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TDIC e
Educação:
para além
das TDIC
São Paulo, PUC-SP, 21 de Setembro de 2015
IV Seminário Web Currículo e
XII Encontro de Pesquisadores em Currículo
©	
  Diabolique	
  Magazine	
  
Cada ano de um
encontro ou seminário
periódico é uma
encruzilhada
©	
  Diabolique	
  Magazine	
  
40 anos após "
os primeiros "
debates sobre
computadores "
na educação
mais de 30 anos
após as primeiras
iniciativas
nacionais:
A educação estará melhor?
Formámos cidadãos mais preparados "
para o mundo em que vivemos?
©	
  Diabolique	
  Magazine	
  
Penso que as "
TDIC só estarão
plenamente
integradas na
educação
quando deixarmos
de precisar de"
falar nelas
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  freepik	
  
Uma maçaneta de
porta só estará
plenamente
integrada em "
nossa vida
Se tivermos de pensar "
na maçaneta, é porque "
ela está atrapalhando
se não tivermos "
de pensar nela
para abrir e "
fechar a porta
©	
  Diabolique	
  Magazine	
  
A questão que eu 
coloco é a seguinte:
Será 2015 o ano para 
começar pensando na 
EDUCAÇÃO COM TDIC, MAS "
PARA ALÉM DAS TDIC ?
Cada ano de um
encontro ou seminário
periódico é uma
encruzilhada
TDIC e
Educação:
para além
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5. CONCLUSÕES
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1. EM QUE MUNDO VIVEMOS?
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1. EM QUE MUNDO VIVEMOS?
1. EM QUE MUNDO VIVEMOS?
Mundo global, de mudança, sem
fronteiras, centrado no conhecimento,
onde todos competem com todos
A capacidade para
produzir valor se tornou
factor de sobrevivência
Os menos competentes estão sendo
substituídos pelos que, em outras partes
do mundo, oferecem melhor resposta
As economias locais
estão perdendo expressão
Grandes desafios do mundo de hoje:
Deslocalização. Todo o trabalho que puder
ser deslocalizado será deslocalizado
Automação. Todo o trabalho que puder ser
automatizado será automatizado
Degradação dos valores. Predomínio da lógica do mercado
sobre lógica da cidadania está degradando os valores morais
Precarização do emprego. Emprego estável está
sendo substituído por emprego precário: freelancing, etc.
Abundância. Para competir, não basta preço e
qualidade. Tem de haver diferença
1. EM QUE MUNDO VIVEMOS?
AMEAÇA
Escolas distantes desta realidade,
cumprindo a missão tradicional
de produzir bons funcionários
OPORTUNIDADE
Escolas criando cidadãos capazes de
exercer autonomamente sua capacidade
para criar valor e empreender
QUE ESCOLAS PARA ESSE MUNDO?
1. EM QUE MUNDO VIVEMOS?
visão industrial e uniformizadora
da aprendizagem
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transferência de conhecimento
predominância da autoridade,
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visão orgânica, social e
diferenciadora da aprendizagem
aprendizagem como construção
e transformação
predominância da colaboração,
autonomia e interdependência
era industrial
 era social
elogio da uniformidade
e da docilidade
elogio da diferença e
da criatividade
aprendizagem disciplinar aprendizagem multidisciplinar
primado da quantidade qualidade com quantidade
1. EM QUE MUNDO VIVEMOS?
3. REINVENTAR A PEDAGOGIA
5. CONCLUSÕES
4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO
1. EM QUE MUNDO VIVEMOS?
Um marciano visita a Terra,
estuda os progressos
dos terráqueos e
tenta perceber como é que
eles educam as novas
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mundo prodigioso
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Porque será que nesse mundo, que necessita
tanto de diferença e de complementaridade,
2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO
os sistemas educativos insistem em construir
industrialmente a uniformidade?
2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO
h5p://leading-­‐learning.blogspot.com/	
  
MAS O
MUNDO
ESTÁ AÍ !
SAIA DA JANELA!
SE PREPARE
PARA O MUNDO!
2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO
Porque será que os sistemas educativos
insistem em adestrar os alunos para serem:
•  ouvintes, em vez de concretizadores?
•  seguidores em vez de líderes?
•  conservadores em vez de inovadores?
•  imitadores em vez de criadores?
•  analistas em vez de projetistas?
•  dependentes em vez de autónomos?
2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO
Os estudiosos da realidade
social dos nossos dias
criticam a insistência
exclusiva na hipótese cognitiva
e acentuam a importância
vital das competências não
cognitivas (“soft skills”)
para o sucesso de um
cidadão nos nossos dias
2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO
•  capacidade de auto-regulação
(impulsos, distrações, emoções,
ansiedade, stress, disciplina)
•  empatia
•  persistência
•  curiosidade
•  autoconfiança, autoestima
•  abertura a novas experiências
•  tolerância à incerteza
•  capacidade para gerir o insucesso
2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO
Porque será que, conhecida
esta realidade, os sistemas
educativos insistem quase em
exclusivo na preparação
científica e técnica?
?	
  
2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO
•  divergente
•  intuitivo
•  holístico
•  sintético
•  subjetivo
hemisfério direito
•  convergente
•  racional
•  atomístico
•  analítico
•  objetivo
hemisfério esquerdo
Porque será que, sendo o ser humano
neuronalmente equilibrado,
2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO
•  divergente
•  intuitivo
•  holístico
•  sintético
•  subjetivo
hemisfério direito •  convergente
•  racional
•  atomístico
•  analítico
•  objetivo
hemisfério esquerdo
os sistemas educativos insistem
que seja distorcido?
2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO
Porque será que se insiste em que
ensinar é, basicamente, explicar!?
Porque será que se insiste em que aprender é,
basicamente, mostrar que se percebeu!?
Não será verdade, como exorta Freire,
que ensinar é criar cidadãos autónomos,
capazes de assumirem individual e
coletivamente seus destinos?
e aprender é construir essa autonomia no
seio de uma cultura cidadã e democrática?
?	
  
2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO
Felizmente começa
a haver decisores
educacionais que
reconhecem
o absurdo
2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO
2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO
2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO
Estes exemplos são
motivos de esperança de
que, com mais de um
século de atraso, se
esteja finalmente
REDESCOBRINDO
A EDUCAÇÃO
Cabe-nos contribuir
para essa redescoberta
2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO
3. REINVENTAR A PEDAGOGIA
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4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO
1. EM QUE MUNDO VIVEMOS?
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Em matéria de referenciais teóricos
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1. REFERENCIAIS TEÓRICOS
3. REINVENTAR A PEDAGOGIA
1. REFERENCIAIS TEÓRICOS
Não estou desvalorizando o imenso
capital de conhecimento que se acumulou
sobre educação até há trinta anos!
Pelo contrário, tenho muito respeito
por referenciais que remontam pelo
menos ao tempo dos Gregos
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na segunda metade do século XX
onde encontro meus autores preferidos
3. REINVENTAR A PEDAGOGIA
Mas estou dizendo, com Fernando Pessoa:	
  
”O essencial é saber ver
(...) 	
  
Estou sugerindo, como Jacques Derrida, que a
desconstrução pode conter o embrião do futuro:
na ausência de reflexão crítica sobre as ideias
dominantes, o futuro será igual ao passado
	
  
1. REFERENCIAIS TEÓRICOS
Isso exige um estudo profundo,
uma aprendizagem de desaprender”	
  
3. REINVENTAR A PEDAGOGIA
Os avanços dos últimos trinta anos em domínios chave:
•  neurociências
•  psicologia	
  
•  ciências sociais	
  
•  ciências da redes	
  
•  teorias da complexidade	
  
têm sido, na sua maior parte, ignorados!	
  
•  teorias da gestão da qualidade	
  
1. REFERENCIAIS TEÓRICOS
3. REINVENTAR A PEDAGOGIA
2. EMOÇÃO
"a frieza das altas tecnologias
impõe uma contrapartida
indispensável de calor humano:
quanto mais tecnológica é
uma sociedade, mais necessita de
compensações ao nível dos valores
humanos e da afetividade
3. REINVENTAR A PEDAGOGIA
É aqui que se situa, a meu
ver, a função chave de
uma escola reinventada:https://www.researchgate.net/publication/281863901
2. EMOÇÃO
dar estrutura a um mundo
de diversidade,
fornecer os contextos e saberes
de base para uma autonomia
de sucesso nesse mundo, e
3. REINVENTAR A PEDAGOGIA
fornecer as respostas humanas
compensatórias de que a
escola dos nossos dias se está a
distanciar tão perigosamente"
3. AUTONOMIA
A dependência dos alunos
relativamente a ensinamentos
enlatados e pré-mastigados
e a sua falta de
autonomia e iniciativa
atingiu os limites
do insustentável
É preciso quebrar o circulo vicioso
da dependência e da falta de autonomia
“Espero que sejam todos independentes, inovadores e
críticos, mas que façam exatamente como eu digo”.
3. REINVENTAR A PEDAGOGIA
As tecnologias têm dado contribuições
importantes para gerar autonomia:
•  blended-learning
•  flipped learning
Já há sistemas escolares a formar
seus professores para a utilização
corrente destas abordagens
3. AUTONOMIA
3. REINVENTAR A PEDAGOGIA
As tecnologias têm permitido, também, integrar
atividades indutoras de autonomia:
•  projetos
•  blogs
Começa-se a compreender a importância
de avaliar trabalhos apresentados
perante audiências genuínas
•  simulações
•  jogos
3. AUTONOMIA
3. REINVENTAR A PEDAGOGIA
Começa-se a compreender, também, a
necessidade de instrumentar a autonomia:
•  objetos mediadores
•  redes de conceitos
•  várias ferramentas
tecnológicas
4. AVALIAÇÃO
3. REINVENTAR A PEDAGOGIA
Conseguida alguma margem
de autonomia, torna-se possível começar
a desenvolvê-la sistematicamente
•  co-avaliação
•  colaboração
e tirar partido dela
ao nível da avaliação:
•  co-evolução
•  co-aprendizagem
4. AVALIAÇÃO
3. REINVENTAR A PEDAGOGIA
Torna-se então indispensável
instrumentar a avaliação autónoma
•  rúbricas
•  contratos de aprendizagem
•  portfólios
•  outros instrumentos
mediadores
4. AVALIAÇÃO
3. REINVENTAR A PEDAGOGIA
Com alunos mais autónomos e capazes
de coparticipar na avaliação
surgem condições para transferir
para os alunos o lugar de controlo
e assegurar que eles passam a intervir
no próprio desenvolvimento do curso
Ter-se-á conseguido, então, finalmente, a
genuína aprendizagem centrada no aluno
5. CONTROLO
3. REINVENTAR A PEDAGOGIA
Há que libertar o discurso pedagógico
da dependência induzida pelo modelo
social da aula magistral medieval
Os discursos
•  scripto
•  audio
•  video
e os relacionamentos entre
eles têm de ser reinventados
6. DISCURSO PEDAGÓGICO
3. REINVENTAR A PEDAGOGIA
3. REINVENTAR A PEDAGOGIA
5. CONCLUSÕES
4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO
1. EM QUE MUNDO VIVEMOS?
inovação incremental
inovação disruptiva
Dois tipos de inovação
radicalmente distintos:
4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
As inovações incrementais desenvolvem-se
sobre produtos, processos, organizações,
ou sistemas sociais já existentes
INOVAÇÃO INCREMENTAL
Podem corresponder a melhoramentos
rotineiros ou a descobertas radicais
mas
centram-se sempre na
essência do que já existe
4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
•  Aviões com maior autonomia
•  Baterias com maior duração
•  Televisões com imagens mais nítidas
•  Computadores mais rápidos
Exemplos de inovação incremental:
•  Escolas com melhores resultados
INOVAÇÃO INCREMENTAL
4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
As inovações disruptivas dirigem-se às
pessoas que não têm outras soluções
INOVAÇÃO DISRUPTIVA
Normalmente germinam em contextos pouco
exigentes e com carácter exploratório
Quem as usa gosta de as usar, apesar das
suas limitações, porque não há outras soluções
Não competem contra nada
4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
No entanto, rapidamente ganham força,
em ambientes onde não têm concorrência
evoluem muito rapidamente
e acabam por substituir
as soluções tradicionais
INOVAÇÃO DISRUPTIVA
4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
O computador pessoal
Os primeiros computadores pessoais (como o
Spectrum e o Apple II) eram ridiculamente limitados,
e estavam completamente fora desse mercado
Exemplos de inovações disruptivas:
Nos anos 80, o mercado informático era dominado por
minicomputadores de $ 200,000 produzidos pela Digital
Equipment Corporation (DEC), a Data General e a HP
INOVAÇÃO DISRUPTIVA
4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
Mas rapidamente evoluíram, num mercado inexplorado
Dez anos mais tarde, nos 1990s, eram mais poderosos e
começavam a concorrer com alguns minicomputadores
Vinte anos mais tarde, nos anos 2000s, o mercado dos
minicomputadores desmoronou-se, a favor dos PCs
Destinavam-se a ser usados como
brinquedos pelas crianças e pelos pais
A DEC e a Data General já não existem
INOVAÇÃO DISRUPTIVA
4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
os sistemas educativos
são redes de atores
que se reforçam mutuamente,
em configurações estáveis
Do ponto de vista da
sociologia da inovação
A cristalização destas
configurações
impede a mudança
4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
3. INNOVATING IN EDUCATION
é impossível produzir
inovações com efeitos duradores
A inércia dos sistemas dilúi
ou distorce as inovações
Alguns peritos em inovação consideram que
nestes ecossistemas conservadores
e converte-as para
a uniformidade reinante
É como regar no deserto
4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
A inovação incremental
nos sistemas educativos
tem sucesso difícil
mas pode ser explorada
Na verdade, não é bem assim
com estratégias sólidas,
inteligentemente geridas
sobre teorias sociais confiáveis
4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
Mas o percurso mais promissor
para a inovação nos
sistemas educativos
é o da inovação disruptiva
que cresce discretamente
nas margens do sistema
até começar a transformá-lo,
irreversivelmente
McGraw-Hill, New York, 2008
Clayton M. Christensen é um autor
inspirador quanto a este tópico
4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
Cursos on-line em áreas que
as escolas não cobrem:
•  cursos para crianças sobredotadas
•  cursos de enriquecimento para crianças
com necessidades especiais
•  cursos opcionais sobre línguas,
arte, humanidades, economia, etc.
•  Apoio a distância a alunos
nómadas ou que estudam em casa
Exemplos de inovações disruptivas em educação:
4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
•  Escolas-piloto explorando
novos modelos de escola
•  Escolas-piloto explorando
novos modelos pedagógicos (ex.:
aprendizagem baseada em projetos)
•  Escolas experimentais promovendo mudanças
transformacionais em comunidades sociais
degradadas nas quais se integram
4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
Estes são exemplos de inovação
disruptiva que não colide com
ecossistema educacional dominante
Não tendo resistências, a
inovação disruptiva pode
incubar pacificamente
até amadurecer para
níveis que a tornem
transponível para esse
sistema dominante
4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
Enquanto as experiências pedagógicas
ditas inovadoras se centrarem
na utilização pedagógica mais ou
menos instrumental de computadores,
tabletes, celulares, Web ou redes sociais
4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
e não numa educação mais alargada,
mais sustentável, mais duradoura,
mais transformativa, mais cidadã
que convoque as TDIC na exata
medida em que elas são do mundo
de hoje, mas não mais do que isso
as TDIC continuarão dominando
artificialmente as agendas de pesquisa
4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
e adiando a urgente renovação
da educação e das pedagogias
3. REINVENTAR A PEDAGOGIA
5. CONCLUSÕES
4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO
1. EM QUE MUNDO VIVEMOS?
Em matéria de TDIC na educação está
havendo muito pouca inovação genuína
que se propague e permaneça no sistema
A inovação não está acontecendo porque
não estamos conseguindo criar:
5. CONCLUSÕES
•  contextos culturais que a estimulem
•  contextos pedagógicos que a sustentem
São raros os poderes políticos
capazes de mobilizar verdadeiras
mudanças culturais na educação
e isso não é novo na
história da educação
5. CONCLUSÕES
5. CONCLUSÕES
O que é novo, e não
era possível há 40 anos,
é que hoje os professores,
pais e cidadãos interessados
na renovação da educação
podem associar-se
através das redes sociais
e constituir-se em grupos de
pressão que fomentem a mudança
5. CONCLUSÕES
Seria desejável que a
mobilização para a mudança
cultural na educação
pudesse acontecer graças
aos poderes políticos,
e não apesar deles
5. CONCLUSÕES
mas os professores, pais
e cidadãos podem hoje
promovê-la, pacificamente e
de forma construtiva, se não
houver outra alternativa
TDIC e
Educação:
para além
das TDIC
FIM
São Paulo, PUC-SP, 21 de Setembro de 2015
IV Seminário Web Currículo e
XII Encontro de Pesquisadores em Currículo
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TDIC e Educação, para Além das TDIC

  • 1. TDIC e Educação: para além das TDIC São Paulo, PUC-SP, 21 de Setembro de 2015 IV Seminário Web Currículo e XII Encontro de Pesquisadores em Currículo
  • 2. ©  Diabolique  Magazine   Cada ano de um encontro ou seminário periódico é uma encruzilhada
  • 3. ©  Diabolique  Magazine   40 anos após " os primeiros " debates sobre computadores " na educação mais de 30 anos após as primeiras iniciativas nacionais: A educação estará melhor? Formámos cidadãos mais preparados " para o mundo em que vivemos?
  • 4. ©  Diabolique  Magazine   Penso que as " TDIC só estarão plenamente integradas na educação quando deixarmos de precisar de" falar nelas
  • 5. ©  freepik   Uma maçaneta de porta só estará plenamente integrada em " nossa vida Se tivermos de pensar " na maçaneta, é porque " ela está atrapalhando se não tivermos " de pensar nela para abrir e " fechar a porta
  • 6. ©  Diabolique  Magazine   A questão que eu coloco é a seguinte: Será 2015 o ano para começar pensando na EDUCAÇÃO COM TDIC, MAS " PARA ALÉM DAS TDIC ? Cada ano de um encontro ou seminário periódico é uma encruzilhada
  • 7. TDIC e Educação: para além das TDIC São Paulo, PUC-SP, 21 de Setembro de 2015 IV Seminário Web Currículo e XII Encontro de Pesquisadores em Currículo
  • 8. 3. REINVENTAR A PEDAGOGIA 5. CONCLUSÕES 4. INOVAR NA EDUCAÇÃO 2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO 1. EM QUE MUNDO VIVEMOS?
  • 9. 3. REINVENTAR A PEDAGOGIA 5. CONCLUSÕES 4. INOVAR NA EDUCAÇÃO 2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO 1. EM QUE MUNDO VIVEMOS?
  • 10. 1. EM QUE MUNDO VIVEMOS? Mundo global, de mudança, sem fronteiras, centrado no conhecimento, onde todos competem com todos A capacidade para produzir valor se tornou factor de sobrevivência Os menos competentes estão sendo substituídos pelos que, em outras partes do mundo, oferecem melhor resposta As economias locais estão perdendo expressão
  • 11. Grandes desafios do mundo de hoje: Deslocalização. Todo o trabalho que puder ser deslocalizado será deslocalizado Automação. Todo o trabalho que puder ser automatizado será automatizado Degradação dos valores. Predomínio da lógica do mercado sobre lógica da cidadania está degradando os valores morais Precarização do emprego. Emprego estável está sendo substituído por emprego precário: freelancing, etc. Abundância. Para competir, não basta preço e qualidade. Tem de haver diferença 1. EM QUE MUNDO VIVEMOS?
  • 12. AMEAÇA Escolas distantes desta realidade, cumprindo a missão tradicional de produzir bons funcionários OPORTUNIDADE Escolas criando cidadãos capazes de exercer autonomamente sua capacidade para criar valor e empreender QUE ESCOLAS PARA ESSE MUNDO? 1. EM QUE MUNDO VIVEMOS?
  • 13. visão industrial e uniformizadora da aprendizagem aprendizagem como transferência de conhecimento predominância da autoridade, hierarquia e dependência visão orgânica, social e diferenciadora da aprendizagem aprendizagem como construção e transformação predominância da colaboração, autonomia e interdependência era industrial era social elogio da uniformidade e da docilidade elogio da diferença e da criatividade aprendizagem disciplinar aprendizagem multidisciplinar primado da quantidade qualidade com quantidade 1. EM QUE MUNDO VIVEMOS?
  • 14. 3. REINVENTAR A PEDAGOGIA 5. CONCLUSÕES 4. INOVAR NA EDUCAÇÃO 2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO 1. EM QUE MUNDO VIVEMOS?
  • 15. Um marciano visita a Terra, estuda os progressos dos terráqueos e tenta perceber como é que eles educam as novas gerações para esse mundo prodigioso 2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO
  • 16. Porque será que nesse mundo, que necessita tanto de diferença e de complementaridade, 2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO
  • 17. os sistemas educativos insistem em construir industrialmente a uniformidade? 2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO
  • 18. h5p://leading-­‐learning.blogspot.com/   MAS O MUNDO ESTÁ AÍ ! SAIA DA JANELA! SE PREPARE PARA O MUNDO! 2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO
  • 19. Porque será que os sistemas educativos insistem em adestrar os alunos para serem: •  ouvintes, em vez de concretizadores? •  seguidores em vez de líderes? •  conservadores em vez de inovadores? •  imitadores em vez de criadores? •  analistas em vez de projetistas? •  dependentes em vez de autónomos? 2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO
  • 20. Os estudiosos da realidade social dos nossos dias criticam a insistência exclusiva na hipótese cognitiva e acentuam a importância vital das competências não cognitivas (“soft skills”) para o sucesso de um cidadão nos nossos dias 2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO
  • 21. •  capacidade de auto-regulação (impulsos, distrações, emoções, ansiedade, stress, disciplina) •  empatia •  persistência •  curiosidade •  autoconfiança, autoestima •  abertura a novas experiências •  tolerância à incerteza •  capacidade para gerir o insucesso 2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO
  • 22. Porque será que, conhecida esta realidade, os sistemas educativos insistem quase em exclusivo na preparação científica e técnica? ?   2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO
  • 23. •  divergente •  intuitivo •  holístico •  sintético •  subjetivo hemisfério direito •  convergente •  racional •  atomístico •  analítico •  objetivo hemisfério esquerdo Porque será que, sendo o ser humano neuronalmente equilibrado, 2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO
  • 24. •  divergente •  intuitivo •  holístico •  sintético •  subjetivo hemisfério direito •  convergente •  racional •  atomístico •  analítico •  objetivo hemisfério esquerdo os sistemas educativos insistem que seja distorcido? 2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO
  • 25. Porque será que se insiste em que ensinar é, basicamente, explicar!? Porque será que se insiste em que aprender é, basicamente, mostrar que se percebeu!? Não será verdade, como exorta Freire, que ensinar é criar cidadãos autónomos, capazes de assumirem individual e coletivamente seus destinos? e aprender é construir essa autonomia no seio de uma cultura cidadã e democrática? ?   2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO
  • 26. Felizmente começa a haver decisores educacionais que reconhecem o absurdo 2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO
  • 27. 2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO
  • 28. 2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO
  • 29. Estes exemplos são motivos de esperança de que, com mais de um século de atraso, se esteja finalmente REDESCOBRINDO A EDUCAÇÃO Cabe-nos contribuir para essa redescoberta 2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO
  • 30. 3. REINVENTAR A PEDAGOGIA 5. CONCLUSÕES 4. INOVAR NA EDUCAÇÃO 2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO 1. EM QUE MUNDO VIVEMOS?
  • 31. 3. REINVENTAR A PEDAGOGIA ALGUNS DESAFIOS 3. AUTONOMIA 5. CONTROLO 4. AVALIAÇÃO 2. EMOÇÃO 1. REFERENCIAIS TEÓRICOS 6. DISCURSO PEDAGÓGICO
  • 32. Em matéria de referenciais teóricos estruturantes, o estado da arte parece ter parado há trinta anos Fazem-se também “remixes” dos conceitos de há trinta anos   Os grandes autores, teorias e conceitos hoje citados são, em larga medida, os que eram citados há trinta anos   1. REFERENCIAIS TEÓRICOS 3. REINVENTAR A PEDAGOGIA
  • 33. 1. REFERENCIAIS TEÓRICOS Não estou desvalorizando o imenso capital de conhecimento que se acumulou sobre educação até há trinta anos! Pelo contrário, tenho muito respeito por referenciais que remontam pelo menos ao tempo dos Gregos e que atingiram elevadíssimo nível na segunda metade do século XX onde encontro meus autores preferidos 3. REINVENTAR A PEDAGOGIA
  • 34. Mas estou dizendo, com Fernando Pessoa:   ”O essencial é saber ver (...)   Estou sugerindo, como Jacques Derrida, que a desconstrução pode conter o embrião do futuro: na ausência de reflexão crítica sobre as ideias dominantes, o futuro será igual ao passado   1. REFERENCIAIS TEÓRICOS Isso exige um estudo profundo, uma aprendizagem de desaprender”   3. REINVENTAR A PEDAGOGIA
  • 35. Os avanços dos últimos trinta anos em domínios chave: •  neurociências •  psicologia   •  ciências sociais   •  ciências da redes   •  teorias da complexidade   têm sido, na sua maior parte, ignorados!   •  teorias da gestão da qualidade   1. REFERENCIAIS TEÓRICOS 3. REINVENTAR A PEDAGOGIA
  • 36. 2. EMOÇÃO "a frieza das altas tecnologias impõe uma contrapartida indispensável de calor humano: quanto mais tecnológica é uma sociedade, mais necessita de compensações ao nível dos valores humanos e da afetividade 3. REINVENTAR A PEDAGOGIA É aqui que se situa, a meu ver, a função chave de uma escola reinventada:https://www.researchgate.net/publication/281863901
  • 37. 2. EMOÇÃO dar estrutura a um mundo de diversidade, fornecer os contextos e saberes de base para uma autonomia de sucesso nesse mundo, e 3. REINVENTAR A PEDAGOGIA fornecer as respostas humanas compensatórias de que a escola dos nossos dias se está a distanciar tão perigosamente"
  • 38. 3. AUTONOMIA A dependência dos alunos relativamente a ensinamentos enlatados e pré-mastigados e a sua falta de autonomia e iniciativa atingiu os limites do insustentável É preciso quebrar o circulo vicioso da dependência e da falta de autonomia “Espero que sejam todos independentes, inovadores e críticos, mas que façam exatamente como eu digo”. 3. REINVENTAR A PEDAGOGIA
  • 39. As tecnologias têm dado contribuições importantes para gerar autonomia: •  blended-learning •  flipped learning Já há sistemas escolares a formar seus professores para a utilização corrente destas abordagens 3. AUTONOMIA 3. REINVENTAR A PEDAGOGIA
  • 40. As tecnologias têm permitido, também, integrar atividades indutoras de autonomia: •  projetos •  blogs Começa-se a compreender a importância de avaliar trabalhos apresentados perante audiências genuínas •  simulações •  jogos 3. AUTONOMIA 3. REINVENTAR A PEDAGOGIA
  • 41. Começa-se a compreender, também, a necessidade de instrumentar a autonomia: •  objetos mediadores •  redes de conceitos •  várias ferramentas tecnológicas 4. AVALIAÇÃO 3. REINVENTAR A PEDAGOGIA
  • 42. Conseguida alguma margem de autonomia, torna-se possível começar a desenvolvê-la sistematicamente •  co-avaliação •  colaboração e tirar partido dela ao nível da avaliação: •  co-evolução •  co-aprendizagem 4. AVALIAÇÃO 3. REINVENTAR A PEDAGOGIA
  • 43. Torna-se então indispensável instrumentar a avaliação autónoma •  rúbricas •  contratos de aprendizagem •  portfólios •  outros instrumentos mediadores 4. AVALIAÇÃO 3. REINVENTAR A PEDAGOGIA
  • 44. Com alunos mais autónomos e capazes de coparticipar na avaliação surgem condições para transferir para os alunos o lugar de controlo e assegurar que eles passam a intervir no próprio desenvolvimento do curso Ter-se-á conseguido, então, finalmente, a genuína aprendizagem centrada no aluno 5. CONTROLO 3. REINVENTAR A PEDAGOGIA
  • 45. Há que libertar o discurso pedagógico da dependência induzida pelo modelo social da aula magistral medieval Os discursos •  scripto •  audio •  video e os relacionamentos entre eles têm de ser reinventados 6. DISCURSO PEDAGÓGICO 3. REINVENTAR A PEDAGOGIA
  • 46. 3. REINVENTAR A PEDAGOGIA 5. CONCLUSÕES 4. INOVAR NA EDUCAÇÃO 2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO 1. EM QUE MUNDO VIVEMOS?
  • 47. inovação incremental inovação disruptiva Dois tipos de inovação radicalmente distintos: 4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
  • 48. As inovações incrementais desenvolvem-se sobre produtos, processos, organizações, ou sistemas sociais já existentes INOVAÇÃO INCREMENTAL Podem corresponder a melhoramentos rotineiros ou a descobertas radicais mas centram-se sempre na essência do que já existe 4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
  • 49. •  Aviões com maior autonomia •  Baterias com maior duração •  Televisões com imagens mais nítidas •  Computadores mais rápidos Exemplos de inovação incremental: •  Escolas com melhores resultados INOVAÇÃO INCREMENTAL 4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
  • 50. As inovações disruptivas dirigem-se às pessoas que não têm outras soluções INOVAÇÃO DISRUPTIVA Normalmente germinam em contextos pouco exigentes e com carácter exploratório Quem as usa gosta de as usar, apesar das suas limitações, porque não há outras soluções Não competem contra nada 4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
  • 51. No entanto, rapidamente ganham força, em ambientes onde não têm concorrência evoluem muito rapidamente e acabam por substituir as soluções tradicionais INOVAÇÃO DISRUPTIVA 4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
  • 52. O computador pessoal Os primeiros computadores pessoais (como o Spectrum e o Apple II) eram ridiculamente limitados, e estavam completamente fora desse mercado Exemplos de inovações disruptivas: Nos anos 80, o mercado informático era dominado por minicomputadores de $ 200,000 produzidos pela Digital Equipment Corporation (DEC), a Data General e a HP INOVAÇÃO DISRUPTIVA 4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
  • 53. Mas rapidamente evoluíram, num mercado inexplorado Dez anos mais tarde, nos 1990s, eram mais poderosos e começavam a concorrer com alguns minicomputadores Vinte anos mais tarde, nos anos 2000s, o mercado dos minicomputadores desmoronou-se, a favor dos PCs Destinavam-se a ser usados como brinquedos pelas crianças e pelos pais A DEC e a Data General já não existem INOVAÇÃO DISRUPTIVA 4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
  • 54. os sistemas educativos são redes de atores que se reforçam mutuamente, em configurações estáveis Do ponto de vista da sociologia da inovação A cristalização destas configurações impede a mudança 4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
  • 55. 3. INNOVATING IN EDUCATION
  • 56. é impossível produzir inovações com efeitos duradores A inércia dos sistemas dilúi ou distorce as inovações Alguns peritos em inovação consideram que nestes ecossistemas conservadores e converte-as para a uniformidade reinante É como regar no deserto 4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
  • 57. A inovação incremental nos sistemas educativos tem sucesso difícil mas pode ser explorada Na verdade, não é bem assim com estratégias sólidas, inteligentemente geridas sobre teorias sociais confiáveis 4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
  • 58. Mas o percurso mais promissor para a inovação nos sistemas educativos é o da inovação disruptiva que cresce discretamente nas margens do sistema até começar a transformá-lo, irreversivelmente McGraw-Hill, New York, 2008 Clayton M. Christensen é um autor inspirador quanto a este tópico 4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
  • 59. Cursos on-line em áreas que as escolas não cobrem: •  cursos para crianças sobredotadas •  cursos de enriquecimento para crianças com necessidades especiais •  cursos opcionais sobre línguas, arte, humanidades, economia, etc. •  Apoio a distância a alunos nómadas ou que estudam em casa Exemplos de inovações disruptivas em educação: 4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
  • 60. •  Escolas-piloto explorando novos modelos de escola •  Escolas-piloto explorando novos modelos pedagógicos (ex.: aprendizagem baseada em projetos) •  Escolas experimentais promovendo mudanças transformacionais em comunidades sociais degradadas nas quais se integram 4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
  • 61. Estes são exemplos de inovação disruptiva que não colide com ecossistema educacional dominante Não tendo resistências, a inovação disruptiva pode incubar pacificamente até amadurecer para níveis que a tornem transponível para esse sistema dominante 4. INOVAR NA EDUCAÇÃO
  • 62. Enquanto as experiências pedagógicas ditas inovadoras se centrarem na utilização pedagógica mais ou menos instrumental de computadores, tabletes, celulares, Web ou redes sociais 4. INOVAR NA EDUCAÇÃO e não numa educação mais alargada, mais sustentável, mais duradoura, mais transformativa, mais cidadã
  • 63. que convoque as TDIC na exata medida em que elas são do mundo de hoje, mas não mais do que isso as TDIC continuarão dominando artificialmente as agendas de pesquisa 4. INOVAR NA EDUCAÇÃO e adiando a urgente renovação da educação e das pedagogias
  • 64. 3. REINVENTAR A PEDAGOGIA 5. CONCLUSÕES 4. INOVAR NA EDUCAÇÃO 2. REDESCOBRIR A EDUCAÇÃO 1. EM QUE MUNDO VIVEMOS?
  • 65. Em matéria de TDIC na educação está havendo muito pouca inovação genuína que se propague e permaneça no sistema A inovação não está acontecendo porque não estamos conseguindo criar: 5. CONCLUSÕES •  contextos culturais que a estimulem •  contextos pedagógicos que a sustentem
  • 66. São raros os poderes políticos capazes de mobilizar verdadeiras mudanças culturais na educação e isso não é novo na história da educação 5. CONCLUSÕES
  • 67. 5. CONCLUSÕES O que é novo, e não era possível há 40 anos, é que hoje os professores, pais e cidadãos interessados na renovação da educação podem associar-se através das redes sociais e constituir-se em grupos de pressão que fomentem a mudança
  • 68. 5. CONCLUSÕES Seria desejável que a mobilização para a mudança cultural na educação pudesse acontecer graças aos poderes políticos, e não apesar deles
  • 69. 5. CONCLUSÕES mas os professores, pais e cidadãos podem hoje promovê-la, pacificamente e de forma construtiva, se não houver outra alternativa
  • 70. TDIC e Educação: para além das TDIC FIM São Paulo, PUC-SP, 21 de Setembro de 2015 IV Seminário Web Currículo e XII Encontro de Pesquisadores em Currículo Slides em: www.slideshare.net/ adfigueiredoPT