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UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA DO
RADIODIAGNÓSTICO COM ÊNFASE EM CONTROLE DA
QUALIDADE E RADIOPROTEÇÃO

RODRIGO GÓES SILVA

LEVANTAMENTO DAS INSTITUIÇÕES EM CONFORMIDADES E
NÃO CONFORMIDADES CONFORME PORTARIA 453/MS*.

VASSOURAS /RJ
2010
1
UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA DO
RADIODIAGNÓSTICO COM ÊNFASE EM CONTROLE DA
QUALIDADE E RADIOPROTEÇÃO

LEVANTAMENTO DAS INSTITUIÇÕES EM CONFORMIDADES E
NÃO CONFORMIDADES CONFORME PORTARIA 453/MS*.

Artigo defendido pelo discente Rodrigo Góes Silva,
como requisito parcial de conclusão do Curso de
Pós-Graduação em Física do Radiodiagnóstico com
Ênfase em Controle da Qualidade e Radioproteção,
da Universidade Severino Sombra, sob orientação
do Prof. e Supervisor Pedagógico Dr. Luís
Alexandre Gonçalves Magalhães.

VASSOURAS /RJ
2010

2
LEVANTAMENTO DAS INSTITUIÇÕES EM CONFORMIDADES E NÃO
CONFORMIDADES CONFORME PORTARIA 453/MS*.

RESUMO
O programa de Garantia da Qualidade em equipamentos de radiologia odontológica
intra e extraoral estabelece procedimentos de monitoração do desempenho dos
equipamentos. O objetivo do presente trabalho é avaliar as condições encontradas nas
instituições que utilizam o emprego das radiações ionizantes em radiodiagnóstico
Odontológico Avaliação da documentação e da estrutura da instituição, analise do
sistema de processamento radiográfico, identificação do aparelho, avaliação do aparelho
de raios X, avaliação da sala de radiografia, avaliando as condições de conformidades e
não conformidades encontradas nestas instituições. Foram usados como referência as
informações fornecidas pelo Laboratório de Ciências Radiológica da Universidade do
Estado do Rio de Janeiro Programa de Radioproteção em Saúde (PRS/LCR/UERJ). As
instituições foram avaliadas no período de Janeiro de 2007 à Janeiro de 2010. Utilizouse equipamentos de medição cedidos pelo Laboratório de Ciências Radiológica.
Conclui-se após a análise dos dados coletados que 100% das instituições que trabalham
na área de radiodiagnóstico odontológico, se encontram com falhas em itens de
segurança, tanto para o paciente, como para os profissionais.

3
EVALUATION OF INSTITUTIONS IN COMPLIANCE AND NON COMPLIANCE
ACCORDING TO ORDINANCE MS 453/98*

ABSTRACT
The

Quality

Assurance

program

Equipment, provides procedures

for

of

dental

monitoring

radiology
the

intra-and

performance

extraoral
of

these

equipment. The aim of this study is to evaluate the conditions found at institutions that
use the ionizing radiation in Dental Radiodiagnostic; evaluation of the institutions
documentation

and

structure ;

review

of

the

processing

system;

equipment identification; assessment of the X-ray equipment; radiographic room
evaluation,

observing the compliances and non-compliances found in these

institutions. There were used, as reference, information of the Radiation Protection
Program Health (PRS / LCR / UERJ) provided by the Radiological Sciences Laboratory
of the Rio de Janeiro State University. The institutions were evaluated in
period of January 2007 to January 2010. There was used measuring equipment donated
by

Radiological Sciences Laboratory. After analyzing the collected data, it was

concluded that 100% of the institutions working in the Dental Radiodiagnostic failed on
safety items conditions, for both patient and professionals.

4
1 – INTRODUÇÃO

O programa de Radioproteção em Saúde (PRS) do Laboratório de Ciências Radiológica
da Universidade do Estado do Rio de Janeiro tem como função colaborar com a
Vigilância Sanitária, conforme convênio firmado em 28/12/1994, pelo cumprimento da
portaria 453/98-MS. (Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, 29/12/1994)
O PRS é o programa, tecnicamente, responsável em colaborar na implantação da Port.
453/98, com relação à qualidade e a proteção radiológica em serviços de
radiodiagnóstico, seja médico e ou odontológico. É bom enfatizar que o LCR/PRS não
faz fiscalização é apenas um órgão técnico na área e oficializado pelo convênio com a
vigilância do Estado (http://www.lcr.uerj.br/tec_prs.html).
Foram feitas pesquisas em 100 (cem) instituições dentro do Estado do Rio de Janeiro
que possuem aparelhos Peri-apical, panorâmico, cefalométrico. Os dados obtidos foram
fornecidos pelo LCR (Laboratório de Ciências Radiológicas da Universidade do Estado
do Rio de Janeiro), que é o órgão de referência no Estado. As instituições analisadas
neste trabalho, todas encontraram-se em conformidade em apenas um iten, (existe
apenas um equipamento instalado na sala).
Este trabalho tem como objetivo orientar os Responsáveis Técnicos de consultórios e
clínicas odontológicas, com relação a adequação das instituições a Portaria 453/98 do
M.S.

5
2 - MATERIAIS E MÉTODOS

Os dados em estudo foram levantados através do arquivo técnico do Laboratório
de Ciências Radiológicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, entre Janeiro de
2007 a Janeiro de 2010. Neste período foram realizadas inspeções em 3.487
equipamentos de radiologia odontológica que, aproximadamente totalizam 1.740
instituições, das quais, por amostragem, selecionou-se 100 instituições.

Neste estudo foram utilizados os seguintes equipamentos de medidas:
1. Cilindro de alinhamento de raio central, MRA. Série 09-177, 162 A – 8318, 163 A 8317; 2. Placa milimetrada, MRA, Série12-167, RMI, 161B – 9910, 162B-8618; 3.
Diavolt universal com fonte 9VDC 500 mA, PTW, série T443014 – 01180, T443014 –
01206, T443014 – 01155; 4. Timer, Gammex RMI, Série, 231 A 2144, 231 A 2314, 232
A 2315; 5. Câmara de ionização, Victoreen, Série, 451-RYR 1538, 451-RYR 1537,
451-RYR1539; 6.Filtros de alumínio para teste de HVL

1.0mm, 2.0mm, 3.0mm,

4.0mm, 5.0mm; 7. Trena e 8. Filme radiográfico conforme figura-1

FIGURA-1: EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA INSPEÇÃO RADIOLÓGICA

6
2.1 - SISTEMA DE COLIMAÇÃO

Junta-se dois (2) películas de filme odontológico Peri-apical formando um
retângulo, numera-se em sentido horário, encoste o cone extensor com cuidado para não
retirar os filmes da posição, selecione um tempo de aproximadamente 0,30 segundos,
exponha os filmes ao raios X, revele os filmes respeitando a numeração dos mesmos e
alinhe-os formando um retângulo, com uma trena realize a medida do círculo impressa
nos filmes. “A medida não deverá exceder a 6 cm, valores entre 4 e 5 cm são permitidos
apenas quando houver um sistema de alinhamento e posicionamento do filme.” (Texto
adaptado da ANVISA-2003 para fins de inspeção radiológica realizada pelo Programa
de Radioproteção em Saúde do Laboratório de Ciências Radiológica da Universidade do
Estado do Rio de Janeiro-PRS/LCR/UERJ)

2.2 - EXATIDÃO E REPRODUTIBILIDADE DA TENSÃO NO TUBO (kVp)

Os procedimentos adotados pelo Laboratório de Ciências Radiológica - LCR em
uma inspeção radiológica ao avaliar a exatidão e a reprodutibilidade da tensão do tubo
de raios X se da com o posicionamento do medidor sobre a mesa ou sobre o suporte,
alinhado com o tubo de raios X. Posteriormente ajusta-se a distância foco medidor para
100 cm, em seguida escolhe-se três valores de kVp e três valores de mA mais utilizado
clinicamente fazendo uma série de três exposições para cada combinação de kVp com
mA terminando com as anotações das medidas de kVp obtidas em cada série de
medições. (Texto adaptado da ANVISA-2003 para fins de inspeção radiológica
realizada pelo Programa de Radioproteção em Saúde do Laboratório de Ciências
Radiológica da Universidade do Estado do Rio de Janeiro-PRS/LCR/UERJ)

7
2.3 - EXATIDÃO E REPRODUTIBILIDADE DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO

Os procedimentos adotados pelo Laboratório de Ciências Radiológicas - LCR ao
avaliar a exatidão e a reprodutibilidade do tempo de exposição se da, com o
posicionamento do medidor sobre a mesa ou sobre o suporte e alinhado com o tubo de
raios X. Posteriormente ajusta-se a distância foco medidor para 100 cm, em seguida
escolhe-se três valores de tempo e um valor de mA, mais utilizado clinicamente,
fazendo uma série de três exposições para cada combinação de tempo, terminando com
as anotações das medidas obtidas em cada série. (Texto adaptado da ANVISA-2003
para fins de inspeção radiológica realizada pelo Programa de Radioproteção em Saúde
do Laboratório de Ciências Radiológica da Universidade do Estado do Rio de JaneiroPRS/LCR/UERJ)

2.4 - CAMADA SEMIREDUTORA (CSR)

Os procedimentos adotados pelo Laboratório de Ciências Radiológica - LCR
para avaliar a Camada semi-redutora utiliza-se uma kVp especificado pelo fabricante
do aparelho e um tempo de exposição de 0,5 segundos posicionar a câmara de ionização
dentro do campo de radiação, centralizada em relação ao feixe de raios X, com distância
foco-detector de 60 cm. Sendo realizado três exposições para cada filtro de 1.0mm,
2.0mm, 3.0mm, 4.0mm e 5.0mm a metade da distância entre a câmara de ionização e o
detector, até obter uma leitura de exposição inferior à metade do valor de exposição
inicial. (Texto adaptado da ANVISA-2003 para fins de inspeção radiológica realizada
pelo Programa de Radioproteção em Saúde do Laboratório de Ciências Radiológica da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro-PRS/LCR/UERJ)

8
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados relatados neste trabalho foram obtidos a partir dos dados fornecidos
pelo PRS/LCR (Programa de radioproteção em saúde do Laboratório de Ciências
Radiológica) e foram idealizados para equipamentos de radiologia odontológica intra e
extra oral. É aceitável um desvio máximo de até  10% em seus parâmetros físicos.
Todas as instituições inspecionadas apresentaram várias irregularidades na calibragem
de seus equipamentos, a metodologia aplicada pelo PRS/LCR assume o procedimento
de não retornar à instituição para realização de novas medidas quando recebe a
declaração de calibragem do equipamento fornecido pela instituição (serviço
terceirizado), ficando subjetiva sua avaliação. Existem inúmeros serviços de
manutenção que não realizam as devidas calibragens, emitindo apenas uma nota fiscal,
uma declaração de calibragem sem conteúdo técnico. Com a análise dos resultados, fica
subtendido ser necessário que a vigilância sanitária realize cursos de capacitação e
certificação dos profissionais que atuam na realização da manutenção desses
equipamentos, assim como a certificação dos mesmos, pois esses profissionais não
possuem equipamentos confiáveis para calibragem.
Avaliação da Documentação e da Estrutura da Instituição. O item 3.46c que se
refere a obrigatoriedade do uso de dosímetro individual, podendo ser dispensada, a
critério da autoridade sanitária local e mediante ato normativo, desde que a carga de
trabalho não ultrapasse a 4mA min/semana, equivalendo a realização de 20 exposições
em periapicais, realizado com a técnica de tempo máximo igual a 0,5 segundos com
corrente de 30mA permitindo a instituição declarar realizar menos de 20 exames
radiológicos por semana, este item deveria ser analisado conjuntamente com a
apresentação do registro dos exames realizados, dificultando abrir precedente para que
instituições que realizam mais de 20 exames por semana emitam declaração que não
condiz com a realidade das mesmas. Também no item 3.25l existe monitoração
individual? Tendo como exemplo o item acima, este também se torna inviável. O
correto é que todas as instituições que trabalhão com radiodiagnóstico independente da
quantidade e do exame radiológico realizado deveria utilizar dosimetros. Item 3.25r
Existe um exemplar da portaria 453/98 no serviço? O que deveria é no momento da
inspeção radiológica fosse respondido por cada membro (Técnico em radiodiagnóstico)
do serviço um questionário com as perguntas básicas de radioproteção norteado pela

9
portaria 453/98, para que fosse atestado o conhecimento básico dessa matéria, pois do
que adianta um exemplar da dita portaria pendurada na parede ou dentro da gaveta.
Os cursos de atualização em radioproteção deveriam ter maior peso para emissão
(liberação) do laudo de aprovação em radioproteção emitido pelo LCR, pois é comum
no momento da inspeção radiológica realizada pelo LCR o responsável técnico daquela
instituição não possuir nem mesmo o conhecimento básico ou pior ainda alguns
desconhece a existência desta portaria.
Avaliação da vestimenta de proteção individual (VPIs), este item deveria ser
melhor esclarecido pela vigilância sanitária do Estado do Rio de Janeiro e seus
Municípios pois o item não refere-se a vestimentas de proteção individual, pois nunca
foi emitido nenhum ato normativo a este respeito então porque a vigilância sanitária está
exigindo de algumas instituições 2 aventais, 2 protetores de tireóide 2 protetores de
gônadas por salas de exames.
Avaliação do Equipamento de Odontologia. O painel de comando possui
sinalização visível e sonora de que o feixe está sendo gerado? Porque o relatório do
LCR este item tem o seguinte texto, O painel de comando possui sinalização visível
e/ou sonora de que o feixe está sendo gerado? A preposição (e) Põe a instituição em
uma condição de exigência quando tem que existir as duas sinalizações luminosa e
sonora para que a instituição encontra-se em conformidade, enquanto que a preposição
(ou) indica que basta uma ou outra situação para que a instituição encontra-se em
conformidade com a portaria.
Por estas e outras formas de interpretação da portaria 453/98, deveria ser exigido
para todo serviço que trabalha com radiação ionizante a contratação de um especialista
em física da radiologia, pois a fiscalização teria a quem realmente cobrar
responsabilidades sobre tais questões só assim poderia garantir que as Diretrizes de
Proteção Radiológica serão cumpridas.
Deveria ser nomeadas pelo Laboratório de Ciências Radiológica, uma comissão
formada por três técnicos de nível superior para responderem pela elaboração e
possíveis alterações do relatório de radioproteção. Essa comissão deverá participar das
reuniões com a vigilância sanitária para qualquer assunto referente a este tema.

10
Segundo a portaria 453, Os resultados apresentado foram que: 11% das instituição
realizam mais de 20 exames radiológicos por semana, 100% das instituições não possui
monitoração individual, 100% não informa os profissionais o resultado das doses
recebida mensalmente, 86% não possui um exemplar da portaria 453, como apresentado
na figura 2 abaixo

FIGURA

2:

GRÁFICO

MOSTRANDOAVALIAÇÃO

DA

DOCUMENTAÇÃO E DA ESTRUTURA DA INSTITUIÇÃO

3.47c- A instituição declara realizar menos de 20 exames radiológicos por semana
(carga de trabalho equivalente a 4 mA min/sem para tempo de exposição médio de
0,5s)?
3.25l- Existe monitoração individual?
3.26g- Os profissionais são informados dos resultados das doses recebidas
mensalmente?
3.25r- Existe um exemplar da Portaria 453/98 (Diretrizes de Proteção Radiológica em
Radiodiagnóstico Médico e Odontológico) disponível no serviço?

11
Conforme graficamente demonstrado 25% não tem um local apropriado para a
localização da câmara escura, 73% das instituições com revelação manual não possui
tabela de tempo e temperatura fixada em local visível, 86% não possui termômetro e
cronômetro disponível, conforme figura 3 abaixo.

FIGURA 3: GRÁFICO MOSTRANDO AVALIAÇÃO DA CÂMARA ESCURA

5.6b- A câmara escura portátil está situada em local de penumbra?
5.6c- Existem tabelas de tempo e temperatura de revelação e de fixação em locais
visíveis?
5.6c- Na câmara escura para revelação manual estão disponíveis cronômetro e
termômetro?

12
Em 83% das instituições não possui o símbolo internacional da radiação ionizante
com a advertência de restrição a entrada, 58% não possui os avisos para gestantes, 56%
não possui os avisos de orientação radiológica para os acompanhantes, 6% não
permitem o perfeito fechamento das portas de acesso a sala de exame, como indicado na
figura 4 abaixo.

FIGURA- 4: GRÁFICO MOSTRANDO AVALIAÇÃO DA SALA DE
ODONTOLOGIA
4.3C-

Existem disponíveis, em locais visíveis, o símbolo internacional de radiação e a

advertência de restrição à entrada?
4.7- "Mulheres grávidas ou com suspeita de gravidez devem informar o técnico antes da
realização do exame".
5.4bi- "Senhor acompanhante, quando for necessário permanecer no interior da sala
durante o exame, favor solicitar as vestimentas plumbíferas adequadas."
4.3a- As portas permitem o perfeito fechamento da sala?
4.6- Existe apenas um equipamento instalado na sala?

13
Os dados do gráfico em questão mostram que 29% não possui o mínimo de
um(01) avental plumbífero, 45% não possui protetor de tireóide, 20% possuía as
vestimentas fora das condições adequada, 31% não tinha um local apropriado para a
guarda da vestimenta plumbífera, isso é claramente visto na figura 5 abaixo

FIGURA-

5

GRÁFICO

MOSTRANDO

AVALIAÇÃO

DA

VESTIMENTA DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA

5.5- Avental plumbífero (mínimo 01 unidade).
5.5- Protetor de tireóide (mínimo 01 unidade).
5.5- Avental plumbífero com protetor de tiróide? OBS: Em
caso afirmativo considerar os itens a e b como NA.
5.5- O estado de conservação das VPI's é aparentemente
bom?
4.3g- O local para guardar as vestimentas é apropriado?

14
Ao analisar os dados do gráfico conclui-se que 66% das instituições não possui
tabela de técnica radiográfica, 8% dos equipamentos possui sinalização luminosa ou
sonora no painel de comando, 8% dos equipamentos não tem o painel de comando
funcionando adequadamente, em 8% o botão disparador não funciona adequadamente,
em 4% o cabo disparador não possui 200 cm , 23% possui o retardo em funcionamento,
em 16% o cone não possui cumprimento adequado a kVp do equipamento em 28% a
posição do foco não é marcada no cabeçote, como refere-se a figura 6 abaixo.

FIGURA-6:

GRÁFICO

MOSTRANDO

AVALIAÇÃO

DO

EQUIPAMENTO ODONTOLÓGICO

4.4- EXISTE TABELA DE TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS JUNTO AO PAINEL DE COMANDO?
3.52- O PAINEL DE COMANDO POSSUI SINALIZAÇÃO VISUAL E/OU SONORA DE QUE O
FEIXE ESTÁ SENDO GERADO?

3.52d- OS INDICADORES DO PAINEL DE COMANDO SÃO CLAROS E FUNCIONAM
ADEQUADAMENTE?

3.52i- O BOTÃO DISPARADOR FUNCIONA ADEQUADAMENTE?
5.7g- O CABO DISPARADOR POSSUI NO MÍNIMO 2 M DE COMPRIMENTO?
6.2j- O CONTROLE DE RETARDO AUTOMÁTICO DO DISPARADOR DE RAIOS X ESTÁ
DESATIVADO OU É INEXISTENTE?

5.7ei- O CONE LOCALIZADOR PERMITE DISTÂNCIA FOCO-PELE MÍNIMAS DE 18 CM PARA
TUBO COM TENSÃO KVP < 60 E DE 20 CM PARA TUBO COM TENSÃO ENTRE 60 E 70 KVP?

15
3.52e- A POSIÇÃO DO FOCO É MARCADA NO CABEÇOTE DO TUBO?

Em 7% das instituições os equipamentos apresentaram irregularidade no sistema
de colimação, 31% na exatidão da kVp, 8% no sistema de filtração, 69% no tempo de
exposição, 2% na fuga de cabeçote, e 2% no levantamento radiométrico, como indica
a figura 7 abaixo.

FIGURA- 7: GRÁFICO MOSTRANDO PARÂMETROS FÍSICOS

Sistema de colimação
Exatidão da kVp
Filtração
Tempo de exposição
Fuga de cabeçote
Levantamento radiométrico

16
4. CONCLUSÃO

Conclui-se após a análise dos dados pelo Laboratório de Ciências Radiológicas LCR da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, entre os anos de 2007 e
2010, que 100% das instituições que trabalham na área de radiodiagnóstico
odontológico, se encontram com falhas em itens de segurança, tanto para o paciente,
como para os profissionais.
Muitos alegam o desconhecimento de tais exigências, outros, ainda,
fundamentam-se no custo elevado para manter este setor funcionando em conformidade
com as diretrizes de radioproteção previstas na Port. 453 de 1998 do M.S.
Foi observado que as instituições de radiodiagnóstico, em sua maioria, só
procuram por apoio técnico em radioproteção, ou seja, pelo LCR após receberem a
visita dos fiscais da Vigilância Sanitária.
Os defeitos ou não conformidades encontradas nessas instituições só são
corrigidas por imposição legal, que pode gerar uma sanção.
Infelizmente as pessoas envolvidas com ferramentas de diagnóstico, que
funcionam através da radiação ionizante, em grande parte, não procuram conhecer os
fatores técnicos e legais que envolvem a área e, pior ainda, desconhecem os problemas
biológicos que a interação desproporcional do organismo com esse tipo de radiação
pode ocasionar.
Com o advento da Portaria 453, desde 1998, e a parceria entre a Vigilância
Sanitária e o LCR estão, no Estado do Rio de Janeiro, gradativamente, mudando
conceitos e proporcionando maiores benefícios para os pacientes que procuram esse
método de diagnóstico.
Espera-se que a partir de agora, com a união de autoridades técnicas e
fiscalizatórias como o LCR o IRD a ANVISA e o MINISTÉRIO DO TRABALHO,
chegue-se a índices de padrão internacional na qualidade e proteção no radiodianóstico.

17
5. REVISÃO BIBLIOGRAFICA
 Universidade do Estado do Rio de Janeiro LCR/PRS.
 Shiein,B; Slaback, L. A. jr. ;Birky, B. K.: Handbook of Heaith Physics and
Radiological health _ 1998
 l.Kaplan : Física Nuclear – ed. Guanabara _ 1978
 E. Almeida , L. Tauhata – Física Nuclear – ed. Guanabara _ 1981
 D. A. C. Binns : Radioproteção e Dosimetria – IRD _ 1981
 Normas da comissão Nacional de Energia Nuclear :

NN-3.01 :Diretrizes Básicas de Radioproteção
NN-3.02 : Serviços de Radioproteção
NN-3.03 : Certificação da Qualificação de Supervisores de Radioproteção
 Portaria n° 453 de 01 de junho de 1998 Diretrizes de proteção Radiológica em
Radiodiagnóstico Médico e Odontológico (regulamento técnico do Ministério
da Saúde)
 Resolução – RDC n° 50 de 21 de fevereiro de 2002 – Regulamento Técnico Para
Planejamento, Programação, Elaboração e Avaliação de Projetos Físicos de
Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (regulamento técnico do Ministério da
Saúde).
 Agencia Nacional de Vigilância Sanitária, (resolução- re n°, 64, de 4 de abril de
2003)

18
ANEXO 1

1 - Avaliação da Documentação e da Estrutura da Instituição

Em

Em não

conformidade conformidade
1) A instituição declara realizar menos de 20
3.47c

exames radiológicos por semana (carga de
trabalho equivalente a

89%

11%

0%

4 mA min/sem para

100%

0%

100%

14%

86%

tempo de exposição médio de 0,5 s )?
Itens obrigatórios caso a instituição realize mais
de 20 exames radiológicos por semana
3.25l
3.26 g

1) Existe monitoração individual?
4)

Os

profissionais

são

informados

dos

resultados das doses recebidas mensalmente?
5) Existe um exemplar da Portaria 453/98

3.25 r

(Diretrizes

de

Radiodiagnóstico

Proteção
Médico

Radiológica
e

em

Odontológico)

disponível no serviço?

19
Anexo 2

2 - AVALIAÇÃO DA CÂMARA ESCURA

Em

Em não

conformidade conformidade
5.6b

5.6c

5.6c

1) A câmara escura portátil está situada em
local de penumbra?
2) Existem tabelas de tempo e temperatura de
revelação e de fixação em locais visíveis?
3) Na câmara escura para revelação manual
estão disponíveis cronômetro e termômetro?

75%

25%

27%

73%

14%

86%

20
Anexo 3

3 - SALA DE ODONTOLOGIA

Em

Em não

conformidade

conformidade

17%

83%

42%

58%

44%

56%

94%

6%

100%

0%

1) Existem disponíveis, em locais visíveis, o
4.3 c

símbolo internacional de radiação e a
advertência de restrição à entrada?
a) "Mulheres grávidas ou com suspeita de

4.7

gravidez devem informar o técnico antes da
realização do exame".
b) "Senhor acompanhante, quando for

5.4 bi

necessário permanecer no interior da sala
durante

o

exame,

favor

solicitar

as

vestimentas plumbíferas adequadas."
4.3a

4.6

3) As portas permitem o perfeito fechamento
da sala?
4) Existe apenas um equipamento instalado
na sala?

21
Anexo 4
4 – AVALIAÇÃO DA VESTIMENTA DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Em

Em não

conformidade conformidade
5.5

5.5

a) avental plumbífero (mínimo 01 unidade).

b) protetor de tireóide (mínimo 01 unidade).

71%

29%

55%

45%

17%

83%

80%

20%

69%

31%

c) avental plumbífero com protetor de tiróide?
5.5

OBS: Em caso afirmativo considerar os itens
a e b como NA.

5.5

4.3g

6) O estado de conservação das VPI's é
aparentemente bom?
7) O local para guardar as vestimentas é
apropriado?

22
Anexo 5
5 – AVALIAÇÃO DO EQUIPAMENTO ODONTOLÓGICO
Em

Em não

conformidade conformidade
4.4

1)

Existe tabela de técnicas radiográficas

34%

66%

92%

8%

92%

junto ao painel de comando?

8%

92%

8%

96%

4%

77%

23%

84%

16%

72%

28%

2) O painel de comando possui sinalização
3.52j

visual e/ou sonora de que o feixe está sendo
gerado?
3) Os indicadores do painel de comando são

3.52d

3.52i

5.7g

claros e funcionam adequadamente?
4)

O

botão

disparador

funciona

adequadamente?
5) O cabo disparador possui no mínimo 2 m
de comprimento?
6) O controle de retardo automático do

6.2j

disparador de raios X está desativado ou é
inexistente?
7) O cone localizador permite distância foco-

5.7 eii

pele mínimas de 18 cm para tubo com tensão
kVp < 60 e de 20 cm para tubo com tensão
entre 60 e 70 kVp?

3.52e

8) A posição do foco é marcada no cabeçote
do tubo?

23
Anexo -6
6 – PARÂMETROS FÍSICOS

Em

Em não

conformidade conformidade
sistema de colimação

exatidão da kVp

filtração

tempo de exposição

fuga de cabeçote

levantamento radiométrico

93%

7%

54%

31%

92%

8%

31%

69%

98%

2%

98%

2%

24

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  • 1. UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA DO RADIODIAGNÓSTICO COM ÊNFASE EM CONTROLE DA QUALIDADE E RADIOPROTEÇÃO RODRIGO GÓES SILVA LEVANTAMENTO DAS INSTITUIÇÕES EM CONFORMIDADES E NÃO CONFORMIDADES CONFORME PORTARIA 453/MS*. VASSOURAS /RJ 2010 1
  • 2. UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA DO RADIODIAGNÓSTICO COM ÊNFASE EM CONTROLE DA QUALIDADE E RADIOPROTEÇÃO LEVANTAMENTO DAS INSTITUIÇÕES EM CONFORMIDADES E NÃO CONFORMIDADES CONFORME PORTARIA 453/MS*. Artigo defendido pelo discente Rodrigo Góes Silva, como requisito parcial de conclusão do Curso de Pós-Graduação em Física do Radiodiagnóstico com Ênfase em Controle da Qualidade e Radioproteção, da Universidade Severino Sombra, sob orientação do Prof. e Supervisor Pedagógico Dr. Luís Alexandre Gonçalves Magalhães. VASSOURAS /RJ 2010 2
  • 3. LEVANTAMENTO DAS INSTITUIÇÕES EM CONFORMIDADES E NÃO CONFORMIDADES CONFORME PORTARIA 453/MS*. RESUMO O programa de Garantia da Qualidade em equipamentos de radiologia odontológica intra e extraoral estabelece procedimentos de monitoração do desempenho dos equipamentos. O objetivo do presente trabalho é avaliar as condições encontradas nas instituições que utilizam o emprego das radiações ionizantes em radiodiagnóstico Odontológico Avaliação da documentação e da estrutura da instituição, analise do sistema de processamento radiográfico, identificação do aparelho, avaliação do aparelho de raios X, avaliação da sala de radiografia, avaliando as condições de conformidades e não conformidades encontradas nestas instituições. Foram usados como referência as informações fornecidas pelo Laboratório de Ciências Radiológica da Universidade do Estado do Rio de Janeiro Programa de Radioproteção em Saúde (PRS/LCR/UERJ). As instituições foram avaliadas no período de Janeiro de 2007 à Janeiro de 2010. Utilizouse equipamentos de medição cedidos pelo Laboratório de Ciências Radiológica. Conclui-se após a análise dos dados coletados que 100% das instituições que trabalham na área de radiodiagnóstico odontológico, se encontram com falhas em itens de segurança, tanto para o paciente, como para os profissionais. 3
  • 4. EVALUATION OF INSTITUTIONS IN COMPLIANCE AND NON COMPLIANCE ACCORDING TO ORDINANCE MS 453/98* ABSTRACT The Quality Assurance program Equipment, provides procedures for of dental monitoring radiology the intra-and performance extraoral of these equipment. The aim of this study is to evaluate the conditions found at institutions that use the ionizing radiation in Dental Radiodiagnostic; evaluation of the institutions documentation and structure ; review of the processing system; equipment identification; assessment of the X-ray equipment; radiographic room evaluation, observing the compliances and non-compliances found in these institutions. There were used, as reference, information of the Radiation Protection Program Health (PRS / LCR / UERJ) provided by the Radiological Sciences Laboratory of the Rio de Janeiro State University. The institutions were evaluated in period of January 2007 to January 2010. There was used measuring equipment donated by Radiological Sciences Laboratory. After analyzing the collected data, it was concluded that 100% of the institutions working in the Dental Radiodiagnostic failed on safety items conditions, for both patient and professionals. 4
  • 5. 1 – INTRODUÇÃO O programa de Radioproteção em Saúde (PRS) do Laboratório de Ciências Radiológica da Universidade do Estado do Rio de Janeiro tem como função colaborar com a Vigilância Sanitária, conforme convênio firmado em 28/12/1994, pelo cumprimento da portaria 453/98-MS. (Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, 29/12/1994) O PRS é o programa, tecnicamente, responsável em colaborar na implantação da Port. 453/98, com relação à qualidade e a proteção radiológica em serviços de radiodiagnóstico, seja médico e ou odontológico. É bom enfatizar que o LCR/PRS não faz fiscalização é apenas um órgão técnico na área e oficializado pelo convênio com a vigilância do Estado (http://www.lcr.uerj.br/tec_prs.html). Foram feitas pesquisas em 100 (cem) instituições dentro do Estado do Rio de Janeiro que possuem aparelhos Peri-apical, panorâmico, cefalométrico. Os dados obtidos foram fornecidos pelo LCR (Laboratório de Ciências Radiológicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro), que é o órgão de referência no Estado. As instituições analisadas neste trabalho, todas encontraram-se em conformidade em apenas um iten, (existe apenas um equipamento instalado na sala). Este trabalho tem como objetivo orientar os Responsáveis Técnicos de consultórios e clínicas odontológicas, com relação a adequação das instituições a Portaria 453/98 do M.S. 5
  • 6. 2 - MATERIAIS E MÉTODOS Os dados em estudo foram levantados através do arquivo técnico do Laboratório de Ciências Radiológicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, entre Janeiro de 2007 a Janeiro de 2010. Neste período foram realizadas inspeções em 3.487 equipamentos de radiologia odontológica que, aproximadamente totalizam 1.740 instituições, das quais, por amostragem, selecionou-se 100 instituições. Neste estudo foram utilizados os seguintes equipamentos de medidas: 1. Cilindro de alinhamento de raio central, MRA. Série 09-177, 162 A – 8318, 163 A 8317; 2. Placa milimetrada, MRA, Série12-167, RMI, 161B – 9910, 162B-8618; 3. Diavolt universal com fonte 9VDC 500 mA, PTW, série T443014 – 01180, T443014 – 01206, T443014 – 01155; 4. Timer, Gammex RMI, Série, 231 A 2144, 231 A 2314, 232 A 2315; 5. Câmara de ionização, Victoreen, Série, 451-RYR 1538, 451-RYR 1537, 451-RYR1539; 6.Filtros de alumínio para teste de HVL 1.0mm, 2.0mm, 3.0mm, 4.0mm, 5.0mm; 7. Trena e 8. Filme radiográfico conforme figura-1 FIGURA-1: EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA INSPEÇÃO RADIOLÓGICA 6
  • 7. 2.1 - SISTEMA DE COLIMAÇÃO Junta-se dois (2) películas de filme odontológico Peri-apical formando um retângulo, numera-se em sentido horário, encoste o cone extensor com cuidado para não retirar os filmes da posição, selecione um tempo de aproximadamente 0,30 segundos, exponha os filmes ao raios X, revele os filmes respeitando a numeração dos mesmos e alinhe-os formando um retângulo, com uma trena realize a medida do círculo impressa nos filmes. “A medida não deverá exceder a 6 cm, valores entre 4 e 5 cm são permitidos apenas quando houver um sistema de alinhamento e posicionamento do filme.” (Texto adaptado da ANVISA-2003 para fins de inspeção radiológica realizada pelo Programa de Radioproteção em Saúde do Laboratório de Ciências Radiológica da Universidade do Estado do Rio de Janeiro-PRS/LCR/UERJ) 2.2 - EXATIDÃO E REPRODUTIBILIDADE DA TENSÃO NO TUBO (kVp) Os procedimentos adotados pelo Laboratório de Ciências Radiológica - LCR em uma inspeção radiológica ao avaliar a exatidão e a reprodutibilidade da tensão do tubo de raios X se da com o posicionamento do medidor sobre a mesa ou sobre o suporte, alinhado com o tubo de raios X. Posteriormente ajusta-se a distância foco medidor para 100 cm, em seguida escolhe-se três valores de kVp e três valores de mA mais utilizado clinicamente fazendo uma série de três exposições para cada combinação de kVp com mA terminando com as anotações das medidas de kVp obtidas em cada série de medições. (Texto adaptado da ANVISA-2003 para fins de inspeção radiológica realizada pelo Programa de Radioproteção em Saúde do Laboratório de Ciências Radiológica da Universidade do Estado do Rio de Janeiro-PRS/LCR/UERJ) 7
  • 8. 2.3 - EXATIDÃO E REPRODUTIBILIDADE DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO Os procedimentos adotados pelo Laboratório de Ciências Radiológicas - LCR ao avaliar a exatidão e a reprodutibilidade do tempo de exposição se da, com o posicionamento do medidor sobre a mesa ou sobre o suporte e alinhado com o tubo de raios X. Posteriormente ajusta-se a distância foco medidor para 100 cm, em seguida escolhe-se três valores de tempo e um valor de mA, mais utilizado clinicamente, fazendo uma série de três exposições para cada combinação de tempo, terminando com as anotações das medidas obtidas em cada série. (Texto adaptado da ANVISA-2003 para fins de inspeção radiológica realizada pelo Programa de Radioproteção em Saúde do Laboratório de Ciências Radiológica da Universidade do Estado do Rio de JaneiroPRS/LCR/UERJ) 2.4 - CAMADA SEMIREDUTORA (CSR) Os procedimentos adotados pelo Laboratório de Ciências Radiológica - LCR para avaliar a Camada semi-redutora utiliza-se uma kVp especificado pelo fabricante do aparelho e um tempo de exposição de 0,5 segundos posicionar a câmara de ionização dentro do campo de radiação, centralizada em relação ao feixe de raios X, com distância foco-detector de 60 cm. Sendo realizado três exposições para cada filtro de 1.0mm, 2.0mm, 3.0mm, 4.0mm e 5.0mm a metade da distância entre a câmara de ionização e o detector, até obter uma leitura de exposição inferior à metade do valor de exposição inicial. (Texto adaptado da ANVISA-2003 para fins de inspeção radiológica realizada pelo Programa de Radioproteção em Saúde do Laboratório de Ciências Radiológica da Universidade do Estado do Rio de Janeiro-PRS/LCR/UERJ) 8
  • 9. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados relatados neste trabalho foram obtidos a partir dos dados fornecidos pelo PRS/LCR (Programa de radioproteção em saúde do Laboratório de Ciências Radiológica) e foram idealizados para equipamentos de radiologia odontológica intra e extra oral. É aceitável um desvio máximo de até  10% em seus parâmetros físicos. Todas as instituições inspecionadas apresentaram várias irregularidades na calibragem de seus equipamentos, a metodologia aplicada pelo PRS/LCR assume o procedimento de não retornar à instituição para realização de novas medidas quando recebe a declaração de calibragem do equipamento fornecido pela instituição (serviço terceirizado), ficando subjetiva sua avaliação. Existem inúmeros serviços de manutenção que não realizam as devidas calibragens, emitindo apenas uma nota fiscal, uma declaração de calibragem sem conteúdo técnico. Com a análise dos resultados, fica subtendido ser necessário que a vigilância sanitária realize cursos de capacitação e certificação dos profissionais que atuam na realização da manutenção desses equipamentos, assim como a certificação dos mesmos, pois esses profissionais não possuem equipamentos confiáveis para calibragem. Avaliação da Documentação e da Estrutura da Instituição. O item 3.46c que se refere a obrigatoriedade do uso de dosímetro individual, podendo ser dispensada, a critério da autoridade sanitária local e mediante ato normativo, desde que a carga de trabalho não ultrapasse a 4mA min/semana, equivalendo a realização de 20 exposições em periapicais, realizado com a técnica de tempo máximo igual a 0,5 segundos com corrente de 30mA permitindo a instituição declarar realizar menos de 20 exames radiológicos por semana, este item deveria ser analisado conjuntamente com a apresentação do registro dos exames realizados, dificultando abrir precedente para que instituições que realizam mais de 20 exames por semana emitam declaração que não condiz com a realidade das mesmas. Também no item 3.25l existe monitoração individual? Tendo como exemplo o item acima, este também se torna inviável. O correto é que todas as instituições que trabalhão com radiodiagnóstico independente da quantidade e do exame radiológico realizado deveria utilizar dosimetros. Item 3.25r Existe um exemplar da portaria 453/98 no serviço? O que deveria é no momento da inspeção radiológica fosse respondido por cada membro (Técnico em radiodiagnóstico) do serviço um questionário com as perguntas básicas de radioproteção norteado pela 9
  • 10. portaria 453/98, para que fosse atestado o conhecimento básico dessa matéria, pois do que adianta um exemplar da dita portaria pendurada na parede ou dentro da gaveta. Os cursos de atualização em radioproteção deveriam ter maior peso para emissão (liberação) do laudo de aprovação em radioproteção emitido pelo LCR, pois é comum no momento da inspeção radiológica realizada pelo LCR o responsável técnico daquela instituição não possuir nem mesmo o conhecimento básico ou pior ainda alguns desconhece a existência desta portaria. Avaliação da vestimenta de proteção individual (VPIs), este item deveria ser melhor esclarecido pela vigilância sanitária do Estado do Rio de Janeiro e seus Municípios pois o item não refere-se a vestimentas de proteção individual, pois nunca foi emitido nenhum ato normativo a este respeito então porque a vigilância sanitária está exigindo de algumas instituições 2 aventais, 2 protetores de tireóide 2 protetores de gônadas por salas de exames. Avaliação do Equipamento de Odontologia. O painel de comando possui sinalização visível e sonora de que o feixe está sendo gerado? Porque o relatório do LCR este item tem o seguinte texto, O painel de comando possui sinalização visível e/ou sonora de que o feixe está sendo gerado? A preposição (e) Põe a instituição em uma condição de exigência quando tem que existir as duas sinalizações luminosa e sonora para que a instituição encontra-se em conformidade, enquanto que a preposição (ou) indica que basta uma ou outra situação para que a instituição encontra-se em conformidade com a portaria. Por estas e outras formas de interpretação da portaria 453/98, deveria ser exigido para todo serviço que trabalha com radiação ionizante a contratação de um especialista em física da radiologia, pois a fiscalização teria a quem realmente cobrar responsabilidades sobre tais questões só assim poderia garantir que as Diretrizes de Proteção Radiológica serão cumpridas. Deveria ser nomeadas pelo Laboratório de Ciências Radiológica, uma comissão formada por três técnicos de nível superior para responderem pela elaboração e possíveis alterações do relatório de radioproteção. Essa comissão deverá participar das reuniões com a vigilância sanitária para qualquer assunto referente a este tema. 10
  • 11. Segundo a portaria 453, Os resultados apresentado foram que: 11% das instituição realizam mais de 20 exames radiológicos por semana, 100% das instituições não possui monitoração individual, 100% não informa os profissionais o resultado das doses recebida mensalmente, 86% não possui um exemplar da portaria 453, como apresentado na figura 2 abaixo FIGURA 2: GRÁFICO MOSTRANDOAVALIAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO E DA ESTRUTURA DA INSTITUIÇÃO 3.47c- A instituição declara realizar menos de 20 exames radiológicos por semana (carga de trabalho equivalente a 4 mA min/sem para tempo de exposição médio de 0,5s)? 3.25l- Existe monitoração individual? 3.26g- Os profissionais são informados dos resultados das doses recebidas mensalmente? 3.25r- Existe um exemplar da Portaria 453/98 (Diretrizes de Proteção Radiológica em Radiodiagnóstico Médico e Odontológico) disponível no serviço? 11
  • 12. Conforme graficamente demonstrado 25% não tem um local apropriado para a localização da câmara escura, 73% das instituições com revelação manual não possui tabela de tempo e temperatura fixada em local visível, 86% não possui termômetro e cronômetro disponível, conforme figura 3 abaixo. FIGURA 3: GRÁFICO MOSTRANDO AVALIAÇÃO DA CÂMARA ESCURA 5.6b- A câmara escura portátil está situada em local de penumbra? 5.6c- Existem tabelas de tempo e temperatura de revelação e de fixação em locais visíveis? 5.6c- Na câmara escura para revelação manual estão disponíveis cronômetro e termômetro? 12
  • 13. Em 83% das instituições não possui o símbolo internacional da radiação ionizante com a advertência de restrição a entrada, 58% não possui os avisos para gestantes, 56% não possui os avisos de orientação radiológica para os acompanhantes, 6% não permitem o perfeito fechamento das portas de acesso a sala de exame, como indicado na figura 4 abaixo. FIGURA- 4: GRÁFICO MOSTRANDO AVALIAÇÃO DA SALA DE ODONTOLOGIA 4.3C- Existem disponíveis, em locais visíveis, o símbolo internacional de radiação e a advertência de restrição à entrada? 4.7- "Mulheres grávidas ou com suspeita de gravidez devem informar o técnico antes da realização do exame". 5.4bi- "Senhor acompanhante, quando for necessário permanecer no interior da sala durante o exame, favor solicitar as vestimentas plumbíferas adequadas." 4.3a- As portas permitem o perfeito fechamento da sala? 4.6- Existe apenas um equipamento instalado na sala? 13
  • 14. Os dados do gráfico em questão mostram que 29% não possui o mínimo de um(01) avental plumbífero, 45% não possui protetor de tireóide, 20% possuía as vestimentas fora das condições adequada, 31% não tinha um local apropriado para a guarda da vestimenta plumbífera, isso é claramente visto na figura 5 abaixo FIGURA- 5 GRÁFICO MOSTRANDO AVALIAÇÃO DA VESTIMENTA DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA 5.5- Avental plumbífero (mínimo 01 unidade). 5.5- Protetor de tireóide (mínimo 01 unidade). 5.5- Avental plumbífero com protetor de tiróide? OBS: Em caso afirmativo considerar os itens a e b como NA. 5.5- O estado de conservação das VPI's é aparentemente bom? 4.3g- O local para guardar as vestimentas é apropriado? 14
  • 15. Ao analisar os dados do gráfico conclui-se que 66% das instituições não possui tabela de técnica radiográfica, 8% dos equipamentos possui sinalização luminosa ou sonora no painel de comando, 8% dos equipamentos não tem o painel de comando funcionando adequadamente, em 8% o botão disparador não funciona adequadamente, em 4% o cabo disparador não possui 200 cm , 23% possui o retardo em funcionamento, em 16% o cone não possui cumprimento adequado a kVp do equipamento em 28% a posição do foco não é marcada no cabeçote, como refere-se a figura 6 abaixo. FIGURA-6: GRÁFICO MOSTRANDO AVALIAÇÃO DO EQUIPAMENTO ODONTOLÓGICO 4.4- EXISTE TABELA DE TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS JUNTO AO PAINEL DE COMANDO? 3.52- O PAINEL DE COMANDO POSSUI SINALIZAÇÃO VISUAL E/OU SONORA DE QUE O FEIXE ESTÁ SENDO GERADO? 3.52d- OS INDICADORES DO PAINEL DE COMANDO SÃO CLAROS E FUNCIONAM ADEQUADAMENTE? 3.52i- O BOTÃO DISPARADOR FUNCIONA ADEQUADAMENTE? 5.7g- O CABO DISPARADOR POSSUI NO MÍNIMO 2 M DE COMPRIMENTO? 6.2j- O CONTROLE DE RETARDO AUTOMÁTICO DO DISPARADOR DE RAIOS X ESTÁ DESATIVADO OU É INEXISTENTE? 5.7ei- O CONE LOCALIZADOR PERMITE DISTÂNCIA FOCO-PELE MÍNIMAS DE 18 CM PARA TUBO COM TENSÃO KVP < 60 E DE 20 CM PARA TUBO COM TENSÃO ENTRE 60 E 70 KVP? 15
  • 16. 3.52e- A POSIÇÃO DO FOCO É MARCADA NO CABEÇOTE DO TUBO? Em 7% das instituições os equipamentos apresentaram irregularidade no sistema de colimação, 31% na exatidão da kVp, 8% no sistema de filtração, 69% no tempo de exposição, 2% na fuga de cabeçote, e 2% no levantamento radiométrico, como indica a figura 7 abaixo. FIGURA- 7: GRÁFICO MOSTRANDO PARÂMETROS FÍSICOS Sistema de colimação Exatidão da kVp Filtração Tempo de exposição Fuga de cabeçote Levantamento radiométrico 16
  • 17. 4. CONCLUSÃO Conclui-se após a análise dos dados pelo Laboratório de Ciências Radiológicas LCR da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, entre os anos de 2007 e 2010, que 100% das instituições que trabalham na área de radiodiagnóstico odontológico, se encontram com falhas em itens de segurança, tanto para o paciente, como para os profissionais. Muitos alegam o desconhecimento de tais exigências, outros, ainda, fundamentam-se no custo elevado para manter este setor funcionando em conformidade com as diretrizes de radioproteção previstas na Port. 453 de 1998 do M.S. Foi observado que as instituições de radiodiagnóstico, em sua maioria, só procuram por apoio técnico em radioproteção, ou seja, pelo LCR após receberem a visita dos fiscais da Vigilância Sanitária. Os defeitos ou não conformidades encontradas nessas instituições só são corrigidas por imposição legal, que pode gerar uma sanção. Infelizmente as pessoas envolvidas com ferramentas de diagnóstico, que funcionam através da radiação ionizante, em grande parte, não procuram conhecer os fatores técnicos e legais que envolvem a área e, pior ainda, desconhecem os problemas biológicos que a interação desproporcional do organismo com esse tipo de radiação pode ocasionar. Com o advento da Portaria 453, desde 1998, e a parceria entre a Vigilância Sanitária e o LCR estão, no Estado do Rio de Janeiro, gradativamente, mudando conceitos e proporcionando maiores benefícios para os pacientes que procuram esse método de diagnóstico. Espera-se que a partir de agora, com a união de autoridades técnicas e fiscalizatórias como o LCR o IRD a ANVISA e o MINISTÉRIO DO TRABALHO, chegue-se a índices de padrão internacional na qualidade e proteção no radiodianóstico. 17
  • 18. 5. REVISÃO BIBLIOGRAFICA  Universidade do Estado do Rio de Janeiro LCR/PRS.  Shiein,B; Slaback, L. A. jr. ;Birky, B. K.: Handbook of Heaith Physics and Radiological health _ 1998  l.Kaplan : Física Nuclear – ed. Guanabara _ 1978  E. Almeida , L. Tauhata – Física Nuclear – ed. Guanabara _ 1981  D. A. C. Binns : Radioproteção e Dosimetria – IRD _ 1981  Normas da comissão Nacional de Energia Nuclear : NN-3.01 :Diretrizes Básicas de Radioproteção NN-3.02 : Serviços de Radioproteção NN-3.03 : Certificação da Qualificação de Supervisores de Radioproteção  Portaria n° 453 de 01 de junho de 1998 Diretrizes de proteção Radiológica em Radiodiagnóstico Médico e Odontológico (regulamento técnico do Ministério da Saúde)  Resolução – RDC n° 50 de 21 de fevereiro de 2002 – Regulamento Técnico Para Planejamento, Programação, Elaboração e Avaliação de Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (regulamento técnico do Ministério da Saúde).  Agencia Nacional de Vigilância Sanitária, (resolução- re n°, 64, de 4 de abril de 2003) 18
  • 19. ANEXO 1 1 - Avaliação da Documentação e da Estrutura da Instituição Em Em não conformidade conformidade 1) A instituição declara realizar menos de 20 3.47c exames radiológicos por semana (carga de trabalho equivalente a 89% 11% 0% 4 mA min/sem para 100% 0% 100% 14% 86% tempo de exposição médio de 0,5 s )? Itens obrigatórios caso a instituição realize mais de 20 exames radiológicos por semana 3.25l 3.26 g 1) Existe monitoração individual? 4) Os profissionais são informados dos resultados das doses recebidas mensalmente? 5) Existe um exemplar da Portaria 453/98 3.25 r (Diretrizes de Radiodiagnóstico Proteção Médico Radiológica e em Odontológico) disponível no serviço? 19
  • 20. Anexo 2 2 - AVALIAÇÃO DA CÂMARA ESCURA Em Em não conformidade conformidade 5.6b 5.6c 5.6c 1) A câmara escura portátil está situada em local de penumbra? 2) Existem tabelas de tempo e temperatura de revelação e de fixação em locais visíveis? 3) Na câmara escura para revelação manual estão disponíveis cronômetro e termômetro? 75% 25% 27% 73% 14% 86% 20
  • 21. Anexo 3 3 - SALA DE ODONTOLOGIA Em Em não conformidade conformidade 17% 83% 42% 58% 44% 56% 94% 6% 100% 0% 1) Existem disponíveis, em locais visíveis, o 4.3 c símbolo internacional de radiação e a advertência de restrição à entrada? a) "Mulheres grávidas ou com suspeita de 4.7 gravidez devem informar o técnico antes da realização do exame". b) "Senhor acompanhante, quando for 5.4 bi necessário permanecer no interior da sala durante o exame, favor solicitar as vestimentas plumbíferas adequadas." 4.3a 4.6 3) As portas permitem o perfeito fechamento da sala? 4) Existe apenas um equipamento instalado na sala? 21
  • 22. Anexo 4 4 – AVALIAÇÃO DA VESTIMENTA DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Em Em não conformidade conformidade 5.5 5.5 a) avental plumbífero (mínimo 01 unidade). b) protetor de tireóide (mínimo 01 unidade). 71% 29% 55% 45% 17% 83% 80% 20% 69% 31% c) avental plumbífero com protetor de tiróide? 5.5 OBS: Em caso afirmativo considerar os itens a e b como NA. 5.5 4.3g 6) O estado de conservação das VPI's é aparentemente bom? 7) O local para guardar as vestimentas é apropriado? 22
  • 23. Anexo 5 5 – AVALIAÇÃO DO EQUIPAMENTO ODONTOLÓGICO Em Em não conformidade conformidade 4.4 1) Existe tabela de técnicas radiográficas 34% 66% 92% 8% 92% junto ao painel de comando? 8% 92% 8% 96% 4% 77% 23% 84% 16% 72% 28% 2) O painel de comando possui sinalização 3.52j visual e/ou sonora de que o feixe está sendo gerado? 3) Os indicadores do painel de comando são 3.52d 3.52i 5.7g claros e funcionam adequadamente? 4) O botão disparador funciona adequadamente? 5) O cabo disparador possui no mínimo 2 m de comprimento? 6) O controle de retardo automático do 6.2j disparador de raios X está desativado ou é inexistente? 7) O cone localizador permite distância foco- 5.7 eii pele mínimas de 18 cm para tubo com tensão kVp < 60 e de 20 cm para tubo com tensão entre 60 e 70 kVp? 3.52e 8) A posição do foco é marcada no cabeçote do tubo? 23
  • 24. Anexo -6 6 – PARÂMETROS FÍSICOS Em Em não conformidade conformidade sistema de colimação exatidão da kVp filtração tempo de exposição fuga de cabeçote levantamento radiométrico 93% 7% 54% 31% 92% 8% 31% 69% 98% 2% 98% 2% 24