Uso do ensino híbrido como proposta de ensino aprendizagem na disciplina a distância “Instrumentação para o ensino de genética”, oferecida pela UENF no âmbito do consórcio CEDERJ/UAB
O documento discute o uso do ensino híbrido na disciplina "Instrumentação para o Ensino de Genética" oferecida pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) no âmbito do Consórcio CEDERJ/UAB. O ensino híbrido integra momentos presenciais e virtuais com o objetivo de fornecer uma aprendizagem significativa aos alunos. A disciplina utiliza encontros presenciais nos polos regionais integrados com discussões no Ambiente Virtual de Aprendiz
O documento discute definições e modelos de ensino híbrido. Ele define ensino híbrido como aquele que combina ensino presencial e virtual de forma integrada, utilizando tecnologias digitais para personalizar a aprendizagem. Alguns modelos descritos incluem rotação por estações e sala de aula invertida. O documento também discute como a tecnologia pode ser usada para apoiar diferentes formas de aprendizagem e como o ensino híbrido permite maior autonomia e personalização do aluno.
O documento discute a aprendizagem híbrida no ensino superior, definindo-a como uma abordagem que combina atividades presenciais e online. Apresenta diferentes modelos como rotação, flex e à la carte e experiências em universidades brasileiras. Também destaca limites como a subutilização das tecnologias e riscos de distorções dos objetivos educacionais.
Este documento discute o ensino híbrido, definindo-o como um programa educacional no qual os alunos aprendem parcialmente online e parcialmente em uma localização física. Explora os objetivos e cinco modelos de ensino híbrido, além das novas habilidades necessárias para professores e adequações escolares para apoiar essa abordagem.
O documento discute o ensino híbrido, que combina ensino online e presencial de forma personalizada. Ele apresenta modelos de ensino híbrido como rotações por estações e laboratório, salienta os aprendizados de um projeto sobre o tema, como a importância de conhecer cada aluno, e anuncia a expansão de um curso sobre ensino híbrido para professores brasileiros.
O documento discute a educação híbrida, que integra sala de aula e ambientes virtuais para abrir a escola ao mundo. Ele apresenta quatro modelos de rotação em sala de aula que combinam atividades presenciais e online, e argumenta que a educação híbrida deve ser pensada no âmbito de modelos curriculares que promovam a aprendizagem ativa e colaborativa dos alunos.
O documento discute o ensino híbrido e a personalização da educação. Ele descreve um curso piloto de formação de professores para ensino híbrido no Brasil, que teve como objetivos desenvolver habilidades para aulas personalizadas e o uso de tecnologia na educação. O documento também discute os aprendizados do projeto piloto e planos para expandir o curso online para mais professores brasileiros.
Este documento descreve uma comunidade de inovação na educação que será lançada em 25 de maio de 2015. A comunidade será um curso online com seis módulos sobre tópicos como aprendizagem híbrida, baseada em jogos e tecnologias educacionais. Os participantes poderão acessar os conteúdos e projetos colaborativos por um ano para inovar em suas escolas.
O documento discute definições e modelos de ensino híbrido. Ele define ensino híbrido como aquele que combina ensino presencial e virtual de forma integrada, utilizando tecnologias digitais para personalizar a aprendizagem. Alguns modelos descritos incluem rotação por estações e sala de aula invertida. O documento também discute como a tecnologia pode ser usada para apoiar diferentes formas de aprendizagem e como o ensino híbrido permite maior autonomia e personalização do aluno.
O documento discute a aprendizagem híbrida no ensino superior, definindo-a como uma abordagem que combina atividades presenciais e online. Apresenta diferentes modelos como rotação, flex e à la carte e experiências em universidades brasileiras. Também destaca limites como a subutilização das tecnologias e riscos de distorções dos objetivos educacionais.
Este documento discute o ensino híbrido, definindo-o como um programa educacional no qual os alunos aprendem parcialmente online e parcialmente em uma localização física. Explora os objetivos e cinco modelos de ensino híbrido, além das novas habilidades necessárias para professores e adequações escolares para apoiar essa abordagem.
O documento discute o ensino híbrido, que combina ensino online e presencial de forma personalizada. Ele apresenta modelos de ensino híbrido como rotações por estações e laboratório, salienta os aprendizados de um projeto sobre o tema, como a importância de conhecer cada aluno, e anuncia a expansão de um curso sobre ensino híbrido para professores brasileiros.
O documento discute a educação híbrida, que integra sala de aula e ambientes virtuais para abrir a escola ao mundo. Ele apresenta quatro modelos de rotação em sala de aula que combinam atividades presenciais e online, e argumenta que a educação híbrida deve ser pensada no âmbito de modelos curriculares que promovam a aprendizagem ativa e colaborativa dos alunos.
O documento discute o ensino híbrido e a personalização da educação. Ele descreve um curso piloto de formação de professores para ensino híbrido no Brasil, que teve como objetivos desenvolver habilidades para aulas personalizadas e o uso de tecnologia na educação. O documento também discute os aprendizados do projeto piloto e planos para expandir o curso online para mais professores brasileiros.
Este documento descreve uma comunidade de inovação na educação que será lançada em 25 de maio de 2015. A comunidade será um curso online com seis módulos sobre tópicos como aprendizagem híbrida, baseada em jogos e tecnologias educacionais. Os participantes poderão acessar os conteúdos e projetos colaborativos por um ano para inovar em suas escolas.
Planejamento com metodologias ativas no ensino hibridoCleide Muñoz
O documento discute planejamento de ensino híbrido utilizando metodologias ativas, propondo perguntas norteadoras, tipos de atividades síncronas e assíncronas, organização semanal e uso de recursos como sala de aula invertida e aprendizagem baseada em projetos.
Mediação tecnológica dos ensino e aprendizagem mediadoUFPE
Palestra proferida dentro da programação do FENAUPE (Feira de Oportunidades da UPE) que é um evento direcionado principalmente aos estudantes do ensino médio, que se preparam para entrar na Universidade.
O documento discute as características da educação a distância, incluindo comunicação síncrona e assíncrona, atividades no ambiente virtual, compartilhamento de problemas e soluções em grupo, e acessibilidade de conteúdos em dispositivos móveis.
Blended learning caminho natural para as iesInge Suhr
Apresenta o Blended Lerning como possibilidade e tendência para as IES, devido às condições e interesses dos alunos na atualidade e a redução das barreiras entre EAD e presencial.
Slides usados na oficina de concepção didática do trabalho docente no Ensino Remoto Emergencial para professores/as da Universidade Federal do Acre, ministrada pelo Prof. Dr. Leonardo Severo e pela Profa. Dra. Jeane Félix, do Centro de Educação da Universidade Federal da Paraíba.
Transgressões curriculares no curso de Pedagogia: de um ethos curricular unit...Leonardo Severo
O documento discute a formação de pedagogos e a transição de um currículo focado em docência para um currículo pluralista. Argumenta-se que o currículo de Pedagogia deve incorporar saberes de educação não escolar e preparar estudantes para diversos contextos educativos além da sala de aula. Isso requer uma concepção ampla de Pedagogia e currículos flexíveis com base formativa comum e percursos específicos.
O documento discute como a tecnologia, especialmente os celulares, podem ser aliados da educação quando incorporados de forma planejada nas salas de aula. Uma pesquisa mostrou que quase 60% dos estudantes de ensino médio usam celulares com acesso à internet e um quarto já os utilizou para estudos. Os celulares podem envolver os alunos em projetos conectados ao seu cotidiano quando bem aplicados pelos professores.
1) O documento discute o planejamento estratégico para o ensino remoto durante situações emergenciais.
2) Ele aborda as competências e habilidades necessárias para professores, como comunicação, uso de tecnologia e gestão do tempo.
3) Também discute princípios de aprendizagem como autonomia, atenção e problematização que devem orientar o planejamento de aulas remotas.
O documento discute o potencial do ensino híbrido, combinando aprendizagem online e offline. Ele descreve um exemplo de uma aula sobre cultura indígena que usou rotações entre estações de atividades online e offline. O professor orientou os alunos nas atividades e definiu objetivos claros para cada estação.
Ensino Híbrido: Fundamentos e melhores práticasLuciano Sathler
O documento discute fundamentos e melhores práticas para o ensino híbrido. Apresenta modelos de retorno às aulas presenciais de forma intermitente, alternada ou excepcional e discute tipos de ensino híbrido como suplementar, sala de aula invertida e rotação de estudos. Também apresenta um modelo europeu de maturidade para ensino híbrido.
O documento propõe um projeto de aula inovadora onde os alunos realizam tarefas em laboratórios ou na sala de aula em estações com diferentes objetivos de aprendizagem, com o professor atuando como mediador. Uma estação poderia usar tecnologia para pesquisas e liberar tempo para outras atividades como debates. As atividades virtuais e presenciais devem ser complementares.
Educação digital e internet. desafios ao professor de aprender, ensinar e apr...Telma da Silva Barbosa
O documento discute a importância da educação digital e do uso da Internet na formação de professores, considerando os desafios de aprender, ensinar e aprender de forma contínua. O curso Introdução à Educação Digital é analisado, mostrando como experimentar recursos tecnológicos contribui para a emancipação da escola pública. Conclui-se que a parceria entre o PROINFO e os NTE precisa acompanhar de perto a operacionalização dos computadores nas escolas.
O documento apresenta informações sobre o 1o semestre do curso FAST-EAD de 2008, incluindo os objetivos do primeiro encontro presencial e as disciplinas que compõem os cursos no ambiente Moodle. Também discute a visão do curso, com foco na autonomia e autoaprendizagem dos alunos, e o formato do curso com 4 unidades, 4 atividades e 2 provas. Por fim, aborda conceitos sobre educação a distância e a ferramenta Moodle.
O documento discute uma formação de professores sobre educação digital. A pauta inclui reflexões sobre um vídeo, os pilares da educação segundo a UNESCO, competências docentes e projetos de ampliação de jornada escolar usando tecnologias.
Didática e Ensino Remoto: avaliação da aprendizagemLeonardo Severo
O documento discute a avaliação da aprendizagem no Ensino Remoto Emergencial (ERE). Apresenta os propósitos da avaliação como estabelecer situações de aprendizagem, fornecer feedback e incentivar a metacognição. Discute também os movimentos da avaliação como diagnóstico, formativo e certificatório e a importância de usar diferentes instrumentos e de envolver os estudantes no processo avaliativo.
Competências necessárias para a prática de tutoria ekellzinha
O documento discute as características da educação a distância e o papel do tutor nesse contexto. Apresenta as competências necessárias para a prática de tutoria, como habilidades pedagógicas, pessoais e tecnológicas, além de promover o trabalho colaborativo. O perfil ideal do tutor é descrito como aquele que facilita a aprendizagem, estimula o pensamento crítico e a autonomia dos alunos.
Este documento descreve o papel do tutor na educação a distância, destacando a importância da ação do tutor e definindo algumas de suas competências essenciais. O documento discute conceitos de educação a distância, abordagens teóricas sobre competências docentes, e define competências pedagógicas, técnicas, didáticas e pessoais para tutores. Além disso, apresenta pontos de vista adicionais sobre o papel do tutor, incluindo convívio com alunos e netiquetas.
O documento discute a importância do diálogo colaborativo assíncrono na educação digital humanizada. Analisa um estudo de caso sobre um curso online na plataforma Moodle que comparou o engajamento dos alunos em atividades síncronas e assíncronas. Conclui que as discussões assíncronas sobre textos PDF usando um plugin resultaram em maior engajamento dos participantes do que os fóruns síncronos.
Planejamento com metodologias ativas no ensino hibridoCleide Muñoz
O documento discute planejamento de ensino híbrido utilizando metodologias ativas, propondo perguntas norteadoras, tipos de atividades síncronas e assíncronas, organização semanal e uso de recursos como sala de aula invertida e aprendizagem baseada em projetos.
Mediação tecnológica dos ensino e aprendizagem mediadoUFPE
Palestra proferida dentro da programação do FENAUPE (Feira de Oportunidades da UPE) que é um evento direcionado principalmente aos estudantes do ensino médio, que se preparam para entrar na Universidade.
O documento discute as características da educação a distância, incluindo comunicação síncrona e assíncrona, atividades no ambiente virtual, compartilhamento de problemas e soluções em grupo, e acessibilidade de conteúdos em dispositivos móveis.
Blended learning caminho natural para as iesInge Suhr
Apresenta o Blended Lerning como possibilidade e tendência para as IES, devido às condições e interesses dos alunos na atualidade e a redução das barreiras entre EAD e presencial.
Slides usados na oficina de concepção didática do trabalho docente no Ensino Remoto Emergencial para professores/as da Universidade Federal do Acre, ministrada pelo Prof. Dr. Leonardo Severo e pela Profa. Dra. Jeane Félix, do Centro de Educação da Universidade Federal da Paraíba.
Transgressões curriculares no curso de Pedagogia: de um ethos curricular unit...Leonardo Severo
O documento discute a formação de pedagogos e a transição de um currículo focado em docência para um currículo pluralista. Argumenta-se que o currículo de Pedagogia deve incorporar saberes de educação não escolar e preparar estudantes para diversos contextos educativos além da sala de aula. Isso requer uma concepção ampla de Pedagogia e currículos flexíveis com base formativa comum e percursos específicos.
O documento discute como a tecnologia, especialmente os celulares, podem ser aliados da educação quando incorporados de forma planejada nas salas de aula. Uma pesquisa mostrou que quase 60% dos estudantes de ensino médio usam celulares com acesso à internet e um quarto já os utilizou para estudos. Os celulares podem envolver os alunos em projetos conectados ao seu cotidiano quando bem aplicados pelos professores.
1) O documento discute o planejamento estratégico para o ensino remoto durante situações emergenciais.
2) Ele aborda as competências e habilidades necessárias para professores, como comunicação, uso de tecnologia e gestão do tempo.
3) Também discute princípios de aprendizagem como autonomia, atenção e problematização que devem orientar o planejamento de aulas remotas.
O documento discute o potencial do ensino híbrido, combinando aprendizagem online e offline. Ele descreve um exemplo de uma aula sobre cultura indígena que usou rotações entre estações de atividades online e offline. O professor orientou os alunos nas atividades e definiu objetivos claros para cada estação.
Ensino Híbrido: Fundamentos e melhores práticasLuciano Sathler
O documento discute fundamentos e melhores práticas para o ensino híbrido. Apresenta modelos de retorno às aulas presenciais de forma intermitente, alternada ou excepcional e discute tipos de ensino híbrido como suplementar, sala de aula invertida e rotação de estudos. Também apresenta um modelo europeu de maturidade para ensino híbrido.
O documento propõe um projeto de aula inovadora onde os alunos realizam tarefas em laboratórios ou na sala de aula em estações com diferentes objetivos de aprendizagem, com o professor atuando como mediador. Uma estação poderia usar tecnologia para pesquisas e liberar tempo para outras atividades como debates. As atividades virtuais e presenciais devem ser complementares.
Educação digital e internet. desafios ao professor de aprender, ensinar e apr...Telma da Silva Barbosa
O documento discute a importância da educação digital e do uso da Internet na formação de professores, considerando os desafios de aprender, ensinar e aprender de forma contínua. O curso Introdução à Educação Digital é analisado, mostrando como experimentar recursos tecnológicos contribui para a emancipação da escola pública. Conclui-se que a parceria entre o PROINFO e os NTE precisa acompanhar de perto a operacionalização dos computadores nas escolas.
O documento apresenta informações sobre o 1o semestre do curso FAST-EAD de 2008, incluindo os objetivos do primeiro encontro presencial e as disciplinas que compõem os cursos no ambiente Moodle. Também discute a visão do curso, com foco na autonomia e autoaprendizagem dos alunos, e o formato do curso com 4 unidades, 4 atividades e 2 provas. Por fim, aborda conceitos sobre educação a distância e a ferramenta Moodle.
O documento discute uma formação de professores sobre educação digital. A pauta inclui reflexões sobre um vídeo, os pilares da educação segundo a UNESCO, competências docentes e projetos de ampliação de jornada escolar usando tecnologias.
Didática e Ensino Remoto: avaliação da aprendizagemLeonardo Severo
O documento discute a avaliação da aprendizagem no Ensino Remoto Emergencial (ERE). Apresenta os propósitos da avaliação como estabelecer situações de aprendizagem, fornecer feedback e incentivar a metacognição. Discute também os movimentos da avaliação como diagnóstico, formativo e certificatório e a importância de usar diferentes instrumentos e de envolver os estudantes no processo avaliativo.
Competências necessárias para a prática de tutoria ekellzinha
O documento discute as características da educação a distância e o papel do tutor nesse contexto. Apresenta as competências necessárias para a prática de tutoria, como habilidades pedagógicas, pessoais e tecnológicas, além de promover o trabalho colaborativo. O perfil ideal do tutor é descrito como aquele que facilita a aprendizagem, estimula o pensamento crítico e a autonomia dos alunos.
Este documento descreve o papel do tutor na educação a distância, destacando a importância da ação do tutor e definindo algumas de suas competências essenciais. O documento discute conceitos de educação a distância, abordagens teóricas sobre competências docentes, e define competências pedagógicas, técnicas, didáticas e pessoais para tutores. Além disso, apresenta pontos de vista adicionais sobre o papel do tutor, incluindo convívio com alunos e netiquetas.
Semelhante a Uso do ensino híbrido como proposta de ensino aprendizagem na disciplina a distância “Instrumentação para o ensino de genética”, oferecida pela UENF no âmbito do consórcio CEDERJ/UAB
O documento discute a importância do diálogo colaborativo assíncrono na educação digital humanizada. Analisa um estudo de caso sobre um curso online na plataforma Moodle que comparou o engajamento dos alunos em atividades síncronas e assíncronas. Conclui que as discussões assíncronas sobre textos PDF usando um plugin resultaram em maior engajamento dos participantes do que os fóruns síncronos.
Este documento descreve uma pesquisa sobre o uso do blog no Moodle como ferramenta de aprendizagem colaborativa em uma disciplina de graduação a distância. O estudo investigou se o blog promove interatividade e trabalho em equipe, e avaliou os resultados dos alunos e a aprendizagem do conteúdo. Os resultados apontaram que o blog é uma ferramenta eficiente, interativa e lúdica que promove aprendizagem colaborativa.
O documento discute o ensino híbrido, que combina ensino presencial e online, alternando momentos individuais e em grupo. Ele destaca que o ensino híbrido personaliza o aprendizado ao alternar estudos individuais online e em grupo. Além disso, o documento apresenta a rotação como recurso onde os alunos passam por estações de atividades complementares, incluindo plataformas digitais.
Tirar partido do potencial da plataforma MoodleElisabete_25
O documento discute o potencial da plataforma Moodle para promover a interação e colaboração entre membros da comunidade escolar. Aprendizagem colaborativa online permite a construção coletiva de conhecimento através da partilha e comunicação. O sucesso da ferramenta depende do projeto estratégico do professor e da adequação ao público-alvo.
A Moodle como ferramenta de renovação de práticas pedagógicasElisabete_25
O documento discute o potencial da plataforma Moodle para promover a interação e colaboração entre membros da comunidade escolar. Aprendizagem colaborativa online permite a construção coletiva de conhecimento através da partilha e comunicação. Embora a Moodle ofereça novas possibilidades pedagógicas, é necessário que os professores projetem seu uso de forma adequada ao contexto e objetivos de aprendizagem.
A formação continuada do professor que atua nos cursos superiores no formato ...Inge Suhr
1) O documento discute a formação continuada de professores para ensino superior no formato de aprendizagem híbrida utilizando a metodologia de sala de aula invertida.
2) Ele explora como cursos híbridos e a sala de aula invertida podem promover níveis mais avançados de aprendizagem ao combinar atividades autônomas online com discussões presenciais mediadas.
3) O documento também examina os saberes necessários para professores atuarem competentemente nesse formato, como domínio de tecnologia educ
O documento discute o papel importante do professor-tutor na educação a distância. Ele destaca que o professor-tutor deve incentivar a autonomia e autoaprendizagem dos alunos, servindo como um facilitador do processo de aprendizagem. Além disso, o documento analisa como as novas tecnologias permitiram o crescimento da oferta de cursos a distância e como isso modificou a relação entre professor e aluno.
1) O documento descreve um projeto que explorou uma comunidade de aprendizagem virtual usando a plataforma Moodle, envolvendo alunos de diferentes idades de duas escolas.
2) O projeto teve como objetivos explorar o trabalho colaborativo entre os alunos, compreender as interações na plataforma, e refletir sobre os materiais e ferramentas usados.
3) Fóruns e chats foram usados para promover a discussão e aprendizagem colaborativa entre os membros da comunidade virtual.
O documento discute as vantagens do ensino a distância (e-learning) e da combinação do ensino presencial e a distância (b-learning). Apresenta características do e-learning como tutoria ativa, interação, conteúdos em diferentes formatos, e discute ensino assíncrono e síncrono. Também compara e-learning e b-learning, concluindo que b-learning valoriza o melhor do presencial e online.
O documento apresenta várias definições históricas para educação a distância, descrevendo-a como um sistema de comunicação bidirecional que substitui a interação presencial por recursos didáticos e apoio tutorial, permitindo a autonomia do aluno. As definições destacam características como público adulto e disperso, ênfase no estudo independente e responsabilidade do aluno pelo próprio aprendizado.
O documento descreve o sistema de tutoria a distância do Laboratório de Novas Tecnologias de Ensino (LANTE) da Universidade Federal Fluminense. O sistema é composto por três equipes: tutores a distância, tutores presenciais e coordenadores de tutoria. Os tutores a distância estabelecem comunicação entre alunos, coordenadores e tutores presenciais para promover a autonomia de estudos de forma colaborativa. O documento também discute o papel dos coordenadores de tutoria em resolver conflitos e combater a evasão
O documento discute o uso da ferramenta Google Docs para promover a aprendizagem colaborativa entre alunos de graduação. A pesquisa avaliou como 15 alunos usaram o Google Docs para desenvolver um relatório de grupo e encontrou que a maioria achou que a ferramenta apoiou bem o trabalho em equipe e a troca de ideias.
Este documento discute o b-Learning no contexto da educação a distância. Primeiramente, descreve a evolução histórica da educação a distância, desde os materiais impressos até as tecnologias digitais atuais. Em seguida, destaca as características da aprendizagem colaborativa online e a importância das comunidades educativas. Por fim, resumi os principais pontos sobre as vantagens do e-Learning, como a flexibilidade e acesso ao conhecimento, e algumas limitações, como a falta de interação pessoal.
C:\documents and settings\educacao\desktop\ntm franca blogspot\integração de ...ntminelbia
O documento discute a integração de tecnologias e mídias digitais na prática pedagógica. Ele explica que a integração requer mais do que apenas acrescentar recursos tecnológicos, mas sim incorporá-los nos objetivos didáticos de maneira a enriquecer a aprendizagem dos alunos. Também descreve como a reconstrução da prática pedagógica requer que os professores participem de programas de formação continuada que privilegiem aprendizagem colaborativa e reflexão sobre a própria prática.
Pereira, a.; et al. um modelo pedagógico para o ensino graduado online (e-g...AnaPaiva2011
Este documento apresenta um modelo pedagógico para ensino graduado online baseado em três princípios: 1) flexibilidade para os estudantes gerirem seu tempo de estudo; 2) foco no estudante, que é o elemento central do processo de aprendizagem; 3) visibilidade do professor no ambiente de aprendizagem virtual.
CONHECIMENTO DISTRIBUÍDO COM A WEB 2.0: PERCEÇÕES DE DOCENTES EM RELAÇÃO A UM...lealsantos
Este documento descreve uma ação de formação para professores em regime de blended learning. A formação combinou sessões presenciais e atividades online na plataforma Ning, com o objetivo de desenvolver recursos digitais e compartilhamento de conhecimento. Os resultados mostraram que os professores tiveram percepções positivas sobre a aprendizagem online e a maioria prefere esse modelo de formação no futuro.
Revista Educação Pública - A importância dos fóruns na Educação a Distância_ ...AnaCristiane3
O documento discute a importância dos fóruns na Educação a Distância como ferramenta para interação entre estudantes e professores. Apresenta como os fóruns permitem a troca de ideias, construção colaborativa do conhecimento e produção de saberes. Também destaca o papel fundamental do professor como facilitador da aprendizagem nos fóruns, incentivando o diálogo e a reflexão crítica entre os estudantes.
O documento discute como as tecnologias de informação e comunicação introduziram novos ambientes de ensino-aprendizagem além da sala de aula tradicional, como o e-learning. Sistemas de Gestão da Aprendizagem (LMS) são plataformas online que facilitam o ensino a distância e três quartos das instituições de ensino superior as utilizam para complementar o ensino presencial. O documento também discute como o b-learning combina componentes presenciais e a distância para valorizar os benefícios de ambos.
Semelhante a Uso do ensino híbrido como proposta de ensino aprendizagem na disciplina a distância “Instrumentação para o ensino de genética”, oferecida pela UENF no âmbito do consórcio CEDERJ/UAB (20)
O "labirinto biotecnológico" faz parte do material dinâmico e interativo disponibilizado para estudantes inscritos na disciplina Tópicos em Biotecnologia, coordenada pela Prof. Juliana Aguiar. A disciplina é ofertada no curso de Licenciatura em Ciências Biológicas UENF/UAB no âmbito do consórcio CEDERJ. O material interativo é desenvolvido como feedback de dinâmicas que visam contribuir com a aprendizagem ativa. O "labirinto biotecnológico" integra, ao centro, os elementos presentes para que o produto ou processo seja considerado biotecnológico e as diferentes aplicações da biotecnologia. Essas aplicações foram compartilhadas, após a aplicação de metodologias ativas, pelos estudantes inscritos na disciplina em 2017, integrantes da Equipe BIOTEC 2017.
O "labirinto biotecnológico" faz parte do material dinâmico e interativo disponibilizado para estudantes inscritos na disciplina Tópicos em Biotecnologia, coordenada pela Prof. Juliana Aguiar. A disciplina é ofertada no curso de Licenciatura em Ciências Biológicas UENF/UAB no âmbito do consórcio CEDERJ. O material interativo é desenvolvido como feedback de dinâmicas que visam contribuir com a aprendizagem ativa. O "labirinto biotecnológico" integra, ao centro, os elementos presentes para que o produto ou processo seja considerado biotecnológico e as diferentes aplicações da biotecnologia. Essas aplicações foram compartilhadas, após a aplicação de metodologias ativas, pelos estudantes inscritos na disciplina em 2017, integrantes da Equipe BIOTEC 2017.
O projeto REDE DE PESQUISADORES surge com o objetivo de promover a integração de pesquisadores de diversas áreas da ciência com a sociedade, utilizando metodologias ativas de colaboração e aprendizagem. Assim, a rede vem sendo construída como uma linha direta que comunica gestores de conhecimento e de saberes com estudantes e demais interessados. Este é, portanto, um canal de DIVULGAÇÃO E COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA, disponível para acesso livre. O contato com diferentes linhas de pesquisas em uma linguagem acessível pode contribuir para o esclarecimento da sociedade sobre temas científicos e seu impacto no cotidiano.
Feedback conversando sobre mapas e genéticaJuliana Aguiar
O documento descreve um fórum sobre genética, mapas conceituais e aprendizagem. Os participantes discutiram mapas conceituais, compartilharam ligações úteis e solucionaram dúvidas uns dos outros. A maioria dos participantes não tinha experiência construindo mapas conceituais, mas aprenderam ativamente uns com os outros.
Material de feedback colaborativo e interativo disponibilizados para os estudantes da disciplina Instrugen - Laboratório de Aprendizagem em Genética, ofertada no curso de Licenciatura em Ciências Biológicas
TÓPICOS EM BIOTECNOLOGIA - TEXTO INTRODUTÓRIOJuliana Aguiar
O documento apresenta uma introdução à equipe BIOTEC, definindo biotecnologia e suas aplicações nas áreas da saúde, agricultura e indústria. A biotecnologia é dividida em três áreas principais: vermelha (biomedicina), verde (agricultura) e branca (indústria e meio ambiente). Referências bibliográficas são fornecidas no final.
Feedback das atividades referentes à utilização da rede social e de propostas que os alunos da disciplina Instrumentação para o "Ensino" de Genética ofertada pela UENF no curso de Licenciatura em Ciências Biológicas no âmbito do consórcio CEDERJ/UAB. fizeram para atividades diagnósticas.
Este documento fornece feedback sobre atividades diagnósticas realizadas com estudantes de um curso sobre genética. Resume os resultados de questionários e vídeos de apresentação dos alunos, analisando conceitos-chave, dúvidas e formas de aprendizagem. O objetivo é conhecer melhor os alunos para aprimorar o ensino com estratégias focadas em suas necessidades.
Papel da UENF na implementação e gestão do curso de Licenciatura em Ciências ...Juliana Aguiar
O documento descreve o papel da UENF na implementação e gestão do curso de licenciatura em Ciências Biológicas na modalidade EaD no âmbito do Consórcio Cederj/UAB. A UENF oferece dez disciplinas específicas e as disciplinas pedagógicas do curso. Apesar do aumento de matrículas, a taxa de conclusão é baixa devido às características dos alunos da EaD. No entanto, a evasão é menor que nos cursos presenciais da UENF.
Aplicação de modelo de tutoria proativa na modalidade semipresencial de ensin...Juliana Aguiar
O documento descreve um estudo sobre a aplicação de um modelo de tutoria proativa em uma disciplina de ensino a distância semi-presencial. O modelo usou ferramentas de interatividade e personalização para melhorar a interação entre alunos e tutores e reduzir a taxa de evasão. Os encontros presenciais ajudaram a aumentar a afetividade, enquanto as ferramentas online melhoraram a participação e o desempenho dos alunos.
This document discusses sustainability from multiple perspectives. It begins by defining sustainability as the ability to continue a behavior indefinitely. It then presents four scenarios related to sustainability: (1) individual actions like raising independent children; (2) social projects around issues like rare diseases; (3) creating a sustainability model for the Amazon forest that balances various stakeholders; and (4) a cultural perspective about creating a culture capable of sustainability solutions. The document emphasizes that sustainability requires creative, multi-disciplinary solutions that consider environmental, economic, and social dimensions.
Processo Identitário de tutores a distância revelado a partir através da teor...Juliana Aguiar
1. O documento analisa as representações sociais de tutores a distância sobre seu papel, por meio de um estudo de caso com tutores de um curso de licenciatura em ciências biológicas.
2. Os resultados mostraram que os termos "mediador", "suporte" e "orientador" estão no núcleo central da representação, indicando que os tutores se identificam fortemente com esses papéis.
3. Entretanto, termos como "aprendizagem", "responsabilidade" e "interação" parecem distantes do núcleo central
This presentation discusses the state of art of Innovation in Education and goes beyond technical advances to include the changing students and educational paradigms. It encompasses a wide range of sources- please feel free to email me if you have any questions.
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Slideshare Lição 10, Betel, Ordenança para buscar a paz e fazer o bem, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
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Uso do ensino híbrido como proposta de ensino aprendizagem na disciplina a distância “Instrumentação para o ensino de genética”, oferecida pela UENF no âmbito do consórcio CEDERJ/UAB
1. USO DO ENSINO HÍBRIDO
COMO PROPOSTA DE ENSINO-
APRENDIZAGEM NA DISCIPLINA
A DISTÂNCIA “INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE GENÉTICA”,
OFERECIDA PELA UENF NO ÂMBITO
DO CONSÓRCIO CEDERJ/UAB
O ensino híbrido permite integrar momentos presenciais e virtuais
comobjetivodefornecerumaaprendizagemsignificativaaosalunos.
Várias são as discussões e variações do uso do ensino híbrido. Em
todos os aspectos, esse tipo de ensino vem sendo usado de forma
ampliada. No Brasil, os desafios para o uso do ensino híbrido são
o acesso às TICs e o seu uso adequado pelos professores e alunos.
Entretanto, tais desafios vêm sendo trabalhados e superados para o
desenvolvimento da Educação. Uma das modalidades de ensino que
utilizam o ensino híbrido é a Educação a Distância, que passa então
a fazer uso da modalidade de ensino semipresencial. Nesse contexto,
os momentos presenciais ocorrem nas universidades e/ou polos
regionais coordenados pelas universidades. A integração destes com
os momentos virtuais ocorrem com o uso dos ambientes virtuais de
aprendizagem, que fornecem ferramentas que permitem a interação
e discussão de temas que antes seriam tratados exclusivamente nos
momentos presenciais. No Rio de Janeiro, o consórcio Cederj é um
dosprincipaispilaresdaEducaçãoaDistâncianoestado,estepossui
varias universidades renomadas consorciadas, dentre as quais,
destacamos aqui a Universidade Estadual do Norte Fluminense
Darcy Ribeiro. Esta oferece cursos semipresenciais e a distância nos
cursosdeLicenciaturaemCiênciasBiológicas,QuímicaePedagogia,
oferecendo várias disciplinas, nestes cursos. Dando enfoque à
Licenciatura em Ciências Biológicas e as disciplinas que a Uenf
oferece a esta, podemos usar como exemplo de aplicação do ensino
híbrido a disciplina “Instrumentação para o Ensino de Genética”.
Esta disciplina, inicialmente desenhada para ser à distância incluiu
em seu currículo os chamados encontros presenciais nos polos
regionais. Tais encontros, integrados com as discussões no AVA
perfazemascaracterísticasdoensinohíbrido.Adisciplinatemcomo
objetivo permitir que o aluno tenha uma reflexão de sua prática
pedagógicaeparatalapresentaalgumasferramentasdeensino,como
o mapeamento conceitual, junto à reflexão do seu uso pedagógico em
suas diversas possibilidades. Desta forma, a disciplina utiliza as
características do ensino híbrido a fim de cumprir seus objetivos e
permitir que os alunos tenham uma aprendizagem significativa.
Palavras-chave:
Ensino híbrido.
Educação a distância.
Estratégias pedagógicas.
Aprendizagem.
AGUIAR, Juliana Maciel
Mestre . Coordenadora auxiliar EAD. UENF.
FERREIRA, Cristina dos Santos
Mestre. Bolsista de apoio ao ensino/tutora à
distância do CEDERJ. UENF.
GARCIA, Ana Beatriz
Doutora. Pró-reitora de Graduação. UENF
33
2. 296
PARTEII
PRÁTICASPEDAGÓGICAS
Introdução: Ensino híbrido ou blended
learning
Os termos ensino híbrido ou blended learning tem sido
citados na literatura sem uma definição precisa de
ampla aceitação. (MEANS; MURPHY; BAKI, 2013;
JONES, 2006; MAISE, 2006; OLIVER; TRIGWELL,
2005; LASTER, 2004; GRAHAM; ALLEN; URE, 2003;
OSGUTHORPE; GRAHAM, 2003; DRISCOLL, 2002).
No entanto, um ambiente de ensino híbrido pode ser
descrito como aquele em que parte das instruções é
fornecidadeformapresencialeparteon-line(GRAHAM;
ALLEN; URE, 2005). Ambientes presenciais envolvem
interações entre professores e alunos em um mesmo lugar
físico, a sala de aula. A etapa mediada pela tecnologia usa
as tecnologias de informação e comunicação (TIC) para
mediar a experiência de aprendizagem e interações, sem
exigir que os alunos e professores estejam em um mesmo
local físico (ambiente virtual) (ARETIO, 2004). Segundo
Horn; Staker, (2011, p.4) o ensino híbrido é aquele que
[...] em algum momento, um estudante aprende, ao
menos em parte, sob supervisão e num local de tijolo
e argamassa, longe de casa, e ao menos em parte, por
meio de instruções on-line, onde o estudante tem
algum elemento de controle de tempo, espaço e ritmo.
No presente trabalho, optamos por usar o termo ensino
híbrido quando nos referirmos ao blended learning.
(MONTEIRO; MOREIRA, 2012; OSGUTHORPE;
GRAHAM, 2003).
Existem três principais razões para a adoção de
uma abordagem híbrida: (1) contribuir a eficácia da
aprendizagem, (2) ampliação do acesso ao conteúdo e
conveniência para estudar quando e onde for possível,
e (3) custo-benefício (GRAHAM, 2006). Na maioria
das vezes, os educadores adotam o ensino híbrido para
explorar o ganho em discussões e interações virtuais
sem tempo e espaço limitados em comparação com
configurações estritamente tradicionais em sala de aula
(GINNS; ELLIS, 2007; GRAHAM; DZIUBAN, 2004;
PINA, 2004).
Colaboração e uso de tecnologia não são ações
antagônicas. As críticas sobre o isolamento que
as tecnologias digitais ocasionam não podem ser
consideradas em uma ação escolar híbrida realmente
integrada. Nessa ação as tecnologias não se sobrepõem
à discussão nem à articulação de ideias que podem ser
proporcionadas em um trabalho colaborativo virtual e/
ou presencial (CASTRO; DAMIANI, 2011; SANTOS et
al., 2008).
O ensino híbrido tem como propósito fazer com que
os aprendizes leiam e pesquisem fora da sala de aula
presencial. Assim, na aula presencial com o professor e
seus colegas, tem a oportunidade debater e aprofundar
seus conhecimentos de forma colaborativa a partir
deste conteúdo já lido, portanto conhecido e muitas
vezes já discutido virtualmente. Com isso, para a
aprendizagem híbrida, é preciso modificar as estratégias
de estudo e estratégias pedagógicas com o objetivo de o
aluno compreender a maneira de estudar no contexto
presencial e virtual (RAMOS; SOUZA; ALVES, 2013).
Objetivos do Ensino Híbrido
O ensino híbrido é, portanto, per se, uma mistura de
abordagens pedagógicas que combina a eficácia e as
oportunidadesdesocializaçãodeumambientepresencial
com as características tecnológicas da aprendizagem on-
line. A proposta dessa mistura permite alterar a ênfase
do ensino para a aprendizagem, buscando aumentar
a interação entre professores e estudantes e entre os
estudantes (POON, 2013). Para exercer a aprendizagem
híbrida é preciso utilizar outras estratégias de estudo
e diferentes estratégias pedagógicas, com o objetivo
de contribuir para que o aluno compreenda maneiras
de estudar no contexto presencial e virtual (RAMOS;
SOUZA; ALVES, 2013).
O momento presencial permite, dessa forma, que as
dúvidas sejam discutidas e o conteúdo seja aprofundado
e discutido de forma mais complexa e contextualizada.
O ensino híbrido permite que o momento presencial
promova a integração de conhecimento e a interação
interpessoal entre professores e alunos, favorecendo
a aprendizagem colaborativa através da construção
coletivadoconhecimento(RODRIGUES,2010).Falarem
educação híbrida significa partir do pressuposto de que
não há uma única forma de aprender e, por consequência,
não há uma única forma de ensinar. Aprender a aprender
torna-se ainda mais significativo quando há um objetivo
comum a ser alcançado de forma colaborativa (BROD;
RODRIGUES, 2009; GRAHAM, 2006).
Neste contexto é importante que os professores se
conscientizem que são construtores de conhecimento,
moderadores da aprendizagem junto ao alunado
(GONÇALVES, 2009). O conteúdo está aberto,
disponível na internet, todos os temas, disponíveis para
todos.Oquepodefazerdiferençanoaprendizadodoaluno
é a capacidade de interlocução, da contextualização,
da gestão do conhecimento pelo professor e deste
conhecimento para o aluno. Em contrapartida, os alunos,
precisam buscar as informações, com uma postura mais
crítica e atuante, que oportunize o esclarecimento de
dúvidas e aprofundamento do conhecimento através da
participação e interação com o grupo e seu professor
(HUSAMAH, 2015; BONK; GRAHAM, 2012).
3. 297
PARTEII
PRÁTICASPEDAGÓGICAS
Pontos fortes e fracos e etapas que
caracterizam a implantação do ensino
híbrido
Para ilustrar a importância de compreender os pontos
fortes e fracos do ensino híbrido, considere os seguintes
exemplos oferecidos por um ambiente de aprendizagem
híbrido. Discussões em classe são um dos métodos
instrucionais universais na educação. Tipicamente, o
objetivo da discussão é ter os alunos co-construindo a
compreensão sobre o tópico em discussão (GRAHAM,
2006). O uso dos ambientes presenciais e virtuais têm
muitos pontos fortes e fracos que promovem na classe
discussões mais significativas (Tabela 1).
Uma das razões do interesse em modelos de
aprendizagem híbrido é a que se refere à questão prática
de “Como misturar os modelos?” A Tabela 2 (ver página
seguinte) apresenta três categorias de sistemas de
aprendizagem híbrida (GRAHAM, 2006), com base no
objetivo principal da mistura.
Algumas misturas se encaixam em vários ambientes,
no entanto, geralmente uma mistura se aproxima mais
do foco de apenas um dos ambientes. Tais informações
podem ser usadas como exemplo para progredir com a
implantação do ensino híbrido.
Ensino Semipresencial e Ensino a
Distância
Diante do que foi exposto acerca do ensino híbrido é fácil
relacionar as suas características com uma modalidade
de ensino em crescimento e que tem ganhado bastante
espaço no contexto educacional: o Ensino a Distância
(EaD) e Semipresencial. No que tange à modalidade
semipresencial, aliada ao ensino híbrido, busca-se a
integração de novas ferramentas que mesclam diferentes
métodos e abordagens pedagógicas para estimular
o aluno, unindo encontros presenciais e instruções
mediadas pelas TIC (BORGES, 2005).
Omomentoadistância,podeocorrerapartirdeambientes
virtuais de aprendizagem (AVA), que permite aos alunos
acessar e buscar o conteúdo antes das aulas presenciais,
além de oferecer ferramentas que aumentam a interação
e discussão do conteúdo fora da sala de aula presencial.
A combinação de momentos de interação e discussão
virtual e presencial enriquece o ensino semipresencial,
estimulando os alunos a aprender (RAMOS; SOUZA;
ALVES, 2013; RODRIGUES, 2010).
OEnsinoaDistânciaéaquelecaracterizadopelaausência
de momentos presenciais no decorrer do curso ou
disciplina. As discussões ocorrem somente no ambiente
virtual, assim como suas avaliações, desta forma, o
Tabela 1 - Pontos fortes e fracos da realização de discussões presenciais e virtuais mediadas pelo ambiente virtual de
aprendizagem.
AMBIENTEVIRTUAL AMBIENTE PRESENCIAL
PONTOS
FORTES
Flexibilidade: os alunos podem contribuir para a discussão no
momento e lugar que é mais conveniente para eles;
Conexão humana: facilita o
desenvolvimento social num ambiente
presencial, ficando mais fácil para
desenvolver a confiança etc;
Participação: 100 % dos alunos podem participar porque as
restrições de tempo e lugar são removidas; Espontaneidade: permite a geração
rápida de ideias associadas a novas
descobertas e interesses (MIKULECKY,
1998; ROVAI; JORDAN, 2004).
Profundidade de reflexão: os alunos têm tempo para analisar com
mais cuidado e fornecer evidências mais fortes para suas discussões
e reflexões (BENBUNAN-FICH; HILTZ, 2006; MIKULECKY, 1998).
PONTOS
FRACOS
Espontaneidade: não incentiva a geração rápida de ideias associadas
a descobertas novas e interessantes (MIKULECKY, 1998;TRNOVA;
TRNA, 2013).
Participação: nem sempre todos
conseguem participar, especialmente
se há entre os alunos personalidades
dominantes, que influenciam de forma
significativa a aula;
Procrastinação: pode haver uma tendência à procrastinação,
resultande da falta de compromisso (BENBUNAN-FICH; HILTZ,
2006);
Flexibilidade: muitas vezes o tempo
limitado da aula te deixa incapaz de
atingir a profundidade da discussão
pretendida, ou o espaço, ou quantidade
de alunos impede o uso de metodologias
mais dinâmicas.
Conexão humana: o meio é considerado por muitos impessoal,
(BENBUNAN-FICH; HILTZ, 2006) podendo provocar um nível de
satisfação mais baixo com o processo de ensino e de aprendizagem
(HAYTKO, 2001)
Fonte: Adaptado de (GRAHAM, 2006).
4. 298
PARTEII
PRÁTICASPEDAGÓGICAS
ambiente de interação é normalmente assíncrono1
. Não
existe nenhuma integração com aulas presenciais, seja
para explicitar alguma dúvida ou incitar momentos de
discussão (VILAÇA, 2010; GRAHAM, 2006). Para que
tal modalidade tenha influência no aprendizado do
aluno, é necessário lançar mão de ferramentas on-line
que estimulem a interação e discussão do conteúdo,
permitindo que os alunos, entre eles e com o professor,
construam o conhecimento. Esta forma de ensino exige
que o aluno tenha autonomia para compreender que
sua interação em tais ferramentas é importante para
seu aprendizado (ROVAI; JORDAN, 2004), e que o
professor estimule os alunos de forma significativa,
a fim de permitir que os estudantes se interessem
pelas discussões/interações. Desta forma os alunos
permanecem motivados e seu aprendizado ocorre de
forma colaborativa e significativa (TRNA; TRNOVA,
2013; AGUIAR; FERREIRA; GARCIA, 2010; DABBAGH,
2004). De outra forma, os alunos podem se perder no
ambiente virtual, sem entender o objetivo da interação/
discussão e se comportar de forma pouco colaborativa, o
que não contribui para seu aprendizado.
Quando a modalidade semipresencial
não utiliza o ensino híbrido.
Como explicitado por Graham, (2006) a integração
entre o que foi lido e/ou discutido durante os momentos
virtuais e a discussão, aprofundamento do conteúdo,
contextualização destes nos momentos presenciais
é o que caracteriza o ensino híbrido, contribuindo
com o aprendizado do aluno e a sua postura frente ao
conhecimento. Entretanto, muitas vezes não há esta
integração mesmo no ensino semipresencial (XIMENES;
OLIVEIRA; MORAES, 2012).
Alguns cursos semipresenciais utilizam os momentos
virtuais, com ou sem AVA, e os presenciais de forma
compartimentalizada. Desta forma, o que é apresentado
virtualmente é discutido e avaliado neste ambiente,
sem conexão com os momentos presenciais, nos quais o
conteúdo é reproduzido pelo professor como uma aula
presencial tradicional, e, após tal momento, as dúvidas
são apresentadas ou não pelos alunos (BORGES,
2005). De outra forma, nestes momentos presenciais
os alunos podem apresentar as dúvidas a partir do que
foi lido/discutido virtualmente, caso o estudante tenha
realmente estudado, o professor reexplica o conteúdo
da mesma forma que aquele apresentado virtualmente,
não aproveitando a oportunidade de discutir o conteúdo
de forma diferenciada, contextualizada. Isto daria ao
aluno autonomia para modificar a forma de pensar/
discutir este, e/ou permitir que o aluno pense de forma
crítica, discutindo as dúvidas remanescentes, muitas
vezes de forma distinta, o que estimularia uma interação
proveitosa que poderia oportunizar a aprendizagem e
construção do conhecimento (MORAN, 2006).
O desafio do uso dasTIC nos cursos
EaD no Brasil
O uso das TIC aliadas ao ensino e a aprendizagem é uma
realidade palpável. No Ensino Fundamental e Médio, o
uso das tecnologias para aprendizagem associadas ao
ensino presencial não acarreta muitos conflitos, visto
que os alunos já nasceram na era digital e compreendem
1. Aluno e professor/tutor não precisam estar ao mesmo tempo no AVA para que ocorra interação.
Tabela 2 - Diferentes categorias do sistema híbrido de ensino.
CATEGORIA DESCRIÇÃO
Ativação do
ensino híbido
Foca primariamente em misturas virtual/presencial que permitam concentrar-se principalmente em
abordar questões de acesso ao conteúdo midiático, por exemplo, além da conveniência, como por
exemplo, o uso de redes sociais, proporcionando flexibilidade adicional para os alunos na tentativa de
propiciar as mesmas oportunidades ou experiência de aprendizagem, mas através de uma modalidade
diferente, já conhecida e usada pelos alunos.
Reforçando o
ensino híbrido
Permite mudanças pedagógicas mais incrementadas, mas não mudam radicalmente o ensino e
aprendizagem. Isto pode ocorrer em ambas as extremidades do espectro. Por exemplo, em um ambiente
de aprendizagem presencial tradicional com recursos adicionais e/ou materiais suplementares que podem
ser incluídos virtualmente.
Transformando
o ensino em
híbrido
Permite uma transformação radical da pedagogia, por exemplo, uma mudança de um modelo em que os
alunos são apenas receptores de informação a um modelo no qual os alunos constroem conhecimentos
ativamente através de interações dinâmicas. Esses tipos de combinação permitem desenvolver a
atividade intelectual que era praticamente impossível sem a tecnologia (GRAHAM; ALLEN; URE, 2005;
PANOBIANCO, 2005;VALIATHAN, 2002).
Fonte: Adaptado de (GRAHAM, 2006).
5. 299
PARTEII
PRÁTICASPEDAGÓGICAS
facilmente o uso das ferramentas digitais (GARRISON;
KANUKA, 2004). O desafio então fica para o professor,
que precisa se atualizar quanto ao uso das ferramentas e
no que se refere à adaptação pedagógica para que o ensino
híbrido ocorra de forma significativa para os alunos
(VILAÇA, 2010). Quando considerada a implantação
do ensino híbrido no Ensino Superior, o desafio volta-
se também para os alunos, visto que, de acordo com
a faixa etária dos alunos presentes no Ensino Superior
na modalidade a distância no Brasil, é fato que muitos
não dominam as ferramentas digitais e precisam de um
apoio maior por parte dos professores. Entretanto, tais
desafios não são tão grandes quando o professor utiliza
metodologias e estratégias pedagógicas que ajudam
o aluno não só no conteúdo, mas também no uso das
ferramentas (BAZ; TETIK, 2015; GONÇALVES, 2009).
Em concordância, a UNESCO (2015) discute que o
Brasil precisa melhorar a competência dos professores
em utilizar as TIC na Educação. A forma como o sistema
educacional incorpora as TIC afetam diretamente na
diminuição da exclusão digital existente no país. Como
qualquer ferramenta, devem ser usadas e adaptadas para
servir a fins educacionais. Na busca de soluções a essas
questões, a UNESCO e o Brasil estão em parceria na
promoção de ações de disseminação de TIC nas escolas
com o objetivo de melhorar a qualidade do processo de
ensino e de aprendizagem (UNESCO, 2015).
Em complemento a discussão apresentada acima, é
possível apontar alguns dados sobre a EaD no Brasil.
Na página da Secretaria de Educação a Distância do
Ministério da Educação (e-MEC), o destaque é para
o número de instituições autorizadas em 2004 (166),
2005 (217) e 2006 (225), quando a EaD emerge de forma
significativa no Brasil, registrando um crescimento de
30% entre os anos de 2004 e 2006 (CETIC.BR, 2013).
Centro de Educação Superior a
Distância do Estado do Rio de Janeiro
(Cederj)
O Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da
Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Sect),
viabilizou a criação de cursos a distância para a
formação de pessoas que vêm sendo excluídas do
processo educacional por questões de localização ou por
indisponibilidade de tempo nos horários tradicionais
de aula. Essa mudança no cenário educacional permite
a democratização do acesso ao Ensino Superior,
favorecendo o Ensino Básico do estado, por fornecer
professores com formação de qualidade diretamente nas
cidades que mais necessitam destes profissionais.
O Cederj é associado à Universidade Aberta do
Brasil (UAB), sistema instituído pelo Decreto 5.800,
de 8 de junho de 2006, quando passou a receber
financiamento do governo federal. O objetivo da UAB
é “[...] o desenvolvimento da modalidade de Educação
a Distância, com a finalidade de expandir e interiorizar
a oferta de cursos e programas de educação superior no
País”. O Cederj, mesmo em associação com a UAB não
modificou suas características pedagógicas mantendo,
desta forma, seus objetivos e missão.
No projeto do Cederj, as instituições de Ensino
Superior públicas consorciadas são: Centro Federal
de Educação Tecnologica (Cefet), Instituto Federal
Fluminense (IFF), Universidade do Estado do Rio de
Janeiro (Uerj), Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
(UFRRJ) Universidade Federal Fluminense (UFF),
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
(Unirio) e Universidade Estadual do Norte Fluminense
Darcy Ribeiro (Uenf) (CECIERJ, 2015).
O Cederj utiliza como AVA a plataforma Moodle2
, que
permite o uso de ferramentas interativas que incitam
a discussão por cada disciplina durante o semestre. Os
conteúdos disponibilizados na plataforma Cederj podem
ser discutidos presencialmente nos polos regionais, nas
chamadasaulaspresenciais,aulaspráticase/ouencontros
presenciais que podem ser obrigatórios ou não.
Existempolosemregiõesdeapoioparaodesenvolvimento
de atividades pedagógicas presenciais, em que os alunos
entram em contato com tutores e professores e têm
acessoàbibliotecaelaboratóriosdeinformática,biologia,
química e física. O AVA oportuniza também a discussão/
tira dúvidas assíncrona (ex. fóruns, salas de tutoria,
mensagens via plataforma) ou síncronas3
como Chat
com a tutoria, além da discussão síncrona proporcionada
pelos plantões de tutoria via 0800.
Uenf como universidade do consórcio
Cederj
A Uenf integra o Cederj desde 2002, implantando sem
apoio de outra IES o curso à distância de Licenciatura
em Ciências Biológicas. Desta forma, a Pró-reitoria de
graduação da Uenf participa até o momento como co-
coordenadora do curso de graduação em Licenciatura
em Ciências Biológicas, além dos cursos de Licenciatura
em Química e, recentemente, Licenciatura em Pedagogia.
Também é responsável pelas disciplinas didático-
pedagógicas dos demais cursos de graduação oferecidos
pelo consórcio (PRO-GRAD-UENF, 2015).
2. Disponível em: <http://graduacao.cederj.edu.br/ava/>
3. Alunos e professor/tutor precisam estar no mesmo horário no AVA a fim de permitir a interação
6. 300
PARTEII
PRÁTICASPEDAGÓGICAS
A maioria das disciplinas oferecidas pela Uenf segue o
perfil de avaliação implementado pelo consócio Cederj.
Nele são realizadas avaliações à distância (ADs) e
avaliações presenciais (APs), configurando como um
todo o perfil de avaliação somativa. Entretanto, mesmo
seguindo o perfil avaliativo proposto pelo Cederj,
algumas disciplinas utilizam a avaliação formativa, com
integração virtual/presencial significativa, com objetivo
de ajudar o aluno em sua formação e consequentemente
em sua carreira docente. Outras disciplinas não utilizam
as ADs e APs e, sim, atividades/fóruns/chats, além de
outras atividades via plataforma Cederj que requerem
uma interação maior entre os alunos e tutores. Esta
interação permite que o aluno tire suas dúvidas e de
forma síncrona ou assíncrona, entenda o objetivo das
atividades propostas e alcance um melhor desempenho
na mesma. Tais discussões são complementadas e
enriquecidas presencialmente e muitas vezes retomam o
ambiente virtual no decorrer da proposta da disciplina
(AGUIAR; FERREIRA; GARCIA, 2010). Dentre as
disciplinas que utilizam a avaliação formativa sem ADs e
APs, oferecidas pela Uenf, pioneira ao implementar este
modelo pedagógico, está a disciplina “Instrumentação
para o Ensino de Genética”.
A disciplina “Instrumentação para o
Ensino de Genética”
“Instrumentação para o Ensino de Genética”
(Instru¬gen) é uma disciplina obrigatória oferecida
pelo curso de Licenciatura em Ciências Biológicas no
âmbito do Consórcio Cederj. A equipe é composta pelo
coordenador da disciplina e tutores a distância para
moderar a aprendizagem dos alunos.
A disciplina foi proposta para uma melhor reflexão do
licenciandosobreaimportânciadesuapráticapedagógica
comoprofessordeCiênciaseBiologianaEducaçãoBásica
e não como uma disciplina de didática específica para
Genética. Esta disciplina em contraste com as demais não
possui material didático impresso. O material é dinâmico
e a cada semestre um conjunto de atividades é construído
tendo como base a troca de informações e as discussões
decorrentes da interatividade entre tutores/mediadores
e aprendizes, tendo como objetivo final a reflexão sobre
a prática pedagógica. O material construído de forma
colaborativa é disponibilizado para todos ao final de
cada semestre. A disciplina foi desenhada como modelo
para o estabelecimento de uma metodologia em EaD
que visa à construção do conhecimento e à formação
de um educador com uma visão ampla, capaz de aplicar
o conteúdo de Genética e Biologia Molecular de forma
clara e adequada ao seu público-alvo e de pensar em
situações cotidianas aplicadas ao contexto da disciplina.
O AVA (plataforma Cederj) permite o desenvolvimento
de atividades individuais ou em grupo, moderada por
uma tutoria proativa, que estimula a participação dos
aprendizes por meio de ferramentas de interação como
chat e fóruns, estimulando a construção coletiva do
conhecimento. Além do telefone 0800, e-mail, entre
outros, como ferramentas de interação.
Instrugen: organização e estrutura
Com relação à organização, a disciplina Instrugen se
configura como um modelo semipresencial, isto é, parte
do conteúdo é apresentado on-line, mas existem, também,
momentos de interação presencial (face-to-face). Esses
momentos, denominados encontros presenciais, são
realizadosnospolosduasvezesporsemestreeconduzidos
pelos tutores da disciplina. Além dessa estruturação
condizente com a modalidade semipresencial da
disciplina Instrugen, pode-se depreender e identificar
características substanciais ao ensino híbrido. Vale
lembrar que a integração entre o virtual e o físico tem
sido apontada como importante estratégia na Educação
em instituições de ensino superior (JEFFREY et al., 2014).
Ao utilizar abordagens de ensino híbrido, pretende-
se, de certa forma, aumentar a interação, discussão e
aprendizagem do aluno. Para tal, temos considerado a
proposta de tutoria proativa, aprendizagem colaborativa,
incentivo à interatividade e avaliação formativa, a fim
de que os processos de ensino e de aprendizagem sejam
satisfatórios (AGUIAR; FERREIRA; GARCIA, 2010).
Os materiais instrucionais on-line, como calendários de
atividades, datas dos encontros presenciais e o guia da
disciplina são disponibilizados no ambiente virtual de
aprendizagem (AVA).
As ações presenciais e a distância utilizadas no modelo
de ensino híbrido são realizadas através dos encontros
presenciais e do uso de ferramentas assíncronas e
síncronas do AVA. Em todas as ações realizadas, a tutoria
atuacomomediadora,alémdepersonalizaroatendimento
a fim de se aproximar do aprendiz de forma a atender suas
necessidades. O tratamento individualizado valorizou as
competências e habilidades de cada aprendiz sempre com
linguagem incentivadora, motivadora, aproximando-o da
disciplina e da tutoria. Os tutores à distância discutem
com os alunos no AVA assuntos referentes à prática
docente, instigando a interação, busca por conhecimento
e discussão crítica, visando contribuir para que eles
compreendam seu papel como futuros docentes. Tais
discussões estruturadas em atividades, fóruns ou textos
colaborativos (wiki) são gradativas, possibilitando que
o aluno compreenda os objetivos das discussões e sigam
para a próxima etapa aprendendo o que foi proposto
(AGUIAR; FERREIRA; GARCIA, 2010).
4. Assuntos como genética, suas relações sociais, econômicas e como tratar esses temas em sala de aula no Ensino Médio foi uma das temáticas
abordadas nos fóruns de discussões on-line.
7. 301
PARTEII
PRÁTICASPEDAGÓGICAS
Instrugen: ferramentas e estratégias
pedagógicas
Conteúdo on-line
A disciplina Instrugen tem início com instruções on-line.
Os estudantes são organizados em grupos e convidados a
participar de fóruns, cuja temática em debate é variada4
.
Essas discussões são carreadas por meio da participação
ativa dos tutores que têm a tarefa de mediar tanto
aspectos epistêmicos (conteúdos/conceitos), como
não epistêmicos (aspectos da realidade na Educação
e compreensão do papel dos estudantes como futuros
docentes).
A despeito de sua natureza à distância, fóruns on-line
podem criar um rico ambiente de discussão. As postagens
podem ser lidas mais de uma vez, raramente ocasionam
conflitos acalorados, visto que as pessoas têm tempo
para pesquisar e considerar suas observações antes de
responder. Isso, por sua vez, fomenta discussões de alta
qualidade (KAUR, 2011). Além disso, os fóruns on-line
podem promover habilidades essenciais aos professores
como a prática da escrita (AILEEN, 2008) e relações de
comunicação interpessoal (SCOTT; RAYAN, 2009).
Após as discussões e interações de ideias e conceitos
entre os estudantes, mediados pela tutoria no fórum, a
segunda etapa de instruções on-line inclui uma atividade
individual. Este é outro recurso virtual disponibilizado
pelo AVA. Nessa atividade, os estudantes são convidados
a desenvolver uma atividade que, em geral, objetiva
relacionar a temática apresentada no fórum à luz de
estratégias e teorias de ensino e de aprendizagem para o
Ensino Médio. Espera-se, com essa atividade, identificar
as ideias dos estudantes acerca das possíveis formas
de se ensinar uma temática. Ao final, as atividades são
avaliadas e devolvidas com um feedback como parte da
avaliação formativa.
Essas instruções iniciais (fórum e atividade) contemplam
os módulos da disciplina Instrugen, concluído com
encontros presenciais, os quais se dão em dois momentos.
Os momentos físicos da abordagem do ensino híbrido
aqui concebido permitem o fechamento de ideias
discutidas durante o semestre.
Momentos presenciais
A disciplina Instrugen foi originalmente projetada
para ser oferecida no formato a distância. Entretanto,
a ideia dos encontros presenciais surgiu, além do
objetivo didático característico do ensino híbrido,
mediante necessidade de maior aproximação entre a
tutoria e os estudantes, respaldada pelas contribuições
de Henry Wallon e da teoria da afetividade. Wallon,
(1978) atribuía à afetividade um papel fundamental na
constituição e funcionamento da cognição humana,
podendo determinar seus interesses e necessidades. Para
os tutores, então, este momento presencial permite que
conheçam as peculiaridades dos alunos/polos regionais,
para, assim, trabalhar de forma mais direcionada,
personalizando a interação com o aluno durante os
momentos virtuais.
Assim, resolveu-se por abdicar da integralidade do
Ensino a Distância em Instrugen para uma aproximação
física entre tutoria e estudantes. Fator determinante
que proporcionou oportunidades de incorporar a parte
física do ensino híbrido: os encontros presenciais. Esses
encontros têm duração de quatro horas e possuem uma
dinâmica centrada no estudante, tendo o tutor um papel
de mediador das relações.
Esses momentos presenciais são introduzidos com
uma conversa informal entre os estudantes e tutores,
aproximação mútua, esclarecimentos de dúvidas
remanescentes e sistematização do conteúdo. Na
sequência é feita uma breve exposição de uma das
ferramentas utilizadas como recurso ao ensino: o mapa
conceitual. Desta forma, a disciplina adotou como
estratégia pedagógica o uso de um organizador gráfico
proposto por Joseph Donald Novak na década de 1970,
idealizado a partir da psicologia da aprendizagem
de David Ausubel (NOVAK; CANÃS, 2008), o mapa
conceitual.
Organizadores gráficos, tais como esquemas,
fluxogramas, cronogramas e mapas mentais podem
potencializar a aprendizagem (AGUIAR; CORREIA,
2013). O mapeamento conceitual é uma estratégia
facilitadora da tarefa de aprender a aprender, pois
possibilita o entendimento da estrutura de determinado
assunto, permitindo a compreensão da construção e
relação significativa entre conceitos. (TAVARES, 2007).
Nãoobstante,entreasidiossincrasiasdomapaconceitual
está o pressuposto da sua aplicação para promoção da
aprendizagem significativa, ou seja, a atribuição de
significados a uma nova afirmação a partir daquilo que
já se conhece, o que leva a entender que não há o mapa
conceitual sobre algo, mas, sim, um mapa conceitual
(MOREIRA, 2006). Considerando que aprender a
aprender é importante para todos, temos a oportunidade
de realizar o treinamento dos alunos na técnica e no uso
pedagógico do mapeamento conceitual.
Por conseguinte, uma das tarefas empreendidas nos
encontros presenciais é a confecção (individual) dos
alunos de um mapa conceitual sobre uma questão focal,
por exemplo, “Genética na sala de aula”. Nessa atividade,
os estudantes tem a possibilidade de conhecer uma das
aplicabilidades práticas da ferramenta, os elementos que
compõem o mapa e as características que diferenciam
o mapa conceitual como organizador gráfico (DAVIES,
2011). Permite-se, assim, realizar um exercício mental a
respeito dos seus conhecimentos prévios na temática. Ao
término da confecção dos mapas, os tutores norteiam um
debate com os estudantes sobre usos e aplicações dessa
8. 302
PARTEII
PRÁTICASPEDAGÓGICAS
ferramenta no ensino. Num segundo encontro presencial
uma revisão é possibilitada ao final da disciplina. Neste
momento, após as diversas discussões virtuais que se
seguiram, os alunos recebem novamente os mapas e tem a
possibilidade de rever o mapa inicial construído e refazê-
lo. Os mapas refeitos, sem identificação, são distribuídos
entre os colegas para que sugestões sejam feitas. Neste
momento eles são treinados a avaliar o mapa, no que
tange a sua utilização em sua práxis docente (EARL;
KATZ, 2006). Segue-se então uma discussão sobre as
proposições propostas em diferentes mapas conceituais
contribuindo para a aprendizagem ativa e favorecendo o
fechamento de cada uma das discussões levantadas.
Além do treinamento na técnica de mapeamento
conceitual, ao final do primeiro encontro presencial, os
tutores convidam os alunos a escolherem um conteúdo
qualquer dentro da disciplina “Genética Básica” e
improvisarem uma aula que contemple: motivação,
interação e afeição e que seja estruturada com os
recursos disponíveis em sala. Esta atividade dinâmica é
uma provocação com o intuito de instigar a criatividade
e improviso em curto espaço de tempo e exemplificar
que, em certos casos, é possível criar um ambiente de
aprendizagem e motivação, mesmo na ausência de
recursos.
Taisestratégias,emconjuntocomosprincípiosdoensino
híbrido, permitem que os alunos entendam seu papel no
processo de ensino e de aprendizado e construam de
forma coletiva sua aprendizagem.
Considerações Finais
Não raro a visão que o aluno tem sobre a educação é
desconstruída e reconstruída ao longo do semestre. Nas
diversas atividades, o tutor atua apenas como moderador,
a fim de permitir que os alunos compreendam o que,
e o porquê de estarem desenvolvendo a atividade/
discussão/interação. A tutoria funciona de forma
proativa, aprendendo a cada semestre a atuar de forma
significativa e moderar as discussões de forma efetiva.
Os tutores também buscam os alunos ausentes com
uso dos telefones disponibilizados pelo Cederj, e-mail
ou mensagens via AVA. Tal iniciativa é citada como
motivadora e inovadora pelos alunos que em sua maior
parte após este contato começam a participar de forma
ativa da disciplina. O uso e aplicação de ferramentas de
aprendizagem e a reflexão sobre as variadas estratégias
nas quais estas podem estar associadas, é de fato
compreendido pela maioria dos alunos. Indicando
desta forma que as estratégias escolhidas para nortear
a disciplina são significativas e que opção de utilizar o
ensino híbrido como modelo pedagógico influencia de
forma positiva os objetivos impelidos na disciplina.
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