SlideShare uma empresa Scribd logo
Rodrigo Belinaso Guimarães Tecnologia Travesseiro:  fotógrafos estudantes do ensino médio
Todas as fotografias apresentadas neste texto foram produzidas para um trabalho escolar no IFRS  campus  Bento Gonçalves no primeiro semestre de 2011. Os alunos precisavam refletir sobre suas relações com a tecnologia através de imagens.
Pergunto sobre a possibilidade de adolescentes produzirem, nas atividades de ensino, conceitos, idéias e pensamentos para além do que é sistematizado nos livros didáticos como sendo o currículo escolar.
A análise das fotografias nega a conformação subjetiva por qualquer ambiente tecnológico e, com isso, deposita nele várias possibilidades de invenção e de criatividade. Novas sensações, disposições e questionamentos foram criados a partir de objetos cotidianos.
O título foi idéia de um grupo de alunos e mote para essa reflexão sobre o significado das imagens apresentadas.   Travesseiro pode expressar comodidade, conforto, ou seja, as facilidades múltiplas que a tecnologia imprime em nosso cotidiano.
Entretanto, pode metaforizar a solidão e o isolamento do sono diário e, também, o sonho de comunicação antes só pensado na ficção científica. Travesseiro   pode ser um elemento da angústia em qualquer noite de insônia em que a preocupação e o estresse nos impeçam de dormir.
Tudo vai depender do modo como é usada pelo ser que a utiliza. Por exemplo, o celular, objeto controverso e proibido nas salas de aula, foi o principal meio de produção dessas “idéias” fotográficas.
A tecnologia refere-se ao aprimoramento da ciência nos maquinários com o intuito de atingir uma eficiência produtiva maior (...). A aplicação do conhecimento na produção a partir do mundo material. A tecnologia envolve a criação de instrumentos materiais (como máquinas) utilizados na interação humana com a natureza (GIDDENS, 2005 p. 307-576).
A tecnologia rompe seus limites econômicos iniciais como maquinaria produtiva e insere-se definitivamente na cultura, ou seja, é indispensável para criação e divulgação de qualquer significado.
Todos os aparelhos privilegiam um determinado tipo de saber que envolve habilidades específicas para utilizá-los. Nesse sentido, o ensino técnico e tecnológico para capacitação nessas habilidades específicas tornou-se indispensável tanto no âmbito do trabalho como para as relações íntimas em nossa sociedade contemporânea.
A técnica envolve conhecimento para a realização de determinada tarefa, como desempenhar-se de certo modo. Assim, ela se define como um saber fazer, referindo-se a habilidades, a uma bateria de procedimentos que se criam, se aprendem, se desenvolvem. As técnicas se distribuem por todas as áreas do fazer humano (SANTAELLA, 2007, p. 257).
As habilidades para operar qualquer equipamento, quando estes são sempre renovados, fazem com que o “saber fazer” requerido apresente um prazo de validade de alguma forma já previsível. Nesse sentido, habilidades como o “aprender por si mesmo” são valorizadas socialmente tal como um “seguro” contra as rápidas mudanças tecnológicas.
Tecnologia pode ser conceituada como a capacidade humana de inscrever e sintetizar habilidades técnicas em máquinas. Em outras palavras, como exemplo banal, as habilidades técnicas envolvidas na produção do fogo e em sua conservação, ainda no raiar da história humana, estão sistematizadas no fósforo e na vela . a
Do ponto de vista da comunicação e interação humanas, a utilização da tecnologia para além da produção econômica revela novas potencialidades, até mesmo uma relativa “democratização da criatividade”, já que muitos aparelhos tecnológicos sintetizam também antigas e complexas habilidades artísticas.
De fato, Revolução Industrial fez surgir não apenas máquinas capazes de ampliar a força física muscular do homem ou dos animais utilizados para transporte e trabalhos pesados, mas também uma máquina sutil e sofisticada, capaz de produzir imagens reprodutíveis: a câmera fotográfica, que permitiu o registro da realidade visível a um simples toque de botão, sem a intermediação da mão do artista (SANTAELLA, 2007, p. 258).
Para além da reprodutibilidade, há cada vez mais a necessidade de uma apropriação criativa e inovadora dos recursos tecnológicos disponíveis, criando valores e informações subjetivadas e facilmente divulgáveis.
Uma economia imaterial que produz sobretudo informação, imagens, serviços, não pode basear-se na força física, no trabalho mecânico, no automatismo burro, na solidão compartimentada. São requisitados dos trabalhadores sua inteligência, sua imaginação, sua criatividade, sua conectividade, sua afetividade – toda uma dimensão subjetiva e extra-econômica antes relegada ao domínio exclusivamente pessoal e privado, no máximo artístico. (PELBART, 2003, p. 23-24).
O relevante é transformar qualquer dado da realidade numa experiência subjetiva, ou seja, naquela em que o próprio indivíduo atribui sentido e significado com o intuito de postá-la em rede.
Os significados produzidos e consumidos por cada indivíduo só se completam quando disponibilizados. Os sentidos atribuídos devem ser consumidos imediatamente por todos aqueles que se interessam pelo sujeito da experiência ou por aquilo que está sendo experimentado.
Na vida cotidiana, não é mais possível separar a dimensão tecnológica da existencial e dessa da conectividade em rede. Isso tudo pode ser traduzido pela rapidez da informação e por não mais haver necessidade do deslocamento de um corpo no espaço que a transporte.
Os tempos mudaram, porque a informação pode agora mover-se independentemente dos corpos físicos. Com isso, a velocidade das comunicações já não é mantida pelos limites a ela impostos por pessoas e objetos materiais. Para todos os fins práticos, a comunicação é agora instantânea, e, assim, as distâncias não importam, pois qualquer canto do globo pode ser alcançado ao mesmo tempo. No que diz respeito ao acesso e à programação da informação, “estar perto” e “estar longe” já não tem a importância de outrora. Os grupos de internet não sentem a distância geográfica como impedimento à seleção dos integrantes de uma conversação (BAUMAN; MAY, 2010, p. 178-179).
Num primeiro plano está a imbricação entre tecnologia e vida cotidiana, revelando certa naturalização da existência conectada.
Do mesmo modo, uma nostalgia, talvez mais sentimental do que qualquer outra coisa, por uma vida mais “natural”, mais “simples”, certo pavor com o avanço da tecnologia por áreas consideradas “naturalmente” humanas, um medo da dependência social e individual para com a tecnologia que poderia ser similar ao vício em drogas.
Por fim, um olhar prazeroso, lúdico, que enfatiza a interação festiva e o divertimento comum através da tecnologia e da comunicação instantânea.
A criatividade na composição das imagens e a capacidade dos educandos em analisarem suas próprias produções revelam que a Sociologia pode se envolver com a capacidade criativa e imaginativa dos educandos.
FIM

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Em busca de um nível adequado no uso das ferramentas e conceitos tecnológicos
Em busca de um nível adequado no uso das ferramentas e conceitos tecnológicosEm busca de um nível adequado no uso das ferramentas e conceitos tecnológicos
Em busca de um nível adequado no uso das ferramentas e conceitos tecnológicos
deltainfosvf
 
Tecnologias educacionais, para quem precisa se incluir
Tecnologias educacionais, para quem precisa se incluirTecnologias educacionais, para quem precisa se incluir
Tecnologias educacionais, para quem precisa se incluir
Elis Zampieri
 
A corrente neocognitivista e a cibercultura
A corrente neocognitivista e a ciberculturaA corrente neocognitivista e a cibercultura
A corrente neocognitivista e a cibercultura
Renata_B_Ferreira
 
Novas tecnologias e sala de aula
Novas tecnologias e sala de aulaNovas tecnologias e sala de aula
Novas tecnologias e sala de aula
cmussoi
 
Artigo filosofia andrea_caramaschi
Artigo  filosofia andrea_caramaschiArtigo  filosofia andrea_caramaschi
Artigo filosofia andrea_caramaschi
Andrea Caramaschi
 
Processos inovadores que facilitam a aprendizagem
Processos inovadores que facilitam a aprendizagemProcessos inovadores que facilitam a aprendizagem
Processos inovadores que facilitam a aprendizagem
UFPE
 
Aula 01
Aula 01Aula 01
Aula 01
Andrea Alves
 
Tecnologias da Informação
Tecnologias da InformaçãoTecnologias da Informação
Tecnologias da Informação
Filomeno Bida Oliveira Júnior
 
Introdução a realidade misturada (Mixed reality)
Introdução a realidade misturada (Mixed reality)Introdução a realidade misturada (Mixed reality)
Introdução a realidade misturada (Mixed reality)
Fabio Palamedi
 
Realidadevirtual
RealidadevirtualRealidadevirtual
Realidadevirtual
Elifranio Alves Cruz
 
Aula07 designculturaesociedade
Aula07 designculturaesociedadeAula07 designculturaesociedade
Aula07 designculturaesociedade
Izabel Meister
 
Cts apresentacao
Cts apresentacaoCts apresentacao
Cts apresentacao
Gustavo Fischer
 
Linguagens e Tecnologias na Educação
Linguagens e Tecnologias na EducaçãoLinguagens e Tecnologias na Educação
Linguagens e Tecnologias na Educação
novafaculdade
 
Mobilidade e processos de ensinoaprendizagem fase 2
Mobilidade e processos de ensinoaprendizagem   fase 2Mobilidade e processos de ensinoaprendizagem   fase 2
Mobilidade e processos de ensinoaprendizagem fase 2
Alice Costa
 
O impacto das novas tecnologias na sociedade
O impacto das novas tecnologias na sociedadeO impacto das novas tecnologias na sociedade
O impacto das novas tecnologias na sociedade
Celi Jandy Moraes Gomes
 
Lisboa, Julho: VII encontro entre educadores - Workshops TIC TAC
Lisboa, Julho: VII encontro entre educadores - Workshops TIC TACLisboa, Julho: VII encontro entre educadores - Workshops TIC TAC
Lisboa, Julho: VII encontro entre educadores - Workshops TIC TAC
Fernanda Ledesma
 
CCM cultura e internet
CCM cultura e internet CCM cultura e internet
CCM cultura e internet
UNIP. Universidade Paulista
 

Mais procurados (17)

Em busca de um nível adequado no uso das ferramentas e conceitos tecnológicos
Em busca de um nível adequado no uso das ferramentas e conceitos tecnológicosEm busca de um nível adequado no uso das ferramentas e conceitos tecnológicos
Em busca de um nível adequado no uso das ferramentas e conceitos tecnológicos
 
Tecnologias educacionais, para quem precisa se incluir
Tecnologias educacionais, para quem precisa se incluirTecnologias educacionais, para quem precisa se incluir
Tecnologias educacionais, para quem precisa se incluir
 
A corrente neocognitivista e a cibercultura
A corrente neocognitivista e a ciberculturaA corrente neocognitivista e a cibercultura
A corrente neocognitivista e a cibercultura
 
Novas tecnologias e sala de aula
Novas tecnologias e sala de aulaNovas tecnologias e sala de aula
Novas tecnologias e sala de aula
 
Artigo filosofia andrea_caramaschi
Artigo  filosofia andrea_caramaschiArtigo  filosofia andrea_caramaschi
Artigo filosofia andrea_caramaschi
 
Processos inovadores que facilitam a aprendizagem
Processos inovadores que facilitam a aprendizagemProcessos inovadores que facilitam a aprendizagem
Processos inovadores que facilitam a aprendizagem
 
Aula 01
Aula 01Aula 01
Aula 01
 
Tecnologias da Informação
Tecnologias da InformaçãoTecnologias da Informação
Tecnologias da Informação
 
Introdução a realidade misturada (Mixed reality)
Introdução a realidade misturada (Mixed reality)Introdução a realidade misturada (Mixed reality)
Introdução a realidade misturada (Mixed reality)
 
Realidadevirtual
RealidadevirtualRealidadevirtual
Realidadevirtual
 
Aula07 designculturaesociedade
Aula07 designculturaesociedadeAula07 designculturaesociedade
Aula07 designculturaesociedade
 
Cts apresentacao
Cts apresentacaoCts apresentacao
Cts apresentacao
 
Linguagens e Tecnologias na Educação
Linguagens e Tecnologias na EducaçãoLinguagens e Tecnologias na Educação
Linguagens e Tecnologias na Educação
 
Mobilidade e processos de ensinoaprendizagem fase 2
Mobilidade e processos de ensinoaprendizagem   fase 2Mobilidade e processos de ensinoaprendizagem   fase 2
Mobilidade e processos de ensinoaprendizagem fase 2
 
O impacto das novas tecnologias na sociedade
O impacto das novas tecnologias na sociedadeO impacto das novas tecnologias na sociedade
O impacto das novas tecnologias na sociedade
 
Lisboa, Julho: VII encontro entre educadores - Workshops TIC TAC
Lisboa, Julho: VII encontro entre educadores - Workshops TIC TACLisboa, Julho: VII encontro entre educadores - Workshops TIC TAC
Lisboa, Julho: VII encontro entre educadores - Workshops TIC TAC
 
CCM cultura e internet
CCM cultura e internet CCM cultura e internet
CCM cultura e internet
 

Destaque

Revista tecnologia no ifrs
Revista tecnologia no ifrsRevista tecnologia no ifrs
Revista tecnologia no ifrs
Professor Belinaso
 
Apresentação House
Apresentação HouseApresentação House
Apresentação House
Professor Belinaso
 
Apresentação Banca Doutorado
Apresentação Banca DoutoradoApresentação Banca Doutorado
Apresentação Banca Doutorado
Professor Belinaso
 
Apresentação aulas sociologia 2011
Apresentação aulas sociologia 2011Apresentação aulas sociologia 2011
Apresentação aulas sociologia 2011
Professor Belinaso
 
Redação sobre o filme Matrix (EUA, 1999)
Redação sobre o filme Matrix (EUA, 1999)Redação sobre o filme Matrix (EUA, 1999)
Redação sobre o filme Matrix (EUA, 1999)
Professor Belinaso
 
Apresentação Introdução Matrix
Apresentação Introdução MatrixApresentação Introdução Matrix
Apresentação Introdução Matrix
Professor Belinaso
 
Atividade Amizade Preenchida
Atividade Amizade PreenchidaAtividade Amizade Preenchida
Atividade Amizade Preenchida
Professor Belinaso
 
Questionário Final Doutorado
Questionário Final DoutoradoQuestionário Final Doutorado
Questionário Final Doutorado
Professor Belinaso
 
Atividade Filme Coisas Belas e Sujas (Reino Unido/2003)
Atividade Filme Coisas Belas e Sujas (Reino Unido/2003)Atividade Filme Coisas Belas e Sujas (Reino Unido/2003)
Atividade Filme Coisas Belas e Sujas (Reino Unido/2003)
Professor Belinaso
 
Cronograma das Aulas de Sociologia em 2011
Cronograma das Aulas de Sociologia em 2011Cronograma das Aulas de Sociologia em 2011
Cronograma das Aulas de Sociologia em 2011
Professor Belinaso
 
Apostila Para as 40 aulas de Educação Religiosa
Apostila Para as 40 aulas de Educação ReligiosaApostila Para as 40 aulas de Educação Religiosa
Apostila Para as 40 aulas de Educação Religiosa
elias pereira
 

Destaque (11)

Revista tecnologia no ifrs
Revista tecnologia no ifrsRevista tecnologia no ifrs
Revista tecnologia no ifrs
 
Apresentação House
Apresentação HouseApresentação House
Apresentação House
 
Apresentação Banca Doutorado
Apresentação Banca DoutoradoApresentação Banca Doutorado
Apresentação Banca Doutorado
 
Apresentação aulas sociologia 2011
Apresentação aulas sociologia 2011Apresentação aulas sociologia 2011
Apresentação aulas sociologia 2011
 
Redação sobre o filme Matrix (EUA, 1999)
Redação sobre o filme Matrix (EUA, 1999)Redação sobre o filme Matrix (EUA, 1999)
Redação sobre o filme Matrix (EUA, 1999)
 
Apresentação Introdução Matrix
Apresentação Introdução MatrixApresentação Introdução Matrix
Apresentação Introdução Matrix
 
Atividade Amizade Preenchida
Atividade Amizade PreenchidaAtividade Amizade Preenchida
Atividade Amizade Preenchida
 
Questionário Final Doutorado
Questionário Final DoutoradoQuestionário Final Doutorado
Questionário Final Doutorado
 
Atividade Filme Coisas Belas e Sujas (Reino Unido/2003)
Atividade Filme Coisas Belas e Sujas (Reino Unido/2003)Atividade Filme Coisas Belas e Sujas (Reino Unido/2003)
Atividade Filme Coisas Belas e Sujas (Reino Unido/2003)
 
Cronograma das Aulas de Sociologia em 2011
Cronograma das Aulas de Sociologia em 2011Cronograma das Aulas de Sociologia em 2011
Cronograma das Aulas de Sociologia em 2011
 
Apostila Para as 40 aulas de Educação Religiosa
Apostila Para as 40 aulas de Educação ReligiosaApostila Para as 40 aulas de Educação Religiosa
Apostila Para as 40 aulas de Educação Religiosa
 

Semelhante a Tecnologia travesseiro

EAD : educação a distância - conceitos
EAD : educação a distância - conceitosEAD : educação a distância - conceitos
EAD : educação a distância - conceitos
EAD Amazon
 
Internet das Coisas: que desafios?
Internet das Coisas: que desafios?Internet das Coisas: que desafios?
Internet das Coisas: que desafios?
Cecília Tomás
 
Educação e Tecnologias - Vani Moreira Kenski.pptx
Educação e Tecnologias - Vani Moreira Kenski.pptxEducação e Tecnologias - Vani Moreira Kenski.pptx
Educação e Tecnologias - Vani Moreira Kenski.pptx
rafaelluisf
 
Artigo texto sobre . tecnologia texto.pdf
Artigo texto sobre . tecnologia texto.pdfArtigo texto sobre . tecnologia texto.pdf
Artigo texto sobre . tecnologia texto.pdf
laizeoliveira10
 
Tecn. educa
Tecn. educaTecn. educa
Tecn. educa
susana_venancio
 
FCT_e-book.pdf
FCT_e-book.pdfFCT_e-book.pdf
FCT_e-book.pdf
SinhaSih
 
Universidade federal de pelotas do grupo para postar
Universidade federal de pelotas  do grupo para postarUniversidade federal de pelotas  do grupo para postar
Universidade federal de pelotas do grupo para postar
Lucinara Maciel da Conceição
 
Universidade federal de pelotas do grupo para postar
Universidade federal de pelotas  do grupo para postarUniversidade federal de pelotas  do grupo para postar
Universidade federal de pelotas do grupo para postar
Lucinara Maciel da Conceição
 
Desafios da tecnologia nomundo moderno
Desafios da tecnologia nomundo modernoDesafios da tecnologia nomundo moderno
Desafios da tecnologia nomundo moderno
Filipe Simão Kembo
 
LEVY, Pierre (1998) - Tecnologias da Inteligência
LEVY, Pierre (1998) - Tecnologias da InteligênciaLEVY, Pierre (1998) - Tecnologias da Inteligência
LEVY, Pierre (1998) - Tecnologias da Inteligência
Fabio Pedrazzi
 
Novas tecnologias slide cap 1
Novas tecnologias slide cap 1Novas tecnologias slide cap 1
Novas tecnologias slide cap 1
Israel serique
 
O brincar tecnológico no jardim de infância
O brincar tecnológico no jardim de infânciaO brincar tecnológico no jardim de infância
O brincar tecnológico no jardim de infância
Henrique Santos
 
Cibercultura e teoria da atividade
Cibercultura e teoria da atividadeCibercultura e teoria da atividade
Cibercultura e teoria da atividade
Suzicassia Ribeiro
 
Tecnologias existentes na escola
Tecnologias existentes na escolaTecnologias existentes na escola
Tecnologias existentes na escola
alencarla
 
A lousa digital como recurso pedagógico - algumas reflexões
A lousa digital como recurso pedagógico - algumas reflexõesA lousa digital como recurso pedagógico - algumas reflexões
A lousa digital como recurso pedagógico - algumas reflexões
George Gomes
 
Gt16 4701--int
Gt16 4701--intGt16 4701--int
Gt16 4701--int
Alásia Ramos
 
INTERATIVIDADE
INTERATIVIDADEINTERATIVIDADE
INTERATIVIDADE
MAURILIO LUIELE
 
Texto apoio 4 conceitos emergentes
Texto apoio 4 conceitos emergentesTexto apoio 4 conceitos emergentes
Texto apoio 4 conceitos emergentes
ricaselmavera
 
Unidade 1 Texto 1 A UtilizaçãO Das Tic
Unidade 1   Texto 1   A UtilizaçãO Das TicUnidade 1   Texto 1   A UtilizaçãO Das Tic
Unidade 1 Texto 1 A UtilizaçãO Das Tic
Filomeno Bida Oliveira Júnior
 
Unidade 1 Texto 1 A UtilizaçãO Das Tic
Unidade 1   Texto 1   A UtilizaçãO Das TicUnidade 1   Texto 1   A UtilizaçãO Das Tic
Unidade 1 Texto 1 A UtilizaçãO Das Tic
Filomeno Bida Oliveira Júnior
 

Semelhante a Tecnologia travesseiro (20)

EAD : educação a distância - conceitos
EAD : educação a distância - conceitosEAD : educação a distância - conceitos
EAD : educação a distância - conceitos
 
Internet das Coisas: que desafios?
Internet das Coisas: que desafios?Internet das Coisas: que desafios?
Internet das Coisas: que desafios?
 
Educação e Tecnologias - Vani Moreira Kenski.pptx
Educação e Tecnologias - Vani Moreira Kenski.pptxEducação e Tecnologias - Vani Moreira Kenski.pptx
Educação e Tecnologias - Vani Moreira Kenski.pptx
 
Artigo texto sobre . tecnologia texto.pdf
Artigo texto sobre . tecnologia texto.pdfArtigo texto sobre . tecnologia texto.pdf
Artigo texto sobre . tecnologia texto.pdf
 
Tecn. educa
Tecn. educaTecn. educa
Tecn. educa
 
FCT_e-book.pdf
FCT_e-book.pdfFCT_e-book.pdf
FCT_e-book.pdf
 
Universidade federal de pelotas do grupo para postar
Universidade federal de pelotas  do grupo para postarUniversidade federal de pelotas  do grupo para postar
Universidade federal de pelotas do grupo para postar
 
Universidade federal de pelotas do grupo para postar
Universidade federal de pelotas  do grupo para postarUniversidade federal de pelotas  do grupo para postar
Universidade federal de pelotas do grupo para postar
 
Desafios da tecnologia nomundo moderno
Desafios da tecnologia nomundo modernoDesafios da tecnologia nomundo moderno
Desafios da tecnologia nomundo moderno
 
LEVY, Pierre (1998) - Tecnologias da Inteligência
LEVY, Pierre (1998) - Tecnologias da InteligênciaLEVY, Pierre (1998) - Tecnologias da Inteligência
LEVY, Pierre (1998) - Tecnologias da Inteligência
 
Novas tecnologias slide cap 1
Novas tecnologias slide cap 1Novas tecnologias slide cap 1
Novas tecnologias slide cap 1
 
O brincar tecnológico no jardim de infância
O brincar tecnológico no jardim de infânciaO brincar tecnológico no jardim de infância
O brincar tecnológico no jardim de infância
 
Cibercultura e teoria da atividade
Cibercultura e teoria da atividadeCibercultura e teoria da atividade
Cibercultura e teoria da atividade
 
Tecnologias existentes na escola
Tecnologias existentes na escolaTecnologias existentes na escola
Tecnologias existentes na escola
 
A lousa digital como recurso pedagógico - algumas reflexões
A lousa digital como recurso pedagógico - algumas reflexõesA lousa digital como recurso pedagógico - algumas reflexões
A lousa digital como recurso pedagógico - algumas reflexões
 
Gt16 4701--int
Gt16 4701--intGt16 4701--int
Gt16 4701--int
 
INTERATIVIDADE
INTERATIVIDADEINTERATIVIDADE
INTERATIVIDADE
 
Texto apoio 4 conceitos emergentes
Texto apoio 4 conceitos emergentesTexto apoio 4 conceitos emergentes
Texto apoio 4 conceitos emergentes
 
Unidade 1 Texto 1 A UtilizaçãO Das Tic
Unidade 1   Texto 1   A UtilizaçãO Das TicUnidade 1   Texto 1   A UtilizaçãO Das Tic
Unidade 1 Texto 1 A UtilizaçãO Das Tic
 
Unidade 1 Texto 1 A UtilizaçãO Das Tic
Unidade 1   Texto 1   A UtilizaçãO Das TicUnidade 1   Texto 1   A UtilizaçãO Das Tic
Unidade 1 Texto 1 A UtilizaçãO Das Tic
 

Mais de Professor Belinaso

Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escolaIntrodução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Professor Belinaso
 
Elementos da Formação Social: sociologia no ensino médio
Elementos da Formação Social: sociologia no ensino médioElementos da Formação Social: sociologia no ensino médio
Elementos da Formação Social: sociologia no ensino médio
Professor Belinaso
 
O Mito e o Homem
O Mito e o HomemO Mito e o Homem
O Mito e o Homem
Professor Belinaso
 
Poderes Globais: Islâmismo, Comunismo e Ocidente
Poderes Globais: Islâmismo, Comunismo e Ocidente Poderes Globais: Islâmismo, Comunismo e Ocidente
Poderes Globais: Islâmismo, Comunismo e Ocidente
Professor Belinaso
 
Livro de Daniel cap. 5
Livro de Daniel cap. 5Livro de Daniel cap. 5
Livro de Daniel cap. 5
Professor Belinaso
 
Atividade de Sociologia - Redes Sociais
Atividade de Sociologia - Redes SociaisAtividade de Sociologia - Redes Sociais
Atividade de Sociologia - Redes Sociais
Professor Belinaso
 
Livro de Daniel - Introdução
Livro de Daniel - IntroduçãoLivro de Daniel - Introdução
Livro de Daniel - Introdução
Professor Belinaso
 
Joaquim Nabuco Escravidão
Joaquim Nabuco EscravidãoJoaquim Nabuco Escravidão
Joaquim Nabuco Escravidão
Professor Belinaso
 
Marx - escravidão.pdf
Marx - escravidão.pdfMarx - escravidão.pdf
Marx - escravidão.pdf
Professor Belinaso
 
trabalho escravo.pdf
trabalho escravo.pdftrabalho escravo.pdf
trabalho escravo.pdf
Professor Belinaso
 
Indivíduo e Sociedade (Novo)
Indivíduo e Sociedade (Novo)Indivíduo e Sociedade (Novo)
Indivíduo e Sociedade (Novo)
Professor Belinaso
 
Estudo em Esdras: capítulo 4
Estudo em Esdras: capítulo 4Estudo em Esdras: capítulo 4
Estudo em Esdras: capítulo 4
Professor Belinaso
 
Estudo em Esdras: capítulo 2
Estudo em Esdras: capítulo 2Estudo em Esdras: capítulo 2
Estudo em Esdras: capítulo 2
Professor Belinaso
 
Redação House M.D: maternidade
Redação House M.D: maternidadeRedação House M.D: maternidade
Redação House M.D: maternidade
Professor Belinaso
 
O Dia do Senhor: Malaquias 4
O Dia do Senhor: Malaquias 4O Dia do Senhor: Malaquias 4
O Dia do Senhor: Malaquias 4
Professor Belinaso
 
A Secularização do Cristianismo
A Secularização do CristianismoA Secularização do Cristianismo
A Secularização do Cristianismo
Professor Belinaso
 
Entre Lobos
Entre LobosEntre Lobos
Entre Lobos
Professor Belinaso
 
Análise de Conjuntura : Movimentos da esquerda antes da campanha eleitoral
Análise de Conjuntura : Movimentos da esquerda antes da campanha eleitoralAnálise de Conjuntura : Movimentos da esquerda antes da campanha eleitoral
Análise de Conjuntura : Movimentos da esquerda antes da campanha eleitoral
Professor Belinaso
 
Eclesiastes 10: conselhos para o povo de Deus
Eclesiastes 10: conselhos para o povo de DeusEclesiastes 10: conselhos para o povo de Deus
Eclesiastes 10: conselhos para o povo de Deus
Professor Belinaso
 
Política para Cristãos
Política para CristãosPolítica para Cristãos
Política para Cristãos
Professor Belinaso
 

Mais de Professor Belinaso (20)

Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escolaIntrodução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
 
Elementos da Formação Social: sociologia no ensino médio
Elementos da Formação Social: sociologia no ensino médioElementos da Formação Social: sociologia no ensino médio
Elementos da Formação Social: sociologia no ensino médio
 
O Mito e o Homem
O Mito e o HomemO Mito e o Homem
O Mito e o Homem
 
Poderes Globais: Islâmismo, Comunismo e Ocidente
Poderes Globais: Islâmismo, Comunismo e Ocidente Poderes Globais: Islâmismo, Comunismo e Ocidente
Poderes Globais: Islâmismo, Comunismo e Ocidente
 
Livro de Daniel cap. 5
Livro de Daniel cap. 5Livro de Daniel cap. 5
Livro de Daniel cap. 5
 
Atividade de Sociologia - Redes Sociais
Atividade de Sociologia - Redes SociaisAtividade de Sociologia - Redes Sociais
Atividade de Sociologia - Redes Sociais
 
Livro de Daniel - Introdução
Livro de Daniel - IntroduçãoLivro de Daniel - Introdução
Livro de Daniel - Introdução
 
Joaquim Nabuco Escravidão
Joaquim Nabuco EscravidãoJoaquim Nabuco Escravidão
Joaquim Nabuco Escravidão
 
Marx - escravidão.pdf
Marx - escravidão.pdfMarx - escravidão.pdf
Marx - escravidão.pdf
 
trabalho escravo.pdf
trabalho escravo.pdftrabalho escravo.pdf
trabalho escravo.pdf
 
Indivíduo e Sociedade (Novo)
Indivíduo e Sociedade (Novo)Indivíduo e Sociedade (Novo)
Indivíduo e Sociedade (Novo)
 
Estudo em Esdras: capítulo 4
Estudo em Esdras: capítulo 4Estudo em Esdras: capítulo 4
Estudo em Esdras: capítulo 4
 
Estudo em Esdras: capítulo 2
Estudo em Esdras: capítulo 2Estudo em Esdras: capítulo 2
Estudo em Esdras: capítulo 2
 
Redação House M.D: maternidade
Redação House M.D: maternidadeRedação House M.D: maternidade
Redação House M.D: maternidade
 
O Dia do Senhor: Malaquias 4
O Dia do Senhor: Malaquias 4O Dia do Senhor: Malaquias 4
O Dia do Senhor: Malaquias 4
 
A Secularização do Cristianismo
A Secularização do CristianismoA Secularização do Cristianismo
A Secularização do Cristianismo
 
Entre Lobos
Entre LobosEntre Lobos
Entre Lobos
 
Análise de Conjuntura : Movimentos da esquerda antes da campanha eleitoral
Análise de Conjuntura : Movimentos da esquerda antes da campanha eleitoralAnálise de Conjuntura : Movimentos da esquerda antes da campanha eleitoral
Análise de Conjuntura : Movimentos da esquerda antes da campanha eleitoral
 
Eclesiastes 10: conselhos para o povo de Deus
Eclesiastes 10: conselhos para o povo de DeusEclesiastes 10: conselhos para o povo de Deus
Eclesiastes 10: conselhos para o povo de Deus
 
Política para Cristãos
Política para CristãosPolítica para Cristãos
Política para Cristãos
 

Último

cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
todorokillmepls
 
Slides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptx
Slides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptxSlides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptx
Slides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
Eró Cunha
 
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGTUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
ProfessoraTatianaT
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
TomasSousa7
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
Manuais Formação
 
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptxAtpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
joaresmonte3
 
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...
fran0410
 
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Leonardo da Vinci .pptx
Leonardo da Vinci                  .pptxLeonardo da Vinci                  .pptx
Leonardo da Vinci .pptx
TomasSousa7
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
Manuais Formação
 
UFCD_4667_Preparação e confeção de molhos e fundos de cozinha_índice.pdf
UFCD_4667_Preparação e confeção de molhos e fundos de cozinha_índice.pdfUFCD_4667_Preparação e confeção de molhos e fundos de cozinha_índice.pdf
UFCD_4667_Preparação e confeção de molhos e fundos de cozinha_índice.pdf
Manuais Formação
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vidakarl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
KleginaldoPaz2
 
Resumo de Química 10º ano Estudo exames nacionais
Resumo de Química 10º ano Estudo exames nacionaisResumo de Química 10º ano Estudo exames nacionais
Resumo de Química 10º ano Estudo exames nacionais
beatrizsilva525654
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
lveiga112
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
HisrelBlog
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
AmiltonAparecido1
 
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Educação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideiaEducação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideia
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
joseanesouza36
 
JOGO DA VELHA FESTA JUNINA - ARQUIVO GRATUITO.pdf
JOGO DA VELHA FESTA JUNINA - ARQUIVO GRATUITO.pdfJOGO DA VELHA FESTA JUNINA - ARQUIVO GRATUITO.pdf
JOGO DA VELHA FESTA JUNINA - ARQUIVO GRATUITO.pdf
ClaudiaMainoth
 

Último (20)

cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
 
Slides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptx
Slides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptxSlides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptx
Slides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptx
 
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
 
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGTUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
 
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptxAtpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
 
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...
 
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
 
Leonardo da Vinci .pptx
Leonardo da Vinci                  .pptxLeonardo da Vinci                  .pptx
Leonardo da Vinci .pptx
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
 
UFCD_4667_Preparação e confeção de molhos e fundos de cozinha_índice.pdf
UFCD_4667_Preparação e confeção de molhos e fundos de cozinha_índice.pdfUFCD_4667_Preparação e confeção de molhos e fundos de cozinha_índice.pdf
UFCD_4667_Preparação e confeção de molhos e fundos de cozinha_índice.pdf
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
 
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vidakarl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
 
Resumo de Química 10º ano Estudo exames nacionais
Resumo de Química 10º ano Estudo exames nacionaisResumo de Química 10º ano Estudo exames nacionais
Resumo de Química 10º ano Estudo exames nacionais
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
 
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Educação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideiaEducação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideia
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
 
JOGO DA VELHA FESTA JUNINA - ARQUIVO GRATUITO.pdf
JOGO DA VELHA FESTA JUNINA - ARQUIVO GRATUITO.pdfJOGO DA VELHA FESTA JUNINA - ARQUIVO GRATUITO.pdf
JOGO DA VELHA FESTA JUNINA - ARQUIVO GRATUITO.pdf
 

Tecnologia travesseiro

  • 1. Rodrigo Belinaso Guimarães Tecnologia Travesseiro: fotógrafos estudantes do ensino médio
  • 2. Todas as fotografias apresentadas neste texto foram produzidas para um trabalho escolar no IFRS campus Bento Gonçalves no primeiro semestre de 2011. Os alunos precisavam refletir sobre suas relações com a tecnologia através de imagens.
  • 3. Pergunto sobre a possibilidade de adolescentes produzirem, nas atividades de ensino, conceitos, idéias e pensamentos para além do que é sistematizado nos livros didáticos como sendo o currículo escolar.
  • 4. A análise das fotografias nega a conformação subjetiva por qualquer ambiente tecnológico e, com isso, deposita nele várias possibilidades de invenção e de criatividade. Novas sensações, disposições e questionamentos foram criados a partir de objetos cotidianos.
  • 5. O título foi idéia de um grupo de alunos e mote para essa reflexão sobre o significado das imagens apresentadas. Travesseiro pode expressar comodidade, conforto, ou seja, as facilidades múltiplas que a tecnologia imprime em nosso cotidiano.
  • 6. Entretanto, pode metaforizar a solidão e o isolamento do sono diário e, também, o sonho de comunicação antes só pensado na ficção científica. Travesseiro pode ser um elemento da angústia em qualquer noite de insônia em que a preocupação e o estresse nos impeçam de dormir.
  • 7. Tudo vai depender do modo como é usada pelo ser que a utiliza. Por exemplo, o celular, objeto controverso e proibido nas salas de aula, foi o principal meio de produção dessas “idéias” fotográficas.
  • 8. A tecnologia refere-se ao aprimoramento da ciência nos maquinários com o intuito de atingir uma eficiência produtiva maior (...). A aplicação do conhecimento na produção a partir do mundo material. A tecnologia envolve a criação de instrumentos materiais (como máquinas) utilizados na interação humana com a natureza (GIDDENS, 2005 p. 307-576).
  • 9. A tecnologia rompe seus limites econômicos iniciais como maquinaria produtiva e insere-se definitivamente na cultura, ou seja, é indispensável para criação e divulgação de qualquer significado.
  • 10. Todos os aparelhos privilegiam um determinado tipo de saber que envolve habilidades específicas para utilizá-los. Nesse sentido, o ensino técnico e tecnológico para capacitação nessas habilidades específicas tornou-se indispensável tanto no âmbito do trabalho como para as relações íntimas em nossa sociedade contemporânea.
  • 11. A técnica envolve conhecimento para a realização de determinada tarefa, como desempenhar-se de certo modo. Assim, ela se define como um saber fazer, referindo-se a habilidades, a uma bateria de procedimentos que se criam, se aprendem, se desenvolvem. As técnicas se distribuem por todas as áreas do fazer humano (SANTAELLA, 2007, p. 257).
  • 12. As habilidades para operar qualquer equipamento, quando estes são sempre renovados, fazem com que o “saber fazer” requerido apresente um prazo de validade de alguma forma já previsível. Nesse sentido, habilidades como o “aprender por si mesmo” são valorizadas socialmente tal como um “seguro” contra as rápidas mudanças tecnológicas.
  • 13. Tecnologia pode ser conceituada como a capacidade humana de inscrever e sintetizar habilidades técnicas em máquinas. Em outras palavras, como exemplo banal, as habilidades técnicas envolvidas na produção do fogo e em sua conservação, ainda no raiar da história humana, estão sistematizadas no fósforo e na vela . a
  • 14. Do ponto de vista da comunicação e interação humanas, a utilização da tecnologia para além da produção econômica revela novas potencialidades, até mesmo uma relativa “democratização da criatividade”, já que muitos aparelhos tecnológicos sintetizam também antigas e complexas habilidades artísticas.
  • 15. De fato, Revolução Industrial fez surgir não apenas máquinas capazes de ampliar a força física muscular do homem ou dos animais utilizados para transporte e trabalhos pesados, mas também uma máquina sutil e sofisticada, capaz de produzir imagens reprodutíveis: a câmera fotográfica, que permitiu o registro da realidade visível a um simples toque de botão, sem a intermediação da mão do artista (SANTAELLA, 2007, p. 258).
  • 16. Para além da reprodutibilidade, há cada vez mais a necessidade de uma apropriação criativa e inovadora dos recursos tecnológicos disponíveis, criando valores e informações subjetivadas e facilmente divulgáveis.
  • 17. Uma economia imaterial que produz sobretudo informação, imagens, serviços, não pode basear-se na força física, no trabalho mecânico, no automatismo burro, na solidão compartimentada. São requisitados dos trabalhadores sua inteligência, sua imaginação, sua criatividade, sua conectividade, sua afetividade – toda uma dimensão subjetiva e extra-econômica antes relegada ao domínio exclusivamente pessoal e privado, no máximo artístico. (PELBART, 2003, p. 23-24).
  • 18. O relevante é transformar qualquer dado da realidade numa experiência subjetiva, ou seja, naquela em que o próprio indivíduo atribui sentido e significado com o intuito de postá-la em rede.
  • 19. Os significados produzidos e consumidos por cada indivíduo só se completam quando disponibilizados. Os sentidos atribuídos devem ser consumidos imediatamente por todos aqueles que se interessam pelo sujeito da experiência ou por aquilo que está sendo experimentado.
  • 20. Na vida cotidiana, não é mais possível separar a dimensão tecnológica da existencial e dessa da conectividade em rede. Isso tudo pode ser traduzido pela rapidez da informação e por não mais haver necessidade do deslocamento de um corpo no espaço que a transporte.
  • 21. Os tempos mudaram, porque a informação pode agora mover-se independentemente dos corpos físicos. Com isso, a velocidade das comunicações já não é mantida pelos limites a ela impostos por pessoas e objetos materiais. Para todos os fins práticos, a comunicação é agora instantânea, e, assim, as distâncias não importam, pois qualquer canto do globo pode ser alcançado ao mesmo tempo. No que diz respeito ao acesso e à programação da informação, “estar perto” e “estar longe” já não tem a importância de outrora. Os grupos de internet não sentem a distância geográfica como impedimento à seleção dos integrantes de uma conversação (BAUMAN; MAY, 2010, p. 178-179).
  • 22. Num primeiro plano está a imbricação entre tecnologia e vida cotidiana, revelando certa naturalização da existência conectada.
  • 23. Do mesmo modo, uma nostalgia, talvez mais sentimental do que qualquer outra coisa, por uma vida mais “natural”, mais “simples”, certo pavor com o avanço da tecnologia por áreas consideradas “naturalmente” humanas, um medo da dependência social e individual para com a tecnologia que poderia ser similar ao vício em drogas.
  • 24. Por fim, um olhar prazeroso, lúdico, que enfatiza a interação festiva e o divertimento comum através da tecnologia e da comunicação instantânea.
  • 25. A criatividade na composição das imagens e a capacidade dos educandos em analisarem suas próprias produções revelam que a Sociologia pode se envolver com a capacidade criativa e imaginativa dos educandos.
  • 26. FIM