2. Quem foi?
Foi o mais importante dramaturgo português.
Desconhecem-se as datas e locais de
nascimento e morte.
Ourives do reino, mestre de balança da Casa
da Moeda, autor da famosa Custódia de
Belém.
Representa, em 1502, o Auto da Visitação
(Monólogo do Vaqueiro), perante a rainha
parturiente D. Maria de Aragão, sendo este o
início da sua carreira de comediógrafo.
3. Obra de
Gil Vicente
crítica e denúncia social e
institucional/ fiel retrato da
género
sociedade quinhentista
medida poética (métrica popular)
o Homem é o centro do
universo
4. Entre outras, GV escreveu:
Auto da Índia, 1509, farsa que critica o abandono a que o embarque
eufórico e sistemático dos Portugueses para o Oriente, em cata de
riquezas, vota a pátria e as situações familiares;
Autos das Barcas (Barca do Inferno, 1517; Barca do Purgatório,
1518; Barca da Glória, 1519), peças de moralidade, que constituem
uma alegoria dos vícios humanos;
Auto da Alma, 1518, auto sacramental, que encena a transitoriedade
do homem na vida terrena e os seus conflitos entre o bem e o mal;
5. Quem Tem Farelos?, 1515, Mofina Mendes, 1515, e Inês
Pereira, 1523, farsas que traçam quadros populares de
intensidade moral, simbólica ou quotidiana.
Colaborou no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende
com algumas composições poéticas.
Em 1562, o seu filho, Luís Vicente, publicou toda a sua
obra com o título Compilaçam de todas las obras de Gil
Vicente, a qual se reparte em cinco livros.
6. Personagens-tipo
Uma das características das obras de Gil Vicente é o
recurso a personagens-tipo.
As suas personagens não são individuais, mas
representam sempre um grupo, uma classe social, uma
profissão e representam os defeitos e virtudes desses
grupos.
Gil Vicente satirizava a sociedade sem atacar diretamente
qualquer pessoa em particular.
7. “ridendo castigat mores”
Na obra de Gil Vicente encontramos o princípio latino:
“ridendo castigat mores” (=é a rir que se castigam os
costumes)
Assim, Gil Vicente, provocando o riso no público, denuncia
os erros de cada classe social, procurando que o mesmo
público reflita sobre o seu riso.