2. Vida do autor São incertas as informa-ções sobre Gil Vicente; Terá nascido provavel-mente em Guimarães; O ano de 1465 é apon-tado como sendo o do seu nascimento; Viveu em Lisboa e fre-quentava a corte;
3.
4. Reinado de D. Manuel Corresponde à época áurea dos Descobrimentos: Abundância de ouro; Gosto pela ostentação; Importância conferida às cortes enquanto veículo de divulgação cultural; Cultivava-se o espírito humanista e renascentista. Casamento de D. Manuel
5. Reinado de D. João III Época da instauração da Inquisição em Portugal: Diminuem as festas e representações teatrais; Perda da espontanei-dade e da alegria; As obras são censura-das.
6. Principais temas vicentinos Criticava: A justiça; O novo-rico; Os escudeiros; As alcoviteiras; A actuação do rei; O povo;
7. A Igreja – por causa da vida desregrada, da imoralidade nos conventos, do comércio de almas e pecados (bulas e indulgências);
8. Revelava os reais motivos que im-pulsionavam os marinheiros dos Des-cobrimentos.
9. Pai do teatro português? Gil Vicente contribuiu decisivamente para tornar mais consistentes as manifestações teatrais já existentes (associando o profano e o religioso, recorrendo a vários elementos tea-trais, dotando a peça de um enredo mais elaborado); Não pode ser considerado o pai, já que isso seria pressupor que não existiam manifestações teatrais.
10. Classificação da sua obra Normalmente, o autor divide a sua obra em: Comédias; Farsas; Moralidades.
11. Autor de transição Vive entre a Idade Média e o começo (português) do Renascimento. A sua obra reflecte valores sociais, religiosos e culturais muito diversificados. Gil Vicente tem mantido bastante da sua actualidade uma vez que, dominado por um espírito reformador e satírico, observava a sociedade e o comportamento de típicos grupos humanos que ainda hoje persistem.
12. AUTO DA BARCA DO INFERNO 1517 Incorpora-se nas moralidades já que pretende representar determinados pre-ceitos (morais, políticos, religiosos,…) através da crítica aos costumes, hábitos e vícios da sociedade.
13. ARGUMENTO Neste auto, as almas chegam ao cais que “per força havemos de passar”, são submeti-das a um julgamento e a sentença dita-lhes a entrada numa de duas barcas: a do Anjo ou a do Diabo. A porta do Inferno A porta do Paraíso