1. Afeto e emoções no Estresse
pós-traumático
Faculdade de Macapá- FAMA- Psicologia 2º Termo AB
Profa. Orientadora: Maria das Graças Teles Martins
2. • Acadêmicos: Adriane Lobato
Aline Carina
Diego Góes
Elizabeth Dutra
Ivo Matheus
Trabalho apresentado como pré-requisito
de nota parcial na disciplina Processos Psicológicos Básico I
2º. Termo AB-2014
3. TRANSTORNO DE STRESS PÓS-TRAUMÁTICO:
O QUE É?
O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é um disturbio da
ansiedade caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas físicos,
psiquicos e emocionais em decorrência de o portador ter sido vitima ou
testemunha de atos violentos ou de situações traumáticas que, em
geral, representam ameaça à sua vida e de terceiros.
Quando a pessoa se recorda do fato, revive o episódio como se
estivesse ocorrendo naquele momento e com a mesma sensação de
dor e sofrimento vivido na primeira vez. Essa recordação, conhecida
como revivescência, desencadeia alterações neurofisiológicas e
mentais
4. CAUSAS
O transtorno de estresse pós-traumático acontece quando se vivencia um trauma
emocional de grande magnitude. Geralmente as situações estão relacionadas a uma
ameaça real ou possível à sua vida ou integridade física e mental.
O estresse pós-traumático se diferencia dos demais transtornos de ansiedade e da
maioria dos transtornos mentais, por ser causado por um fator externo de grande
magnitude, como:
• Guerra; Desastres naturais;
• Acidentes de carro, avião...; Ataques terroristas;
• Morte subita de um ente querido; Estupro; Sequestro; Descaso na infância.
A relação e a importância de emoções e afetos diante do transtorno de estresse pós-
traumático.
5. SINTOMAS
• Os sintomas podem manifestar-se em qualquer faixa de idade e levar
meses ou anos para aparecer. Eles costumam ser agrupados em três
categorias:
• A)Reexperiência traumática: Pensamentos recorrentes e intrusivos que
remetem à lembrança do trauma, flashbacks, pesadelos;
• B)Esquiva e isolamento social: A pessoa foge de situações, contatos e
atividades que possam reavivar as lembranças dolorosas do trauma;
• C) Hiperexcitabilidade Psíquica e psicomotora: Taquicardia, sudorese,
tonturas, dor de cabeça, disturbios do sono, dificuldade de concentração,
irritabilidade, hipervigilância.
• E comum o paciente desenvolver comorbidades associadas ao TEPT.
6. • TRATAMENTO: A pessoa deve procurar um médico psiquiatra e psicólogo
que irão avaliar, diagnosticar e tratar o transtorno. O tratamento pode ser
individual ou em grupo, dependendo de cada caso. Técnicas Cognitivas e
comportamentais, apoio e encorajamento são utilizados pelo psicólogo. A
medicação recomendada pelo médico, muitas vezes se faz necessária para
um alívio inicial e uma melhor abordagem de quadro. Um apoio adicional
para a família do paciente geralmente é indicado.
• CARACTERÍSTICAS:
-Reviver o trauma através de sonhos e de pensamentos;
-Evitar persistentemente fatos, objetos ou quaisquer situações que
lembrem o trauma;
-Medo de que a situação venha a se repetir;
-Sensações físicas de desconforto e ansiedade que podem ser
desencadeados pela simples recordação mental do trauma.
7. Papel do Psicólogo
• O psicólogo faz a intervenção com psicoterapia apropriada após uma
avaliação detalhada do caso. Atua com orientação aos familiares do
paciente a fim de amenizar o sofrimento psicológico. Dentre as possíveis
técnicas cognitivo-comportamentais propostas por diversos autores,
destacamos:
• • Treinamento de Inoculação de Estresse (TIE); Treinamento de
Habilidades Sociais (THS);
• • Treinamento de Auto-Instrução (TAI);
• • Técnicas de Relaxamento Muscular Progressivo e Respiração; Prevenção
da Recaída.
•
8. Considerações finais
• Quanto maior o nivel de afeto, maior a chance de que o trauma se
desenvolva com um grau mais intenso.
• O transtorno de estresse pós-traumático afeta o individuo tanto no seu
psicológico quanto no físico e comportamental.
• As possibilidades de tratamento vão desde o individual ao tratamento
grupal. Algumas situações devem ser tratadas individualmente conforme a
experiência vivida pelo paciente. As vantagens no tratamento em grupo
para vítima de TEPT possibilita situações tais como: diminuir a sensação de
isolamento; fornecer apoio social; ajudar a confirmar e normalizar
sentimentos em relação ao trauma; compartilhar técnicas de manejo e
enfrentamento; proporcionar um ambiente seguro para o desenvolvimento
de vinculação afetiva; e poder ajudar aos participantes a atribuir
significado diferente ao evento traumático.
9. Referências
Beck J. Terapia cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed;
1997.
Caballo VE, org. Manual para o tratamento cognitivo-comportamental
dos transtornos psicológicos: transtornos de ansiedade, sexuais,
afetivos e psicóticos. São Paulo: Santos Livraria Editora; 2002.
Caminha RM. Grupoterapia cognitivo-comportamental em abuso
sexual infantil. In: Sobre cognição e comportamento. São
Paulo: Arbytes Editora; 2002
Transtorno de Estresse pós-traumático –
http://drauziovarella.com.br/letras/e/transtorno-do-estresse-pos-traumatico/
[Pesquisado em 03 de Novembro de 2014]