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Orientadora: Elaine Regina Cruz Ortega
Leitura

Produção
de texto
escrito

Ano 1

Análise
linguística
S.E.A.
Oralidade
Leitura

•
•

•
Ano 1

Envolve a aprendizagem
de diferentes habilidades:

Domínio da mecânica que implica na
transformação dos signos escritos em
informações;
Compreensão das informações explícitas e
implícitas do texto lido;
Construção de sentido.
Leitura
•
•
•

Ano 1

Cabe ao professor alfabetizador:
Atuar como mediador dos processos de leitura;
Ler diariamente para os alunos, textos de diferentes
gêneros e com diferentes objetivos (deleite, busca
de informações, etc);
Propor atividades de leitura diversificadas
(individual, compartilhada) e próximas das práticas
sociais de letramento.
Produção
de texto
escrito

•
•
•

Ano 1

Dimensões da escrita a
serem contempladas:

Registro de um texto que se sabe de cor;
Reescrita de textos, em que as crianças sabem o
conteúdo do texto, mas precisam recuperá-lo e
escrever de outro modo;
Escrita autoral de textos, em que os estudantes
precisam definir o que vão dizer e como vão dizer.
Produção de texto escrito
Cabe ao professor alfabetizador:

•
•
•
•
•
Ano 1

Despertar o desejo de escrever;
Propor escritas espontâneas desde as primeiras
semanas de aula (copiar não é sinônimo de escrever).
Revisar textos quando for exibido em murais.
Propor escritas de diferentes formas: coletivas, em
dupla, individuais.
Atuar como escriba.
Ser competente em
diferentes situações
linguísticas orais engloba:

•
•
•

Ano 1

Oralidade

Saber adequar sua linguagem ao contexto ou ao
evento em que estamos inseridos;
Saber as regras de convivência e de
comportamento segundo as quais os espaços
sociais estão organizados;
Saber monitorar a fala e a escuta em situações
formais.
Oralidade
Cabe ao professor alfabetizador:
•
•
•

Ano 1

Compreender que se ensina para que as crianças sejam
sujeitos capazes de expor, argumentar, explicar, narrar,
escutar atentamente e opinar, respeitando a vez e o
momento de falar;
Promover práticas com os usos reais da língua, sem
estigmatizar a variedade dos alunos.
Propor atividades sistemáticas que envolvam os gêneros
orais (apresentação de trabalhos, entrevistas,
debates, contação de histórias, etc)
Envolve os seguintes
conhecimentos:

•
•
•
Ano 1

Análise
linguística
S.E.A.

Conhecer todas as letras do alfabeto, seus
respectivos nomes e diferentes formas de grafá-las;
Perceber as relações que existem entre som-letra,
por meio do desenvolvimento da consciência
fonológica;
Aprender sobre ortografia.
Análise linguística - S. E. A.
Cabe ao professor alfabetizador:
•
•
•

Ano 1

Promover reflexões acerca da língua e seu funcionamento,
já que o SEA é complexo e possui regras próprias;
Favorecer a reflexão acerca de segmentos linguísticos
menores, como as sílabas e os fonemas, através de jogos,
atividades lúdicas, atividades de composição e
decomposição de palavras, etc;
Propor escrita de palavras, tanto para iniciantes quanto
para os que precisam consolidar relações
som-letra e ganhar mais agilidade na escrita;
Ano 1
Quando planejamos atividades
a serem realizadas para cada dia sem
tomarmos como referencial o ano letivo,
perdemos de vista o processo mais amplo e
corremos o risco de negligenciarmos
conteúdos que são direitos de aprendizagem
de nossos alunos e, com isso,
muitas vezes nos surpreendemos com os
resultados obtidos.
(U2.A1.P13)
Ano 1
Ao organizarmos planos anuais, devemos:
 Conhecer as orientações oficiais, para selecionar conteúdos e
competências;
 Ter como foco os direitos de aprendizagem e as experiências
acumuladas;
 Visualizar aspectos mais amplos do trabalho de alfabetização
e letramento e tomar decisões gerais relacionadas ao
processo ensino/aprendizagem;
 Integrar diferentes instâncias e âmbitos que constituem a
escola e o processo educativo.

A partir do plano anual é que devem ser elaborados
os planos semanais e diários, construindo
assim uma rotina de trabalho.
 A avaliação diagnóstica inicial deve ser o ponto de partida.
Ano 1
Ano 3
Do ponto de vista de sua realização, o
currículo pode assumir duas formas:

 Concebido: currículo formal.
 Vivido: efetivamente manifesta, ou não, a
concretização do concebido.
Deste modo, o que é efetivamente praticado
na escola, constitui de fato o currículo.

Ano 3
Prática pedagógica do professor
 É resultado de suas concepções sobre
ensino/aprendizagem.
CONCEPÇÕES CONSTRUÍDAS COM BASE EM...
Documentos
Curriculares

Textos
Estudados

Situações de
Formação

Conhecimentos
Adquiridos

Experiências
Vivenciadas

Resultados de
Avaliações

Concepções influenciam os planejamentos
e processos de mediação dos professores
Ano 3
PLANEJAMENTO
 É regido por princípios didáticos.
...nem sempre o docente tem consciência dos
princípios que regem seu trabalho.
...quanto mais consciência tiver, mais
autonomia terá no processo de planejamento
e realização da ação didática.

Ano 3
ESTUDO – Lima (2011)
Público alvo:
- 2 professoras do 5º ano do Ensino Fundamental
- 51 alunos (31 em uma turma e 20 na outra)
Metodologia de Pesquisa:
- Análise de relatórios de aulas (anotações, gravações e
filmagens).
- Entrevistas com alunos para saber a opinião sobre as aulas.

Sequência didática:
- Desenvolvida(s) em 10/13 aulas.
Atividades:
- Leitura e discussão de reportagens sobre preconceito,
adoção, ataques de tubarões e saneamento básico.
- Produção de reportagens que compuseram o
jornal mural da escola.
Ano 3
Princípios centrados na perspectiva
SOCIOINTERACIONISTA de ensino:
(1) ensino reflexivo: estimulavam as crianças a refletir sobre os
conhecimentos, evitando situações em que estes eram
simplesmente transmitidos por elas;
(2) ensino centrado na problematização: planejavam atividades
em que as crianças eram desafiadas a resolver problemas
diversos; havia desafios que motivavam as crianças a querer
aprender;
(3) ensino centrado na interação em pares: priorizavam
situações em que a aprendizagem se dava por meio da
interação em grandes grupos, em pequenos grupos, em
duplas; as atividades individuais sempre culminavam
em momentos de socialização e discussão;
Ano 3

ESTUDO COM DUAS PROFESSORAS – Lima (2011)
Princípios – perspectiva SOCIOINTERACIONISTA:
(4) ensino centrado na explicitação verbal: estimulavam as
crianças a falar sobre o que pensavam, responder perguntas; elas
não tinham medo de errar porque sabiam que podiam dizer o que
pensavam sem passar por constrangimentos; entendiam que
todos estavam aprendendo;
(5) favorecimento da argumentação: estimulavam as crianças a
expor e justificar suas opiniões; permitiam o confronto de
diferentes pontos de vista; valorizavam as posturas de respeito,
mas com explicitação das diferentes possibilidades de pensar
sobre os conhecimentos;
(6) sistematização dos saberes: realizavam atividades de
sistematização dos conhecimentos ensinados; havia momentos de
sínteses em relação aos conhecimentos acumulados, seja por
meio de exposições breves, seja por meio de registro
coletivo das aprendizagens realizadas;
Ano 3

ESTUDO COM DUAS PROFESSORAS – Lima (2011)
Princípios – perspectiva SOCIOINTERACIONISTA:
(7) valorização dos conhecimentos dos alunos:
estimulavam as crianças a expor seus conhecimentos
valorizando o que diziam e se preocupavam em saber o que os
alunos sabiam e utilizavam isso como ponto de partida para
planejar as atividades; investiam também no aumento da
autoestima;
(8) incentivo à participação dos alunos: se dirigiam às crianças
quando percebiam que elas estavam apáticas, tímidas ou sem
iniciativa;
(9) diversificação de estratégias didáticas: realizavam vários
tipos de atividades com recursos diferentes para contemplar um
determinado conteúdo;
(10) ensino centrado na progressão: contemplavam um mesmo
conteúdo em aulas diferentes, aumentando o grau
de dificuldade.
Ano 3

ESTUDO COM DUAS PROFESSORAS – Lima (2011)
Concepção dos Estudantes
• os conteúdos eram importantes para a vida;
• as atividades eram boas;
• havia vários tipos de atividades;
• a ordem das atividades era interessante;
• os assuntos trabalhados em uma aula também eram ensinados
em outras aulas;
• alguns assuntos eram de duas “matérias”;
• as atividades não eram muito difíceis;
• a professora ajudava a realizar a atividade;
• a professora explicava “direito”;
• os textos eram bons;
• a professora percebia se a turma estava aprendendo;
• conseguiam aprender.
Ano 3

ENTREVISTAS COM 51 ALUNOS – Lima (2011)
Conclusão do Estudo
Quando as aulas são bem planejadas,
os estudantes se envolvem mais.

Além disso, é importante...





Ano 3

Postura do professor;
Modos de mediação;
Capacidade de explicar bem e dialogar;
Modos de interagir com os alunos.
ENTREVISTAS COM 51 ALUNOS – Lima (2011)
Organização do trabalho pedagógico
 Atividades permanentes: se repetem durante um
determinado período de tempo (semana, mês, ano).
 Sequências didáticas: atividades são dependentes umas
das outras e sua ordem é importante, sendo que um
mesmo conteúdo pode ser revisitado em diferentes aulas.
 Projetos didáticos: diferentes atividades são resolvidas
para resolver um problema, e há uma culminância com a
socialização das produções. É interdisciplinar, e os alunos
do planejamento das estratégias a serem utilizadas.

Ano 3
Ano 3
Ano 1 – Pág. 17
Música:
COTIDIANO
Chico Buarque

Ano 1 – Pág. 17
Revolução industrial/desenvolvimento do capitalismo:

•
•
•
Ano 1 – Pág. 17

Produção em série.
Divisão do trabalho em intelectual e braçal.
Perda do controle sobre o processo produtivo
pelos trabalhadores.
Educação tecnicista/comportamentalista:

•
•
•
Ano 1 – Pág. 18

Formação de mão-de-obra qualificada.
Surgem os cursos profissionalizantes.
Gestores e supervisores planejavam e prescreviam o
que deveria ser ensinado e os métodos a serem
desenvolvidos; professores apenas executavam.
 Décadas de 60/70:
Atividades repetitivas guiadas por manuais, planejadas
e pré-estabelecidas para dividir o conteúdo em pequenas
doses diárias com o objetivo de se fazer cumpri-las,
independente do que pudesse ocorrer no decorrer do
processo.

 Década de 80:
Com a interpretação equivocada da teoria
construtivista, o professor não precisaria se programar
para realizar as atividades, pois estas iriam surgir na
própria prática cotidiana. Transformou a sala de aula em
lugar de improvisos constantes.
Ano 1 – Pág. 18-19
 Século XXI:
Defesa à volta dos “tradicionais” métodos de alfabetização.
 Polarização entre correntes
TRADICIONAL/ CONSTRUTIVISTA

Alfabetizar não deve se resumir a trabalhar o
sistema de escrita de forma repetida e com ênfase na
memória, dentro de uma rotina desprovida dos
encantamentos dos textos que estão presentes na
vida cotidiana das pessoas e de atividades reflexivas e
desafiadoras para os alunos.
Ano 1 – Pág. 20
- A interação dos alunos com os objetos do conhecimento.
- A participação ativa e envolvimento no processo pedagógico.

-

Ano 1 – Pág. 21

Atividades

diagnósticas

para saber os
conhecimentos que os alunos possuem sobre
determinados conteúdos;
Atividades de natureza diferenciadas como
as atividades permanentes, sequências didáticas,
projetos didáticos, trabalho com o livro didático, uso
de jogos, etc;
- Leitura deleite pela professora, para ampliar
experiências de letramento e formar o gosto pela
leitura.
- Leitura de textos de memória (poemas, cantigas,
parlendas) para desenvolver a fluência leitora e para
refletir sobre o Sistema de Escrita Alfabético.
- Uso do laboratório de informática para escrita de
palavras trabalhadas e uso de jogos de alfabetização
instalados.

Ano 1 – Pág. 22
- De duração variável (semanas, um mês ou mais),
trabalhada de duas a três vezes por semana, para atingir
objetivos didáticos relacionados à diferentes áreas.

- Articulados aos objetivos didáticos propostos no
plano anual para a classe, principalmente nas outras
áreas de ensino (Ciências, História, Geografia e Artes).

Ano 1 – Pág. 23-24
- Exploração do texto da música “Jacaré”, de Newton
Helliton, com atividades coletivas;

Eu conheço um jacaré
Que gosta de comer
Esconda as suas orelhas
Se não o jacaré...
Come as orelhas
E o dedão do pé

Ano 1 – Pág. 23
- Parlenda “Jacaré com Catapora”,
com atividades de identificação
de rimas e de comparação da
parlenda com o estilo literário
do texto anterior (cantiga);
Ano 1 – Pág. 23
- Poema “Jacaré”,
do livro Alfabetário,
de José de Nicola,
seguida de comparação
das diferentes versões
sobre uma mesma temática.

- Texto informativo sobre
animais em extinção.
Ano 1 – Pág. 23
- Semanalmente, e quando a unidade do livro não está
contextualizada dentro do que está vivenciando na semana,
procura contextualizá-la na temática do livro, com o
desenvolvimento de atividades complementares.

Ano 1 – Pág. 24-25
- Utilizados de duas a três vezes na semana, proporcionam
desafios e reflexão sobre o SEA, utilizado em agrupamentos de
acordo com o nível de compreensão da escrita.

Ano 1 – Pág. 25
Ano 1 – Pág. 26
A organização de uma rotina que privilegia a
sistematização do trabalho da alfabetização
de modo a contemplar os diferentes eixos de
ensino da língua, por meio de um planejamento construído com base na realidade de
cada aluno e escola, pode favorecer a
construção e a realização de atividades que
ajudam a promover a autonomia e a
criatividade dos alunos no mundo da leitura e
escrita.

Ano 1 – Pág. 27
Ano 3 – Pág. 15
Leitura

Análise
linguística
S.E.A.

Produção
de textos
escritos

Oralidade

Os diferentes eixos do ensino são interligadas,
mas há especificidades a serem contempladas.
Ano 3 – Pág. 15
LEITURA
Três dimensões interligadas precisam ser enfatizadas:

1. A dimensão sociodiscursiva;
2. O desenvolvimento de estratégias de leitura;

3. O domínio dos conhecimentos linguísticos.

Ano 3 - Pág. 15-16
PRODUÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS
Três dimensões interligadas precisam ser enfatizadas:

1. A dimensão sociodiscursiva;
2. O desenvolvimento de estratégias de produção
de texto;

3. O domínio dos conhecimentos
linguísticos.

Ano 3 - Pág. 17-18
ORALIDADE
Quatro dimensões interligadas precisam ser enfatizadas:

1. Valorização dos textos de tradição oral;
2. Oralização do texto escrito;
3. Relações entre fala e escrita;
4. Produção e compreensão de gêneros orais.

Ano 3 - Pág. 18-19
ANÁLISE LINGUÍSTICA
Três dimensões interligadas precisam ser enfatizadas:

1.

Caracterização e reflexão sobre os gêneros e suportes
textuais;

2.

Reflexão sobre o uso de recursos linguísticos para
constituição de efeitos de sentido em textos orais e escritos,
incluindo a aprendizagem de
convenções gramaticais;

3. Domínio do sistema alfabético e
norma ortográfica;

Ano 3 - Pág. 19
Contribuições da Perspectiva Bakhtiniana

Um trabalho centrado
nos gêneros discursivos
é um caminho profícuo
para a ampliação do
grau de letramento dos
alunos.

Bakhtin (1895-1975)
Filósofo Russo, pesquisador
da linguagem humana
Ano 3 - Pág. 20-21
Cabe à escola:
 Propiciar




situações de interação mediadas por
diferentes gêneros orais e escritos;
Propor trabalhos com textos escolares e não escolares.
Utilizar os textos didáticos, propiciando situações de
interpretação e discussão com os alunos sobre as
dificuldades que eles possam demonstrar.
Considerar que um mesmo texto pode ser utilizado
para mobilizar saberes diversos, de diferentes áreas.

Ano 3 - Pág. 20-21
Ano 3 - Pág. 21
Ano 3 - Pág. 22
 Promover

situações variadas que contemplem os
quatro eixos do ensino de modo integrado aos
diferentes componentes curriculares, atendendo aos
princípios didáticos baseados na perspectiva
sociointeracionista.

 Variar os modos de organização
do trabalho pedagógico.

 Criar ROTINAS escolares, cujos
temas e conteúdos são definidos
em função dos direitos de aprendizagem que se
pretende contemplar.
Ano 3 - Pág. 22
As fronteiras de
tempo e espaço
podem ser rompidas em
planejamentos mais
flexíveis, contanto que se
tenha clareza do que se
deve ensinar, considerando
as necessidades,
conhecimentos e desejo
dos estudantes.
Ano 3 - Pág. 23

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  • 2.
  • 3.
  • 5. Leitura • • • Ano 1 Envolve a aprendizagem de diferentes habilidades: Domínio da mecânica que implica na transformação dos signos escritos em informações; Compreensão das informações explícitas e implícitas do texto lido; Construção de sentido.
  • 6. Leitura • • • Ano 1 Cabe ao professor alfabetizador: Atuar como mediador dos processos de leitura; Ler diariamente para os alunos, textos de diferentes gêneros e com diferentes objetivos (deleite, busca de informações, etc); Propor atividades de leitura diversificadas (individual, compartilhada) e próximas das práticas sociais de letramento.
  • 7. Produção de texto escrito • • • Ano 1 Dimensões da escrita a serem contempladas: Registro de um texto que se sabe de cor; Reescrita de textos, em que as crianças sabem o conteúdo do texto, mas precisam recuperá-lo e escrever de outro modo; Escrita autoral de textos, em que os estudantes precisam definir o que vão dizer e como vão dizer.
  • 8. Produção de texto escrito Cabe ao professor alfabetizador: • • • • • Ano 1 Despertar o desejo de escrever; Propor escritas espontâneas desde as primeiras semanas de aula (copiar não é sinônimo de escrever). Revisar textos quando for exibido em murais. Propor escritas de diferentes formas: coletivas, em dupla, individuais. Atuar como escriba.
  • 9. Ser competente em diferentes situações linguísticas orais engloba: • • • Ano 1 Oralidade Saber adequar sua linguagem ao contexto ou ao evento em que estamos inseridos; Saber as regras de convivência e de comportamento segundo as quais os espaços sociais estão organizados; Saber monitorar a fala e a escuta em situações formais.
  • 10. Oralidade Cabe ao professor alfabetizador: • • • Ano 1 Compreender que se ensina para que as crianças sejam sujeitos capazes de expor, argumentar, explicar, narrar, escutar atentamente e opinar, respeitando a vez e o momento de falar; Promover práticas com os usos reais da língua, sem estigmatizar a variedade dos alunos. Propor atividades sistemáticas que envolvam os gêneros orais (apresentação de trabalhos, entrevistas, debates, contação de histórias, etc)
  • 11. Envolve os seguintes conhecimentos: • • • Ano 1 Análise linguística S.E.A. Conhecer todas as letras do alfabeto, seus respectivos nomes e diferentes formas de grafá-las; Perceber as relações que existem entre som-letra, por meio do desenvolvimento da consciência fonológica; Aprender sobre ortografia.
  • 12. Análise linguística - S. E. A. Cabe ao professor alfabetizador: • • • Ano 1 Promover reflexões acerca da língua e seu funcionamento, já que o SEA é complexo e possui regras próprias; Favorecer a reflexão acerca de segmentos linguísticos menores, como as sílabas e os fonemas, através de jogos, atividades lúdicas, atividades de composição e decomposição de palavras, etc; Propor escrita de palavras, tanto para iniciantes quanto para os que precisam consolidar relações som-letra e ganhar mais agilidade na escrita;
  • 13. Ano 1
  • 14. Quando planejamos atividades a serem realizadas para cada dia sem tomarmos como referencial o ano letivo, perdemos de vista o processo mais amplo e corremos o risco de negligenciarmos conteúdos que são direitos de aprendizagem de nossos alunos e, com isso, muitas vezes nos surpreendemos com os resultados obtidos. (U2.A1.P13) Ano 1
  • 15. Ao organizarmos planos anuais, devemos:  Conhecer as orientações oficiais, para selecionar conteúdos e competências;  Ter como foco os direitos de aprendizagem e as experiências acumuladas;  Visualizar aspectos mais amplos do trabalho de alfabetização e letramento e tomar decisões gerais relacionadas ao processo ensino/aprendizagem;  Integrar diferentes instâncias e âmbitos que constituem a escola e o processo educativo. A partir do plano anual é que devem ser elaborados os planos semanais e diários, construindo assim uma rotina de trabalho.  A avaliação diagnóstica inicial deve ser o ponto de partida. Ano 1
  • 16. Ano 3
  • 17. Do ponto de vista de sua realização, o currículo pode assumir duas formas:  Concebido: currículo formal.  Vivido: efetivamente manifesta, ou não, a concretização do concebido. Deste modo, o que é efetivamente praticado na escola, constitui de fato o currículo. Ano 3
  • 18. Prática pedagógica do professor  É resultado de suas concepções sobre ensino/aprendizagem. CONCEPÇÕES CONSTRUÍDAS COM BASE EM... Documentos Curriculares Textos Estudados Situações de Formação Conhecimentos Adquiridos Experiências Vivenciadas Resultados de Avaliações Concepções influenciam os planejamentos e processos de mediação dos professores Ano 3
  • 19. PLANEJAMENTO  É regido por princípios didáticos. ...nem sempre o docente tem consciência dos princípios que regem seu trabalho. ...quanto mais consciência tiver, mais autonomia terá no processo de planejamento e realização da ação didática. Ano 3
  • 20. ESTUDO – Lima (2011) Público alvo: - 2 professoras do 5º ano do Ensino Fundamental - 51 alunos (31 em uma turma e 20 na outra) Metodologia de Pesquisa: - Análise de relatórios de aulas (anotações, gravações e filmagens). - Entrevistas com alunos para saber a opinião sobre as aulas. Sequência didática: - Desenvolvida(s) em 10/13 aulas. Atividades: - Leitura e discussão de reportagens sobre preconceito, adoção, ataques de tubarões e saneamento básico. - Produção de reportagens que compuseram o jornal mural da escola. Ano 3
  • 21. Princípios centrados na perspectiva SOCIOINTERACIONISTA de ensino: (1) ensino reflexivo: estimulavam as crianças a refletir sobre os conhecimentos, evitando situações em que estes eram simplesmente transmitidos por elas; (2) ensino centrado na problematização: planejavam atividades em que as crianças eram desafiadas a resolver problemas diversos; havia desafios que motivavam as crianças a querer aprender; (3) ensino centrado na interação em pares: priorizavam situações em que a aprendizagem se dava por meio da interação em grandes grupos, em pequenos grupos, em duplas; as atividades individuais sempre culminavam em momentos de socialização e discussão; Ano 3 ESTUDO COM DUAS PROFESSORAS – Lima (2011)
  • 22. Princípios – perspectiva SOCIOINTERACIONISTA: (4) ensino centrado na explicitação verbal: estimulavam as crianças a falar sobre o que pensavam, responder perguntas; elas não tinham medo de errar porque sabiam que podiam dizer o que pensavam sem passar por constrangimentos; entendiam que todos estavam aprendendo; (5) favorecimento da argumentação: estimulavam as crianças a expor e justificar suas opiniões; permitiam o confronto de diferentes pontos de vista; valorizavam as posturas de respeito, mas com explicitação das diferentes possibilidades de pensar sobre os conhecimentos; (6) sistematização dos saberes: realizavam atividades de sistematização dos conhecimentos ensinados; havia momentos de sínteses em relação aos conhecimentos acumulados, seja por meio de exposições breves, seja por meio de registro coletivo das aprendizagens realizadas; Ano 3 ESTUDO COM DUAS PROFESSORAS – Lima (2011)
  • 23. Princípios – perspectiva SOCIOINTERACIONISTA: (7) valorização dos conhecimentos dos alunos: estimulavam as crianças a expor seus conhecimentos valorizando o que diziam e se preocupavam em saber o que os alunos sabiam e utilizavam isso como ponto de partida para planejar as atividades; investiam também no aumento da autoestima; (8) incentivo à participação dos alunos: se dirigiam às crianças quando percebiam que elas estavam apáticas, tímidas ou sem iniciativa; (9) diversificação de estratégias didáticas: realizavam vários tipos de atividades com recursos diferentes para contemplar um determinado conteúdo; (10) ensino centrado na progressão: contemplavam um mesmo conteúdo em aulas diferentes, aumentando o grau de dificuldade. Ano 3 ESTUDO COM DUAS PROFESSORAS – Lima (2011)
  • 24. Concepção dos Estudantes • os conteúdos eram importantes para a vida; • as atividades eram boas; • havia vários tipos de atividades; • a ordem das atividades era interessante; • os assuntos trabalhados em uma aula também eram ensinados em outras aulas; • alguns assuntos eram de duas “matérias”; • as atividades não eram muito difíceis; • a professora ajudava a realizar a atividade; • a professora explicava “direito”; • os textos eram bons; • a professora percebia se a turma estava aprendendo; • conseguiam aprender. Ano 3 ENTREVISTAS COM 51 ALUNOS – Lima (2011)
  • 25. Conclusão do Estudo Quando as aulas são bem planejadas, os estudantes se envolvem mais. Além disso, é importante...     Ano 3 Postura do professor; Modos de mediação; Capacidade de explicar bem e dialogar; Modos de interagir com os alunos. ENTREVISTAS COM 51 ALUNOS – Lima (2011)
  • 26. Organização do trabalho pedagógico  Atividades permanentes: se repetem durante um determinado período de tempo (semana, mês, ano).  Sequências didáticas: atividades são dependentes umas das outras e sua ordem é importante, sendo que um mesmo conteúdo pode ser revisitado em diferentes aulas.  Projetos didáticos: diferentes atividades são resolvidas para resolver um problema, e há uma culminância com a socialização das produções. É interdisciplinar, e os alunos do planejamento das estratégias a serem utilizadas. Ano 3
  • 27. Ano 3
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34. Ano 1 – Pág. 17
  • 36. Revolução industrial/desenvolvimento do capitalismo: • • • Ano 1 – Pág. 17 Produção em série. Divisão do trabalho em intelectual e braçal. Perda do controle sobre o processo produtivo pelos trabalhadores.
  • 37. Educação tecnicista/comportamentalista: • • • Ano 1 – Pág. 18 Formação de mão-de-obra qualificada. Surgem os cursos profissionalizantes. Gestores e supervisores planejavam e prescreviam o que deveria ser ensinado e os métodos a serem desenvolvidos; professores apenas executavam.
  • 38.  Décadas de 60/70: Atividades repetitivas guiadas por manuais, planejadas e pré-estabelecidas para dividir o conteúdo em pequenas doses diárias com o objetivo de se fazer cumpri-las, independente do que pudesse ocorrer no decorrer do processo.  Década de 80: Com a interpretação equivocada da teoria construtivista, o professor não precisaria se programar para realizar as atividades, pois estas iriam surgir na própria prática cotidiana. Transformou a sala de aula em lugar de improvisos constantes. Ano 1 – Pág. 18-19
  • 39.  Século XXI: Defesa à volta dos “tradicionais” métodos de alfabetização.  Polarização entre correntes TRADICIONAL/ CONSTRUTIVISTA Alfabetizar não deve se resumir a trabalhar o sistema de escrita de forma repetida e com ênfase na memória, dentro de uma rotina desprovida dos encantamentos dos textos que estão presentes na vida cotidiana das pessoas e de atividades reflexivas e desafiadoras para os alunos. Ano 1 – Pág. 20
  • 40. - A interação dos alunos com os objetos do conhecimento. - A participação ativa e envolvimento no processo pedagógico. - Ano 1 – Pág. 21 Atividades diagnósticas para saber os conhecimentos que os alunos possuem sobre determinados conteúdos; Atividades de natureza diferenciadas como as atividades permanentes, sequências didáticas, projetos didáticos, trabalho com o livro didático, uso de jogos, etc;
  • 41. - Leitura deleite pela professora, para ampliar experiências de letramento e formar o gosto pela leitura. - Leitura de textos de memória (poemas, cantigas, parlendas) para desenvolver a fluência leitora e para refletir sobre o Sistema de Escrita Alfabético. - Uso do laboratório de informática para escrita de palavras trabalhadas e uso de jogos de alfabetização instalados. Ano 1 – Pág. 22
  • 42. - De duração variável (semanas, um mês ou mais), trabalhada de duas a três vezes por semana, para atingir objetivos didáticos relacionados à diferentes áreas. - Articulados aos objetivos didáticos propostos no plano anual para a classe, principalmente nas outras áreas de ensino (Ciências, História, Geografia e Artes). Ano 1 – Pág. 23-24
  • 43. - Exploração do texto da música “Jacaré”, de Newton Helliton, com atividades coletivas; Eu conheço um jacaré Que gosta de comer Esconda as suas orelhas Se não o jacaré... Come as orelhas E o dedão do pé Ano 1 – Pág. 23
  • 44. - Parlenda “Jacaré com Catapora”, com atividades de identificação de rimas e de comparação da parlenda com o estilo literário do texto anterior (cantiga); Ano 1 – Pág. 23
  • 45. - Poema “Jacaré”, do livro Alfabetário, de José de Nicola, seguida de comparação das diferentes versões sobre uma mesma temática. - Texto informativo sobre animais em extinção. Ano 1 – Pág. 23
  • 46. - Semanalmente, e quando a unidade do livro não está contextualizada dentro do que está vivenciando na semana, procura contextualizá-la na temática do livro, com o desenvolvimento de atividades complementares. Ano 1 – Pág. 24-25
  • 47. - Utilizados de duas a três vezes na semana, proporcionam desafios e reflexão sobre o SEA, utilizado em agrupamentos de acordo com o nível de compreensão da escrita. Ano 1 – Pág. 25
  • 48. Ano 1 – Pág. 26
  • 49. A organização de uma rotina que privilegia a sistematização do trabalho da alfabetização de modo a contemplar os diferentes eixos de ensino da língua, por meio de um planejamento construído com base na realidade de cada aluno e escola, pode favorecer a construção e a realização de atividades que ajudam a promover a autonomia e a criatividade dos alunos no mundo da leitura e escrita. Ano 1 – Pág. 27
  • 50.
  • 51. Ano 3 – Pág. 15
  • 52. Leitura Análise linguística S.E.A. Produção de textos escritos Oralidade Os diferentes eixos do ensino são interligadas, mas há especificidades a serem contempladas. Ano 3 – Pág. 15
  • 53. LEITURA Três dimensões interligadas precisam ser enfatizadas: 1. A dimensão sociodiscursiva; 2. O desenvolvimento de estratégias de leitura; 3. O domínio dos conhecimentos linguísticos. Ano 3 - Pág. 15-16
  • 54. PRODUÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS Três dimensões interligadas precisam ser enfatizadas: 1. A dimensão sociodiscursiva; 2. O desenvolvimento de estratégias de produção de texto; 3. O domínio dos conhecimentos linguísticos. Ano 3 - Pág. 17-18
  • 55. ORALIDADE Quatro dimensões interligadas precisam ser enfatizadas: 1. Valorização dos textos de tradição oral; 2. Oralização do texto escrito; 3. Relações entre fala e escrita; 4. Produção e compreensão de gêneros orais. Ano 3 - Pág. 18-19
  • 56. ANÁLISE LINGUÍSTICA Três dimensões interligadas precisam ser enfatizadas: 1. Caracterização e reflexão sobre os gêneros e suportes textuais; 2. Reflexão sobre o uso de recursos linguísticos para constituição de efeitos de sentido em textos orais e escritos, incluindo a aprendizagem de convenções gramaticais; 3. Domínio do sistema alfabético e norma ortográfica; Ano 3 - Pág. 19
  • 57. Contribuições da Perspectiva Bakhtiniana Um trabalho centrado nos gêneros discursivos é um caminho profícuo para a ampliação do grau de letramento dos alunos. Bakhtin (1895-1975) Filósofo Russo, pesquisador da linguagem humana Ano 3 - Pág. 20-21
  • 58. Cabe à escola:  Propiciar    situações de interação mediadas por diferentes gêneros orais e escritos; Propor trabalhos com textos escolares e não escolares. Utilizar os textos didáticos, propiciando situações de interpretação e discussão com os alunos sobre as dificuldades que eles possam demonstrar. Considerar que um mesmo texto pode ser utilizado para mobilizar saberes diversos, de diferentes áreas. Ano 3 - Pág. 20-21
  • 59. Ano 3 - Pág. 21
  • 60. Ano 3 - Pág. 22
  • 61.  Promover situações variadas que contemplem os quatro eixos do ensino de modo integrado aos diferentes componentes curriculares, atendendo aos princípios didáticos baseados na perspectiva sociointeracionista.  Variar os modos de organização do trabalho pedagógico.  Criar ROTINAS escolares, cujos temas e conteúdos são definidos em função dos direitos de aprendizagem que se pretende contemplar. Ano 3 - Pág. 22
  • 62. As fronteiras de tempo e espaço podem ser rompidas em planejamentos mais flexíveis, contanto que se tenha clareza do que se deve ensinar, considerando as necessidades, conhecimentos e desejo dos estudantes. Ano 3 - Pág. 23