Cartilha sobre diversos aspectos das questões de gênero, como: interssexuais, identidade de gênero, expressão de gênero, cisgênero, transsexualidade, transfobia, pessoas não binárias, homofobia e orientação sexual. Incluindo um alerta sobre pedofilia e a sua não relação com os itens acima, bem como sugestões de matérias, vídeos, filmes e desenhos sobre os temas abordados.
Nos últimos anos, a saúde do homem vem se configurando como um emergente campo de estudos no âmbito da Saúde Coletiva. No Brasil, a preocupação com esta temática encontra-se traduzida na recém-instituída Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH).
A saúde do homem surge como questão a ser estudada a partir do comportamento de risco adotado pelos próprios sujeitos do sexo masculino, muitas vezes arraigado pelos ditames de uma masculinidade hegemônica imposta socialmente. Sabe-se que o homem não possui hábitos de prevenção e eles próprios estavam colocados à margem das políticas públicas de saúde.
O cuidado paterno é uma das ações do PNAISH - um avanço...
Nos últimos anos, a saúde do homem vem se configurando como um emergente campo de estudos no âmbito da Saúde Coletiva. No Brasil, a preocupação com esta temática encontra-se traduzida na recém-instituída Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH).
A saúde do homem surge como questão a ser estudada a partir do comportamento de risco adotado pelos próprios sujeitos do sexo masculino, muitas vezes arraigado pelos ditames de uma masculinidade hegemônica imposta socialmente. Sabe-se que o homem não possui hábitos de prevenção e eles próprios estavam colocados à margem das políticas públicas de saúde.
O cuidado paterno é uma das ações do PNAISH - um avanço...
No final da década de 1980 e início de 1990 presenciamos, na América Latina, um movimento de maior visibilidade no campo da Saúde Pública, no sentido de implantar ações de saúde voltadas ao adolescente. Para compreender a Saúde Integral do adolescente, é importante entender a adolescência, a partir das políticas públicas de saúde, o que nos permite ter a ideia da complexidade do tema, levando em consideração a juventude como fenômeno existencial, o que afeta a cada um de nós.
A Saúde da Mulher é prioridade, se faz presente e é expressa no contexto da gestão federal do SUS, através da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, e é reafirmada em vários pactos firmados pelos gestores das três esferas governamentais, no pacto pela saúde SUS, cobertura de mamografia, percentual de colpocitologia investigadas são alguns deles. Tal política visa fundamentalmente à implementação dos princípios norteadores do SUS, com ênfase na promoção da saúde, ampliando o espectro de ações até então propostas.
Trabalho dos alunos do SESI, aonde tem como o objetivo explicar o que é o empoderamento feminino, sua diferença com o feminismo e como o empoderamento favorece uma sociedade inteira.
Feito por: Augusto, Cainan, Daniela, Gabrielly, Maria e Rebeca.
Como ensinar os conceitos de Sexo e de Sexualidade na escola?Thiago de Almeida
"Como ensinar os conceitos de Sexo e de Sexualidade na escola?" trabalho apresentado pelas alunas Luise Borçonaro Iazeta, Kelly Blanes e Márcia M. Betioli Gerbasi para o Instituto Taquaritinguense do Ensino Superior (ITES) sob a orientação do Prof. Mestre Thiago de Almeida
(www.thiagodealmeida.com.br)
Viabilizar o planejamento reprodutivo de mulheres e homens é potencializar seus conhecimentos, permitir seu acesso aos recursos técnicos e científicos da saúde e respeitar suas escolhas reprodutivas.
Decidir SE e QUANDO engravidar, assim como QUANTOS filhos ter e COMO tê-los é um direito de todo cidadão.
A garantia de acesso ao planejamento familiar voluntário tem o potencial de ampliar a autonomia das mulheres e, ainda, reduzir em um terço as mortes maternas e em até 20% as mortes infantis.
Material de 25 de junho de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Beatriz Miranda.
Aluna do 3º ano do ensino médio.
Infelizmente nos deparamos com esse tipo de violência e muitas vezes não reparamos e nem nos importamos com os danos futuros que poderão trazer. Vamos lutar contra a violência infantil
O cotidiano de trabalho em uma unidade de saúde possui baixa densidade tecnológica, com altíssima complexidade. Só quem já trabalhou em uma unidade, percebe o desafio de se trabalhar em equipe, de se realizar planejamento de ações. Ao encerrar a primeira etapa, comum a todos os profissionais da Equipe de Saúde da Família (ESF), ressaltamos a necessidade de habilidades e atitudes especiais de toda a equipe com relação ao atendimento de crianças.
Politicas públicas e Direitos dos IdososDany Romeira
CURSO DE INTRODUÇÃO A GERIATIA E GERONTOLOGIA
Politicas Públicas e Direitos dos Idosos
Mariana Asmar Alencar
Fisioterapeuta
Especialista em Gerontologia pela SBGG
Doutora em Ciências da Reabilitação –UFMG
Presidente do Departamento de Gerontologia da SBGG- Nacional
No final da década de 1980 e início de 1990 presenciamos, na América Latina, um movimento de maior visibilidade no campo da Saúde Pública, no sentido de implantar ações de saúde voltadas ao adolescente. Para compreender a Saúde Integral do adolescente, é importante entender a adolescência, a partir das políticas públicas de saúde, o que nos permite ter a ideia da complexidade do tema, levando em consideração a juventude como fenômeno existencial, o que afeta a cada um de nós.
A Saúde da Mulher é prioridade, se faz presente e é expressa no contexto da gestão federal do SUS, através da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, e é reafirmada em vários pactos firmados pelos gestores das três esferas governamentais, no pacto pela saúde SUS, cobertura de mamografia, percentual de colpocitologia investigadas são alguns deles. Tal política visa fundamentalmente à implementação dos princípios norteadores do SUS, com ênfase na promoção da saúde, ampliando o espectro de ações até então propostas.
Trabalho dos alunos do SESI, aonde tem como o objetivo explicar o que é o empoderamento feminino, sua diferença com o feminismo e como o empoderamento favorece uma sociedade inteira.
Feito por: Augusto, Cainan, Daniela, Gabrielly, Maria e Rebeca.
Como ensinar os conceitos de Sexo e de Sexualidade na escola?Thiago de Almeida
"Como ensinar os conceitos de Sexo e de Sexualidade na escola?" trabalho apresentado pelas alunas Luise Borçonaro Iazeta, Kelly Blanes e Márcia M. Betioli Gerbasi para o Instituto Taquaritinguense do Ensino Superior (ITES) sob a orientação do Prof. Mestre Thiago de Almeida
(www.thiagodealmeida.com.br)
Viabilizar o planejamento reprodutivo de mulheres e homens é potencializar seus conhecimentos, permitir seu acesso aos recursos técnicos e científicos da saúde e respeitar suas escolhas reprodutivas.
Decidir SE e QUANDO engravidar, assim como QUANTOS filhos ter e COMO tê-los é um direito de todo cidadão.
A garantia de acesso ao planejamento familiar voluntário tem o potencial de ampliar a autonomia das mulheres e, ainda, reduzir em um terço as mortes maternas e em até 20% as mortes infantis.
Material de 25 de junho de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Beatriz Miranda.
Aluna do 3º ano do ensino médio.
Infelizmente nos deparamos com esse tipo de violência e muitas vezes não reparamos e nem nos importamos com os danos futuros que poderão trazer. Vamos lutar contra a violência infantil
O cotidiano de trabalho em uma unidade de saúde possui baixa densidade tecnológica, com altíssima complexidade. Só quem já trabalhou em uma unidade, percebe o desafio de se trabalhar em equipe, de se realizar planejamento de ações. Ao encerrar a primeira etapa, comum a todos os profissionais da Equipe de Saúde da Família (ESF), ressaltamos a necessidade de habilidades e atitudes especiais de toda a equipe com relação ao atendimento de crianças.
Politicas públicas e Direitos dos IdososDany Romeira
CURSO DE INTRODUÇÃO A GERIATIA E GERONTOLOGIA
Politicas Públicas e Direitos dos Idosos
Mariana Asmar Alencar
Fisioterapeuta
Especialista em Gerontologia pela SBGG
Doutora em Ciências da Reabilitação –UFMG
Presidente do Departamento de Gerontologia da SBGG- Nacional
Melhore: o pequeno manual da propaganda diversaLápis Raro
Este é o “Melhore: o pequeno manual da propaganda
diversa”, um singelo material para esclarecer algumas
dúvidas sobre o universo da diversidade de gênero,
melhorar a qualidade dos nossos processos criativos e,
consequentemente, das nossas campanhas publicitárias.
Cabe à escola dispor de ambientes e profissionais que possibilitem a prática de valores de igualdade e respeito entre pessoas de sexos diferentes e permita que a criança conviva com todas as possibilidades relacionadas ao papel do homem e da mulher. fonte: https://monografias.brasilescola.uol.com.br
Este Slide vem como objetivo esclarecer qualquer duvuda que vocês possam ter sobre o tema em questão, falarei sobre Travestis, Transsexuais, CrossDresser, Drag Queen - King, etc... Espero poder ajudar.. Bom estudo!
Sociedade Brasileira de Pediatria atualiza diretrizes sobre o assunto. Objetivo é conscientizar pediatras, para que eles possam encaminhar pacientes para acompanhamento médico especializado.
Disforia de gênero, antes chamado de transtorno de identidade de gênero merece nossa atenção para que não atuemos com preconceitos e julgamentos morais impróprios.
Semelhante a Cartilha Sexo, sexualidade e gênero: conhecer para respeitar (20)
Fisiodivulgando - projeto de extensão universitária - DFISIO - BL - UFPR.pdfAna Filadelfi
Divulgação do projeto de extensão universitária da UFPR, que ocorre desde 2020, com produção de materiais didáticos, webinários/Fisiocasts, oficinas, etc. Relacionado ao ensino de ciências/biologia/fisiologia.
Siga nossas redes, acessos em 17/05/2024:
*Instagram: @fisio.divulgando
*Canal - Fisiocasts, webinários e vídeos didáticos: https://www.youtube.com/@fisiodivulgando-projetodee583/featured
*Site - materiais didáticos em geral: http://www.bio.ufpr.br/portal/fisiologia/fisiodivulgando/
Cartilha ISTs e Métodos Contraceptivos.pdfAna Filadelfi
As bolsistas do projeto de extensão elaboram cartilhas didáticas sobre os temas de algumas aulas. Nesta são abordados tanto as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) mais comuns, como também diversos métodos contraceptivos, ou seja, para evitar a gravidez.
Cartilha aprendendo a reconhecer abuso sexual na infânciaAna Filadelfi
Apesar de ser um tema delicado, essa cartilha tenta trazer de maneira cuidadosa, tanto para crianças, como para pais e educadores alguns sinais e informações importantes sobre a ocorrência de abuso sexual na infância. Também é abordado o abuso na internet e aonde denunciar quando necessário.
O objetivo é que ela sirva como um alerta para que um dia essa prática possa ser totalmente erradicada de nossa sociedade!
Cartilha lúdica para alertar sobre os principais sintomas e incidência do câncer ósseo e outros tipos de câncer infantil, na tentativa de tornar o diagnóstico o mais precoce possível.
Cartilha atividade física no SUS - promoção da saúdeAna Filadelfi
De forma lúdica a cartilha demonstra que o Sistema Único de Saúde do Brasil (SUS) tem atividades que vão bem além do que simplesmente tratar doenças. Ele também auxilia grandemente na promoção da saúde ao contar com profissionais como educadores físicos e nutricionistas, que possam fazer com que a dieta e as atividades físicas da população sejam devidamente orientadas e contribuam para a saúde de todos!
A cartilha fala sobre o Sistema Respiratório humano, de maneira lúdica e com ilustrações divertidas! Temas abordados: partes/funções/importância do Sistema Respiratório, algumas das doenças associadas ao mesmo, como montar um modelo desse sistema, como a poluição o afeta e sugestões de filmes sobre o tema!
A cartilha fala sobre o Sistema Nervoso humano, de maneira lúdica e com ilustrações divertidas! Temas abordados: partes do Sistema Nervoso (Central e Periférico), neurônios e suas partes, sinapses, o encéfalo, a medula espinhal e suas funções principais, tipos de receptores sensoriais, as vias aferentes e eferentes, algumas das doenças associadas ao Sistema Nervoso e sugestões de filmes sobre o tema!
Cartilha didática abordando os riscos da automedicação e cuidados que devem ser tomados. Também inclui: a diferença entre remédio e medicamento, o que representam as cores de tarjas das embalagens de medicamentos, as formas mais usuais de medicamentos, o que são reações adversas e interação medicamentosa, a forma correta de descarte de medicamentos, etc.
São abordados problemas ambientais como lixo e poluição e atitudes sustentáveis como a reciclagem, com o objetivo de conscientizar para a busca da saúde ambiental e humana.
Cartilha ritmos biológicos sono em animaisAna Filadelfi
A cartilha trata do ciclo sono vigília como exemplo de um ritmo biológico circadiano e sobre sua ocorrência em diversos animais, tanto vertebrados, como invertebrados.
Cartilha animais peçonhentos: conhecer para respeitar e prevenir acidentesAna Filadelfi
A cartilha fala sobre as diferenças entre animais venenosos e peçonhentos, sobre como se cuidar para evitar e tratar acidentes com eles e, ainda, apresenta algumas espécies peçonhentas do estado do Paraná.
O que é saúde ambiental e como ela é afetada pela poluição? Quais os principais tipos de poluição e como podemos fazer para reduzi-la? A água, sua importância para o ambiente e o ser humano e seu uso racional.
Essa cartilha contém noções gerais de saúde e bem estar, incluindo:
-os principais grupos alimentares e sua disposição em uma pirâmide alimentar;
-os benefícios e os riscos da atividade física na adolescência;
-os primeiros socorros em casos de ferimentos, fraturas, queimaduras, picadas de animais peçonhentos e choque elétrico.
Essa cartilha inclui os principais conceitos relacionados aos ritmos biológicos, as classificações dos ritmos quanto ao seu período, aspectos sobre hormônios, ritmicidade biológica e ciclo sono-vigília, bem como a classificação dos cronotipos humanos matutino, vespertino e indiferente e suas implicações na vida social.
Aula 10 O adolescente na escola, na família e na sociedadeAna Filadelfi
Nesta aula são abordados os diferentes papéis dos adolescentes em diversos ambientes de convivência, como o escolar, o familiar e a sociedade em geral. Também tenta-se mostrar como cada um desses grupos pode influenciar o adolescente. Discute-se ainda alguns aspectos sobre escolha profissional.
Nesta aula são abordados os conceitos de remédios e medicamentos, as principais formas de administração, os riscos da automedicação, porque ela é praticada, o que são reações adversas a medicamentos, dentre outros conceitos.
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
Cartilha Sexo, sexualidade e gênero: conhecer para respeitar
1. “Fisiologia na educação de jovens conscientes para a cidadania II”
Leitura recomendada para adolescentes, ou seja, a partir dos 12 anos!
Autora: Allana Kiara Peretti da Silva
Orientadora: Ana Maria Caliman Filadelfi
Universidade Federal do Paraná
Setor de Ciências Biológicas
Departamento de Fisiologia
2. Oi! Eu sou a Allana, autora da cartilha que você vai ler.
Antes de começarmos, vou apresentar as nossas personagens:
Essa é a professora Ana, que
dá aulas de Ciências no ensino
fundamental II.
Todas as partes em amarelo
são as suas falas.
E essa é a Julia, aluna do
oitavo ano no colégio onde a
professora Ana dá aula.
Todas as partes em rosa
são as suas falas.
3. Bom dia profe! A minha irmã
estava me contando que
aprendeu “coisas” novas sobre
ciências!
Oi, Ju. Sério? O que foi que ela
aprendeu?
Sobre os sistemas
reprodutores!
4. E você sabia que têm muitos
outros assuntos importantes
relacionados a esse tema?
O que ela aprendeu foi só uma
parte. Há muito mais o que
falar, entrando em questões
sociais, que também são muito
importantes de se ensinar para
as crianças e até mesmo para
alguns adultos.
Mas ué... Os adultos já não
sabem??
5. Nem todos. A discussão sobre esses
assuntos é muito recente e muitas
vezes associadas ao movimento
LGBT e feminista.
Então além de alguns adultos
não terem tido a chance de
aprender na infância, muitos
evitam esse assunto e não
gostam de falar sobre isso
com as crianças.
Mas… é algo ruim?
Na verdade não, mas é um assunto polêmico, pois tem quem
acha que é. Mas o importante, é que são assuntos muito atuais
e comentados e várias pessoas não os conhecem de fato.
Independente da opinião, todos deveriam entender do que se
trata. E do que se trata?
6. O que a sua amiga aprendeu foi sobre a reprodução das
pessoas, em que é geralmente ensinado que: os machos
têm pênis e testículos, enquanto as fêmeas têm útero,
vagina e seios.
Ok, essa parte eu também
aprendi.
E você aprendeu que
algumas pessoas podem
ter os dois ao mesmo
tempo?
Como assim???
7. Essas pessoas são chamadas de
intersexuais.
Isso acontece quando, biologicamente, um bebê nasce com um sistema reprodutor que não é
nem totalmente masculino, nem totalmente feminino. Pode envolver genes, hormônios ou as
próprias genitálias.
Por exemplo, uma criança com pênis que também tem hormônios femininos e acaba
desenvolvendo seios ou uma criança que nasce com um pênis e um útero não totalmente
formados e/ou funcionais.
8. Essa é a bandeira intersexual
Esse é o símbolo da sociedade mundial de
intersexuais pela humanidade.
E isso faz mal para a saúde dessas
pessoas??
9. Depende do caso, mas costuma
trazer muito preconceito.
Às vezes, quando a pessoa nasce
assim, os pais (com a orientação de
um médico) decidem o sexo que a
criança terá e ela passa por uma
cirurgia.
Mas e se a criança quisesse ser
do outro sexo?Por conta desse mesmo pensamento,
Júlia, há pessoas que defendem que essas
crianças cresçam até expressarem o seu
gênero e aí sim decidam o que querem
fazer com o próprio corpo.
Entendi! Mas, professora…
O que é gênero?
10. Gênero, do ponto de vista das ciências sociais,
é o que diferencia as pessoas na sociedade.
Existem os gêneros masculino e feminino,
cada um baseado em como,
respectivamente, os homens e as mulheres
deveriam se comportar de acordo com a
expectativa da sociedade.
Vale ressaltar que gênero é diferente de sexo.
Como eu disse, o sexo tem a ver com o corpo
da pessoa, já o gênero, com o comportamento.
Como “coisas de menino” e
“coisas de menina”?
Mais ou menos isso!
11. Já a identidade de gênero, é como
a pessoa se vê e se sente, sem
levar em conta o seu sexo
biológico.
Isso quer dizer que alguém pode
se identificar psicologica- e
socialmente tanto com o gênero
feminino, quanto com o masculino,
independentemente de como é seu
corpo.
E a expressão de gênero, é o gênero
que a pessoa expressa socialmente.
Por exemplo, uma pessoa com um
pênis pode se identificar com o gênero
feminino, e viver assim caso se sinta
mais confortável.
Mas também há pessoas que, mesmo
não se identificando com o gênero que
lhe foi imposto, não falam sobre isso
por medo de repressão ou por
questões familiares, por exemplo.
Nossa! Quanta coisa, que complicado!
12. No começo parece difícil mesmo... Mas é mais simples do que parece!
Resumidamente, uma pessoa pode se sentir e se comportar como sendo do gênero masculino ou
feminino, independente da sua genitália.
Quando uma pessoa se identifica com o
gênero que lhe foi “imposto”, como eu e
você, essa pessoa é chamada de
cisgênero, palavra que costuma ser
abreviada só para cis.
Quando a pessoa nasce com vagina
e se sente como menina/mulher,
certo? Certo! Uma boa parte das
pessoas famosas que
conhecemos são cis.
13. E quando uma menina gosta de
“coisas de menino”, como se
chama?
Uma menina pode gostar de “coisas de
menino”, como futebol ou jogos, e continuar
sendo cis, Ju. E não tem nada de errado
nisso. Na verdade, várias pessoas defendem
o fim dessa divisão, para que todos possam
fazer o que gostam de maneira igual, e
serem felizes sem preconceitos.
14. Mas eu entendi sua pergunta. Quando
uma pessoa não se identifica com o
gênero imposto ao seu corpo - alguém
com pênis não se identifica com o gênero
masculino, por exemplo, essa pessoa se
chama transsexual, que abreviamos para
trans.
Essas pessoas podem ou não, fazer uma
cirurgia de readequação sexual, em que seu
corpo é adequado à sua identidade de gênero,
dependendo do que cada uma prefere e como
se sente mais confortável.
????
15. Até 2018, a transsexualidade era
considerada um transtorno mental
pela organização mundial da
saúde, a OMS, mas ela será
inserida, agora, na a categoria de
saúde sexual.
Essa mudança será
apresentada com a nova
classificação internacional
de doenças (CID) na
assembleia mundial de
saúde em 2019, e deverá
entrar em vigor em 2022.
Infelizmente, os transsexuais sofrem muito
preconceito e violência pela sua identidade
de gênero e esse preconceito é chamado
de transfobia.
Atualmente o movimento que luta pelos
direitos trans tem ganhado muita força.
Essa é a bandeira trans, grande marca do
movimento.
16. Essa confusão é muito comum Julia,
mas não necessariamente. Drag
queens são homens que criam uma
personagem feminina e se
caracterizam de forma muito
“feminilizada” para ir a eventos,
realizar performances e
apresentações. Esses homens
podem ser trans ou cis.
E as drag queens? São
pessoas trans também,
professora?
17. Normalmente essas personagens têm seu
próprio nome e devemos nos referir a elas
no feminino, quando a pessoa está
caracterizada. Quando não está, ele
continua sendo um homem, e chamamos
no masculino.
Mas eles não são necessariamente trans!
Certo. Trans é quem nasce com um
sexo genital, mas não se identifica
com ele. Uma mulher trans é alguém
que se sente mulher, mas nasceu
com os genitais masculinos, certo?
Isso mesmo!
18. E além dos transexuais, há quem se identifique tanto com
o gênero feminino, quanto com o masculino ou com
nenhum deles. São chamados de pessoas não binárias e
há muitas variedades de identidade de gênero dentro
desse grupo ou classificação.
*Isso quer dizer que as vezes eu me identifico como… uma menina, um menino, nenhum, ou ambos
*
19. Igual a Stevonnie, do desenho
Steven Universo?
Ela é menino e menina ao
mesmo tempo!
Isso mesmo! E ela também é
intersexual, como podemos ver
no instagram da própria
personagem no curta “Dove Self-
Esteem Project x Steven
Universe: Social Media”*Conta da Stevonnie
Eu vivo uma experiência
Intersexual, não-binário, eles/elas
20. Esse desenho é muito interessante e foi a
primeira animação infantil a exibir um
casamento LGBT. Outro casal homossexual
conhecido nos desenhos são a Princesa
Jujuba e a Marceline, do desenho Hora de
Aventura.
21. Professora, homossexual também
é uma identidade de gênero??
Não. É uma orientação sexual, que diz respeito ao
gênero pelo qual a pessoa sente atração. Quando
alguém é homossexual, ele se interessa por
pessoas do mesmo gênero que ele.
Normalmente as pessoas homossexuais são
chamadas de gay, quando são homens e lésbicas,
quando são mulheres.
Quando uma pessoa se interessa por pessoas do
gênero oposto, ela é chamada de heterossexual e tanto
homens, quanto mulheres, são chamados só de
heteros. Assim como os cis, uma parte dos famosos e
personagens que conhecemos são heterossexuais. Há
também algumas pessoas que têm interesse tanto por
homens quanto por mulheres e essas são chamadas de
bissexuais.
22. Um bom exemplo é a personagem
Rose Quartz, também do desenho
Steven Universo, que é bissexual.
23. Há mais sexualidades além dessas
três, como panssexuais, que sentem
atração independende do gênero da
pessoa e assexuais, que não sentem
atração física por ninguém, mas
essas são um pouco menos
conhecidas até agora.
É daí que vem a sigla LBGT. Essa sigla é
uma abreviação para: lésbicas,
bissexuais, gays e transsexuais. Embora
a sigla não inclua todas as sexualidades
e identidades de gênero possíveis, nem
os intersexuais, ela abrange e inclui
todas as pessoas que não são
heterossexuais e/ou cis.
A bandeira gay é a mais popular e
mais relacionada e usada pelo
movimento LGBT, mas também existe
uma bandeira para cada uma das
orientações sexuais.
25. Entendi… mas professora, ser gay
não é ruim! Por que as pessoas
sempre usam essa palavra para
ofender os outros…? Os meninos
estão sempre chamando o Murilo, da
sala, de gay e coisas assim...
As pessoas têm muito preconceito com
pessoas homossexuais também, Júlia e, às
vezes, acham isso errado. Quando um
menino não age como algumas pessoas
acham que ele deveria agir, como o Murilo,
elas costumam usar essas palavras de uma
forma ruim e ofensiva, mas não tem nada de
errado em um menino gostar de outros
meninos.
O Murilo já fez mal pra você ou pra alguém
da sala algum dia?
Não... Ele está sempre
quietinho no canto dele...
26. E você acha certo que ele seja excluído
e as pessoas sejam malvadas com ele
só por que ele, por exemplo, não gosta
de jogar futebol? Sendo que ele não fez
nada de errado?
Não!
Ele pode ser um menino legal e quando você deixa ele sofrer bullying*
por algo assim e ficar sozinho, você está aceitando o preconceito
também.
Que bom que você me contou, pois é o certo a fazer em casos como
esse ou em qualquer caso de bullying: avisar algum professor, pai ou
responsável!
Nenhuma criança ou adolescente, nem mesmo adulto, merece passar
por isso! Esse preconceito contra alguém por conta da sua orientação
sexual, se chama homofobia.
*Forma de violência que, sendo verbal ou física, acontece de modo repetitivo e persistente, sendo direcionada contra um ou mais
colegas, caracterizando-se por atingir os mais fracos de modo a intimidar, humilhar ou maltratar os que são alvos dessas agressões.
27. A homofobia e a transfobia são muito mais
comuns e sérias do que as pessoas
pensam. Centenas de pessoas LGBT
morrem, por ano, no Brasil e no mundo,
só pelo fato de serem LGBTs. É diferente
de quando algum homossexual morre em
um assalto, por exemplo, mesmo isso já
sendo péssimo!
Lembrando que não são “apenas”
as mortes: os casos de violência
são muito mais abundantes. Essas
situações costumam envolver
atitudes cruéis, muitas vezes com
várias pessoas contra uma.
E por incrível que pareça, muitos pais
machucam os próprios filhos por conta da
homofobia. Há inúmeros casos, basta
pesquisar por “morte lgbt” ou “violência lgbt”
em qualquer plataforma. Os resultados são
assustadores!!!
28. Independente das suas crenças sobre o que
é certo ou não, essa violência é real e vivida
todos os dias. E assassinato não é certo,
mesmo quando você não gosta do que a
pessoa faz. É um problema real e precisa
ser combatido, mesmo que você não
concorde ou apoie o movimento.
E a pior parte é que normalmente o
preconceito é decorrente da falta de
informação. As pessoas odeiam algo que
nem entendem ou conhecem... Entender
o que se passa com essas pessoas LGBT
é o primeiro passo para acabar com
essas situações. E é por isso que estou te
contando tudo isso, Julia!
Meu Deus, profe! Que coisa
horrível!!! E eu não fazia ideia
disso tudo… Mas se essas
pessoas passam por tudo isso,
por que elas continuam sendo
gays e trans?
29. E todas as crianças que não são heterossexuais
ou cis, podem crescer pensando que são algo
ruim ou estranho no mundo, vivendo infelizes e
sem saber que sua situação também é normal!
Anormal é alguém passar a vida escondendo
quem é por medo e falta de conhecimento...
Por que não é uma escolha, Ju. As
pessoas nascem assim, assim como nós
nascemos heterossexuais. Se fosse uma
escolha ou questão de influência dos
outros, simplesmente não existiria nada no
mundo além das pessoas consideradas
“normais” (heteros e cis).
Quando as pessoas crescem
aprendendo que algo é ruim e
errado, utilizando gay como uma
palavra ofensiva, elas nunca vão
entender quem está do outro lado.
30. É verdade… Se ninguém ensinar,
todas as crianças vão continuar
achando certo fazerem mal a
pessoas como o Murilo, mesmo sem
conhecer ele e todos os adultos
continuar agindo assim...
Por isso o conhecimento e
diálogo sobre o tema são tão
importantes. Se ninguém ensina,
ninguém nunca vai aprender!
31. Uma última coisa muito importante, Julia. Em de algumas redes sociais, tem se falado que pedofilia,
(adultos que sentem atração sexual por crianças) pode ser incluída na comunidade LGBT, mas isso
não é verdade!!
Pedofilia é crime, não orientação sexual, e devemos estar sempre atentos a isso!!!
Muitos adultos se aproveitam da inocência das crianças e adolescentes para fazer coisas que não são
legais. Qualquer carinho ou interação física que um adulto te faça e você não goste ou até mesmo
olhares que aconteçam, devem ser informados para algum outro adulto em que você confie.
E caso desconfie que alguma outra criança esteja
passando por isso, ou que algum adulto que
conheça tenha intenções ruins, também deve
conversar com alguém.
Repetindo, a pedofilia é crime. Mesmo que a
pessoa seja da sua família ou conhecida, não
devemos ter vergonha e nem medo de dizer para
ela parar ou contar para adultos que saibam lidar
com a situação.
32. Entendi. Realmente, há muito
mais o que se falar além dos
sistemas reprodutores!!!!
Com certeza! Mas agora, vamos,
porque ainda temos aula hoje, e eu
vou conversar com a diretora e com o
Murilo sobre o que ele vem passando.
E eu vou conversar com as minhas
amigas e chamá-lo pra passar o
recreio com a gente hoje! Assim
menos gente vai incomodá-lo do
que se ele estiver sozinho, certo?
Certo! E esse é o primeiro passo para
diminuir o preconceito na sua própria sala.
Podemos não mudar o mundo tão rápido,
mas com certeza vamos mudar o mundo do
Murilo!
33. Fim!
Obrigada por lerem até aqui!
Vou deixar uma lista com alguns filmes (com a
classificação indicativa) e o link de algumas
matérias, vídeos, animações e curtas legais
sobre o tema!
34. Matérias
“Sobre a diversidade de gênero” - por Bruno Carrasco
Fala sobre: Gênero e sexo biológico
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:http://www.ex-isto.site/2017/10/diversidade-de-
genero.html
“Transexualidade ou ‘Transexualismo’? A construção da cidadania trans”
Fala sobre: Transexuais, preconceito e aceitação
https://flaviotartuce.jusbrasil.com.br/artigos/144342466/transexualidade-ou-transexualismo
“Homofobia: como trabalhar o respeito e a diversidade sexual na escola”
Fala sobre: como lidar com a sexualidade nas escolas
https://www.construirnoticias.com.br/homofobia-como-trabalhar-o-respeito-e-a-diversidade-sexual-na-escola-
67/
“ ‘Made of Love’: A importância de Steven Universe na discussão sobre gênero e sexualidade”
Fala sobre: O desenho “Steven universo” na discussão de temáticas lgbt, entre outras
http://mediabox.observatoriodoaudiovisual.com.br/2019/05/made-of-love-importancia-de-steven.html
35. Vídeos:
O desafio da igualdade - animação
Fala sobre: igualdade de gênero
https://www.youtube.com/watch?v=04u0UHEq2f4
Defenda-se! Auto-defesa de crianças contra a violência sexual - animação
Fala sobre: auto-defesa de crianças contra a violência sexual
https://www.youtube.com/watch?v=0mTpFWuyk6g
In a Heartbeat (Num piscar de olhos) - animação
Fala sobre: Homossexualidade
https://www.youtube.com/watch?v=2REkk9SCRn0
Sam’s story (A história de Sam) - animação (propaganda)
Fala sobre: Crianças transexuais e aceitação
https://www.youtube.com/watch?v=OyZPId4VVnM
Algumas verdades - LubaTV
Fala sobre: Homossexualidade e homofobia
https://www.youtube.com/watch?v=rp2LTmbIMVE
36. Filmes e desenhos:
Hoje eu quero voltar sozinho - Drama/romance, 2014, classificação: 12 anos
Fala de: homossexualidade, auto-conhecimento e aceitação própria
Com amor, Simon - Romance/comédia, 2018, classificação: 12 anos
Fala de: homossexualidade, homofobia, aceitação própria
Hurricane Bianca - Comédia, 2017, classificação: 14 anos
Fala de: homofobia, transsexualidade, drag queens e educação
A garota dinamarquesa - Drama/biografia, 2016, classificação: 14 anos
Fala de: transsexualidade, cirurgia de readequação genital
Tomboy - Drama, 2012, classificação: 10 anos
Fala de: identidade de gênero
Billy Elliot - Drama, 2000, classificação: 12 anos
Fala de: preconceito, sexismo, homossexualidade
39. CARTILHA/Autora: Allana Kiara Peretti da Silva
Ilustrações: Allana Kiara Peretti da Silva
Orientadora: Ana Maria Caliman Filadelfi
Agradecimentos: Profa. Dra. Maíra Mello Rezende Valle
“Fisiologia na educação de jovens conscientes
para a cidadania II” – Projeto de Extensão
Setor de Ciências Biológicas
Departamento de Fisiologia