Este documento discute a integração dos princípios da agroecologia na educação do campo para promover práticas pedagógicas nas escolas rurais. Ele aborda como a agroecologia pode ser usada como tema mediador para atividades pedagógicas que integram conteúdos teóricos e práticas no campo. Além disso, discute desafios e possibilidades da educação do campo no Amazonas, como a falta de retenção de professores e a necessidade de fortalecer coletivos entre escolas e universidades.
Apresentação de TCC - Pós Graduação em Educação do Campo
1. Curso de Especialização em
Educação do Campo
Instituto Federal do Amazonas – IFAM
Pós-Graduação Latu Sensu em Educação do Campo
2. Suellen Albuquerque de Melo
EDUCAÇÃO DO CAMPO E AGROCOLOGIA:
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E FORMAÇÃO
CIDADÃ
Orientador: Prof. Doutorando Augusto Cruz de Meirelles
Março – 2016
4. Abordagem sobre a Educação do Campo
• Atualmente a Educação do Campo trata de uma educação dos e não para
os sujeitos do campo. 1
• Perspectiva de educar esses sujeitos de modo que possam se articular, se
organizar e assumir a direção de seus destinos. 2
Introdução
1Melo & Cardoso (2001); 2Caldart( 2002).
4
5. Abordagem sobre a Agroecologia
• Aplicação (práticas) de conceitos e princípios ecológicos no manejo de
agroecossistemas 1.
• Fortalece e alimenta um novo paradigma de desenvolvimento. 1,2,3,4
Introdução
5
1Theodoro et al., 2009, 2 Caporal et al., (2006), 3Melo & Cardoso (2001) e 4Rossi
(2015).
Fonte: http:// www.agroecologia.org.br
6. Integração dos princípios agroecológicos como proposta para Educação do Campo
• A presença da agroecologia nos espaços escolares representa uma ação
pedagógica e uma reorientação curricular1.
• Integração disciplinar com práticas pedagógicas contribuem na
transformação do atual modelo do campo2.
Introdução
1Campos (2014);2Melo & Cardoso (2011).
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8. • Foi integrar os princípios da agroecologia à educação do
campo para a promoção de prática pedagógica voltada
para as escolas do campo.
Objetivo Geral
8
9. Fundamentação Teórica
• Reflexões da Educação do Campo para uma abordagem político-
pedagógica, nele trata a educação para além da sala de aula1;
• Atividades pedagógicas tendo como tema mediador a agroecologia2;
9
1Freire (2000); 2Sá-Oliveira et al. (2015).
10. A pesquisa teve caráter bibliográfico e de cunho explicativo, conforme as
descrições contidas na obra de Gil (2008).
Método ou Formalismo
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1ª Etapa – Fontes
Gil (2008)
Figura 1. Fontes utilizadas na pesquisa.
20
7
3
3
Fontes utilizadas
Livros (1982-2013) Artigos científicos (2003-2015)
Dissertação de mestrado (2008-2016) Tese de doutorado (2007-2012)
11. Método ou Formalismo
2ª Etapa – Leitura do material
3ª Etapa – Tomada de apontamentos
Novas leituras, exaustivas, fichas bibliográficas.
Leitura analítica com a finalidade de ordenar e sumariar as informações.
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4ª Etapa – Análise e discussão dos resultados
Foram analisadas e discutidas a partir do referencial teórico relativo à
temática do estudo.
Gil (2008)
12. • A utilização do termo Educação do campo e não Educação Rural 1.
• O povo tem direito a ser educado no lugar onde vive 1,2.
• O processo de formação cidadã obriga o educador a reavaliar as estratégias
pedagógicas em uso 1,3.
Resultados e discussão
12
Educação do campo: conceito e prática pedagógica
1Campos (2014), 2Queiroz (2011), Vásquez (1968).
13. Resultados e discussão
13
Educação do campo e agroecologia na percepção reformista
• A Educação do Campo possui uma ligação “uterina” com os movimentos
sociais de luta pela terra1,2;
• O educador político e a escola precisam trabalhar em estratégias que integre
os conteúdos teóricos com atividades de campo 3,4,5.
1Freire (2000), 2Rossi (2015), 3Caldart (2000), 4Campos (2014), 5Sá-Oliveira et al. (2015).
14. Resultados e discussão
14
A inserção da agroecologia no processo educacional
A
B
C
Fraga et al. (2015), Ribeiro et al., (2007), Carbonell (2002).
Figura A – Mandalas: integrando arte e
agroecologia, Castanhal (PA). Fonte: Fraga
et al (2015).
Figura B – Mandalas: integrando arte e
agroecologia, Castanhal (PA). Fonte: Fraga
et al (2015). Figura C – Mandalas: integrando arte e
agroecologia, Castanhal (PA). Fonte: Fraga et al
(2015).
15. • A motivação para a manutenção dos princípios da agricultura
convencional, está fortemente atrelada à garantia econômica1.
• No currículo de química, questões relacionadas aos temas solo, água,
energia, biomassa, por exemplo, que possuem relação com
conhecimentos químicos como soluções, reatividade e propriedades de
substâncias orgânicas e etc1.
Resultados e discussão
15
A inserção da agroecologia no processo educacional
Lindemman (2010).
16. • Produção de biofertilizantes e compostagem com alunos do sexto,
município de Poço Redondo1.
• Discussão a respeito do uso de agrotóxicos em seus cultivos familiares1.
16
A inserção da agroecologia no processo educacional
Resultados e discussão
1Melo & Cardoso (2011).
17. • A educação do campo no Estado do Amazonas é uma temática complexa e
sujeita a várias reflexões e estudos dadas as particularidades1.
• Falta de retenção dos professores na escola, que não criam laços com os
alunos nem com a comunidade2.
• Dar continuidade e fortalecer os coletivos que são formados durante as
pesquisas efetuadas entre universidades e escolas2.
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Resultados e discussão
Desafios e possibilidades da educação do campo no amazonas
1Melo & Cardoso (2011), 2Campos (2014)
18. • As discussões que defendem a integração da Agroecologia e a Educação
do Campo tornam possível a superação do modelo atual de ensino através
das práticas pedagógicas no campo.
• As ações interdisciplinares da agroecologia se inserem no quadro de uma
renovação na educação básica de ensino, podendo constituir-se em fontes
de mudanças culturais, sociais e ambiental.
• A construção da proposta integrada da agroecologia à educação do campo
pode se tornar uma ferramenta de ensino efetiva para a transformação
social em escolas do campo no Amazonas.
Considerações finais
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19. Referências
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CALDART, R. S. A Escola do Campo em Movimento. In: BENJAMIN, Cesar; CALDART, Roseli Salete. (Orgs). Por uma Educação Básica do Campo. Coleção
por uma educação básica no campo. nº 03, Brasília: DF. Articulação Nacional Por Uma Educação do Campo, 2000.
CAMPOS, M. L. Escolas do campo: Desafios e possibilidades para o ensino de agroecologia e educação ambiental Araras-SP. 2014. 214p. Dissertação
(Mestrado) -Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2014. Disponível em:
<http://www.bdtd.ufscar.br/htdocs/tedeSimplificado//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=7361>. Acesso em 14 dez. 2015.
CAPORAL, F. R; COSTABEBER, J.A; PAULUS, G. Agroecologia: matriz
disciplinar ou novo paradigma para o desenvolvimento rural sustentável. Brasília, 2006.
CARBONELL, J. A aventura de inovar: a mudança na escola. (Coleção Inovação Pedagógica). Porto Alegre: Artmed, 2002.
FRAGA. L.; FAVACHO, F. S.; MARACAJÁ, P. B.; BORGES, M.G.B.; ANDRADE,
A. B. A. Mandalas: integrando arte e agroecologia na escola Roberto Remigi, Castanhal-PA. Revista RENA (Castanhal - PA - Brasil) V. 01, n. 01, p.01 - 14,
2014.
Disponível em: < http://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RENA/article/view/2946> Acesso em: 07 dez. 2015.
FREIRE, Paulo, 1921-1997. Política e Educação. Ensaios 5º. Ed. São Paulo, Cortez, 2000.
GIL, A.C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6º ed. São Paulo: Atlas, 2008.
LINDEMANN, R. H. Ensino de Química em Escolas do Campo com Proposta Agroecológica: contribuições a partir da perspectiva freireana de educação.
2010. 339p. Tese (Doutorado em Educação Científica e Tecnológica) PPGECT/UFSC, Florianópolis, 2010. Disponível em:
<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/marco2012/quimica_artigos/renata_lindemann_tese.pdf>. Acesso em 01 fev. 2016
20. • MELO, J. F.; CARDOSO, Lívia de Rezende. Pensar o Ensino de Ciências e o Campo a Partir da Agroecologia: uma experiência com
alunos do sertão sergipano. Revista Brasileira de Agroecologia, Cruz Alta, v. 6, n. 1, p. 37-48, 2011. Disponível em:<
• http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_nlinks&pid=S21756236201500030076300019&lng=en>. Acesso em: 16 jan. 2016.
• ROSSI, R. Educação do campo e agroecologia: da perspectiva reformista à necessária práxis revolucionária. Rev. Ed. Popular,
Uberlândia, v. 14, n. 1, p. 171-174, jun. 2015. Disponível em:<
http://www.seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/27987>. Acesso em: 02 nov. 2015.
•
• SÁ-OLIVEIRA,J. C. ,VASCONCELOS, H. C. G. , SILVA , E. S. A Agroecologia na percepção de alunos de ensino médio de quatro
escolas públicas na cidade de Macapá-Amapá. Biota Amazônica, Macapá, v. 5, n.3, p. 98-107, set. 2015. Disponível em:
• < https://periodicos.unifap.br/index.php/biota/article/view/1848/v5n3p98-107.pdf>. Acesso em 03 dez. 2015.
•
• THEODORO, S. H.; DUARTE, L. G.; NILDO J. Agroecologia: um novo caminho para a extensão rural sustentável. Rio de Janeiro:
Editora Garamond, 2009.
• VASQUEZ, Adolfo Sanches. Filosofia da Práxis. Trad. Luiz Fernando Cardoso. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968.
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Referências
21. Suellen Albuquerque de Melo
suellensss3@gmail.com
Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas
que não vemos. Hebreus 11:1
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