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1ª aula de mídia
Integração das Mídias e Novas Tecnologias
A nova realidade tecnológica e cultural cria, constantemente, novos desafios e, com eles, a exigência de uma
visão mais crítica e ampliada dos recursos que estão à volta de todos nós, adultos e crianças, dando nova
ordem ao tempo e espaço em que vivemos. Outras relações se estabelecem entre o sujeito e a constituição de
sua identidade, sendo significativo o papel das linguagens na formação destas relações e na vida que se
transforma, permanentemente. (MULTIEDUCAÇÃO, 1996, p.132)
Quando pensamos em uma educação que, a todo tempo, existiu circunscrita às características de cada época
do desenvolvimento humano, lembramos que ela sempre esteve impregnada de tecnologia, haja vista que o
livro impresso também foi uma revolução em sua época.
26/02 - Conceitos e tipos de mídias: independentes - slides
05/03- cont: de independentes - slide
12/03- Cont: dependente
19/03 – O papel do professor frente as novas tecnologia -debate
O papel do professor frente ás novas tecnologias
Partimos do pressuposto de que a tecnologia já é utilizada no cotidiano escolar; entretanto,
consideramos a necessidade de ampliar as potencialidades de seus diferentes meios. Compreendemos que o
trabalho desenvolvido com o uso das tecnologias pode representar uma mudança qualitativa no processo de
ensino aprendizagem. Sendo assim, dentro da realidade em que cada um está inserido, podemos utilizar as
TIC
como ferramenta educacional, possibilitando a interação entre diversas disciplinas, aparentemente distintas
umas das outras. Este processo pode complementar, ampliar ou aperfeiçoar a formulação de um saber crítico
reflexivo. Por meio dessa perspectiva, a interdisciplinaridade surge como forma de superar a fragmentação
entre as disciplinas, proporcionando uma conversa entre estas e relacionando-as para a compreensão da
realidade.
As, as tecnologias que estão ao nosso alcance devem ser tratadas como instrumentos excelentes para
promover o aprendizado de forma contextualizada, criativa e eficiente. Para isso, faz-se necessário que o
professor lide bem com tais recursos, a fim de promover aulas mais atrativas para os seus alunos, em que
exista interação, imagens, sons, vídeos, fotografias, mensagens, jogos, programas, dentre outros. É evidente
que o uso desses recursos deve estar muito bem organizado e planejado.
26/03 – Debate: A importância da TV no cotidiano
1- Qual a importância da TV em sua vida?
2- Quantas horas por dia vc assiste TV?
3- Que tipo de programa vc mais gosta?
4- Leitura do texto
Qual a importância da televisão no mundo atual?
A televisão forma valores e dissemina diversas formas de pensar e agir, além de trazer para dentro de
casa uma cultura variada. Mas, além disso, a televisão é também um instrumento de cidadania, pois por meio
das notícias que veicula podemos saber o que está acontecendo no País e no mundo, tomar posição a respeito
de diferentes assuntos, usar a informação como arma para nos defendermos e fazer escolhas acertadas, sejam
elas no campo político, econômico ou de nossos direitos. A grande revolução das telecomunicações – a
interligação do mundo por satélites –, que tem na telefonia, na internet e na televisão os meios mais atuais de
comunicação, é um dos pilares da globalização.
2. A TV no contexto social
As novas mídias da comunicação e da informação vêm desafiando homens e mulheres pelas
transformações econômicas, sociais e políticas globalizadas. É um processo irreversível e cada vez mais
acelerado. A televisão, de algum modo, tem papel imprescindível e estratégico na ligação das pessoas com o
mundo e com a realidade. Ela como uma das mídias de maior polarização participa da realidade doméstica,
tendo lugar de destaque na maioria dos lares.
Desde sua criação a televisão vem modificando o cotidiano das pessoas, provocando mudanças de
atitudes e hábitos, pois ela nos acompanha em quase todas as atividades diárias, ocupando em alguns
momentos lugar de destaque na vida de boa dos indivíduos. Muitas pessoas acabam hipitonizados diante de
tantas informações a sua volta e acaba absorvendo para si símbolos, valores e identidades que combinam ou
não com eles, o que provoca muitas vezes uma dicotomia da visão sobre ela, sendo assim, adorada ou
detestada, valorizada ou desprezada, boa ou maldosa.
3. A TV e o vídeo no âmbito escolar
Cada vez mais, os recursos midiaticos invadem o cotidiano escolar, principalmente a TV e o vídeo, o
que falta verdadeiramente aos membros escolares é habilidades para utilizá-los de modo satisfatório. Alguns
alunos e educadores ainda consideram que o uso da TV e do vídeo na sala de aula serve somente para
descanso, passatempo. É preciso modificar essa postura e expectativas em relação ao seu uso, é preciso tomar
consciência que o uso desses instrumentos na sala de aula se utilizados corretamente proporcionará aulas
dinâmicas e significativas.
A TV e o Vídeo nos tocam por todos os sentidos, enquanto que a educação escolar utiliza quase
cotidianamente somente a escrita, com isso deixa de integrar na sala de aula todos os sentidos que poderiam
ser explorados dos alunos, ou seja, integração essa que começa pelo sensorial para o emocional e pelo
intuitivo para atingir posteriormente o racional. (MORAN, 2000).
Nesse sentido PRADO, Maria Elisabette Brisola Brito (2001) afirma também que: Atualmente, várias
escolas públicas e privadas têm disponível o acesso às diversas mídias para serem inseridas no processo de
ensino e aprendizagem.
No entanto, diante deste novo cenário educacional, surge uma nova demanda para o professor: saber
como usar pedagogicamente as mídias. Com isso, o professor que, confortavelmente, desenvolvia sua ação
pedagógica tal como havia sido preparado durante a sua vida acadêmica e em sua experiência em sala de
aula, se vê frente a uma situação que implica novas aprendizagens e mudança na prática pedagógica.
De fato, o professor, durante anos, vem desenvolvendo sua prática pedagógica prioritariamente, dando
aula, passando o conteúdo na lousa, corrigindo os exercícios e provas dos alunos. Mas este cenário já começa
a ser alterado, com a chegada de computadores, internet, vídeo, projetor, câmera, e outros recursos
tecnológicos nas escolas. A cada dia novas propostas pedagógicas também vêm sendo disseminadas,
enfatizando novas formas de ensinar, por meio do trabalho por projeto e da interdisciplinaridade,
favorecendo o aprendizado contextualizado do aluno e a construção do conhecimento.
Na sociedade atual, as mudanças estão ocorrendo com uma rapidez alucinante, diariamente os alunos
estão aprendendo algo novo fora do contexto escolar; professores, diretores e coordenadores precisam estar
atentos, buscar integrasse ao processo de atualização por meio de curso, formação, discussões,
compartilhando de projetos colaborativos dentro e fora da escola.
Na sociedade da informação, todos estamos reaprendendo a conhecer; a comunicar-nos, a ensinar;
reaprendendo a integrar o humano e o tecnológico; a integrar o individual , o grupal e o social. É importante
conectar sempre o ensino com a vida do aluno. Chegar ao aluno por todos os caminhos possíveis: pela
experiência, pela imagem, pelo som, pela representação (dramatizações, simulações), pela multimídia, pela
interação on-line e off-line (MORAN, 2000, p.61).
Seguindo essa mesma linha estão Freire&Prado,1999;Almeida,2002;Prado,2003: Para desenvolver
uma prática pedagógica voltada para a integração das mídias, uma das possibilidades tem sido o trabalho por
projetos. Na perspectiva da pedagogia de projetos, o aluno aprende-fazendo, aplicando aquilo que sabe e
buscando novas compreensões com significado para aquilo que está produzindo. Repensando o uso da
tecnologia na pratica pedagógica.
4- Repensando o uso da tecnologia na pratica pedagógica
Muito se tem falado sobre a importância de inclusão das tecnologias na área educacional, mas Masseto,
(2000, pp.133-134) questiona que: Em educação escolar, por muito tempo - e eu diria mesmo, até hoje -, não
se valorizou adequadamente o uso da tecnologia visando a tornar o processo de ensino-aprendizagem mais
eficiente e mais eficaz. Ele exemplifica a convicção de que o papel da escola em todos os níveis é o de
“educar” seus alunos - entendendo por “educação” transmitir um conjunto organizado e sistematizado de
conhecimentos de diversas áreas - e exigir deles memorização das informações que lhes são passadas e sua
reprodução nas provas e avaliações.. Além disso, esperar-se que a escola possa transmitir valores e padrões
de comportamentos sociais próprios da sociedade em que se vive. .Conservam-se o patrimônio cultural da
humanidade e as atitudes sociais esperadas.
Seguindo esse pensamento, fica evidente que a concepção que devemos ter de educação não condiz
com o que é visto dentro das instituições escolares atualmente, pois o que se vêem diariamente são aulas
monótonas, onde o educador somente repassar conteúdo através de aulas expositivas, o aluno por sua vez,
passivo absorve o que lhe é imposto e o método de avaliação de aprendizagem é quase sempre a tão popular
“prova”, porém é evidente que o processo de ensino-aprendizagem vai mais além dessa concepção
ultrapassada. A sociedade atual espera mais da escola, esta por sua vez, necessita fazer seu ajuste de contas,
não se pode negar ao aluno aquilo que lhe é de direito, uma educação voltada para realidade, o aluno precisa
absorve algo que lhe sirva para a vida em sociedade. Desse modo, o intuito deste trabalho não é discriminar,
apontar o modo certo ou errado de se trabalhar na sala de aula, mas o de conscientizar para a necessidade de
mudanças, a educação escolar precisa seguir um rumo a favor do aluno, ele sim é o foco principal. O
educador precisa analisar a prática ofertada e observar se os resultados almejados são condizentes com as
necessidades reais dos educandos. E a cima de tudo estar sempre buscando novas alternativas, pois não se
pode ter certeza se o modo escolhido será o correto, mas certamente ter convicção que esta em busca de algo
que poderá colaborar no desenvolvimento do processo de aprendizagem. Masseto (2000, p.139), chama a
atenção sobre tecnologia e educação, inclusive educação escolar, sem abordamos a questão do processo de
aprendizagem: Com efeito, a tecnologia apresenta-se como meio, como instrumento para colaborar no
desenvolvimento do processo de aprendizagem. A tecnologia reveste-se de um valor relativo e dependente
desse processo. Ela tem sua importância apenas como instrumento significativo para favorecer a
aprendizagem de alguém. Não é a tecnologia que vai resolver ou solucionar o problema educacional do
Brasil. Poderá colaborar, no entanto, se for usada adequadamente, para o desenvolvimento educacional de
nossos estudantes.
A mudança de atitudes não é algo fácil, pois muitas instituições escolares continuam com práticas
pedagógicas obsoletas, muitos educadores continuam presos a metodologias ultrapassadas, sem falar que o
novo requer mudanças de atitudes e para muitos essas mudanças tira-lhe do seu pedestal e acaba deixando-
lhe numa posição de desconforto.Porém, como já foi dito anteriormente, a busca pela inovação se faz
necessária, não se pode conviver diariamente com praticas repetitivas, nem tampouco pensar que inserindo
as tecnologias na sala de aula estará resolvendo o problema da educação, certamente elas são suportes
facilitadores de aprendizagem sim, , mas que só trarão resultados satisfatório, se seu uso for feito de modo
consciente.
5. Integração dos recursos midiaticos na sala de aula.
A escola precisa superar-se, pois sua clientela não é mais a mesma, ela não convive mais com
alunos intactos que estavam sempre prontos a repetir as informações impostas, atualmente à escola convive
com alunos que já trazem uma gama de informações que muitas vezes deixam de ser aproveitadas na sala de
aula, hoje é notório que a escola não o único lugar de excelência capaz de educar, o aluno também é educado
pela família e pela mídia eletrônica, sendo assim, a escola precisa compreender e incorporar mais as novas
linguagens, tirar proveito das informações que os alunos trás consigo, reunir no ambiente da sala de aula o
que os alunos estão acostumados a utilizar no seu convívio social, buscando trabalhar de uma maneira mais
objetiva com o intuito de melhorar o ensino e a aprendizagem e desenvolver no aluno uma melhor
capacidade de assimilação. Nesse sentido Moran (2000-p. 32) afirma: Que não se trata de dar receitas
prontas, porque as situações são muito diversificadas. É importante que cada docente encontre sua maneira
de sentir-se bem, ensinar bem, ajudar os alunos a aprender melhor. É importante diversificar as formas de dar
aula, de realizar atividades, de avaliar.
Seguindo a mesma linha, Behrens (2000, p.71) alerta: O aluno precisa ultrapassar o papel de
passivo, de escutar, ler, decorar e de repetidor fiel dos ensinamentos do professor e tornar-se criativo, critico,
pesquisador e atuante, para produzir conhecimento. Em parceria, professores e alunos precisam
buscar um processo de auto-organização para acessar a informação, analisar, refletir e elaborar com
autonomia o conhecimento. Portanto, professores e alunos precisam aprender a aprender como acessar a
informação, onde buscá-la e o que fazer com ela.
6- Construção do conhecimento na sociedade da informação
As mudanças no âmbito escolar só ocorrerão de fato, quando houver um compromisso maior
por parte dos membros envolvidos por uma educação de qualidade, em especial o educador. A educação
escolar precisa esta alicerçada por todos. É importante que educadores, pais, diretores, coordenadores e
educandos caminhem na mesma sintonia, pois, só dessa forma as mudanças na educação irão realmente
acontecer. Nesse sentido, (MORAN, 2000): È importante termos educadores/pais com o amadurecimento
intelectual, emocional, comunicacional e ético, que facilitem todo o processo de organizar a aprendizagem.
As mudanças na educação dependem também de termos administrativos, diretores e coordenadores mais
abertos, que entendam todas as dimensões que estão envolvidas no processo pedagógico. As mudanças na
educação dependem também dos alunos. Alunos curiosos e motivados facilitam enormemente o processo,
estimulam as melhores qualidades do professor, tornam-se interlocutores lúdicos e parceiros de caminhada
do professor-educador. Nesse sentido, se os recursos audiovisuais forem utilizados em favor do processo
educativo, eles poderão subsidiar caminhos que facilitem a aprendizagem.
Atualmente o educador tem bastante dificuldade para inserir na sala de aula à gama de informações
que é importa na sociedade, é um desafio para ele absorver as informações que circulam e torná-las em
subsídios significativos para os alunos. Sabe-se que a aprendizagem não é um processo solto, estanque, ela
precisa ser discutida, analisada, ou seja, a troca de experiência é fator determinante para ampliar o
conhecimento. Moran define muito bem como se dá a aprendizagem: “Aprendemos melhor quando
vivenciamos, experimentamos, sentimos. Aprendemos quando relacionamos, estabelecemos vínculos, laços,
entre o que esta solto, caótico, disperso, integrando-o em um novo contexto, dando-lhe significado,
encontrando um novo sentido. (2000, p.23).”
Desse modo, o ser humano consegue aprender realmente na interação com o outro, na troca de
experiências, quando ele compreende que o objeto apreciado pode ser favorável para a sua vida, ou seja,
aprende-se mais pela necessidade. Nessa etapa do processo entra a peça fundamental da ação educativo, o
educador, figura capaz de promover na sala de aula momentos de interação, pois se o ser humano aprende
pelo estimulo, cabe a ele buscar meios que facilitem o bom desempenho do aluno, mostrar confiança em suas
ações e agir com segurança e cautela.
“MORAN (2000, p.24), afirma que aprendemos pela credibilidade que alguém nos merece. Um
professor que transmite credibilidade facilita a comunicação com os alunos e a disposição para aprender.”
Para que o educador desenvolva um trabalho eficaz na sala de aula é necessário que a escola promova
momentos que o leve a refletir sua prática e o incentive na busca de inovar o cotidiano da sala de aula, o
acompanhamento e o planejamento constante é fator primordial para que a escola desenvolva um trabalho
em conjunto com êxito.pois não basta instalar as escolas com todos os recursos tecnológicos, se não houver
um planejamento , criativo e organizado da instituição e do pessoal nas organizações educacionais,
Avançaremos mais se aprendemos a equilibrar planejamento e criatividade, organização e adaptação a cada
situação, a aceitar os imprevistos, a gerenciar o que podemos prever e a incorporar o novo, o inesperado.
Planejamento aberto, que prevê que está para mudanças, para sugestões, adaptações. Criatividade, que
envolve sinergia, pôr as diversas habilidades em comunhão, valorizar as contribuições de cada um,
estimulando o clima.
5- Você concorda ou discorda com o texto? Por quê?
02/04- Leitura e debate do texto: “O que aparece na TV é a realidade?
09/04- Trabalho em grupo: gravar em vídeo um programa educativo exibido na TV., explicando a
informação que ele passa.
16/04- Apresentação dos trabalhos
23/04- Apresentação dos trabalhos
30/04- Debate: Não é preciso ter um computador por aluno
O professor espanhol Pedro Pernías: "Não é preciso ter um computador por aluno
NOVA ESCOLA ON-LINE > A tecnologia é uma ferramenta importante na educação. Qual a melhor
maneira de utiliza-la?
Pedro Pernías > Em primeiro lugar, deve-se utilizar o recurso para transmitir conhecimentos que o
professor deseja que os alunos aprendam. Em segundo lugar, você pode se comunicar com a turma por
meio de um sistema virtual, como eu faço em minha própria universidade. Dessa maneira, quando eu
me dirijo a alguém, tenho a segurança de que só ele verá a mensagem. Em terceiro lugar, para que o
docente possa construir sua própria página e se comunicar com seus alunos. Eu mesmo tenho um site
que foi construído para que eu pudesse me dirigir aos alunos para sugerir novos trabalhos, mostrar
novas realidades e aprendizagens que eu não tinha passado dentro da sala de aula.
NEO > Como o professor pode transportar essa prática para as escolas da rede pública brasileira, onde
o número de computadores é ainda muito pequeno?
Pernías > Não é tão importante assim ter uma máquina para cada aluno. Eu sou mais partidário,
sobretudo na educação básica, que se deve ter um computador para todas as crianças e que o utilizem
como qualquer outro equipamento. Não é necessário que cada um deles esteja todo o tempo sentado
em frete a uma máquina. É muito mais fácil ter uma única que permita ao aluno utilizá-lo quando tiver
necessidade.
NEO > E o acesso à internet?
Pernías > Isso sim. O mais importante é que esse computador esteja conectado à internet. É o que
diferencia uma aula de outra. Não importa o número de computadores. Se tiver um deles conectado à
internet já é o suficiente. Se não houver essa conexão, ou se ela for pobre, então existe um grande
problema, porque os alunos não podem utilizar a máquina de forma correta. Sem internet, perde-se a
conexão com o resto do mundo. Isso, hoje em dia, é fundamental para a escola.
NEO > Qual a vantagem de uma educação onde os alunos e os professores estão envolvidos com a
tecnologia?
Pernías > A melhor e maior vantagem é que os alunos podem ser atendidos de maneira mais
personalizada e o professor estabelece laços que quando estava diante deles não teria feito. A
tecnologia nos permite isso. De alguma forma, professores e alunos, utilizando a tecnologia podem ir
"além das montanhas". Isso já era possível na pedagogia clássica porque os alunos podiam trocar
cartas com os que estão do outro lado da montanha. Hoje em dia, graças à tecnologia e à internet, não
é só possível escrever nossas cartas como também conhecer as outras pessoas num tempo muito mais
reduzido, o que permite uma aproximação maior com elas.
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1ª aula de mídia

  • 1. 1ª aula de mídia Integração das Mídias e Novas Tecnologias A nova realidade tecnológica e cultural cria, constantemente, novos desafios e, com eles, a exigência de uma visão mais crítica e ampliada dos recursos que estão à volta de todos nós, adultos e crianças, dando nova ordem ao tempo e espaço em que vivemos. Outras relações se estabelecem entre o sujeito e a constituição de sua identidade, sendo significativo o papel das linguagens na formação destas relações e na vida que se transforma, permanentemente. (MULTIEDUCAÇÃO, 1996, p.132) Quando pensamos em uma educação que, a todo tempo, existiu circunscrita às características de cada época do desenvolvimento humano, lembramos que ela sempre esteve impregnada de tecnologia, haja vista que o livro impresso também foi uma revolução em sua época. 26/02 - Conceitos e tipos de mídias: independentes - slides 05/03- cont: de independentes - slide 12/03- Cont: dependente 19/03 – O papel do professor frente as novas tecnologia -debate O papel do professor frente ás novas tecnologias Partimos do pressuposto de que a tecnologia já é utilizada no cotidiano escolar; entretanto, consideramos a necessidade de ampliar as potencialidades de seus diferentes meios. Compreendemos que o trabalho desenvolvido com o uso das tecnologias pode representar uma mudança qualitativa no processo de ensino aprendizagem. Sendo assim, dentro da realidade em que cada um está inserido, podemos utilizar as TIC como ferramenta educacional, possibilitando a interação entre diversas disciplinas, aparentemente distintas umas das outras. Este processo pode complementar, ampliar ou aperfeiçoar a formulação de um saber crítico reflexivo. Por meio dessa perspectiva, a interdisciplinaridade surge como forma de superar a fragmentação entre as disciplinas, proporcionando uma conversa entre estas e relacionando-as para a compreensão da realidade. As, as tecnologias que estão ao nosso alcance devem ser tratadas como instrumentos excelentes para promover o aprendizado de forma contextualizada, criativa e eficiente. Para isso, faz-se necessário que o professor lide bem com tais recursos, a fim de promover aulas mais atrativas para os seus alunos, em que exista interação, imagens, sons, vídeos, fotografias, mensagens, jogos, programas, dentre outros. É evidente que o uso desses recursos deve estar muito bem organizado e planejado. 26/03 – Debate: A importância da TV no cotidiano 1- Qual a importância da TV em sua vida? 2- Quantas horas por dia vc assiste TV? 3- Que tipo de programa vc mais gosta? 4- Leitura do texto Qual a importância da televisão no mundo atual? A televisão forma valores e dissemina diversas formas de pensar e agir, além de trazer para dentro de casa uma cultura variada. Mas, além disso, a televisão é também um instrumento de cidadania, pois por meio das notícias que veicula podemos saber o que está acontecendo no País e no mundo, tomar posição a respeito de diferentes assuntos, usar a informação como arma para nos defendermos e fazer escolhas acertadas, sejam elas no campo político, econômico ou de nossos direitos. A grande revolução das telecomunicações – a
  • 2. interligação do mundo por satélites –, que tem na telefonia, na internet e na televisão os meios mais atuais de comunicação, é um dos pilares da globalização. 2. A TV no contexto social As novas mídias da comunicação e da informação vêm desafiando homens e mulheres pelas transformações econômicas, sociais e políticas globalizadas. É um processo irreversível e cada vez mais acelerado. A televisão, de algum modo, tem papel imprescindível e estratégico na ligação das pessoas com o mundo e com a realidade. Ela como uma das mídias de maior polarização participa da realidade doméstica, tendo lugar de destaque na maioria dos lares. Desde sua criação a televisão vem modificando o cotidiano das pessoas, provocando mudanças de atitudes e hábitos, pois ela nos acompanha em quase todas as atividades diárias, ocupando em alguns momentos lugar de destaque na vida de boa dos indivíduos. Muitas pessoas acabam hipitonizados diante de tantas informações a sua volta e acaba absorvendo para si símbolos, valores e identidades que combinam ou não com eles, o que provoca muitas vezes uma dicotomia da visão sobre ela, sendo assim, adorada ou detestada, valorizada ou desprezada, boa ou maldosa. 3. A TV e o vídeo no âmbito escolar Cada vez mais, os recursos midiaticos invadem o cotidiano escolar, principalmente a TV e o vídeo, o que falta verdadeiramente aos membros escolares é habilidades para utilizá-los de modo satisfatório. Alguns alunos e educadores ainda consideram que o uso da TV e do vídeo na sala de aula serve somente para descanso, passatempo. É preciso modificar essa postura e expectativas em relação ao seu uso, é preciso tomar consciência que o uso desses instrumentos na sala de aula se utilizados corretamente proporcionará aulas dinâmicas e significativas. A TV e o Vídeo nos tocam por todos os sentidos, enquanto que a educação escolar utiliza quase cotidianamente somente a escrita, com isso deixa de integrar na sala de aula todos os sentidos que poderiam ser explorados dos alunos, ou seja, integração essa que começa pelo sensorial para o emocional e pelo intuitivo para atingir posteriormente o racional. (MORAN, 2000). Nesse sentido PRADO, Maria Elisabette Brisola Brito (2001) afirma também que: Atualmente, várias escolas públicas e privadas têm disponível o acesso às diversas mídias para serem inseridas no processo de ensino e aprendizagem. No entanto, diante deste novo cenário educacional, surge uma nova demanda para o professor: saber como usar pedagogicamente as mídias. Com isso, o professor que, confortavelmente, desenvolvia sua ação pedagógica tal como havia sido preparado durante a sua vida acadêmica e em sua experiência em sala de aula, se vê frente a uma situação que implica novas aprendizagens e mudança na prática pedagógica. De fato, o professor, durante anos, vem desenvolvendo sua prática pedagógica prioritariamente, dando aula, passando o conteúdo na lousa, corrigindo os exercícios e provas dos alunos. Mas este cenário já começa a ser alterado, com a chegada de computadores, internet, vídeo, projetor, câmera, e outros recursos tecnológicos nas escolas. A cada dia novas propostas pedagógicas também vêm sendo disseminadas, enfatizando novas formas de ensinar, por meio do trabalho por projeto e da interdisciplinaridade, favorecendo o aprendizado contextualizado do aluno e a construção do conhecimento. Na sociedade atual, as mudanças estão ocorrendo com uma rapidez alucinante, diariamente os alunos estão aprendendo algo novo fora do contexto escolar; professores, diretores e coordenadores precisam estar atentos, buscar integrasse ao processo de atualização por meio de curso, formação, discussões, compartilhando de projetos colaborativos dentro e fora da escola. Na sociedade da informação, todos estamos reaprendendo a conhecer; a comunicar-nos, a ensinar; reaprendendo a integrar o humano e o tecnológico; a integrar o individual , o grupal e o social. É importante conectar sempre o ensino com a vida do aluno. Chegar ao aluno por todos os caminhos possíveis: pela experiência, pela imagem, pelo som, pela representação (dramatizações, simulações), pela multimídia, pela interação on-line e off-line (MORAN, 2000, p.61). Seguindo essa mesma linha estão Freire&Prado,1999;Almeida,2002;Prado,2003: Para desenvolver uma prática pedagógica voltada para a integração das mídias, uma das possibilidades tem sido o trabalho por
  • 3. projetos. Na perspectiva da pedagogia de projetos, o aluno aprende-fazendo, aplicando aquilo que sabe e buscando novas compreensões com significado para aquilo que está produzindo. Repensando o uso da tecnologia na pratica pedagógica. 4- Repensando o uso da tecnologia na pratica pedagógica Muito se tem falado sobre a importância de inclusão das tecnologias na área educacional, mas Masseto, (2000, pp.133-134) questiona que: Em educação escolar, por muito tempo - e eu diria mesmo, até hoje -, não se valorizou adequadamente o uso da tecnologia visando a tornar o processo de ensino-aprendizagem mais eficiente e mais eficaz. Ele exemplifica a convicção de que o papel da escola em todos os níveis é o de “educar” seus alunos - entendendo por “educação” transmitir um conjunto organizado e sistematizado de conhecimentos de diversas áreas - e exigir deles memorização das informações que lhes são passadas e sua reprodução nas provas e avaliações.. Além disso, esperar-se que a escola possa transmitir valores e padrões de comportamentos sociais próprios da sociedade em que se vive. .Conservam-se o patrimônio cultural da humanidade e as atitudes sociais esperadas. Seguindo esse pensamento, fica evidente que a concepção que devemos ter de educação não condiz com o que é visto dentro das instituições escolares atualmente, pois o que se vêem diariamente são aulas monótonas, onde o educador somente repassar conteúdo através de aulas expositivas, o aluno por sua vez, passivo absorve o que lhe é imposto e o método de avaliação de aprendizagem é quase sempre a tão popular “prova”, porém é evidente que o processo de ensino-aprendizagem vai mais além dessa concepção ultrapassada. A sociedade atual espera mais da escola, esta por sua vez, necessita fazer seu ajuste de contas, não se pode negar ao aluno aquilo que lhe é de direito, uma educação voltada para realidade, o aluno precisa absorve algo que lhe sirva para a vida em sociedade. Desse modo, o intuito deste trabalho não é discriminar, apontar o modo certo ou errado de se trabalhar na sala de aula, mas o de conscientizar para a necessidade de mudanças, a educação escolar precisa seguir um rumo a favor do aluno, ele sim é o foco principal. O educador precisa analisar a prática ofertada e observar se os resultados almejados são condizentes com as necessidades reais dos educandos. E a cima de tudo estar sempre buscando novas alternativas, pois não se pode ter certeza se o modo escolhido será o correto, mas certamente ter convicção que esta em busca de algo que poderá colaborar no desenvolvimento do processo de aprendizagem. Masseto (2000, p.139), chama a atenção sobre tecnologia e educação, inclusive educação escolar, sem abordamos a questão do processo de aprendizagem: Com efeito, a tecnologia apresenta-se como meio, como instrumento para colaborar no desenvolvimento do processo de aprendizagem. A tecnologia reveste-se de um valor relativo e dependente desse processo. Ela tem sua importância apenas como instrumento significativo para favorecer a aprendizagem de alguém. Não é a tecnologia que vai resolver ou solucionar o problema educacional do Brasil. Poderá colaborar, no entanto, se for usada adequadamente, para o desenvolvimento educacional de nossos estudantes. A mudança de atitudes não é algo fácil, pois muitas instituições escolares continuam com práticas pedagógicas obsoletas, muitos educadores continuam presos a metodologias ultrapassadas, sem falar que o novo requer mudanças de atitudes e para muitos essas mudanças tira-lhe do seu pedestal e acaba deixando- lhe numa posição de desconforto.Porém, como já foi dito anteriormente, a busca pela inovação se faz necessária, não se pode conviver diariamente com praticas repetitivas, nem tampouco pensar que inserindo as tecnologias na sala de aula estará resolvendo o problema da educação, certamente elas são suportes facilitadores de aprendizagem sim, , mas que só trarão resultados satisfatório, se seu uso for feito de modo consciente.
  • 4. 5. Integração dos recursos midiaticos na sala de aula. A escola precisa superar-se, pois sua clientela não é mais a mesma, ela não convive mais com alunos intactos que estavam sempre prontos a repetir as informações impostas, atualmente à escola convive com alunos que já trazem uma gama de informações que muitas vezes deixam de ser aproveitadas na sala de aula, hoje é notório que a escola não o único lugar de excelência capaz de educar, o aluno também é educado pela família e pela mídia eletrônica, sendo assim, a escola precisa compreender e incorporar mais as novas linguagens, tirar proveito das informações que os alunos trás consigo, reunir no ambiente da sala de aula o que os alunos estão acostumados a utilizar no seu convívio social, buscando trabalhar de uma maneira mais objetiva com o intuito de melhorar o ensino e a aprendizagem e desenvolver no aluno uma melhor capacidade de assimilação. Nesse sentido Moran (2000-p. 32) afirma: Que não se trata de dar receitas prontas, porque as situações são muito diversificadas. É importante que cada docente encontre sua maneira de sentir-se bem, ensinar bem, ajudar os alunos a aprender melhor. É importante diversificar as formas de dar aula, de realizar atividades, de avaliar. Seguindo a mesma linha, Behrens (2000, p.71) alerta: O aluno precisa ultrapassar o papel de passivo, de escutar, ler, decorar e de repetidor fiel dos ensinamentos do professor e tornar-se criativo, critico, pesquisador e atuante, para produzir conhecimento. Em parceria, professores e alunos precisam buscar um processo de auto-organização para acessar a informação, analisar, refletir e elaborar com autonomia o conhecimento. Portanto, professores e alunos precisam aprender a aprender como acessar a informação, onde buscá-la e o que fazer com ela. 6- Construção do conhecimento na sociedade da informação As mudanças no âmbito escolar só ocorrerão de fato, quando houver um compromisso maior por parte dos membros envolvidos por uma educação de qualidade, em especial o educador. A educação escolar precisa esta alicerçada por todos. É importante que educadores, pais, diretores, coordenadores e educandos caminhem na mesma sintonia, pois, só dessa forma as mudanças na educação irão realmente acontecer. Nesse sentido, (MORAN, 2000): È importante termos educadores/pais com o amadurecimento intelectual, emocional, comunicacional e ético, que facilitem todo o processo de organizar a aprendizagem. As mudanças na educação dependem também de termos administrativos, diretores e coordenadores mais abertos, que entendam todas as dimensões que estão envolvidas no processo pedagógico. As mudanças na educação dependem também dos alunos. Alunos curiosos e motivados facilitam enormemente o processo, estimulam as melhores qualidades do professor, tornam-se interlocutores lúdicos e parceiros de caminhada do professor-educador. Nesse sentido, se os recursos audiovisuais forem utilizados em favor do processo educativo, eles poderão subsidiar caminhos que facilitem a aprendizagem. Atualmente o educador tem bastante dificuldade para inserir na sala de aula à gama de informações que é importa na sociedade, é um desafio para ele absorver as informações que circulam e torná-las em subsídios significativos para os alunos. Sabe-se que a aprendizagem não é um processo solto, estanque, ela precisa ser discutida, analisada, ou seja, a troca de experiência é fator determinante para ampliar o conhecimento. Moran define muito bem como se dá a aprendizagem: “Aprendemos melhor quando vivenciamos, experimentamos, sentimos. Aprendemos quando relacionamos, estabelecemos vínculos, laços, entre o que esta solto, caótico, disperso, integrando-o em um novo contexto, dando-lhe significado, encontrando um novo sentido. (2000, p.23).” Desse modo, o ser humano consegue aprender realmente na interação com o outro, na troca de experiências, quando ele compreende que o objeto apreciado pode ser favorável para a sua vida, ou seja, aprende-se mais pela necessidade. Nessa etapa do processo entra a peça fundamental da ação educativo, o educador, figura capaz de promover na sala de aula momentos de interação, pois se o ser humano aprende
  • 5. pelo estimulo, cabe a ele buscar meios que facilitem o bom desempenho do aluno, mostrar confiança em suas ações e agir com segurança e cautela. “MORAN (2000, p.24), afirma que aprendemos pela credibilidade que alguém nos merece. Um professor que transmite credibilidade facilita a comunicação com os alunos e a disposição para aprender.” Para que o educador desenvolva um trabalho eficaz na sala de aula é necessário que a escola promova momentos que o leve a refletir sua prática e o incentive na busca de inovar o cotidiano da sala de aula, o acompanhamento e o planejamento constante é fator primordial para que a escola desenvolva um trabalho em conjunto com êxito.pois não basta instalar as escolas com todos os recursos tecnológicos, se não houver um planejamento , criativo e organizado da instituição e do pessoal nas organizações educacionais, Avançaremos mais se aprendemos a equilibrar planejamento e criatividade, organização e adaptação a cada situação, a aceitar os imprevistos, a gerenciar o que podemos prever e a incorporar o novo, o inesperado. Planejamento aberto, que prevê que está para mudanças, para sugestões, adaptações. Criatividade, que envolve sinergia, pôr as diversas habilidades em comunhão, valorizar as contribuições de cada um, estimulando o clima. 5- Você concorda ou discorda com o texto? Por quê? 02/04- Leitura e debate do texto: “O que aparece na TV é a realidade? 09/04- Trabalho em grupo: gravar em vídeo um programa educativo exibido na TV., explicando a informação que ele passa. 16/04- Apresentação dos trabalhos 23/04- Apresentação dos trabalhos 30/04- Debate: Não é preciso ter um computador por aluno O professor espanhol Pedro Pernías: "Não é preciso ter um computador por aluno NOVA ESCOLA ON-LINE > A tecnologia é uma ferramenta importante na educação. Qual a melhor maneira de utiliza-la? Pedro Pernías > Em primeiro lugar, deve-se utilizar o recurso para transmitir conhecimentos que o professor deseja que os alunos aprendam. Em segundo lugar, você pode se comunicar com a turma por meio de um sistema virtual, como eu faço em minha própria universidade. Dessa maneira, quando eu me dirijo a alguém, tenho a segurança de que só ele verá a mensagem. Em terceiro lugar, para que o docente possa construir sua própria página e se comunicar com seus alunos. Eu mesmo tenho um site que foi construído para que eu pudesse me dirigir aos alunos para sugerir novos trabalhos, mostrar novas realidades e aprendizagens que eu não tinha passado dentro da sala de aula. NEO > Como o professor pode transportar essa prática para as escolas da rede pública brasileira, onde o número de computadores é ainda muito pequeno? Pernías > Não é tão importante assim ter uma máquina para cada aluno. Eu sou mais partidário, sobretudo na educação básica, que se deve ter um computador para todas as crianças e que o utilizem como qualquer outro equipamento. Não é necessário que cada um deles esteja todo o tempo sentado em frete a uma máquina. É muito mais fácil ter uma única que permita ao aluno utilizá-lo quando tiver necessidade.
  • 6. NEO > E o acesso à internet? Pernías > Isso sim. O mais importante é que esse computador esteja conectado à internet. É o que diferencia uma aula de outra. Não importa o número de computadores. Se tiver um deles conectado à internet já é o suficiente. Se não houver essa conexão, ou se ela for pobre, então existe um grande problema, porque os alunos não podem utilizar a máquina de forma correta. Sem internet, perde-se a conexão com o resto do mundo. Isso, hoje em dia, é fundamental para a escola. NEO > Qual a vantagem de uma educação onde os alunos e os professores estão envolvidos com a tecnologia? Pernías > A melhor e maior vantagem é que os alunos podem ser atendidos de maneira mais personalizada e o professor estabelece laços que quando estava diante deles não teria feito. A tecnologia nos permite isso. De alguma forma, professores e alunos, utilizando a tecnologia podem ir "além das montanhas". Isso já era possível na pedagogia clássica porque os alunos podiam trocar cartas com os que estão do outro lado da montanha. Hoje em dia, graças à tecnologia e à internet, não é só possível escrever nossas cartas como também conhecer as outras pessoas num tempo muito mais reduzido, o que permite uma aproximação maior com elas.
  • 7. NEO > E o acesso à internet? Pernías > Isso sim. O mais importante é que esse computador esteja conectado à internet. É o que diferencia uma aula de outra. Não importa o número de computadores. Se tiver um deles conectado à internet já é o suficiente. Se não houver essa conexão, ou se ela for pobre, então existe um grande problema, porque os alunos não podem utilizar a máquina de forma correta. Sem internet, perde-se a conexão com o resto do mundo. Isso, hoje em dia, é fundamental para a escola. NEO > Qual a vantagem de uma educação onde os alunos e os professores estão envolvidos com a tecnologia? Pernías > A melhor e maior vantagem é que os alunos podem ser atendidos de maneira mais personalizada e o professor estabelece laços que quando estava diante deles não teria feito. A tecnologia nos permite isso. De alguma forma, professores e alunos, utilizando a tecnologia podem ir "além das montanhas". Isso já era possível na pedagogia clássica porque os alunos podiam trocar cartas com os que estão do outro lado da montanha. Hoje em dia, graças à tecnologia e à internet, não é só possível escrever nossas cartas como também conhecer as outras pessoas num tempo muito mais reduzido, o que permite uma aproximação maior com elas.