6. “Os professores que sabem o que as novidades
tecnológicas aportam, bem como seus perigos e
limites, podem decidir, com conhecimento de causa,
dar-lhes um amplo espaço em sua classe, ou utilizá-las
de modo bastante marginal. Neste último caso, não
será por ignorância, mas porque pesaram prós e
contras, depois julgaram que não valia a pena, dado o
nível de seus alunos, da disciplina considerada e do
estado das tecnologias. Pode ser mais simples e
igualmente eficaz ensinar física ou história por meios
tradicionais do que passar horas pesquisando
documentos ou escrevendo programas, sem que se
tenha tempo para pensar nos aspectos didáticos.”
(PERRENOUD, 2000, p.138)
FONTE: PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre:
Artes Médicas Sul, 2000.
7. Vídeo: Help Desk
Por que o usuário solicita ajuda?
A ajuda oferecida pelo instrutor possibilitou a
construção da autonomia do usuário? Por quê?
Que relação existe entre o vídeo e a abordagem
instrucionista?
O que você sugere como solução?
8. TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS
Propostas
didático-pedagógico-crítico-reflexivas
Professor-promotor 4 Pilares da
(mediador) Educação
Aprender a conhecer
Aluno-autor
(autônomo) Aprender a fazer
Aprender a conviver
Aprender a ser
9. 4 PILARES DA EDUCAÇÃO
APRENDER A CONHECER: dominar as ferramentas de produção e gestão do
conhecimento indicando abertura para os novos conhecimentos e novas
manifestações culturais.
APRENDER A FAZER: saber agir e estar em sintonia com as atuais mudanças no
mundo do trabalho ou ainda, constituir a base para a formação do cidadão produtivo.
APRENDER A CONVIVER: participando e cooperando com o meio ambiente,
convivendo pacificamente com a diversidade, respeitando as diferenças e as minorias
como caminho do entendimento.
APRENDER A SER: ou ser o próprio sujeito do conhecimento, da história e, ao
mesmo tempo, cidadão do mundo, realizando-se como indivíduo.
O conjunto formado por esses quatro pilares denota elementos
diferenciados e integrados para uma educação de qualidade que, ao ser
interpretado na sua totalidade de ações, visa à formação do cidadão
capacitado para o convívio crítico com as tecnologias contemporâneas.
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e
a Cultura. (UNESCO)
10. PROPOSTA DE TRABALHO
Em duplas:
Associe uma atividade desenvolvida
nos ambientes digitais a um Pilar da
Educação.
11. Referencial de Competências (Philippe PERRENOUD)
1. Organizar e dirigir situações de aprendizagem (cerne do ofício do professor)
2. Administrar a progressão das aprendizagens (visão longitudinal do todo)
3. Conceber e fazer evoluir dispositivos de diferenciação (evitar as mesmas lições e
exercícios para todos, pois a diversidade de aprendizes é a norma).
4. Envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho (motivação)
5. Trabalhar em equipe (cooperar com colegas, especialistas, administradores)
6. Participar da administração da escola (não ficar apenas na sala de aula)
7. Informar e envolver os pais (em relacionamentos de parceria)
8. Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão
9. Administrar sua própria formação contínua
10. Utilizar Novas Tecnologias da Informação e Comunicação
12. Instrução para elaboração e proposta de projetos de aprendizagem envolvendo o
professor de Educação Digital
Visando oferecer às escolas oportunidade para adequar as ações do programa de
Educação Digital ao seu Projeto Político Pedagógico, orientamos para elaboração de projetos
de inclusão e educação digital em três dimensões:
Projeto 1 – Ampliação da carga horária semanal ofertada aos alunos do 6º ao 9º anos de
escolaridade.
Projeto 2 – Formação continuada em Tecnologia Educacional para docentes da Unidade
Escolar.
Projeto 3 – Inclusão digital para a comunidade.
Desdobramentos:
Projeto 1:
A carga horária inicial de uma hora-aula por classe/ano de escolaridade poderá ser
ampliada para até duas horas-aula por classe/ano de escolaridade de acordo com os recursos
materiais e humanos disponíveis e dos objetivos educacionais da Unidade Escolar no que
tange à Educação Digital.
13. Projeto 2:
A Unidade Escolar poderá ofertar aos docentes, caso haja disponibilidade material e
humana, de uma a três horas-aula semanais de formação continuada voltadas para Educação
Digital que deverão ser cumpridas em tempo livre nas formas de plantão ou turmas de estudo.
As ações deste projeto deverão pautar-se na pesquisa, elaboração de conteúdos digitais,
aprofundamento dos conhecimentos tecnológicos e desenvolvimento de estratégias de ensino
com o uso de tecnologias.
Projeto 3:
Havendo disponibilidade material e humana, a Escola poderá ofertar à comunidade
atividades de inclusão digital em uma turma de no mínimo de 10 e máximo de 15 alunos com
carga horária de até 4 horas-aulas semanais.
Considerações finais:
A estrutura dos projetos deverá constar de:
Justificativa: relatar o que motivou a Unidade Escolar a propor o projeto.
14. Objetivos: descrever o que se pretende alcançar com o desenvolvimento do projeto.
Programa: listar os conteúdos, habilidades e competências que serão desenvolvidas
com a aplicação do projeto.
Carga horária: Indicar o número de horas-aula semanais destinadas ao projeto.
Avaliação: descrever como ocorrerá a avaliação do projeto.
A regência das aulas definidas nos projetos caberá aos professores de Educação Digital
da Unidade Escolar proponente, de acordo com as normas de atribuição de aulas da
Secretaria Municipal de Educação.
A aprovação dos projetos bem como da carga horária atribuída aos professores de
Educação Digital envolvidos cada um deles, passará por análise da Equipe do Núcleo de
Educação Digital do Município (NTEM), do Departamento de Recursos Humanos da SEDUC
e homologação da Secretária da Educação do Município.
Os projetos deverão ser protocolados na SEDUC no período de 01 a 10 de fevereiro de
2012 aos cuidados da Secretária da Educação, profª Tânia Simões.