1) Caso clínico de homem de 70 anos com dispneia e edema progressivo diagnosticado com insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (ICFER).
2) Achados no raio-X de tórax e ECG corroboram o diagnóstico de ICFER e derrame pleural.
3) Manejo inicial inclui otimização da medicação, restrição de sal e líquidos, exercícios leves e identificação de fatores de risco.
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
insuficiencia cardiaca
1. UNIVERSIDAD TECNICA PRIVADA COSMOS
CARRERA MEDICINA
DISCIPLINA: CARDIOLOGIA
DR: RAFAEL
ALUMNAS: Isadora Sigarini de Moraes – 1943
Yasmin Durgante – 1825
Maria Eduarda Duarte – 1824
CASO CLÍNICO - IC
Pcte masc., 70anos, vem ao serviço de emergência por quadro de dispneia aos menores esforços há 2
semanas, progredindo para o repouso há 2 dias. Refere ortopneia e edema bilateral até coxas. Tem
antecedente de HAS há 20 anos e dx de IC. Vinha em uso de carvedilol 25mg 2x/dia, enalapril 20mg
2x/dia, furosemida 40mg 1x/dia e espironolactona 25mg 1x/dia.
Ao EF apresenta estertores crepitantes até os ápices pulmonares bilateralmente, sopro sistólico em foco
mitral 2+/6+, ingurgitamento jugular e edema de MMII 4+/4+. PA 95/75mmHg, FC 88bpm, SpO2 86% em
ar ambiente, tempo de enchimento capilar 5s, extremidades frias.
O ECG evidencia aumento de cavidades esquerdas e direitas, FE 35%, regurgitação mitral. Abaixo a
radiografia de tórax e o ECG desse paciente:
1. Qual o dx e o perfil desse pcte? Justifique o seu dx.
IC com FE reduzida – ICFER: FE menor que 40%. Fase 4: sintomas aos mininos esforços ou mesmo em
repouso. ECG: alteração estrutural, hipertrofia ou de A e V, extremidades frias, perfusão capilar deficiente,
baixo DC (VSxFC), fadiga, fraqueza, intolerância a exercício, hipotensão, extremidades frias e mal perfundidas
(perfusão capilar demora mais que 2s para preencher), congestão de jugular (sangue voltando pela contramão de
onde deveria seguir, voltando pelo coração esquerdo ou no direito), congestão nos pulmões que apresentarão
crepitos com EP.
2. Que achados você encontra no rx de tórax que corroboram com o seu dx? Derrame Pleural – EAP,
cardiomegalia, duplo contorno – hipertrofia de ventrículo esquerdo
2. 3. Que achados você encontra no ECG desse pcte que corroboram com o seu dx? Amplitude e duração da
onda P aumentada. Sokolov Sv1 + R de v5 ou v6 deu 38 mais ou menos, caracteriza hipertrofia de
ventrículo.
4. Em linhas gerais, como deve ser feito o manejo inicial desse pcte?
TTO ñ farmacológico: MEV, sal 2/3g diários, não adicionar sal a comida depois do cozimento,
Edema com classe funcional 4 limitar ingesta liquido a no máxima 1,5L por dia bem como, Exercicios físicos
limitados.
Limitar fatores agravantes como tabagismo por VC, alcoolismo, evitar AINES por inibir Cox 1 e 2, identificar
distúrbio psicológico e encaminhar, vacinação anual de influenza e a cada 5anos pneumococo (cauda de
endo e miocardites).
NY-HEART ASSOCIATION – fase 4 sintomatico
Trocar o IECA/BRA, tirar Enalapril e colocar Sacobitril – Valsartana
3. Sacobitril (inibidor de niprilisina – dentro do SRAA, enzima responsável pela quebra de peptídeos
vasodilatadores como BNP e bradicina e quebra VC como a angiotensina 2) Valsartana (BRA2): aumenta
BNP (quanto mais BNP mais vasodilatação com relaxamento do miocárdio, elimina Na, aumenta AE 2 q faz
VC, por isso associou os dois medicamentos. Útil aos refratários do tto inicial.
carvedilol 25mg 2x/dia - é não seletivo que bloqueia alfa e beta, vasodilatador, mais hipotensor, causa
menos bradicardia, pcte ta com hipotensão – diminuir carvedilol.
Pcte ta com pressão de pulso convergente
furosemida 40mg 1x/dia – causa alcalose hipocloremica, medir nível de K.
espironolactona 25mg 1x/dia - Mg acompanha K- sempre dosar k que não pode passar de 5 (3,5 a 5).
TRC - Candidatos a ressincronizador cardíaco estimula VE além das camaras direitas, trabalha para
compensar IC do VE – porque o QRS tem mais ou menos 120 (não tenho certeza pq não consegui contar)