3. Breve História....
- Em 1954 a psicologia não era reconhecida como
profissão – surge no hospital C/Ortopedia.
- Foi Regulamentada em 1964
- E em 1976 a psicologia adentrou no Instituto Central do
HC.
- Em 1983 é lançado o primeiro livro sobre o assunto –
psicologia hospitalar, atuação do psicólogo no
contexto hospitalar.
4. Conceito de Psicologia Hospitalar
A psicologia hospitalar é um conjunto de contribuições
cientificas, educativas e profissionais que as várias
correntes da psicologia oferecem para prestar uma
assistência de maior qualidade aos pacientes
hospitalizados.
5. Psicólogo hospitalar
- É o profissional que detém esses saberes e técnicas para aplica-
los de forma sistemática e coordenada sempre com o intuito de
melhorar a assistência integral do sujeito hospitalizado.
- O Psicólogo hospitalar é especificamente direcionado ao
restabelecimento do estado de saúde do doente ou, ao controle
dos sintomas que comprometem o bem-estar do paciente.
6. O Psicólogo cuida do ADOECIMENTO e
não da doença.
A preocupação é: Como o Indivíduo
está vivendo esta doença?
7. Contato no Hospital
Minimizar o sofrimento provocado pela hospitalização
Amenizar a despersonalização sofrida pelo paciente onde, ele “perde
temporariamente” sua identidade e passa a ser uma parte da Instituição –
sendo tocado e observado por diversos profissionais.
No hospital não há privacidade – Seting. Pode haver a interrupção a
qualquer momento.
Na maioria das vezes é feito contato terapêutico (não é sequencial,
continuo mas sim uma situação de acolhimento momentâneo)
8. FOCOS DA PSICOLOGIA HOSPITALAR
Psicologia
Hospitalar
Família
EquipePacientePaciente: Interessado
no alivio sintomático
Família: preocupada com o prognóstico
Equipe: Interessados
no diagnóstico
9. O PSICÓLOGO QUANTO AO:
PACIENTE: orienta e acolhe o paciente
FAMÍLIA: dar suporte (que em momentos de dor e proximidade
com a finitude do indivíduo) está fragilizada, sensibilizada...
EQUIPE: opera modificações institucionais, mobiliza outras
categorias profissionais atuando interdisciplinarmente, dinamiza o
serviço e colabora para a qualidade e humanização dos
atendimentos e serviços prestados.
10. “O psicólogo cuida – não cura”
Ajuda o paciente a fazer a travessia da experiência de
adoecimento!
11. O psicólogo demonstra ao paciente que está ali para
compreender a sua dor sem obsessões com o tempo de
atendimento.
Escuta-o
Praticando atendimento breve com escuta ativa
No momento de morrer o psicólogo busca “levar” o paciente
para o momento significativo de sua vida e, resignifica assim a
morte para que o sujeito sinta que fez algo de bom antes desse
processo – ao longo de sua existência.
12. O psicólogo não pode atender todo o mundo, e por este motivo
ocorrem triagens para criterizar os casos mais graves, agudos e
impactantes (em termos emocionais o impacto é grande)
Alguns indivíduos tem a capacidade de recuperarem-se
internamente sozinhos.
Os psicólogos buscam ativamente os pacientes ou recebem
chamadas das equipes de saúde
Caso o paciente esteja internado a mais de 15 dias é conveniente a
visita ao quarto – mesmo sem ser chamado (caso o paciente
precise de acompanhamento)
13. Filosofia do Cuidar:
Tratar o paciente com compaixão e não com pena!
A certeza que temos da vida é o que foi vivido ou
estamos vivendo pois o futuro é incerto.
Lidarmos com o paciente terminal é lidarmos
com nossa própria terminalidade!