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INTRODUÇÃO
Tecnologia (do grego τεχνη — "técnica, arte, ofício"
e λογια — "estudo") é um termo que envolve o conhecimento técnico
e científico e a aplicação deste conhecimento através de sua transformação
no uso de ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a
partir de tal conhecimento. Dependendo do contexto, a tecnologia pode
ser:
As ferramentas e as máquinas que ajudam a
resolver problemas;
As técnicas, conhecimentos, métodos, materiais,
ferramentas e processos usados para resolver problemas ou ao
menos facilitar a solução dos mesmos;
Um método ou processo de construção e trabalho
(tal como a tecnologia de manufatura, a tecnologia de
infraestrutura ou a tecnologia espacial);
A aplicação de recursos para a resolução de
problemas
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CONCEITO
Um dos grandes desafios hoje do professor em sala de aula
é utilizar a tecnologia moderna para ensinar aos seus alunos sobre o
mundo, mundo este que está em construção pelos sujeitos que sabem como
pensá-lo.
Neste começo de século o que se enxerga é que cada vez
mais a tecnologia está se disseminando em todas as áreas da vida e com a
educação não está sendo diferente e também não poderia vir a ser. Se está
havendo um avanço tecnológico, uma aceleração na velocidade dos fatos e
se essa é a tendência, por que a educação deveria estar fora se é ela que
deve transmitir a realidade vivenciada?
É fato esta influência, todavia é possível que o professor, o
supervisor, a Escola, o sistema educacional e mesmo o aluno saibam como
adaptar a tecnologia da nossa época ao ensino?
Primeiro temos que nos perguntar, como cidadãos: que tipo
de sociedade queremos? Segundo temos de analisar o currículo da Escola
para adequá-lo aos interesses pretendidos nesta sociedade e só depois
encaixarmos a tecnologia moderna em meio a isso.
Também temos que remeter ao conceito de tecnologias
educacionais. Tecnologias educacionais existem desde que a educação
começou a ser sistematizada, são técnicas que procuram solucionar os
problemas educativos.
De acordo com Cassiano Zeferino de Carvalho Neto e Maria
Taís de Melo no artigo "E agora professor? Por uma pedagogia vivencial",
sobre o que vem a ser tecnologia afirmam: "...quando criamos uma solução
para um problema construímos conhecimento. Se a solução mostra-se
eficaz, para um número significativo de casos semelhantes, então estamos
diante de uma tecnologia!"
Sabendo o que é tecnologia podemos entender melhor o
conceito de tecnologias educacionais e assim traçar objetivos na hora de
utilizarmos as tecnologias modernas tais como: computador, internet, pen
drive, telefone celular, data show, tecnologia bluetooth, MSN, ORKUT,
blog, etc, no ambiente escolar.
Essa bagatela de coisas não podem invadir a sala de aula e
não servir para nada além de entreter ou chamar a atenção. Essas coisas
precisam servir como tecnologias educacionais, precisam ser inseridas no
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meio educacional a partir de uma situação que exija uma nova forma de
resolver um novo problema.
A tecnologia moderna está aí, cada vez mais ao alcance dos
profissionais da educação, mas a questão é: esses profissionais estão
preparados para um processo de ensino que exige um preparo relativo ao
domínio das novas técnicas que a tecnologia moderna vem
desencadeando? Como se inserir nesse meio tecnológico educacional?
Tendo em mente que a tecnologia moderna deve responder
a necessidades fica mais fácil. Tecnologia é uma construção do pensar. É
um modo de encarar problemas, como disse Beard. Um exemplo são os
avanços da educação a distância, com a LDB, que legalizou esta modalidade
de educação e com a Internet, que conectou os lugares mais distantes
proporcionando uma oportunidade de educação que antes só existia nos
grandes centros urbanos.
Mas por que é necessário utilizar as tecnologias modernas
na Escola? Esta pergunta é necessária, pois temos que refletir sobre o
porquê do uso das tecnologias. Alguns podem pensar: mas se até aqui
houve educação feita com quadro-negro e giz por que tem que ser
diferente agora?
Como educadores e cidadãos precisamos nos indagar e
questionar sobre isso. Tecnologias modernas não podem ser impostas ao
educador depois dele ouvir a seguinte frase: Usa aí! Ele tem que ter
autonomia na sua didática, nem tudo que é tecnológico pode ser usado na
Escola. O que se deve levar em conta é que o uso das tecnologias pode
possibilitar "um ensino e uma aprendizagem mais criativa, autônoma,
colaborativa e interativa". (Faria,2001, p.64)
É para ser uma maneira melhor de se aprender e não para
complicar. O professor disposto a aceitar o novo da tecnologia pode
contribuir muito para uma análise crítica do mundo, seja em sua classe, sua
escola, sua comunidade, basta-o compreender esta mudança de paradigma
e partir para buscar respostas satisfatórias para o seu caminhar
pedagógico.
Por isso podemos concluir que as tecnologias modernas que
estão disponíveis atualmente são uma chave preciosa para abrir portas
para o alunado entrar e assim chegar mais fácil a um mercado de trabalho,
ir conquistando a sua cidadania plena, tomar suas decisões e poder agir
com uma ampla visão. E para o educador é um campo fértil de pesquisa,
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teorização e prática. É um meio de alcançar o universo da diversidade
social, política e econômica que nos confrontamos diariamente.
As Novas Tecnologias estão provocando profundas
mudanças em todas as dimensões da nossa vida. Elas vêm colaborando,
sem dúvida, para modificar o MUNDO. A máquina a vapor, a eletricidade,
o telefone, o carro, o avião, a televisão, o computador, as redes eletrônicas
contribuíram para a extraordinária expansão do capitalismo, para o
fortalecimento do modelo urbano, para a diminuição das distâncias.
Mas, na essência, não são as tecnologias que mudam a
sociedade, mas a sua utilização dentro do modo de produção capitalista,
que busca o lucro, a expansão, a internacionalização de tudo o que tem
valor econômico.
É possível criar usos múltiplos e diferenciados para as
tecnologias. Nisso está o seu encantamento, o seu poder de sedução. Os
produtores pesquisam o que nos interessa e o criam, adaptam e distribuem
para aproximá-lo de nós.
A sociedade, aos poucos, parte do uso inicial, previsto, para
outras utilizações inovadoras ou inesperadas. Podemos fazer coisas
diferentes com as mesmas tecnologias.
Com a Internet podemos comunicar -nos -enviar e receber
mensagens- podemos buscar informações, podemos fazer propaganda,
ganhar dinheiro, divertir-nos ou vagar curiosos, como voyeurs, pelo
mundo virtual.
Pelas tecnologias porque participamos de uma interação
muito mais intensa entre o real e o virtual.
Um dos papéis da tecnologia é auxiliar no aprendizado. Ela
consegue fazer com que as pessoas interajam e se interessem; com esse
interesse as pessoas passam a buscar mais conhecimentos e informações.
Mais também como nada tem só seus pontos positivos, o
avanço tecnológico também traz alguns pontos negativos NO MUNDO.
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CONCLUSÃO
Depois de uma séria pesquisa, concluo que a tecnologia é, de
uma forma geral, o encontro entre ciência e engenharia. Sendo um termo
que inclui desde as ferramentas e processos simples, tais como uma
colher de madeira e a fermentação da uva, até as ferramentas e processos
mais complexos já criados pelo ser humano, tal como a Estação Espacial
Internacional e a dessalinização da água do mar. Frequentemente, a
tecnologia entra em conflito com algumas preocupações naturais de nossa
sociedade, como o desemprego, a poluição e outras muitas
questões ecológicas, assim como filosóficas e sociológicas, já que
tecnologia pode ser vista como uma atividade que forma ou modifica a
cultura1
.
Existe um equilíbrio grande entre as vantagens e as
desvantagens que o avanço da tecnologia traz para a sociedade. A principal
vantagem é refletida na produção industrial: a tecnologia torna a produção
mais rápida e maior e, sendo assim, o resultado final é um produto mais
barato e com maior qualidade.
As desvantagens que a tecnologia traz são de tal forma
preocupantes que quase superam as vantagens, uma delas é a poluição que,
se não for controlada a tempo, evolui para um quadro irreversível. Outra
desvantagem é quanto ao desemprego gerado pelo uso intensivo das
máquinas na indústria, na agricultura e no comércio. A este tipo de
desemprego, no qual o trabalho do homem é substituído pelo trabalho das
máquinas, denominado desemprego estrutural.
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REFÊRNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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