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O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é um tipo de transtorno
de ansiedade que pode se desenvolver em pessoas que vivenciaram um
evento traumático. É um transtorno mental que envolve, acima de tudo,
recordações
que nos devolvem para o episódio ocorrido, como se tivessem
acontecendo novamente, trazendo sofrimento e dor, como se fosse ainda
a primeira vez.
Essa recordação também é conhecida como revivescência
e provoca disfunções mentais e neurofisiológicas.
Estudos afirmam que entre 15% e 20% das pessoas
que se envolveram ou foram envolvidas em casos de
agressão física, abuso sexual, violência urbana,
tortura, assaltos, sequestros, catástrofes naturais,
guerras e terrorismo, desenvolvem o TEPT, mas a
maioria só recorre a ajuda dois anos após a primeira
crise.
Via de regra, os eventos mais propensos a
causar TEPT são aqueles que invocam
sentimentos de medo, desamparo ou horror.
Quem pode ter transtorno de estresse pós-traumático?
• Vários tipos de experiências aterrorizantes ou ameaçadoras
podem levar ao surgimento do estresse pós-traumático, como:
• • Violência física ou sexual;
• • Assalto ou sequestro;
• • Acidente de carro;
• • Desastres naturais;
• • Diagnóstico de doença que ameace a vida.
• Vale destacar que, mesmo quem não foi vítima direta de
tais situações pode receber o diagnóstico.
• Testemunhar uma agressão ou ser informado que um
familiar sofreu um acidente grave, por exemplo, também
são possíveis fatores desencadeantes.
• Embora qualquer pessoa exposta a algum tipo de trauma
psicológico possa desenvolver o distúrbio, mulheres são
duas vezes mais atingidas do que homens.
Fatores de risco
Podemos considerar como fatores de risco ao desenvolvimento do TEPT,
principalmente:
• Eventos traumáticos ocorridos na infância e adolescência, como violência
doméstica;
• Bullying;
• Autismo;
• Dificuldades no aprendizado por problemas de Transtorno do déficit de atenção com
hiperatividade (TDAH);
• Problemas de habilidades sociais e outras situações de sociabilização que passam
muitas vezes despercebidas.
Durante essa fase de desenvolvimento pessoal é muito comum
que a violência estrutural e social, como as desigualdades,
sejam fatores de risco iminentes para a construção de uma
vida adulta marcada por traumas.
O que pode indicar um
quadro de estresse pós-
traumático?
SINTOMAS
As pessoas com transtorno do
estresse pós-traumático
(TEPT) costumam apresentar
sintomas de cada uma das
quatro categorias a seguir:
• Sintomas intrusivos (o evento invade
os pensamentos de maneira repetida
e incontrolável)
• Reações físicas
• Efeitos negativos sobre o pensamento
e o humor
• Alterações no estado de alerta e nas
reações Não deixe os traumas definiram
sua qualidade de vida
Algumas pessoas desenvolvem atos rituais com a
intenção de aliviar sua ansiedade, o que pode levar ao
Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC): para
compensar ou ajustar a tensão e ansiedade.
• Sintomas de intrusão: Lembranças
persistentes - reviver involuntariamente
o trauma através de memórias
angustiantes e repetitivas, pesadelos ou
sensação de que o evento traumático
está acontecendo novamente
(“flashbacks”).
• Reações físicas - circunstâncias que
remetem à lembrança do trauma podem
desencadear sintomas fisiológicos,
incluindo sudorese, náusea e tremores.
• Comportamento de esquiva - evitar
lugares, pessoas e atividades que
trazem recordações dolorosas. A pessoa
também pode ser incapaz de lembrar ou
falar sobre o ocorrido.
• Excitação exagerada - inclui ficar em
estado de alerta constante, explosões de
raiva, dificuldade para dormir e para se
concentrar
O tratamento do transtorno
de estresse pós-traumático
O tratamento do
TEPT tem como
objetivo os
seguintes aspectos:
• Reduzir os sintomas
• Melhorar as habilidades sociais na
família, entre amigos e no trabalho
• Tratar possíveis evoluções do
distúrbio em distimia, depressão,
vícios e outras complicações
emocionais
• Criar um ambiente emocional
favorável para a manutenção das
atividades do dia a dia
FARMACOTERAPIA
• Os antidepressivos são considerados o
tratamento de primeira linha para o TEPT,
mesmo para pessoas que não têm transtorno
depressivo maior também.
• Os inibidores seletivos de recaptação da
serotonina e outros antidepressivos, como,
por exemplo, a mirtazapina e a venlafaxina,
costumam ser recomendados com mais
frequência.
• Para tratar a insônia e os pesadelos, às
vezes o médico receita medicamentos, como
a olanzapina e a quetiapina (também usadas
como medicamentos antipsicóticos) ou a
prazosina (também usada para tratar a
hipertensão arterial).
• No entanto, esses medicamentos não
tratam o TEPT propriamente dito.
A Psicoterapia é o principal tratamento para o
transtorno do estresse pós-traumático (TEPT).
• As técnicas de controle do estresse, como respiração e
relaxamento, são importantes. Os exercícios reduzem e controlam a
ansiedade, podem aliviar os sintomas, além de preparar a pessoa para
o tratamento que envolve a exposição estressante às memórias do
trauma.
• Na terapia de exposição, o terapeuta pede à pessoa afetada que
imagine estar nas situações associadas ao trauma anterior
• Uma psicoterapia mais abrangente e mais exploratória também pode
facilitar o retorno a uma vida mais feliz
• A psicodinâmica também pode ser útil desde que ela não afaste o
enfoque do tratamento da terapia de exposição.
A TEPT NA TCC
Aaron Temkin Beck
• É importante destacar como a TCC pode contribuir com o
tratamento do estresse pós-traumático. os principais
benefícios que esse processo proporciona são:
• Apresenta resultados a curto prazo: devido às suas
às suas técnicas, ele tende a ter um efeito mais
imediato no dia a dia do paciente.
• Não há restrição para o perfil de paciente:A TCC é
TCC é uma das linhas mais flexíveis da psicologia,
podendo ser aplicada em diversos contextos e para
diferentes perfis, idades ou contextos culturais.
• Proporciona mudanças duradouras:
• Além das técnicas que trazem mudanças imediatas no
comportamento, ela também trabalha no longo prazo para
reelaborar os pensamentos, fazendo com que todas
essas mudanças sejam mais profundas e se mantenham
após o fim do tratamento.
A TEPT NA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO
• O psicoterapeuta de base analítico-comportamental pode utilizar, no tratamento
de uma pessoa que sofra de TEPT, a dessensibilização sistemática, técnica
utilizada para queixas relacionadas ao condicionamento respondente
(ZAMIGNANI, 2004). Esta técnica pode ser desenvolvida a partir da imaginação
ou em exposição ao vivo e é composta por quatro fases:
• Treino de relaxamento, elaboração de uma escala hierárquica de ansiedade,
planejamento de exposição gradual ao estímulo aversivo e pareamento entre
os eventos aversivos e relaxamento (ZAMIGNANI, 2004).
• Além disso, pode-se trabalhar com modelagem e reforçamento diferencial de
repertórios de enfrentamento da situação aversiva e com a constante
discriminação das contingências e das auto-regras ligadas aos comportamentos
de evitação.
• Através da aplicação de sua teoria, técnicas e visão de mundo, o Analista
Comportamental pode proporcionar ao paciente um maior conhecimento sobre
suas contingências, na busca de reforçadores positivos e enfrentamento das
situações aversivas, promovendo seu bem-estar.
A TEPT NA GESTALTERAPIA E ACP
• Com o pressuposto de que toda experiência faz parte do campo organismo-meio,
procura fazer com que o paciente amplie a percepção da sua realidade, sem
buscar como causa dos seus comportamentos uma única origem.
• Na prática, o tratamento do trauma psíquico, consiste em se criar condições para
que a pessoa consiga transformar, e assimilar os microcampos introjetados,
estabelecendo um contato pleno, sem interrupções, com os introjetos tóxicos ou
experiências intoleráveis, que tiveram.
• Isto é feito através de um psicodrama imaginário, no qual a pessoa revive no
presente as situações mal resolvidas e traumáticas, mas que continuam
perturbando seus contatos com a realidade atual.
• O objetivo é fazer com que a pessoa possa atuar diferente, de forma mais ativa e
agressiva, diante daquela mesma situação, à qual ela teve que se submeter
passivamente. Ao fazer isto, espera-se que os introjetos tóxicos e as situações
que ficaram inacabadas e, por isto, não puderam ser superadas nem esquecidas,
possam, finalmente, ser digeridas, assimiladas e integradas à totalidade do Self,
promovendo, assim, a reorganização e crescimento da pessoa
A TEPT NA PSICANÁLISE
• Segundo Besset (2006) o analista vai atuar perante o trauma com relação à fala
do paciente que traz a angústia. Sendo estes sofrimentos de catástrofes
individuais, coletivas ou mundiais, que podem ser simbolizadas como sintomas
que se pretende ressignificar.
• Para a Psicanálise não é o evento que é traumático, mas sim, toda a lembrança
que se tem dele após toda a reestruturação das experiências. o trauma é como
uma ruptura protetiva da defesa, por toda superabundância das excitações que
lhe causa. O que se pretende é a reorganização da fantasia do sujeito, para que
perca toda a força da cena que lhe causou trauma (CANAVEZ, 2015).
• O papel do psicanalista é fazer com que o sujeito saia dessa posição por meio da
interpretação do sintoma. O objetivo do tratamento não é fazer com que se
elimine o trauma, mas que ele se possa fazer escolhas a partir do que lhe é
doloroso (BESSET, 2006).
Buscar ajuda especializada é essencial!
O transtorno de estresse pós-traumático é
uma condição que pode evoluir para graves
implicações.
Por isso, é essencial buscar um tratamento
especializado para realizar a melhor
abordagem para superar os traumas envolvidos
no TEPT.
A terapia, seja ela virtual ou presencial,
tem papel fundamental para a melhora dos
sinais e sintomas do transtorno de estresse
pós-traumático
Integrantes:
Lennon
Henrique
Jaqueline
Cardoso
Rayssa Fonseca
Gabriela
Lustosa
Helanne Brena
Marcelo
Ribeiro
Gilberto
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TEPT: Sintomas, causas e tratamentos

  • 1.
  • 2. O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é um tipo de transtorno de ansiedade que pode se desenvolver em pessoas que vivenciaram um evento traumático. É um transtorno mental que envolve, acima de tudo, recordações que nos devolvem para o episódio ocorrido, como se tivessem acontecendo novamente, trazendo sofrimento e dor, como se fosse ainda a primeira vez. Essa recordação também é conhecida como revivescência e provoca disfunções mentais e neurofisiológicas.
  • 3. Estudos afirmam que entre 15% e 20% das pessoas que se envolveram ou foram envolvidas em casos de agressão física, abuso sexual, violência urbana, tortura, assaltos, sequestros, catástrofes naturais, guerras e terrorismo, desenvolvem o TEPT, mas a maioria só recorre a ajuda dois anos após a primeira crise. Via de regra, os eventos mais propensos a causar TEPT são aqueles que invocam sentimentos de medo, desamparo ou horror.
  • 4. Quem pode ter transtorno de estresse pós-traumático? • Vários tipos de experiências aterrorizantes ou ameaçadoras podem levar ao surgimento do estresse pós-traumático, como: • • Violência física ou sexual; • • Assalto ou sequestro; • • Acidente de carro; • • Desastres naturais; • • Diagnóstico de doença que ameace a vida.
  • 5. • Vale destacar que, mesmo quem não foi vítima direta de tais situações pode receber o diagnóstico. • Testemunhar uma agressão ou ser informado que um familiar sofreu um acidente grave, por exemplo, também são possíveis fatores desencadeantes. • Embora qualquer pessoa exposta a algum tipo de trauma psicológico possa desenvolver o distúrbio, mulheres são duas vezes mais atingidas do que homens.
  • 6. Fatores de risco Podemos considerar como fatores de risco ao desenvolvimento do TEPT, principalmente: • Eventos traumáticos ocorridos na infância e adolescência, como violência doméstica; • Bullying; • Autismo; • Dificuldades no aprendizado por problemas de Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH); • Problemas de habilidades sociais e outras situações de sociabilização que passam muitas vezes despercebidas. Durante essa fase de desenvolvimento pessoal é muito comum que a violência estrutural e social, como as desigualdades, sejam fatores de risco iminentes para a construção de uma vida adulta marcada por traumas.
  • 7. O que pode indicar um quadro de estresse pós- traumático? SINTOMAS
  • 8. As pessoas com transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) costumam apresentar sintomas de cada uma das quatro categorias a seguir: • Sintomas intrusivos (o evento invade os pensamentos de maneira repetida e incontrolável) • Reações físicas • Efeitos negativos sobre o pensamento e o humor • Alterações no estado de alerta e nas reações Não deixe os traumas definiram sua qualidade de vida
  • 9. Algumas pessoas desenvolvem atos rituais com a intenção de aliviar sua ansiedade, o que pode levar ao Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC): para compensar ou ajustar a tensão e ansiedade. • Sintomas de intrusão: Lembranças persistentes - reviver involuntariamente o trauma através de memórias angustiantes e repetitivas, pesadelos ou sensação de que o evento traumático está acontecendo novamente (“flashbacks”). • Reações físicas - circunstâncias que remetem à lembrança do trauma podem desencadear sintomas fisiológicos, incluindo sudorese, náusea e tremores. • Comportamento de esquiva - evitar lugares, pessoas e atividades que trazem recordações dolorosas. A pessoa também pode ser incapaz de lembrar ou falar sobre o ocorrido. • Excitação exagerada - inclui ficar em estado de alerta constante, explosões de raiva, dificuldade para dormir e para se concentrar
  • 10. O tratamento do transtorno de estresse pós-traumático
  • 11. O tratamento do TEPT tem como objetivo os seguintes aspectos: • Reduzir os sintomas • Melhorar as habilidades sociais na família, entre amigos e no trabalho • Tratar possíveis evoluções do distúrbio em distimia, depressão, vícios e outras complicações emocionais • Criar um ambiente emocional favorável para a manutenção das atividades do dia a dia FARMACOTERAPIA • Os antidepressivos são considerados o tratamento de primeira linha para o TEPT, mesmo para pessoas que não têm transtorno depressivo maior também. • Os inibidores seletivos de recaptação da serotonina e outros antidepressivos, como, por exemplo, a mirtazapina e a venlafaxina, costumam ser recomendados com mais frequência. • Para tratar a insônia e os pesadelos, às vezes o médico receita medicamentos, como a olanzapina e a quetiapina (também usadas como medicamentos antipsicóticos) ou a prazosina (também usada para tratar a hipertensão arterial). • No entanto, esses medicamentos não tratam o TEPT propriamente dito.
  • 12. A Psicoterapia é o principal tratamento para o transtorno do estresse pós-traumático (TEPT). • As técnicas de controle do estresse, como respiração e relaxamento, são importantes. Os exercícios reduzem e controlam a ansiedade, podem aliviar os sintomas, além de preparar a pessoa para o tratamento que envolve a exposição estressante às memórias do trauma. • Na terapia de exposição, o terapeuta pede à pessoa afetada que imagine estar nas situações associadas ao trauma anterior • Uma psicoterapia mais abrangente e mais exploratória também pode facilitar o retorno a uma vida mais feliz • A psicodinâmica também pode ser útil desde que ela não afaste o enfoque do tratamento da terapia de exposição.
  • 13. A TEPT NA TCC Aaron Temkin Beck • É importante destacar como a TCC pode contribuir com o tratamento do estresse pós-traumático. os principais benefícios que esse processo proporciona são: • Apresenta resultados a curto prazo: devido às suas às suas técnicas, ele tende a ter um efeito mais imediato no dia a dia do paciente. • Não há restrição para o perfil de paciente:A TCC é TCC é uma das linhas mais flexíveis da psicologia, podendo ser aplicada em diversos contextos e para diferentes perfis, idades ou contextos culturais. • Proporciona mudanças duradouras: • Além das técnicas que trazem mudanças imediatas no comportamento, ela também trabalha no longo prazo para reelaborar os pensamentos, fazendo com que todas essas mudanças sejam mais profundas e se mantenham após o fim do tratamento.
  • 14. A TEPT NA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO • O psicoterapeuta de base analítico-comportamental pode utilizar, no tratamento de uma pessoa que sofra de TEPT, a dessensibilização sistemática, técnica utilizada para queixas relacionadas ao condicionamento respondente (ZAMIGNANI, 2004). Esta técnica pode ser desenvolvida a partir da imaginação ou em exposição ao vivo e é composta por quatro fases: • Treino de relaxamento, elaboração de uma escala hierárquica de ansiedade, planejamento de exposição gradual ao estímulo aversivo e pareamento entre os eventos aversivos e relaxamento (ZAMIGNANI, 2004). • Além disso, pode-se trabalhar com modelagem e reforçamento diferencial de repertórios de enfrentamento da situação aversiva e com a constante discriminação das contingências e das auto-regras ligadas aos comportamentos de evitação. • Através da aplicação de sua teoria, técnicas e visão de mundo, o Analista Comportamental pode proporcionar ao paciente um maior conhecimento sobre suas contingências, na busca de reforçadores positivos e enfrentamento das situações aversivas, promovendo seu bem-estar.
  • 15. A TEPT NA GESTALTERAPIA E ACP • Com o pressuposto de que toda experiência faz parte do campo organismo-meio, procura fazer com que o paciente amplie a percepção da sua realidade, sem buscar como causa dos seus comportamentos uma única origem. • Na prática, o tratamento do trauma psíquico, consiste em se criar condições para que a pessoa consiga transformar, e assimilar os microcampos introjetados, estabelecendo um contato pleno, sem interrupções, com os introjetos tóxicos ou experiências intoleráveis, que tiveram. • Isto é feito através de um psicodrama imaginário, no qual a pessoa revive no presente as situações mal resolvidas e traumáticas, mas que continuam perturbando seus contatos com a realidade atual. • O objetivo é fazer com que a pessoa possa atuar diferente, de forma mais ativa e agressiva, diante daquela mesma situação, à qual ela teve que se submeter passivamente. Ao fazer isto, espera-se que os introjetos tóxicos e as situações que ficaram inacabadas e, por isto, não puderam ser superadas nem esquecidas, possam, finalmente, ser digeridas, assimiladas e integradas à totalidade do Self, promovendo, assim, a reorganização e crescimento da pessoa
  • 16. A TEPT NA PSICANÁLISE • Segundo Besset (2006) o analista vai atuar perante o trauma com relação à fala do paciente que traz a angústia. Sendo estes sofrimentos de catástrofes individuais, coletivas ou mundiais, que podem ser simbolizadas como sintomas que se pretende ressignificar. • Para a Psicanálise não é o evento que é traumático, mas sim, toda a lembrança que se tem dele após toda a reestruturação das experiências. o trauma é como uma ruptura protetiva da defesa, por toda superabundância das excitações que lhe causa. O que se pretende é a reorganização da fantasia do sujeito, para que perca toda a força da cena que lhe causou trauma (CANAVEZ, 2015). • O papel do psicanalista é fazer com que o sujeito saia dessa posição por meio da interpretação do sintoma. O objetivo do tratamento não é fazer com que se elimine o trauma, mas que ele se possa fazer escolhas a partir do que lhe é doloroso (BESSET, 2006).
  • 17. Buscar ajuda especializada é essencial! O transtorno de estresse pós-traumático é uma condição que pode evoluir para graves implicações. Por isso, é essencial buscar um tratamento especializado para realizar a melhor abordagem para superar os traumas envolvidos no TEPT. A terapia, seja ela virtual ou presencial, tem papel fundamental para a melhora dos sinais e sintomas do transtorno de estresse pós-traumático