1. O documento descreve o sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona, que atua para manter a pressão arterial equilibrada ao induzir vasoconstrição quando a pressão cai.
2. Apresenta os sintomas e causas mais comuns da insuficiência cardíaca aguda e crônica, incluindo dispneia, tosse e edema.
3. Discutem-se fatores de risco para hipertensão arterial como idade, sexo, etnia, excesso de peso e obesidade, ingestão de sal, álcool e sedent
2. O ideal é que a pressão sanguínea se mantenha estabilizada para
garantir um fluxo equilibrado e contínuo de nutrientes e
oxigênio para todo o corpo. Porém, em algumas situações pode
acontecer de ela cair, e quando isso acontece, o organismo ativa
o sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona.
3. • A função dele é manter a pressão arterial
equilibrada e garantir o balanço hídrico do
organismo, ou seja, a quantidade de água e
sódio que o organismo deve manter ou
eliminar, lembrando que o sódio é o principal
mineral envolvido no controle da pressão
arterial. O sistema Renina-Angiotensina-
Aldosterona recebe esse nome por causa da
interação entre esses três hormônios. Atuam
de uma forma sequencial para que aconteçam
reações orgânicas que vão equilibrar a
pressão sanguínea e a quantidade de sódio e
água do organismo.
4. • Esse sistema é ativado pelo próprio organismo quando é
identificado um quadro de hipotensão, ou seja, quando a
pressão cai. Assim, ele atua para reverter essa tendência
induzindo os vasos sanguíneos a reduzirem o seu diâmetro, ou
seja, provocando uma vasoconstrição.
• Esse sistema estimula a retenção do sódio que estimula a
elevação da pressão arterial. E a retenção de sódio caminha
junto com a retenção de água.
5. 1. INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Síndrome clínico produto da incapacidad do coração de
aportar oxigenio em proporção que requier os tejidos para seu
metabolismo.
Etiopatogenia: Pode ter dois
componentes: disfunção sistólica
(falha do coração como bomba, no
qual compromete a fração de ejeção
ventricular izquierda e disfunção
diastólica (falha na distensibilidade
cardíaca que impede o enchimento
normal).
6. A grande maioria dos casos de insuficiência cardíaca se atribue a
hipertensão arterial e a enfermidade coronária. Outras causas
mais infrequentes incluem as miocardiopatias e as valvulopatias.
7. APRESENTAÇÃO CLÍNICA
SINTOMAS
DADO QUE A SÍNDROME DA INSUFICIÊNCIA
CARDÍACA TEM UM ESPECTO AMPLO DE
PRESENTAÇÃO. PODEMOS FAZER UMA DIVISÃO
ENTRE O QUADRO AGUDO E O CRÔNICO
8. • Insuficiência cardíaca crônica ou congestiva: Os sintomas
secundários a falha sistólica do ventrículo isquerdo são dispnea
de esforço, tosse seca e oliguria. Estes se devem a congestão
pulmonar secundaria a falha cardíaca. Además, a estimulação
do sistema renina-angiotensina-aldosterona provoca retenção
de fluídos, o qual se aprecia como edema de extremidades de
predominio vespertino e declive (maior em direção as
extremidades inferiores).
9. • Insuficiência cardíaca crônica ou congestiva: Podem
presentar sinais devido a:
• Remodelación miocárdica: ritmo de galope por terceiro
ruído dentre outros.
10. Insuficiência cardíaca aguda: O paciente refere-se dispnea
de repouso. Pode ter ruídos respiratorios audíveis. Em geral,
um paciente que se presenta com insuficiência cardíaca aguda
tem antecedentes de falha cardíaca crônica, a qual é
precipitada por um fator agudo. Entre os mais frequentes
podem estar: a suspensão do tratamento para sua insuficiência
cardíaca crônica, isquemia miocárdica, sobrecarga de volume
extracelular, crises hipertensiva, arritmias, infecções,
tromboembolismo pulmonar, hipertiroidismo, uso de toxinas
(como álcool), entre outros.
11. Que examinar
• Exame, físico geral, control de sinaiss vitais, avaliação da
perfusão periférica, examem cardiopulmonar completo e
avaliar os sinais de congestão sistêmica (pulmonar, hepática e
extremidades).
12. SINTOMATOLOGIA:
Os sintomas das cardiopatias geralmente
obedecem:
• isquemia do miocárdio,
• alterações da contração ou relaxação do miocárdio,
• obstrução do fluxo sanguíneo,
• alterações do ritmo, ou da frequência cardíaca.
A isquemia se manifesta por dolor torácica
13. O aumento da pressão intravascular no território
situado atrás do ventrículo insuficiente, se
caracteriza por acumulação patológica de liquídos que
provoca dispnea, e edema generalizado ou pulmonar.
A incapacidade de bombeo do coração
determina fatiga e dispnea ou em casos mais
graves, cianosis, hipotensión, sincope (perda
súbita da consciência)
14. A obstrução do fluxo sanguíneo, como
acontece na estenosis valvular, produz
sintomas semelhantes a da insuficiência
cardíaca congestiva.
2. As arritmias cardíacas com frequência
aparecem de manera repentina, e os sinais e
sintomas resultam (palpitações, dispnea, angina,
hipotensión, sincope), pode desaparecer com a
mesma rapidez que se estableceram.
15. 3. As valvulopatias aórticas nas cardiopatias
hipertensivas, o período de compensação é mais
prolongado, porém quando a dispnea aparece,
progressa com grande rapidez e alcança graus
extremos em pouco tempo se não realizar o
tratamento adequado.
16. A dor abdominal de origen isquêmico, pode-se
perceber no epigástrio, simulando uma gastrites em
repouso, principalmente quando se tartar de infarto
agudo do miocárdio. Pode ainda simular uma afecção
vesicular (cólico hepático, colecistites), ou
(pancreatites).
A dor abdominal, de origen
isquémico, não se altera com a respiração
profunda, as alterações de posição do
paciente, sendo necessário sobre tudo, a
palpação, que fundamental para excluir
semiologicamente as afecões acima
mencionadas.
17. EDEMA
Se define como um incremento clinicamente
manifesto no volume do líquido intersticial, que
pode aumentar vários litros antes de que o problema
seja evidente.
Por tanto, é frequente que antes da
aparição manifesta do edema se produza um
aumento de vários kg de peso.
18. Já a ascitis e hidrotorax se referem a acumulação de
líquidos nas cavidades abdominal e pleural
respectivamente, são formas especiais de edema.
O edema da I.C. tende a ser mais
intenso nas pernas e aparece mais
a tarde.
19. CIANOSES
O termo cianosis denota a cor
azulado da pele e das mucosas, que se deve
a uma quantidade de hemoglobina reduzida
ou de derivados do pigmento, maior do
normal nos vasos sanguineos de pequeno
calibre.
Em geral é mais intenso nos lábios,
camada das unhas, nas orelhas.
20. Antecedentes Cardiovasculares:
• Idade
• Sexo: La Persistencia del conducto arterioso, la comunicación
interauricular, es mas frecuente en el sexo femenino, en
cambio, la estenosis aortica, pulmonar, la coartacion istmica de
la aorta son mas frecuentes en el masculino.
• Estado Civil: A vida do solteiro é mais desordenada,
principalmente no que se refere a sua alimentação e sus horários
de descanso.
• Raza: Predominante na raça negra por certas patologias como
anemia de células falciforme (causa de hipertensão pulmonar),
assim como das hiperplasias e adenomas cortico-suprarrenales
produtoras de aldosterona (ao redor de 8% dos pacientes
hipertensos, cifra 4 vezes maior que o resto da população)
22. SÍNDROME METABÓLICA
Descreve um conjunto de fatores de risco metabólico que
se manifestam num indivíduo e aumentam as chances de
desenvolver doenças cardíacas, derrames e diabetes. A
Síndrome Metabólica tem como base à resistência à ação da
insulina, daí também ser conhecida como síndrome de
resistência à insulina. Isto é: a insulina age menos nos tecidos,
obrigando o pâncreas a produzir mais insulina e elevando o seu
nível no sangue. Alguns fatores contribuem para o
aparecimento: os genéticos, excesso de peso (principalmente
na região abdominal) e a ausência de atividade física.
23. SEGUNDO OS CRITÉRIOS BRASILEIROS, A SÍNDROME
METABÓLICA OCORRE QUANDO ESTÃO PRESENTES TRÊS DOS
CINCO CRITÉRIOS ABAIXO:
• Obesidade central - circunferência da cintura superior a 88 cm na mulher e
102 cm no homem;
• Hipertensão Arterial - pressão arterial sistólica 130 e/ou pressão arterial
diatólica 85 mmHg;
• Glicemia alterada (glicemia 110 mg/dl) ou diagnóstico de Diabetes;
• Triglicerídeos 150 mg/dl;
• HDL colesterol £40 mg/dl em homens e £50 mg/dl em mulheres
•
24. • Pré-hipertensão (PH) é uma condição caracterizada por PA
sistólica (PAS) entre 121 e 139 e/ou PA diastólica (PAD) entre
81 e 89 mmHg.13
25. 5. FATORES DE RISCO PARA HIPERTENSÃO
ARTERIAL
• Idade
Há uma associação direta e linear entre envelhecimento e
prevalência de HA, relacionada ao: i) aumento da expectativa de
vida da população brasileira.
26. • Sexo e etnia
Na PNS de 2013, a prevalência de HA autorreferida foi
estatisticamente diferente entre os sexos, sendo maior entre
mulheres (24,2%) e pessoas de raça negra/cor preta (24,2%)
comparada a adultos pardos (20,0%), mas não nos brancos
(22,1%).
O estudo Corações do Brasil observou a seguinte
distribuição: 11,1% na população indígena; 10% na amarela;
26,3% na parda/mulata; 29,4% na branca e 34,8% na negra.21
O estudo ELSA-Brasil mostrou prevalências de 30,3% em
brancos, 38,2% em pardos e 49,3% em negros.
27. • Excesso de peso e obesidade
• Ingestão de sal
• Ingestão de álcool
• Sedentarismo
• Genética