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E.E. José Marcato
Trabalho de Português
Introdução
• Os Lusíadas é uma obra poética do escritor Luís Vaz de Camões,
considerada a epopeia portuguesa por excelência. Provavelmente
concluída em 1556, foi publicada pela primeira vez em 1572 no período
literário do classicismo, três anos após o regresso do autor do Oriente.
Os Lusíadas
Mais que uma obra literária, pode-se dizer que é uma obra de arte, tal foi o empenho do autor em
mantê-la com esta regularidade formal. Considerado o maior poema épico da língua
portuguesa, foi publicado em 1572, com o apoio do Rei D. Sebastião. O poema conta
histórias sobre as perigosas viagens marítimas e a descoberta de novas terras, povos e
culturas, exaltando o heroísmo do homem, que, navegador, aventureiro, cavalheiro e
amante, é também destemido e bravo, e enfrenta mares desconhecidos em busca dos seus
objetivos.
Como foi típico do Renascentismo, o poema não poderia deixar a característica
antropocentrista de exaltação do homem e de suas faculdades mentais, psicológicas, etc. Em
plena expansão marítima de Portugal e de toda a Europa, o sentimento conquistador e
heroico era completamente oportuno para ser incutido na literatura da época.
Além de narrar o caminho para a descoberta das índias, a epopeia fala sobre as grandes
navegações, o império português no Oriente, os reis e heróis de Portugal, dentre outros
fatos que o tornam um poema histórico, enciclopédico. Em paralelo, desenvolve-se
também uma história mitológica, envolvendo lutas entre os deuses do Olimpo: Vênus e
Marte, Baco e Netuno.
Em Os Lusíadas podemos encontrar ideais renascentistas, imperialistas e nacionalistas,
cristãos e pagãos, épicos e líricos, ufanistas e críticos, clássicos e barrocos. Com esta
quantidade de contrapontos que se cruzam, Camões foi reconhecido como grande literato,
elaborando uma obra com uma linguagem muito rica.

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  • 2. Introdução • Os Lusíadas é uma obra poética do escritor Luís Vaz de Camões, considerada a epopeia portuguesa por excelência. Provavelmente concluída em 1556, foi publicada pela primeira vez em 1572 no período literário do classicismo, três anos após o regresso do autor do Oriente.
  • 3. Os Lusíadas Mais que uma obra literária, pode-se dizer que é uma obra de arte, tal foi o empenho do autor em mantê-la com esta regularidade formal. Considerado o maior poema épico da língua portuguesa, foi publicado em 1572, com o apoio do Rei D. Sebastião. O poema conta histórias sobre as perigosas viagens marítimas e a descoberta de novas terras, povos e culturas, exaltando o heroísmo do homem, que, navegador, aventureiro, cavalheiro e amante, é também destemido e bravo, e enfrenta mares desconhecidos em busca dos seus objetivos. Como foi típico do Renascentismo, o poema não poderia deixar a característica antropocentrista de exaltação do homem e de suas faculdades mentais, psicológicas, etc. Em plena expansão marítima de Portugal e de toda a Europa, o sentimento conquistador e heroico era completamente oportuno para ser incutido na literatura da época. Além de narrar o caminho para a descoberta das índias, a epopeia fala sobre as grandes navegações, o império português no Oriente, os reis e heróis de Portugal, dentre outros fatos que o tornam um poema histórico, enciclopédico. Em paralelo, desenvolve-se também uma história mitológica, envolvendo lutas entre os deuses do Olimpo: Vênus e Marte, Baco e Netuno. Em Os Lusíadas podemos encontrar ideais renascentistas, imperialistas e nacionalistas, cristãos e pagãos, épicos e líricos, ufanistas e críticos, clássicos e barrocos. Com esta quantidade de contrapontos que se cruzam, Camões foi reconhecido como grande literato, elaborando uma obra com uma linguagem muito rica.