O filme mostra duas realidades contrastantes em Porto Alegre: uma com oportunidades e outra abandonada, onde mulheres e crianças lutam pela sobrevivência. Relata histórias de personagens afetados pela economia, como moradores de uma ilha forçados a comer lixo enquanto porcos de um fazendeiro são alimentados melhor. Critica que o sistema econômico gera desigualdade social, com pessoas sem dinheiro sendo tratadas como inferiores, como Marx previu.

1. 1
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA
CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
HABILITAÇÃO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA
DISCIPINA: SOCIOLOGIA GERAL
PROFESSORA: SHEILA DA COSTA OLIVEIRA
ALUNA: MAYARA BORGES COSTA
MAT.: UC11023955
SÍNTESE
ILHA DAS FLORES
O filme de curta metragem tem uma linguagem científica e dinâmica ao tratar de
um assunto polêmico: como a economia afeta a vida de todos os seres humanos,
mostrando como o nosso sistema econômico contribui para a desigualdade social.
A história acontece no Rio Grande do Sul, Porto Alegre, e no mesmo lugar
existem duas realidades: de um lado uma capital com oportunidades (trabalho, dinheiro,
moradia, saúde, alimentação etc.), do outro uma comunidade “abandonada por Deus”,
onde mulheres e crianças lutam para sobreviver no meio do lixo. Referências também
são feitas, como o caso dos judeus, que apesar de serem humanos eram tratados como
lixo na segunda guerra mundial.
Há conexão entre coisas e pessoas que parecem estar desconectadas. O filme
narra a história de alguns personagens: um agricultor, uma dona de casa que vende
perfumes para ter dinheiro, um fazendeiro que compra um terreno para criar porcos e os
moradores da Ilha das Flores, os quais são obrigados a comer para não morrer de fome o
que é julgado inapropriado - pelo próprio ser humano - para a alimentação dos porcos
do fazendeiro, nisso o filme mostra que Karl Marx estava certo, pois a exclusão social é
o resultado do sistema econômico: pessoas sem dinheiro são julgadas inferiores, seres
humanos são “classificados” de acordo com seus bens e rendas.