SlideShare uma empresa Scribd logo
CURSO TÉCNICO DE
TURISMO RURAL E
AMBIENTAL
UFCD 4329 – QUALIDADE
NO SERVIÇO TURÍSTICO –
TURISMO RURAL
50 HORAS – 60 BLOCOS
CONCEITOS DA QUALIDADE
Para haver gestão da qualidade, esta deve começar
por ser definida ou especificada;
Três grandes divisões podem ser consideradas:
 A qualidade da conceção: a medida em produto/serviço vá de
encontro às medidas e expetativas do consumidor;
 A qualidade do fabrico/prestação de serviço: a medida em que
o produto/serviço desempenhe as tarefas ou preste os
serviços que o consumidor espera dele;
 A qualidade na utilização: a medida em que o produto/serviço
desempenhe as tarefas ou preste os serviços que o
consumidor espere dele.
JVRS/2018 2
CONCEITOS DA QUALIDADE
A qualidade compreende um conjunto de
características que podem ser divididas em
duas categorias:
Características funcionais: aquelas que são
diretamente úteis ao consumidor e que permitem ao
produto/serviço dar respostas às necessidades do
utilizador:
 Exemplos: velocidade, comodidade, fiabilidade, etc.
Características técnicas: aquelas que resultam da
solução técnica encontrada:
 Material, peso, altura, etc. JVRS/2018 3
CONCEITOS DA QUALIDADE
As características podem
ser expressas através das
funções que o produto
desempenha.
Exemplo de uma
esferográfica vulgar:
 Transmitir tinta;
 Escrever uniforme;
 Não ser tóxica;
 Não derramar;
 Identificar a cor;
 Ser estética;
 Permitir publicidade;
 Ser ergonómica;
 Permitir transporte
 Ser resistente
JVRS/2018 4
TRABALHO TG01
Escolhe um produto e identifica as suas características
funcionais.
JVRS/2018 5
SISTEMA DE GESTÃO DA
QUALIDADE (SGQ)
O SGQ é um conjunto de medidas organizacionais capazes de
transmitirem a máxima confiança de um determinado nível de
qualidade aceitável alcançado ao mínimo custo.
Objetivos do SGQ
1. Fornecer informações de todas as atividades que possam afetar a
qualidade desde a conceção do produto ao seu fabrico e
assistência após-venda;
2. Prevenir a ocorrência de factos que possam prejudicar a qualidade;
3. Fornecer evidências objetivas de que a qualidade foi alcançada.
JVRS/2018 6
SISTEMA DE GESTÃO DA
QUALIDADE (SGQ)
Prevenção
Evidência
objetiva
Abordagem
sistemática
Abordagem
por processos
JVRS/2018 7
ABORDAGEM POR
PROCESSOS
Verificar
Agir
Planear
Implementar
JVRS/2018 8
ABORDAGEM POR
PROCESSOS
PDCA
Planear (Plan) => estabelecer os objetivos e processos para obter
resultados de acordo com os requisitos do cliente e regulamentares
aplicáveis, bem com, com as políticas da organização;
Executar (Do) => implementar os processos;
Verificar (Check) => monitorizar e medir processos e produto face a
políticas, objetivos e requisitos para o produto e reportar os
resultados;
Atuar (Act) => empreender ações para a melhoria contínua do
desempenho dos processos.
JVRS/2018 9
ABORDAGEM POR
PROCESSOS
PDCA
•VERIFICAR
C (Check)
•ATUAR
A (Act)
•EXECUTAR
D (Do)
•PLANEAR
(P) Plan
Definir
objetivos e
processos
Fazer,
realizar
Planeado /
Realizado
Objetivos /
Resultados
Ações
corretivas e
de melhoria
JVRS/2018 10
ABORDAGEM POR
PROCESSOS
[EXEMPLO PRÁTICO]
Questão a ser resolvida:
Um escritório de contabilidade está a gastar demasiado com consumos
administrativos, ou seja, folhas, tinta de impressora e demais materiais
necessários para desenvolver as atividades. No entanto, o aumento de
gastos não corresponde com aumento nas vendas de prestação de serviços.
Como resolver essa questão?
A primeira coisa a ser feita é uma reunião com os trabalhadores para
avaliação do problema. Geralmente, as empresas que consomem um
material em grande quantidade possuem um controlo sobre os gastos.
Nesse caso, vamos comparar os gastos de anos anteriores com os de agora
para encontrar as possíveis causas do aumento excessivo.
É possível elaborar um plano de ação utilizado o ciclo PDCA.
JVRS/2018 11
ABORDAGEM POR
PROCESSOS [EXEMPLO
PRÁTICO]
PLANO DE AÇÃO
PLAN ( Planear) – O problema pode estar em impressões repetidas, fora do
contexto da empresa, impressões sem necessidade;
DO ( Executar) – Treinamento para otimizar o tempo e evitar repetições,
estipular metas para controlo de impressões, elaboração de um arquivo
digital para diminuir os documentos impressos;
Check ( Verificar) – Avaliar o desempenho da equipa, analisar se as regras
estão a ser seguidas, conferir o andamento da solução digital;
Act ( Atuar) – Perceber se houve uma redução dos gastos no final do ciclo
PDCA. Caso, alguma estratégia não tenha funcionado, é preciso elaborar o
segundo plano de ação e assim sucessivamente até que a meta seja
alcançada.
.
JVRS/2018 12
ABORDAGEM POR
PROCESSOS [TRABALHO DE
GRUPO]
Questão a ser resolvida:
Nos últimos três meses tem havido poucas reservas para o nosso
hostel nos sites Trivago e Booking. Por outro lado, aconteceu que
apareceram três clientes que haviam feito reserva no Booking e o
hostel não planeou essas reservas.
Resolva o problema utilizando o método PDCA
JVRS/2018 13
ELABORAÇÃO DE
FLUXOGRAMAS
Fluxograma
 Representação gráfica de um
determinado processo ou fluxo de
trabalho, efetuado com recurso a
figuras geométricas e a setas unindo-
as.
JVRS/2018 14
A lâmpada
não
funciona
A
lâmpad
a está
ligada?
Ligar a
lâmpada
O bulbo
queimo
u?
Trocar o
bulbo
Comprar
nova
lãmpada
Não
Sim
Sim
Não
ELABORAÇÃO DE
FLUXOGRAMAS
JVRS/2018 15
Processo
Documento
Fim
Decisão
PASSOS PARA A
IMPLEMENTAÇÃO DE UM
SGQ
1. Levantamento da situação inicial
 Conhecer o estado atual da organização em matéria de qualidade;
 Analisar o que a organização faz e como faz, identificando os seus processos
críticos e os eventuais subprocessos desses processos, elaborando fluxogramas
das principais atividades;
 Realizar uma auditoria de diagnóstico relativamente aos aspetos de qualidade com
os seus processos, fornecedores, produtos/serviços;
 Verificar quais os requisitos legais a que tem de obedecer.
JVRS/2018 16
PASSOS PARA A
IMPLEMENTAÇÃO DE UM
SGQ
2. Sensibilização da gestão
 Sensibilizar as direções da organização para as vantagens de um SGQ, ministrando a formação
adequada;
 Promover ações de sensibilização para todos os colaboradores da organização;
3. Definição da Política da Qualidade
 É através da PQ que a gestão de topo garante que a qualidade esteja no topo das prioridades,
articulada com a visão e a estratégia da empresa;
4. Definição da equipa do projeto
 Escolher as pessoas que vão coordenar a implementação do SGQ;
5. Definição do plano de implementação
 Fixação dos objetivos do projeto;
 Calendarização da implementação;
 Responsabilidades individuais de cada elemento da equipa;
 Monitorização da implementação;
 Periodicidade das reuniões de acompanhamento.
JVRS/2018 17
PASSOS PARA A
IMPLEMENTAÇÃO DE UM
SGQ
6. Implementação e funcionamento
 Implementação do SGQ;
7. Verificação e ações corretivas
 Implementação dos procedimentos de controlo dos registos e documentos;
 Ações corretivas;
 Auditorias;
8. Certificação
 Uma entidade externa verificará se o SGQ cumpre os requisitos da norma e emite a
certificação.
JVRS/2018 18
O QUE É A CERTIFICAÇÃO?
A certificação é o reconhecimento por uma entidade externa, a
entidade certificadora, de que o SGQ cumpre os requisitos da Norma
NP EN ISO 9001
JVRS/2018 19
PRINCÍPIOS DA NORMA NP
EN
ISO 9001:2015
Focalização no cliente
 As organizações dependem dos seus clientes;
 Sendo assim, é necessário que as organizações compreendam as suas necessidades,
atuais e futuras, satisfaçam os seus requisitos e se esforcem por exceder as suas
expetativas;
Liderança
 Os líderes estabelecem a finalidade e a orientação da organização;
 Os líderes devem manter um ambiente internos que promovam o pleno envolvimento
das pessoas para se atingirem os objetivos da organização;
Envolvimento das pessoas
 Se os colaboradores da organização estiverem envolvidos, as suas aptidões serão
utilizadas em benefício da mesma;
Abordagem por processos
 Um resultado desejado é atingido de forma mais eficiente quando as atividades e os
recursos associados são geridos através do PDCA;
JVRS/2018 20
PRINCÍPIOS DA NORMA NP
EN
ISO 9001:2015
Melhoria contínua
 Tem de ser um objetivo permanente;
Abordagem à tomada de decisão baseada em factos
 As decisões eficazes são tomadas com base na análise de dados e informações;
Relações mutuamente benéficas com fornecedores
 Uma boa relação com fornecedores potencia uma melhoria do serviço prestado por
ambos.
JVRS/2018 21
JVRS/2018 22
SISTEMA
DA
GESTÃO
DA
QUALIDAD
E
BASEADO
EM
PROCESS
OS
Melhoria contínua do sistema de gestão da qualidade
Clientes Clientes
Requisito
s
Satisfaçã
o
Responsabilida
de da gestão
Realização do
produto
Medição,
análise e
melhoria
Gestão dos
recursos
Produt
o
DOCUMENTAÇÃO DO SGQ
A espinha dorsal do SGQ é a sua documentação;
O que é um documento?
 Documento é um conjunto de dados com significado e respetivo meio de suporte
(papel, eletrónico, fotografia);
 Exemplos de documentos: registos, especificações técnicas, instruções, desenhos,
plantas, esquemas, relatórios, normas, etc.;
Os procedimentos e instruções necessárias para realizar as atividades
devem estar devidamente documentados.
JVRS/2018 23
DOCUMENTAÇÃO DO SGQ
Os documentos, habitualmente, dividem-se em quatro níveis:
1. MANUAL DA QUALIDADE:
 Documento de topo;
 Descreve o SGQ, estabelece a política e a organização para a desenvolver;
 É aprovado pela gestão de topo;
 Deve incluir os objetivos, responsabilidades e a autoridade das funções relevantes
para a gestão da qualidade, descrição sumária da empresa/instituição e
produtos/serviços que produz.
2. PROCEDIMENTOS:
 Procedimentos de sistema: estabelecem as linhas de orientação e a metodologia de
atuação da empresa;
 Procedimentos operacionais: Desenvolvem e detalham os procedimentos do
sistema de modo a clarificar e forma como estes são aplicados.
JVRS/2018 24
DOCUMENTAÇÃO DO SGQ
Os documentos, habitualmente, dividem-se em quatro níveis:
3. INSTRUÇÕES DE TRABALHO:
 Descrevem em pormenor o método de realização de uma atividade técnica e
funcional de forma a assegurar a qualidade;
 Exemplos: instruções de operação, manuais técnicos, recomendações do fabricante,
manuais de manutenção, etc.;
4. REGISTOS:
 Contêm informação que visa demonstrar o correto desempenho do sistema em
conformidade com os procedimentos aplicáveis;
 Exemplos: registos escritos, biométricos, eletrónicos, etc.
JVRS/2018 25
DOCUMENTAÇÃO DO SGQ
Manual da
Qualidade
Procedimentos do
Sistema
Procedimentos operacionais
Instruções de trabalho
Registos
JVRS/2018 26
INTRODU
ÇÃO AO
HACCP
HACCP – Hazard analysis and control critical
points/ Análise de perigos e controlo dos pontos
críticos
Pontos críticos de controlo (PCC) – é um ponto,
procedimento, operação ou etapa na cadeia
alimentar, que deve ser controlado de forma a
eliminar ou reduzir para níveis aceitáveis o perigo
que este ponto ou etapa pode causar no produto
final
Ponto de controlo (PC) – é um ponto, procedimento,
operação ou etapa que deve ser controlada, apesar
de não representar um perigo para o produto final
JVRS/2018 27
OS 7 PRINCIPIOS DO HACCP
1º Princípio: Analisar os perigos e identificar as respetivas medidas
de controlo
2º Princípio: Determinar os pontos críticos de controlo
3º Princípio: Estabelecer limites críticos
4º Princípio: Estabelecer procedimentos de monitorização
5º Princípio: Estabelecer ações corretivas
6º Princípio: Estabelecer procedimentos de verificação
7º Princípio: Estabelecer procedimentos de manutenção, de registos e
de documentação
JVRS/2018 28
DESENVOLVIMENTO DO
PLANO DE AUTOCONTROLO
Antes da aplicação dos princípios do
HACCP a um produto ou processo
específico, temos de ter em conta:
Formação da equipa HACCP
Descrição dos produtos e sua
distribuição
Descrição da utilização prevista e dos
consumidores
Desenvolvimento de um fluxograma
que descreva o processo
Verificação do fluxograma de fabrico
JVRS/2018 29
JVRS/2018 30
APLICAÇÃO DOS PRINCIPIOS
DO HACCP
Identificação do produto
Para identificar os pontos críticos de produção é necessário
identificar todas as fases de produção do alimento, ou seja, temos de
ter a “receita”, que aqui designamos de Ficha Técnica do Produto, que
deve ser fornecida pelos executantes do produto, ou seja, o
cozinheiro ou cozinheiro no caso dos restaurantes.
Exemplo: Ficha Técnica de uma Salada de Alface
Depois de sabermos qual é a “receita” do nosso produto, podemos
então construir um fluxograma com as várias etapas – FLUXOGRAMA
DE PRODUÇÃO (FP)
Exemplo: Fluxograma de produção de uma Salada de Alface
JVRS/2018 31
APLICAÇÃO DOS PRINCIPIOS
DO HACCP
Identificação dos perigos da Salada de Alface
Receção de matérias-primas: Pesticidas, resíduos de antibióticos,
pedras, terra, objetos pessoais.
Seleção: Contaminação através do manipulador de bactérias, presença
de objetos estranhos (bijutaria, fragmentos de vidro, outros).
Lavagem: Sobrevivência de microrganismos, presença de pesticidas,
resíduos de antibióticos, presença de pedras, terra, objetos pessoais.
Corte: Contaminação microbiológica através do equipamento e das
mãos dos manipuladores
Descontaminação e enxaguamento: Presença de quantidades de cloro
e desinfetante.
JVRS/2018 32
MEDIDAS DE
CONTROLO
As medidas de controlo são os
controlos que são efetuados no
estabelecimento de modo
a garantir a segurança dos
alimentos, são exemplos:
•Controlo de mercadorias
•Registos temperaturas
•Controlos de óleos de fritura
•Controlo da limpeza e
higienização de toda a unidade
de produção
JVRS/2018 33
AÇÕES
CORRETIVAS
As acções corretivas são acções q
ue são tomadas pelos
manipuladores após
verificação que as medidas
preventivas não foram tomadas e
que existe um perigo real para
a segurança alimentar, são
exemplos:
•Rejeição do produto
•Repetição da etapa
JVRS/2018 34
DOSSIÊ DE
AUTOCONTROLO
O Dossiê Autocontrolo/ HACCP deve
conter todas as informações relativas
ao processo de desenvolvimento do
plano, é por assim dizer, um resumo
de todo o processo.
O Dossiê de autocontrolo / HACCP
deve incluir:
üInformação sobre a empresa
üLay-outs
üPlanificação da formação
üListagem dos equipamentos
üPlano de higienização
üPlano controlo de pragas
üFornecedores
üFichas de controlo JVRS/2018 35
CONTAMINAÇÃO ALIMENTAR
JVRS/2018 36
HIGIENE PESSOAL
JVRS/2018 37
“
A higiene pessoal é
muito importante para
que não se contamine
os alimentos e os
utensílios utilizados na
preparação e confeção
do preparado.
REGULAMENTO (CE) Nº
852/2004
Os trabalhadores que preparam alimentos devem manter
um elevado grau de higiene pessoal e usar vestuário
adequado e limpo.
Uma pessoa que sofra ou seja portadora de uma doença facilmente transmissível
através de alimentos ou que tenha, por exemplo, feridas infetadas, infeções
cutâneas, inflamações ou diarreia, é proibida de manipular géneros alimentícios e
de entrar em locais onde se manuseie alimentos. A pessoa afetada deverá informar
imediatamente as chefias de tal doença e/ou sintomas, e se possível as suas
causas.
COZINHA DE UM
ESTABELECIMENTO
HOTELEIRO
⬩ Cobrir totalmente o cabelo com uma touca, não deixando pontas
de fora;
⬩ As pessoas que tenham pelos nas mãos devem utilizar luvas;
⬩ Unhas curtas, limpas e sem verniz;
⬩ Homens com barba, é obrigatório a utilização de máscara;
⬩ Proibição de utilização de qualquer tipo de bijuteria.
COZINHA DE UM
ESTABELECIMENTO
HOTELEIRO
Sempre que se muda de alimento, lavar as mãos
corretamente.
COZINHA DE UM
ESTABELECIMENTO
HOTELEIRO
⬩ Utilizar o uniforme e não ter roupa que transmita
pelos ou outros resíduos.
⬩ O uniforme deve ser utilizado de forma correta (a
bata normalmente é de manga comprida, não se deve
arregaçar).
⬩ Deve-se guardar a roupa do exterior e outros
materiais fora do local de laboração, num cacifo ou
armário, por exemplo, e a roupa do trabalho não se
pode misturar com a do exterior
COZINHA DE UM
ESTABELECIMENTO
HOTELEIRO
⬩ Deve-se procurar manter o vestuário limpo e em
bom estado de conservação. E sempre que
necessário deve-se efetuar a sua substituição;
⬩ Usar o calçado apropriado e exclusivo do local de
trabalho;
⬩ Não comer, não beber, nem mastigar pastilha
elástica em locais onde se manuseie os alimentos.
SINALIZAÇÃO NOS
LOCAIS DE TRABALHO
A sinalização tem como
objetivo informar as pessoas
que visitam o local como
colaboradores, clientes, etc.,
das regras de segurança que
têm de cumprir.
44
TIPOS DE SINALÉTICA
45
✗ Proibição
✗ Salvamento e emergência
✗ Aviso
✗ Prevenção e combate a incêndio
✗ Obrigação
PICTOGRAMAS
O QUE SÃO OS “PRIMEIROS
SOCORROS”?
JVRS/2018 47
Tratamento inicial e
temporário
Acidentado e/ou
vítima
Aplicado
a
Com o objetivo de
minimizar as
consequências do
acidente e preservar a
vida da vítima
LIGAR O 112 E DEPOIS?
JVRS/2018 48
Identificação
Explicar o
que
aconteceu
Dizer o local
exato onde
se encontra
a vítima
Idade e sexo
da vítima
O que vê?
Quais são as
queixas?
MANTER SEMPRE A
CALMA
A MALA
DOS
PRIMEIRO
S
SOCORRO
S
JVRS/2018 49
EPISTAXI
S
Conhecida por
“sangramento do
nariz”. É uma
hemorragia nasal
causada
pela rompimento
de um vaso
sanguíneo.
JVRS/2018 50
EPISTAXIS
- O QUE
FAZER?
- A vítima deve
estar sentada com
a cabeça direita;
– Fazer pressão
durante 10
minutos na narina
que está a
sangrar;
– Aplicação de
gelo (nunca
diretamente na
pele, embrulhado
num pano ou
compressa.
JVRS/2018 51
Se a hemorragia continuar por
mais de 10 minutos, a vítima deve
se transportada para o Centro de
Saúde.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Portefolio reflexivo de_aprendizagem
Portefolio reflexivo de_aprendizagemPortefolio reflexivo de_aprendizagem
Portefolio reflexivo de_aprendizagem
Elisa Dias
 
Turismo rural 11º lh1
Turismo rural 11º lh1Turismo rural 11º lh1
Turismo rural 11º lh1
mariajosantos
 
Qualidade em destino turístico
Qualidade em destino turísticoQualidade em destino turístico
Qualidade em destino turístico
Karyn XP
 
Reflexão STC 7
Reflexão STC 7Reflexão STC 7
Reflexão STC 7
Raquel Silva
 
Módulo 8
Módulo 8Módulo 8
Módulo 8
Daniela Ramalho
 
Turismo no Espaço Rural: Um Estudo de Caso no concelho de Baião
Turismo no Espaço Rural: Um Estudo de Caso no concelho de BaiãoTurismo no Espaço Rural: Um Estudo de Caso no concelho de Baião
Turismo no Espaço Rural: Um Estudo de Caso no concelho de Baião
Biblioteca da Escola E.B. 2,3/Secundária de Baião - Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil
 
Turismo nos espaços rurais se
Turismo nos espaços rurais seTurismo nos espaços rurais se
Turismo nos espaços rurais se
mariajosantos
 
Trabalho individual 10 produtos turisticos
Trabalho individual 10 produtos turisticosTrabalho individual 10 produtos turisticos
Trabalho individual 10 produtos turisticos
Tina Lima
 
UFCD - 8908 - Patologias na População Idosa: Cardiorrespiratória e Neurosenso...
UFCD - 8908 - Patologias na População Idosa: Cardiorrespiratória e Neurosenso...UFCD - 8908 - Patologias na População Idosa: Cardiorrespiratória e Neurosenso...
UFCD - 8908 - Patologias na População Idosa: Cardiorrespiratória e Neurosenso...
Manualis
 
Reflexão - STC-6
Reflexão - STC-6Reflexão - STC-6
Reflexão - STC-6
Sizes & Patterns
 
Operadores turísticos
Operadores turísticosOperadores turísticos
Operadores turísticos
Lua Soriano
 
Operações técnicas em turismo
Operações técnicas em turismoOperações técnicas em turismo
Operações técnicas em turismo
ESRT
 
Manual 0620[1]
Manual 0620[1]Manual 0620[1]
Manual 0620[1]
lurdesRocha7
 
relações públicas no turismo
relações públicas no turismorelações públicas no turismo
relações públicas no turismo
kyzinha
 
Agências de viagens trabalho de otet
Agências de viagens trabalho de otetAgências de viagens trabalho de otet
Agências de viagens trabalho de otet
Karyn XP
 
Turismo no espaço rural 11-6
Turismo no espaço rural 11-6Turismo no espaço rural 11-6
Turismo no espaço rural 11-6
Joao Paulo Curto
 
Animação turística
Animação turísticaAnimação turística
Animação turística
Patricia Degenhardt
 
A minha casa de sonho
A minha casa de sonhoA minha casa de sonho
A minha casa de sonho
ruigalvao
 
Turismo ambiental
Turismo ambientalTurismo ambiental
Turismo ambiental
JMCDINIS
 
Psicossociologia do trabalho
Psicossociologia do trabalhoPsicossociologia do trabalho
Psicossociologia do trabalho
Carina Mano
 

Mais procurados (20)

Portefolio reflexivo de_aprendizagem
Portefolio reflexivo de_aprendizagemPortefolio reflexivo de_aprendizagem
Portefolio reflexivo de_aprendizagem
 
Turismo rural 11º lh1
Turismo rural 11º lh1Turismo rural 11º lh1
Turismo rural 11º lh1
 
Qualidade em destino turístico
Qualidade em destino turísticoQualidade em destino turístico
Qualidade em destino turístico
 
Reflexão STC 7
Reflexão STC 7Reflexão STC 7
Reflexão STC 7
 
Módulo 8
Módulo 8Módulo 8
Módulo 8
 
Turismo no Espaço Rural: Um Estudo de Caso no concelho de Baião
Turismo no Espaço Rural: Um Estudo de Caso no concelho de BaiãoTurismo no Espaço Rural: Um Estudo de Caso no concelho de Baião
Turismo no Espaço Rural: Um Estudo de Caso no concelho de Baião
 
Turismo nos espaços rurais se
Turismo nos espaços rurais seTurismo nos espaços rurais se
Turismo nos espaços rurais se
 
Trabalho individual 10 produtos turisticos
Trabalho individual 10 produtos turisticosTrabalho individual 10 produtos turisticos
Trabalho individual 10 produtos turisticos
 
UFCD - 8908 - Patologias na População Idosa: Cardiorrespiratória e Neurosenso...
UFCD - 8908 - Patologias na População Idosa: Cardiorrespiratória e Neurosenso...UFCD - 8908 - Patologias na População Idosa: Cardiorrespiratória e Neurosenso...
UFCD - 8908 - Patologias na População Idosa: Cardiorrespiratória e Neurosenso...
 
Reflexão - STC-6
Reflexão - STC-6Reflexão - STC-6
Reflexão - STC-6
 
Operadores turísticos
Operadores turísticosOperadores turísticos
Operadores turísticos
 
Operações técnicas em turismo
Operações técnicas em turismoOperações técnicas em turismo
Operações técnicas em turismo
 
Manual 0620[1]
Manual 0620[1]Manual 0620[1]
Manual 0620[1]
 
relações públicas no turismo
relações públicas no turismorelações públicas no turismo
relações públicas no turismo
 
Agências de viagens trabalho de otet
Agências de viagens trabalho de otetAgências de viagens trabalho de otet
Agências de viagens trabalho de otet
 
Turismo no espaço rural 11-6
Turismo no espaço rural 11-6Turismo no espaço rural 11-6
Turismo no espaço rural 11-6
 
Animação turística
Animação turísticaAnimação turística
Animação turística
 
A minha casa de sonho
A minha casa de sonhoA minha casa de sonho
A minha casa de sonho
 
Turismo ambiental
Turismo ambientalTurismo ambiental
Turismo ambiental
 
Psicossociologia do trabalho
Psicossociologia do trabalhoPsicossociologia do trabalho
Psicossociologia do trabalho
 

Semelhante a Ufcd4329

PDCA E FERRAMENTAS DE QUALIDADE
PDCA E FERRAMENTAS DE QUALIDADEPDCA E FERRAMENTAS DE QUALIDADE
PDCA E FERRAMENTAS DE QUALIDADE
Acies Consultoria Empresarial
 
Gestão da qualidade- Me.Whellisson
Gestão da qualidade- Me.WhellissonGestão da qualidade- Me.Whellisson
Gestão da qualidade- Me.Whellisson
Whellisson Dias
 
Modelo Operacional de Parceiros
Modelo Operacional de ParceirosModelo Operacional de Parceiros
Modelo Operacional de Parceiros
CONSULTOR e FORMADOR DE COMPETÊNCIAS
 
sistema de gestão da qualidade
sistema de gestão da qualidadesistema de gestão da qualidade
sistema de gestão da qualidade
Bruno Lagarto
 
Auditoria iso 9001
Auditoria iso 9001Auditoria iso 9001
Auditoria iso 9001
Valeria Carneiro
 
Auditoria iso 90011
Auditoria iso 90011Auditoria iso 90011
Auditoria iso 90011
Valeria Carneiro
 
Palestra iso 9001 ej ros (1)
Palestra iso 9001 ej ros (1)Palestra iso 9001 ej ros (1)
Palestra iso 9001 ej ros (1)
Cesar Gonçalves
 
Gestao da qualidade definicoes
Gestao da qualidade definicoesGestao da qualidade definicoes
Gestao da qualidade definicoes
João Rafael Lopes
 
[BPM DAY RJ 2013] Oi – Escritório de Processos
[BPM DAY RJ 2013] Oi – Escritório de Processos[BPM DAY RJ 2013] Oi – Escritório de Processos
[BPM DAY RJ 2013] Oi – Escritório de Processos
EloGroup
 
[BPM DAY RJ 2013] Oi - Escritório de Processos
[BPM DAY RJ 2013] Oi - Escritório de Processos[BPM DAY RJ 2013] Oi - Escritório de Processos
[BPM DAY RJ 2013] Oi - Escritório de Processos
EloGroup
 
Iso 9000
Iso 9000Iso 9000
Iso 9000
Nayara Michelle
 
Iso 9001 Esag Jr.
Iso 9001 Esag Jr.Iso 9001 Esag Jr.
Iso 9001 Esag Jr.
Rodrigo Zeno Lisboa Vieira
 
Flyer_Detalhada_SGQ_2010
Flyer_Detalhada_SGQ_2010Flyer_Detalhada_SGQ_2010
Flyer_Detalhada_SGQ_2010
CONSULTOR e FORMADOR DE COMPETÊNCIAS
 
Solução de EQMS
Solução de EQMSSolução de EQMS
Solução de EQMS
Paulo Henrique Pinhão
 
PDCA.pptx
PDCA.pptxPDCA.pptx
PDCA.pptx
SilmarMedeiros2
 
Conceitosdebsicosdequalidadedesoftware
ConceitosdebsicosdequalidadedesoftwareConceitosdebsicosdequalidadedesoftware
Conceitosdebsicosdequalidadedesoftware
Heuder Rodrigues de Sena
 
Conceitos de básicos de qualidade de software
Conceitos de básicos de qualidade de softwareConceitos de básicos de qualidade de software
Conceitos de básicos de qualidade de software
Ronney Moreira de Castro
 
Gestão de indicadores de desempenho roberto de assis nogueira
Gestão de indicadores de desempenho roberto de assis nogueiraGestão de indicadores de desempenho roberto de assis nogueira
Gestão de indicadores de desempenho roberto de assis nogueira
WilsonSilveira12
 
Treinamento gestao processo
Treinamento gestao processoTreinamento gestao processo
Treinamento gestao processo
Josivan Rodrigues
 
Auditoria iso 9001
Auditoria iso 9001Auditoria iso 9001
Auditoria iso 9001
José Alberto Bezerra da Silva
 

Semelhante a Ufcd4329 (20)

PDCA E FERRAMENTAS DE QUALIDADE
PDCA E FERRAMENTAS DE QUALIDADEPDCA E FERRAMENTAS DE QUALIDADE
PDCA E FERRAMENTAS DE QUALIDADE
 
Gestão da qualidade- Me.Whellisson
Gestão da qualidade- Me.WhellissonGestão da qualidade- Me.Whellisson
Gestão da qualidade- Me.Whellisson
 
Modelo Operacional de Parceiros
Modelo Operacional de ParceirosModelo Operacional de Parceiros
Modelo Operacional de Parceiros
 
sistema de gestão da qualidade
sistema de gestão da qualidadesistema de gestão da qualidade
sistema de gestão da qualidade
 
Auditoria iso 9001
Auditoria iso 9001Auditoria iso 9001
Auditoria iso 9001
 
Auditoria iso 90011
Auditoria iso 90011Auditoria iso 90011
Auditoria iso 90011
 
Palestra iso 9001 ej ros (1)
Palestra iso 9001 ej ros (1)Palestra iso 9001 ej ros (1)
Palestra iso 9001 ej ros (1)
 
Gestao da qualidade definicoes
Gestao da qualidade definicoesGestao da qualidade definicoes
Gestao da qualidade definicoes
 
[BPM DAY RJ 2013] Oi – Escritório de Processos
[BPM DAY RJ 2013] Oi – Escritório de Processos[BPM DAY RJ 2013] Oi – Escritório de Processos
[BPM DAY RJ 2013] Oi – Escritório de Processos
 
[BPM DAY RJ 2013] Oi - Escritório de Processos
[BPM DAY RJ 2013] Oi - Escritório de Processos[BPM DAY RJ 2013] Oi - Escritório de Processos
[BPM DAY RJ 2013] Oi - Escritório de Processos
 
Iso 9000
Iso 9000Iso 9000
Iso 9000
 
Iso 9001 Esag Jr.
Iso 9001 Esag Jr.Iso 9001 Esag Jr.
Iso 9001 Esag Jr.
 
Flyer_Detalhada_SGQ_2010
Flyer_Detalhada_SGQ_2010Flyer_Detalhada_SGQ_2010
Flyer_Detalhada_SGQ_2010
 
Solução de EQMS
Solução de EQMSSolução de EQMS
Solução de EQMS
 
PDCA.pptx
PDCA.pptxPDCA.pptx
PDCA.pptx
 
Conceitosdebsicosdequalidadedesoftware
ConceitosdebsicosdequalidadedesoftwareConceitosdebsicosdequalidadedesoftware
Conceitosdebsicosdequalidadedesoftware
 
Conceitos de básicos de qualidade de software
Conceitos de básicos de qualidade de softwareConceitos de básicos de qualidade de software
Conceitos de básicos de qualidade de software
 
Gestão de indicadores de desempenho roberto de assis nogueira
Gestão de indicadores de desempenho roberto de assis nogueiraGestão de indicadores de desempenho roberto de assis nogueira
Gestão de indicadores de desempenho roberto de assis nogueira
 
Treinamento gestao processo
Treinamento gestao processoTreinamento gestao processo
Treinamento gestao processo
 
Auditoria iso 9001
Auditoria iso 9001Auditoria iso 9001
Auditoria iso 9001
 

Ufcd4329

  • 1. CURSO TÉCNICO DE TURISMO RURAL E AMBIENTAL UFCD 4329 – QUALIDADE NO SERVIÇO TURÍSTICO – TURISMO RURAL 50 HORAS – 60 BLOCOS
  • 2. CONCEITOS DA QUALIDADE Para haver gestão da qualidade, esta deve começar por ser definida ou especificada; Três grandes divisões podem ser consideradas:  A qualidade da conceção: a medida em produto/serviço vá de encontro às medidas e expetativas do consumidor;  A qualidade do fabrico/prestação de serviço: a medida em que o produto/serviço desempenhe as tarefas ou preste os serviços que o consumidor espera dele;  A qualidade na utilização: a medida em que o produto/serviço desempenhe as tarefas ou preste os serviços que o consumidor espere dele. JVRS/2018 2
  • 3. CONCEITOS DA QUALIDADE A qualidade compreende um conjunto de características que podem ser divididas em duas categorias: Características funcionais: aquelas que são diretamente úteis ao consumidor e que permitem ao produto/serviço dar respostas às necessidades do utilizador:  Exemplos: velocidade, comodidade, fiabilidade, etc. Características técnicas: aquelas que resultam da solução técnica encontrada:  Material, peso, altura, etc. JVRS/2018 3
  • 4. CONCEITOS DA QUALIDADE As características podem ser expressas através das funções que o produto desempenha. Exemplo de uma esferográfica vulgar:  Transmitir tinta;  Escrever uniforme;  Não ser tóxica;  Não derramar;  Identificar a cor;  Ser estética;  Permitir publicidade;  Ser ergonómica;  Permitir transporte  Ser resistente JVRS/2018 4
  • 5. TRABALHO TG01 Escolhe um produto e identifica as suas características funcionais. JVRS/2018 5
  • 6. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) O SGQ é um conjunto de medidas organizacionais capazes de transmitirem a máxima confiança de um determinado nível de qualidade aceitável alcançado ao mínimo custo. Objetivos do SGQ 1. Fornecer informações de todas as atividades que possam afetar a qualidade desde a conceção do produto ao seu fabrico e assistência após-venda; 2. Prevenir a ocorrência de factos que possam prejudicar a qualidade; 3. Fornecer evidências objetivas de que a qualidade foi alcançada. JVRS/2018 6
  • 7. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) Prevenção Evidência objetiva Abordagem sistemática Abordagem por processos JVRS/2018 7
  • 9. ABORDAGEM POR PROCESSOS PDCA Planear (Plan) => estabelecer os objetivos e processos para obter resultados de acordo com os requisitos do cliente e regulamentares aplicáveis, bem com, com as políticas da organização; Executar (Do) => implementar os processos; Verificar (Check) => monitorizar e medir processos e produto face a políticas, objetivos e requisitos para o produto e reportar os resultados; Atuar (Act) => empreender ações para a melhoria contínua do desempenho dos processos. JVRS/2018 9
  • 10. ABORDAGEM POR PROCESSOS PDCA •VERIFICAR C (Check) •ATUAR A (Act) •EXECUTAR D (Do) •PLANEAR (P) Plan Definir objetivos e processos Fazer, realizar Planeado / Realizado Objetivos / Resultados Ações corretivas e de melhoria JVRS/2018 10
  • 11. ABORDAGEM POR PROCESSOS [EXEMPLO PRÁTICO] Questão a ser resolvida: Um escritório de contabilidade está a gastar demasiado com consumos administrativos, ou seja, folhas, tinta de impressora e demais materiais necessários para desenvolver as atividades. No entanto, o aumento de gastos não corresponde com aumento nas vendas de prestação de serviços. Como resolver essa questão? A primeira coisa a ser feita é uma reunião com os trabalhadores para avaliação do problema. Geralmente, as empresas que consomem um material em grande quantidade possuem um controlo sobre os gastos. Nesse caso, vamos comparar os gastos de anos anteriores com os de agora para encontrar as possíveis causas do aumento excessivo. É possível elaborar um plano de ação utilizado o ciclo PDCA. JVRS/2018 11
  • 12. ABORDAGEM POR PROCESSOS [EXEMPLO PRÁTICO] PLANO DE AÇÃO PLAN ( Planear) – O problema pode estar em impressões repetidas, fora do contexto da empresa, impressões sem necessidade; DO ( Executar) – Treinamento para otimizar o tempo e evitar repetições, estipular metas para controlo de impressões, elaboração de um arquivo digital para diminuir os documentos impressos; Check ( Verificar) – Avaliar o desempenho da equipa, analisar se as regras estão a ser seguidas, conferir o andamento da solução digital; Act ( Atuar) – Perceber se houve uma redução dos gastos no final do ciclo PDCA. Caso, alguma estratégia não tenha funcionado, é preciso elaborar o segundo plano de ação e assim sucessivamente até que a meta seja alcançada. . JVRS/2018 12
  • 13. ABORDAGEM POR PROCESSOS [TRABALHO DE GRUPO] Questão a ser resolvida: Nos últimos três meses tem havido poucas reservas para o nosso hostel nos sites Trivago e Booking. Por outro lado, aconteceu que apareceram três clientes que haviam feito reserva no Booking e o hostel não planeou essas reservas. Resolva o problema utilizando o método PDCA JVRS/2018 13
  • 14. ELABORAÇÃO DE FLUXOGRAMAS Fluxograma  Representação gráfica de um determinado processo ou fluxo de trabalho, efetuado com recurso a figuras geométricas e a setas unindo- as. JVRS/2018 14 A lâmpada não funciona A lâmpad a está ligada? Ligar a lâmpada O bulbo queimo u? Trocar o bulbo Comprar nova lãmpada Não Sim Sim Não
  • 16. PASSOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE UM SGQ 1. Levantamento da situação inicial  Conhecer o estado atual da organização em matéria de qualidade;  Analisar o que a organização faz e como faz, identificando os seus processos críticos e os eventuais subprocessos desses processos, elaborando fluxogramas das principais atividades;  Realizar uma auditoria de diagnóstico relativamente aos aspetos de qualidade com os seus processos, fornecedores, produtos/serviços;  Verificar quais os requisitos legais a que tem de obedecer. JVRS/2018 16
  • 17. PASSOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE UM SGQ 2. Sensibilização da gestão  Sensibilizar as direções da organização para as vantagens de um SGQ, ministrando a formação adequada;  Promover ações de sensibilização para todos os colaboradores da organização; 3. Definição da Política da Qualidade  É através da PQ que a gestão de topo garante que a qualidade esteja no topo das prioridades, articulada com a visão e a estratégia da empresa; 4. Definição da equipa do projeto  Escolher as pessoas que vão coordenar a implementação do SGQ; 5. Definição do plano de implementação  Fixação dos objetivos do projeto;  Calendarização da implementação;  Responsabilidades individuais de cada elemento da equipa;  Monitorização da implementação;  Periodicidade das reuniões de acompanhamento. JVRS/2018 17
  • 18. PASSOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE UM SGQ 6. Implementação e funcionamento  Implementação do SGQ; 7. Verificação e ações corretivas  Implementação dos procedimentos de controlo dos registos e documentos;  Ações corretivas;  Auditorias; 8. Certificação  Uma entidade externa verificará se o SGQ cumpre os requisitos da norma e emite a certificação. JVRS/2018 18
  • 19. O QUE É A CERTIFICAÇÃO? A certificação é o reconhecimento por uma entidade externa, a entidade certificadora, de que o SGQ cumpre os requisitos da Norma NP EN ISO 9001 JVRS/2018 19
  • 20. PRINCÍPIOS DA NORMA NP EN ISO 9001:2015 Focalização no cliente  As organizações dependem dos seus clientes;  Sendo assim, é necessário que as organizações compreendam as suas necessidades, atuais e futuras, satisfaçam os seus requisitos e se esforcem por exceder as suas expetativas; Liderança  Os líderes estabelecem a finalidade e a orientação da organização;  Os líderes devem manter um ambiente internos que promovam o pleno envolvimento das pessoas para se atingirem os objetivos da organização; Envolvimento das pessoas  Se os colaboradores da organização estiverem envolvidos, as suas aptidões serão utilizadas em benefício da mesma; Abordagem por processos  Um resultado desejado é atingido de forma mais eficiente quando as atividades e os recursos associados são geridos através do PDCA; JVRS/2018 20
  • 21. PRINCÍPIOS DA NORMA NP EN ISO 9001:2015 Melhoria contínua  Tem de ser um objetivo permanente; Abordagem à tomada de decisão baseada em factos  As decisões eficazes são tomadas com base na análise de dados e informações; Relações mutuamente benéficas com fornecedores  Uma boa relação com fornecedores potencia uma melhoria do serviço prestado por ambos. JVRS/2018 21
  • 22. JVRS/2018 22 SISTEMA DA GESTÃO DA QUALIDAD E BASEADO EM PROCESS OS Melhoria contínua do sistema de gestão da qualidade Clientes Clientes Requisito s Satisfaçã o Responsabilida de da gestão Realização do produto Medição, análise e melhoria Gestão dos recursos Produt o
  • 23. DOCUMENTAÇÃO DO SGQ A espinha dorsal do SGQ é a sua documentação; O que é um documento?  Documento é um conjunto de dados com significado e respetivo meio de suporte (papel, eletrónico, fotografia);  Exemplos de documentos: registos, especificações técnicas, instruções, desenhos, plantas, esquemas, relatórios, normas, etc.; Os procedimentos e instruções necessárias para realizar as atividades devem estar devidamente documentados. JVRS/2018 23
  • 24. DOCUMENTAÇÃO DO SGQ Os documentos, habitualmente, dividem-se em quatro níveis: 1. MANUAL DA QUALIDADE:  Documento de topo;  Descreve o SGQ, estabelece a política e a organização para a desenvolver;  É aprovado pela gestão de topo;  Deve incluir os objetivos, responsabilidades e a autoridade das funções relevantes para a gestão da qualidade, descrição sumária da empresa/instituição e produtos/serviços que produz. 2. PROCEDIMENTOS:  Procedimentos de sistema: estabelecem as linhas de orientação e a metodologia de atuação da empresa;  Procedimentos operacionais: Desenvolvem e detalham os procedimentos do sistema de modo a clarificar e forma como estes são aplicados. JVRS/2018 24
  • 25. DOCUMENTAÇÃO DO SGQ Os documentos, habitualmente, dividem-se em quatro níveis: 3. INSTRUÇÕES DE TRABALHO:  Descrevem em pormenor o método de realização de uma atividade técnica e funcional de forma a assegurar a qualidade;  Exemplos: instruções de operação, manuais técnicos, recomendações do fabricante, manuais de manutenção, etc.; 4. REGISTOS:  Contêm informação que visa demonstrar o correto desempenho do sistema em conformidade com os procedimentos aplicáveis;  Exemplos: registos escritos, biométricos, eletrónicos, etc. JVRS/2018 25
  • 26. DOCUMENTAÇÃO DO SGQ Manual da Qualidade Procedimentos do Sistema Procedimentos operacionais Instruções de trabalho Registos JVRS/2018 26
  • 27. INTRODU ÇÃO AO HACCP HACCP – Hazard analysis and control critical points/ Análise de perigos e controlo dos pontos críticos Pontos críticos de controlo (PCC) – é um ponto, procedimento, operação ou etapa na cadeia alimentar, que deve ser controlado de forma a eliminar ou reduzir para níveis aceitáveis o perigo que este ponto ou etapa pode causar no produto final Ponto de controlo (PC) – é um ponto, procedimento, operação ou etapa que deve ser controlada, apesar de não representar um perigo para o produto final JVRS/2018 27
  • 28. OS 7 PRINCIPIOS DO HACCP 1º Princípio: Analisar os perigos e identificar as respetivas medidas de controlo 2º Princípio: Determinar os pontos críticos de controlo 3º Princípio: Estabelecer limites críticos 4º Princípio: Estabelecer procedimentos de monitorização 5º Princípio: Estabelecer ações corretivas 6º Princípio: Estabelecer procedimentos de verificação 7º Princípio: Estabelecer procedimentos de manutenção, de registos e de documentação JVRS/2018 28
  • 29. DESENVOLVIMENTO DO PLANO DE AUTOCONTROLO Antes da aplicação dos princípios do HACCP a um produto ou processo específico, temos de ter em conta: Formação da equipa HACCP Descrição dos produtos e sua distribuição Descrição da utilização prevista e dos consumidores Desenvolvimento de um fluxograma que descreva o processo Verificação do fluxograma de fabrico JVRS/2018 29
  • 31. APLICAÇÃO DOS PRINCIPIOS DO HACCP Identificação do produto Para identificar os pontos críticos de produção é necessário identificar todas as fases de produção do alimento, ou seja, temos de ter a “receita”, que aqui designamos de Ficha Técnica do Produto, que deve ser fornecida pelos executantes do produto, ou seja, o cozinheiro ou cozinheiro no caso dos restaurantes. Exemplo: Ficha Técnica de uma Salada de Alface Depois de sabermos qual é a “receita” do nosso produto, podemos então construir um fluxograma com as várias etapas – FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO (FP) Exemplo: Fluxograma de produção de uma Salada de Alface JVRS/2018 31
  • 32. APLICAÇÃO DOS PRINCIPIOS DO HACCP Identificação dos perigos da Salada de Alface Receção de matérias-primas: Pesticidas, resíduos de antibióticos, pedras, terra, objetos pessoais. Seleção: Contaminação através do manipulador de bactérias, presença de objetos estranhos (bijutaria, fragmentos de vidro, outros). Lavagem: Sobrevivência de microrganismos, presença de pesticidas, resíduos de antibióticos, presença de pedras, terra, objetos pessoais. Corte: Contaminação microbiológica através do equipamento e das mãos dos manipuladores Descontaminação e enxaguamento: Presença de quantidades de cloro e desinfetante. JVRS/2018 32
  • 33. MEDIDAS DE CONTROLO As medidas de controlo são os controlos que são efetuados no estabelecimento de modo a garantir a segurança dos alimentos, são exemplos: •Controlo de mercadorias •Registos temperaturas •Controlos de óleos de fritura •Controlo da limpeza e higienização de toda a unidade de produção JVRS/2018 33
  • 34. AÇÕES CORRETIVAS As acções corretivas são acções q ue são tomadas pelos manipuladores após verificação que as medidas preventivas não foram tomadas e que existe um perigo real para a segurança alimentar, são exemplos: •Rejeição do produto •Repetição da etapa JVRS/2018 34
  • 35. DOSSIÊ DE AUTOCONTROLO O Dossiê Autocontrolo/ HACCP deve conter todas as informações relativas ao processo de desenvolvimento do plano, é por assim dizer, um resumo de todo o processo. O Dossiê de autocontrolo / HACCP deve incluir: üInformação sobre a empresa üLay-outs üPlanificação da formação üListagem dos equipamentos üPlano de higienização üPlano controlo de pragas üFornecedores üFichas de controlo JVRS/2018 35
  • 38. “ A higiene pessoal é muito importante para que não se contamine os alimentos e os utensílios utilizados na preparação e confeção do preparado.
  • 39. REGULAMENTO (CE) Nº 852/2004 Os trabalhadores que preparam alimentos devem manter um elevado grau de higiene pessoal e usar vestuário adequado e limpo. Uma pessoa que sofra ou seja portadora de uma doença facilmente transmissível através de alimentos ou que tenha, por exemplo, feridas infetadas, infeções cutâneas, inflamações ou diarreia, é proibida de manipular géneros alimentícios e de entrar em locais onde se manuseie alimentos. A pessoa afetada deverá informar imediatamente as chefias de tal doença e/ou sintomas, e se possível as suas causas.
  • 40. COZINHA DE UM ESTABELECIMENTO HOTELEIRO ⬩ Cobrir totalmente o cabelo com uma touca, não deixando pontas de fora; ⬩ As pessoas que tenham pelos nas mãos devem utilizar luvas; ⬩ Unhas curtas, limpas e sem verniz; ⬩ Homens com barba, é obrigatório a utilização de máscara; ⬩ Proibição de utilização de qualquer tipo de bijuteria.
  • 41. COZINHA DE UM ESTABELECIMENTO HOTELEIRO Sempre que se muda de alimento, lavar as mãos corretamente.
  • 42. COZINHA DE UM ESTABELECIMENTO HOTELEIRO ⬩ Utilizar o uniforme e não ter roupa que transmita pelos ou outros resíduos. ⬩ O uniforme deve ser utilizado de forma correta (a bata normalmente é de manga comprida, não se deve arregaçar). ⬩ Deve-se guardar a roupa do exterior e outros materiais fora do local de laboração, num cacifo ou armário, por exemplo, e a roupa do trabalho não se pode misturar com a do exterior
  • 43. COZINHA DE UM ESTABELECIMENTO HOTELEIRO ⬩ Deve-se procurar manter o vestuário limpo e em bom estado de conservação. E sempre que necessário deve-se efetuar a sua substituição; ⬩ Usar o calçado apropriado e exclusivo do local de trabalho; ⬩ Não comer, não beber, nem mastigar pastilha elástica em locais onde se manuseie os alimentos.
  • 44. SINALIZAÇÃO NOS LOCAIS DE TRABALHO A sinalização tem como objetivo informar as pessoas que visitam o local como colaboradores, clientes, etc., das regras de segurança que têm de cumprir. 44
  • 45. TIPOS DE SINALÉTICA 45 ✗ Proibição ✗ Salvamento e emergência ✗ Aviso ✗ Prevenção e combate a incêndio ✗ Obrigação
  • 47. O QUE SÃO OS “PRIMEIROS SOCORROS”? JVRS/2018 47 Tratamento inicial e temporário Acidentado e/ou vítima Aplicado a Com o objetivo de minimizar as consequências do acidente e preservar a vida da vítima
  • 48. LIGAR O 112 E DEPOIS? JVRS/2018 48 Identificação Explicar o que aconteceu Dizer o local exato onde se encontra a vítima Idade e sexo da vítima O que vê? Quais são as queixas? MANTER SEMPRE A CALMA
  • 50. EPISTAXI S Conhecida por “sangramento do nariz”. É uma hemorragia nasal causada pela rompimento de um vaso sanguíneo. JVRS/2018 50
  • 51. EPISTAXIS - O QUE FAZER? - A vítima deve estar sentada com a cabeça direita; – Fazer pressão durante 10 minutos na narina que está a sangrar; – Aplicação de gelo (nunca diretamente na pele, embrulhado num pano ou compressa. JVRS/2018 51 Se a hemorragia continuar por mais de 10 minutos, a vítima deve se transportada para o Centro de Saúde.