte de possibilidades tende a alargar-se.
O que mudou e em que sentido ?
30Vicência Maio, 2013
31. Maior diversidade de atividades e maior investimento em
ferramentas e funcionalidades colaborativas.
Maior enfoque em estratégias de motivação e envolvimento dos
alunos, promovendo atividades de interação social através da
plataforma.
Maior diversidade de recursos.
Criação e a configuração de grupos.
O que mudou e em que sentido ?
Repositório
de recursos
Extensão de atividades
da sala de aula
amplificação transformação
transformação (“ilhas”):
novas atividades e papéis
31Vicência Maio, 2013
32. Em síntese
Para além da presença ou ausência da tecnologia
(plataforma, neste caso) na escola importam as
transformações que ocorrem associadas aos
contextos e às práticas de utilização e nas quais se
inscrevem múltiplos, e por vezes contraditórios,
empreendimentos levados a cabo por atores com
diferentes papéis em múltiplas atividades.
Vicência Maio, 2013 32
33. 33
aprender a colaborar e
colaborar para aprender
(através do Moodle mas
não só …) é preciso !
Vicência Maio, 2013
35. Jigsaw
um exemplo de implementação no Moodle
13
Fase I – Envolvimento e motivação dos participantes
Numa fase inicial, as atividades na plataforma Moodle deverão ter uma forte componente
de socialização e facilitar o acolhimento/familiarização com a plataforma.
Apresentação – “conhece e dá-te a conhecer …” (edição de perfil)
Socialização (“quebra-gelo”) - participação num fórum de
natureza social ou, eventualmente (dependendo das características
da turma), um pouco orientado já para o tema/problema a
investigar mas bastante aberto para despertar a curiosidade ou dar
algumas pistas, com base em desafios lançados na plataforma pelos
professores.
Vicência Maio, 2013 35
36. Jigsaw
um exemplo de implementação no Moodle
13
Fase II – Exploração, organização e produção
[implementação do Jigsaw ]
Organização (e criação/configuração na plataforma) dos grupos
Jigsaw de base.
Organização e publicação de recursos na plataforma.
Criação e configuração do fórum geral de apoio e inter-ajuda.
Abertura de um glossário
Criação /configuração dos grupos de peritos na plataforma
Criação e configuração do fórum e do chat de grupo
Criação de um Wiki de grupo (separados - visíveis)
Vicência Maio, 2013 36
37. Jigsaw
um exemplo de implementação no Moodle
13
Grupos Jigsaw de base
Grupos de “peritos”
Regresso aos respetivos
grupos Jigsaw de base
Glossário - Fórum Geral
Glossário - Fórum de
grupo - Chat de grupo
Glossário - Fórum - wiki
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