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1. Pedagogia, Andragogia e Tecnologias Educacionais: facilitando a vida de educadores, tutores
e educandos na realidade educacional atual.
Por: Prof. Edjango Lima Freitas
Cibercultura e Tecnologias Educacionais estão diretamente relacionadas e em pauta
nas atuais discussões do mundo moderno. Desta forma, destacando-se no sistema educacional
vigente, como ferramentas importantes na formação continuada de professores.
Esta intimização vem sendo consolidada desde o final do século XX e com ampla
continuidade no século XXI refletindo notadamente que os avanços tecnológicos atuais como
a informática são a mola mestra geradora de inovação em qualquer área que esteja presente,
seja na cidade ou no campo, com ênfase e grande contribuição para a Educação a Distância
(EAD), sendo opção considerável para muitos Educadores que não possuem tempo de estarem
sentados nos bancos escolares diariamente para complementarem o ensino tão cobrado no
contexto social, econômico, político e cultural dessa sociedade global.
Sendo assim, muitas instituições de ensino sejam elas pública ou privada, estão
aderindo a ferramentas informacionais multimídia, como metodologia facilitadora para o
ensino/aprendizagem.
Neste contexto, surgem como assunto intrínseco ao processo educativo a Pedagogia,
esta que é pensada para educar crianças e jovens dentro de suas realidades e buscando a
facilitação do aprendizado. Onde o Educador se faz utilizador direto desta nova realidade,
para sua formação e como mecanismo de facilitação em seu trabalho diário, estreitando os
laços com a atual realidade dos alunos.
Para isso ocorrer de forma clara e concisa é necessário comprometer-se a manusear os
aplicativos disponíveis e aprender a lhe dar como os novos procedimentos metodológicos
disponibilizados, fazendo com que os encontros escolares, sejam eles presenciais ou não,
facilitem o aprendizado do educando. É nessa hora que se torna fundamental a presença do
tutor para facilitar este processo.
Este aqui participando ativamente do processo, como orientador através até mesmo do
material que foi adotado pelo curso. Como parte ativa na interação com os tutriados e
conteúdo a ser facilitado.
Entretanto, os educadores como às instituições educacionais, necessitam estarem
antenados com essas novas tecnologias, proporcionando reciclagens na área de EAD e
sugerindo aos professores e tutores novas formas de educar. Com essa interação se tem um
novo aliado que é a informática, manifestando assim o prazer a mais de vivenciar uma aula
interativa por ambas as partes, e que se note o alunado sendo encarado como ser pensante,
dentro de suas atividades prazerosas que antes faziam parte apenas dos seus momentos de
lazer.
Esta visão contribui positivamente para a andragogia, fazendo com que cada Educador
perceba os educandos como agentes ativos na sua própria formação. Desta maneira tem-se um
tralho com sentido real e renovador. Pois contribui positivamente para a formação de adultos,
fazendo com que os mesmos tenham uma atenção diferenciada e mais próxima em seu tempo
disponível e realidade.
A Educação de Jovens e Adultos deve ser inicialmente baseada no respeito, seja ao
tempo de aprendizado de cada um, limites muitas vezes impostos por fatores ambientais e
sociais, além do grande monstro da falta de participação coletiva.
Tornando assim, tanto Educador como educando, indivíduos desejantes, participantes,
ativos, críticos e responsáveis pelo processo, não mais os considerado como receptáculos de
informações e conhecimentos (Seja na relação professor-aluno ou formador-professor).
O Educador torna-se assim, agente da construção de seu conhecimento, utilizando os
recursos disponíveis para buscar, selecionar e inter-relacionar e integrar-se na chamada
2. “aldeia global”, onde Cibercultura e Tecnologias Educacionais devam ser utilizadas nas mais
variadas atividades, e em todo esfera da cadeia produtiva da chamada Globalização.
Para tanto, também se faz necessária à construção de materiais condizentes com cada
realidade e público alvo. Sabendo-se distinguir a metodologias de abordagem dentro das
faixas etárias a serem alcançadas. É fato ainda que a EAD se faz presente de maneira forte no
segmento da Graduação e Pós-Graduação e que para tanto, as entidades e seu corpo docente
devem produzir recursos e material de qualidade, afim de qualificar o tempo dos educandos
dispensados para a realização destes cursos.
Destes podem ser utilizados na transmissão de conteúdo, vídeos, textos, indicação de
sites, dispositivos de áudio e interacionais flash players. Garantindo dinamicidade e
atratividade para o acompanhamento dos mesmos.
Para Pierre Lévy (1993) o homem e a máquina necessitam se comunicar, isto é, um e
outro se complementam nessa comunicação, entre o sistema informático e seus usuários
humanos, o qual o mesmo denominou de interface. E esta por sua vez facilita as relações de
aprendizado tanto para os professores em suas formações como para os alunos em seu
aprendizado diário.
O autor nos informar que, Cibercultura e Tecnologias Educacionais, são assuntos que
estão notoriamente exercendo influência no processo educativo quando o educador ao ter
acesso a esta “nova” tecnologia informacional, consideravelmente, facilita suas atividades
diárias, bem ainda, contribui para a melhoria de sua formação e com o alunado para que esses
percebam as ferramentas midiáticas como facilitadoras de suas vidas.
Os pensadores em momentos Históricos e percepções distintas influenciaram
positivamente a andragogia atual, não só por alguns deles falarem da influência do ambiente e
do meio social, predisposição psicológica e biológica, mas também na libertação através da
visão critica.
Em comum, todos acreditavam e pregavam que o educando deveria ser a peça
principal para o desenvolvimento de sua educação, podendo (devendo) eles mesmos
contribuir para o aprendizado individual e/ou coletivo.
Dewey, acreditava que a educação se construía através da democracia e com liberdade
de pensamento. Pregava que a teoria deveria estar diretamente ligada à prática e que o
aprendido era assimilado através desta. Piaget, defendia uma abordagem interdisciplinar, onde
através da biologia e psicologia retratou as fases de desenvolvimento educacional da criança.
Acreditava que cada criança estava propensa a aprender em períodos diferenciados e estes
deveriam ser respeitados. Vygotsky, baseava sua teoria no espaço vivido, as crianças
recebiam influência direta do ambiente em que as mesmas habitavam e condições sociais para
desenvolver sua educação. Paulo Freire, acreditava que a Educação deveria ser libertadora,
formadora de cidadãos conscientes de seus direitos e deveres. Teve bastante influencia na
formação de jovens e adultos, buscando sempre conscientizá-los de seu papel social.
Como foi discutida anteriormente, tanto par a Pedagogia com Andragogia, esses
autores deixaram uma grande contribuição, que também deve ser aplicada dentro de novas
formas de educar, inclusive na Educação a Distância.
Referências
LÉVY; Pierre. In ANJOS; Mateus Ubijatan dos. & ANDRADE; Cláudio César de. A
RELAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO E CIBERCULTURA NA PERSPECTIVA DE PIERRE
LÉVY. 2007. UNICENTRO.
MORAN, José Manuel. O QUE É EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA. Sumaré – SP
3. NOVELLO, Tanise P. & LAURINO, Débora P. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: SEUS
CENÁRIOS E AUTORES. Rio Grade do Sul – RS. 2012.
SOBOLL, Renate S. METODOLOGIA ANDAGRÓGICA E DOCÊNCIA
TRANSDISCIPLINAR NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA. Brasília – DF. 2010.
Internet
EaD na Unicamp
Fonte: http://anabeatrizgomes.blogspot.com/2011/02/ead-na-unicamp.html
Hora de acesso:20:33, dia 15/03/2012