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Organização de espaço de venda

  1. ORGANIZAÇAO DO ESPAÇO DE VENDA
  2. Importância e definição do linear O linear é toda a superfície que promove a exposição do produto. Ao linear corresponde normalmente uma superfície, formada pela parte da frente das gôndolas ou móveis de exposição. Quando o linear se mede ao chão designa-se por linear ao solo e é o comprimento do móvel expresso em metros, quando se mede em comprimento designa-se por linear desenvolvido que é igual ao número de prateleiras vezes o comprimento do linear e medindo-se em metros.
  3. Gôndola Estante de duas faces com prateleiras, facilita a circulação e aproximação dos clientes. A gôndola serve para exposição e armazenamento dos produtos, tem dimensões médias entre 1,8 e 2 metros de altura e entre 50 e 70 centímetros de profundidade. O seu comprimento é variável, de acordo com a dimensão da secção e da loja.
  4. Ilhas Ao nível dos expositores, encontramos ainda as ilhas, que podem ser frigoríficas, normalmente de grande dimensão e capacidade de exposição. A disposição do produto é feita na horizontal. Este equipamento é normalmente utilizado nos produtos de grande rotação, principalmente congelados. Existem ainda ilhas de frio, verticais, com prateleiras que têm o mesmo nível de exposição e impacte que as gôndolas, mas apresentam a desvantagem de o cliente ter de abrir a porta para retirar o produto, enquanto na ilha horizontal o produto está ao alcance da mão. Para além das ilhas frigoríficas existem, também as ilhas em palete.
  5. Tipos de zonas nas lojas: Zona fria Zona quente Fria: Local de circulação com necessidade de dinamização ao qual o cliente terá tendência a não se deslocar . Quente: Zona de maior circulação, de interesse e acesso imediatos. O cliente, por habituação e necessidade, e sendo influenciado pela lista de compras que traz consigo, define um trajecto específico que é também controlado pela implantação das secções.
  6. A ORGANIZAÇÃO DO LINEAR  Implantação das secções As secções de um estabelecimento têm como objectivo a exposição dos produtos. A implantação de secções deve ter como referência o sentido natural de circulação dos clientes, enquadrando-os nos hábitos de consumo.
  7. A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO DE VENDA Rentabilização de cada m2 de área de venda, fazendo passar por elas o maior número possível de clientes; Considerar a localização de equipamentos especiais, como por exemplo a área de frio, por forma a evitar um distanciamento das máquinas; Ter a possibilidade de expansão no futuro, caso o potencial de clientela justifique; Eliminar custos desnecessários de pessoal, com uma implantação articulada com os percursos habituais do cliente; Controlar visualmente os clientes, diminuindo a possibilidade de roubo; Optimizar a largura dos corredores, por forma a garantir uma circulação natural.
  8. Todo o espaço deve ser concebido de modo a facilitar a circulação e a movimentação em várias zonas da loja. No entanto, há que ter em conta que, se os corredores forem demasiado largos, estes originam a que os consumidores apenas olhem para um dos lados. No caso das grandes superfícies, para além da preocupação com a largura dos corredores, também há que ter em atenção as secções.
  9. As secções devem ser definidas de forma a permitirem uma apresentação activa e apelativa dos produtos. A execução das secções de uma loja, seja de uma grande superfície ou de uma loja de serviços com atendimento ao público, depende de vários factores, tais como:  os objectivos da empresa (se pretende privilegiar o volume de vendas ou a imagem),  as limitações técnicas (espaço),  o comportamento dos consumidores e  a circulação dos clientes no ponto de venda.
  10.  Para além da largura e da profundidade, as dimensões das secções devem ser definidas segundo os indicadores de produtividade (vendas por m2, margem bruta por m2 e rotação de produtos).  Ao "desenhar" a distribuição das secções, o merchandiser deve também ter em conta outros critérios como:  A frequência das compras;  A complementaridade dos produtos;  A notoriedade das marcas;  volume dos produtos;  Os produtos de estímulo (novidades, perfumaria, acessórios);  Os produtos de reflexão (móveis, electrodomésticos);  A necessidade, ou não, de conservação dos produtos;  Os produtos de primeira necessidade;  comportamento do consumidor:  A rentabilidade dos pontos de venda depende do equilíbrio da política de compra aos fornecedores e da venda aos consumidores, bem como de apresentação racional de marcas, produtos e variedades.
  11. As lojas de livre serviço apresentam os produtos em gôndolas, que são compostas por várias prateleiras. A expressão "linear de solo" designa o comprimento total das gôndolas de um estabelecimento ou para uma família de produtos.  A exposição dos produtos no linear situa-se a três níveis: dos olhos, das mãos e ao nível do solo. As melhores prateleiras são aquelas que estão ao nível dos olhos e das mãos, destinando-se a receber os produtos de margem mais elevada.  Os produtos que fazem parte dos hábitos de compras e os de maior notoriedade são colocados nas prateleiras mais baixas ou nas mais altas.
  12. Os produtos podem ser apresentados:  Verticalmente - Os produtos da mesma família (organizados em grandes categorias ou grupos) são arrumados uns sobre os outros em todas as prateleiras, transmitindo uma imagem clara e de rápida percepção por parte do consumidor. É uma forma de apresentação que exige frequentes aprovisionamentos.  Horizontalmente - São colocados em cada nível linear uma família diferente de produtos. Neste tipo de apresentação existe maior probabilidade da perda de vendas por pouca visibilidade de algumas sub-famílias de produtos. Mais adequado a pequenas superfícies em parte pela circulação mais lenta dos consumidores.
  13. Em paletes - Permite uma grande exposição do produto e transmite ao consumidor a noção de grande quantidade. Como é uma fórmula que envolve custos menos elevados, é bastante utilizada pelas lojas alimentares discount.  Em topos e ilhas - utilizadas sobretudo para produtos de compra por impulso.  Uma das principais preocupações do distribuidor é rentabilizar o seu espaço de venda. Para isso tem em consideração quatro factores na definição do linear de cada produto:  Volume de vendas;  Margem bruta obtida pelos produtos vendidos;  Custos de armazenagem;  Satisfação do cliente.
  14. NUMERO DE FRENTES POR PRODUTO
  15. Se trata da mesma quantidade de produtos, apenas privilegiando a face principal do produto.  O design de embalagens é sempre elaborado pensando em como o produto irá se comunicar com o consumidor no ponto de venda. Para isso, existe sempre uma face principal, ou uma maneira de expor o produto da maneira correta.  Em alguns casos é possível até mesmo criarmos situações interessantes de design, por exemplo: O Whisky White Horse, vemos que a embalagem tem um cavalo desenhado cobrindo as quatro faces da embalagem. Colocando quatro embalagens juntas e rotacionadas de forma que o desenho se encaixe, temos um chamativo painel de 4 faces, com um cavalo símbolo e o nome White Horse aparecendo mais forte na gôndola do que as embalagens dos produtos concorrentes.
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