Este documento discute a violência contra crianças e adolescentes, definindo-a e descrevendo suas principais formas. Também aborda a importância da identificação de sinais e fatores de risco, e destaca o papel da rede de proteção no município de Santa Maria-RS, incluindo serviços de notificação e encaminhamento de vítimas.
Cartilha Sexo, sexualidade e gênero: conhecer para respeitarAna Filadelfi
Cartilha sobre diversos aspectos das questões de gênero, como: interssexuais, identidade de gênero, expressão de gênero, cisgênero, transsexualidade, transfobia, pessoas não binárias, homofobia e orientação sexual. Incluindo um alerta sobre pedofilia e a sua não relação com os itens acima, bem como sugestões de matérias, vídeos, filmes e desenhos sobre os temas abordados.
No final da década de 1980 e início de 1990 presenciamos, na América Latina, um movimento de maior visibilidade no campo da Saúde Pública, no sentido de implantar ações de saúde voltadas ao adolescente. Para compreender a Saúde Integral do adolescente, é importante entender a adolescência, a partir das políticas públicas de saúde, o que nos permite ter a ideia da complexidade do tema, levando em consideração a juventude como fenômeno existencial, o que afeta a cada um de nós.
Instrumental de ficha de evolução de atendimento para CREAS e CREAS.
NOTA: Essa ficha foi baseada no prontuário do SUAS. Como não estamos usando o prontuário do SUAS, optamos por usa-la.
USO NO ACOMPANHAMENTO FAMILIAR: Todos os atendimentos ficam registrados nela. Assim, essa ficha fica grampeada junto com o plano de acompanhamento familiar.
USO EM ATENDIMENTOS CORRIQUEIROS: Como os cadastros das famílias ficam na recepção, não registramos nada sigiloso nele. Quando uma família chega pela primeira vez para atendimento, registramos o acolhimento nessa ficha de evolução, e a arquivamos em um arquivo onde só os técnicos tem acesso.
Quando a família volta para um outro atendimento, através de uma anotação no cadastro da família, o técnico identifica onde está a evolução já registrada e a procura no arquivo para continuar as anotações sobre os atendimentos.
O importante aqui é que os registros não se percam. Documentar os atendimentos é fundamental não apenas por causa da troca de técnicos, mas ainda porque em determinadas situações pode servir de respaldo para a equipe técnica, diante de solicitações de informações e prestação de contas de atendimento por parte do judiciário ou outras entidades.
Indicadores de morbi-mortalidade nacionais e estaduais em saúde do idoso. Pactos, políticas e programas de saúde do idoso no Brasil e no mundo. Papel dos membros da Equipe de Saúde da Família no planejamento de ações e avaliação de riscos em saúde do idoso. Ações da clínica e do cuidado nos principais agravos da saúde do idoso.
Cartilha Sexo, sexualidade e gênero: conhecer para respeitarAna Filadelfi
Cartilha sobre diversos aspectos das questões de gênero, como: interssexuais, identidade de gênero, expressão de gênero, cisgênero, transsexualidade, transfobia, pessoas não binárias, homofobia e orientação sexual. Incluindo um alerta sobre pedofilia e a sua não relação com os itens acima, bem como sugestões de matérias, vídeos, filmes e desenhos sobre os temas abordados.
No final da década de 1980 e início de 1990 presenciamos, na América Latina, um movimento de maior visibilidade no campo da Saúde Pública, no sentido de implantar ações de saúde voltadas ao adolescente. Para compreender a Saúde Integral do adolescente, é importante entender a adolescência, a partir das políticas públicas de saúde, o que nos permite ter a ideia da complexidade do tema, levando em consideração a juventude como fenômeno existencial, o que afeta a cada um de nós.
Instrumental de ficha de evolução de atendimento para CREAS e CREAS.
NOTA: Essa ficha foi baseada no prontuário do SUAS. Como não estamos usando o prontuário do SUAS, optamos por usa-la.
USO NO ACOMPANHAMENTO FAMILIAR: Todos os atendimentos ficam registrados nela. Assim, essa ficha fica grampeada junto com o plano de acompanhamento familiar.
USO EM ATENDIMENTOS CORRIQUEIROS: Como os cadastros das famílias ficam na recepção, não registramos nada sigiloso nele. Quando uma família chega pela primeira vez para atendimento, registramos o acolhimento nessa ficha de evolução, e a arquivamos em um arquivo onde só os técnicos tem acesso.
Quando a família volta para um outro atendimento, através de uma anotação no cadastro da família, o técnico identifica onde está a evolução já registrada e a procura no arquivo para continuar as anotações sobre os atendimentos.
O importante aqui é que os registros não se percam. Documentar os atendimentos é fundamental não apenas por causa da troca de técnicos, mas ainda porque em determinadas situações pode servir de respaldo para a equipe técnica, diante de solicitações de informações e prestação de contas de atendimento por parte do judiciário ou outras entidades.
Indicadores de morbi-mortalidade nacionais e estaduais em saúde do idoso. Pactos, políticas e programas de saúde do idoso no Brasil e no mundo. Papel dos membros da Equipe de Saúde da Família no planejamento de ações e avaliação de riscos em saúde do idoso. Ações da clínica e do cuidado nos principais agravos da saúde do idoso.
Em todas as redes temáticas, a oferta de estratégias que respeitem as especificidades para a atenção à criança já é um desafio. Fazer isso em relação a grupos específicos e populações de maior vulnerabilidade, em especial às crianças, significa tarefa complexa, mas necessária para a efetivação de direitos sociais e fundamentais para o desenvolvimento pleno e para a cidadania.
Material de 15 de julho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
A PNAISC é orientadora das práticas de atenção à saúde da criança. Conhecer os seus princípios e eixos estratégicos amplia as ações dos profissionais em prol de garantir uma atenção integral à criança e sua família.
Material de 14 de julho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O cotidiano de trabalho em uma unidade de saúde possui baixa densidade tecnológica, com altíssima complexidade. Só quem já trabalhou em uma unidade, percebe o desafio de se trabalhar em equipe, de se realizar planejamento de ações. Ao encerrar a primeira etapa, comum a todos os profissionais da Equipe de Saúde da Família (ESF), ressaltamos a necessidade de habilidades e atitudes especiais de toda a equipe com relação ao atendimento de crianças.
A Caderneta de Saúde da Criança é uma importante ferramenta para a organização da Atenção para o Acompanhamento do Crescimento e do Desenvolvimento.Preconiza-se o acompanhamento do desenvolvimento da criança com ações que perpassam todos os níveis de atenção: promoção, proteção, atendimento, detecção precoce e reabilitação de alterações que podem repercutir na sua vida futura.O acompanhamento sistemático do crescimento, com o devido registro do ganho de peso, altura e Índice de Massa Corporal (IMC), nas curvas de crescimento, faz parte da rotina das unidades básicas de saúde (UBS), permitindo a identificação de crianças com ganho pondero-estatural alterado em relação aos padrões, risco nutricional (desnutrição ou obesidade) e, associado a uma avaliação integral, permite o diagnóstico de outros agravos (anemia, infecções etc.) e vulnerabilidades, com as devidas intervenções médicas/nutricionais (exames complementares, tratamentos etc.) e/ou de suporte social necessárias, em tempo oportuno.Para estimular a integralidade do desenvolvimento nos primeiros anos de vida, as atividades com as famílias, as escolas e a comunidade são fundamentais.
Material de 15 de julho de 2019
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Eixo: Atenção à Criança
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O conteúdo desse trabalho está relacionado com dispositivos de infusão utilizados na área hospitalar.
Esse material foi desenvolvido durante o curso de instrumentação biomédica na UNICAMP.
Aproximadamente 130 mil brasileiros já se recuperam da Hepatite C com uso de antirretrovirais, o Brasil é um dos poucos países do mundo que oferece o tratamento de forma universal. Atualmente, o desafio que está colocado é o diagnóstico precoce. Estima-se que em torno de 450 mil pessoas estejam infectadas com o vírus, mas não tenham conhecimento do seu diagnóstico.
Material de 15 de julho de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Aula: Desafios para o efetivo funcionamento dos Núcleos de Segurança do Pacie...Proqualis
Aula apresentada por Alessandra Alves, coordenadora do Núcleo Estadual de Segurança do Paciente da Secretaria de Estado de Saúde do Rio Grande do Norte, durante webinar sobre 'Desafios para o efetivo funcionamento dos Núcleos de Segurança do Paciente', realizado pelo Proqualis em 13 de abril de 2022.
Em todas as redes temáticas, a oferta de estratégias que respeitem as especificidades para a atenção à criança já é um desafio. Fazer isso em relação a grupos específicos e populações de maior vulnerabilidade, em especial às crianças, significa tarefa complexa, mas necessária para a efetivação de direitos sociais e fundamentais para o desenvolvimento pleno e para a cidadania.
Material de 15 de julho de 2019
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Eixo: Atenção à Criança
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A PNAISC é orientadora das práticas de atenção à saúde da criança. Conhecer os seus princípios e eixos estratégicos amplia as ações dos profissionais em prol de garantir uma atenção integral à criança e sua família.
Material de 14 de julho de 2019
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O cotidiano de trabalho em uma unidade de saúde possui baixa densidade tecnológica, com altíssima complexidade. Só quem já trabalhou em uma unidade, percebe o desafio de se trabalhar em equipe, de se realizar planejamento de ações. Ao encerrar a primeira etapa, comum a todos os profissionais da Equipe de Saúde da Família (ESF), ressaltamos a necessidade de habilidades e atitudes especiais de toda a equipe com relação ao atendimento de crianças.
A Caderneta de Saúde da Criança é uma importante ferramenta para a organização da Atenção para o Acompanhamento do Crescimento e do Desenvolvimento.Preconiza-se o acompanhamento do desenvolvimento da criança com ações que perpassam todos os níveis de atenção: promoção, proteção, atendimento, detecção precoce e reabilitação de alterações que podem repercutir na sua vida futura.O acompanhamento sistemático do crescimento, com o devido registro do ganho de peso, altura e Índice de Massa Corporal (IMC), nas curvas de crescimento, faz parte da rotina das unidades básicas de saúde (UBS), permitindo a identificação de crianças com ganho pondero-estatural alterado em relação aos padrões, risco nutricional (desnutrição ou obesidade) e, associado a uma avaliação integral, permite o diagnóstico de outros agravos (anemia, infecções etc.) e vulnerabilidades, com as devidas intervenções médicas/nutricionais (exames complementares, tratamentos etc.) e/ou de suporte social necessárias, em tempo oportuno.Para estimular a integralidade do desenvolvimento nos primeiros anos de vida, as atividades com as famílias, as escolas e a comunidade são fundamentais.
Material de 15 de julho de 2019
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Eixo: Atenção à Criança
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O conteúdo desse trabalho está relacionado com dispositivos de infusão utilizados na área hospitalar.
Esse material foi desenvolvido durante o curso de instrumentação biomédica na UNICAMP.
Aproximadamente 130 mil brasileiros já se recuperam da Hepatite C com uso de antirretrovirais, o Brasil é um dos poucos países do mundo que oferece o tratamento de forma universal. Atualmente, o desafio que está colocado é o diagnóstico precoce. Estima-se que em torno de 450 mil pessoas estejam infectadas com o vírus, mas não tenham conhecimento do seu diagnóstico.
Material de 15 de julho de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Aula: Desafios para o efetivo funcionamento dos Núcleos de Segurança do Pacie...Proqualis
Aula apresentada por Alessandra Alves, coordenadora do Núcleo Estadual de Segurança do Paciente da Secretaria de Estado de Saúde do Rio Grande do Norte, durante webinar sobre 'Desafios para o efetivo funcionamento dos Núcleos de Segurança do Paciente', realizado pelo Proqualis em 13 de abril de 2022.
Exploração sexual infantil: causas, consequências e políticas de enfrentamentoBreados Online
Apresentação do tema mídia e exploração sexual infantil na disciplina Recursos Tecnológicos no Ensino de Português. Universidade Federal do Pará. Faculdade de Letras. Turma de 2010.
Seminario sobre Abuso sexual contra crianças e adolescentesAna Patrícia
Esse seminário refere-se ao tema sobre abuso sexual contra crianças e adolescentes, é um apanhado de informações da literatura em questão, e nele abordo sobre a dinâmica do abuso sexual infantojuvenil, os órgãos de proteção, a rede integral de proteção e sobre como funciona uma rede de proteção.
A violência é uma das maiores causas de hospitalização e morte da população. é importante relembrar que vitimas utiliza serviços de saúde, enquanto aproximadamente 60% dos casos poderiam ser evitados, através de mais investimentos na educação e nos projetos de qualidade de vida.
A palavra violência tem raízes no Latim VIOLENTIA,
“veemência, impetuosidade”, de VIOLENTUS,
“o que age pela força” e provavelmente
relacionada a VIOLARE, “tratar com brutalidade,
desonrar, ultrajar”. Depreende-se assim, a escolha
do termo para designar ações brutais entre os
humanos.
No Relatório Mundial sobre Violência e Saúde
em Bruxelas, outubro de 2002, a OMS decretou a violência como um dos cinco problemas de saúde pública mundial.
...
Excelente publicação da SBP - Sociedade Brasileira de Pediatria
Prof. Marcus Renato de Carvalho
A cineantropometria é definida como a aplicação da medida para o estudo do tamanho, forma, proporção, composição, maturação e função geral do ser humano, com o objetivo de um melhor conhecimento do comportamento humano em relação ao crescimento, desenvolvimento, exercício, rendimento e ao estado nutricional (Ross e Marfell-Jones, 1991).
Dentro do sistema educacional, a Educação Física vem se firmando como um dos seus elementos básicos e fundamentais, com ênfase, a partir da década de 50, para a área da Atividade Física Adaptada ou Especial. Dentro do sistema educacional, a Educação Física vem se firmando como um dos seus elementos básicos e fundamentais, com ênfase, a partir da década de 50, para a área da Atividade Física Adaptada ou Especial.
O presente trabalho tem o objetivo de mostrar nossa maneira de ensinar o nado golfinho para jovens e adultos como consideramos a fase infantil coisa séria e a coisa mais séria para as crianças é o brincar devemos deixa-las em seu mundo até dentro da água com os devidos cuidados e objetivos bem determinados.
1. Violência envolvendo
Crianças e Adolescentes
Enfermeira : Gilmara de Campos
Odontólogo: Jessye Giordani
Psicóloga: Pâmela Kurtz Cezar
Profª Dra Sheila Kocourek
Residência Multiprofissional - UFSM /2011
2.
3.
4.
5.
6. O que é violência?
Violência é toda ação ou omissão que
interfere no bem-estar, na integridade
física, psicológica e no direito ao
desenvolvimento saudável de outrem
(Brasil, 2002).
7. A violência contra a criança e o adolescente,
quando NÃO IDENTIFICADA NEM
TRATADA, deixa seqüelas orgânicas e
emocionais, e suas conseqüências poderão
influenciar os comportamentos e as escolhas
para o resto da vida, e dessa forma, se
perpetuar por gerações seguidas, gerando
um CICLO VICIOSO DA VIOLÊNCIA
(BRASIL, 2010).
8. A proteção prioritária as crianças e adolescentes
por sua condição peculiar de desenvolvimento é
garantida:
- Constituição Federal do Brasil de 1988 (Artigo
227);
- Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA
(Lei 8069 de 1990).
9. Art. 227 - É dever da família, da sociedade e do Estado
assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta
prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à
educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência
familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de
toda forma de negligência, discriminação, exploração,
violência, crueldade e opressão.
10. A manifestação da violência contra crianças e
adolescentes pode aparecer de várias formas.
São elas, de acordo com Brasil (2002):
Violência Física, Violência Psicológica,
Negligência, Violência Sexual, Exploração
Sexual, Violência Institucional.
11. Violência Física
Ocorre quando uma pessoa, que está em situação de
PODER em relação à outra, causa ou tenta causar dano
não acidental (...)
Exemplos desse tipo de violência são: tapas,
empurrões, socos, mordidas, chutes, queimaduras,
cortes, estrangulamento, etc.
12. Violência Psicológica
Toda ação de rejeição, depreciação, discriminação,
desrespeito, cobranças exageradas, punições
humilhantes, omissões de cuidados e proteção,
privação arbitrária de liberdade (...)
13. Negligência
São as omissões dos pais ou responsáveis pela criança e
adolescente, quando deixam de prover as necessidades
básicas para seu desenvolvimento físico, emocional e
social. O abandono é considerado forma gravíssima de
negligência.
São exemplos: falta de atendimento aos cuidados
necessários a saúde, o não provimento de estímulos e
condições para a freqüência à escola, etc.
14. Violência Sexual
É toda a ação na qual uma pessoa em relação de
PODER e por meio de força física, coerção ou
intimidação psicológica, obriga outra ao ato sexual
contra a sua vontade, ou que a exponha em interações
sexuais que propiciem sua vitimização, da qual o
agressor quer obter gratificação.
A violência sexual ocorre em uma variedade de
situações como estupro, abuso sexual infantil, abuso
incestuoso, etc.
15. Exploração Sexual
Toda ação que envolve o corpo de crianças e
adolescentes para obtenção de vantagens ou proveito
sexual, baseada numa relação de PODER e de
exploração COMERCIAL.
São exemplos: prostituição infantil, pornografia,
turismo sexual e tráfico de menores.
16. Violência Institucional
Exercida pelos próprios Serviços Públicos,
por ação ou omissão. Pode incluir desde a
dimensão mais ampla da falta de acesso à má
qualidade dos serviços.
17. Como identificar situações de violência envolvendo
crianças e adolescentes?
CUIDAR os SINAIS, SINTOMAS e ATITUDES da criança,
adolescente ou familiar.
Quando perceber que sem motivo aparente o comportamento da
criança ou adolescente está diferente do habitual, converse com
outras pessoas próximas – familiares, amigos, vizinhos – vá até a
Escola ou outro espaço de convivência e INVESTIGUE o que esta
acontecendo com esta criança ou adolescente.
18. SINAIS E SINTOMAS
FREQUENTES
- Fraturas, lesões e hematomas;
- Choros sem motivo aparente;
- Tristeza constante;
- Olhar indiferente e apatia;
- Dificuldades de socialização e tendência ao isolamento;
- Comportamentos extremos de agressividade;
- Baixa auto-estima e autoconfiança;
- Sentimentos constantes de ansiedade, medo e insegurança;
(BRASIL, 2010)
19. SINAIS E SINTOMAS
FREQUENTES
- Déficits de crescimento;
- Atraso e dificuldades no desenvolvimento da fala;
- Distúrbios de alimentação;
- Distúrbios do sono;
- Distúrbios de aprendizagem;
- Atitudes sexuais impróprias para a idade;
- Desejo de morte e tentativa de suicídio.
(BRASIL, 2010)
20. Como identificar situações de violência
envolvendo crianças e adolescentes?
- Estar atento aos FATORES DE RISCO existentes na
família como:
(...) histórico de violência na família, uso abusivo de
álcool e outras drogas, estresse familiar, filhos não
desejados, transtornos psicológicos/psiquiátricos,
condições sociais, econômicas e culturais (...)
(BRASIL, 2010; TAQUETTE, 2007)
21. CUIDADO
Fatores de risco, sinais e sintomas isolados NÃO
constituem necessariamente situação de violência.
É preciso OBSERVAR e INVESTIGAR!!!
Pois muitas vezes estes sinais ou sintomas fazem parte
do desenvolvimento normal, ou até mesmo, podem
indicar outro tipo de situação que não a violência.
22.
23. Rede de Proteção
A complexidade da violência exige que os serviços de
Saúde, Assistência Social, Educação, Segurança, Justiça
e Sociedade Civil atuem de forma articulada e intersetorial.
24. Rede de Proteção no Município de
Santa Maria - RS
Quem tem maior potencial para suspeitar e identificar
situações de violência?
Aqueles Serviços que estão mais próximos da comunidade:
- Escolas
- UBS (Unidades Básicas de Saúde)
- ESF (Unidades de Estratégia de Saúde da Família)
- CRAS (Centro de Referência em Assistência Social)
- ONGs
25. Rede de Proteção no Município de
Santa Maria - RS
Para quem comunicar? Onde denunciar/revelar
as situações de violência envolvendo crianças e
adolescentes?
- Conselho Tutelar
- Delegacias
26. Rede de Proteção no Município de
Santa Maria - RS
Quem Notifica?
- Registro sistemático e organizado, em formulário próprio,
dos casos de violência (Sistema de Notificação SINAN -
Vigilância Epidemiológica)
TODOS DEVERIAM (Portaria 104 de 2011 do Ministério da Saúde)
mas atualmente (de Janeiro a Março de 2011) - HUSM
27. • A NOTIFICAÇÃO é uma comunicação formal e institucional
acerca de alguma situação específica. Ela, em si, não instaura uma
denúncia, contudo nada impede que, paralelamente à notificação,
esta seja efetuada. Por meio da notificação é possível conhecer as
dimensões, formas, vítimas e agentes da violência e
conseqüentemente desenvolver ações de prevenção, assistência
adequada e avaliação dos resultados.
• Já DENÚNCIA é o nome técnico dado à parte processual que dá
início à ação penal promovida pelo Ministério Público.
28. Rede de Proteção no Município de
Santa Maria - RS
Para Onde encaminhar as vítimas?
Obs.: Estes serviços NÃO são referência para situações de
violência, mas acolhem esta demanda:
- HUSM (Hospital Universitário de Santa Maria)
- P.A Municipal
- CRAS (Centro de Referência em Assistência Social)
- Ambulatório de Saúde Mental
- CAPS (Centro de Atenção Psicossocial)
- Serviços de Psicologia – Clínicas Escola
(UFSM, UNIFRA, ULBRA, FISMA)
29. Rede de Proteção no Município de
Santa Maria - RS
Serviços que recebem crianças e adolescentes vítimas de
violência encaminhadas pelo Conselho Tutelar,
Ministério Público e Juizado da Infância e Juventude:
- CREAS (Centro de Referência Especializado em Assistência Social)
- CEDEDICA (Centro de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente)
- Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes
(Abrigos: Casa Abrigo de Meninos e Meninas, Lar de Mirian e Mãe Celita,
Recanto da Esperança, Aldeias Infantis SOS)
30.
31.
32. Referências Bibliográficas
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988.
BRASIL. Lei 8.069: Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, 1990.
BRASIL. Ministério da Saúde. Notificação de maus-tratos contra crianças e adolescentes pelos
profissionais de saúde: um passo a mais na cidadania em saúde. 2002. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/notificacao_de_maus_tratos.pdf
BRASIL. Ministério da Saúde. Violência Intrafamiliar: Orientações para a Prática em Serviço.
2002. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd05_19.pdf
BRASIL, Ministério da Saúde. Linha de cuidado para a atenção integral à saúde de crianças,
adolescentes e suas famílias em situação de violências: orientação para gestores e profissionais de
saúde. 2010. Disponível em http://pt.scribd.com/doc/51321124/cartilha-saude-violencia
TAQUETTE, S. R. (org.). Mulher adolescente/jovem em situação de violência: Propostas de
intervenção para o setor saúde: módulo de auto-aprendizagem. Brasília: Secretaria Especial de
Políticas para as Mulheres, 2007.