SlideShare uma empresa Scribd logo
SÉRIE “GRANDES MULHERES”
Tarsila do Amaral nasceu em 1 de setembro de 1886, no Município de Capivari, interior do Estado de São Paulo.  Filha do fazendeiro José Estanislau do Amaral e de Lydia Dias de Aguiar do Amaral, passou a infância nas fazendas de seu pai.  Estudou em São Paulo, no Colégio Sion e depois em Barcelona, na Espanha, onde fez seu primeiro quadro, 'Sagrado Coração de Jesus', 1904.  Quando voltou, casou-se com André Teixeira Pinto, com quem teve a única filha, Dulce.
Separaram-se alguns anos depois e então iniciou seus estudos em arte.  Começou com escultura, com Zadig, passando a ter aulas de desenho e pintura no ateliê de Pedro Alexandrino em 1918, onde conheceu Anita Malfatti .  Em 1920, foi estudar em Paris, na AcadémieJulien e com Émile Renard. Ficou lá até junho de 1922 e soube da Semana de Arte Moderna (que aconteceu em fevereiro) através das cartas da amiga Anita Malfatti.  Quando voltou ao Brasil, Anita a introduziu no grupo modernista e Tarsila começou a namorar o escritor Oswald de Andrade. Formaram o grupo dos cinco: Tarsila, Anita, Oswald, o também escritor Mário de Andrade e Menotti Del Picchia. Agitaram culturalmente São Paulo com reuniões, festas, conferências.  Tarsila disse que entrou em contato com a arte moderna em São Paulo, pois antes ela só havia feito estudos acadêmicos. Em dezembro de 22, ela voltou a Paris e Oswald foi encontrá-la.
OSWALD DE ANDRADE
Nesse ano, Tarsila encontrava-se em Paris acompanhada do seu namorado Oswald. Conheceram o poeta franco suíço BlaiseCendrars, que apresentou toda a intelectualidade parisiense para eles. Foi então que ela estudou com o mestre cubista Fernand Léger e pintou em seu ateliê, a tela 'A Negra'. Léger ficou entusiasmado e até chamou os outros alunos para ver o quadro.  A figura da Negra tinha muita ligação com sua infância, pois essas negras eram filhas de escravos que tomavam conta das crianças e, algumas vezes, serviam até de amas de leite. Com esta tela, Tarsila entrou para a estória da arte moderna brasileira.  A artista estudou também com Lhote e Gleizes, outros mestres cubistas. Cendrars também apresentou a Tarsila pintores como Picasso, escultores como Brancusi, músicos como Stravinsky e Eric Satie. E ficou amiga dos brasileiros que estavam lá, como o compositor Villa Lobos, o pintor Di Cavalcanti, e os mecenas Paulo Prado e Olívia Guedes Penteado.
A NEGRA
Tarsila oferecia almoços bem brasileiros em seu ateliê, servindo feijoada e caipirinha.  E era convidada para jantares na casa de personalidades da época, como o milionário Rolf de Maré.  Além de linda, vestia-se com os melhores costureiros da época, como Poiret e Patou.  Em uma homenagem a Santos Dumont, usou uma capa vermelha que foi eternizada por ela no auto-retrato'Manteau Rouge', de 1923.
MANTEAU ROUGE
PAU BRASIL Em 1924, BlaiseCendrars veio ao Brasil e um grupo de modernistas passou com ele o Carnaval no Rio de Janeiro e a Semana Santa nas cidades históricas de Minas Gerais.  No grupo estavam além de Tarsila, Oswald, Dona Olívia Guedes Penteado, Mário de Andrade, dentre outros.  Tarsila disse que foi em Minas que ela viu as cores que gostava desde sua infância, mas que seus mestres diziam que eram caipiras e ela não devia usar em seus quadros.  'Encontei em Minas as cores que adorava em criança. Ensinaram-me depois que eram feias e caipiras. Mas depois vinguei-me da opressão, passando-as para as minhas telas: o azul puríssimo, rosa violáceo, amarelo vivo, verde cantante, ...'
RETRATO EM AZUL
E essas cores tornaram-se a marca da sua obra, assim como a temática brasileira, com as paisagens rurais e urbanas do nosso país, além da nossa fauna, flora e folclore.  Ela dizia que queria ser a pintora do Brasil. E esta fase da sua obra é chamada de Pau Brasil, e temos quadros maravilhosos como 'Carnaval em Madureira', 'Morro da Favela', 'EFCB', 'O Mamoeiro', 'São Paulo', 'O Pescador', dentre outros. Em 1926, Tarsila fez sua primeira Exposição individual em Paris, com uma crítica bem favorável. Neste mesmo ano, ela casou-se com Oswald (o pai de Tarsila conseguiu anular em 1925 o primeiro casamento da filha para que ela pudesse se casar com Oswald).  Washington Luís, o Presidente do Brasil na época e Júlio Prestes, o Governador de São Paulo na época, foram os padrinhos deles.
MORRO DA FAVELA
O PESCADOR
ANTROPOFAGIA Em janeiro de 1928, Tarsila queria dar um presente de aniversário especial ao seu marido, Oswald de Andrade.  Pintou o 'Abaporu'. Quando Oswald viu, ficou impressionado e disse que era o melhor quadro que Tarsila já havia feito. Chamou o amigo e escritor Raul Bopp, que também achou o quadro maravilhoso.  Eles acharam que parecia uma figura indígena, antropófaga, e Tarsila lembrou-se do dicionário Tupi Guarani de seu pai. Batizou-se o quadro de Abaporu, que significa homem que come carne humana, o antropófago.  E Oswald escreveu o Manifesto Antropófago e fundaram o Movimento Antropofágico.  A figura do Abaporu simbolizou o Movimento que queria deglutir, engolir, a cultura européia, que era a cultura vigente na época, e transformá-la em algo bem brasileiro.
O B A P U R U
Outros quadros desta fase Antropofágica são:  'Sol Poente', 'A Lua', 'Cartão Postal', 'O Lago', 'Antropofagia‘ etc.  Nesta fase ela usou bichos e paisagens imaginárias, além das cores fortes. A artista contou que o Abaporu era uma imagem do seu inconsciente, e tinha a ver com as estórias de monstros que comiam gente que as negras contavam para ela em sua infância.  Em 1929 Tarsila fez sua primeira Exposição Individual no Brasil, e a crítica dividiu-se, pois ainda muitas pessoas ainda não entendiam sua arte.
ANTROPOFAGIA A LUA
Ainda neste ano de 1929, teve a crise da bolsa de Nova Iorque e a crise do café no Brasil, e assim a realidade de Tarsila mudou.  Seu pai perdeu muito dinheiro, teve as fazendas hipotecadas e ela teve que trabalhar.  Separou-se de Oswald. CARTÃO POSTAL
O LAGO
SOCIAL E NEO PAU BRASIL Em 1931, já com um novo namorado, o médico comunista Osório Cesar, Tarsila expôs em Moscou.  Ela sensibilizou-se com a causa operária e foi presa por participar de reuniões no Partido Comunista Brasileiro com o namorado.  Depois deste episódio, nunca mais se envolveu com política.  Em 1933 pintou a tela 'Operários'.  Desta fase Social, temos também a tela 'Segunda Classe'.  A temática triste da fase social não fazia parte de sua personalidade e durou pouco em sua obra.
OPERÁRIOS
Ela acabou com o namoro com Osório, e em meados dos anos 30, Tarsila uniu-se com o escritor Luís Martins, mais de vinte anos mais novo que ela.  Ela trabalhou como colunista nos Diários Associados por muitos anos, do seu amigo Assis Chateaubriand.  Em 1950, ela voltou com a temática do Pau Brasil e pintou quadros como 'Fazenda', 'Paisagem ou Aldeia' e 'Batizado de Macunaíma'.  Em 1949, sua única neta Beatriz morreu afogada, tentando salvar uma amiga em um lago em Petrópolis.
BATIZADO DE MACUNAÍMA
Tarsila participou da I Bienal de São Paulo em 1951, teve sala especial na VII Bienal de São Paulo, e participou da Bienal de Veneza em 1964.  Em 1969, a mestra em história da arte e curadora Aracy Amaral realizou a Exposição, 'Tarsila 50 anos de pintura'.  Sua filha faleceu antes dela, em 1966.  Tarsila faleceu em janeiro de 1973.
SEGUNDA CLASSE
INFORMAÇÕES do site oficial de TARSILA DO AMARAL: www.tarsiladoamaral.com.b FORMATAÇÃO: Mima (Wilma) Badan mimabadan@yahoo.com.br MÚSICA: Bachianas Brasileiras 4 - Prelúdio Execução: Nelson Freire IMAGENS: quadros de Tarsila do Amaral (Repasse com os devidos créditos) BLOGs de MIMA BADAN: www.mimabadan.blogspot.com wwwrecantodepalavras.blogspot.com wwwrecantodasreceitas.blogspot.com wwwpurezadoutrinaria.blogspot.com wwwcasadamimabadan.blogspot.com PPSs e ESTÓRIAS INFANTIS de MIMA BADAN: www.slideshare.net/mimabadan

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Artes visuais-e-histc3b3ria-da-arte-ensino-mc3a9dio (2)
Artes visuais-e-histc3b3ria-da-arte-ensino-mc3a9dio (2)Artes visuais-e-histc3b3ria-da-arte-ensino-mc3a9dio (2)
Artes visuais-e-histc3b3ria-da-arte-ensino-mc3a9dio (2)
Elizandra Raquel Azeveo Velho
 
Elementos da fotografia básica
Elementos da fotografia básicaElementos da fotografia básica
Elementos da fotografia básica
Diego Avila
 

Mais procurados (20)

Perspectiva
PerspectivaPerspectiva
Perspectiva
 
O que é Arte? - CEF 20 - Ceilândia
O que é Arte? - CEF 20 - Ceilândia O que é Arte? - CEF 20 - Ceilândia
O que é Arte? - CEF 20 - Ceilândia
 
Artes visuais-e-histc3b3ria-da-arte-ensino-mc3a9dio (2)
Artes visuais-e-histc3b3ria-da-arte-ensino-mc3a9dio (2)Artes visuais-e-histc3b3ria-da-arte-ensino-mc3a9dio (2)
Artes visuais-e-histc3b3ria-da-arte-ensino-mc3a9dio (2)
 
Apostila de arte
Apostila de arteApostila de arte
Apostila de arte
 
A arte da fotografia
A arte da fotografiaA arte da fotografia
A arte da fotografia
 
Revisional de arte moderna no enem
Revisional de arte moderna no enemRevisional de arte moderna no enem
Revisional de arte moderna no enem
 
Mulheres na arte clássica
Mulheres na arte clássica Mulheres na arte clássica
Mulheres na arte clássica
 
Grafismos indígenas
 Grafismos indígenas Grafismos indígenas
Grafismos indígenas
 
leitura de uma obra
leitura de uma obraleitura de uma obra
leitura de uma obra
 
Portinari
PortinariPortinari
Portinari
 
Surrealismo
SurrealismoSurrealismo
Surrealismo
 
História da arte - Tendências da Arte Contemporânea
História da arte   - Tendências da Arte ContemporâneaHistória da arte   - Tendências da Arte Contemporânea
História da arte - Tendências da Arte Contemporânea
 
Arte e corpo
Arte e corpoArte e corpo
Arte e corpo
 
Elementos da fotografia básica
Elementos da fotografia básicaElementos da fotografia básica
Elementos da fotografia básica
 
Oficina: Colagem
Oficina: ColagemOficina: Colagem
Oficina: Colagem
 
Alfredo volpi
Alfredo volpiAlfredo volpi
Alfredo volpi
 
Criatividade e linguagem fotográfica
Criatividade e linguagem fotográficaCriatividade e linguagem fotográfica
Criatividade e linguagem fotográfica
 
A dinâmica do contraste
A dinâmica do contrasteA dinâmica do contraste
A dinâmica do contraste
 
Elementos visuais
Elementos visuaisElementos visuais
Elementos visuais
 
Picasso e cubismo
Picasso e cubismoPicasso e cubismo
Picasso e cubismo
 

Semelhante a Tarsila do Amaral

Tarsila do Amaral - biografia Aluna: LAVINIA MARTINS DE ANDRADE Turma 181 Col...
Tarsila do Amaral - biografia Aluna: LAVINIA MARTINS DE ANDRADE Turma 181 Col...Tarsila do Amaral - biografia Aluna: LAVINIA MARTINS DE ANDRADE Turma 181 Col...
Tarsila do Amaral - biografia Aluna: LAVINIA MARTINS DE ANDRADE Turma 181 Col...
Antonio Fernandes
 
Arte moderna brasileira
Arte moderna brasileiraArte moderna brasileira
Arte moderna brasileira
Arte Educadora
 
Estudando tarsila do amaral
Estudando tarsila do amaralEstudando tarsila do amaral
Estudando tarsila do amaral
Maria Sallaberry
 

Semelhante a Tarsila do Amaral (20)

Tarsila do amaral
Tarsila do amaralTarsila do amaral
Tarsila do amaral
 
Tarsila do amaral
Tarsila do amaralTarsila do amaral
Tarsila do amaral
 
Tarsila do Amaral - biografia Aluna: LAVINIA MARTINS DE ANDRADE Turma 181 Col...
Tarsila do Amaral - biografia Aluna: LAVINIA MARTINS DE ANDRADE Turma 181 Col...Tarsila do Amaral - biografia Aluna: LAVINIA MARTINS DE ANDRADE Turma 181 Col...
Tarsila do Amaral - biografia Aluna: LAVINIA MARTINS DE ANDRADE Turma 181 Col...
 
Tarsila do amaral
Tarsila do amaralTarsila do amaral
Tarsila do amaral
 
Tarsila do amaral
Tarsila do amaralTarsila do amaral
Tarsila do amaral
 
Tarsila do amaral
Tarsila do amaralTarsila do amaral
Tarsila do amaral
 
Tarsila do amaral slides
Tarsila do amaral  slidesTarsila do amaral  slides
Tarsila do amaral slides
 
Biografia
BiografiaBiografia
Biografia
 
tarsiladoamaral
tarsiladoamaraltarsiladoamaral
tarsiladoamaral
 
Tarsila do Amaral
Tarsila do AmaralTarsila do Amaral
Tarsila do Amaral
 
Tarsila do amaral
Tarsila do amaralTarsila do amaral
Tarsila do amaral
 
Tarsila do amaral
Tarsila do amaralTarsila do amaral
Tarsila do amaral
 
Arte moderna brasileira
Arte moderna brasileiraArte moderna brasileira
Arte moderna brasileira
 
Tarsila do Amaral
Tarsila do AmaralTarsila do Amaral
Tarsila do Amaral
 
Estudando tarsila do amaral
Estudando tarsila do amaralEstudando tarsila do amaral
Estudando tarsila do amaral
 
Tarsila do amaral
Tarsila do amaralTarsila do amaral
Tarsila do amaral
 
ApresentaçãO Tarsila
ApresentaçãO TarsilaApresentaçãO Tarsila
ApresentaçãO Tarsila
 
Apresentação Tarsila
Apresentação TarsilaApresentação Tarsila
Apresentação Tarsila
 
Modernismo2019
Modernismo2019Modernismo2019
Modernismo2019
 
SEMANA DE 22
SEMANA DE 22SEMANA DE 22
SEMANA DE 22
 

Mais de Mima Badan

Reinvenção - Cecília Meireles
Reinvenção - Cecília MeirelesReinvenção - Cecília Meireles
Reinvenção - Cecília Meireles
Mima Badan
 
A casa do tempo perdido - Carlos Drummond de Andrade
A casa do tempo perdido - Carlos Drummond de AndradeA casa do tempo perdido - Carlos Drummond de Andrade
A casa do tempo perdido - Carlos Drummond de Andrade
Mima Badan
 
A graça do perdão -William Shakespeare
A graça do perdão -William ShakespeareA graça do perdão -William Shakespeare
A graça do perdão -William Shakespeare
Mima Badan
 
A minha alma partiu-se -Fernando Pessoa
A minha alma partiu-se -Fernando PessoaA minha alma partiu-se -Fernando Pessoa
A minha alma partiu-se -Fernando Pessoa
Mima Badan
 
Ausência - Carlos Drummond de Andrade
Ausência - Carlos Drummond de AndradeAusência - Carlos Drummond de Andrade
Ausência - Carlos Drummond de Andrade
Mima Badan
 
Viver - Mário Quintana
Viver - Mário QuintanaViver - Mário Quintana
Viver - Mário Quintana
Mima Badan
 
Despedida - Flora Figueiredo
Despedida - Flora FigueiredoDespedida - Flora Figueiredo
Despedida - Flora Figueiredo
Mima Badan
 
Facilidade repentina - Clarice Lispector
Facilidade repentina - Clarice LispectorFacilidade repentina - Clarice Lispector
Facilidade repentina - Clarice Lispector
Mima Badan
 
Ser - Carlos Drummond de Andrade
Ser - Carlos Drummond de AndradeSer - Carlos Drummond de Andrade
Ser - Carlos Drummond de Andrade
Mima Badan
 
Lágrima - Cecília Meireles
Lágrima - Cecília MeirelesLágrima - Cecília Meireles
Lágrima - Cecília Meireles
Mima Badan
 
Recado aos amigos distantes - Cecília Meireles
Recado aos amigos distantes - Cecília MeirelesRecado aos amigos distantes - Cecília Meireles
Recado aos amigos distantes - Cecília Meireles
Mima Badan
 
Um anjo - Lya Luft
Um anjo - Lya LuftUm anjo - Lya Luft
Um anjo - Lya Luft
Mima Badan
 
Demasia - Lia Luft
Demasia - Lia LuftDemasia - Lia Luft
Demasia - Lia Luft
Mima Badan
 
Receita de casa - Lya Luft
Receita de casa - Lya LuftReceita de casa - Lya Luft
Receita de casa - Lya Luft
Mima Badan
 
Houve um tempo... -Lya Luft
Houve um tempo... -Lya LuftHouve um tempo... -Lya Luft
Houve um tempo... -Lya Luft
Mima Badan
 
Dramaturgia - Lya Luft
Dramaturgia - Lya LuftDramaturgia - Lya Luft
Dramaturgia - Lya Luft
Mima Badan
 
Se me quiserem amar - Lya Luft
Se me quiserem amar - Lya LuftSe me quiserem amar - Lya Luft
Se me quiserem amar - Lya Luft
Mima Badan
 
Traduzir-se - Ferreira Gullar
Traduzir-se - Ferreira GullarTraduzir-se - Ferreira Gullar
Traduzir-se - Ferreira Gullar
Mima Badan
 
Por não estarem distraídos - Clarice Lispector
Por não estarem distraídos - Clarice LispectorPor não estarem distraídos - Clarice Lispector
Por não estarem distraídos - Clarice Lispector
Mima Badan
 
A alma escolhe - Emily Dickinson
A alma escolhe - Emily DickinsonA alma escolhe - Emily Dickinson
A alma escolhe - Emily Dickinson
Mima Badan
 

Mais de Mima Badan (20)

Reinvenção - Cecília Meireles
Reinvenção - Cecília MeirelesReinvenção - Cecília Meireles
Reinvenção - Cecília Meireles
 
A casa do tempo perdido - Carlos Drummond de Andrade
A casa do tempo perdido - Carlos Drummond de AndradeA casa do tempo perdido - Carlos Drummond de Andrade
A casa do tempo perdido - Carlos Drummond de Andrade
 
A graça do perdão -William Shakespeare
A graça do perdão -William ShakespeareA graça do perdão -William Shakespeare
A graça do perdão -William Shakespeare
 
A minha alma partiu-se -Fernando Pessoa
A minha alma partiu-se -Fernando PessoaA minha alma partiu-se -Fernando Pessoa
A minha alma partiu-se -Fernando Pessoa
 
Ausência - Carlos Drummond de Andrade
Ausência - Carlos Drummond de AndradeAusência - Carlos Drummond de Andrade
Ausência - Carlos Drummond de Andrade
 
Viver - Mário Quintana
Viver - Mário QuintanaViver - Mário Quintana
Viver - Mário Quintana
 
Despedida - Flora Figueiredo
Despedida - Flora FigueiredoDespedida - Flora Figueiredo
Despedida - Flora Figueiredo
 
Facilidade repentina - Clarice Lispector
Facilidade repentina - Clarice LispectorFacilidade repentina - Clarice Lispector
Facilidade repentina - Clarice Lispector
 
Ser - Carlos Drummond de Andrade
Ser - Carlos Drummond de AndradeSer - Carlos Drummond de Andrade
Ser - Carlos Drummond de Andrade
 
Lágrima - Cecília Meireles
Lágrima - Cecília MeirelesLágrima - Cecília Meireles
Lágrima - Cecília Meireles
 
Recado aos amigos distantes - Cecília Meireles
Recado aos amigos distantes - Cecília MeirelesRecado aos amigos distantes - Cecília Meireles
Recado aos amigos distantes - Cecília Meireles
 
Um anjo - Lya Luft
Um anjo - Lya LuftUm anjo - Lya Luft
Um anjo - Lya Luft
 
Demasia - Lia Luft
Demasia - Lia LuftDemasia - Lia Luft
Demasia - Lia Luft
 
Receita de casa - Lya Luft
Receita de casa - Lya LuftReceita de casa - Lya Luft
Receita de casa - Lya Luft
 
Houve um tempo... -Lya Luft
Houve um tempo... -Lya LuftHouve um tempo... -Lya Luft
Houve um tempo... -Lya Luft
 
Dramaturgia - Lya Luft
Dramaturgia - Lya LuftDramaturgia - Lya Luft
Dramaturgia - Lya Luft
 
Se me quiserem amar - Lya Luft
Se me quiserem amar - Lya LuftSe me quiserem amar - Lya Luft
Se me quiserem amar - Lya Luft
 
Traduzir-se - Ferreira Gullar
Traduzir-se - Ferreira GullarTraduzir-se - Ferreira Gullar
Traduzir-se - Ferreira Gullar
 
Por não estarem distraídos - Clarice Lispector
Por não estarem distraídos - Clarice LispectorPor não estarem distraídos - Clarice Lispector
Por não estarem distraídos - Clarice Lispector
 
A alma escolhe - Emily Dickinson
A alma escolhe - Emily DickinsonA alma escolhe - Emily Dickinson
A alma escolhe - Emily Dickinson
 

Último

Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e LamarckEvolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
luanakranz
 
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdfOFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
AndriaNascimento27
 
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptxPERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
tchingando6
 
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfmanual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
rarakey779
 

Último (20)

América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisAmérica Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
 
História do Brasil e Geral - Cláudio Vicentino
História do Brasil e Geral - Cláudio VicentinoHistória do Brasil e Geral - Cláudio Vicentino
História do Brasil e Geral - Cláudio Vicentino
 
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/AcumuladorRecurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
 
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básicoPowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
 
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdfEvangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
 
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e LamarckEvolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
 
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
Atividade com a música Xote  da  Alegria    -   FalamansaAtividade com a música Xote  da  Alegria    -   Falamansa
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
 
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdfcurso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
 
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docxAtividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
 
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantilApresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
 
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptxATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
 
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdfOFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
 
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptxPERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
 
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
 
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
 
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxCIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
 
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimentoApresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
 
Atividade português 7 ano página 38 a 40
Atividade português 7 ano página 38 a 40Atividade português 7 ano página 38 a 40
Atividade português 7 ano página 38 a 40
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
 
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfmanual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
 

Tarsila do Amaral

  • 2.
  • 3. Tarsila do Amaral nasceu em 1 de setembro de 1886, no Município de Capivari, interior do Estado de São Paulo. Filha do fazendeiro José Estanislau do Amaral e de Lydia Dias de Aguiar do Amaral, passou a infância nas fazendas de seu pai. Estudou em São Paulo, no Colégio Sion e depois em Barcelona, na Espanha, onde fez seu primeiro quadro, 'Sagrado Coração de Jesus', 1904. Quando voltou, casou-se com André Teixeira Pinto, com quem teve a única filha, Dulce.
  • 4.
  • 5. Separaram-se alguns anos depois e então iniciou seus estudos em arte. Começou com escultura, com Zadig, passando a ter aulas de desenho e pintura no ateliê de Pedro Alexandrino em 1918, onde conheceu Anita Malfatti . Em 1920, foi estudar em Paris, na AcadémieJulien e com Émile Renard. Ficou lá até junho de 1922 e soube da Semana de Arte Moderna (que aconteceu em fevereiro) através das cartas da amiga Anita Malfatti. Quando voltou ao Brasil, Anita a introduziu no grupo modernista e Tarsila começou a namorar o escritor Oswald de Andrade. Formaram o grupo dos cinco: Tarsila, Anita, Oswald, o também escritor Mário de Andrade e Menotti Del Picchia. Agitaram culturalmente São Paulo com reuniões, festas, conferências. Tarsila disse que entrou em contato com a arte moderna em São Paulo, pois antes ela só havia feito estudos acadêmicos. Em dezembro de 22, ela voltou a Paris e Oswald foi encontrá-la.
  • 7. Nesse ano, Tarsila encontrava-se em Paris acompanhada do seu namorado Oswald. Conheceram o poeta franco suíço BlaiseCendrars, que apresentou toda a intelectualidade parisiense para eles. Foi então que ela estudou com o mestre cubista Fernand Léger e pintou em seu ateliê, a tela 'A Negra'. Léger ficou entusiasmado e até chamou os outros alunos para ver o quadro. A figura da Negra tinha muita ligação com sua infância, pois essas negras eram filhas de escravos que tomavam conta das crianças e, algumas vezes, serviam até de amas de leite. Com esta tela, Tarsila entrou para a estória da arte moderna brasileira. A artista estudou também com Lhote e Gleizes, outros mestres cubistas. Cendrars também apresentou a Tarsila pintores como Picasso, escultores como Brancusi, músicos como Stravinsky e Eric Satie. E ficou amiga dos brasileiros que estavam lá, como o compositor Villa Lobos, o pintor Di Cavalcanti, e os mecenas Paulo Prado e Olívia Guedes Penteado.
  • 9. Tarsila oferecia almoços bem brasileiros em seu ateliê, servindo feijoada e caipirinha. E era convidada para jantares na casa de personalidades da época, como o milionário Rolf de Maré. Além de linda, vestia-se com os melhores costureiros da época, como Poiret e Patou. Em uma homenagem a Santos Dumont, usou uma capa vermelha que foi eternizada por ela no auto-retrato'Manteau Rouge', de 1923.
  • 11. PAU BRASIL Em 1924, BlaiseCendrars veio ao Brasil e um grupo de modernistas passou com ele o Carnaval no Rio de Janeiro e a Semana Santa nas cidades históricas de Minas Gerais. No grupo estavam além de Tarsila, Oswald, Dona Olívia Guedes Penteado, Mário de Andrade, dentre outros. Tarsila disse que foi em Minas que ela viu as cores que gostava desde sua infância, mas que seus mestres diziam que eram caipiras e ela não devia usar em seus quadros. 'Encontei em Minas as cores que adorava em criança. Ensinaram-me depois que eram feias e caipiras. Mas depois vinguei-me da opressão, passando-as para as minhas telas: o azul puríssimo, rosa violáceo, amarelo vivo, verde cantante, ...'
  • 13. E essas cores tornaram-se a marca da sua obra, assim como a temática brasileira, com as paisagens rurais e urbanas do nosso país, além da nossa fauna, flora e folclore. Ela dizia que queria ser a pintora do Brasil. E esta fase da sua obra é chamada de Pau Brasil, e temos quadros maravilhosos como 'Carnaval em Madureira', 'Morro da Favela', 'EFCB', 'O Mamoeiro', 'São Paulo', 'O Pescador', dentre outros. Em 1926, Tarsila fez sua primeira Exposição individual em Paris, com uma crítica bem favorável. Neste mesmo ano, ela casou-se com Oswald (o pai de Tarsila conseguiu anular em 1925 o primeiro casamento da filha para que ela pudesse se casar com Oswald). Washington Luís, o Presidente do Brasil na época e Júlio Prestes, o Governador de São Paulo na época, foram os padrinhos deles.
  • 16. ANTROPOFAGIA Em janeiro de 1928, Tarsila queria dar um presente de aniversário especial ao seu marido, Oswald de Andrade. Pintou o 'Abaporu'. Quando Oswald viu, ficou impressionado e disse que era o melhor quadro que Tarsila já havia feito. Chamou o amigo e escritor Raul Bopp, que também achou o quadro maravilhoso. Eles acharam que parecia uma figura indígena, antropófaga, e Tarsila lembrou-se do dicionário Tupi Guarani de seu pai. Batizou-se o quadro de Abaporu, que significa homem que come carne humana, o antropófago. E Oswald escreveu o Manifesto Antropófago e fundaram o Movimento Antropofágico. A figura do Abaporu simbolizou o Movimento que queria deglutir, engolir, a cultura européia, que era a cultura vigente na época, e transformá-la em algo bem brasileiro.
  • 17. O B A P U R U
  • 18. Outros quadros desta fase Antropofágica são: 'Sol Poente', 'A Lua', 'Cartão Postal', 'O Lago', 'Antropofagia‘ etc. Nesta fase ela usou bichos e paisagens imaginárias, além das cores fortes. A artista contou que o Abaporu era uma imagem do seu inconsciente, e tinha a ver com as estórias de monstros que comiam gente que as negras contavam para ela em sua infância. Em 1929 Tarsila fez sua primeira Exposição Individual no Brasil, e a crítica dividiu-se, pois ainda muitas pessoas ainda não entendiam sua arte.
  • 20. Ainda neste ano de 1929, teve a crise da bolsa de Nova Iorque e a crise do café no Brasil, e assim a realidade de Tarsila mudou. Seu pai perdeu muito dinheiro, teve as fazendas hipotecadas e ela teve que trabalhar. Separou-se de Oswald. CARTÃO POSTAL
  • 22. SOCIAL E NEO PAU BRASIL Em 1931, já com um novo namorado, o médico comunista Osório Cesar, Tarsila expôs em Moscou. Ela sensibilizou-se com a causa operária e foi presa por participar de reuniões no Partido Comunista Brasileiro com o namorado. Depois deste episódio, nunca mais se envolveu com política. Em 1933 pintou a tela 'Operários'. Desta fase Social, temos também a tela 'Segunda Classe'. A temática triste da fase social não fazia parte de sua personalidade e durou pouco em sua obra.
  • 24. Ela acabou com o namoro com Osório, e em meados dos anos 30, Tarsila uniu-se com o escritor Luís Martins, mais de vinte anos mais novo que ela. Ela trabalhou como colunista nos Diários Associados por muitos anos, do seu amigo Assis Chateaubriand. Em 1950, ela voltou com a temática do Pau Brasil e pintou quadros como 'Fazenda', 'Paisagem ou Aldeia' e 'Batizado de Macunaíma'. Em 1949, sua única neta Beatriz morreu afogada, tentando salvar uma amiga em um lago em Petrópolis.
  • 26. Tarsila participou da I Bienal de São Paulo em 1951, teve sala especial na VII Bienal de São Paulo, e participou da Bienal de Veneza em 1964. Em 1969, a mestra em história da arte e curadora Aracy Amaral realizou a Exposição, 'Tarsila 50 anos de pintura'. Sua filha faleceu antes dela, em 1966. Tarsila faleceu em janeiro de 1973.
  • 28. INFORMAÇÕES do site oficial de TARSILA DO AMARAL: www.tarsiladoamaral.com.b FORMATAÇÃO: Mima (Wilma) Badan mimabadan@yahoo.com.br MÚSICA: Bachianas Brasileiras 4 - Prelúdio Execução: Nelson Freire IMAGENS: quadros de Tarsila do Amaral (Repasse com os devidos créditos) BLOGs de MIMA BADAN: www.mimabadan.blogspot.com wwwrecantodepalavras.blogspot.com wwwrecantodasreceitas.blogspot.com wwwpurezadoutrinaria.blogspot.com wwwcasadamimabadan.blogspot.com PPSs e ESTÓRIAS INFANTIS de MIMA BADAN: www.slideshare.net/mimabadan