Técnicas basicas de enfermagem.direitos dos pacientes
Terminologia hospitalar do SUS
1. Terminologia hospitalar
Padronização proposta pelo ministério da saúde
Unificar os termos utlizados pelos diferentes hospitais do pais, integrantes do SUS , na elaboração
do censo hospitalar .
Dar maior confiabilidade aos dados estatísticos fornecidos pelos hospitais.
2.1 - Censo hospitalar diário:
É a contagem e o registro, em geral a cada 24 horas, do número de leitos ocupados e vagos,
levando-se em consideração os leitos bloqueados e os leitos extras, bem como a contagem e o
registro do número de internações, altas, óbitos e transferências internas e externas, ocorridas nas
24 horas relativas ao censo. Em unidades com alta rotatividade de pacientes, como, por exemplo,
as unidades de emergência, pode ser necessário realizar censos hospitalares em intervalos
menores do que 24 horas.
- Leito hospitalar de internação:
É a cama numerada e identificada destinada à internação de um paciente dentro de um hospital,
localizada em um quarto ou enfermaria, que se constitui no endereço exclusivo de um paciente
durante sua estada no hospital e que está vinculada a uma unidade de internação ou serviço
Leito hospitalar de observação ou auxiliar:
São leitos destinados a pacientes sob supervisão médica e/ou de enfermagem, para fins
diagnósticos ou terapêuticos, por período inferior a 24 horas. Podem ser ultilizados cmo leitos extra
para internação ou quando os pacientes permanecerem nesses leitos por mais de 24 horas.
- Leito- dia:
Unidade de medida que representa a disponibilidade de um leito hospitalar de internação por um
dia. correspondem aos leitos operacionais ou disponíveis, aí incluídos os leitos extras com
pacientes internados, o número de leitos- dia pode variar de um dia para outro de acordo com o
bloqueio e desbloqueio de leitos e com a utilização de leitos extras.
2. - Paciente-dia:
Unidade de medida que representa a assistência prestada a um paciente internado durante um dia. O dia
da alta só será computado se a alta ocorrer no mesmo dia da internação.
Paciente- hora:
Unidade de medida que representa a assistência prestada a um paciente em observação durante uma
hora.
– Internação ou admissão hospitalar:
Pacientes que são admitidos para ocupar um leito hospitalar por um
período igual ou maior a 24 horas. Todos os casos de óbito ocorridos dentro do hospital devem ser
considerados internações hospitalares, mesmo que a duração da internação tenha sido menor do que 24
horas.
- Observação hospitalar:
Pacientes que permanecem no hospital sob supervisão médica e/ou de enfermagem, para fins diagnósticos
ou terapêuticos, por período inferior a 24 horas.
- Saída:
É a saída do paciente da unidade de internação por alta, evasão, desistência do tratamento, transferência
interna, transferência externa ou óbito.
Alta:
Ato médico que determina a finalização da assistência, ou seja, da internação hospitalar.
- Evasão:
É a saída do paciente do hospital sem autorização médica e sem comunicação da saída ao setor em que o
paciente estava internado.
- Desistência do tratamento:
É a saída do paciente do hospital sem autorização médica, porém com comunicação ao setor, motivada
pela decisão do paciente ou de seu responsável .
- Transferência interna:
Mudança de um paciente de uma unidade de internação para outra dentro do mesmo hospital.
- Transferência externa:
Mudança de um paciente de um hospital para outro.
3. - Óbito hospitalar:
É aquele que ocorre após o paciente ter dado entrada no hospital, independente dos procedimentos de
registros terem sido realizados ou não.
- Óbito institucional:
É aquele que ocorre após 48 horas da admissão hospitalar do paciente.
Leito ocupado:Leito com paciente na hora da realização do censo
- Leitos extras:
Camas ou macas que não são habitualmente utilizados para internação,mas qe por algum motivo foram
ativado para a internação
- Leitos de isolamento:Leitos de isolamento reverso:
Leitos de pré- parto:,Leitos de recuperação pós-cirúrgica e pós-anestésica,leitos de UTI,Alojamento
conjunto:
Modalidade de acomodação em que o recém-nascido sadio permanece alojado em berço contíguo ao leito
da mãe, 24 horas por dia, até a alta hospitalar
Numero de leitos
Ministério da Saúde sobre os leitos .
Leitos de UTI do SUS:
O Ministério da Saúde, em parceira com as secretarias estaduais e municipais de saúde, vem
realizando um grande esforço para aumentar o número de leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo)
disponíveis na rede pública.
De 2003 a 2009, o Ministério da Saúde credenciou 5.305 leitos de UTI em todo o país.
Isso representa um aumento de 47% do número de leitos disponíveis para a população brasileira.
No mesmo período, também ampliaram a cobertura de leitos de UTI os estados do Pará (33,11%), Bahia
(22,48%) e Pernambuco (25,60%).Cabe lembrar que é a portaria ministerial nº 1.101, de 12 de junho de
2002, que recomenda os parâmetros de leitos no país. Ela diz o seguinte:
NECESSIDADE DE LEITOS HOSPITALARES
a) Leitos Hospitalares Totais > 2,5 a 3 leitos para cada 1.000 habitantes;
b) Leitos de UTI: calcula-se, em média, a necessidade de 4% a 10% do total de Leitos
Hospitalares;(média para municípios grandes, regiões, etc.).
4. • Sinais VitaisOs sinais vitais do paciente são: temperatura, pulso, respiração e a pressão arterial. Existem
equipamentos próprios para a verificação de cada sinal vital, que devem ser verificados com cautela e
sempre que possível não comentá-lo com o paciente.
TemperaturaA temperatura é a medida do calor do corpo: é o equilíbrio entre o calor produzido e o calor
perdido. Tempo para deixar o termômetro no paciente é de 5 a 10 minutos.
- Valores da temperatura:
É considerado normal 36ºC a 37ºC
Temperatura axilar- 36ºC a 36,8ºC
Temperatura inguinal- 36ºC a 36,8ºC
Temperatura bucal- 36,2ºC a 37ºC
Temperatura retal- 36,4ºC a 37,2ºC
Pulso e RespiraçãoO pulso e a respiração devem ser verificados no mesmo procedimento, pois o paciente
pode interferir, parando ou alterando o ritmo respiratório.
O pulso radial é habitualmente o mais verificado.
Média normal do pulso:
Lactentes: - 110 a 130 bpm (batimentos por minuto)
Abaixo de 7 anos: - 80 a 120 bpm
Acima de 7 anos: - 70 a 90 bpm
Puberdade: - 80 a 85 bpm
Homem: - 60 a 70 bpm
Mulher: - 65 a 80 bpm
Acima dos 60 anos: - 60 a 70 bpm
• PULSO-É a onda de expansão e contração das artérias, resultante dos batimentos cardíacos. Na palpação
do pulso, verifica-se freqüência, ritmo e tensão. O número de pulsaçõesnormais no adulto é de
aproximadamente 60 a 80 batimentos porminuto.-As artérias mais comumente utilizadas para verificar
o pulso: radial, carótida,temporal, femoral, poplítea, pediosa.
• -Termologia básica: -Taquicardia ou taquisfigmia: pulso acima da faixa normal( acelerado).-Bradicardia ou
bradisfigmia: pulso abaixo da faixa normal ( freqüência cardíaca baixa).-Pulso filiforme, fraco, débil: indicam
redução da força ou volume do pulso periférico.-Pulso irregular: os intervalos entre os batimentos são
desiguais.-Pulso dicrótico: dá a impressão de 2 batimentos
5. Assunto:
- Lavar as mãos,
- Explicar ao paciente o que vai ser feito;
- Manter o paciente confortável (deitado ou sentado). O braço apoiado na cama, mesa ou colo e com a
palma voltada para baixo;
- Colocar os dedos indicador, médio e anular sobre a artéria, fazendo leve pressão, suficiente para
sentir a pulsação.
- Procurar sentir bem o pulso antes de iniciar a contagem.
- Contar os batimentos durante 1 minuto.
- Se necessário, repetir a contagem.
- Anotar no papel.
-Observação:-Não usar o polegar para verificar o pulso, pois a própria pulsação pode ser
confundidacom a pulsação do paciente;-Aquecer as mãos para verificar o pulso;-Não fazer pressão
forte sobre a artéria, pois isso pode impedir de sentir os batimentosdo pulso
Respiração
A principal função da respiração é suprir as células do organismo de oxigênio e retirar o excesso de
dióxido de carbono.
-É o ato de inspirar e expirar promovendo a troca de gases entre o organismo e oambiente.-A
freqüência respiratória normal do adulto oscila entre 16 a 20 respirações por minuto.Em geral, a
proporção entre freqüência respiratória e ritmo de pulso é,aproximadamente de 1: 4. Ex: R=20 / P=80.-
Como a respiração, em certo grau, estásujeita ao controle involuntário, deve ser contada sem que o
paciente perceba: observar a respiração procedendo como se estivesse verificando o pulso.
Termologia básica
Taquipnéia ou polipnéia: aumento da respiração acima do normal-Bradipnéia : diminuição do número
de movimentos respiratórios.-Apnéia: parada respiratória. Pode ser instantânea ou transitória,
prolongada,intermitente ou definitiva.-Ortopnéia: respiração facilitada em posição vertical.-Respiração
ruidosa, estertorosa: respiração com ruídos semelhantes a"cachoeira".-Respiração laboriosa:
respiração difícil, envolve músculos acessórios.-Respiração sibilante: com sons que se assemelham a
assovios.-Respiração de Cheyne-Stokes: respiração em ciclos, que aumenta e diminui, com período
de apnéia.-Respiração de Kussmaul: inspiração profunda, seguida de apnéia e expiraçãosuspirante.
Característica de acidose metabólica (diabética ) e coma.-Dispnéia: dor ou dificuldade ao respirar ( falta
de ar
6. Valores normais:
Homem: - 16 a 18 mpm (movimentos por minuto)
Mulher: - 18 a 20 mpm
Criança: - 20 a 25 mpm
Lactentes: - 30 a 40 mpm
PRESSÃO ARTERIAL
É a medida da pressão exercida pelo sangue nas paredes das artérias. A pressão (PA) ou
tensão arterial (TA) depende da força de contração do coração, da quantidade de sangue
circulante e da resistência dos vasos (POTTER,1998).
Ao medir a PA consideramos a pressão máxima ou sistólica que resulta da contração dos
ventrículos para ejetar o sangue nas grandes artérias e a pressão mais baixa ou
diastólica, que ocorre assim que o coração relaxa.
A pulsação ventricular ocorre em intervalos regulares. A PA é medida em mmHg. Difícil
definir exatamente o que é pressão arterial normal. Fatores constitutivos e ambientais
interferem na PA. Aumenta com a idade e é considerada normal para o adulto entre
130/80, 130/70, 120/80, 120/70 (POTTER,1998).
Termologia básica:
- Hipertensão: PA acima da média (mais de 140/90).
- Hipotensão: PA inferior a média (menos de 100/60).
- PA convergente: quando a sistólica e a diastólica se aproximam ( Ex: 120/100).
- PA divergente: quando a sistólica e a diastólica se afastam ( Ex: 120/40).
7. Procedimentos:
- Explicar ao paciente sobre o cuidado a ser executado;
- Lavar as mãos
- Manter o paciente deitado ou sentado, com o braço comodamente apoiado ao nível do coração.
- Deixar o braço descoberto, evitando compressão.
- Colocar o manguito 2 cm acima da prega do cotovelo, (fossa cubital) prendendo-o sem apertar
demasiado, nem deixar muito frouxo.
- Não deixar as borrachas se cruzarem devido aos ruídos que se produzem.
- Colocar o marcador de modo que fique bem visível.
- Localizar com os dedos a artéria braquial na dobra do cotovelo.
- Colocar o estetoscópio no ouvido (curvatura voltada para frente) e o diafragma do estetoscópio sobre a
artéria braquial.
- Palpar o pulso radial.
- Fechar a válvula de ar e insuflar rapidamente o manguito até o desaparecimento do pulso radial.
(pressão sistólica)
- deve-se inflado 20-30mmHg acima do ponto de desaparecimento do pulso radial.
- Apoiar o diafragma do estetoscópio e abrir a válvula vagarosamente.
- Observar no manômetro o ponto em que são ouvidos os primeiros batimentos ou sons de KorotKoff (
pressão sistólica).
- Observar o ponto em que o som foi ouvido por último ou sofreu uma mudança nítida (pressão
diastólica) desaparecimento dos sons de KorotKoff.
- Retirar todo o ar do manguito, removê-lo e deixar o paciente confortável.
- Anotar os valores.
- Lavar as mãos.
- Colocar o material em ordem. Limpar as olivas auriculares com algodão embebido a álcool.
8. Observação:
- Sendo necessário verificar a PA a intervalos periódicos, o manguito pode ficar no braço,
sem compreensão;
- Em caso de dúvida, ou sendo necessário repetir a verificação, esvaziar completamente o
manguito antes de fazer novamente a medida.
- Embora geralmente seja utilizado o manguito padrão, para uma medição correta da PA, a
largura e o comprimento da bolsa inflável do manguito deve ser 40% da circunferência do
braço e o comprimento deve ser 80% da mesma circunferência.
- Deve-se palpar o pulso radial antes de inflar o manguito para detectar a sistólica pelo
desaparecimento do pulso, a fim de evitar leitura errônea, motivada pela presença de hiato
auscultatório .
- Além de anotar os valores da sistólica e diastólica é recomendado anotar a posição do
paciente e o braço em que foi realizado a medida.
Valores normais para um adulto
Pressão sidtolica 140x90mmhg
Pressão diastólica 90x60mmHg
9. VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS (complemento)-As alterações da função corporal geralmente se
reflectem na temperatura docorpo, na pulsação, na respiração e na pressão arterial, podendo
indicar enfermidade.-Os sinais vitais (SSVV) refere-se a: temperatura (T), o pulso ou
batimentoscardíacos ( P ou BC), a respiração (R) e a pressão ou tensão arterial ( PA ouTA).-
Pela importância de cada um dos sinais vitais, sua verificação e anotação devemser bem exactas.
TEMPERATURA-A temperatura corporal é o equilíbrio entre a produção e a perda de calor do
organismo, mediado, pelo centro termo-regulador. Pode ser verificada na região axilar, inguinal,
bucal ou retal. A axilar é a mais comumenteverificada ( embora menos fidedigna) e o seu valor
normalvaria no adulto entre 36 e 37,8o C
-TERMOLOGIA BÁSICA: -febre ou pirexia: aumento patológico da temperaturacorporal; -hipertermia
ou hiperpirexia: elevação da temperatura do corpo ou deuma parte do corpo acima do valor
normal; -hipotermia ou hipopirexia: reduçãoda temperatura do corpo ou de uma parte do corpo
abaixo do valor normal
-TEMPERATURA AXILAR -Lavar as mãos;-Explicar ao paciente o que vai ser feito;-Fazer desinfecção
do termômetro com o algodão embebido em álcool a 70% ecertificar-se que a coluna de mercúrio
está a baixo de 35o C;-Enxugar a axila com a roupa do paciente (a umidade diminuía temperatura da
pele,não dando a temperatura real do corpo);-Colocar o termômetro com reservatório de mercúrio
no côncavo da axila, de maneiraque o bulbo fique em contato direto com a pele;-Pedir o paciente
para comprimir o braço em encontro ao corpo, colocando a mão noombro oposto;-Após 5 minutos,
retirar o termômetro, ler e anotar a temperatura.-Fazer desinfecção dotermômetro em algodão
embebido em álcool a 70% e sacudí-lo cuidadosamente até quea coluna de mercúrio desça abaixo
de 35o C ( usar movimentos circulares = forçacentrífuga);-Lavar as mãos- Contra-indicações:-
Furunculose axilar, pessoas muito fracas ou magras.-Observação : Não deixar o paciente sozinho
com o termômetro.-
10. II –TEMPERATURA INGUINAL-O método é o mesmo, variando apenas o local: o termômetro é
colocado na regiãoinguinal;-É mais comumente verificada nos recém-nascidos. Neste caso, manter a
coxaflexionada sobre o abdome;-
III -TEMPERATURA BUCAL-Lavar as mãos;-Explicar ao paciente o que vai ser feito;-Colocar o
termômetro sob a língua do paciente, recomendando que o conserve na posição, mantendo a boca
fechada por 7 minutos;
-Retirar o termômetro, limpar com algodão, ler a temperatura e anotá-la, escrevendo aletra B para
indicar o local onde foi verificado;-Fazer o mercúrio descer e levar o termômetro com água e sabão
antes de guardá-lo.-
Observação:-O termômetro apropriado ( longo e chato) propicia mais segurança e rapidez
deaquecimento;-Não verificar temperatura bucal de paciente em delírio, inconsciente, que estejam
comlesões na boca, problemas nas vias respiratórias;-É contra-indicado a verificação de
temperatura bucal logo após a ingestão dealimentos gelados ou quentes. Também não se
deve verificar a temperatura bucal emcrianças e doentes mentais.-O termômetro deve ser
individual;
-III -TEMPERATURA RETAL-Lavar as mãos;-Calçar as luvas;-Colocar o paciente em decúbito lateral;-
Lubrificar o termômetro com vaselina ou óleo e introduzir 2cm pelo ânus;-Retirar o termômetro
depois de 7 minutos e ler a temperatura;-Desinfetar o termômetro com algodão embebido em
álcool a 70%;-Fazer o mercúrio descer e lavar o termômetro com água e sabão;-Retirar as luvas;-
Lavar as mãos;-Anotar a temperatura escrevendo a letra "R" para indicar o local onde foi verificado;-
Observação:-Este processo é mais usado nas maternidades e serviços de pediatria, devendo
cadacriança Ter um termômetro individual, de tipo apropriado, isto é, com o reservatório
demercúrio curto, arredondado e de vidro
11. mais grosso. É indicado também para pacientesadultos em estado grave ou inconscientes;-
Em se tratando de criança, segurar-lhe as pernas para evitar que se debata enquantoestá
sendo verificada a temperatura.-É contra-indicado verificar a temperatura retal em caso de
inflamação, obstrução oualteração do reto
MENSURAÇÃO- e o ato ou processo de medir peso e altura
Finalidades
- acompanhar o crescimento pondo estatual
-detecar variações patologia do equilibroo entre peso e altura.
verificação do peso
Forrar a balança com papel toalhaRegular ou tarar a balançaSolicitar ao paciente que use
roupas levesAuxiliar o paciente a subir na balança, sem calçados, colocando-o no centro
damesma, com os pés unidos e os braços soltos ao lado do corpoMover o indicador de quilos
até a marca do peso aproximado do pacienteMover o indicador de gramas até equilibrar o fiel
da balançaLer e anotar o peso indicado na escalaAuxiliar o paciente a descer da
balançaColocar os mostradores em zero e travar a balança
verificação de estatura
Colocar o paciente de costas para a escala de medida Suspender a escala métrica, fazendo
com que a haste repouse sobre a cabeçado paciente ( cuidadosamente )Manter o paciente
em posição ereta, com a cabeça em posição anatômica com os pés unidos Travar a haste
Auxiliar o paciente a descer da balança Realizar a leitura e anotar Destravar e descer a haste
Obesvação:
-o peso deve ser verificado pela manha, em jejum , e com bexiga vazia.
-Se for utilizar fita métrica , o pacieente deve ficar com os calcanhar . nadegas , ombros e
cabeça encostados na parede.
12. APLICAÇÕES QUENTES OU FRIAS
A aplicação externa de calor ou frio é um dos tratamentos mais antigos. É eficaz e proporciona efeito imediato.
O calor atua relaxando os músculos e facilitando a circulação através da vasodilatação, acalmando assim a dor e diminuindo
um pouco e impedindo o edema local.
O frio age pela contração dos vasos sanguíneos, a dor local e impede a formação de hematomas e abcessos. Em certos tipos
de ferimentos abertos, controla a hemorragia.
APLICAÇÕES QUENTES
Tem como indicação proporcionar conforto e bem estar, aliviando a dor e inflamação.
O calor é aplicação através de: bolsas de água quente, compressas quentes.
Material:
Bolsa de borracha, forro para cobrir a bolsa, de preferência flanela, água quente a 55ºC.
TÉCNICA PARA APLICAÇÃO DE BOLSA DE ÁGUA QUENTE:
- certificar-se do local que deverá receber a aplicação;
- orientar o paciente sobre o procedimento;
- reunir o material;
- testar as condições da bolsa, para não ocorrer vazamento;
- colocar a água quente na bolsa, retirar todo o ar do interior da mesma e fecha-la.
- Virar a bolsa com o gargalho para baixo, observar se está bem fechada e enxuga-la.
- Cobrir a bolsa com o forro e observar se a temperatura através do pano está adequada.
- Aplicar no local indicado e deixar no local no mínimo 20 minutos e no máximo 40 minutos;
- Avaliar as condições da pele no local, 2 ou 3 minutos após a aplicação da bolsa para certificar-se de que essa
temperatura não vai causar queimaduras no paciente.;
- Terminada a aplicação, retirar a bolsa e manter a região agasalhada para evitar corrente de ar.
- Deixar o paciente em ordem e confortável;
- Esvaziar a bolsa e pendura-la com o gargalho para baixo até secar;
- Anotar o procedimento e o efeito no relatório.
13. APLICAÇÕES FRIAS
Tem como indicação acalmar a dor, diminuir a congestão local, abaixar a febre e controlar hemorragia.
A aplicação fria é realizada através de bolsa de gelo e de compressas geladas.
Material:
Bolsa de borracha, tecido para cobrir a bolsa e gelo picado.
TÉCNICA PARA APLICAÇÃO DE BOLSA DE GELO
- seguir os mesmos cuidados descritos na aplicação de bolsa quente e mais.
- Colocar as pedras de gelo na bolsa, enchendo até a metade;
- Fechar a bolsa, testar se não há vazamento e enxuga-la
- Envolver a bolsa com a coberta, (toalha, flanela)
- Aplicar no local e deixar o tempo que for indicado, conforme prescrição médica;
- Trocar o gelo sempre que necessário se o tempo da aplicação for prolongado.
- Retirar a bolsa ao termino da aplicação, verificar o local observando o resultado;
- Deixar o paciente confortável e em ordem
Anotar o procedimento e o resultado no relatório de enfermagem.
Cuidados importantes
- Observar constantemente a área de aplicação. Qualquer alteração da pele e queixas do paciente,
suspender o procedimento e comunicar o médico.
- Em pacientes idosos, inconscientes, desnutridos e crianças deve se ter cautela quanto ao limite da
temperatura, devido à maior sensibilidade da pele.
- Nunca colocar bolsa com água quente debaixo do paciente para evitar compressão excessiva da mesma,
pois resulta em vasamento, e queimaduras ao paciente.
- Não fazer aplicação de bolsa de gelo além de 30 minutos devido ao risco de causar necrose.
14. Aplicação quente
finalidades
* relaxar os tecidos
*facilitar a suturação
* aliviar a congestação
*aumentar a circulação local
*aquecer e dar conforto
* aliviar a dor local
bolsa de agua quente.
material
*bolsa de borracha,
*agua quente,
*toalha de rosto ou fronha para envolver a bolsa.