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MANUAL DEMANUAL DE
MUSEOGRAFIAMUSEOGRAFIA
Parte IVParte IV
conclusãoconclusão
Profa. Dra. Teresa Cristina de Andrade BockProfa. Dra. Teresa Cristina de Andrade Bock
utilização de materiais sustentáveisutilização de materiais sustentáveis
 Há variações de um país a outro, em relação aHá variações de um país a outro, em relação a
utilização de suportes de madeira, antes umutilização de suportes de madeira, antes um
material museográfico por excelência.material museográfico por excelência.
 Mas a museologia já começou a valorizar osMas a museologia já começou a valorizar os
materiais reciclados, as soluções sintéticasmateriais reciclados, as soluções sintéticas
com o efeito da madeira e assim por diante,com o efeito da madeira e assim por diante,
porque de acordo com a tipologia dos museus,porque de acordo com a tipologia dos museus,
pode ser necessário que o projeto visualpode ser necessário que o projeto visual
resgate ambientes de época, mais comuns noresgate ambientes de época, mais comuns no
museu biográfico, casa-museu, domicílio-museu biográfico, casa-museu, domicílio-
museu, museu romântico, museu de artesmuseu, museu romântico, museu de artes
decorativas, museu do folclore...decorativas, museu do folclore...
Os suportes deOs suportes de madeiramadeira devem ser absolutamentedevem ser absolutamente
lisos, sem nódulos...lisos, sem nódulos...
 Causando a não interferência entre aCausando a não interferência entre a
museografia e os objetos...museografia e os objetos...
 Utilizando-se madeira tratada, evitando asUtilizando-se madeira tratada, evitando as
pragas e infestações...pragas e infestações...
 Lixadas, tratadas e com acabamento deLixadas, tratadas e com acabamento de
excelência...excelência...
 Requer constante tratamento preventivoRequer constante tratamento preventivo
O PROJETO VISUALO PROJETO VISUAL
1. provém do projeto museográfico e permite1. provém do projeto museográfico e permite
a utilização plena do espaço e a melhora utilização plena do espaço e a melhor
localização do acervo utilizando recursoslocalização do acervo utilizando recursos
bidimensionais como as plantas térreas,bidimensionais como as plantas térreas,
“mesaninos”, elevações, rampas falsas e“mesaninos”, elevações, rampas falsas e
elementos tridimensionais:elementos tridimensionais:
maquetes que permitem visualizar e prevermaquetes que permitem visualizar e prever
soluções, modificações e identificação desoluções, modificações e identificação de
problemas, por exemplo, elementos nas salasproblemas, por exemplo, elementos nas salas
que não podem ser retirados, como esculturasque não podem ser retirados, como esculturas
comemorativas, placas históricas, colunas...comemorativas, placas históricas, colunas...
Prof. Luis Repetto Málaga (Perú)*Prof. Luis Repetto Málaga (Perú)*
participação do Brasil no Senado Mexicano*participação do Brasil no Senado Mexicano*
““Arte popular del Peru” – Museo Regional deArte popular del Peru” – Museo Regional de
Guadalajara – Mexico – 1983*Guadalajara – Mexico – 1983*
 2. a exposição deve ser montada de2. a exposição deve ser montada de
forma que os visitantes percebam aforma que os visitantes percebam a
orientação por sugestão, através daorientação por sugestão, através da
disposição de um conjunto de painéis edisposição de um conjunto de painéis e
muros ou elementos de bloqueio visual,muros ou elementos de bloqueio visual,
 organizando uma circulaçãoorganizando uma circulação
confortável; muito comum quando sãoconfortável; muito comum quando são
expostas esculturas e quadros numaexpostas esculturas e quadros numa
mesma sala.mesma sala.
Smithsonian National Air and Space Museum inSmithsonian National Air and Space Museum in
Washinghton DC – 1974)Washinghton DC – 1974)
(Photo by Eric Long, National Air and Space Museum, Smithsonian(Photo by Eric Long, National Air and Space Museum, Smithsonian
Institution)Institution)
Planejamento museo-pedagógicoPlanejamento museo-pedagógico
 a orientação extra-muros éa orientação extra-muros é
indispensávelindispensável
 e a informação sobre o museu ée a informação sobre o museu é
obrigatória:obrigatória:
 material informativo disposto pelamaterial informativo disposto pela
equipe de museopedagogia noequipe de museopedagogia no
“guia” correspondente.“guia” correspondente.
Beduin Museum open air – Israel -1996Beduin Museum open air – Israel -1996
3. as formas de sinalização são variáveis,3. as formas de sinalização são variáveis,
considerando-se o sistema de circulaçãoconsiderando-se o sistema de circulação
já existente conceitualmente desde ojá existente conceitualmente desde o
projeto museológico.projeto museológico.
 Na verdade, ele é plasmado no guiaNa verdade, ele é plasmado no guia
museográfico; é logrado com o conjuntomuseográfico; é logrado com o conjunto
de idéias claras num desenho inteligente.de idéias claras num desenho inteligente.
 As indicações eventuais nas salas devemAs indicações eventuais nas salas devem
ser pontuais e ter uma unidade gráfica, oser pontuais e ter uma unidade gráfica, o
que retira o caráter sutil de controle doque retira o caráter sutil de controle do
movimento dos visitantes.movimento dos visitantes.
4. os espaços de descanso são fundamentais,4. os espaços de descanso são fundamentais,
devem estar previstos nas exposições dedevem estar previstos nas exposições de
qualquer categoria; podem ser descritos comoqualquer categoria; podem ser descritos como
bancos, cadeiras, sofás, ou elementos similares,bancos, cadeiras, sofás, ou elementos similares,
que permitam o descanso do visitante.que permitam o descanso do visitante.
Museografia sem stress...Museografia sem stress...
 Do ponto de vista museológicoDo ponto de vista museológico
utiliza-se como um hiato entre asutiliza-se como um hiato entre as
obras, informação e espaçosobras, informação e espaços
expositivosexpositivos
 com ritmos vazios, promovendo acom ritmos vazios, promovendo a
eliminação do stress “museal”.eliminação do stress “museal”.
Hakone open air museum – JapãoHakone open air museum – Japão
(área das crianças)(área das crianças)
 5. As áreas mais amplas, livres ou5. As áreas mais amplas, livres ou
exteriores, jardins e pátios, podem abrigarexteriores, jardins e pátios, podem abrigar
as atividades paralelas,as atividades paralelas,
 como a apresentação de áudio visuais oucomo a apresentação de áudio visuais ou
filmes, obras de teatro ou música, leiturafilmes, obras de teatro ou música, leitura
poética ou palestras,poética ou palestras,
 (atividades didáticas previstas na guia(atividades didáticas previstas na guia
museológica-museopedagógica*)museológica-museopedagógica*)
(Dolli Museum – Golán - Israel – 1996)
 As cores e materiais dos tecidos utilizados paraAs cores e materiais dos tecidos utilizados para
forrar bases de objetos, fundos e laterais de vitrinasforrar bases de objetos, fundos e laterais de vitrinas
ou bases planas verticais, tetos ou bases fixas,ou bases planas verticais, tetos ou bases fixas,
devem ser neutros e podem variar enquanto aosdevem ser neutros e podem variar enquanto aos
tons;tons;
 devem ser puros, não tingidos, com base de algodão,devem ser puros, não tingidos, com base de algodão,
PH neutro, que permitem a respiração e aPH neutro, que permitem a respiração e a
solidificação de colas.solidificação de colas.
 Podem produzir um efeito de contraste maior ouPodem produzir um efeito de contraste maior ou
menor, sempre adequados ao projeto visual emmenor, sempre adequados ao projeto visual em
sintonia com a iluminação.sintonia com a iluminação.
 Evitam-se os brilhos, cores estridentes, listras,Evitam-se os brilhos, cores estridentes, listras,
estampas ou pouca gramatura, tendendo à opacidadeestampas ou pouca gramatura, tendendo à opacidade
e “invisibilidade”*e “invisibilidade”*
(exposição de arte indígena brasileira – México – 1983)*(exposição de arte indígena brasileira – México – 1983)*
 6. A pintura (“lixamento”, construção dos suportes6. A pintura (“lixamento”, construção dos suportes
massivos, bases de objetos...) do mobiliário devemassivos, bases de objetos...) do mobiliário deve
ser executada em local diferente do museu comser executada em local diferente do museu com
antecipação (conforme o cronograma de trabalho) eantecipação (conforme o cronograma de trabalho) e
de acordo com as especificações do guiade acordo com as especificações do guia
museográfico.museográfico.
 Com cores diferentes, separam-se áreas deCom cores diferentes, separam-se áreas de
visitação;visitação;
 portanto o desenho (e cores) das vitrinas e aportanto o desenho (e cores) das vitrinas e a
sinalização adequada, provocam os efeitos desinalização adequada, provocam os efeitos de
continuidade ou de ruptura dos espaços;continuidade ou de ruptura dos espaços;
 organiza a circulação dos visitantes e define asorganiza a circulação dos visitantes e define as
questões de segurança.questões de segurança.
Beit Hatfutsot: The Museum of the Jewish PeopleBeit Hatfutsot: The Museum of the Jewish People
(Telaviv – 1996)(Telaviv – 1996)
 A adequação de cores de fundos de suportes, deveA adequação de cores de fundos de suportes, deve
atender os critérios de contrastes de luz e sombra,atender os critérios de contrastes de luz e sombra,
que podem dar forma e profundidade aos espaços eque podem dar forma e profundidade aos espaços e
aos objetos tridimensionais como as esculturas, ou,aos objetos tridimensionais como as esculturas, ou,
podem produzir efeitos indesejáveis, quando nãopodem produzir efeitos indesejáveis, quando não
previstos no projeto.previstos no projeto.
 Uma análise apurada das exposições, explica queUma análise apurada das exposições, explica que
sempre que possível, devem ser evitados ossempre que possível, devem ser evitados os
sistemas de substituição de obras originais, que emsistemas de substituição de obras originais, que em
geral são os atrativos essenciais das grandesgeral são os atrativos essenciais das grandes
mostras comerciais.mostras comerciais.
 Exceção à regra, quando os objetos apresentamExceção à regra, quando os objetos apresentam
instabilidade.instabilidade.
 para completar a narrativa expositiva,para completar a narrativa expositiva,
desde o ponto de vista da museologia,desde o ponto de vista da museologia,
podem solicitar-se empréstimos depodem solicitar-se empréstimos de
objetos de outras coleçõesobjetos de outras coleções
 ou elaborar cópias, réplicas,ou elaborar cópias, réplicas,
hologramas ou projeções áudio visuais.hologramas ou projeções áudio visuais.
Também complementa esse quesito aTambém complementa esse quesito a
reprodução fotográfica ou o desenho.reprodução fotográfica ou o desenho.
museus em Kibbutz (Israel)museus em Kibbutz (Israel)
o público é convidado a participar das atividades de apoio,o público é convidado a participar das atividades de apoio,
que muitas vezes requerem um sistema de pré-inscrição:que muitas vezes requerem um sistema de pré-inscrição:
atividades com as escolas com escolas devem seratividades com as escolas com escolas devem ser
cuidadosamente programadas e confirmadas pelocuidadosamente programadas e confirmadas pelo
Departamento de Difusão. (ref.8).Departamento de Difusão. (ref.8).
Destacamos as atividades museopedagógicas doDestacamos as atividades museopedagógicas do
Museum of Modern Art (MOMA -NY- 1975) entreMuseum of Modern Art (MOMA -NY- 1975) entre
outros exemplos....outros exemplos....
Atelier - Museum of Art and ArchaeologyAtelier - Museum of Art and Archaeology
University of OxfordUniversity of Oxford
visita guiada ao complexo Yadvisita guiada ao complexo Yad
Vashem (Israel)Vashem (Israel)
9. Os sistemas de segurança ocupam um9. Os sistemas de segurança ocupam um
apartado especial, devendo executar-seapartado especial, devendo executar-se
um projeto de segurança específico, comoum projeto de segurança específico, como
parte integrante do guia museográfico.parte integrante do guia museográfico.
Museo Nacional de las Intervenciones (1982)*
 a museografia estuda os recursos de apoio coma museografia estuda os recursos de apoio com
a sonorização, ambientação de época,a sonorização, ambientação de época,
reconstituição históricareconstituição histórica
 como o museu romântico da Quinta dacomo o museu romântico da Quinta da
Macieirinha – Porto – Portugal,Macieirinha – Porto – Portugal,
 e as formas diversas de integrar equipamentose as formas diversas de integrar equipamentos
videográficos, para aprofundar certos pontos davideográficos, para aprofundar certos pontos da
narrativa museológica.narrativa museológica.
American Museum of Natural History (NY)American Museum of Natural History (NY)
mamíferos da América do Nortemamíferos da América do Norte
““dioramas”dioramas”
 a montagem de Dioramas tem plena sintoniaa montagem de Dioramas tem plena sintonia
com os museus de história natural, na verdadecom os museus de história natural, na verdade
dessa tipologia se originam,e resultam serdessa tipologia se originam,e resultam ser
altamente ilustrativas na exibição de coleçõesaltamente ilustrativas na exibição de coleções
arqueológicas, antropologia, pré-história,arqueológicas, antropologia, pré-história,
etnologia, paleontologia...etnologia, paleontologia...
 é um recurso que se origina dasé um recurso que se origina das
representações de usos e costumes culturais erepresentações de usos e costumes culturais e
são mais comuns nas exposições permanentes;são mais comuns nas exposições permanentes;
 podemos dizer o mesmo das ambientações dospodemos dizer o mesmo das ambientações dos
museus de cera.museus de cera.
Artwork by Chris Butler/Photo Researchers, Inc.Artwork by Chris Butler/Photo Researchers, Inc.
Beith Hathfutsot (diorama)Beith Hathfutsot (diorama)
(Gallery of Birds)(Gallery of Birds)
Royal Ontario Museum - CanadáRoyal Ontario Museum - Canadá
Museo de la Guardia CivilMuseo de la Guardia Civil
Madrid - EspañaMadrid - España
 2ª. parte:-2ª. parte:-
 CLASSIFICAÇÃO DOS MUSEUSCLASSIFICAÇÃO DOS MUSEUS
 orientação para as exposições deorientação para as exposições de
Belas ArtesBelas Artes
as grande áreasas grande áreas
MUSEUS: TIPOLOGIASMUSEUS: TIPOLOGIAS
(CLASSIFICAÇÃO DAS GRANDES(CLASSIFICAÇÃO DAS GRANDES
ÁREAS)ÁREAS)
1. História1. História
2.2. CiênciasCiências
3.3. TécnicaTécnica
4. Arte4. Arte
CLASSIFICAÇÃO PELA AMPLITUDECLASSIFICAÇÃO PELA AMPLITUDE
CONCEITUAL:CONCEITUAL:
 GeraisGerais
 MistosMistos
 EspecializadosEspecializados
CLASSIFICAÇÃO PORCLASSIFICAÇÃO POR
PROPRIEDADE:PROPRIEDADE:
 PúblicosPúblicos
 PrivadosPrivados
 Gestão mistaGestão mista
CRITÉRIOS SOCIOCULTURAIS DECRITÉRIOS SOCIOCULTURAIS DE
PÚBLICO:PÚBLICO:
 EscolasEscolas
 AssociaçõesAssociações
 ClubesClubes
 GrêmiosGrêmios
 Definição de museologia e doDefinição de museologia e do
processo museológico:processo museológico:
MUSEU = CONTINENTE +MUSEU = CONTINENTE +
CONTEÚDOCONTEÚDO
Danish Jewish Museum - Det Kongelige BibliotekDanish Jewish Museum - Det Kongelige Bibliotek
Galejhuset (Copenhagen, Denmark)Galejhuset (Copenhagen, Denmark)
Daniel LibeskindDaniel Libeskind
Definição de museografia e do processoDefinição de museografia e do processo
museográfico.museográfico.
 Museografia e os acervos de BelasMuseografia e os acervos de Belas
Artes: geralmente tratamos de coleçõesArtes: geralmente tratamos de coleções
que conformam os acervos de obrasque conformam os acervos de obras
pictóricas, desenho ou gravuras, quepictóricas, desenho ou gravuras, que
apresentam-se emoldurados (salvoapresentam-se emoldurados (salvo
exceções).exceções).
 As obras com suporte de papel exigemAs obras com suporte de papel exigem
uma proteção da superfície, podendouma proteção da superfície, podendo
estar protegidas por vidros ou acrílicosestar protegidas por vidros ou acrílicos
transparentes e anti-defletores como notransparentes e anti-defletores como no
State Hermitage Museum.State Hermitage Museum.
Nicholas “Roerich “Museum (NY)Nicholas “Roerich “Museum (NY)
os quadros não devem ser colocados diretamente nasos quadros não devem ser colocados diretamente nas
paredes (salvo em situações permanentes e permitidas.paredes (salvo em situações permanentes e permitidas.
Opcional é o sistema de trilhos, que apresenta algunsOpcional é o sistema de trilhos, que apresenta alguns
inconvenientes, de manutenção e de interferência visualinconvenientes, de manutenção e de interferência visual
MUDAM Luxemburgo (2012)MUDAM Luxemburgo (2012)
Museu de Arte Yad Vashem – World Center forMuseu de Arte Yad Vashem – World Center for
Holocaust Research, Education, DocumentationHolocaust Research, Education, Documentation
1.1. recomenda-se a utilização derecomenda-se a utilização de
paredes duplas, sobrepostas;paredes duplas, sobrepostas;
2.2. forma mais comum que facilita aforma mais comum que facilita a
montagem de múltiplasmontagem de múltiplas
exposições, preservando asexposições, preservando as
paredes do edifício.paredes do edifício.
Modern Art MuseumModern Art Museum
(Luxemburgo)(Luxemburgo)
1.1. em tal caso, os marcos de extensão poupamem tal caso, os marcos de extensão poupam
problemas de conservação das salas deproblemas de conservação das salas de
exposições temporárias ou permanentes,exposições temporárias ou permanentes,
através do sistema de hastes de metalatravés do sistema de hastes de metal
reguláveis (ou acrílicas) com enganches nasreguláveis (ou acrílicas) com enganches nas
molduras.molduras.
2.2. comentamos que a exposição permanente docomentamos que a exposição permanente do
Museu de Arte de São Paulo foi admirada eMuseu de Arte de São Paulo foi admirada e
elogiada por especialistas internacionais,elogiada por especialistas internacionais,
como uma forma “revolucionária” de expor ocomo uma forma “revolucionária” de expor o
acervo pictórico, entre vidros.acervo pictórico, entre vidros.
exposição itinerante na sede das Nações
Unidas, NY, 2009 (Yad Vashem)
4. enquanto à disposição das telas existem regras4. enquanto à disposição das telas existem regras
tradicionais, prevalecendo sobretudo o critério datradicionais, prevalecendo sobretudo o critério da
pesquisa, isto é, a cronologia, a escola, o autor e apesquisa, isto é, a cronologia, a escola, o autor e a
temática.temática.
 Quadros alternados com os hiatos vazios sãoQuadros alternados com os hiatos vazios são
ideais, porque aumenta a concentração do visitante,ideais, porque aumenta a concentração do visitante,
evita espaços de aglomeração e expande asevita espaços de aglomeração e expande as
possibilidades de exploração museográfica atravéspossibilidades de exploração museográfica através
da iluminação; ao mesmo tempo permite o espaçoda iluminação; ao mesmo tempo permite o espaço
de repouso para estudo das obras.de repouso para estudo das obras.
 o excesso de obra pictórica nas salas, diminui ao excesso de obra pictórica nas salas, diminui a
atenção do visitante e geralmente, aumenta oatenção do visitante e geralmente, aumenta o
trabalho de vigilância.trabalho de vigilância.
 Evitar colocação de obras ou cédulasEvitar colocação de obras ou cédulas
explicativas em esquinas com paredesexplicativas em esquinas com paredes
justapostas, formando esquina invertidajustapostas, formando esquina invertida
 Impossibilita a presença de mais de umImpossibilita a presença de mais de um
visitantevisitante
 Sempre menos é mais em museografia, aSempre menos é mais em museografia, a
ciência da lógica espacial.ciência da lógica espacial.
1.1. as alturas de fixação são calculadas de acordoas alturas de fixação são calculadas de acordo
à média das estaturas, as exposições dedicadasà média das estaturas, as exposições dedicadas
ao público infantil obedecem a outras medidas.ao público infantil obedecem a outras medidas.
1.1. Os marcos se nivelam proporcionalmente àOs marcos se nivelam proporcionalmente à
altura do pé direito da sala, e suas própriasaltura do pé direito da sala, e suas próprias
dimensões, salvo casos específicos.dimensões, salvo casos específicos.
2.2. Considera-se a possibilidade da elevação deConsidera-se a possibilidade da elevação de
pisos ou diminuição de alturas, denominadopisos ou diminuição de alturas, denominado
sistema de balanceamento.sistema de balanceamento.
Paul Klee Zentrun, Bern: possui as informações sobre as obras éPaul Klee Zentrun, Bern: possui as informações sobre as obras é
acessível por um código de barras inserido no catálogo (2008)acessível por um código de barras inserido no catálogo (2008)
Observe que o visitante pode ler as cédulas, estando em pé,Observe que o visitante pode ler as cédulas, estando em pé,
esquinas livres, descanso, cores neutras, claridade, iluminaçãoesquinas livres, descanso, cores neutras, claridade, iluminação
adequada...adequada...
 as cédulas de objetos devem estar àas cédulas de objetos devem estar à
direita dos mesmos, porque assimdireita dos mesmos, porque assim
funciona a visão humana e em altura quefunciona a visão humana e em altura que
não obrigue o visitante curvar-se para ler.não obrigue o visitante curvar-se para ler.
(Leon)(Leon)
 Aplicam-se princípios museopedagógicoAplicam-se princípios museopedagógico
de legibilidade, incluindo as noções dede legibilidade, incluindo as noções de
tipografia.tipografia.
 As cédulas (ou etiquetas) podem imprimir-As cédulas (ou etiquetas) podem imprimir-
se diretamente sobre o acrílico...se diretamente sobre o acrílico...
7. Os dados básicos das cédulas7. Os dados básicos das cédulas
individuais dos objetos são:individuais dos objetos são:
AUTOR DA OBRA
TÍTULO
ANO
TÉCNICA
DIMENSÕES
* (DOADOR)
 As exposições necessitam de uma manutençãoAs exposições necessitam de uma manutenção
constante,constante,
 o pessoal dos museus devem estar capacitadoso pessoal dos museus devem estar capacitados
adequadamente: antes da montagem final, os vidrosadequadamente: antes da montagem final, os vidros
devem ser limpos perfeitamente, no interior e exterior,devem ser limpos perfeitamente, no interior e exterior,
luminárias devem ser verificadas, a limpeza geral dasluminárias devem ser verificadas, a limpeza geral das
salas, acessos, eliminação de digitais...salas, acessos, eliminação de digitais...
 janelas e cortinas revisadas, escadas e serviços anexosjanelas e cortinas revisadas, escadas e serviços anexos
ao público devem ser testados, incluindo áreas comunsao público devem ser testados, incluindo áreas comuns
como os toaletes e outros serviços, como guarda-como os toaletes e outros serviços, como guarda-
volumes.volumes.
MANUAL DE MUSEOGRAFIAMANUAL DE MUSEOGRAFIA
CONCLUSÃOCONCLUSÃO
´Profa. Dra. Teresa Cristina de Andrade´Profa. Dra. Teresa Cristina de Andrade
BockBock
Montagem massiva e instalaçõesMontagem massiva e instalações
 ““A revisão é total; enquanto às salas deA revisão é total; enquanto às salas de
exposição, tudo ser limpo e higienizadoexposição, tudo ser limpo e higienizado
antes da montagem, o último elementoantes da montagem, o último elemento
que chega às salas é a coleção “(Cedilloque chega às salas é a coleção “(Cedillo
e Cantú)”.e Cantú)”.
 O controle de acervo é feito peloO controle de acervo é feito pelo
“inventarista” ou documentalista e a lista“inventarista” ou documentalista e a lista
completa de toda a coleção a sercompleta de toda a coleção a ser
exposta, inclui a disposição de todos osexposta, inclui a disposição de todos os
objetos em seu respectivo suporteobjetos em seu respectivo suporte
museográfico.museográfico.
 8. O PESSOAL DE SEGURANÇA8. O PESSOAL DE SEGURANÇA ::
 É imprescindível a capacitação doÉ imprescindível a capacitação do
pessoal de segurança para opessoal de segurança para o
recinto museológico, uma vez que,recinto museológico, uma vez que,
este apresenta característicaseste apresenta características
especiais.especiais.
 A observação discreta e o cuidadoA observação discreta e o cuidado
com o patrimônio merecem umcom o patrimônio merecem um
treinamento dirigido.treinamento dirigido.
 9. MONTAGEM, DESMONTAGEM E EMPRÉSTIMOS9. MONTAGEM, DESMONTAGEM E EMPRÉSTIMOS
 Trata-se de um momento tanto ou mais importante doTrata-se de um momento tanto ou mais importante do
que a montagem, porque implica em proceder com:que a montagem, porque implica em proceder com:
 ““avaliação retroativa de todo o procedimento executadoavaliação retroativa de todo o procedimento executado
 logro dos objetivoslogro dos objetivos
 anotação de novos resultados para futuras modificaçõesanotação de novos resultados para futuras modificações
 procedimentos de limpeza do acervo para armazenagemprocedimentos de limpeza do acervo para armazenagem
 verificação dos suportes, limpeza e reparos para suaverificação dos suportes, limpeza e reparos para sua
reutilização” (MONSIVAIS)reutilização” (MONSIVAIS)
 Quando montamos as exposições no México, utilizamosQuando montamos as exposições no México, utilizamos
com alguma freqüência o recurso de empréstimos ecom alguma freqüência o recurso de empréstimos e
seguros.seguros.
 Outro aspecto a ser destacadoOutro aspecto a ser destacado
sobre a organização de umasobre a organização de uma
exposição: ocorre que nem sempreexposição: ocorre que nem sempre
as obras de interesse constam naas obras de interesse constam na
lista de acervos das instituiçõeslista de acervos das instituições
provedoras; há que comunicar-seprovedoras; há que comunicar-se
com outras instituições oucom outras instituições ou
colecionadores particulares ecolecionadores particulares e
solicitar o empréstimo.solicitar o empréstimo.
 Utilizamos a orientação do Setor deUtilizamos a orientação do Setor de
Museografia do Museu Nacional de las CulturasMuseografia do Museu Nacional de las Culturas
(Mexico DF) descrita para esta aula:(Mexico DF) descrita para esta aula:
 ““empréstimos por contrato: número total deempréstimos por contrato: número total de
obras a serem apresentadas (contexto) eobras a serem apresentadas (contexto) e
descrição sumária da obradescrição sumária da obra
 análise do estado de conservação e tipo deanálise do estado de conservação e tipo de
embalagem e forma de transporte, o período deembalagem e forma de transporte, o período de
empréstimoempréstimo
 as condições e o valor do seguro as pessoas,as condições e o valor do seguro as pessoas,
instituições e empresas diretamenteinstituições e empresas diretamente
responsáveis”(Ma. ENGRACIA)responsáveis”(Ma. ENGRACIA)
O seguro previne contra roubos, danos diversos, deterioração; ao retornoO seguro previne contra roubos, danos diversos, deterioração; ao retorno
as condições dos objetos são verificadas. A organização e a segurançaas condições dos objetos são verificadas. A organização e a segurança
com que se manipula uma coleção emprestada pode ser o cartão de visitacom que se manipula uma coleção emprestada pode ser o cartão de visita
para novos empréstimos.para novos empréstimos.
O seguro pode ser de transporte, de permanência ou ambos.O seguro pode ser de transporte, de permanência ou ambos.
 ““As obras são asseguradas com um contrato de apólice que obedecemAs obras são asseguradas com um contrato de apólice que obedecem
as regras internacionais e por isso muitas seguradoras não trabalhamas regras internacionais e por isso muitas seguradoras não trabalham
no setor das obras de arte.no setor das obras de arte.
 Geralmente é responsável o diretor do museu e um avaliadorGeralmente é responsável o diretor do museu e um avaliador
profissional ou perito que estabelece os preços ou valores para aprofissional ou perito que estabelece os preços ou valores para a
companhia de seguros ao que se adjunta:companhia de seguros ao que se adjunta:
 fotografias dos objetosfotografias dos objetos
 reprodução das fichas de registro do museureprodução das fichas de registro do museu
 Os padrões estabelecidos para embalagem e transporte devem serOs padrões estabelecidos para embalagem e transporte devem ser
seguidos criteriosamente, porque as seguradoras geralmente nãoseguidos criteriosamente, porque as seguradoras geralmente não
cobrem esses momentos.cobrem esses momentos.
 Quando uma exposição é muito prolongada, como no caso dasQuando uma exposição é muito prolongada, como no caso das
itinerantes, o valor das apólices de seguros deverá ser atualizadoitinerantes, o valor das apólices de seguros deverá ser atualizado
periodicamente.periodicamente.
 O transporte necessita muita atenção, considerando as embalagensO transporte necessita muita atenção, considerando as embalagens
adequadas, extravios, roubos e danos muitas vezes irreparáveis”.adequadas, extravios, roubos e danos muitas vezes irreparáveis”.
(CANTU)(CANTU)
 O museógrafo está capacitado para essasO museógrafo está capacitado para essas
questões, entre outras a seguir:questões, entre outras a seguir:
 manipulação, embalagem, tipo de transportemanipulação, embalagem, tipo de transporte
 itinerário para transferência dos bensitinerário para transferência dos bens
 inventário e ficha documental de cada objetoinventário e ficha documental de cada objeto
 medidas, material, peso, estado demedidas, material, peso, estado de
conservaçãoconservação
 inventário geralinventário geral
 solicitação de maquinaria especializadasolicitação de maquinaria especializada
(guinchos, carrinhos, empilhadeira)(guinchos, carrinhos, empilhadeira)
 O transporte dentro do edifício demanda proteçãoO transporte dentro do edifício demanda proteção
especial, geralmente:especial, geralmente:
 caixas-espumacaixas-espuma
 edredon ou similaredredon ou similar
 MacasMacas
 Observamos algumas especificações emObservamos algumas especificações em
conservação e museografia:conservação e museografia:
1. as coleções de papel em superfícies duras1. as coleções de papel em superfícies duras
2. os quadros carregados pelas molduras2. os quadros carregados pelas molduras
3. o uso obrigatório de luvas3. o uso obrigatório de luvas
4. proteção de móveis, pés e junções embaladas4. proteção de móveis, pés e junções embaladas
5. espelhos e mármores devem ser transportados5. espelhos e mármores devem ser transportados
separadamenteseparadamente
6. os acessos devem ser liberados antes de iniciar-se6. os acessos devem ser liberados antes de iniciar-se
o transporteo transporte
7. eliminação de qualquer obstáculo físico nas7. eliminação de qualquer obstáculo físico nas
passagenspassagens
8. o local da exposição limpo e verificadas todas as8. o local da exposição limpo e verificadas todas as
instalações (tomadas, fiação, vazamentos,instalações (tomadas, fiação, vazamentos,
fechaduras)fechaduras)
 As exposições extra-muros demandam mais atenção nosAs exposições extra-muros demandam mais atenção nos
aspectos (INAH-SEP)aspectos (INAH-SEP)
 de incrementar as medidas de segurança e embalagem dede incrementar as medidas de segurança e embalagem de
acordo aos materiaisacordo aos materiais
 consideração das distancias e contratação de seguros,consideração das distancias e contratação de seguros,
empréstimos e transporteempréstimos e transporte
 etiquetação dos volumes, numeração, dados de origem eetiquetação dos volumes, numeração, dados de origem e
destino, endereços completos e orientação de manuseiodestino, endereços completos e orientação de manuseio
 na parede interna da embalagem, um inventário completo dona parede interna da embalagem, um inventário completo do
conteúdo das caixas e indicações traduzidas ao outroconteúdo das caixas e indicações traduzidas ao outro
idioma, quando procedaidioma, quando proceda
 preferência por caixas exteriores de madeira e contra-preferência por caixas exteriores de madeira e contra-
choqueschoques
 pequenas esculturas envolvidas em papel de seda, espumapequenas esculturas envolvidas em papel de seda, espuma
de goma, cobertor e fixadas no suporte especial das caixasde goma, cobertor e fixadas no suporte especial das caixas
eliminando os espaços vazios nas caixas, colocandoeliminando os espaços vazios nas caixas, colocando
espuma para os efeitos de qualquer tipo de transporte:espuma para os efeitos de qualquer tipo de transporte:
aéreo, marítimo e terrestre.aéreo, marítimo e terrestre.
““Definido o projeto de uma exposição, deve-se obedecer aoDefinido o projeto de uma exposição, deve-se obedecer ao
cronograma de trabalho, o que inclui:cronograma de trabalho, o que inclui:
 estabelecimento de calendárioestabelecimento de calendário
 cronograma de montagemcronograma de montagem
 execução final da montagem com o espaço de dois ouexecução final da montagem com o espaço de dois ou
três dias anterior à abertura.três dias anterior à abertura.
 obedecer ao cronograma geral das exposições,obedecer ao cronograma geral das exposições,
geralmente qüinqüenal “.geralmente qüinqüenal “.
(dados obtidos na visita técnica ao Museu de História(dados obtidos na visita técnica ao Museu de História
Natural de São Francisco – 1982 – reorganizaçãoNatural de São Francisco – 1982 – reorganização
museográfica da exposição permanente)museográfica da exposição permanente)
8.1 A MONTAGEM FINAL:8.1 A MONTAGEM FINAL:
 PREVISÃO DE MATERIAIS, CONFORME
ESTABELECIDO NA GUIA MUSEOGRÁFICA:
 disposição e facilitação dos materiaisdisposição e facilitação dos materiais
 martelos, pregos, pincéis, tesouras, colas,martelos, pregos, pincéis, tesouras, colas,
grampeadores, alfinetes, alicates, chaves, fitagrampeadores, alfinetes, alicates, chaves, fita
métrica, réguas, lápis e canetas especiais, fitamétrica, réguas, lápis e canetas especiais, fita
adesiva, escadas, banquetas, lixo, luvas,adesiva, escadas, banquetas, lixo, luvas,
material de pintura, lixas, vernizes,material de pintura, lixas, vernizes,
apoiadores, aventais protetores, proteção deapoiadores, aventais protetores, proteção de
calçados, vassouras, espanadores, panos decalçados, vassouras, espanadores, panos de
pó, cavaletes...pó, cavaletes...
 ““Confeccionado o mobiliário museográfico massivo, osConfeccionado o mobiliário museográfico massivo, os
suportes devem estar dispostos em:suportes devem estar dispostos em:
 basesbases
 plantasplantas
 mapasmapas
 IluminaçãoIluminação
 A “desembalagem” necessita de uma mesa de apoio e umaA “desembalagem” necessita de uma mesa de apoio e uma
área separada para averiguações e limpeza; quando há muitaárea separada para averiguações e limpeza; quando há muita
familiaridade com a coleção, geralmente esses procedimentosfamiliaridade com a coleção, geralmente esses procedimentos
básicos não são observados.básicos não são observados.
 Qualquer imperfeição deve ser imediatamente informada àQualquer imperfeição deve ser imediatamente informada à
companhia de seguros; a abertura de embalagens deve sercompanhia de seguros; a abertura de embalagens deve ser
lenta, conferindo o inventário, examinando as obras, limpandolenta, conferindo o inventário, examinando as obras, limpando
e montando de acordo com as guias.” (Repetto)e montando de acordo com as guias.” (Repetto)
 exposição no Centro Cultural de Ciudad Cárdenas, Tabasco).exposição no Centro Cultural de Ciudad Cárdenas, Tabasco).
A REVISÃO FINAL:A REVISÃO FINAL:
 disposição nos suportesdisposição nos suportes
 limpeza de vitrinas, janelas, portas, passagenslimpeza de vitrinas, janelas, portas, passagens
 limpeza das bases de objetoslimpeza das bases de objetos
 colocação das cédulascolocação das cédulas
 supressão de elementos como plantas ou cadeirassupressão de elementos como plantas ou cadeiras
(fora do planejado)(fora do planejado)
 sinalização completasinalização completa
 revisão de banheiros, lixo, cinzeirosrevisão de banheiros, lixo, cinzeiros
 entradas de ar ou luz não previstasentradas de ar ou luz não previstas
 segurançasegurança
 capacitação de guias*capacitação de guias*
 livro de presença (opcional)livro de presença (opcional)
 colocação dos objetos (última etapa)colocação dos objetos (última etapa)
A profissão deA profissão de monitormonitor em museusem museus
 os guias* ou monitores devem conhecer e pesquisar o acervo.
 seu trabalho consiste em estimular a informalidade e a cordialidade
entre os visitantes, estudando um pouco o perfil dos grupos;
 manter os tempos curtos de atenção
 divulgar o material de apoio
 orientar o visitante para as atividades paralelas
 estar uniformizado
 deter outro idioma
 receber capacitação adequada
 procurar pelo reconhecimento da profissão
DIFUSÃODIFUSÃO
OS SERVIÇOS DE DIVULGAÇÃO:OS SERVIÇOS DE DIVULGAÇÃO:
 Os museus podem contatar através doOs museus podem contatar através do
setor de DIFUSÃO (implica emsetor de DIFUSÃO (implica em
especialização) os meios deespecialização) os meios de
comunicação, como:comunicação, como:
 1.a imprensa escrita e meios televisivos1.a imprensa escrita e meios televisivos
e rádio, assim como a imprensa regional,e rádio, assim como a imprensa regional,
nacional e internacional.nacional e internacional.
SERVIÇO DE DIFUSÃO DO SENADO DA REPÚBLICASERVIÇO DE DIFUSÃO DO SENADO DA REPÚBLICA
MEXICANAMEXICANA
CONVITES E PROGRAMASCONVITES E PROGRAMAS
 2. escolas e centros culturais,2. escolas e centros culturais,
prefeituras e clubes, bibliotecas,prefeituras e clubes, bibliotecas,
universidades, outros museus,universidades, outros museus,
departamentos culturais do serviçodepartamentos culturais do serviço
governamental, galerias de arte,governamental, galerias de arte,
antiquários, serviçosantiquários, serviços
diplomáticos...convites* ediplomáticos...convites* e
programas*programas*
programa com as atividadesprograma com as atividades
paralelas à exposição *paralelas à exposição *
elaboração da informação e envio por correspondênciaelaboração da informação e envio por correspondência
comercial (fax) e convites aos meios de comunicação ecomercial (fax) e convites aos meios de comunicação e
autoridades ou personalidades mais destacadas*: redesautoridades ou personalidades mais destacadas*: redes
sociais, internet...sociais, internet...
boletins, catálogos,boletins, catálogos,
guias informativas...guias informativas...
 3. organizar a informação das atividades no3. organizar a informação das atividades no
entorno; sinalização externa, posters, painéis,entorno; sinalização externa, posters, painéis,
placas de rua, estações de metrô e pontos deplacas de rua, estações de metrô e pontos de
ônibus, banersônibus, baners
 4. incluir as cidades próximas (mapas de4. incluir as cidades próximas (mapas de
orientação, localização, meios de transporte...orientação, localização, meios de transporte...
 5. arquivar todo o material utilizado para a5. arquivar todo o material utilizado para a
divulgação juntamente com o projeto da exposição,divulgação juntamente com o projeto da exposição,
formando um dossiê de execução do trabalho,formando um dossiê de execução do trabalho,
constando a organização de recibos, notas fiscais,constando a organização de recibos, notas fiscais,
contas de banco e gastos gerais.contas de banco e gastos gerais.
 6. fotografias, artigos na imprensa, vídeos,6. fotografias, artigos na imprensa, vídeos,
gravações, entrevistas, livros de presença,gravações, entrevistas, livros de presença,
questionários, cartazes, convites, declarações dasquestionários, cartazes, convites, declarações das
autoridades, cartas...autoridades, cartas...
7. arquivar no dossiê as guias de trabalho, todo o7. arquivar no dossiê as guias de trabalho, todo o
procedimento executado, sendo essa uma tarefaprocedimento executado, sendo essa uma tarefa
do museólogo.do museólogo.
 O dossiê permite organizar oO dossiê permite organizar o
planejamento das exposições:planejamento das exposições:
 as retrospectivas e a pesquisaas retrospectivas e a pesquisa
transversal dos objetos e coleções,transversal dos objetos e coleções,
 permitindo estudos posteriores.permitindo estudos posteriores.
AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÕESAVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÕES
 Existem as formas diretas e indiretas deExistem as formas diretas e indiretas de
avaliação, levando-se em consideração oavaliação, levando-se em consideração o
público visitante.público visitante.
 Geralmente sob forma de um questionárioGeralmente sob forma de um questionário
sumário, não obrigatório e disposto emsumário, não obrigatório e disposto em
lugar estratégico.lugar estratégico.
 PREVISÃO DE AFLUXO DE PÚBLICOPREVISÃO DE AFLUXO DE PÚBLICO
 Monitoramento de horários para públicosMonitoramento de horários para públicos
diferentes: agendamento de público infantil-diferentes: agendamento de público infantil-
escolar em horários matinais, com diasescolar em horários matinais, com dias
marcados e divulgados na imprensa.marcados e divulgados na imprensa.
Sexta Aula : Conclusão do Seminário de MuseologiaSexta Aula : Conclusão do Seminário de Museologia
Resumo geral do processo museológico e conclusõesResumo geral do processo museológico e conclusões
do processo museográfico.do processo museográfico.
 As exposições justificam a existência dos museus, são elasAs exposições justificam a existência dos museus, são elas
que apresentam os diversos níveis de leitura do patrimônioque apresentam os diversos níveis de leitura do patrimônio
cultural, informando e comunicando, expandindo oscultural, informando e comunicando, expandindo os
horizontes da educação.horizontes da educação.
 As informações dos textos (desde as cédulas aosAs informações dos textos (desde as cédulas aos
catálogos) devem ser exatas, coerentes, completas ecatálogos) devem ser exatas, coerentes, completas e
tratadas na medida da leitura sem cansaço.tratadas na medida da leitura sem cansaço.
 O material gráfico de apoio promove a divulgação,
mas o público também se expressa.
 A comunicação museopedagógica estende suas
bases no desenho estimulo-resposta, entre o
emissor (museu) mensagem e receptor (visitante).
 Os elementos dizem respeito à racionalidade, a
história e a cultura, papel fundamental do museu na
sistematização do conhecimento enquanto educador
informal.
 Essa forma de intercambio de informação no mundo
contemporâneo, aproxima os museus dos meios de
comunicação de massa, com códigos diferenciados
para o público adulto e infantil.
 Os museus incorporam os elementos da cultura, em diferentesOs museus incorporam os elementos da cultura, em diferentes
épocas e em sua própria existência, reproduzindo os padrõesépocas e em sua própria existência, reproduzindo os padrões
culturais, criando estereótipos, rasgos, padrões e complexos.culturais, criando estereótipos, rasgos, padrões e complexos.
 O contexto das exposições define a possibilidade de exporO contexto das exposições define a possibilidade de expor
descrevendo, comparando, definindo e educando informalmente.descrevendo, comparando, definindo e educando informalmente.
 A linguagem museológica se identifica com o paradigmaA linguagem museológica se identifica com o paradigma (Cantú)(Cantú)
conceito + definição e signoconceito + definição e signo
 No qual a decodificação museológica observa que o objeto é umNo qual a decodificação museológica observa que o objeto é um
meio de aprendizagem por associação.meio de aprendizagem por associação.
 A imaginação é o significado, a materialização o significante.A imaginação é o significado, a materialização o significante.
 ““A experiência “museal” é acumulativa e indissociável daA experiência “museal” é acumulativa e indissociável da
demanda da educação social, contribui para a alfabetização e ademanda da educação social, contribui para a alfabetização e a
conscientização, através da manutenção da memória histórica,conscientização, através da manutenção da memória histórica,
formatando mente e espírito”.(formatando mente e espírito”.(Bock)Bock)
Esquema Yani HerremanEsquema Yani Herreman
2.Conclusões do processo2.Conclusões do processo
museográficomuseográfico
 ““Estabelecemos os temas emEstabelecemos os temas em
Museografia e relacionamos com osMuseografia e relacionamos com os
objetivos, para sintetizar o âmbitoobjetivos, para sintetizar o âmbito
da matéria, através do seguinteda matéria, através do seguinte
esquema:esquema:
TEMA OBJETIVOSTEMA OBJETIVOS
1.1. MUSEOGRAFIA...........avaliação do papel daMUSEOGRAFIA...........avaliação do papel da
museografia nos museus e enumeração demuseografia nos museus e enumeração de
objetivosobjetivos
2. EXPOSIÇÃO: localizar a importância das2. EXPOSIÇÃO: localizar a importância das
exposições na atualidade como meio deexposições na atualidade como meio de
comunicaçãocomunicação
3. ANTECEDENTES HISTÓRICOS: análise da3. ANTECEDENTES HISTÓRICOS: análise da
museografia em relação com as coleções emuseografia em relação com as coleções e
sua evolução desde a antiguidadesua evolução desde a antiguidade
4. CARACTERÍSTICAS: deduzir os elementos constitutivos de
uma exposição e analisar os componentes museográficos:
espaço, calor, iluminação
5. TIPOLOGIA...estudo da classificação das exposições em base
ao critério de tempo, localização, movimento, técnica
. EXPOSIÇÃO PERMANENTE: estabelecer os objetivos destes
tipos de:
..EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA: específicos de exposição
...(ou/e EXPOSIÇÃO ITINERANTE)
6.“O MUSEU SOBRE TRILHOS”: discussão sobre a importância
deste tipo de exposição
7. “MUSEUS ESCOLARES”: deduzir a7. “MUSEUS ESCOLARES”: deduzir a
importância deste tipo de exposiçãoimportância deste tipo de exposição
8. “A CASA MUSEU”: discussão sobre a8. “A CASA MUSEU”: discussão sobre a
importância deste tipo exposiçãoimportância deste tipo exposição
9. “OS PACOTES EDUCATIVOS”:9. “OS PACOTES EDUCATIVOS”:
explicação e avaliação desse tipo deexplicação e avaliação desse tipo de
exposiçãoexposição
10. “O PROCESSO MUSEOGRÁFICO”:10. “O PROCESSO MUSEOGRÁFICO”:
análise dos passos que integram oanálise dos passos que integram o
processo museográfico”. (7)processo museográfico”. (7)
2ª. Parte: debate e esclarecimentos:2ª. Parte: debate e esclarecimentos:
 Foram discutidas inúmeras questões, principalmente solicitada a
orientação sobre os centros de estudos no exterior; explanação
sobre a bibliografia distribuída e sobre os autores dos exercícios e a
função do manual elaborado entre diversos profissionais e
estudantes dos Mestrados em Museologia, Restauração
Arquitetônica e Restauração de Bens Móveis de Churubusco.
 A normalização internacional na área museológica; divulgação de
material informativo e didático; distribuição de exemplos de fichas
de catalogação; orientação para desenvolvimento de projetos e
novas idéias no setor público, criando a infra estrutura museológica
e privado, criando empresas de prestação de serviços em
Montagem de Exposições, Conservação e Restauração de Acervos
(documentação, inventário, catalogação)...
 Diagnóstico individual dos problemas urgentes dos museus
participantes do Seminário e instruções técnicas para solvê-los.
 Orientação sobre a legislação internacional e a necessidade da implantação no
Brasil dos cursos de Museologia, Museografia, Conservação e Restauração,
Curadoria, Gestão e Administração de Museus, Museopedagogia (8)
 Programas de capacitação em visitas turísticas guiadas e cursos profissionalizantes
para o pessoal de apoio, por exemplo, segurança em ambiente museológico;
recepcionistas, guias especializados, voluntários treinados....
 Os problemas e as soluções dos “elefantes brancos”.
 Os participantes solicitaram orientação sobre as medidas preventivas para a
conservação de coleções e solicitaram diversos tipos e níveis de soluções para as
dificuldades eminentes em seus museus.
 O seminário foi concluído com uma aula dedicada às soluções de problemas
imediatos e urgentes nos museus especialmente relacionados com
acondicionamento e reserva técnica, medidas preventivas, capacitação de pessoal;
catalogação e inventário de coleções; organização documental, reorganização de
exposição básica, recursos humanos e financeiros, além de orientação sobre a
possibilidade de criação empresas prestadoras de serviços para a execução de
trabalhos específicos em museus.
 Orientação para a informatização de dados e formação de data base nos museus e
integração dos museus e coleções em rede.
11. REFERÊNCIAS11. REFERÊNCIAS
 (1) participaram das discussões e contribuíram com suas experiências para
o Manual de Museografia:
Prof. Dr. Roberto Alarcón Cedillo (Coordenador do Mestrado em Museologia
- ENCyR); Profa.Dra. Yani Herreman (Diretora do Museu de História Natural
– Chapultepec – México DF); Prof. Luis Repetto Málaga (Diretor do Museu
da Artes e Traições Populares de Lima - Peru); Arq.Daniel Monsivais
(Depto. Museografia do INAH-SEP-Mexico; Prof. Mario Vasquez (Diretor do
Museu Nacional de Antropologia do Mexico); Prof. René Rivard
(Universidade do Quebec); Arq.Marcelo Magadán (Argentina); Arq. Alfredo
Moreira Quiróz (Uruguai); Arq. Silvia de la Dirección de Monumentos del
INAH); Cristina Suarez y Farias (Depto. de Etnografia – Museu Nacional de
Arqueologia); Eric Câmara e Charles Dabo (artistas plásticos), Prof. René
(Restaurador de Pintura Mural – INAH); Jose Luiz, Jefe de Museografia del
Museo Nacional del Virreinato (Tepotzotlan); Profa. Cantu (Museo nacional
de las Intervenciones) el equipo de museografia del Museo Historico de
Guadalajara; palestras, reuniões e discussões para a pesquisa realizadas
entre 1982 e 1983, no mestrado em Museologia da ENCRyM, Mexico DF. e
especialmente os profissionais que nos auxiliaram nas montagens das
exposições...
 (2) em 1961, com a ajuda da UNESCO, foi criado o primeiro
programa de treinamento latino-americano de conservação, por
extensão do Laboratório de Conservação do Royal Institute de
Bruxelas, chamado Centro Paul Coremans, no ex-Convento de
Churubusco, na Escuela Nacional de Conservación, Restauracion y
Museografia, Cidade do México.
 Este programa tem servido como um centro de treinamento
importante para esta região nos últimos quarenta anos.
 Na época a UNESCO deu suporte ao plano regional de
conservação e treinamento em museus, em 1966.
 Três centro criaram forma, o de Jos, na Nigéria, o do México (atual
ENCRyM) e o de Hononulu. (ver Harold Plenderleith, Diretor do
ICCROM em 1959.
(3) o esquema de museu ideal foi articulado pelo Prof. Dr.
Roberto Alarcón Cedillo, Diretor do Curso de Museologia
da ENCRyM – (UNESCO) Mexico DF (Março,1983)
(4) as guias de trabalho foram organizadas pelo Prof. Luis
Repetto Málaga, Diretor do Museu de Artes Populares,
Instituto Riva Agüero, Puc-Lima, Perú
(Fevereiro 1982)
(5) o exercício intitulado “ruta critica” foi elaborado pela
Diretora do Museu de História Natural do México,
Arquiteta Yani Herreman, em Junho de 1983 (ENCRyM)
(6) as definições técnicas emanadas pela ENCRyM
(Churubusco-México):
Conservação: conjunto de operações interdisciplinares que tem por
objetivo evitar a deterioração do patrimônio cultural tangível e
garantir sua salvaguarda para transmissão às gerações futuras com
toda a riqueza de sua autenticidade. A conservação se integra com
as ações preventivas, curativas e de restauração.
 Proteção: conjunto de ações acadêmicas, técnicas e legais que
promovem a pesquisa, identificação (inventários, catálogos,
registros) conservação, recuperação e difusão dos bens culturais
monumentais.
 Manutenção: conjunto de operações permanentes que permitem
conservar a consistência física dos bens culturais, evitando as
agressões antropogênicas, físicas, químicas e/ou biológicas,
aumentem sua magnitude em demérito do patrimônio cultural.
Restauração: conjunto de operações programadas que atuamRestauração: conjunto de operações programadas que atuam
diretamente sobre o bem cultural.diretamente sobre o bem cultural.
Estas atividades aplicam-se quando o patrimônio perdeu parteEstas atividades aplicam-se quando o patrimônio perdeu parte
do seu significado ou características originais e se intervém dedo seu significado ou características originais e se intervém de
maneira científica e rigorosa para sua transmissão às geraçõesmaneira científica e rigorosa para sua transmissão às gerações
futuras com toda a riqueza de autenticidade.futuras com toda a riqueza de autenticidade.
A restauração é a atividade extrema da conservação.A restauração é a atividade extrema da conservação.
Museologia: ciência aplicada com a base na preservação eMuseologia: ciência aplicada com a base na preservação e
divulgação do Patrimônio Cultural. Formação profissional edivulgação do Patrimônio Cultural. Formação profissional e
desenvolvimento no mundo dos museus, com capacidade edesenvolvimento no mundo dos museus, com capacidade e
interesse na diversidade de problemas que inclui o museuinteresse na diversidade de problemas que inclui o museu
como uma disciplina-prática.como uma disciplina-prática.
Compreensão da concepção geral do museu, a sua lógica, suaCompreensão da concepção geral do museu, a sua lógica, sua
função na sociedade: pesquisa, educação, organização, gestãofunção na sociedade: pesquisa, educação, organização, gestão
e gênese dessas instituições culturais e evolução histórica noe gênese dessas instituições culturais e evolução histórica no
espaço e no tempo.espaço e no tempo.
Museografia: fMuseografia: f ormação profissional orientada para a reflexãoormação profissional orientada para a reflexão
crítica e melhoria das relações entre espaços culturais, museuscrítica e melhoria das relações entre espaços culturais, museus
e os destinatários de tais espaços, através dae os destinatários de tais espaços, através da
concepção,planejamento, implementação e avaliação deconcepção,planejamento, implementação e avaliação de
projetos de museus, mediante a aplicação de uma atualizaçãoprojetos de museus, mediante a aplicação de uma atualização
teórica e conhecimento, e utilização de ferramentasteórica e conhecimento, e utilização de ferramentas
relacionadas à administração, gestão da comunicação culturalrelacionadas à administração, gestão da comunicação cultural
e educacional.e educacional.
 O especialista em museografia (museógrafo) realiza representações
ambientais tridimensionais a partir de elementos museológicos para
comunicar e explicar determinados objetivos (previamente identificados)
para o público.

Reconhece a natureza multidimensional dos problemas no museu do
campo e sua coordenação com outros campos do conhecimento; aplica
aspectos teóricos e práticos adequados para o museu através das soluções
de design, produção, execução e acompanhamento; utiliza métodos e
técnicas de análise que ajudam a entender e diagnosticar problemas com
referência museográfica e as teorias museológicas.

Coordena o planejamento, implementação e avaliação dos processos
operacionais na gestão do espaço do museu e discute as soluções para os
problemas de concepção, produção e montagem de exposições,
gerenciando a linguagem técnica necessária para isso.
 Assume a experimentação, reflexão e criatividade como permanentes na
atividade dos museus; coordenar e / ou participa de equipes
multidisciplinares, reconhecendo que o diálogo e a troca de idéias são
essenciais no estudo e solução dos problemas dos vários espaços
museológicos.
 Define e justifica o uso adequado e seleção de diferentes materiais e
técnicas de produção de museu
 (7) a elaboração por escrito das guias de trabalho, permite que uma
exposição permanente ou temporária, seja registrada para re-montagem;
permite a transladação da mostra, para ser montada por profissionais em
outras cidades ou países.
 O esquema René corresponde às medidas preventivas de conservação,
resumidas pelo Conservador e Restaurador Prof. René, especialista em
pintura mural (INAH)
 É uma condição exigida para a formação do Museólogo e do Museógrafo;
do Conservador/Restaurador e do Pesquisador, quando vinculados aos
museus.
 Como procedimento básico de organização do museu, registra de forma
completa os procedimentos do setor museográfico, permitindo construir
uma memória das mostras temporárias e a história das montagens básicas;
considera-se um procedimento obrigatório na gestão de museus.
 Exercício aplicado pela Arquiteta Yani Herreman,
(Museografia I – Manejo del Volumen) ENCRyM-1982 .
 (8) as tabelas foram elaboradas para a matéria(8) as tabelas foram elaboradas para a matéria
““Museopedagogia” ministrada pela Profa. MargaritaMuseopedagogia” ministrada pela Profa. Margarita
Lehne G. (Comunicação I ) ENCRyM – 1982.Lehne G. (Comunicação I ) ENCRyM – 1982.
 Analisa as características gerais do fenômeno educativo,Analisa as características gerais do fenômeno educativo,
definindo as funções educativas que o museu devedefinindo as funções educativas que o museu deve
cumprir.cumprir.
 Explica o processo ensino-aprendizado e a docência emExplica o processo ensino-aprendizado e a docência em
museu-pedagogia como uma ação sistematizada.museu-pedagogia como uma ação sistematizada.
 Implica no estudo do papel educador do museu e naImplica no estudo do papel educador do museu e na
ação educativa do exercício da docência especializadaação educativa do exercício da docência especializada
nos programas educativos dos museus, aspectonos programas educativos dos museus, aspecto
informal da didática por objetivos.informal da didática por objetivos.
 Museu-pedagogia em termos didáticos para o estudo daMuseu-pedagogia em termos didáticos para o estudo da
Museologia, abarca as áreas de Educação eMuseologia, abarca as áreas de Educação e
Comunicação.Comunicação.
(9) as imagens marcadas com asteriscos pertencem às exposições
que organizamos; as outras imagens são ilustrativas para
enriquecer o trabalho.
(10) importante centro de treinamento desde 1920 em conservação de
pinturas sobre madeira e tela.
(11) Maria Cantu, Chefe de Museografia do Museu Nacional de las
Intervenciones, docente em Museografia e responsável pelas
práticas e estágio dos alunos do mestrado.
. Dioramas utilizados como pintura panorâmica sobre tela,
apresentada em sala escura promove a ilusão de realidade, pelos
efeitos da luz (criado em Paris em 1822 por Daguerre e pelo pintor
Charles Marie Bouton.
Leituras obrigatórias
Baudrillard, Jean. «Le systeme marginal: La collection». Le système des objets.
(p.103-131). Paris: Gallimard (1968)
Bazin, Germain. The Museum Age. Mordaunt Crook. Brussels, 1967
Benoist, L. Musées et Muséologie. Paris, PUF, 1971 (Biblioteca UNESCO)
Bourdieu, Pierre et Darbel, Alain. L’amour de l’art. Paris, Minuit, 1969
D.H. Dudley, I.B. Wilkinson, Museum Registration Methods, Washington D.C. 1979.
Gabus, Jean. Aesthetic principles and general planning of educational exhibitions.
Museum, Paris, UNESCO, Vol. 18, 1965
ICOM. La lumière et la protection des objets et spécimes exposés dans lês musées et
galeries d’art. Eclairage des oeuvres d’art. Paris, 1977
Jeannot-Vignes, B. Collecting material. In: Museum: Vol. XXXIII, No. 3 – 1976 (p.163-
169) UNESCO-Paris
Leon, Aurora. El Museo: Teoria, Práxis e Utopia. Cuadernos Arte Cátedra, Madrid, 1968
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Leipzig. Hubert, 1727. (Biblioteca de Berlim)
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Ed. Eyrolles, 61. Paris, 1966
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 Stolow, Nathan. The technical organization of an international art exhibition.
Man and his world. Expo 67, Montreal/Museum. Paris, Unesco, vol. 21,3,
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 Szikossy, Ferenc. Historiographie et muséographie des temps modernes.
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 The UNESCO- ICOM Centre: documentation in the service of the
museologist: in Museum – Vo l.XXVIII,1. Paris, 1971.
 UNESCO. Les expositions temporaires et itinérants. Paris, 1965 in Musées
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 UNESCO - Organization and methods of work : (museography) ICOM -
The Museums and Monuments Division of UNESCO (3 Oct. 1950)
 Varine-Bohan, Hughes de. Le musée moderne: conditions et problèmes
d’une renovation. Museum, Paris, vol.28, 1976.
ANEXOSANEXOS
 O 1º. SEMINÁRIO DE MUSEOLOGIA foi ministrado na Pinacoteca do Estado de São Paulo
a convite do Departamento de Museus e Arquivos da Secretaria de Estado da Cultura, sob
a direção do Prof. Zélio Alves Pinto, em março de 1985, quem me permitiu ministrar o
seminário e introduzir no Brasil os conceitos, matérias e avanços no campo conceitual e
prático dos estudos museológicos.
 Para tal fim elaborei as apostilas e seu conteúdo programático, assim como as ementas e
o conteúdo de cada uma das aulas, que foram gravadas e transformadas na presente
publicação.
 Recém formada pela Escola Nacional do México em 1982 mantive uma série de exemplos
no trabalho que não estão diretamente relacionadas com a nossa realidade geográfica,
por exemplo, a presença de vulcões e tremores de terra em função da conservação
preventiva de exposições incidindo sobre as formas de montagens.
 Citamos as fontes bibliográficas e mencionamos os profissionais que intervieram no
decorrer de dois anos, nas experiências museológicas, entre a teoria e a prática, nos
exercícios e nas “verdades” museológicas plasmadas entre os anos 50 e 1980.
 Esses critérios são conhecidos e estão difundidos amplamente, hoje em dia, graças à
Internet, mas a leitura dos clássicos, é fundamental para a formação do museólogo.
 A formação científica singular da Museologia demanda esse cuidado com a citação das
fontes de pesquisa, autores e publicações; portanto este Seminário que derivou do
Manual organizado no México em 1981 e 1982, é repleto de situações singulares e
citações, nomeando os autores dos exercícios e dos conceitos museológicos, tratando de
consolidar um campo teórico-científico-disciplinar da Teoria Museológica.
 A PRÁTICA MUSEOLÓGICA: MUSEOGRAFIA E MONTAGEM DE EXPOSIÇÕES, é uma
edição revisada e publicada em 2012 - São Paulo, Registro ISBN 978-85-914169-0-5 Brasil.
Geneva,
2014

DEDICO ESTE TRABALHODEDICO ESTE TRABALHO
 AOS PROFESSORES ROBERTO ALARCÓN CEDILLO (ESCUELA NACIONALAOS PROFESSORES ROBERTO ALARCÓN CEDILLO (ESCUELA NACIONAL
DE CONSERVACIÓN, RESTAURACIÓN Y MUSEOGRAFIA “MANUEL DELDE CONSERVACIÓN, RESTAURACIÓN Y MUSEOGRAFIA “MANUEL DEL
CASTILLO NEGRETTE”- INAH-SEP-MÉXICO , eCASTILLO NEGRETTE”- INAH-SEP-MÉXICO , e
 LUIS ORLANDO REPETTO MÁLAGA, DIRETOR DO “MUSEO DE ARTE YLUIS ORLANDO REPETTO MÁLAGA, DIRETOR DO “MUSEO DE ARTE Y
TRADICIONES POPULARES” DO INSTITUTO RIVA-AGÜERO, PUC-LIMA,TRADICIONES POPULARES” DO INSTITUTO RIVA-AGÜERO, PUC-LIMA,
PERÚ.PERÚ.
 Agradecimentos a Rose e Johan Van Lengen, pelo empréstimo de objetos deAgradecimentos a Rose e Johan Van Lengen, pelo empréstimo de objetos de
sua coleção particular.sua coleção particular.
 Agradecimentos ao professor de Metodologia Prof. Dr. Jorge Galeano, que nosAgradecimentos ao professor de Metodologia Prof. Dr. Jorge Galeano, que nos
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Materiais sustentáveis museografia

  • 1. MANUAL DEMANUAL DE MUSEOGRAFIAMUSEOGRAFIA Parte IVParte IV conclusãoconclusão Profa. Dra. Teresa Cristina de Andrade BockProfa. Dra. Teresa Cristina de Andrade Bock
  • 2. utilização de materiais sustentáveisutilização de materiais sustentáveis  Há variações de um país a outro, em relação aHá variações de um país a outro, em relação a utilização de suportes de madeira, antes umutilização de suportes de madeira, antes um material museográfico por excelência.material museográfico por excelência.  Mas a museologia já começou a valorizar osMas a museologia já começou a valorizar os materiais reciclados, as soluções sintéticasmateriais reciclados, as soluções sintéticas com o efeito da madeira e assim por diante,com o efeito da madeira e assim por diante, porque de acordo com a tipologia dos museus,porque de acordo com a tipologia dos museus, pode ser necessário que o projeto visualpode ser necessário que o projeto visual resgate ambientes de época, mais comuns noresgate ambientes de época, mais comuns no museu biográfico, casa-museu, domicílio-museu biográfico, casa-museu, domicílio- museu, museu romântico, museu de artesmuseu, museu romântico, museu de artes decorativas, museu do folclore...decorativas, museu do folclore...
  • 3. Os suportes deOs suportes de madeiramadeira devem ser absolutamentedevem ser absolutamente lisos, sem nódulos...lisos, sem nódulos...  Causando a não interferência entre aCausando a não interferência entre a museografia e os objetos...museografia e os objetos...  Utilizando-se madeira tratada, evitando asUtilizando-se madeira tratada, evitando as pragas e infestações...pragas e infestações...  Lixadas, tratadas e com acabamento deLixadas, tratadas e com acabamento de excelência...excelência...  Requer constante tratamento preventivoRequer constante tratamento preventivo
  • 4. O PROJETO VISUALO PROJETO VISUAL
  • 5. 1. provém do projeto museográfico e permite1. provém do projeto museográfico e permite a utilização plena do espaço e a melhora utilização plena do espaço e a melhor localização do acervo utilizando recursoslocalização do acervo utilizando recursos bidimensionais como as plantas térreas,bidimensionais como as plantas térreas, “mesaninos”, elevações, rampas falsas e“mesaninos”, elevações, rampas falsas e elementos tridimensionais:elementos tridimensionais: maquetes que permitem visualizar e prevermaquetes que permitem visualizar e prever soluções, modificações e identificação desoluções, modificações e identificação de problemas, por exemplo, elementos nas salasproblemas, por exemplo, elementos nas salas que não podem ser retirados, como esculturasque não podem ser retirados, como esculturas comemorativas, placas históricas, colunas...comemorativas, placas históricas, colunas...
  • 6. Prof. Luis Repetto Málaga (Perú)*Prof. Luis Repetto Málaga (Perú)* participação do Brasil no Senado Mexicano*participação do Brasil no Senado Mexicano*
  • 7. ““Arte popular del Peru” – Museo Regional deArte popular del Peru” – Museo Regional de Guadalajara – Mexico – 1983*Guadalajara – Mexico – 1983*
  • 8.  2. a exposição deve ser montada de2. a exposição deve ser montada de forma que os visitantes percebam aforma que os visitantes percebam a orientação por sugestão, através daorientação por sugestão, através da disposição de um conjunto de painéis edisposição de um conjunto de painéis e muros ou elementos de bloqueio visual,muros ou elementos de bloqueio visual,  organizando uma circulaçãoorganizando uma circulação confortável; muito comum quando sãoconfortável; muito comum quando são expostas esculturas e quadros numaexpostas esculturas e quadros numa mesma sala.mesma sala.
  • 9. Smithsonian National Air and Space Museum inSmithsonian National Air and Space Museum in Washinghton DC – 1974)Washinghton DC – 1974) (Photo by Eric Long, National Air and Space Museum, Smithsonian(Photo by Eric Long, National Air and Space Museum, Smithsonian Institution)Institution)
  • 10. Planejamento museo-pedagógicoPlanejamento museo-pedagógico  a orientação extra-muros éa orientação extra-muros é indispensávelindispensável  e a informação sobre o museu ée a informação sobre o museu é obrigatória:obrigatória:  material informativo disposto pelamaterial informativo disposto pela equipe de museopedagogia noequipe de museopedagogia no “guia” correspondente.“guia” correspondente.
  • 11. Beduin Museum open air – Israel -1996Beduin Museum open air – Israel -1996
  • 12. 3. as formas de sinalização são variáveis,3. as formas de sinalização são variáveis, considerando-se o sistema de circulaçãoconsiderando-se o sistema de circulação já existente conceitualmente desde ojá existente conceitualmente desde o projeto museológico.projeto museológico.  Na verdade, ele é plasmado no guiaNa verdade, ele é plasmado no guia museográfico; é logrado com o conjuntomuseográfico; é logrado com o conjunto de idéias claras num desenho inteligente.de idéias claras num desenho inteligente.  As indicações eventuais nas salas devemAs indicações eventuais nas salas devem ser pontuais e ter uma unidade gráfica, oser pontuais e ter uma unidade gráfica, o que retira o caráter sutil de controle doque retira o caráter sutil de controle do movimento dos visitantes.movimento dos visitantes.
  • 13. 4. os espaços de descanso são fundamentais,4. os espaços de descanso são fundamentais, devem estar previstos nas exposições dedevem estar previstos nas exposições de qualquer categoria; podem ser descritos comoqualquer categoria; podem ser descritos como bancos, cadeiras, sofás, ou elementos similares,bancos, cadeiras, sofás, ou elementos similares, que permitam o descanso do visitante.que permitam o descanso do visitante.
  • 14. Museografia sem stress...Museografia sem stress...  Do ponto de vista museológicoDo ponto de vista museológico utiliza-se como um hiato entre asutiliza-se como um hiato entre as obras, informação e espaçosobras, informação e espaços expositivosexpositivos  com ritmos vazios, promovendo acom ritmos vazios, promovendo a eliminação do stress “museal”.eliminação do stress “museal”.
  • 15. Hakone open air museum – JapãoHakone open air museum – Japão (área das crianças)(área das crianças)
  • 16.  5. As áreas mais amplas, livres ou5. As áreas mais amplas, livres ou exteriores, jardins e pátios, podem abrigarexteriores, jardins e pátios, podem abrigar as atividades paralelas,as atividades paralelas,  como a apresentação de áudio visuais oucomo a apresentação de áudio visuais ou filmes, obras de teatro ou música, leiturafilmes, obras de teatro ou música, leitura poética ou palestras,poética ou palestras,  (atividades didáticas previstas na guia(atividades didáticas previstas na guia museológica-museopedagógica*)museológica-museopedagógica*)
  • 17. (Dolli Museum – Golán - Israel – 1996)
  • 18.  As cores e materiais dos tecidos utilizados paraAs cores e materiais dos tecidos utilizados para forrar bases de objetos, fundos e laterais de vitrinasforrar bases de objetos, fundos e laterais de vitrinas ou bases planas verticais, tetos ou bases fixas,ou bases planas verticais, tetos ou bases fixas, devem ser neutros e podem variar enquanto aosdevem ser neutros e podem variar enquanto aos tons;tons;  devem ser puros, não tingidos, com base de algodão,devem ser puros, não tingidos, com base de algodão, PH neutro, que permitem a respiração e aPH neutro, que permitem a respiração e a solidificação de colas.solidificação de colas.  Podem produzir um efeito de contraste maior ouPodem produzir um efeito de contraste maior ou menor, sempre adequados ao projeto visual emmenor, sempre adequados ao projeto visual em sintonia com a iluminação.sintonia com a iluminação.  Evitam-se os brilhos, cores estridentes, listras,Evitam-se os brilhos, cores estridentes, listras, estampas ou pouca gramatura, tendendo à opacidadeestampas ou pouca gramatura, tendendo à opacidade e “invisibilidade”*e “invisibilidade”*
  • 19. (exposição de arte indígena brasileira – México – 1983)*(exposição de arte indígena brasileira – México – 1983)*
  • 20.  6. A pintura (“lixamento”, construção dos suportes6. A pintura (“lixamento”, construção dos suportes massivos, bases de objetos...) do mobiliário devemassivos, bases de objetos...) do mobiliário deve ser executada em local diferente do museu comser executada em local diferente do museu com antecipação (conforme o cronograma de trabalho) eantecipação (conforme o cronograma de trabalho) e de acordo com as especificações do guiade acordo com as especificações do guia museográfico.museográfico.  Com cores diferentes, separam-se áreas deCom cores diferentes, separam-se áreas de visitação;visitação;  portanto o desenho (e cores) das vitrinas e aportanto o desenho (e cores) das vitrinas e a sinalização adequada, provocam os efeitos desinalização adequada, provocam os efeitos de continuidade ou de ruptura dos espaços;continuidade ou de ruptura dos espaços;  organiza a circulação dos visitantes e define asorganiza a circulação dos visitantes e define as questões de segurança.questões de segurança.
  • 21. Beit Hatfutsot: The Museum of the Jewish PeopleBeit Hatfutsot: The Museum of the Jewish People (Telaviv – 1996)(Telaviv – 1996)
  • 22.  A adequação de cores de fundos de suportes, deveA adequação de cores de fundos de suportes, deve atender os critérios de contrastes de luz e sombra,atender os critérios de contrastes de luz e sombra, que podem dar forma e profundidade aos espaços eque podem dar forma e profundidade aos espaços e aos objetos tridimensionais como as esculturas, ou,aos objetos tridimensionais como as esculturas, ou, podem produzir efeitos indesejáveis, quando nãopodem produzir efeitos indesejáveis, quando não previstos no projeto.previstos no projeto.  Uma análise apurada das exposições, explica queUma análise apurada das exposições, explica que sempre que possível, devem ser evitados ossempre que possível, devem ser evitados os sistemas de substituição de obras originais, que emsistemas de substituição de obras originais, que em geral são os atrativos essenciais das grandesgeral são os atrativos essenciais das grandes mostras comerciais.mostras comerciais.  Exceção à regra, quando os objetos apresentamExceção à regra, quando os objetos apresentam instabilidade.instabilidade.
  • 23.  para completar a narrativa expositiva,para completar a narrativa expositiva, desde o ponto de vista da museologia,desde o ponto de vista da museologia, podem solicitar-se empréstimos depodem solicitar-se empréstimos de objetos de outras coleçõesobjetos de outras coleções  ou elaborar cópias, réplicas,ou elaborar cópias, réplicas, hologramas ou projeções áudio visuais.hologramas ou projeções áudio visuais. Também complementa esse quesito aTambém complementa esse quesito a reprodução fotográfica ou o desenho.reprodução fotográfica ou o desenho.
  • 24. museus em Kibbutz (Israel)museus em Kibbutz (Israel)
  • 25. o público é convidado a participar das atividades de apoio,o público é convidado a participar das atividades de apoio, que muitas vezes requerem um sistema de pré-inscrição:que muitas vezes requerem um sistema de pré-inscrição: atividades com as escolas com escolas devem seratividades com as escolas com escolas devem ser cuidadosamente programadas e confirmadas pelocuidadosamente programadas e confirmadas pelo Departamento de Difusão. (ref.8).Departamento de Difusão. (ref.8).
  • 26. Destacamos as atividades museopedagógicas doDestacamos as atividades museopedagógicas do Museum of Modern Art (MOMA -NY- 1975) entreMuseum of Modern Art (MOMA -NY- 1975) entre outros exemplos....outros exemplos....
  • 27. Atelier - Museum of Art and ArchaeologyAtelier - Museum of Art and Archaeology University of OxfordUniversity of Oxford
  • 28. visita guiada ao complexo Yadvisita guiada ao complexo Yad Vashem (Israel)Vashem (Israel)
  • 29. 9. Os sistemas de segurança ocupam um9. Os sistemas de segurança ocupam um apartado especial, devendo executar-seapartado especial, devendo executar-se um projeto de segurança específico, comoum projeto de segurança específico, como parte integrante do guia museográfico.parte integrante do guia museográfico. Museo Nacional de las Intervenciones (1982)*
  • 30.  a museografia estuda os recursos de apoio coma museografia estuda os recursos de apoio com a sonorização, ambientação de época,a sonorização, ambientação de época, reconstituição históricareconstituição histórica  como o museu romântico da Quinta dacomo o museu romântico da Quinta da Macieirinha – Porto – Portugal,Macieirinha – Porto – Portugal,  e as formas diversas de integrar equipamentose as formas diversas de integrar equipamentos videográficos, para aprofundar certos pontos davideográficos, para aprofundar certos pontos da narrativa museológica.narrativa museológica.
  • 31. American Museum of Natural History (NY)American Museum of Natural History (NY) mamíferos da América do Nortemamíferos da América do Norte
  • 32. ““dioramas”dioramas”  a montagem de Dioramas tem plena sintoniaa montagem de Dioramas tem plena sintonia com os museus de história natural, na verdadecom os museus de história natural, na verdade dessa tipologia se originam,e resultam serdessa tipologia se originam,e resultam ser altamente ilustrativas na exibição de coleçõesaltamente ilustrativas na exibição de coleções arqueológicas, antropologia, pré-história,arqueológicas, antropologia, pré-história, etnologia, paleontologia...etnologia, paleontologia...  é um recurso que se origina dasé um recurso que se origina das representações de usos e costumes culturais erepresentações de usos e costumes culturais e são mais comuns nas exposições permanentes;são mais comuns nas exposições permanentes;  podemos dizer o mesmo das ambientações dospodemos dizer o mesmo das ambientações dos museus de cera.museus de cera.
  • 33. Artwork by Chris Butler/Photo Researchers, Inc.Artwork by Chris Butler/Photo Researchers, Inc.
  • 34. Beith Hathfutsot (diorama)Beith Hathfutsot (diorama)
  • 35. (Gallery of Birds)(Gallery of Birds) Royal Ontario Museum - CanadáRoyal Ontario Museum - Canadá
  • 36. Museo de la Guardia CivilMuseo de la Guardia Civil Madrid - EspañaMadrid - España
  • 37.  2ª. parte:-2ª. parte:-  CLASSIFICAÇÃO DOS MUSEUSCLASSIFICAÇÃO DOS MUSEUS  orientação para as exposições deorientação para as exposições de Belas ArtesBelas Artes
  • 38. as grande áreasas grande áreas MUSEUS: TIPOLOGIASMUSEUS: TIPOLOGIAS (CLASSIFICAÇÃO DAS GRANDES(CLASSIFICAÇÃO DAS GRANDES ÁREAS)ÁREAS) 1. História1. História 2.2. CiênciasCiências 3.3. TécnicaTécnica 4. Arte4. Arte
  • 39. CLASSIFICAÇÃO PELA AMPLITUDECLASSIFICAÇÃO PELA AMPLITUDE CONCEITUAL:CONCEITUAL:  GeraisGerais  MistosMistos  EspecializadosEspecializados
  • 40. CLASSIFICAÇÃO PORCLASSIFICAÇÃO POR PROPRIEDADE:PROPRIEDADE:  PúblicosPúblicos  PrivadosPrivados  Gestão mistaGestão mista
  • 41. CRITÉRIOS SOCIOCULTURAIS DECRITÉRIOS SOCIOCULTURAIS DE PÚBLICO:PÚBLICO:  EscolasEscolas  AssociaçõesAssociações  ClubesClubes  GrêmiosGrêmios
  • 42.  Definição de museologia e doDefinição de museologia e do processo museológico:processo museológico: MUSEU = CONTINENTE +MUSEU = CONTINENTE + CONTEÚDOCONTEÚDO
  • 43. Danish Jewish Museum - Det Kongelige BibliotekDanish Jewish Museum - Det Kongelige Bibliotek Galejhuset (Copenhagen, Denmark)Galejhuset (Copenhagen, Denmark) Daniel LibeskindDaniel Libeskind
  • 44. Definição de museografia e do processoDefinição de museografia e do processo museográfico.museográfico.  Museografia e os acervos de BelasMuseografia e os acervos de Belas Artes: geralmente tratamos de coleçõesArtes: geralmente tratamos de coleções que conformam os acervos de obrasque conformam os acervos de obras pictóricas, desenho ou gravuras, quepictóricas, desenho ou gravuras, que apresentam-se emoldurados (salvoapresentam-se emoldurados (salvo exceções).exceções).  As obras com suporte de papel exigemAs obras com suporte de papel exigem uma proteção da superfície, podendouma proteção da superfície, podendo estar protegidas por vidros ou acrílicosestar protegidas por vidros ou acrílicos transparentes e anti-defletores como notransparentes e anti-defletores como no State Hermitage Museum.State Hermitage Museum.
  • 45. Nicholas “Roerich “Museum (NY)Nicholas “Roerich “Museum (NY)
  • 46. os quadros não devem ser colocados diretamente nasos quadros não devem ser colocados diretamente nas paredes (salvo em situações permanentes e permitidas.paredes (salvo em situações permanentes e permitidas. Opcional é o sistema de trilhos, que apresenta algunsOpcional é o sistema de trilhos, que apresenta alguns inconvenientes, de manutenção e de interferência visualinconvenientes, de manutenção e de interferência visual MUDAM Luxemburgo (2012)MUDAM Luxemburgo (2012)
  • 47. Museu de Arte Yad Vashem – World Center forMuseu de Arte Yad Vashem – World Center for Holocaust Research, Education, DocumentationHolocaust Research, Education, Documentation
  • 48. 1.1. recomenda-se a utilização derecomenda-se a utilização de paredes duplas, sobrepostas;paredes duplas, sobrepostas; 2.2. forma mais comum que facilita aforma mais comum que facilita a montagem de múltiplasmontagem de múltiplas exposições, preservando asexposições, preservando as paredes do edifício.paredes do edifício.
  • 49. Modern Art MuseumModern Art Museum (Luxemburgo)(Luxemburgo)
  • 50. 1.1. em tal caso, os marcos de extensão poupamem tal caso, os marcos de extensão poupam problemas de conservação das salas deproblemas de conservação das salas de exposições temporárias ou permanentes,exposições temporárias ou permanentes, através do sistema de hastes de metalatravés do sistema de hastes de metal reguláveis (ou acrílicas) com enganches nasreguláveis (ou acrílicas) com enganches nas molduras.molduras. 2.2. comentamos que a exposição permanente docomentamos que a exposição permanente do Museu de Arte de São Paulo foi admirada eMuseu de Arte de São Paulo foi admirada e elogiada por especialistas internacionais,elogiada por especialistas internacionais, como uma forma “revolucionária” de expor ocomo uma forma “revolucionária” de expor o acervo pictórico, entre vidros.acervo pictórico, entre vidros.
  • 51. exposição itinerante na sede das Nações Unidas, NY, 2009 (Yad Vashem)
  • 52. 4. enquanto à disposição das telas existem regras4. enquanto à disposição das telas existem regras tradicionais, prevalecendo sobretudo o critério datradicionais, prevalecendo sobretudo o critério da pesquisa, isto é, a cronologia, a escola, o autor e apesquisa, isto é, a cronologia, a escola, o autor e a temática.temática.  Quadros alternados com os hiatos vazios sãoQuadros alternados com os hiatos vazios são ideais, porque aumenta a concentração do visitante,ideais, porque aumenta a concentração do visitante, evita espaços de aglomeração e expande asevita espaços de aglomeração e expande as possibilidades de exploração museográfica atravéspossibilidades de exploração museográfica através da iluminação; ao mesmo tempo permite o espaçoda iluminação; ao mesmo tempo permite o espaço de repouso para estudo das obras.de repouso para estudo das obras.  o excesso de obra pictórica nas salas, diminui ao excesso de obra pictórica nas salas, diminui a atenção do visitante e geralmente, aumenta oatenção do visitante e geralmente, aumenta o trabalho de vigilância.trabalho de vigilância.
  • 53.  Evitar colocação de obras ou cédulasEvitar colocação de obras ou cédulas explicativas em esquinas com paredesexplicativas em esquinas com paredes justapostas, formando esquina invertidajustapostas, formando esquina invertida  Impossibilita a presença de mais de umImpossibilita a presença de mais de um visitantevisitante  Sempre menos é mais em museografia, aSempre menos é mais em museografia, a ciência da lógica espacial.ciência da lógica espacial.
  • 54. 1.1. as alturas de fixação são calculadas de acordoas alturas de fixação são calculadas de acordo à média das estaturas, as exposições dedicadasà média das estaturas, as exposições dedicadas ao público infantil obedecem a outras medidas.ao público infantil obedecem a outras medidas. 1.1. Os marcos se nivelam proporcionalmente àOs marcos se nivelam proporcionalmente à altura do pé direito da sala, e suas própriasaltura do pé direito da sala, e suas próprias dimensões, salvo casos específicos.dimensões, salvo casos específicos. 2.2. Considera-se a possibilidade da elevação deConsidera-se a possibilidade da elevação de pisos ou diminuição de alturas, denominadopisos ou diminuição de alturas, denominado sistema de balanceamento.sistema de balanceamento.
  • 55. Paul Klee Zentrun, Bern: possui as informações sobre as obras éPaul Klee Zentrun, Bern: possui as informações sobre as obras é acessível por um código de barras inserido no catálogo (2008)acessível por um código de barras inserido no catálogo (2008) Observe que o visitante pode ler as cédulas, estando em pé,Observe que o visitante pode ler as cédulas, estando em pé, esquinas livres, descanso, cores neutras, claridade, iluminaçãoesquinas livres, descanso, cores neutras, claridade, iluminação adequada...adequada...
  • 56.  as cédulas de objetos devem estar àas cédulas de objetos devem estar à direita dos mesmos, porque assimdireita dos mesmos, porque assim funciona a visão humana e em altura quefunciona a visão humana e em altura que não obrigue o visitante curvar-se para ler.não obrigue o visitante curvar-se para ler. (Leon)(Leon)  Aplicam-se princípios museopedagógicoAplicam-se princípios museopedagógico de legibilidade, incluindo as noções dede legibilidade, incluindo as noções de tipografia.tipografia.  As cédulas (ou etiquetas) podem imprimir-As cédulas (ou etiquetas) podem imprimir- se diretamente sobre o acrílico...se diretamente sobre o acrílico...
  • 57. 7. Os dados básicos das cédulas7. Os dados básicos das cédulas individuais dos objetos são:individuais dos objetos são: AUTOR DA OBRA TÍTULO ANO TÉCNICA DIMENSÕES * (DOADOR)
  • 58.  As exposições necessitam de uma manutençãoAs exposições necessitam de uma manutenção constante,constante,  o pessoal dos museus devem estar capacitadoso pessoal dos museus devem estar capacitados adequadamente: antes da montagem final, os vidrosadequadamente: antes da montagem final, os vidros devem ser limpos perfeitamente, no interior e exterior,devem ser limpos perfeitamente, no interior e exterior, luminárias devem ser verificadas, a limpeza geral dasluminárias devem ser verificadas, a limpeza geral das salas, acessos, eliminação de digitais...salas, acessos, eliminação de digitais...  janelas e cortinas revisadas, escadas e serviços anexosjanelas e cortinas revisadas, escadas e serviços anexos ao público devem ser testados, incluindo áreas comunsao público devem ser testados, incluindo áreas comuns como os toaletes e outros serviços, como guarda-como os toaletes e outros serviços, como guarda- volumes.volumes.
  • 59. MANUAL DE MUSEOGRAFIAMANUAL DE MUSEOGRAFIA CONCLUSÃOCONCLUSÃO ´Profa. Dra. Teresa Cristina de Andrade´Profa. Dra. Teresa Cristina de Andrade BockBock
  • 60. Montagem massiva e instalaçõesMontagem massiva e instalações  ““A revisão é total; enquanto às salas deA revisão é total; enquanto às salas de exposição, tudo ser limpo e higienizadoexposição, tudo ser limpo e higienizado antes da montagem, o último elementoantes da montagem, o último elemento que chega às salas é a coleção “(Cedilloque chega às salas é a coleção “(Cedillo e Cantú)”.e Cantú)”.  O controle de acervo é feito peloO controle de acervo é feito pelo “inventarista” ou documentalista e a lista“inventarista” ou documentalista e a lista completa de toda a coleção a sercompleta de toda a coleção a ser exposta, inclui a disposição de todos osexposta, inclui a disposição de todos os objetos em seu respectivo suporteobjetos em seu respectivo suporte museográfico.museográfico.
  • 61.  8. O PESSOAL DE SEGURANÇA8. O PESSOAL DE SEGURANÇA ::  É imprescindível a capacitação doÉ imprescindível a capacitação do pessoal de segurança para opessoal de segurança para o recinto museológico, uma vez que,recinto museológico, uma vez que, este apresenta característicaseste apresenta características especiais.especiais.  A observação discreta e o cuidadoA observação discreta e o cuidado com o patrimônio merecem umcom o patrimônio merecem um treinamento dirigido.treinamento dirigido.
  • 62.  9. MONTAGEM, DESMONTAGEM E EMPRÉSTIMOS9. MONTAGEM, DESMONTAGEM E EMPRÉSTIMOS  Trata-se de um momento tanto ou mais importante doTrata-se de um momento tanto ou mais importante do que a montagem, porque implica em proceder com:que a montagem, porque implica em proceder com:  ““avaliação retroativa de todo o procedimento executadoavaliação retroativa de todo o procedimento executado  logro dos objetivoslogro dos objetivos  anotação de novos resultados para futuras modificaçõesanotação de novos resultados para futuras modificações  procedimentos de limpeza do acervo para armazenagemprocedimentos de limpeza do acervo para armazenagem  verificação dos suportes, limpeza e reparos para suaverificação dos suportes, limpeza e reparos para sua reutilização” (MONSIVAIS)reutilização” (MONSIVAIS)  Quando montamos as exposições no México, utilizamosQuando montamos as exposições no México, utilizamos com alguma freqüência o recurso de empréstimos ecom alguma freqüência o recurso de empréstimos e seguros.seguros.
  • 63.  Outro aspecto a ser destacadoOutro aspecto a ser destacado sobre a organização de umasobre a organização de uma exposição: ocorre que nem sempreexposição: ocorre que nem sempre as obras de interesse constam naas obras de interesse constam na lista de acervos das instituiçõeslista de acervos das instituições provedoras; há que comunicar-seprovedoras; há que comunicar-se com outras instituições oucom outras instituições ou colecionadores particulares ecolecionadores particulares e solicitar o empréstimo.solicitar o empréstimo.
  • 64.  Utilizamos a orientação do Setor deUtilizamos a orientação do Setor de Museografia do Museu Nacional de las CulturasMuseografia do Museu Nacional de las Culturas (Mexico DF) descrita para esta aula:(Mexico DF) descrita para esta aula:  ““empréstimos por contrato: número total deempréstimos por contrato: número total de obras a serem apresentadas (contexto) eobras a serem apresentadas (contexto) e descrição sumária da obradescrição sumária da obra  análise do estado de conservação e tipo deanálise do estado de conservação e tipo de embalagem e forma de transporte, o período deembalagem e forma de transporte, o período de empréstimoempréstimo  as condições e o valor do seguro as pessoas,as condições e o valor do seguro as pessoas, instituições e empresas diretamenteinstituições e empresas diretamente responsáveis”(Ma. ENGRACIA)responsáveis”(Ma. ENGRACIA)
  • 65.
  • 66.
  • 67. O seguro previne contra roubos, danos diversos, deterioração; ao retornoO seguro previne contra roubos, danos diversos, deterioração; ao retorno as condições dos objetos são verificadas. A organização e a segurançaas condições dos objetos são verificadas. A organização e a segurança com que se manipula uma coleção emprestada pode ser o cartão de visitacom que se manipula uma coleção emprestada pode ser o cartão de visita para novos empréstimos.para novos empréstimos. O seguro pode ser de transporte, de permanência ou ambos.O seguro pode ser de transporte, de permanência ou ambos.
  • 68.  ““As obras são asseguradas com um contrato de apólice que obedecemAs obras são asseguradas com um contrato de apólice que obedecem as regras internacionais e por isso muitas seguradoras não trabalhamas regras internacionais e por isso muitas seguradoras não trabalham no setor das obras de arte.no setor das obras de arte.  Geralmente é responsável o diretor do museu e um avaliadorGeralmente é responsável o diretor do museu e um avaliador profissional ou perito que estabelece os preços ou valores para aprofissional ou perito que estabelece os preços ou valores para a companhia de seguros ao que se adjunta:companhia de seguros ao que se adjunta:  fotografias dos objetosfotografias dos objetos  reprodução das fichas de registro do museureprodução das fichas de registro do museu  Os padrões estabelecidos para embalagem e transporte devem serOs padrões estabelecidos para embalagem e transporte devem ser seguidos criteriosamente, porque as seguradoras geralmente nãoseguidos criteriosamente, porque as seguradoras geralmente não cobrem esses momentos.cobrem esses momentos.  Quando uma exposição é muito prolongada, como no caso dasQuando uma exposição é muito prolongada, como no caso das itinerantes, o valor das apólices de seguros deverá ser atualizadoitinerantes, o valor das apólices de seguros deverá ser atualizado periodicamente.periodicamente.  O transporte necessita muita atenção, considerando as embalagensO transporte necessita muita atenção, considerando as embalagens adequadas, extravios, roubos e danos muitas vezes irreparáveis”.adequadas, extravios, roubos e danos muitas vezes irreparáveis”. (CANTU)(CANTU)
  • 69.  O museógrafo está capacitado para essasO museógrafo está capacitado para essas questões, entre outras a seguir:questões, entre outras a seguir:  manipulação, embalagem, tipo de transportemanipulação, embalagem, tipo de transporte  itinerário para transferência dos bensitinerário para transferência dos bens  inventário e ficha documental de cada objetoinventário e ficha documental de cada objeto  medidas, material, peso, estado demedidas, material, peso, estado de conservaçãoconservação  inventário geralinventário geral  solicitação de maquinaria especializadasolicitação de maquinaria especializada (guinchos, carrinhos, empilhadeira)(guinchos, carrinhos, empilhadeira)
  • 70.  O transporte dentro do edifício demanda proteçãoO transporte dentro do edifício demanda proteção especial, geralmente:especial, geralmente:  caixas-espumacaixas-espuma  edredon ou similaredredon ou similar  MacasMacas  Observamos algumas especificações emObservamos algumas especificações em conservação e museografia:conservação e museografia: 1. as coleções de papel em superfícies duras1. as coleções de papel em superfícies duras 2. os quadros carregados pelas molduras2. os quadros carregados pelas molduras 3. o uso obrigatório de luvas3. o uso obrigatório de luvas
  • 71. 4. proteção de móveis, pés e junções embaladas4. proteção de móveis, pés e junções embaladas 5. espelhos e mármores devem ser transportados5. espelhos e mármores devem ser transportados separadamenteseparadamente 6. os acessos devem ser liberados antes de iniciar-se6. os acessos devem ser liberados antes de iniciar-se o transporteo transporte 7. eliminação de qualquer obstáculo físico nas7. eliminação de qualquer obstáculo físico nas passagenspassagens 8. o local da exposição limpo e verificadas todas as8. o local da exposição limpo e verificadas todas as instalações (tomadas, fiação, vazamentos,instalações (tomadas, fiação, vazamentos, fechaduras)fechaduras)
  • 72.  As exposições extra-muros demandam mais atenção nosAs exposições extra-muros demandam mais atenção nos aspectos (INAH-SEP)aspectos (INAH-SEP)  de incrementar as medidas de segurança e embalagem dede incrementar as medidas de segurança e embalagem de acordo aos materiaisacordo aos materiais  consideração das distancias e contratação de seguros,consideração das distancias e contratação de seguros, empréstimos e transporteempréstimos e transporte  etiquetação dos volumes, numeração, dados de origem eetiquetação dos volumes, numeração, dados de origem e destino, endereços completos e orientação de manuseiodestino, endereços completos e orientação de manuseio  na parede interna da embalagem, um inventário completo dona parede interna da embalagem, um inventário completo do conteúdo das caixas e indicações traduzidas ao outroconteúdo das caixas e indicações traduzidas ao outro idioma, quando procedaidioma, quando proceda  preferência por caixas exteriores de madeira e contra-preferência por caixas exteriores de madeira e contra- choqueschoques  pequenas esculturas envolvidas em papel de seda, espumapequenas esculturas envolvidas em papel de seda, espuma de goma, cobertor e fixadas no suporte especial das caixasde goma, cobertor e fixadas no suporte especial das caixas eliminando os espaços vazios nas caixas, colocandoeliminando os espaços vazios nas caixas, colocando espuma para os efeitos de qualquer tipo de transporte:espuma para os efeitos de qualquer tipo de transporte: aéreo, marítimo e terrestre.aéreo, marítimo e terrestre.
  • 73. ““Definido o projeto de uma exposição, deve-se obedecer aoDefinido o projeto de uma exposição, deve-se obedecer ao cronograma de trabalho, o que inclui:cronograma de trabalho, o que inclui:  estabelecimento de calendárioestabelecimento de calendário  cronograma de montagemcronograma de montagem  execução final da montagem com o espaço de dois ouexecução final da montagem com o espaço de dois ou três dias anterior à abertura.três dias anterior à abertura.  obedecer ao cronograma geral das exposições,obedecer ao cronograma geral das exposições, geralmente qüinqüenal “.geralmente qüinqüenal “. (dados obtidos na visita técnica ao Museu de História(dados obtidos na visita técnica ao Museu de História Natural de São Francisco – 1982 – reorganizaçãoNatural de São Francisco – 1982 – reorganização museográfica da exposição permanente)museográfica da exposição permanente)
  • 74. 8.1 A MONTAGEM FINAL:8.1 A MONTAGEM FINAL:  PREVISÃO DE MATERIAIS, CONFORME ESTABELECIDO NA GUIA MUSEOGRÁFICA:  disposição e facilitação dos materiaisdisposição e facilitação dos materiais  martelos, pregos, pincéis, tesouras, colas,martelos, pregos, pincéis, tesouras, colas, grampeadores, alfinetes, alicates, chaves, fitagrampeadores, alfinetes, alicates, chaves, fita métrica, réguas, lápis e canetas especiais, fitamétrica, réguas, lápis e canetas especiais, fita adesiva, escadas, banquetas, lixo, luvas,adesiva, escadas, banquetas, lixo, luvas, material de pintura, lixas, vernizes,material de pintura, lixas, vernizes, apoiadores, aventais protetores, proteção deapoiadores, aventais protetores, proteção de calçados, vassouras, espanadores, panos decalçados, vassouras, espanadores, panos de pó, cavaletes...pó, cavaletes...
  • 75.  ““Confeccionado o mobiliário museográfico massivo, osConfeccionado o mobiliário museográfico massivo, os suportes devem estar dispostos em:suportes devem estar dispostos em:  basesbases  plantasplantas  mapasmapas  IluminaçãoIluminação  A “desembalagem” necessita de uma mesa de apoio e umaA “desembalagem” necessita de uma mesa de apoio e uma área separada para averiguações e limpeza; quando há muitaárea separada para averiguações e limpeza; quando há muita familiaridade com a coleção, geralmente esses procedimentosfamiliaridade com a coleção, geralmente esses procedimentos básicos não são observados.básicos não são observados.  Qualquer imperfeição deve ser imediatamente informada àQualquer imperfeição deve ser imediatamente informada à companhia de seguros; a abertura de embalagens deve sercompanhia de seguros; a abertura de embalagens deve ser lenta, conferindo o inventário, examinando as obras, limpandolenta, conferindo o inventário, examinando as obras, limpando e montando de acordo com as guias.” (Repetto)e montando de acordo com as guias.” (Repetto)  exposição no Centro Cultural de Ciudad Cárdenas, Tabasco).exposição no Centro Cultural de Ciudad Cárdenas, Tabasco).
  • 76. A REVISÃO FINAL:A REVISÃO FINAL:  disposição nos suportesdisposição nos suportes  limpeza de vitrinas, janelas, portas, passagenslimpeza de vitrinas, janelas, portas, passagens  limpeza das bases de objetoslimpeza das bases de objetos  colocação das cédulascolocação das cédulas  supressão de elementos como plantas ou cadeirassupressão de elementos como plantas ou cadeiras (fora do planejado)(fora do planejado)  sinalização completasinalização completa  revisão de banheiros, lixo, cinzeirosrevisão de banheiros, lixo, cinzeiros  entradas de ar ou luz não previstasentradas de ar ou luz não previstas  segurançasegurança  capacitação de guias*capacitação de guias*  livro de presença (opcional)livro de presença (opcional)  colocação dos objetos (última etapa)colocação dos objetos (última etapa)
  • 77. A profissão deA profissão de monitormonitor em museusem museus  os guias* ou monitores devem conhecer e pesquisar o acervo.  seu trabalho consiste em estimular a informalidade e a cordialidade entre os visitantes, estudando um pouco o perfil dos grupos;  manter os tempos curtos de atenção  divulgar o material de apoio  orientar o visitante para as atividades paralelas  estar uniformizado  deter outro idioma  receber capacitação adequada  procurar pelo reconhecimento da profissão
  • 78. DIFUSÃODIFUSÃO OS SERVIÇOS DE DIVULGAÇÃO:OS SERVIÇOS DE DIVULGAÇÃO:  Os museus podem contatar através doOs museus podem contatar através do setor de DIFUSÃO (implica emsetor de DIFUSÃO (implica em especialização) os meios deespecialização) os meios de comunicação, como:comunicação, como:  1.a imprensa escrita e meios televisivos1.a imprensa escrita e meios televisivos e rádio, assim como a imprensa regional,e rádio, assim como a imprensa regional, nacional e internacional.nacional e internacional.
  • 79. SERVIÇO DE DIFUSÃO DO SENADO DA REPÚBLICASERVIÇO DE DIFUSÃO DO SENADO DA REPÚBLICA MEXICANAMEXICANA
  • 80.
  • 81. CONVITES E PROGRAMASCONVITES E PROGRAMAS  2. escolas e centros culturais,2. escolas e centros culturais, prefeituras e clubes, bibliotecas,prefeituras e clubes, bibliotecas, universidades, outros museus,universidades, outros museus, departamentos culturais do serviçodepartamentos culturais do serviço governamental, galerias de arte,governamental, galerias de arte, antiquários, serviçosantiquários, serviços diplomáticos...convites* ediplomáticos...convites* e programas*programas*
  • 82. programa com as atividadesprograma com as atividades paralelas à exposição *paralelas à exposição *
  • 83. elaboração da informação e envio por correspondênciaelaboração da informação e envio por correspondência comercial (fax) e convites aos meios de comunicação ecomercial (fax) e convites aos meios de comunicação e autoridades ou personalidades mais destacadas*: redesautoridades ou personalidades mais destacadas*: redes sociais, internet...sociais, internet... boletins, catálogos,boletins, catálogos, guias informativas...guias informativas...
  • 84.  3. organizar a informação das atividades no3. organizar a informação das atividades no entorno; sinalização externa, posters, painéis,entorno; sinalização externa, posters, painéis, placas de rua, estações de metrô e pontos deplacas de rua, estações de metrô e pontos de ônibus, banersônibus, baners  4. incluir as cidades próximas (mapas de4. incluir as cidades próximas (mapas de orientação, localização, meios de transporte...orientação, localização, meios de transporte...  5. arquivar todo o material utilizado para a5. arquivar todo o material utilizado para a divulgação juntamente com o projeto da exposição,divulgação juntamente com o projeto da exposição, formando um dossiê de execução do trabalho,formando um dossiê de execução do trabalho, constando a organização de recibos, notas fiscais,constando a organização de recibos, notas fiscais, contas de banco e gastos gerais.contas de banco e gastos gerais.  6. fotografias, artigos na imprensa, vídeos,6. fotografias, artigos na imprensa, vídeos, gravações, entrevistas, livros de presença,gravações, entrevistas, livros de presença, questionários, cartazes, convites, declarações dasquestionários, cartazes, convites, declarações das autoridades, cartas...autoridades, cartas...
  • 85. 7. arquivar no dossiê as guias de trabalho, todo o7. arquivar no dossiê as guias de trabalho, todo o procedimento executado, sendo essa uma tarefaprocedimento executado, sendo essa uma tarefa do museólogo.do museólogo.
  • 86.  O dossiê permite organizar oO dossiê permite organizar o planejamento das exposições:planejamento das exposições:  as retrospectivas e a pesquisaas retrospectivas e a pesquisa transversal dos objetos e coleções,transversal dos objetos e coleções,  permitindo estudos posteriores.permitindo estudos posteriores.
  • 87. AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÕESAVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÕES  Existem as formas diretas e indiretas deExistem as formas diretas e indiretas de avaliação, levando-se em consideração oavaliação, levando-se em consideração o público visitante.público visitante.  Geralmente sob forma de um questionárioGeralmente sob forma de um questionário sumário, não obrigatório e disposto emsumário, não obrigatório e disposto em lugar estratégico.lugar estratégico.  PREVISÃO DE AFLUXO DE PÚBLICOPREVISÃO DE AFLUXO DE PÚBLICO  Monitoramento de horários para públicosMonitoramento de horários para públicos diferentes: agendamento de público infantil-diferentes: agendamento de público infantil- escolar em horários matinais, com diasescolar em horários matinais, com dias marcados e divulgados na imprensa.marcados e divulgados na imprensa.
  • 88.
  • 89. Sexta Aula : Conclusão do Seminário de MuseologiaSexta Aula : Conclusão do Seminário de Museologia Resumo geral do processo museológico e conclusõesResumo geral do processo museológico e conclusões do processo museográfico.do processo museográfico.  As exposições justificam a existência dos museus, são elasAs exposições justificam a existência dos museus, são elas que apresentam os diversos níveis de leitura do patrimônioque apresentam os diversos níveis de leitura do patrimônio cultural, informando e comunicando, expandindo oscultural, informando e comunicando, expandindo os horizontes da educação.horizontes da educação.  As informações dos textos (desde as cédulas aosAs informações dos textos (desde as cédulas aos catálogos) devem ser exatas, coerentes, completas ecatálogos) devem ser exatas, coerentes, completas e tratadas na medida da leitura sem cansaço.tratadas na medida da leitura sem cansaço.
  • 90.  O material gráfico de apoio promove a divulgação, mas o público também se expressa.  A comunicação museopedagógica estende suas bases no desenho estimulo-resposta, entre o emissor (museu) mensagem e receptor (visitante).  Os elementos dizem respeito à racionalidade, a história e a cultura, papel fundamental do museu na sistematização do conhecimento enquanto educador informal.  Essa forma de intercambio de informação no mundo contemporâneo, aproxima os museus dos meios de comunicação de massa, com códigos diferenciados para o público adulto e infantil.
  • 91.  Os museus incorporam os elementos da cultura, em diferentesOs museus incorporam os elementos da cultura, em diferentes épocas e em sua própria existência, reproduzindo os padrõesépocas e em sua própria existência, reproduzindo os padrões culturais, criando estereótipos, rasgos, padrões e complexos.culturais, criando estereótipos, rasgos, padrões e complexos.  O contexto das exposições define a possibilidade de exporO contexto das exposições define a possibilidade de expor descrevendo, comparando, definindo e educando informalmente.descrevendo, comparando, definindo e educando informalmente.  A linguagem museológica se identifica com o paradigmaA linguagem museológica se identifica com o paradigma (Cantú)(Cantú) conceito + definição e signoconceito + definição e signo  No qual a decodificação museológica observa que o objeto é umNo qual a decodificação museológica observa que o objeto é um meio de aprendizagem por associação.meio de aprendizagem por associação.  A imaginação é o significado, a materialização o significante.A imaginação é o significado, a materialização o significante.  ““A experiência “museal” é acumulativa e indissociável daA experiência “museal” é acumulativa e indissociável da demanda da educação social, contribui para a alfabetização e ademanda da educação social, contribui para a alfabetização e a conscientização, através da manutenção da memória histórica,conscientização, através da manutenção da memória histórica, formatando mente e espírito”.(formatando mente e espírito”.(Bock)Bock)
  • 92. Esquema Yani HerremanEsquema Yani Herreman 2.Conclusões do processo2.Conclusões do processo museográficomuseográfico  ““Estabelecemos os temas emEstabelecemos os temas em Museografia e relacionamos com osMuseografia e relacionamos com os objetivos, para sintetizar o âmbitoobjetivos, para sintetizar o âmbito da matéria, através do seguinteda matéria, através do seguinte esquema:esquema:
  • 93. TEMA OBJETIVOSTEMA OBJETIVOS 1.1. MUSEOGRAFIA...........avaliação do papel daMUSEOGRAFIA...........avaliação do papel da museografia nos museus e enumeração demuseografia nos museus e enumeração de objetivosobjetivos 2. EXPOSIÇÃO: localizar a importância das2. EXPOSIÇÃO: localizar a importância das exposições na atualidade como meio deexposições na atualidade como meio de comunicaçãocomunicação 3. ANTECEDENTES HISTÓRICOS: análise da3. ANTECEDENTES HISTÓRICOS: análise da museografia em relação com as coleções emuseografia em relação com as coleções e sua evolução desde a antiguidadesua evolução desde a antiguidade
  • 94. 4. CARACTERÍSTICAS: deduzir os elementos constitutivos de uma exposição e analisar os componentes museográficos: espaço, calor, iluminação 5. TIPOLOGIA...estudo da classificação das exposições em base ao critério de tempo, localização, movimento, técnica . EXPOSIÇÃO PERMANENTE: estabelecer os objetivos destes tipos de: ..EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA: específicos de exposição ...(ou/e EXPOSIÇÃO ITINERANTE) 6.“O MUSEU SOBRE TRILHOS”: discussão sobre a importância deste tipo de exposição
  • 95. 7. “MUSEUS ESCOLARES”: deduzir a7. “MUSEUS ESCOLARES”: deduzir a importância deste tipo de exposiçãoimportância deste tipo de exposição 8. “A CASA MUSEU”: discussão sobre a8. “A CASA MUSEU”: discussão sobre a importância deste tipo exposiçãoimportância deste tipo exposição 9. “OS PACOTES EDUCATIVOS”:9. “OS PACOTES EDUCATIVOS”: explicação e avaliação desse tipo deexplicação e avaliação desse tipo de exposiçãoexposição 10. “O PROCESSO MUSEOGRÁFICO”:10. “O PROCESSO MUSEOGRÁFICO”: análise dos passos que integram oanálise dos passos que integram o processo museográfico”. (7)processo museográfico”. (7)
  • 96. 2ª. Parte: debate e esclarecimentos:2ª. Parte: debate e esclarecimentos:  Foram discutidas inúmeras questões, principalmente solicitada a orientação sobre os centros de estudos no exterior; explanação sobre a bibliografia distribuída e sobre os autores dos exercícios e a função do manual elaborado entre diversos profissionais e estudantes dos Mestrados em Museologia, Restauração Arquitetônica e Restauração de Bens Móveis de Churubusco.  A normalização internacional na área museológica; divulgação de material informativo e didático; distribuição de exemplos de fichas de catalogação; orientação para desenvolvimento de projetos e novas idéias no setor público, criando a infra estrutura museológica e privado, criando empresas de prestação de serviços em Montagem de Exposições, Conservação e Restauração de Acervos (documentação, inventário, catalogação)...  Diagnóstico individual dos problemas urgentes dos museus participantes do Seminário e instruções técnicas para solvê-los.
  • 97.  Orientação sobre a legislação internacional e a necessidade da implantação no Brasil dos cursos de Museologia, Museografia, Conservação e Restauração, Curadoria, Gestão e Administração de Museus, Museopedagogia (8)  Programas de capacitação em visitas turísticas guiadas e cursos profissionalizantes para o pessoal de apoio, por exemplo, segurança em ambiente museológico; recepcionistas, guias especializados, voluntários treinados....  Os problemas e as soluções dos “elefantes brancos”.  Os participantes solicitaram orientação sobre as medidas preventivas para a conservação de coleções e solicitaram diversos tipos e níveis de soluções para as dificuldades eminentes em seus museus.  O seminário foi concluído com uma aula dedicada às soluções de problemas imediatos e urgentes nos museus especialmente relacionados com acondicionamento e reserva técnica, medidas preventivas, capacitação de pessoal; catalogação e inventário de coleções; organização documental, reorganização de exposição básica, recursos humanos e financeiros, além de orientação sobre a possibilidade de criação empresas prestadoras de serviços para a execução de trabalhos específicos em museus.  Orientação para a informatização de dados e formação de data base nos museus e integração dos museus e coleções em rede.
  • 98. 11. REFERÊNCIAS11. REFERÊNCIAS  (1) participaram das discussões e contribuíram com suas experiências para o Manual de Museografia: Prof. Dr. Roberto Alarcón Cedillo (Coordenador do Mestrado em Museologia - ENCyR); Profa.Dra. Yani Herreman (Diretora do Museu de História Natural – Chapultepec – México DF); Prof. Luis Repetto Málaga (Diretor do Museu da Artes e Traições Populares de Lima - Peru); Arq.Daniel Monsivais (Depto. Museografia do INAH-SEP-Mexico; Prof. Mario Vasquez (Diretor do Museu Nacional de Antropologia do Mexico); Prof. René Rivard (Universidade do Quebec); Arq.Marcelo Magadán (Argentina); Arq. Alfredo Moreira Quiróz (Uruguai); Arq. Silvia de la Dirección de Monumentos del INAH); Cristina Suarez y Farias (Depto. de Etnografia – Museu Nacional de Arqueologia); Eric Câmara e Charles Dabo (artistas plásticos), Prof. René (Restaurador de Pintura Mural – INAH); Jose Luiz, Jefe de Museografia del Museo Nacional del Virreinato (Tepotzotlan); Profa. Cantu (Museo nacional de las Intervenciones) el equipo de museografia del Museo Historico de Guadalajara; palestras, reuniões e discussões para a pesquisa realizadas entre 1982 e 1983, no mestrado em Museologia da ENCRyM, Mexico DF. e especialmente os profissionais que nos auxiliaram nas montagens das exposições...
  • 99.  (2) em 1961, com a ajuda da UNESCO, foi criado o primeiro programa de treinamento latino-americano de conservação, por extensão do Laboratório de Conservação do Royal Institute de Bruxelas, chamado Centro Paul Coremans, no ex-Convento de Churubusco, na Escuela Nacional de Conservación, Restauracion y Museografia, Cidade do México.  Este programa tem servido como um centro de treinamento importante para esta região nos últimos quarenta anos.  Na época a UNESCO deu suporte ao plano regional de conservação e treinamento em museus, em 1966.  Três centro criaram forma, o de Jos, na Nigéria, o do México (atual ENCRyM) e o de Hononulu. (ver Harold Plenderleith, Diretor do ICCROM em 1959.
  • 100. (3) o esquema de museu ideal foi articulado pelo Prof. Dr. Roberto Alarcón Cedillo, Diretor do Curso de Museologia da ENCRyM – (UNESCO) Mexico DF (Março,1983) (4) as guias de trabalho foram organizadas pelo Prof. Luis Repetto Málaga, Diretor do Museu de Artes Populares, Instituto Riva Agüero, Puc-Lima, Perú (Fevereiro 1982) (5) o exercício intitulado “ruta critica” foi elaborado pela Diretora do Museu de História Natural do México, Arquiteta Yani Herreman, em Junho de 1983 (ENCRyM)
  • 101. (6) as definições técnicas emanadas pela ENCRyM (Churubusco-México): Conservação: conjunto de operações interdisciplinares que tem por objetivo evitar a deterioração do patrimônio cultural tangível e garantir sua salvaguarda para transmissão às gerações futuras com toda a riqueza de sua autenticidade. A conservação se integra com as ações preventivas, curativas e de restauração.  Proteção: conjunto de ações acadêmicas, técnicas e legais que promovem a pesquisa, identificação (inventários, catálogos, registros) conservação, recuperação e difusão dos bens culturais monumentais.  Manutenção: conjunto de operações permanentes que permitem conservar a consistência física dos bens culturais, evitando as agressões antropogênicas, físicas, químicas e/ou biológicas, aumentem sua magnitude em demérito do patrimônio cultural.
  • 102. Restauração: conjunto de operações programadas que atuamRestauração: conjunto de operações programadas que atuam diretamente sobre o bem cultural.diretamente sobre o bem cultural. Estas atividades aplicam-se quando o patrimônio perdeu parteEstas atividades aplicam-se quando o patrimônio perdeu parte do seu significado ou características originais e se intervém dedo seu significado ou características originais e se intervém de maneira científica e rigorosa para sua transmissão às geraçõesmaneira científica e rigorosa para sua transmissão às gerações futuras com toda a riqueza de autenticidade.futuras com toda a riqueza de autenticidade. A restauração é a atividade extrema da conservação.A restauração é a atividade extrema da conservação. Museologia: ciência aplicada com a base na preservação eMuseologia: ciência aplicada com a base na preservação e divulgação do Patrimônio Cultural. Formação profissional edivulgação do Patrimônio Cultural. Formação profissional e desenvolvimento no mundo dos museus, com capacidade edesenvolvimento no mundo dos museus, com capacidade e interesse na diversidade de problemas que inclui o museuinteresse na diversidade de problemas que inclui o museu como uma disciplina-prática.como uma disciplina-prática. Compreensão da concepção geral do museu, a sua lógica, suaCompreensão da concepção geral do museu, a sua lógica, sua função na sociedade: pesquisa, educação, organização, gestãofunção na sociedade: pesquisa, educação, organização, gestão e gênese dessas instituições culturais e evolução histórica noe gênese dessas instituições culturais e evolução histórica no espaço e no tempo.espaço e no tempo. Museografia: fMuseografia: f ormação profissional orientada para a reflexãoormação profissional orientada para a reflexão crítica e melhoria das relações entre espaços culturais, museuscrítica e melhoria das relações entre espaços culturais, museus e os destinatários de tais espaços, através dae os destinatários de tais espaços, através da concepção,planejamento, implementação e avaliação deconcepção,planejamento, implementação e avaliação de projetos de museus, mediante a aplicação de uma atualizaçãoprojetos de museus, mediante a aplicação de uma atualização teórica e conhecimento, e utilização de ferramentasteórica e conhecimento, e utilização de ferramentas relacionadas à administração, gestão da comunicação culturalrelacionadas à administração, gestão da comunicação cultural e educacional.e educacional.
  • 103.  O especialista em museografia (museógrafo) realiza representações ambientais tridimensionais a partir de elementos museológicos para comunicar e explicar determinados objetivos (previamente identificados) para o público.  Reconhece a natureza multidimensional dos problemas no museu do campo e sua coordenação com outros campos do conhecimento; aplica aspectos teóricos e práticos adequados para o museu através das soluções de design, produção, execução e acompanhamento; utiliza métodos e técnicas de análise que ajudam a entender e diagnosticar problemas com referência museográfica e as teorias museológicas.  Coordena o planejamento, implementação e avaliação dos processos operacionais na gestão do espaço do museu e discute as soluções para os problemas de concepção, produção e montagem de exposições, gerenciando a linguagem técnica necessária para isso.  Assume a experimentação, reflexão e criatividade como permanentes na atividade dos museus; coordenar e / ou participa de equipes multidisciplinares, reconhecendo que o diálogo e a troca de idéias são essenciais no estudo e solução dos problemas dos vários espaços museológicos.  Define e justifica o uso adequado e seleção de diferentes materiais e técnicas de produção de museu
  • 104.  (7) a elaboração por escrito das guias de trabalho, permite que uma exposição permanente ou temporária, seja registrada para re-montagem; permite a transladação da mostra, para ser montada por profissionais em outras cidades ou países.  O esquema René corresponde às medidas preventivas de conservação, resumidas pelo Conservador e Restaurador Prof. René, especialista em pintura mural (INAH)  É uma condição exigida para a formação do Museólogo e do Museógrafo; do Conservador/Restaurador e do Pesquisador, quando vinculados aos museus.  Como procedimento básico de organização do museu, registra de forma completa os procedimentos do setor museográfico, permitindo construir uma memória das mostras temporárias e a história das montagens básicas; considera-se um procedimento obrigatório na gestão de museus.  Exercício aplicado pela Arquiteta Yani Herreman, (Museografia I – Manejo del Volumen) ENCRyM-1982 .
  • 105.  (8) as tabelas foram elaboradas para a matéria(8) as tabelas foram elaboradas para a matéria ““Museopedagogia” ministrada pela Profa. MargaritaMuseopedagogia” ministrada pela Profa. Margarita Lehne G. (Comunicação I ) ENCRyM – 1982.Lehne G. (Comunicação I ) ENCRyM – 1982.  Analisa as características gerais do fenômeno educativo,Analisa as características gerais do fenômeno educativo, definindo as funções educativas que o museu devedefinindo as funções educativas que o museu deve cumprir.cumprir.  Explica o processo ensino-aprendizado e a docência emExplica o processo ensino-aprendizado e a docência em museu-pedagogia como uma ação sistematizada.museu-pedagogia como uma ação sistematizada.  Implica no estudo do papel educador do museu e naImplica no estudo do papel educador do museu e na ação educativa do exercício da docência especializadaação educativa do exercício da docência especializada nos programas educativos dos museus, aspectonos programas educativos dos museus, aspecto informal da didática por objetivos.informal da didática por objetivos.  Museu-pedagogia em termos didáticos para o estudo daMuseu-pedagogia em termos didáticos para o estudo da Museologia, abarca as áreas de Educação eMuseologia, abarca as áreas de Educação e Comunicação.Comunicação.
  • 106. (9) as imagens marcadas com asteriscos pertencem às exposições que organizamos; as outras imagens são ilustrativas para enriquecer o trabalho. (10) importante centro de treinamento desde 1920 em conservação de pinturas sobre madeira e tela. (11) Maria Cantu, Chefe de Museografia do Museu Nacional de las Intervenciones, docente em Museografia e responsável pelas práticas e estágio dos alunos do mestrado. . Dioramas utilizados como pintura panorâmica sobre tela, apresentada em sala escura promove a ilusão de realidade, pelos efeitos da luz (criado em Paris em 1822 por Daguerre e pelo pintor Charles Marie Bouton.
  • 107. Leituras obrigatórias Baudrillard, Jean. «Le systeme marginal: La collection». Le système des objets. (p.103-131). Paris: Gallimard (1968) Bazin, Germain. The Museum Age. Mordaunt Crook. Brussels, 1967 Benoist, L. Musées et Muséologie. Paris, PUF, 1971 (Biblioteca UNESCO) Bourdieu, Pierre et Darbel, Alain. L’amour de l’art. Paris, Minuit, 1969 D.H. Dudley, I.B. Wilkinson, Museum Registration Methods, Washington D.C. 1979. Gabus, Jean. Aesthetic principles and general planning of educational exhibitions. Museum, Paris, UNESCO, Vol. 18, 1965 ICOM. La lumière et la protection des objets et spécimes exposés dans lês musées et galeries d’art. Eclairage des oeuvres d’art. Paris, 1977 Jeannot-Vignes, B. Collecting material. In: Museum: Vol. XXXIII, No. 3 – 1976 (p.163- 169) UNESCO-Paris Leon, Aurora. El Museo: Teoria, Práxis e Utopia. Cuadernos Arte Cátedra, Madrid, 1968
  • 108.  Maure, M. Thoughts on a new function of the museum. In: ICOM Education, no.8 (p.32-34)  Morley, Grace. Museums Today, 1967. Department of Museology, University of Baroda, India. (Doação do Serviço de Publicações da UNESCO)  Museums in motion. An introduction to the history and function of museums. American association of Museums, AAM, Nashville, 1979  Neickel, (Jencquel) Friedrich Kaspar. Museographia oder Anleitung zum rechten Begriff und nützlicher Anlegung der Museorum, (Hamburg) oder Raritäten-Kammern. Leipzig. Hubert, 1727. (Biblioteca de Berlim)  Olcina, Paulette. Documentation in the service of the museologist. In:Museum Vol. XXIII,1,1971. The Unesco-ICOM Centre, Paris. (p.59-62)  Oliveira, Ernesto. Apontamentos sobre Museologia e Museus Etnológicos. Coleção Estudos de Antropologia Cultural.JIU. Lisboa, 1971.  Plenderleith, H. J. La conservations des antiquités et des Oeuvres d’art. Publications. Ed. Eyrolles, 61. Paris, 1966  Rivière, Georges H. Musées et autres collections publiques d’etnographie. In: Ethnologie Générale, Pléiade, Gallimard. Paris, 1968
  • 109.  Rivard, René. Muséologie contemporaine: (notes) “Museum Operations Manual”, University of Québec. 1983  Stolow, Nathan. The technical organization of an international art exhibition. Man and his world. Expo 67, Montreal/Museum. Paris, Unesco, vol. 21,3, 1968  Szikossy, Ferenc. Historiographie et muséographie des temps modernes. Museum Vol. 4, 1983 (p. 249-254)  The UNESCO- ICOM Centre: documentation in the service of the museologist: in Museum – Vo l.XXVIII,1. Paris, 1971.  UNESCO. Les expositions temporaires et itinérants. Paris, 1965 in Musées et Monuments 10.  UNESCO - Organization and methods of work : (museography) ICOM - The Museums and Monuments Division of UNESCO (3 Oct. 1950)  Varine-Bohan, Hughes de. Le musée moderne: conditions et problèmes d’une renovation. Museum, Paris, vol.28, 1976.
  • 111.
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  • 120.
  • 121.  O 1º. SEMINÁRIO DE MUSEOLOGIA foi ministrado na Pinacoteca do Estado de São Paulo a convite do Departamento de Museus e Arquivos da Secretaria de Estado da Cultura, sob a direção do Prof. Zélio Alves Pinto, em março de 1985, quem me permitiu ministrar o seminário e introduzir no Brasil os conceitos, matérias e avanços no campo conceitual e prático dos estudos museológicos.  Para tal fim elaborei as apostilas e seu conteúdo programático, assim como as ementas e o conteúdo de cada uma das aulas, que foram gravadas e transformadas na presente publicação.  Recém formada pela Escola Nacional do México em 1982 mantive uma série de exemplos no trabalho que não estão diretamente relacionadas com a nossa realidade geográfica, por exemplo, a presença de vulcões e tremores de terra em função da conservação preventiva de exposições incidindo sobre as formas de montagens.  Citamos as fontes bibliográficas e mencionamos os profissionais que intervieram no decorrer de dois anos, nas experiências museológicas, entre a teoria e a prática, nos exercícios e nas “verdades” museológicas plasmadas entre os anos 50 e 1980.  Esses critérios são conhecidos e estão difundidos amplamente, hoje em dia, graças à Internet, mas a leitura dos clássicos, é fundamental para a formação do museólogo.  A formação científica singular da Museologia demanda esse cuidado com a citação das fontes de pesquisa, autores e publicações; portanto este Seminário que derivou do Manual organizado no México em 1981 e 1982, é repleto de situações singulares e citações, nomeando os autores dos exercícios e dos conceitos museológicos, tratando de consolidar um campo teórico-científico-disciplinar da Teoria Museológica.  A PRÁTICA MUSEOLÓGICA: MUSEOGRAFIA E MONTAGEM DE EXPOSIÇÕES, é uma edição revisada e publicada em 2012 - São Paulo, Registro ISBN 978-85-914169-0-5 Brasil. Geneva, 2014
  • 122.  DEDICO ESTE TRABALHODEDICO ESTE TRABALHO  AOS PROFESSORES ROBERTO ALARCÓN CEDILLO (ESCUELA NACIONALAOS PROFESSORES ROBERTO ALARCÓN CEDILLO (ESCUELA NACIONAL DE CONSERVACIÓN, RESTAURACIÓN Y MUSEOGRAFIA “MANUEL DELDE CONSERVACIÓN, RESTAURACIÓN Y MUSEOGRAFIA “MANUEL DEL CASTILLO NEGRETTE”- INAH-SEP-MÉXICO , eCASTILLO NEGRETTE”- INAH-SEP-MÉXICO , e  LUIS ORLANDO REPETTO MÁLAGA, DIRETOR DO “MUSEO DE ARTE YLUIS ORLANDO REPETTO MÁLAGA, DIRETOR DO “MUSEO DE ARTE Y TRADICIONES POPULARES” DO INSTITUTO RIVA-AGÜERO, PUC-LIMA,TRADICIONES POPULARES” DO INSTITUTO RIVA-AGÜERO, PUC-LIMA, PERÚ.PERÚ.  Agradecimentos a Rose e Johan Van Lengen, pelo empréstimo de objetos deAgradecimentos a Rose e Johan Van Lengen, pelo empréstimo de objetos de sua coleção particular.sua coleção particular.  Agradecimentos ao professor de Metodologia Prof. Dr. Jorge Galeano, que nosAgradecimentos ao professor de Metodologia Prof. Dr. Jorge Galeano, que nos incentivou a organizar o presente manual (1981-82)incentivou a organizar o presente manual (1981-82) Roma.2012Roma.2012