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Vania Marques
WORKSHOP DE INTRODUÇÃO AO VISUAL
MERCHANDISING
princípios básicos de Visual Merchandising
e Vitrinismo
Workshop de introdução ao Visual Merchandising
 
1. Princípios essenciais e estratégias de design
– Atmosfera retail – o que significa e como se pode manipular
– Principais ferramentas e estratégias de design – cor,
consistência, proporção, direcção, forma, tamanho, sequencia e tensão
– Princípios do design – unidade, equilíbrio, repetição, ritmo,
ênfase, surpresa.
 
2. Visual Merchandising
– Definição
– Identificar o publico target
– O que pode fazer pelos espaços comerciais
– Layout do espaço comercial- orientação e percursos dos clientes	
  
A maior parte das decisões de compra
são feitas diretamente no ponto de venda,
e, logo, este é por excelência uma
ferramenta de marketing ideal.
Princípios essenciais e estratégias de
design
•  O visual merchandiser (VM) é um estratega de design
Estratégia de design
Plano de ação para chegar a um determinado objectivo retail
-  Um design de loja que utiliza os principais princípios e estratégias
do mundo da arte – cor, equilíbrio, ênfase e proporção – para criar
um ambiente acolhedor onde os clientes compram bens e
serviços.
-  O que o VM adiciona ao design básico é um conceito conhecido
como “Atmosfera retail”
•  Atmosfera retail -1
- Múltiplos elementos sensoriais de decoração e “lay-out”
estrategicamente utilizados dentro de um espaço comercial, com a
finalidade de potenciar o ambiente de compra e construir brand.
- Ferramenta estratégica que quando usada di forma eficiente,
permite comunicar a imagem da marca e cria um ambiente
comercial que convida os clientes a entrar, ficar e comprar.
- Pode ser manipulada influenciando os 5 sentidos – visão, tato,
odor, audição e paladar e pode realmente alterar a percepção de
tempo dos consumidores até não ser mais um ponto a considerar.
Princípios essenciais e estratégias de
design
Princípios essenciais e estratégias de
design
•  Atmosfera retail -2
- Usa ferramentas do mundo da arte para criar ambientes de
compra organizados, fáceis de comprar e que usam extras
expositivos focados no produto em venda, que atraem
consumidores e encorajam vendas múltiplas.
Princípios essenciais e estratégias de
design
•  Atmosfera retail -3
Princípios essenciais e estratégias de
design
•  Atmosfera retail -4
Princípios essenciais e estratégias de
design
•  Elementos de design – instrumentos
- cor, consistência, proporção, direção, linha, forma, tamanho,
seqüência, tensão
•  Princípios de design – regras
- equilíbrio, repetição, ritmo, ênfase, contraste, surpresa
Usando os instrumentos básicos de uma forma estratégica pode-se
escolher entre os diferentes princípios de design para criar
apresentações únicas de produtos que promovem as vendas.
Princípios essenciais e estratégias de
design
Elementos de design – instrumentos – COR -1
•  USAR COR É A FORMA MAIS EFICIENTE DE AGREGAR VALOR A UMA
APRESENTAÇÃO SEM AUMENTAR OS CUSTOS DE INSTALAÇÃO – estabelece um
cenário e uma mood
•  A cor é o primeiro elemento a ser visto num cenário – tem efeitos físicos e
psicológicos
•  Vários estudos demonstram que a combinação de cores usada seja no interior como
no exterior da loja e vitrinas afecta significativamente os comportamentos do
consumidor
•  A mudança de um esquema cromático pode alterar atitudes e percepções e
aumentar ou diminuir o lucro
Princípios essenciais e estratégias de
design
Elementos de design – instrumentos – COR - 2
Cores quentes
•  São estimulantes e alegres
•  Atraem clientes para o interior da loja
•  Ambientes quentes e confortáveis
•  O cenário parecer menor e os
objectos presentes maiores
Princípios essenciais e estratégias de
design
Elementos de design – instrumentos – COR - 3
Cores frias
•  Atmosfera relaxante
•  Atraem clientes para o interior
da loja
•  Espaços maiores e mais espaçosos
•  Apropriadas para áreas com
stock de alto valor económico
Princípios essenciais e estratégias de
design
Elementos de design – instrumentos – COR - 4
•  Métodos formalizados para produzir esquemas cromáticos harmoniosos –
círculo cromático
Princípios essenciais e estratégias de
design
Elementos de design –
instrumentos – COR - 5
Duas categorias principais
- Esquemas de cores
relacionadas -
monocromatico, analogo
- Esquemas de cores
contrastantes -
complementar, triada, split
complementar e duplo
complementar.
Princípios essenciais e estratégias de
design
Elementos de design – instrumentos – COR –
6
Guia prático para organizar os produtos pela
cor
-  Combinar as cores dentro de cada grupo
-  Só as cores neutras podem ser
combinadas entre os diversos grupos
Princípios essenciais e estratégias de
design
Elementos de design – instrumentos – COR - 7
A cor tem conotações sociais
Ex.
•  Luto- Europa e USA usam preto vs. Asia usam branco
•  Casamento – Europa e USA usam branco vs. Asia usam Vermelho
Princípios essenciais e estratégias de
design
Elementos de design – instrumentos – COR - 8
Azul e Verde
-  Cores frias
-  Transmitem calma
-  Fazem o tempo passar mais rápido
Princípios essenciais e estratégias de
design
Elementos de design – instrumentos – COR - 9
Laranja e Amarelo
-  Amigáveis, tépidas e vibrantes
-  Transmitem felicidade
-  Elevam o ânimo
Vermelho
-  Estimula e excita
-  Induz agressão
-  Faz o tempo passar mais lentamente
Princípios essenciais e estratégias de
design
Elementos de design – instrumentos – COR - 10
Roxo e Violeta
-  Elegância e sofisticação
-  Cor da realeza
Marron
-  Relaxante e caloroso
Princípios essenciais e estratégias de
design
Elementos de design – instrumentos – COR - 11
Cinza
-  Deprimente
-  Frio e sofisticado
Preto
-  Deprimente
-  Transmite riqueza e elegância
Branco
-  Frio e elegante
-  Equilibra qualquer esquema cromático
Princípios essenciais e estratégias de
design
Elementos de design – instrumentos – textura - 1
-  Relativa ao tacto mas também é vivida através do fator visual
-  Definida como a real sensação de uma superfície mas também como
como a aparência visual
-  O cliente quer fazer um exame mais aprofundado do produto uma vez
captada a sua atenção
“o toque e a prova são mais importantes que nunca nos espaços
comerciais modernos onde a regra é o self-service” - Underhill,
antropólogo de retail
- A textura não deve ser usada por si- deve ser coerente com o resto do
merchandise a promover
Princípios essenciais e estratégias de
design
Elementos de design – instrumentos – textura- 2
Princípios essenciais e estratégias de
design
Elementos de design – instrumentos – proporção- 1
Implica confrontar todos os elementos de uma composição entre eles
Quando cada elemento é proporcional a composição final é
equilbrada e agradável aos olhos
Todos os produtos expostos e elementos extra devem ser projetados
de forma
- Proporcional entre eles
- Proporcional ao espaço existente
Princípios essenciais e estratégias de
design
Elementos de design – instrumentos – proporção- 2
Princípios essenciais e estratégias de
design
Elementos de design – instrumentos – proporção- 3
Pirâmide – composição mais usada para resultados finais proporcionais
-  Composição mais comum e mais importante
-  Mais facilmente lida pelo olho humano – encoraja a percorrer todo o
espaço disponível
-  Muito mais eficiente que o uso de linhas
-  É mais realista - quando as pessoas comunicam não se colocam uma
do lado da outra em linhas horizontais
NUNCA SE PROJETA USANDO COMPOSIÇÕES NAS QUAIS OS
PRODUTOS SE COBREM MUTUAMENTE
Princípios essenciais e estratégias de
design
Elementos de design – instrumentos – proporção- 4
Princípios essenciais e estratégias de
design
Elementos de design – instrumentos – linha e direção- 1
É muito difícil separar esse dois termos
-  Direção - instrumento de design que guia o olho do consumidor de um
elemento até outro. Ex. Seta de direção que leva um cliente de uma
zona para outra dentro da loja.
-  Linha – sugere uma direção e podem guiar o cliente no interno da
totalidade do espaço comercial. Têm diversas conotações.
Princípios essenciais e estratégias de
design
Elementos de design – instrumentos – linha e direção- 2
Horizontal - calma e paz, elementos em repouso em relação à
linha do horizonte, diminui a altura visual
Vertical – força, orgulho, movimento visual sobe e desce,
aumenta a altura visual
Curvas – graciosidade, foco, forma feminina, ausência de
tensões
Diagonal – força, acção e dinamismo, cria movimento
Princípios essenciais e estratégias de
design
Elementos de design – instrumentos – linha e direção - 3
Princípios essenciais e estratégias de
design
Elementos de design – instrumentos – tamanho
Relacionado com a proporção, raio, massa e escala.
P.ex. Usar um extra oversize contrasta com um produto menor
simplesmente pela diferença de tamanho.
Princípios essenciais e estratégias de
design
Elementos de design – instrumentos – sequencia
Usar sequencias de produtos- ordem especifica na qual se quer
mostrar o produto
P.ex. Sequencias de variantes do mesmo modelo para mostrar a
variedade
Princípios essenciais e estratégias de
design
Elementos de design – instrumentos – tensão
Apresentação dos elementos de uma composição de uma forma que
o observador se pergunta se ao tocá-la perde o equilíbrio.
Acrescenta o elemento surpresa.
Princípios essenciais e estratégias de
design
•  Princípios de design – regras – equilíbrio - 1
Elementos com igual peso em relação a uma linha imaginária
Implica estimar e avaliar
Sensação de estabilidade e segurança
-  Formal
-  Informal
Princípios essenciais e estratégias de
design
Princípios de design – regras – equilíbrio - 2
Formal
•  Objectos idênticos ou de peso atractivo semelhante a cada lado de um
centro
•  Transmite dignidade e calma
•  Muito eficaz para promover produtos clássicos ou stock de alta qualidade
Princípios essenciais e estratégias de
design
Princípios de design – regras – equilíbrio - 3
Formal
Princípios essenciais e estratégias de
design
Princípios de design – regras – equilíbrio - 4
Formal
Princípios essenciais e estratégias de
design
Princípios de design – regras – equilíbrio – 5
Informal
•  Também resulta em composições equilibradas mas joga com
-  Cores
-  Localização
-  Tamanho
-  Forma
dos objectos localizados em lados opostos em relação a um centro
•  Composições mais criativas
•  Ritmo/excitação/variedade
Princípios essenciais e estratégias de
design
Princípios de design – regras – equilíbrio – 6
Informal
Princípios essenciais e estratégias de
design
Princípios de design – regras – equilíbrio – 7
Informal
Princípios essenciais e estratégias de
design
Princípios de design – regras – repetição
Repetir um instrumento de design como uma cor, tamanho ou forma
permite criar ritmo
Reforza a mensagem, oferece consistencia e cria familiaridade con o
objeto repetido
Princípios essenciais e estratégias de
design
Princípios de design – regras – ritmo – 1
Ritmo pode ser definido como o sentido do moveimento visual de um
elemento até outro, analisando o total da apresentação.
O olhar deve fluir naturalmente através de toda a composição de uma
forma contínua
IMPORTANTE NO MUNDO OCIDENTAL
•  MOVIMENTO NATURAL DOS OLHOS
Principali principi e strategie di design
Princípios de design – regras – ritmo – 2
Princípios essenciais e estratégias de
design
Princípios de design – regras – surpresa
Consiste em usar elementos de tensão nas aprsentações, o que
permite “parar” as pessoas.
É bastante arriscado de usar e pode confundir o consumidor. Tem de
se conhecer muito bem o público-target.
Visual Merchandising
O que é Visual Merchandising – VM ?
Arte de implementar ideias eficientes no design de ambientes, de
forma a aumentar o tráfego na loja e volume de vendas.
É uma técnica de merchandising que usa
-  comunicação visual
-  luz
-  cor
-  música
-  odor
para estimular a resposta perceptiva e emocional do cliente e
finalmente afectar o comportamento de consumo.
VM não é vitrinismo
Vitrinismo é apenas um elemento do VM e não é equivalente.	
  
Visual Merchandising
VM incluí
  - Imagem do espaço comercial
  - Fachada e vitrines
  - Entrada e interior
  - Material de exposição
Um VM eficiente
 
-  aumenta a taxa de venda por m²
-  vende mais produtos de alto valor económico
-  permite diminuir a percentagem aplicada em época de promoção
Transforma o consumidor em alguém que “pára, entra e compra” em
vez de alguém que “olha e passa”
Visual Merchandising
VM- Perfil de cliente – o cliente target -1
PORQUE COMPRAMOS? ONDE COMPRAMOS?
•  Para realizar um plano de VM eficiente necessitamos saber para quem projetamos
-  Quem é o nosso publico alvo?
-  Quem comprará isso?
-  Qual é o ideal da marca em questão?
•  TEMOS DE CRIAR UMA “MUSA”
•  A pessoa que representa o publico CORE do nosso negócio – quem gasta a maior
quantidade de dinheiro mais frequentemente
SEM A ELABORAÇÃO DE UM PERFIL DE CLIENTE UM PLANO DE VM NUNCA PODE
FUNCIONAR
Visual Merchandising
VM- Perfil de cliente – o cliente target -2
•  Aspetos a considerar
-  Intervalo de idades
-  Profissão - criativo ou académico
-  Orçamento disponível
-  Interesses e vida social
-  Estilo de vida
-  Atitudes
-  Estado civil
-  Férias anuais
-  Dependentes
-  Hábitos alimentares
-  Marcas onde compra
-  Marcas de desejo
Visual Merchandising
O que pode fazer pelo espaço comercial?
- Pode-se influenciar o consumidor precisamente no local
onde faz a maior parte das decisões de compra.
-  Não pode substituir bons vendedores, mas pode guiar
os clientes, dar informações, entreter e vender produtos
“…50% das mulheres entrevistadas afirmam que escolhem os seus
outfits através de ideias de combinção apresentadas na vitrine ou
dentra da loja- nada tem a mesma importância, nem as passarelas,
catálogos, opiniões sociais, publicidade o vendedores” - Cotton Inc
Monitor
-  Permite a diferenciação da marca no mercado
Visual Merchandising
Layout do espaço comercial - orientação e percursos dos clientes -1
Os percursos dos clientes podem variar em cada espaço comercial mas existem
certos esquemas constantes
Entrada – Zona de transição
Imediatamente depois da entrada há uma zona de importância crucial, na qual os
clientes precisam de tempo para se adaptar aos novos estímulos/mudança de
ambiente.
É a única parte do espaço comercial onde passam todos os clientes e por isso
pode-se pensar que è uma oportunidade única para a venda
NÃO É – os clientes estão tão ocupados a adaptar-se ao novo ambiente que não
conseguem processar outras informações
NO ENTANTO – não deve ser deixada de lado porque è uma oportunidade única
para dar uma fantástica primeira impressão e lançar imediatamente as bases
da mensagem que se quer transmitir
Visual Merchandising
Layout do espaço comercial - orientação e percursos dos clientes -2
Dentro do espaço comercial – os clientes caminham em sentido anti-
horário
Os clientes não são todos iguais, mas a
grande maioria vira à direita mal entra na
loja e faz um percurso anti-horário
Visual Merchandising
Layout do espaço comercial - orientação e percursos dos clientes -3
Tipos de lay-out do espaço comercial
Percurso forçado – força o cliente a fazer um determinado percurso.
Potencializa o contato com os produtos mas pode irritar o cliente. A
solução pode ser o uso de atalhos (ex. IKEA)
Visual Merchandising
Layout do espaço comercial - orientação e percursos dos clientes -4
Tipos de lay-out do espaço comercial
Grelha– os corredores são organizados num esquema rectangular
repetitivo. Muito usado em supermercados e lojas de bricolagem.
Permite a compra rápida e simplica o controlo de inventário. Não è
muito bonito esteticamente e pode comprometer a orientação.
Visual Merchandising
Layout do espaço comercial - orientação e percursos dos clientes - 5
Tipos de lay-out do espaço comercial
Forma livre – Os corredores, expositores e prateleiras são dispostas num
esquema livre em vez de usar uma grelha. Melhora a atmosfera da loja e a
experiência de compra, os clientes sentem-se mais livres de explorar toda
a oferta de produtos e ao mesmo tempo têm a sensação de menos pressa
e assim fazem mais compras não planificadas
Os mais usados são:
- Boutique – os vários tipos de produtos são expostos em áreas semi
separadas
Visual Merchandising
Layout do espaço comercial - orientação e percursos dos clientes -6
-  Estrela – os corredores são organizados num esquema de estrela.
Perfumarias e jóias.
-  Arena – parece um anfiteatro. Permite mostrar quase todos os
produtos disponíveis.
ESTES LAY-OUT PODEM SER COMBINADOS ENTRE ELES PARA CRIAR
ESPAÇOS FUNCIONAIS ARTICULADOS COM ESPAÇOS
HEDONÍSTICOS
Visual Merchandising
Layout do espaço comercial - orientação e percursos dos clientes -7
É muito importante assinalar o percurso que guia os clientes dentro do espaço
comercial.
Pode ser usado com a maior parte de lay-out e pode ser mais ou menos
evidente. NO ENTANTO deve ser bem visível e comunicar aos clientes que
aquele è o melhor percurso a usar para mover-se dentro da loja.
Pode-se definir um percurso:
-  Usando uma cor no pavimento
-  Usando luzes guia
-  Usando materiais diferentes
Visual Merchandising
Layout do espaço comercial - orientação e percursos dos clientes -9
De todas maneiras os clientes devem-se sentir livres para sair desse
percurso e explorar o resto do espaço.
Mas isso não è suficiente - tem de se usar pontos focais ao longo do
percurso – serve para atrair a atenção de um a outro e assim
completar todo o percurso.
Visual Merchandising
Onde colocar os produtos e como os clientes compram – 1
O nível dos olhos é o nível de compra
Os produtos colocados ao nível dos olhos vendem muito mais que aqueles colocados em outras posições.
- Nível de alongamento – uma das zonas com menos valor. Só produtos muito leves.
Usado para inventario.
- Nível dos olhos – os clientes só podem comprar aquilo que veem.
Esta localização assegura 35% a mais de atenção.
Usar para produtos de alto lucro.
-  Nível de toque– altura da cintura. Ainda uma zona de alto valor.
-  Nível de agachamento- os clientes não gostam de se baixar.
Fora do campo visual.
Usar para produtos de baixo lucro e pesados.
Visual Merchandising
Onde colocar os produtos e como os clientes compram – 2
O ciclo retail
- Test – os buyers introduzem merchandise novo em pequenas quantidades para
determinar a reação do público
-  Se corre bem, compram em quantidade e a venda tem de crescer até ao ponto
maximo para estas peças
-  Depois a taxa de venda diminui rapidamente – estas peças são descontadas e
transferidas na zona de promoção
-  Este é um aspeto muito importante a considerar quando se determina a localização
de um determinado produto no lay-out da loja
Visual Merchandising
Onde colocar os produtos e como os clientes compram – 3
Os primeiros ¾ do espaço comercial são considerados aqueles com maior valor
económico
-  Podem ser usados para apresentar a “pre-season” ou test merchandise
-  Como se pode dividir o espaço?- exemplo loja de departamento
Visual Merchandising
Como criar uma atmosfera retail favorável
– comunicar usando os sentidos?
Quando um cliente passa por uma loja, normalmente decide
em alguns segundos se entra ou não.
Pode-se usar vários tipos de estímulos além dos visuais
mais diretos, para atrair o cliente
-  Música ambiente
-  Odor ambiente
Visual Merchandising
Como criar uma atmosfera retail favorável – Música ambiente
Os clientes determinam uma certa quantidade de tempo para as suas compras. O estilo de
música usado influencia a precepção do tempo passado dentro do espaço comercial.
-  Música lenta mantém os clientes dentro do espaço comercial e aumenta a taxa de vendas
– até 38% a mais de vendas quando passa música lenta em vez de música rápida
-  As pessoas tendem a considerar que passam mais tempo dentro da loja quando passa
música que não conhecem- p.ex. Loja de target teenager que passa música clássica
Música influencia também a percepção do preço e da qualidade
- clássica – passa uma imagem de prestígio, exclusividade e alto valor
- pop – passa uma imagem de venda de produtos de valor mais baixo
- os clientes avaliam melhor os produtos e o serviço quando gostam realmente
da música que passa
Finalmente a música pode ajudar a selecionar o público que entra na loja – música clássica
em locais onde não se deseja teenagers
Visual Merchandising
Como criar uma atmosfera retail favorável – Odor ambiente
O olfato é o sentido que tem mais influência nas emoções humanas.
- Cada vez há mais lojas usando o odor para construir a imagem da marca
- Além disso, os odores evocam fortes respostas emocionais e por isso podem
afectar significativamente o comportamento de consumo
- Melhora a disposição dos clientes – o odor precisa ser coerente com o espaço
comercial. Ex. Perfume erótico usado numa loja de lingerie.
-  Encorajar a entrada – ex. Loja de sabonetes ou padaria
-  Permanência na loja – odores suaves afectam a percepção do tempo passado
dentro da loja (sensação de menos 40%)
-  As pessoas têm mais tendência a fazer compras de maior valor económico em
ambientes perfumados de forma coerente com os produtod vendidos
Visual Merchandising
Como criar uma atmosfera retail favorável – Odor ambiente
Respostas gerais a diferentes tipos de odor
Lavanda, Canela, Basílico –
relaxantes e calmantes
Menta, Timo, Rosmaninho,
Romã, Eucalipto –
excitantes, energéticos e aumentam a produtividade
Laranja, Lavanda –
reduzem a ansiedade
Gengibre, Chocolate,
Cardamomo, Anis –
sentimentos de romance
Odores florais -
aumenta a permanência em espaços comerciais
Baunilha -
reconfortante, sensação de casa, calmante
Pimenta preta -
estimulante sexual
Visual Merchandising e space management
CRIAR UMA ATMOSFERA DE LOJA - EXERCICIO
 LOJA– MACAROONS
 
•  ROUPA DE CRIANÇA ATÉ 12 ANOS, BRINQUEDOS E EQUIPAMENTO INFANTIL
•  3 IRMÃOS QUEREM ABRIR UMA LOJA
•  LOCALIZADA NUMA ZONA COM LOJAS DE ALIMENTAÇÃO BIO, FARMÁCIA, LOJA DE ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO
•  PERTO DE PARQUES E ESCOLAS ELEMENTARES
•  ZONA ANTIGA DA CIDADE QUE SE ESTÁ RECUPERANDO- CHEGAM MUITAS FAMÍLIAS JOVENS COM FILHOS
PEQUENOS
•  NÃO SABEM COMO DEVE SER A LOJA. O PRÓPRIO NOME FOI TIRADO À SORTE. QUEREM CONTRATAR UM
COMSULTOR DE VM.
•  LOJA COM DOIS ANDARES MAIS ARMAZÉM
•  O FATOR DE DIFERENCIAÇÃO SERÁ O PREÇO – 30 A 40% MENOS DO PREÇO RETAIL PORQUE COMPRAM FIM DE
COLECÇÃO
•  QUEREM UM AMBIENTE RELAXADO E LEVE QUE MOSTRE ÀS JOVENS FAMÍLIAS QUE SABEM AS COISAS DE QUE
GOSTAM, DAQUILO QUE PRECISAM E O QUE QUEREM.
Visual Merchandising e space management
CRIAR UMA ATMOSFERA DE LOJA – EXERCICIO
 FORMAR GRUPOS
•  VOCES SÃO OS CONSULTOR DE VM DA NOVA LOJA
•  IDENTIFICAR ELEMENTOS QUE PROMOVEM A ATMOSFERA DA LOJA DESCRITA
PELOS PROPRIETÁRIOS- RECOLHER IMAGENS REFERENCIA DE REVISTAS
•  ESCOLHER O ESQUEMA DE CORES- FAZER UM CATÁLOGO COR USANDO
ELEMENTOS COLORIDOS E PEDAÇOS DE PAPEL PARA VISUALIZAR A ESCOLHA.
•  PREPARAR-SE PARA EXPLICAR PORQUE ESSE CATÁLOGO SE ADAPTA À LOJA
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PROPOSTA
Vania Marques
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Visual merchandising intro br

  • 1. Vania Marques WORKSHOP DE INTRODUÇÃO AO VISUAL MERCHANDISING princípios básicos de Visual Merchandising e Vitrinismo
  • 2. Workshop de introdução ao Visual Merchandising   1. Princípios essenciais e estratégias de design – Atmosfera retail – o que significa e como se pode manipular – Principais ferramentas e estratégias de design – cor, consistência, proporção, direcção, forma, tamanho, sequencia e tensão – Princípios do design – unidade, equilíbrio, repetição, ritmo, ênfase, surpresa.   2. Visual Merchandising – Definição – Identificar o publico target – O que pode fazer pelos espaços comerciais – Layout do espaço comercial- orientação e percursos dos clientes  
  • 3. A maior parte das decisões de compra são feitas diretamente no ponto de venda, e, logo, este é por excelência uma ferramenta de marketing ideal.
  • 4. Princípios essenciais e estratégias de design •  O visual merchandiser (VM) é um estratega de design Estratégia de design Plano de ação para chegar a um determinado objectivo retail -  Um design de loja que utiliza os principais princípios e estratégias do mundo da arte – cor, equilíbrio, ênfase e proporção – para criar um ambiente acolhedor onde os clientes compram bens e serviços. -  O que o VM adiciona ao design básico é um conceito conhecido como “Atmosfera retail”
  • 5. •  Atmosfera retail -1 - Múltiplos elementos sensoriais de decoração e “lay-out” estrategicamente utilizados dentro de um espaço comercial, com a finalidade de potenciar o ambiente de compra e construir brand. - Ferramenta estratégica que quando usada di forma eficiente, permite comunicar a imagem da marca e cria um ambiente comercial que convida os clientes a entrar, ficar e comprar. - Pode ser manipulada influenciando os 5 sentidos – visão, tato, odor, audição e paladar e pode realmente alterar a percepção de tempo dos consumidores até não ser mais um ponto a considerar. Princípios essenciais e estratégias de design
  • 6. Princípios essenciais e estratégias de design •  Atmosfera retail -2 - Usa ferramentas do mundo da arte para criar ambientes de compra organizados, fáceis de comprar e que usam extras expositivos focados no produto em venda, que atraem consumidores e encorajam vendas múltiplas.
  • 7. Princípios essenciais e estratégias de design •  Atmosfera retail -3
  • 8. Princípios essenciais e estratégias de design •  Atmosfera retail -4
  • 9. Princípios essenciais e estratégias de design •  Elementos de design – instrumentos - cor, consistência, proporção, direção, linha, forma, tamanho, seqüência, tensão •  Princípios de design – regras - equilíbrio, repetição, ritmo, ênfase, contraste, surpresa Usando os instrumentos básicos de uma forma estratégica pode-se escolher entre os diferentes princípios de design para criar apresentações únicas de produtos que promovem as vendas.
  • 10. Princípios essenciais e estratégias de design Elementos de design – instrumentos – COR -1 •  USAR COR É A FORMA MAIS EFICIENTE DE AGREGAR VALOR A UMA APRESENTAÇÃO SEM AUMENTAR OS CUSTOS DE INSTALAÇÃO – estabelece um cenário e uma mood •  A cor é o primeiro elemento a ser visto num cenário – tem efeitos físicos e psicológicos •  Vários estudos demonstram que a combinação de cores usada seja no interior como no exterior da loja e vitrinas afecta significativamente os comportamentos do consumidor •  A mudança de um esquema cromático pode alterar atitudes e percepções e aumentar ou diminuir o lucro
  • 11. Princípios essenciais e estratégias de design Elementos de design – instrumentos – COR - 2 Cores quentes •  São estimulantes e alegres •  Atraem clientes para o interior da loja •  Ambientes quentes e confortáveis •  O cenário parecer menor e os objectos presentes maiores
  • 12. Princípios essenciais e estratégias de design Elementos de design – instrumentos – COR - 3 Cores frias •  Atmosfera relaxante •  Atraem clientes para o interior da loja •  Espaços maiores e mais espaçosos •  Apropriadas para áreas com stock de alto valor económico
  • 13. Princípios essenciais e estratégias de design Elementos de design – instrumentos – COR - 4 •  Métodos formalizados para produzir esquemas cromáticos harmoniosos – círculo cromático
  • 14. Princípios essenciais e estratégias de design Elementos de design – instrumentos – COR - 5 Duas categorias principais - Esquemas de cores relacionadas - monocromatico, analogo - Esquemas de cores contrastantes - complementar, triada, split complementar e duplo complementar.
  • 15. Princípios essenciais e estratégias de design Elementos de design – instrumentos – COR – 6 Guia prático para organizar os produtos pela cor -  Combinar as cores dentro de cada grupo -  Só as cores neutras podem ser combinadas entre os diversos grupos
  • 16. Princípios essenciais e estratégias de design Elementos de design – instrumentos – COR - 7 A cor tem conotações sociais Ex. •  Luto- Europa e USA usam preto vs. Asia usam branco •  Casamento – Europa e USA usam branco vs. Asia usam Vermelho
  • 17. Princípios essenciais e estratégias de design Elementos de design – instrumentos – COR - 8 Azul e Verde -  Cores frias -  Transmitem calma -  Fazem o tempo passar mais rápido
  • 18. Princípios essenciais e estratégias de design Elementos de design – instrumentos – COR - 9 Laranja e Amarelo -  Amigáveis, tépidas e vibrantes -  Transmitem felicidade -  Elevam o ânimo Vermelho -  Estimula e excita -  Induz agressão -  Faz o tempo passar mais lentamente
  • 19. Princípios essenciais e estratégias de design Elementos de design – instrumentos – COR - 10 Roxo e Violeta -  Elegância e sofisticação -  Cor da realeza Marron -  Relaxante e caloroso
  • 20. Princípios essenciais e estratégias de design Elementos de design – instrumentos – COR - 11 Cinza -  Deprimente -  Frio e sofisticado Preto -  Deprimente -  Transmite riqueza e elegância Branco -  Frio e elegante -  Equilibra qualquer esquema cromático
  • 21. Princípios essenciais e estratégias de design Elementos de design – instrumentos – textura - 1 -  Relativa ao tacto mas também é vivida através do fator visual -  Definida como a real sensação de uma superfície mas também como como a aparência visual -  O cliente quer fazer um exame mais aprofundado do produto uma vez captada a sua atenção “o toque e a prova são mais importantes que nunca nos espaços comerciais modernos onde a regra é o self-service” - Underhill, antropólogo de retail - A textura não deve ser usada por si- deve ser coerente com o resto do merchandise a promover
  • 22. Princípios essenciais e estratégias de design Elementos de design – instrumentos – textura- 2
  • 23. Princípios essenciais e estratégias de design Elementos de design – instrumentos – proporção- 1 Implica confrontar todos os elementos de uma composição entre eles Quando cada elemento é proporcional a composição final é equilbrada e agradável aos olhos Todos os produtos expostos e elementos extra devem ser projetados de forma - Proporcional entre eles - Proporcional ao espaço existente
  • 24. Princípios essenciais e estratégias de design Elementos de design – instrumentos – proporção- 2
  • 25. Princípios essenciais e estratégias de design Elementos de design – instrumentos – proporção- 3 Pirâmide – composição mais usada para resultados finais proporcionais -  Composição mais comum e mais importante -  Mais facilmente lida pelo olho humano – encoraja a percorrer todo o espaço disponível -  Muito mais eficiente que o uso de linhas -  É mais realista - quando as pessoas comunicam não se colocam uma do lado da outra em linhas horizontais NUNCA SE PROJETA USANDO COMPOSIÇÕES NAS QUAIS OS PRODUTOS SE COBREM MUTUAMENTE
  • 26. Princípios essenciais e estratégias de design Elementos de design – instrumentos – proporção- 4
  • 27. Princípios essenciais e estratégias de design Elementos de design – instrumentos – linha e direção- 1 É muito difícil separar esse dois termos -  Direção - instrumento de design que guia o olho do consumidor de um elemento até outro. Ex. Seta de direção que leva um cliente de uma zona para outra dentro da loja. -  Linha – sugere uma direção e podem guiar o cliente no interno da totalidade do espaço comercial. Têm diversas conotações.
  • 28. Princípios essenciais e estratégias de design Elementos de design – instrumentos – linha e direção- 2 Horizontal - calma e paz, elementos em repouso em relação à linha do horizonte, diminui a altura visual Vertical – força, orgulho, movimento visual sobe e desce, aumenta a altura visual Curvas – graciosidade, foco, forma feminina, ausência de tensões Diagonal – força, acção e dinamismo, cria movimento
  • 29. Princípios essenciais e estratégias de design Elementos de design – instrumentos – linha e direção - 3
  • 30. Princípios essenciais e estratégias de design Elementos de design – instrumentos – tamanho Relacionado com a proporção, raio, massa e escala. P.ex. Usar um extra oversize contrasta com um produto menor simplesmente pela diferença de tamanho.
  • 31. Princípios essenciais e estratégias de design Elementos de design – instrumentos – sequencia Usar sequencias de produtos- ordem especifica na qual se quer mostrar o produto P.ex. Sequencias de variantes do mesmo modelo para mostrar a variedade
  • 32. Princípios essenciais e estratégias de design Elementos de design – instrumentos – tensão Apresentação dos elementos de uma composição de uma forma que o observador se pergunta se ao tocá-la perde o equilíbrio. Acrescenta o elemento surpresa.
  • 33. Princípios essenciais e estratégias de design •  Princípios de design – regras – equilíbrio - 1 Elementos com igual peso em relação a uma linha imaginária Implica estimar e avaliar Sensação de estabilidade e segurança -  Formal -  Informal
  • 34. Princípios essenciais e estratégias de design Princípios de design – regras – equilíbrio - 2 Formal •  Objectos idênticos ou de peso atractivo semelhante a cada lado de um centro •  Transmite dignidade e calma •  Muito eficaz para promover produtos clássicos ou stock de alta qualidade
  • 35. Princípios essenciais e estratégias de design Princípios de design – regras – equilíbrio - 3 Formal
  • 36. Princípios essenciais e estratégias de design Princípios de design – regras – equilíbrio - 4 Formal
  • 37. Princípios essenciais e estratégias de design Princípios de design – regras – equilíbrio – 5 Informal •  Também resulta em composições equilibradas mas joga com -  Cores -  Localização -  Tamanho -  Forma dos objectos localizados em lados opostos em relação a um centro •  Composições mais criativas •  Ritmo/excitação/variedade
  • 38. Princípios essenciais e estratégias de design Princípios de design – regras – equilíbrio – 6 Informal
  • 39. Princípios essenciais e estratégias de design Princípios de design – regras – equilíbrio – 7 Informal
  • 40. Princípios essenciais e estratégias de design Princípios de design – regras – repetição Repetir um instrumento de design como uma cor, tamanho ou forma permite criar ritmo Reforza a mensagem, oferece consistencia e cria familiaridade con o objeto repetido
  • 41. Princípios essenciais e estratégias de design Princípios de design – regras – ritmo – 1 Ritmo pode ser definido como o sentido do moveimento visual de um elemento até outro, analisando o total da apresentação. O olhar deve fluir naturalmente através de toda a composição de uma forma contínua IMPORTANTE NO MUNDO OCIDENTAL •  MOVIMENTO NATURAL DOS OLHOS
  • 42. Principali principi e strategie di design Princípios de design – regras – ritmo – 2
  • 43. Princípios essenciais e estratégias de design Princípios de design – regras – surpresa Consiste em usar elementos de tensão nas aprsentações, o que permite “parar” as pessoas. É bastante arriscado de usar e pode confundir o consumidor. Tem de se conhecer muito bem o público-target.
  • 44. Visual Merchandising O que é Visual Merchandising – VM ? Arte de implementar ideias eficientes no design de ambientes, de forma a aumentar o tráfego na loja e volume de vendas. É uma técnica de merchandising que usa -  comunicação visual -  luz -  cor -  música -  odor para estimular a resposta perceptiva e emocional do cliente e finalmente afectar o comportamento de consumo. VM não é vitrinismo Vitrinismo é apenas um elemento do VM e não é equivalente.  
  • 45. Visual Merchandising VM incluí   - Imagem do espaço comercial   - Fachada e vitrines   - Entrada e interior   - Material de exposição Um VM eficiente   -  aumenta a taxa de venda por m² -  vende mais produtos de alto valor económico -  permite diminuir a percentagem aplicada em época de promoção Transforma o consumidor em alguém que “pára, entra e compra” em vez de alguém que “olha e passa”
  • 46. Visual Merchandising VM- Perfil de cliente – o cliente target -1 PORQUE COMPRAMOS? ONDE COMPRAMOS? •  Para realizar um plano de VM eficiente necessitamos saber para quem projetamos -  Quem é o nosso publico alvo? -  Quem comprará isso? -  Qual é o ideal da marca em questão? •  TEMOS DE CRIAR UMA “MUSA” •  A pessoa que representa o publico CORE do nosso negócio – quem gasta a maior quantidade de dinheiro mais frequentemente SEM A ELABORAÇÃO DE UM PERFIL DE CLIENTE UM PLANO DE VM NUNCA PODE FUNCIONAR
  • 47. Visual Merchandising VM- Perfil de cliente – o cliente target -2 •  Aspetos a considerar -  Intervalo de idades -  Profissão - criativo ou académico -  Orçamento disponível -  Interesses e vida social -  Estilo de vida -  Atitudes -  Estado civil -  Férias anuais -  Dependentes -  Hábitos alimentares -  Marcas onde compra -  Marcas de desejo
  • 48. Visual Merchandising O que pode fazer pelo espaço comercial? - Pode-se influenciar o consumidor precisamente no local onde faz a maior parte das decisões de compra. -  Não pode substituir bons vendedores, mas pode guiar os clientes, dar informações, entreter e vender produtos “…50% das mulheres entrevistadas afirmam que escolhem os seus outfits através de ideias de combinção apresentadas na vitrine ou dentra da loja- nada tem a mesma importância, nem as passarelas, catálogos, opiniões sociais, publicidade o vendedores” - Cotton Inc Monitor -  Permite a diferenciação da marca no mercado
  • 49. Visual Merchandising Layout do espaço comercial - orientação e percursos dos clientes -1 Os percursos dos clientes podem variar em cada espaço comercial mas existem certos esquemas constantes Entrada – Zona de transição Imediatamente depois da entrada há uma zona de importância crucial, na qual os clientes precisam de tempo para se adaptar aos novos estímulos/mudança de ambiente. É a única parte do espaço comercial onde passam todos os clientes e por isso pode-se pensar que è uma oportunidade única para a venda NÃO É – os clientes estão tão ocupados a adaptar-se ao novo ambiente que não conseguem processar outras informações NO ENTANTO – não deve ser deixada de lado porque è uma oportunidade única para dar uma fantástica primeira impressão e lançar imediatamente as bases da mensagem que se quer transmitir
  • 50. Visual Merchandising Layout do espaço comercial - orientação e percursos dos clientes -2 Dentro do espaço comercial – os clientes caminham em sentido anti- horário Os clientes não são todos iguais, mas a grande maioria vira à direita mal entra na loja e faz um percurso anti-horário
  • 51. Visual Merchandising Layout do espaço comercial - orientação e percursos dos clientes -3 Tipos de lay-out do espaço comercial Percurso forçado – força o cliente a fazer um determinado percurso. Potencializa o contato com os produtos mas pode irritar o cliente. A solução pode ser o uso de atalhos (ex. IKEA)
  • 52. Visual Merchandising Layout do espaço comercial - orientação e percursos dos clientes -4 Tipos de lay-out do espaço comercial Grelha– os corredores são organizados num esquema rectangular repetitivo. Muito usado em supermercados e lojas de bricolagem. Permite a compra rápida e simplica o controlo de inventário. Não è muito bonito esteticamente e pode comprometer a orientação.
  • 53. Visual Merchandising Layout do espaço comercial - orientação e percursos dos clientes - 5 Tipos de lay-out do espaço comercial Forma livre – Os corredores, expositores e prateleiras são dispostas num esquema livre em vez de usar uma grelha. Melhora a atmosfera da loja e a experiência de compra, os clientes sentem-se mais livres de explorar toda a oferta de produtos e ao mesmo tempo têm a sensação de menos pressa e assim fazem mais compras não planificadas Os mais usados são: - Boutique – os vários tipos de produtos são expostos em áreas semi separadas
  • 54. Visual Merchandising Layout do espaço comercial - orientação e percursos dos clientes -6 -  Estrela – os corredores são organizados num esquema de estrela. Perfumarias e jóias. -  Arena – parece um anfiteatro. Permite mostrar quase todos os produtos disponíveis. ESTES LAY-OUT PODEM SER COMBINADOS ENTRE ELES PARA CRIAR ESPAÇOS FUNCIONAIS ARTICULADOS COM ESPAÇOS HEDONÍSTICOS
  • 55. Visual Merchandising Layout do espaço comercial - orientação e percursos dos clientes -7 É muito importante assinalar o percurso que guia os clientes dentro do espaço comercial. Pode ser usado com a maior parte de lay-out e pode ser mais ou menos evidente. NO ENTANTO deve ser bem visível e comunicar aos clientes que aquele è o melhor percurso a usar para mover-se dentro da loja. Pode-se definir um percurso: -  Usando uma cor no pavimento -  Usando luzes guia -  Usando materiais diferentes
  • 56. Visual Merchandising Layout do espaço comercial - orientação e percursos dos clientes -9 De todas maneiras os clientes devem-se sentir livres para sair desse percurso e explorar o resto do espaço. Mas isso não è suficiente - tem de se usar pontos focais ao longo do percurso – serve para atrair a atenção de um a outro e assim completar todo o percurso.
  • 57. Visual Merchandising Onde colocar os produtos e como os clientes compram – 1 O nível dos olhos é o nível de compra Os produtos colocados ao nível dos olhos vendem muito mais que aqueles colocados em outras posições. - Nível de alongamento – uma das zonas com menos valor. Só produtos muito leves. Usado para inventario. - Nível dos olhos – os clientes só podem comprar aquilo que veem. Esta localização assegura 35% a mais de atenção. Usar para produtos de alto lucro. -  Nível de toque– altura da cintura. Ainda uma zona de alto valor. -  Nível de agachamento- os clientes não gostam de se baixar. Fora do campo visual. Usar para produtos de baixo lucro e pesados.
  • 58. Visual Merchandising Onde colocar os produtos e como os clientes compram – 2 O ciclo retail - Test – os buyers introduzem merchandise novo em pequenas quantidades para determinar a reação do público -  Se corre bem, compram em quantidade e a venda tem de crescer até ao ponto maximo para estas peças -  Depois a taxa de venda diminui rapidamente – estas peças são descontadas e transferidas na zona de promoção -  Este é um aspeto muito importante a considerar quando se determina a localização de um determinado produto no lay-out da loja
  • 59. Visual Merchandising Onde colocar os produtos e como os clientes compram – 3 Os primeiros ¾ do espaço comercial são considerados aqueles com maior valor económico -  Podem ser usados para apresentar a “pre-season” ou test merchandise -  Como se pode dividir o espaço?- exemplo loja de departamento
  • 60. Visual Merchandising Como criar uma atmosfera retail favorável – comunicar usando os sentidos? Quando um cliente passa por uma loja, normalmente decide em alguns segundos se entra ou não. Pode-se usar vários tipos de estímulos além dos visuais mais diretos, para atrair o cliente -  Música ambiente -  Odor ambiente
  • 61. Visual Merchandising Como criar uma atmosfera retail favorável – Música ambiente Os clientes determinam uma certa quantidade de tempo para as suas compras. O estilo de música usado influencia a precepção do tempo passado dentro do espaço comercial. -  Música lenta mantém os clientes dentro do espaço comercial e aumenta a taxa de vendas – até 38% a mais de vendas quando passa música lenta em vez de música rápida -  As pessoas tendem a considerar que passam mais tempo dentro da loja quando passa música que não conhecem- p.ex. Loja de target teenager que passa música clássica Música influencia também a percepção do preço e da qualidade - clássica – passa uma imagem de prestígio, exclusividade e alto valor - pop – passa uma imagem de venda de produtos de valor mais baixo - os clientes avaliam melhor os produtos e o serviço quando gostam realmente da música que passa Finalmente a música pode ajudar a selecionar o público que entra na loja – música clássica em locais onde não se deseja teenagers
  • 62. Visual Merchandising Como criar uma atmosfera retail favorável – Odor ambiente O olfato é o sentido que tem mais influência nas emoções humanas. - Cada vez há mais lojas usando o odor para construir a imagem da marca - Além disso, os odores evocam fortes respostas emocionais e por isso podem afectar significativamente o comportamento de consumo - Melhora a disposição dos clientes – o odor precisa ser coerente com o espaço comercial. Ex. Perfume erótico usado numa loja de lingerie. -  Encorajar a entrada – ex. Loja de sabonetes ou padaria -  Permanência na loja – odores suaves afectam a percepção do tempo passado dentro da loja (sensação de menos 40%) -  As pessoas têm mais tendência a fazer compras de maior valor económico em ambientes perfumados de forma coerente com os produtod vendidos
  • 63. Visual Merchandising Como criar uma atmosfera retail favorável – Odor ambiente Respostas gerais a diferentes tipos de odor Lavanda, Canela, Basílico – relaxantes e calmantes Menta, Timo, Rosmaninho, Romã, Eucalipto – excitantes, energéticos e aumentam a produtividade Laranja, Lavanda – reduzem a ansiedade Gengibre, Chocolate, Cardamomo, Anis – sentimentos de romance Odores florais - aumenta a permanência em espaços comerciais Baunilha - reconfortante, sensação de casa, calmante Pimenta preta - estimulante sexual
  • 64. Visual Merchandising e space management CRIAR UMA ATMOSFERA DE LOJA - EXERCICIO  LOJA– MACAROONS   •  ROUPA DE CRIANÇA ATÉ 12 ANOS, BRINQUEDOS E EQUIPAMENTO INFANTIL •  3 IRMÃOS QUEREM ABRIR UMA LOJA •  LOCALIZADA NUMA ZONA COM LOJAS DE ALIMENTAÇÃO BIO, FARMÁCIA, LOJA DE ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO •  PERTO DE PARQUES E ESCOLAS ELEMENTARES •  ZONA ANTIGA DA CIDADE QUE SE ESTÁ RECUPERANDO- CHEGAM MUITAS FAMÍLIAS JOVENS COM FILHOS PEQUENOS •  NÃO SABEM COMO DEVE SER A LOJA. O PRÓPRIO NOME FOI TIRADO À SORTE. QUEREM CONTRATAR UM COMSULTOR DE VM. •  LOJA COM DOIS ANDARES MAIS ARMAZÉM •  O FATOR DE DIFERENCIAÇÃO SERÁ O PREÇO – 30 A 40% MENOS DO PREÇO RETAIL PORQUE COMPRAM FIM DE COLECÇÃO •  QUEREM UM AMBIENTE RELAXADO E LEVE QUE MOSTRE ÀS JOVENS FAMÍLIAS QUE SABEM AS COISAS DE QUE GOSTAM, DAQUILO QUE PRECISAM E O QUE QUEREM.
  • 65. Visual Merchandising e space management CRIAR UMA ATMOSFERA DE LOJA – EXERCICIO  FORMAR GRUPOS •  VOCES SÃO OS CONSULTOR DE VM DA NOVA LOJA •  IDENTIFICAR ELEMENTOS QUE PROMOVEM A ATMOSFERA DA LOJA DESCRITA PELOS PROPRIETÁRIOS- RECOLHER IMAGENS REFERENCIA DE REVISTAS •  ESCOLHER O ESQUEMA DE CORES- FAZER UM CATÁLOGO COR USANDO ELEMENTOS COLORIDOS E PEDAÇOS DE PAPEL PARA VISUALIZAR A ESCOLHA. •  PREPARAR-SE PARA EXPLICAR PORQUE ESSE CATÁLOGO SE ADAPTA À LOJA MACARRONS E COMO SUPORTA OS OUTROS ELEMENTOS DA ATMOSFERA PROPOSTA
  • 66. Vania Marques OBRIGADA WORKSHOP DE INTRODUÇÃO AO VISUAL MERCHANDISING princípios básicos de Visual Merchandising e Vitrinismo