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Variação Linguística
e
Preconceito linguístico
8º Ano – Fundamental II
Produção de texto
Professor: Adriano Barros
ASA BRANCA
Quando "oiei" a terra ardendo
Qual a fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de "prantação“
Por farta d'água, perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Por farta d'água, perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe, muitas légua
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão
Quando o verde dos teus "óio“
Se "espaiar" na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração
Com base na música respondam:
1-Como o cenário do sertão é descrito na música?
2-Qual o tema tratado na música?
3- Poderíamos afirmar que o conteúdo expresso pelo
compositor em décadas passadas se faz “novo” nos
dias atuais? Justifique.
4-Na sua opinião, qual o grau de escolaridade do eu-
lírico? Explique.
5-Qual sua possível profissão?
6-Retire da canção expressões típicas da linguagem
popular.
7-Você compreendeu o que quis dizer a canção, isto é,
houve comunicação, ou nela há expressões “erradas”
que dificultam o entendimento?
8-Suponha que você seja oftalmologista e no consultório
lhe chegasse um paciente cujas palavras fossem: “Dotô,
meus óio tão ardeno”, como você agiria diante de tal
afirmação? Corrigia-o ou procedia o exame dos olhos do
paciente?
AS VARIANTES LINGUÍSTICAS
O que devemos levar em conta no nosso
estudo?
 Cada um de nós, quando nasce, começa a
aprender a língua em casa, com os familiares.
Ao ouvir as pessoas falando, nós também
vamos, aos poucos, apropriando-nos do
vocabulário e das leis combinatórias da língua.
 Também treinamos nossa boca e nossas cordas
vocais para produzirem sons, que se
transformam em palavras, em frases e em
textos inteiros.
Quando passamos a ter contato com outras pessoas
na rua, na escola, na cidade e nos sítios,
percebemos que nem todos falam como nós e nossos
parentes mais diretos, mas nem por isso deixamos de
compreendê-las.
Existem pessoas que falam diferente por serem de
outras famílias, de outras cidades ou de outras
regiões do país, ou até mesmo por serem mais idosas
/ jovens que nós.
Assim, a língua sofre variações
conforme os aspectos:
Regional
Conforme a
região do falante, o uso da
língua varia, pois este tem
vocabulário e pronúncia
próprios de sua região. O que
não significa dizer que região X
fala “melhor” ou mais “bonito”
do que região Y. Quem assim
pensa comete preconceito
linguístico.
Exemplo: Um falante nordestino,
ao chegar numa feira livre no
Rio de Janeiro, diz ao
vendedor:
-Quero um quilo de macaxeira.
E o vendedor responde:
-Caramba, não tenho. Tenho
mandioca, serve?
O falante nordestino examina o
produto e diz: - Vou levar, é a
mesma coisa!
Época
Exemplo:
Num consultório entram o avô (65
anos) e o neto (10 anos). O avô
olha para o médico e fala:
-Doutor, quero que o senhor me
receite um remédio para meu
neto que está com difruço.
O médico, meio que aturdido,
porém compreende a fala do
senhor e começa a prescrever a
medicação. Eis que o neto
interrompe:
-Vovô, eu não tenho essa doença aí
não, tenho apenas um leve
resfriado.
É comum as pessoas de
diferentes épocas
utilizarem um vocabulário
diferente, e, na maioria
das vezes, também
escreverem de modo
diferenciado devido às
variações da língua no
tempo, as quais atingem a
faixa etária dos falantes.
Um exemplo vivo para nós
é a reforma ortográfica, a
qual muda o jeito de
escrever algumas
palavras.
Classe social
Exemplo: Conversa entre três jovens
de diferentes classes sociais
Jovem da classe alta: - Li ontem vários artigos
sobre variação linguística na biblioteca
virtual e tive aulas com meu pai.
Jovem da classe média: -Foi mesmo, cara? Eu
tenho internet, livros, Tv a cabo, mas não li
nada. Convidei um antigo colega para ir lá
em casa, ele também utilizou minhas mídias
e fez essa leitura que você aí fala.
Jovem da classe baixa: - O convidado fui eu!
Não tenho esses recursos, apenas as xérox
das aulas, por isso aproveitei a oportunidade
dada pelo colega, a fim de também me
sentir incluído e li tudo que pude. Resultado:
Hoje entendo as variações e sei me defender
diante do preconceito linguístico!
Pessoas que têm maior
acesso a leituras
variadas, escolas,
filmes, internet etc
apresentam uma
variedade da língua,
digamos, mais próxima
do falar exigido pela
sociedade letrada. Não
se trata de mais pobres
ou menos pobres, trata-
se apenas das
oportunidades de leitura
desses falantes.
Nível de instrução
Exemplo: Conversa entre um agricultor
(analfabeto) e um metereologista:
Agricultor:- Sinhô, hoje chove de todo jeito!
Metereologista: -Não, as previsões só
anunciam chuvas para o final do mês.
Agricultor: -Num concordo, não sinhô e até
pruque o mei miô, o mei findô e hoje já é
15. Assim, tá no miado e vai chuver.
Metereologista: - Mas e as previsões? O
senhor não entende de nada, nem falar
sabe...
Agricultor: - Me disculpe, falá bunito como o
sinhô eu possa num sabê, mas se o sinhô
tem istudo num parece pruque num sabe
nem arrespeitar or mai véi. E se eu num
sei falá como dixe, como é que eu tenho
65 ano e nunca deixei de falá com o povo
daqui e nunca errei um paipite de chuva?!
O nível de instrução do
falante também faz com
que a língua sofra
variações. Isso quer
dizer que falantes com
maior escolarização
tendem a usar a língua
de modo mais formal
que os falantes de
menor
escolaridade. Fato que,
em muitos casos,
provoca o surgimento do
preconceito linguístico.
Situação de Comunicação
(registros)
Exemplo: A mãe com o filho, em casa, e
na escola, na qualidade de sua
educadora.
Maria (mãe): -Filho, vá estudar variação
linguística. A avaliação é hoje, te dou
uma bola se tirar 80. Não vai me
envergonhar, hein?
José (filho): - Mamãe, eu já sei que a língua
varia conforme a região, o tempo, o grau
de instrução e um bocado de coisas mais.
Me dê, mamãe, a bola.
Maria (na escola): - José, estude variação
linguística que a avaliação será hoje e eu
darei à turma um livro a quem tirar 80.
José (na escola)- Professora, sei de todas as
variações, inclusive como banir o
preconceito linguístico existente na nossa
sociedade. E agora, mereço o 80 e o
livro?!
Conforme a situação
comunicativa em que
se encontra o falante,
ele faz a língua variar.
Isso quer dizer que, em
ambientes mais
formais, a opção pelo
uso formal da língua é
mais conveniente. Já
com os familiares e
colegas, o uso da
informalidade é mais
usual. O interessante é
saber fazer essas
trocas.
Linguagens
expressões de apoio, como né?, tá?, entendem?,
etc.
Em outras palavras, poderíamos resumir que a
escrita é planejada, enquanto a fala não, é
espontânea. Aquilo que
escrevemos podemos rever, revisar, ao passo
que aquilo que falamos, não temos mais como
voltar atrás. Nesse caso, sendo uma ofensa ao
outro, somente um pedido de desculpa poderá
“sanar”o dito. Aproveitem essa aula e, a partir de
agora, não menosprezem seus colegas se estes
falarem arrastado, com gírias, ou mesmo se
usarem palavras desconhecidas para vocês.
Saibam que todo falante nativo conhece muito
bem a sua língua materna.
Língua oral e língua
escrita
A língua oral,
(falada) também é
diferente da língua
escrita. Assim, quando
escrevemos, temos
condições de escrever
bem as palavras, de
corrigir o texto e
melhorá-lo até transmitir
exatamente o que
desejamos. Na fala isso
não é possível, ela
normalmente apresenta
repetições, quebras de
sequência lógica,
problemas de
concordância e várias
Língua
A língua culta ou padrão é veiculada
nos dicionários, nas gramáticas, nos
textos literários, técnico-científicos e
jornalísticos e nas redações oficiais do
país.
Informal: ao contrário, se a
conversa for com pessoas conhecidas,
com as quais temos intimidade ou
mesmo familiaridade, podemos falar de
modo informal, mais popular e menos
policiado, pois nosso interlocutor não
se chocará com a nossa linguagem.
Formal: também
chamada de culta ou
padrão. Ao falarmos em
público ou ao
conversarmos com
pessoas mais instruídas
do que nós, ou ainda com
pessoas que ocupam
cargo ou posição elevada,
passamos a empregar a
língua formal, isto é,
falamos de modo mais
cuidadoso. Evitamos
tanto as gírias e
expressões grosseiras
quanto aquelas que
demonstrem muita
intimidade (caramba,
fofinha, bicho etc). (1)
Gírias, jargões e calão
Calão (ou baixo calão): é uma
realização linguística caracterizada
pelo uso de termos baixos, grosseiros
ou obscenos, que, dependendo do
contexto, muitas vezes chocam pela
falta de decoro e desvalorizam
socialmente aqueles que os empregam.
Vale ressaltar que, no ato
comunicativo, o falante deverá primar
por ser bem compreendido
linguisticamente, suas escolhas
deverão estar adequadas à situação
comunicativa vivenciada por ele, bem
como a seu interlocutor imediato.
Gíria e jargão: são os
códigos linguísticos
próprios de um grupo
sociocultural com
vocabulário especial,
incompreensível para
quem dele não fizer
parte. Os médicos usam
uma linguagem típica da
medicina, por exemplo,
para explicar um
procedimento cirúrgico
(jargão); já os surfistas
empregam gírias entre
eles.
A gíria, como a moda,
passa.
Vocês lembram de gírias antigas?
Deem alguns exemplos de gírias usadas na nossa região.
A língua portuguesa tem muitas expressões
interessantes. Muitas delas se constituem como gírias,
as quais são usadas pelos falantes de várias idades,
inclusive por vocês. Expliquem, pois, o que significam e
em que situações cotidianas são usadas as expressões
seguintes:
a)Está com a pulga atrás da orelha.
b)Comer o pão que o diabo amassou.
c)Procurar sarna para se coçar.
d)Prometer mundos e fundos.
e)Lutar com unhas e dentes.
f)Ser mão de vaca.
g)Pisar em ovos.
i)Aquele homem é pirangueiro pra chuchu.
É Adequado: usar a linguagem formal em ambientes e
eventos públicos como numa formatura, numa palestra, na
igreja etc.
É INADEQUADO: usar uma linguagem extremamente
formal, muito trabalhada, pomposa em casa com os
familiares ou com pessoas da intimidade.
Ninguém deve menosprezar os usos da língua
escolhidos pelo falante. Este, por sua vez,
deve fazer uso adequado dela, para evitar
situações de incompreensões e para
participar ativamente da sociedade da qual
faz parte, por exemplo:
Nossa próxima atividade será uma produção escrita, na qual
vocês me ditarão o texto. O enfoque será dado às variações da
língua e ao preconceito existente na sociedade quanto às
diferenças no seu uso . Vocês, a partir dessa criação, serão os
multiplicadores dos conhecimentos aqui construídos. Para isso,
observem uma simples definição do que seja essa barreira que
tanto afastou e ainda afasta os falantes da língua devido aos
mitos que lhes foram impostos ao longo dos tempos.
Preconceito linguístico
Quando se afirma que alguém não sabe falar
corretamente porque não utiliza a variedade de
maior prestígio social, ou seja, a culta, ou
mesmo quando não se aceita uma diferença na
pronúncia e no léxico de uma pessoa, comete-
se o preconceito linguístico. Ele também se
mascara em afirmações como: “o certo é falar
assim, porque se escreve assim”; “brasileiro
não sabe português”; “nordestino fala tudo
errado“ ;“pessoas sem instrução falam tudo
errado” etc.
Sejamos criativos em ambas as produções, não nos
esqueçamos de sempre atribuirmos valores aos
diversos usos da língua, desmistificando assim esse
preconceito que tanto tem afastado os falantes do
convívio social. Podemos começar?!
1º comando
Suponha que você, sendo nordestino, 18 anos,
com Ensino Médio incompleto, morador da zona
rural, pleiteia uma vaga numa empresa de
cosméticos em São Paulo. Como se expressaria
diante do entrevistador, por sinal, muito
exigente com o uso formal da língua. Elabore
um diálogo entre ambos. Aproveite para deixar
claras as noções de variação e do preconceito
linguístico.
Espaço para a 1ª produção
2º comando
Como se expressaria um paciente idoso,
analfabeto com dores nas costas diante de
um médico ortopedista? Elabore a consulta
num grau de aceitação por parte do médico
tendo em vista as expressões usadas pelo
seu paciente.
Espaço para a 2ª produção
Vocês, em grupos, farão duas atividades
avaliativas. Na primeira, com base no sorteio dos
tipos de variações da língua, façam um resumo
através de diálogos daquilo que aprenderam sobre
a variação sorteada para o grupo. Para isso, usem
a cartolina e os pincéis.
Na segunda, os mesmos grupos irão produzir um
texto teatral com a mesma temática e, em
seguida, irão encená-lo para os outros colegas
usando os fantoches e o lençol. Para organizarem
essa atividade, usem o papel ofício. Boa sorte e
mãos à obra!

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Variação lingüística e preconceito lingüístico.

  • 1. Variação Linguística e Preconceito linguístico 8º Ano – Fundamental II Produção de texto Professor: Adriano Barros
  • 2. ASA BRANCA Quando "oiei" a terra ardendo Qual a fogueira de São João Eu perguntei a Deus do céu, ai Por que tamanha judiação Eu perguntei a Deus do céu, ai Por que tamanha judiação Que braseiro, que fornaia Nem um pé de "prantação“ Por farta d'água, perdi meu gado Morreu de sede meu alazão Por farta d'água, perdi meu gado Morreu de sede meu alazão Inté mesmo a asa branca Bateu asas do sertão "Intonce" eu disse, adeus Rosinha Guarda contigo meu coração "Intonce" eu disse, adeus Rosinha Guarda contigo meu coração Hoje longe, muitas légua Numa triste solidão Espero a chuva cair de novo Pra mim vortar pro meu sertão Espero a chuva cair de novo Pra mim vortar pro meu sertão Quando o verde dos teus "óio“ Se "espaiar" na prantação Eu te asseguro não chore não, viu Que eu vortarei, viu Meu coração Eu te asseguro não chore não, viu Que eu vortarei, viu Meu coração
  • 3. Com base na música respondam: 1-Como o cenário do sertão é descrito na música? 2-Qual o tema tratado na música? 3- Poderíamos afirmar que o conteúdo expresso pelo compositor em décadas passadas se faz “novo” nos dias atuais? Justifique. 4-Na sua opinião, qual o grau de escolaridade do eu- lírico? Explique. 5-Qual sua possível profissão?
  • 4. 6-Retire da canção expressões típicas da linguagem popular. 7-Você compreendeu o que quis dizer a canção, isto é, houve comunicação, ou nela há expressões “erradas” que dificultam o entendimento? 8-Suponha que você seja oftalmologista e no consultório lhe chegasse um paciente cujas palavras fossem: “Dotô, meus óio tão ardeno”, como você agiria diante de tal afirmação? Corrigia-o ou procedia o exame dos olhos do paciente?
  • 6. O que devemos levar em conta no nosso estudo?  Cada um de nós, quando nasce, começa a aprender a língua em casa, com os familiares. Ao ouvir as pessoas falando, nós também vamos, aos poucos, apropriando-nos do vocabulário e das leis combinatórias da língua.  Também treinamos nossa boca e nossas cordas vocais para produzirem sons, que se transformam em palavras, em frases e em textos inteiros.
  • 7. Quando passamos a ter contato com outras pessoas na rua, na escola, na cidade e nos sítios, percebemos que nem todos falam como nós e nossos parentes mais diretos, mas nem por isso deixamos de compreendê-las. Existem pessoas que falam diferente por serem de outras famílias, de outras cidades ou de outras regiões do país, ou até mesmo por serem mais idosas / jovens que nós.
  • 8. Assim, a língua sofre variações conforme os aspectos: Regional Conforme a região do falante, o uso da língua varia, pois este tem vocabulário e pronúncia próprios de sua região. O que não significa dizer que região X fala “melhor” ou mais “bonito” do que região Y. Quem assim pensa comete preconceito linguístico. Exemplo: Um falante nordestino, ao chegar numa feira livre no Rio de Janeiro, diz ao vendedor: -Quero um quilo de macaxeira. E o vendedor responde: -Caramba, não tenho. Tenho mandioca, serve? O falante nordestino examina o produto e diz: - Vou levar, é a mesma coisa!
  • 9. Época Exemplo: Num consultório entram o avô (65 anos) e o neto (10 anos). O avô olha para o médico e fala: -Doutor, quero que o senhor me receite um remédio para meu neto que está com difruço. O médico, meio que aturdido, porém compreende a fala do senhor e começa a prescrever a medicação. Eis que o neto interrompe: -Vovô, eu não tenho essa doença aí não, tenho apenas um leve resfriado. É comum as pessoas de diferentes épocas utilizarem um vocabulário diferente, e, na maioria das vezes, também escreverem de modo diferenciado devido às variações da língua no tempo, as quais atingem a faixa etária dos falantes. Um exemplo vivo para nós é a reforma ortográfica, a qual muda o jeito de escrever algumas palavras.
  • 10. Classe social Exemplo: Conversa entre três jovens de diferentes classes sociais Jovem da classe alta: - Li ontem vários artigos sobre variação linguística na biblioteca virtual e tive aulas com meu pai. Jovem da classe média: -Foi mesmo, cara? Eu tenho internet, livros, Tv a cabo, mas não li nada. Convidei um antigo colega para ir lá em casa, ele também utilizou minhas mídias e fez essa leitura que você aí fala. Jovem da classe baixa: - O convidado fui eu! Não tenho esses recursos, apenas as xérox das aulas, por isso aproveitei a oportunidade dada pelo colega, a fim de também me sentir incluído e li tudo que pude. Resultado: Hoje entendo as variações e sei me defender diante do preconceito linguístico! Pessoas que têm maior acesso a leituras variadas, escolas, filmes, internet etc apresentam uma variedade da língua, digamos, mais próxima do falar exigido pela sociedade letrada. Não se trata de mais pobres ou menos pobres, trata- se apenas das oportunidades de leitura desses falantes.
  • 11. Nível de instrução Exemplo: Conversa entre um agricultor (analfabeto) e um metereologista: Agricultor:- Sinhô, hoje chove de todo jeito! Metereologista: -Não, as previsões só anunciam chuvas para o final do mês. Agricultor: -Num concordo, não sinhô e até pruque o mei miô, o mei findô e hoje já é 15. Assim, tá no miado e vai chuver. Metereologista: - Mas e as previsões? O senhor não entende de nada, nem falar sabe... Agricultor: - Me disculpe, falá bunito como o sinhô eu possa num sabê, mas se o sinhô tem istudo num parece pruque num sabe nem arrespeitar or mai véi. E se eu num sei falá como dixe, como é que eu tenho 65 ano e nunca deixei de falá com o povo daqui e nunca errei um paipite de chuva?! O nível de instrução do falante também faz com que a língua sofra variações. Isso quer dizer que falantes com maior escolarização tendem a usar a língua de modo mais formal que os falantes de menor escolaridade. Fato que, em muitos casos, provoca o surgimento do preconceito linguístico.
  • 12. Situação de Comunicação (registros) Exemplo: A mãe com o filho, em casa, e na escola, na qualidade de sua educadora. Maria (mãe): -Filho, vá estudar variação linguística. A avaliação é hoje, te dou uma bola se tirar 80. Não vai me envergonhar, hein? José (filho): - Mamãe, eu já sei que a língua varia conforme a região, o tempo, o grau de instrução e um bocado de coisas mais. Me dê, mamãe, a bola. Maria (na escola): - José, estude variação linguística que a avaliação será hoje e eu darei à turma um livro a quem tirar 80. José (na escola)- Professora, sei de todas as variações, inclusive como banir o preconceito linguístico existente na nossa sociedade. E agora, mereço o 80 e o livro?! Conforme a situação comunicativa em que se encontra o falante, ele faz a língua variar. Isso quer dizer que, em ambientes mais formais, a opção pelo uso formal da língua é mais conveniente. Já com os familiares e colegas, o uso da informalidade é mais usual. O interessante é saber fazer essas trocas.
  • 13. Linguagens expressões de apoio, como né?, tá?, entendem?, etc. Em outras palavras, poderíamos resumir que a escrita é planejada, enquanto a fala não, é espontânea. Aquilo que escrevemos podemos rever, revisar, ao passo que aquilo que falamos, não temos mais como voltar atrás. Nesse caso, sendo uma ofensa ao outro, somente um pedido de desculpa poderá “sanar”o dito. Aproveitem essa aula e, a partir de agora, não menosprezem seus colegas se estes falarem arrastado, com gírias, ou mesmo se usarem palavras desconhecidas para vocês. Saibam que todo falante nativo conhece muito bem a sua língua materna. Língua oral e língua escrita A língua oral, (falada) também é diferente da língua escrita. Assim, quando escrevemos, temos condições de escrever bem as palavras, de corrigir o texto e melhorá-lo até transmitir exatamente o que desejamos. Na fala isso não é possível, ela normalmente apresenta repetições, quebras de sequência lógica, problemas de concordância e várias
  • 14. Língua A língua culta ou padrão é veiculada nos dicionários, nas gramáticas, nos textos literários, técnico-científicos e jornalísticos e nas redações oficiais do país. Informal: ao contrário, se a conversa for com pessoas conhecidas, com as quais temos intimidade ou mesmo familiaridade, podemos falar de modo informal, mais popular e menos policiado, pois nosso interlocutor não se chocará com a nossa linguagem. Formal: também chamada de culta ou padrão. Ao falarmos em público ou ao conversarmos com pessoas mais instruídas do que nós, ou ainda com pessoas que ocupam cargo ou posição elevada, passamos a empregar a língua formal, isto é, falamos de modo mais cuidadoso. Evitamos tanto as gírias e expressões grosseiras quanto aquelas que demonstrem muita intimidade (caramba, fofinha, bicho etc). (1)
  • 15. Gírias, jargões e calão Calão (ou baixo calão): é uma realização linguística caracterizada pelo uso de termos baixos, grosseiros ou obscenos, que, dependendo do contexto, muitas vezes chocam pela falta de decoro e desvalorizam socialmente aqueles que os empregam. Vale ressaltar que, no ato comunicativo, o falante deverá primar por ser bem compreendido linguisticamente, suas escolhas deverão estar adequadas à situação comunicativa vivenciada por ele, bem como a seu interlocutor imediato. Gíria e jargão: são os códigos linguísticos próprios de um grupo sociocultural com vocabulário especial, incompreensível para quem dele não fizer parte. Os médicos usam uma linguagem típica da medicina, por exemplo, para explicar um procedimento cirúrgico (jargão); já os surfistas empregam gírias entre eles.
  • 16. A gíria, como a moda, passa. Vocês lembram de gírias antigas? Deem alguns exemplos de gírias usadas na nossa região.
  • 17. A língua portuguesa tem muitas expressões interessantes. Muitas delas se constituem como gírias, as quais são usadas pelos falantes de várias idades, inclusive por vocês. Expliquem, pois, o que significam e em que situações cotidianas são usadas as expressões seguintes:
  • 18. a)Está com a pulga atrás da orelha. b)Comer o pão que o diabo amassou. c)Procurar sarna para se coçar. d)Prometer mundos e fundos. e)Lutar com unhas e dentes. f)Ser mão de vaca. g)Pisar em ovos. i)Aquele homem é pirangueiro pra chuchu.
  • 19. É Adequado: usar a linguagem formal em ambientes e eventos públicos como numa formatura, numa palestra, na igreja etc. É INADEQUADO: usar uma linguagem extremamente formal, muito trabalhada, pomposa em casa com os familiares ou com pessoas da intimidade. Ninguém deve menosprezar os usos da língua escolhidos pelo falante. Este, por sua vez, deve fazer uso adequado dela, para evitar situações de incompreensões e para participar ativamente da sociedade da qual faz parte, por exemplo:
  • 20. Nossa próxima atividade será uma produção escrita, na qual vocês me ditarão o texto. O enfoque será dado às variações da língua e ao preconceito existente na sociedade quanto às diferenças no seu uso . Vocês, a partir dessa criação, serão os multiplicadores dos conhecimentos aqui construídos. Para isso, observem uma simples definição do que seja essa barreira que tanto afastou e ainda afasta os falantes da língua devido aos mitos que lhes foram impostos ao longo dos tempos.
  • 21. Preconceito linguístico Quando se afirma que alguém não sabe falar corretamente porque não utiliza a variedade de maior prestígio social, ou seja, a culta, ou mesmo quando não se aceita uma diferença na pronúncia e no léxico de uma pessoa, comete- se o preconceito linguístico. Ele também se mascara em afirmações como: “o certo é falar assim, porque se escreve assim”; “brasileiro não sabe português”; “nordestino fala tudo errado“ ;“pessoas sem instrução falam tudo errado” etc.
  • 22. Sejamos criativos em ambas as produções, não nos esqueçamos de sempre atribuirmos valores aos diversos usos da língua, desmistificando assim esse preconceito que tanto tem afastado os falantes do convívio social. Podemos começar?!
  • 23. 1º comando Suponha que você, sendo nordestino, 18 anos, com Ensino Médio incompleto, morador da zona rural, pleiteia uma vaga numa empresa de cosméticos em São Paulo. Como se expressaria diante do entrevistador, por sinal, muito exigente com o uso formal da língua. Elabore um diálogo entre ambos. Aproveite para deixar claras as noções de variação e do preconceito linguístico.
  • 24. Espaço para a 1ª produção
  • 25. 2º comando Como se expressaria um paciente idoso, analfabeto com dores nas costas diante de um médico ortopedista? Elabore a consulta num grau de aceitação por parte do médico tendo em vista as expressões usadas pelo seu paciente.
  • 26. Espaço para a 2ª produção
  • 27. Vocês, em grupos, farão duas atividades avaliativas. Na primeira, com base no sorteio dos tipos de variações da língua, façam um resumo através de diálogos daquilo que aprenderam sobre a variação sorteada para o grupo. Para isso, usem a cartolina e os pincéis. Na segunda, os mesmos grupos irão produzir um texto teatral com a mesma temática e, em seguida, irão encená-lo para os outros colegas usando os fantoches e o lençol. Para organizarem essa atividade, usem o papel ofício. Boa sorte e mãos à obra!