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Densitometria
Como funciona e suas respectivas
doses.
Proteção e Higiene das Radiações
Prof. Tn em Radiologia Nathanael Mel Brancaglione
Densitometria
• A Densitometria Clínica é uma área clinica nova e de
interesse e desenvolvimentos dinâmicos.
• Sua prática adequada, comprometida com a boa
prática clínica e com as evidências científicas
disponíveis dependem de um contínuo programa de
educação medica continuada, além da revisão
permanente dos procedimentos adotados pelos
centros especializados do país.
• Necessita operar no limite de sua precisão e exatidão.
Para tal, o equipamento, operadores e médicos
densitometristas necessitam constituir uma equipe
realmente comprometida com o método.
Densitometria
• Internacionalmente, a SBDens é reconhecida pela
excelência dos profissionais brasileiros que são,
muitos deles, referências internacionais em
Densitometria Clínca.
• Os critérios, protocolos e procedimentos abaixo
refletem o que, sob a luz da melhor evidência
científica disponível, deve ser adotado pelos
centros de densitometria comprometidos com a
boa prática da densitometria clínica.
EQUIPAMENTOS E TÉCNICAS
VALIDADAS
• Os equipamentos devem possuir:
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Européia e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
Ser capaz de exprimir os resultados de, no mínimo, exames de
coluna lombar AP (ou PA) e de Fêmur Proximal.
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publicados
Dados validados na literatura internacional de estudos
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Operar por fonte de radiação X
Apresentar Software com bancos de dados referenciais validados
para população Brasileira ou, no mínimo, Norte Americana e
Européia
Apresentar Manual de Operação em Português
Capacidade de Assistência Técnica em todo o território nacional
• Em geral, equipamentos periféricos
custam menos, são mais fáceis de usar,
requerem menos espaço e são
portáteis.
• Embora dados de fraturas sejam
disponíveis para alguns equipamentos
periféricos, os critérios de corte
diagnóstico para esses ainda não estão
estabelecidos.
A realização de exames para o
acompanhamento do efeito de terapias
pode ser comprometida porque o
padrão de alteração de massa óssea
difere no esqueleto axial e periférico
Tipos de equipamentos mais usados
 Equipamentos pencil-beam utilizam o processo de varredura linear, ponto-a-ponto, com
fonte de raios-x colimados e único detector de NaI(Tl), que se movem simultaneamente
durante o processo de aquisição da imagem.
 Já os equipamentos fan-beam possuem fonte de raios-X que se abre em forma de leque e
um conjunto de detectores de estado sólido que permitem que o exame seja realizado
linha-a-linha. Isso permite exames mais rápidos que no sistema pencil-beam. Por causa
dessa geometria em forma de leque, torna-se necessário a aplicação de fatores de
correção por software. No sistema pencil-beam isso não é necessário, de tal forma que o
exame é obtido com uma necessidade menor de intervenção de software. Nos
equipamentos fan-beam, observam-se fenômeno de magnificação da imagem sem, no
entanto, repercussão significativa nos cálculos
 Em geral, equipamentos fan-beam têm preço mais elevado, uma vez que a tecnologia
empregada é mais avançada, seus exames são mais rápidos e apresentam melhor
resolução de imagem.
 Contudo, equipamentos fan-beam são mais sensíveis ao posicionamento do paciente,
apresentam doses de radiação várias vezes maior que nos equipamentos pencil-beam,
necessitando de mais cuidados de proteção radiológica
• O colimador pode apresentar
um feixe único ou leque de
feixes ; no caso do feixe único ou
PENCIL BEAM os movimentos
são lineares de um lado para
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FAN BEAM o movimento é único
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com menor tempo.
• Dose de radiação do exame é de
somente 1 a 3 MSV ,
dependendo do local da
aquisição.
• Os valores das doses recebidas por pacientes em
estudos de densitometria óssea variam muito de um
equipamento para outro, principalmente entre os
sistemas pencil-beam e fan-beam. As doses para um
Hologic QDR-4500 (fan-beam) são em torno de 10
vezes maiores que para um sistema QDR-1000 (pencil-
beam).
• Para se ter uma idéia do quão diferentes podem ser as
doses a que os pacientes são submetidos em um
exame de densitometria óssea, temos valores de 0,08
Sv em sistemas DPX-L para exames de fêmur em
mulheres pós-menopausa, até 75 Sv em equipamentos
Expert-XL para exames de coluna AP
• Taxa de exposição para Técnicos de
Densitometria
• Variação de 0,01 uSv a 5,60 uSv para 1 metro
e 0,00 uSv a 2,30 uSv para 3 metros
Cone beam e fan beam
Doses de radiação para operadores
• Vários estudos mostram que, para uma média
de 2 pacientes/hora para sistemas pencil-
beam e 4 pacientes/hora para sistemas para
sistemas fan-beam, um operador receberia, a
1 metro de distância, taxas de dose de 0,12
Sv/h para o QDR-1000 e 4 0,12 Sv/h para o
Expert-XL. Supondo-se uma carga de trabalho
de 2000 horas/ano, o operador receberia 0,24
mSv/ano para o QDR-1000 e 8 mSv/ano para o
Expert-XL.
• A Norma CNEN-NE-3.01 “Diretrizes Básicas de
Radioproteção” estabelece uma dose máxima de 1
mSv/ano para pessoas do público. Ou seja, para
sistemas do tipo pencil-beam este limite estaria
plenamente satisfeito, porém os sistemas wide fan-
beam facilmente ultrapassariam esse limite sob as
condições citadas acima. Isso torna necessário alguns
cuidados especiais de proteção radiológica para
esses sistemas, tais como: salas amplas, onde o
operador possa ficar a pelo menos 3 metros de
distância do paciente e verificação adequada da
carga horária de trabalho do operador.
Doses de radiação para operadores
Operadoras de densitômetro em
período de gravidez
A Norma CNEN-NE-3.01 “Diretrizes Básicas de Radioproteção”
estabelece que a dose acumulada no feto durante o
período de gestação não deve exceder a 1 mSv.
Isso implica que, conforme o item anterior, operadoras
grávidas de sistemas pencil-beam e fan-beam dentro das
condições adequadas citadas (distância superior a 3 metros
do paciente, carga de trabalho adequada) estariam abaixo
desse valor limite.
Operadoras grávidas de sistemas fan-beam que possuem
uma carga alta de pacientes e/ou têm um posicionamento
inferior a 3 metros do paciente, deveriam ter esses fatores
redimensionados, na medida do possível. Caso contrário,
teriam que ser substituídas, passando a executar uma outra
atividade dentro da clínica.
Atualização de software em
equipamentos
• Após instalar seu novo software, realize novas
medidas (pelo menos 5) do phantom e
verifique se a média das mesmas também se
encontra em + 1% dos valores de base
esperados.
• Reanalize 5 exames de pacientes analisados
previamente com o software anterior (sem
modificar as regiões de interesse).
Indicações reconhecidas no Brasil
• 1. Fraturas por baixo trauma ou fragilidade óssea (i.e.: queda da própria altura ou menos)
ou atraumática; (especialmente Atebraço Distal, Vértebras, Costelas, Úmero Proximal e
Fêmur Proximal).
• 2. Mulheres e Homens com hipogonadismo (exemplos: Anorexia nervosa, amenorréia
atlética, hiperprolactinemia, síndromes endócrinas e genéticas relacionadas).
• 3. Uso prolongado de corticóides (i.e. acima de 3 meses, > 5mg de Prednisona ou
equivalente, inclusive em administração inalatória).
• 4. Evidências Radiográficas de Osteopenia
• 5. Ultrasonometria abaixo de -1 SD
• 6. Condições causadoras de Osteoporose ou Fragilidade Óssea
• Condições Reumatológicas (Artrite Reumatóide, Espondilite e outras)
• Condições Endócrinas (Hiperparatireoidismo, Hipertireoidismo, Hipercortisolismo etc).
• Síndromes Genéticas (Osteogenesis Imperfecta, Sínd. Turner etc).
• Condições Ortopédicas (Distrofia Simpático Reflexa, Imobilização prolongada etc);
– Síndromes Disabsortivas (doenças inflamatórias intestinais; doença celíaca, pós
gastrectomia etc)
• Condições Nefrológicas (Hipercalciúrias, Osteodistrofia, etc)
• Outras (Transplantados, Mieloma, Hepatopatias crônicas entre outras).
• 7. Uso prolongado de substâncias ou medicamentos associados à perda de
massa óssea (anticonvulsivantes, anticoagulantes, análogos do GnRH, lítio,
imunosupressores, alguns anti-retrovirais, doses supressivas de hormonios
tireoidianos, tabagismo, alcoolismo, cafeína ;
8. História Materna de fratura de fêmur proximal (ou de Osteoporose);
9. Perda de estatura (>2,5cm), hipercifose torácica
10. Todas as mulheres e homens de 65 anos ou mais;
11. Menopausa precoce;
12. Índice de Massa corporal baixo (<19),
13. passado de estados prolongados de baixa ingesta de cálcio;
14. Mulheres em uso de TRH por período prolongado, que tenham
interrompido o tratamento;
15. Para monitoramento das mudanças de massa óssea decorrentes da
evolução da doença ou das diferentes intervenções disponíveis
16. Mulheres na peri e pós-menopausa (com fatores de risco, outros, não
mencionados individualmente nesta lista de indicações);
Mulheres interrompendo TRH devem ser consideradas para exames de
densitometriade acordo com as indicações acima.
Contra-indicações da Densitometria
• O exame de densitometria por Raios X duo
energéticos apresentam baixissima dose de
radiação, no entanto como precaução para
evitar riscos desnecessários recomenda-se
que não se realize densitometrias em
pacientes grávidas, a menos que os benefícios
sejam claramente superiores aos riscos.
Contra-indicações da Densitometria
• Obesidade mórbida;
Incapacidade de manter o decúbito pelo
tempo necessário.
• Tempo Erro Precisão Erro Acurácia Radiação
5-15 min – Punho/Calcâneo 2-5% 3-8%
2-5 mREM
DPA 20-40 min – Coluna/Fêmur Proximal 2-5% 3-
10%
5-10 mREM
QCT 10-30 min – Coluna 2-6% 5-15%
100-1.000 mREM
DEXA 5-10 min – Coluna/Fêmur Proximal 0,5-3%
3-9% <5 mREM
RA 5-10 min – Mãos 2-4% 5-10% 10-100 mREM
Tomografia na avaliação da
osteoporose
• Foram publicados poucos trabalhos
prospectivos com TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA QUANTITATIVA (QCT),
embora o método seja usado na prática desde
1980
Conclusão
• A densitometria óssea é uma ferramenta já bem estabelecida
no diagnóstico da osteoporose e a massa óssea está
significativamente associada com o risco de futura fratura por
osteoporose.
• A medida de um sítio é melhor para predizer fratura naquele
sítio específico. A medida de um segundo sítio pode
identificar um grupo diferente de pacientes com risco de
osteoporose.
• Os trabalhos prospectivos de longo prazo permitem concluir
que o pico de massa óssea e a perda óssea, são importantes
fatores de predição de futuras fraturas. O QUS pode predizer
fraturas, embora não apresente correlação com a medida de
massa óssea. Talvez possa ser uma ferramenta utilizada para
screening e talvez os métodos possam ser usados como
ferramentas complementares
Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE, técnico em radiologia,
Diretrizes e orientação para formação, Brasília, 2011.
• 3.8 Pessoal Docente e Técnico
• Serão docentes do curso os professores credenciados pelas
Escolas, os profissionais dos serviços de saúde com
capacitação técnico-pedagógica, que atendam às
especificidades das etapas do curso.
• Destacam-se como profissionais habilitados para realizarem
a docência no curso técnico em radiologia:
• o médico radiologista,
• o físico-médico,
• o tecnólogo em radiologia,
• o enfermeiro, desde que atendam às determinações do
MEC e CEE respectivo.
Referêcia
• Consenso Brasileiro em Densitometria Clínica
Copyright © SBDens, 2003
Todos os Direitos Reservados
• Prof.TR. Anderson Fernandes Moraes
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Densitometria óssea: como funciona, doses e indicações

  • 1. Densitometria Como funciona e suas respectivas doses. Proteção e Higiene das Radiações Prof. Tn em Radiologia Nathanael Mel Brancaglione
  • 2. Densitometria • A Densitometria Clínica é uma área clinica nova e de interesse e desenvolvimentos dinâmicos. • Sua prática adequada, comprometida com a boa prática clínica e com as evidências científicas disponíveis dependem de um contínuo programa de educação medica continuada, além da revisão permanente dos procedimentos adotados pelos centros especializados do país. • Necessita operar no limite de sua precisão e exatidão. Para tal, o equipamento, operadores e médicos densitometristas necessitam constituir uma equipe realmente comprometida com o método.
  • 3. Densitometria • Internacionalmente, a SBDens é reconhecida pela excelência dos profissionais brasileiros que são, muitos deles, referências internacionais em Densitometria Clínca. • Os critérios, protocolos e procedimentos abaixo refletem o que, sob a luz da melhor evidência científica disponível, deve ser adotado pelos centros de densitometria comprometidos com a boa prática da densitometria clínica.
  • 4. EQUIPAMENTOS E TÉCNICAS VALIDADAS • Os equipamentos devem possuir: Aprovação na Food and Drugs Administration (FDA), União Européia e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) Ser capaz de exprimir os resultados de, no mínimo, exames de coluna lombar AP (ou PA) e de Fêmur Proximal. Estudos de Precisão e Exatidão, e de Dose/Radioproteção publicados Dados validados na literatura internacional de estudos Epidemiológicos Operar por fonte de radiação X Apresentar Software com bancos de dados referenciais validados para população Brasileira ou, no mínimo, Norte Americana e Européia Apresentar Manual de Operação em Português Capacidade de Assistência Técnica em todo o território nacional
  • 5. • Em geral, equipamentos periféricos custam menos, são mais fáceis de usar, requerem menos espaço e são portáteis. • Embora dados de fraturas sejam disponíveis para alguns equipamentos periféricos, os critérios de corte diagnóstico para esses ainda não estão estabelecidos. A realização de exames para o acompanhamento do efeito de terapias pode ser comprometida porque o padrão de alteração de massa óssea difere no esqueleto axial e periférico
  • 6. Tipos de equipamentos mais usados  Equipamentos pencil-beam utilizam o processo de varredura linear, ponto-a-ponto, com fonte de raios-x colimados e único detector de NaI(Tl), que se movem simultaneamente durante o processo de aquisição da imagem.  Já os equipamentos fan-beam possuem fonte de raios-X que se abre em forma de leque e um conjunto de detectores de estado sólido que permitem que o exame seja realizado linha-a-linha. Isso permite exames mais rápidos que no sistema pencil-beam. Por causa dessa geometria em forma de leque, torna-se necessário a aplicação de fatores de correção por software. No sistema pencil-beam isso não é necessário, de tal forma que o exame é obtido com uma necessidade menor de intervenção de software. Nos equipamentos fan-beam, observam-se fenômeno de magnificação da imagem sem, no entanto, repercussão significativa nos cálculos  Em geral, equipamentos fan-beam têm preço mais elevado, uma vez que a tecnologia empregada é mais avançada, seus exames são mais rápidos e apresentam melhor resolução de imagem.  Contudo, equipamentos fan-beam são mais sensíveis ao posicionamento do paciente, apresentam doses de radiação várias vezes maior que nos equipamentos pencil-beam, necessitando de mais cuidados de proteção radiológica
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  • 8. • O colimador pode apresentar um feixe único ou leque de feixes ; no caso do feixe único ou PENCIL BEAM os movimentos são lineares de um lado para outro. • E no caso do leque de feixes ou FAN BEAM o movimento é único de varredura sobre o paciente, com menor tempo. • Dose de radiação do exame é de somente 1 a 3 MSV , dependendo do local da aquisição.
  • 9. • Os valores das doses recebidas por pacientes em estudos de densitometria óssea variam muito de um equipamento para outro, principalmente entre os sistemas pencil-beam e fan-beam. As doses para um Hologic QDR-4500 (fan-beam) são em torno de 10 vezes maiores que para um sistema QDR-1000 (pencil- beam). • Para se ter uma idéia do quão diferentes podem ser as doses a que os pacientes são submetidos em um exame de densitometria óssea, temos valores de 0,08 Sv em sistemas DPX-L para exames de fêmur em mulheres pós-menopausa, até 75 Sv em equipamentos Expert-XL para exames de coluna AP
  • 10. • Taxa de exposição para Técnicos de Densitometria • Variação de 0,01 uSv a 5,60 uSv para 1 metro e 0,00 uSv a 2,30 uSv para 3 metros
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  • 12. Cone beam e fan beam
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  • 19. Doses de radiação para operadores • Vários estudos mostram que, para uma média de 2 pacientes/hora para sistemas pencil- beam e 4 pacientes/hora para sistemas para sistemas fan-beam, um operador receberia, a 1 metro de distância, taxas de dose de 0,12 Sv/h para o QDR-1000 e 4 0,12 Sv/h para o Expert-XL. Supondo-se uma carga de trabalho de 2000 horas/ano, o operador receberia 0,24 mSv/ano para o QDR-1000 e 8 mSv/ano para o Expert-XL.
  • 20. • A Norma CNEN-NE-3.01 “Diretrizes Básicas de Radioproteção” estabelece uma dose máxima de 1 mSv/ano para pessoas do público. Ou seja, para sistemas do tipo pencil-beam este limite estaria plenamente satisfeito, porém os sistemas wide fan- beam facilmente ultrapassariam esse limite sob as condições citadas acima. Isso torna necessário alguns cuidados especiais de proteção radiológica para esses sistemas, tais como: salas amplas, onde o operador possa ficar a pelo menos 3 metros de distância do paciente e verificação adequada da carga horária de trabalho do operador. Doses de radiação para operadores
  • 21. Operadoras de densitômetro em período de gravidez A Norma CNEN-NE-3.01 “Diretrizes Básicas de Radioproteção” estabelece que a dose acumulada no feto durante o período de gestação não deve exceder a 1 mSv. Isso implica que, conforme o item anterior, operadoras grávidas de sistemas pencil-beam e fan-beam dentro das condições adequadas citadas (distância superior a 3 metros do paciente, carga de trabalho adequada) estariam abaixo desse valor limite. Operadoras grávidas de sistemas fan-beam que possuem uma carga alta de pacientes e/ou têm um posicionamento inferior a 3 metros do paciente, deveriam ter esses fatores redimensionados, na medida do possível. Caso contrário, teriam que ser substituídas, passando a executar uma outra atividade dentro da clínica.
  • 22. Atualização de software em equipamentos • Após instalar seu novo software, realize novas medidas (pelo menos 5) do phantom e verifique se a média das mesmas também se encontra em + 1% dos valores de base esperados. • Reanalize 5 exames de pacientes analisados previamente com o software anterior (sem modificar as regiões de interesse).
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  • 25. Indicações reconhecidas no Brasil • 1. Fraturas por baixo trauma ou fragilidade óssea (i.e.: queda da própria altura ou menos) ou atraumática; (especialmente Atebraço Distal, Vértebras, Costelas, Úmero Proximal e Fêmur Proximal). • 2. Mulheres e Homens com hipogonadismo (exemplos: Anorexia nervosa, amenorréia atlética, hiperprolactinemia, síndromes endócrinas e genéticas relacionadas). • 3. Uso prolongado de corticóides (i.e. acima de 3 meses, > 5mg de Prednisona ou equivalente, inclusive em administração inalatória). • 4. Evidências Radiográficas de Osteopenia • 5. Ultrasonometria abaixo de -1 SD • 6. Condições causadoras de Osteoporose ou Fragilidade Óssea • Condições Reumatológicas (Artrite Reumatóide, Espondilite e outras) • Condições Endócrinas (Hiperparatireoidismo, Hipertireoidismo, Hipercortisolismo etc). • Síndromes Genéticas (Osteogenesis Imperfecta, Sínd. Turner etc). • Condições Ortopédicas (Distrofia Simpático Reflexa, Imobilização prolongada etc); – Síndromes Disabsortivas (doenças inflamatórias intestinais; doença celíaca, pós gastrectomia etc) • Condições Nefrológicas (Hipercalciúrias, Osteodistrofia, etc) • Outras (Transplantados, Mieloma, Hepatopatias crônicas entre outras).
  • 26. • 7. Uso prolongado de substâncias ou medicamentos associados à perda de massa óssea (anticonvulsivantes, anticoagulantes, análogos do GnRH, lítio, imunosupressores, alguns anti-retrovirais, doses supressivas de hormonios tireoidianos, tabagismo, alcoolismo, cafeína ; 8. História Materna de fratura de fêmur proximal (ou de Osteoporose); 9. Perda de estatura (>2,5cm), hipercifose torácica 10. Todas as mulheres e homens de 65 anos ou mais; 11. Menopausa precoce; 12. Índice de Massa corporal baixo (<19), 13. passado de estados prolongados de baixa ingesta de cálcio; 14. Mulheres em uso de TRH por período prolongado, que tenham interrompido o tratamento; 15. Para monitoramento das mudanças de massa óssea decorrentes da evolução da doença ou das diferentes intervenções disponíveis 16. Mulheres na peri e pós-menopausa (com fatores de risco, outros, não mencionados individualmente nesta lista de indicações); Mulheres interrompendo TRH devem ser consideradas para exames de densitometriade acordo com as indicações acima.
  • 27. Contra-indicações da Densitometria • O exame de densitometria por Raios X duo energéticos apresentam baixissima dose de radiação, no entanto como precaução para evitar riscos desnecessários recomenda-se que não se realize densitometrias em pacientes grávidas, a menos que os benefícios sejam claramente superiores aos riscos.
  • 28. Contra-indicações da Densitometria • Obesidade mórbida; Incapacidade de manter o decúbito pelo tempo necessário.
  • 29. • Tempo Erro Precisão Erro Acurácia Radiação 5-15 min – Punho/Calcâneo 2-5% 3-8% 2-5 mREM DPA 20-40 min – Coluna/Fêmur Proximal 2-5% 3- 10% 5-10 mREM QCT 10-30 min – Coluna 2-6% 5-15% 100-1.000 mREM DEXA 5-10 min – Coluna/Fêmur Proximal 0,5-3% 3-9% <5 mREM RA 5-10 min – Mãos 2-4% 5-10% 10-100 mREM
  • 30. Tomografia na avaliação da osteoporose • Foram publicados poucos trabalhos prospectivos com TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA QUANTITATIVA (QCT), embora o método seja usado na prática desde 1980
  • 31. Conclusão • A densitometria óssea é uma ferramenta já bem estabelecida no diagnóstico da osteoporose e a massa óssea está significativamente associada com o risco de futura fratura por osteoporose. • A medida de um sítio é melhor para predizer fratura naquele sítio específico. A medida de um segundo sítio pode identificar um grupo diferente de pacientes com risco de osteoporose. • Os trabalhos prospectivos de longo prazo permitem concluir que o pico de massa óssea e a perda óssea, são importantes fatores de predição de futuras fraturas. O QUS pode predizer fraturas, embora não apresente correlação com a medida de massa óssea. Talvez possa ser uma ferramenta utilizada para screening e talvez os métodos possam ser usados como ferramentas complementares
  • 32. Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE, técnico em radiologia, Diretrizes e orientação para formação, Brasília, 2011. • 3.8 Pessoal Docente e Técnico • Serão docentes do curso os professores credenciados pelas Escolas, os profissionais dos serviços de saúde com capacitação técnico-pedagógica, que atendam às especificidades das etapas do curso. • Destacam-se como profissionais habilitados para realizarem a docência no curso técnico em radiologia: • o médico radiologista, • o físico-médico, • o tecnólogo em radiologia, • o enfermeiro, desde que atendam às determinações do MEC e CEE respectivo.
  • 33. Referêcia • Consenso Brasileiro em Densitometria Clínica Copyright © SBDens, 2003 Todos os Direitos Reservados • Prof.TR. Anderson Fernandes Moraes ATRESP - ASSOCIAÇÃO DE TECNOLOGIA RADIOLÓGICA DO ESTADO DE SÃO PAULO