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HISTORIANDO NO CAMPUS
Boletim Informativo do Programa de Educação Tutorial do curso de História
da Universidade Federal de Campina Grande
Nesta edição
 Relatos das atividades
do mês de maio
 PET e Poesia
 Quer Rir?
 Dica de filme: Zuzu
Angel (Brasil, 2006)
 PBP, é a nova bolsa
oferecida pelo MEC.
 Cidadania para quê?
 Pesquisa: Práticas dis-
ciplinares e Saberes
escolares em Campi-
na Grande-PB (1900-
1940)
 Crônica: Pecado
 Entrevista com o Prof.
Dr. Alarcon Agra do Ó
Atividades realizadas no mês de maio
Palestra "Música e fama na pesquisa histórica" com Elton John
O professor Ms. Elton John Silva Farias
apresentou, no dia 02 de maio de 2013,
no “Quinta às Quinze” a palestra
“Fama e música na pesquisa em Histó-
ria”. O mesmo tem experiência na
área de história cultural, tendo principal
atuação em história da fama, História e
Música , História Cultural do Rock, Elton
Jonh”. Em sua fala ele abordou a fama
e a música como temas da pesquisa
histórica e, nesse sentido, partilhou com
todos os presentes a sua experiência
de pesquisa, suas motivações profissionais e intelectuais, contribuindo, dessa
forma, para enriquecendo a quem compareceu a palestra.
Palestra "Estado Laico, Igreja Romanizada: a Paraíba
na 1ª Republica (1890-1930)"
No dia 09 de abril de 2013 o PET História
UFCG recebeu o professor José Pereira
de Souza Júnior, no "Quinta às quin-
ze". Em sua palestra sobre o "Estado Lai-
co, Igreja Romanizada: a Paraíba na 1ª
Republica (1890-1930)".
O professor compartilhou suas experiên-
cias de pesquisa e interesses profissionais
que vem sendo resultado do desenvolvi-
mento de sua tese de doutorado em His-
tória na UFPE.
Ano I — Nº 4 — Maio de 2013
Fique ligado! Eventos para participar no mês de junho de 2013
II SEMINÁRIO—HISTÓRIA E EDUCAÇÃO AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA
12 a 15/06/2013— UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE—CDSA—Sumé, UFCG. (http://
www.historiaemcampo.blogspot.com.br/)
I SEMINÁRIO NACIONAL DE HISTÓRIA E CONTEPORANEIDADES
17 A 20/09/2013— Crato-CE (http://historiaecontemporaneidades.wordpress.com/)
II CONGRESSO BRASILEIRO DE PALEOGRAFIA E DIPLOMÁTICA
19 a 21/06/2013—Arquivo Nacional—RJ (http://www.paleografia.arquivista.net/)
7ª SEMINÁRIO BRASILEIRO DE HISTÓRIA DA HISTÓRIOGRAFIA: DIÁLOGOS BRASIL –ALEMANHA
12 a 15/08/2013– UFOP– Mariana-MG (http://www.seminariodehistoria.ufop.br/7snhh/)
PET & Poesia
com Emanoela Maracajá
Memórias
Minhas memórias
São historias fragmentadas
E isoladas do mundo
No qual, jamais serão roubadas.
Encontram -se empilhadas
Ao longo do tempo
Memórias não reveladas
Compostas pelas mais belas
Das muitas, das historias.
Repletas de enigmas.
Quem sabe o tempo decifre.
Minutas, estas que
Permaneceram guardadas
Presas na memória.
Para um dia quem sabe
Sejam reveladas.
2
Equipe PET História-UFCG
Tutora
Regina Coelli Gomes Nascimento
Petianos
Alexandro dos Santos
Elson da Silva P. Brasil
Emanoela de L. Maracajá
Janaína dos Santos Maia
Janaína Leandro Ferreira
Jaqueline Leandro Ferreira
Jonathan Vilar dos S. Leite
José dos Santos Costa Júnior
Paula Sonály N. Lima
Priscila Gusmão Andrade
Raquel Silva Maciel
Ronyone de A. Jeronimo
Silvanio de Souza Batista
Conselho revisor
Silvia Tavares
Contato:
Av. Aprígio Veloso, 882- Bodocongó
CEP: 58109-970- Campina Grande – PB
Edifício do Centro de Humanidades
Sala 503 -
E-mail: pethistoriaufcg@gmail.com
Facebook: Espaço PET História UFCG
Site: http://www.ufcg.edu.br/~historia/
QUER RIR?
Advogado e Cliente
O senhor apresentou a conta ao seu devedor?
- Sim.
E que lhe disse ele?
- Que fosse para o diabo que me carregue.
E que fez o senhor?
- Vim vê-lo imediatamente
IN: Revista Evolução, Num. 2, Outubro de 1931 p. 19.
Fragmento localizado na Revista Evolução, uma publicação do Instituto Pedagó-
gico Campinense (atual Colégio Alfredo Dantas). A revista apresentava uma se-
ção com anedotas e enigmas para descontrair os seus leitores. (Pesquisa realizada
no projeto “PRÁTICAS DISCIPLINARES E SABERES ESCOLARES EM CAMPINA GRANDE
– PARAÍBA (1900-1940)”.
Informações no site: http://www.ufcg.edu.br/~historia/pet/index.php?
option=com_content&view=article&id=207:praticas-disciplinares-e-saberes-
PBP (Programa Bolsa Permanência)
O MEC lançou um novo programa de
bolsas. O Programa de Bolsa Permanên-
cia (PBP) é uma ação do Governo Fede-
ral de concessão de auxílio financeiro a
estudantes matriculados em instituições
federais de ensino superior em situação
de vulnerabilidade socioeconômica e
para estudantes indígenas e quilombolas.
Uma grande vantagem da Bolsa Perma-
nência é ser acumulável com outras mo-
dalidades de bolsas acadêmicas.
Para saber mais acesse:
http://permanencia.mec.gov.br/
RECEPÇÃO DOS CALOUROS DE HISTÓRIA
(PERÍODO 2013.1)
Momento do Filme por Alexandro dos Santos
ZUZU ANGEL (2006)
Diretor: Sérgio Rezende.
O filme trata do período da ditadura militar nas décadas de 1960 e 1980. Momento de in-
tensos combates entre militares e cidadãos brasileiros inconformados com as arbitrarieda-
des com que os comandos militares agiam, limitando a liberdade de expressão. A ditadura
militar foi um regime político comandado pelas três forças militares do Brasil: Exército, Mari-
nha e Aeronáutica.
O filme discutiu a busca da mãe Zuzu Angel (Patrícia Pillar), famosa estilista de moda, de
renome internacional, à procura do corpo de seu filho. Em um de seus desfiles de moda na
cidade de Nova York, Zuzu, como era conhecida pelos amigos e familiares, vê sua carreira
se consolidar. Separada do marido sustentou sua família costurando para as grandes se-
nhoras e senhoritas da época e, aos poucos, inseriu seu nome no cenário da moda sendo
sinônimo de qualidade e novos conceitos baseados na extravagância de cores.
Zuzu Angel, apesar da fama passa a conviver com o pesadelo de ver seu filho Stuart Ed-
gard Angel Jones (Daniel de Oliveira) fazer parte da luta armada,
que combatia as arbitrariedades dos militares. As formas de ver e
interpretar os problemas sociais brasileiros no período da ditadura
militar diferenciava de mãe para filho. Ela uma empresária famosa
que buscava se firmar financeiramente para poder sustentar os três
filhos que havia criado cozinha., ele lutando pela revolução socialis-
ta ao lado de Sônia (Leandra Leal), sua mulher, que partilhava das
mesmas ideias.
Numa noite Zuzu recebe uma ligação, dizendo que "Paulo caiu", ou
seja, Stuart tinha sido preso pelos militares. De imediato ela começa,
ao lado de suas duas filhas, uma busca desesperada pelo filho de-
saparecido. Resolve visitar uma prisão militar onde nada encontra,
desconfia da limpeza das selas, ou seja, para ela aquilo não passa-
va de uma encenação. Dias depois ela recebe uma carta dizendo que Stuart foi torturado
até a morte no centro de comando da aeronáutica. Ela resolve realizar uma busca deses-
perada pelo corpo do filho e para isso conta com a ajuda de suas amigas e do advogado
Fraga (Alexandre Borges), que sempre esteve ao seu lado, em busca de uma solução para
o desaparecimento de seu filho. Busca ajuda do senador norte-americano Edward Ken-
nedy que, por sua vez, leva o caso ao Congresso dos Estados Unidos.
A luta de Zuzu pela verdade da morte do filho acabou por despertar nos militares certo
incômodo com a busca da mãe que passou a ser alvo de constantes perseguições. A ver-
dade sobre o assassinato, porém, só veio à tona cerca de vinte e dois anos após a sua mor-
te, vitima de acidente de carro. Durante este longo período de tempo, todos, menos à fa-
mília, acreditavam que sua morte era decorrente de um acidente automobilístico.
Sua luta foi reconhecida quando se criou uma organização em memória da estilista e
quando seu amigo Chico Buarque enviou cartas às autoridades (que a própria Zuzu escre-
veu antes de morrer) relatando o ocorrido, juntamente, com a música que ele fizera.
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=duCoCVG2tt8 , acesso em 23/05/2013.
3
PET & Poesia com
Emanoela Maracajá
Sonhos silenciados
Sonhos esfacelados
Por atos naufragados
Amor clandestino
Presente no destino
Medo retraído
No futuro refletido
Palavras silenciadas
Pela fala almejadas
Caminhos Cruzados
Pelo tempo separados
Sonhos corrompidos.
Por atos vividos.
CIDADANIA PARA QUÊ?
José dos Santos Costa Júnior
Em tempos de tantos discursos sobre a cidadania, de tantos convites a ela é preciso parar mais uma vez e repensar, ainda, o que vem a
ser cidadania. Para quê ser cidadão? E como?
Tendo em vista uma não banalização dessa ideia é bom lembrar que a cidadania pode ser vista sempre como um convite à prática e
não como um conceito vago, distante, sem conotação prática alguma. “Cidadania é o
exercício de direitos econômicos, sociais e culturais que o Estado assegura em suas leis e
o cumprimento de nossos deveres para com ele” (Sampaio & Medeiros, 2009: 01). Ser
cidadão é praticar este exercício perene de consolidação dos direitos conquistados,
pois o fato de tê-los assegurados pela lei não significa, necessariamente, que não há
possibilidades de desrespeito em relação a eles.
Mas cidadania é sinônimo também de participação. Para que um sistema efetivamente
democrático se consolide em nosso país é preciso que assumamos a dimensão política
da sociedade, que rompamos com um ciclo vicioso de democracia puramente repre-
sentativa (e muito mal representada, muitos irão concordar!). Cidadania não é apenas
votar!
A melhor crítica que pode ser feita ao nosso país, ao sistema de educação, ou qualquer outra questão que frequentemente é dada a
ler nos noticiários, na academia, ou em outros espaços, é uma prática condizente com o objetivo que se tem em mente alcançar. É
preciso praticar o que se diz. Tornou-se lugar comum desacreditar o Estado por lê-lo sempre como naturalmente corrupto. Entretanto,
para que a crítica se efetive enquanto exercício justo de cidadania é preciso que diariamente, e nas ações mais simples, também assu-
mamos o lugar de fiscalizadores da coisa pública. Não cometer pequenos pecados diários como furar fila, estacionar no local impró-
prio, não devolver o troco errado, cuidar do espaço escolar, do posto de saúde, entre
outras gentilezas, é sim exercer cidadania.
Pensemos a cidadania como um cuidado com a nossa pólis, mas ainda como um cui-
dado com o outro que também a habita. É cuidando de nosso espaço, de nosso lugar
que também cuidamos do outro. “O que você pode fazer para ter uma felizcida-
de?” (Marino, 2001: 128). Como fortalecer a democracia participativa enquanto prática
de interação entre sujeitos em prol de objetivos comuns, mas também de realizações
individuais? Um passo inicial é começar pelo lugar em que estamos. Na escola, comuni-
dade, grupo (religioso, cultural, artístico, etc.) é possível começar a mover energias e
ações tendo em vista a construção de espaços mais justos, igualitários e humanos.
Um desafio que temos é o de renovar a prática política. Como alerta Edgar Morin, há
uma despolitização da política, que se dissolve numa administração meramente técni-
ca e burocrática, amparada e justificada em dados estatísticos, sondagens, etc. Assim, há um perigo constante, pois quando a política
está “[...] fragmentada perde a compreensão da vida, dos sofrimentos, dos desamparos, das solidões, das necessidades não-
quantificáveis. Tudo isso contribui para a gigantesca regressão democrática, com os cidadãos apartados dos problemas fundamentais
da cidade” (Morin, 2001: 110).
Proponho então que aceitemos, todos, o convite a uma prática diferente (nova?). Ler a cidade como nosso espaço e ler os outros co-
mo as presenças necessárias para que este espaço ganhe cores novas, tonalidades mais vibrantes... e vida.
Referências
ALMEIDA, Ana Patrícia Sampaio de & MEDEIROS, Maria Madalena de. Juventude Participa: jovens construindo e exercendo cidadania. Centro de Ação
Cultural (CENTRAC), 2009.
MARINO, Marília J. Ética, cidadania e educação – um trabalho sociodramático. In. A ética nos grupos – contribuição do psicodrama. (Vários autores).
Prefácio de Pierre Weil. São Paulo: Ágora, 2002, pp. 125-161.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Tradução de Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya. São Paulo: Cortez; Brasí-
lia, DF: UNESCO, 2000.
Entrevista
com o Prof. Dr. Alarcon Agra do Ó (Vice-Diretor do Cen-
tro de Humanidade da UFCG)
Por Elson Da Silva Pereira Brasil
Qual o papel do Centro Humanidades na UFCG hoje?
O Centro de Humanidades não apenas oferece Cursos de Gra-
duação, Pós-Graduação e Extensão, mas, ainda, contribui com
cursos de diversos outros Centros, através da oferta de compo-
nentes curriculares. Além disso, somos responsáveis pela forma-
ção da maior quantidade de licenciados do Campus I da
UFCG. Para além das questões formais, entretanto, há que se
observar que o CH é responsável – ou melhor, o CH toma a si a
responsabilidade – por fomentar discussões importantes na uni-
versidade, relativas, por exemplo, aos direitos humanos, à demo-
cracia, à inclusão etc.
Vice-diretor do Centro de Humanidades, como você está lidan-
do com esse novo Cargo?
Com tranquilidade. A equipe do CH é ótima, todos trabalhamos
em harmonia e tudo corre bem. A minha experiência administrati-
va também me ajuda bastante. Além disso, o trabalho com o
professor Luciênio Teixeira, o Chefe do Centro, é ágil e em busca
de resultados, o que me agrada.
Quais as funções destinadas a um vice-diretor de centro? Quanto
tempo dura o mandato?
No caso do meu mandato, vai até o fim do ano, porque fui eleito
para completar uma gestão. No geral, o mandato é de quatro
anos. Quanto às funções, o meu papel é o de substituir o chefe
nas suas ausências, assessorá-lo quando solicitado e, mais incisiva-
mente, atuar junto aos cursos, no sentido de ajudar na melhoria
da qualidade do ensino.
Quais os planos desta gestão? E os seus dentro desta equipe?
Tenho organizado e cumprido uma agenda de reuniões com seg-
mentos diversos do CH, no sentido do levantamento de deman-
das específicas dos setores e dos grupos. Principalmente, me inte-
ressa articular pessoas e ações, no sentido de fortalecer o que já
se realiza no Centro e criar espaço para novas ações.
Fonte: http://nepfhe-educacaoeviolencia.blogspot.com.br/2011/06/
olhar-de-crianca-e-cidadania.html , acesso em 04 de abr. 2013, às
Fonte:http://profjaqueespindola.blogspot
.com.br/2011/03/cidadania-na-educacao-infantil.html , acesso em
04 de abr. 2013, às 10h00.
Crônica
Pecado
Lima Barreto
Quando naquele dia São Pedro despertou, despertou risonho e de
bom humor. E, terminados os cuidados higiênicos da manhã, ele se foi
à competente repartição celestial buscar ordens do Supremo e saber
que almas chegariam na próxima leva.
Em uma mesa longa, larga e baixa, em grande livro aberto se estendia
e debruçado sobre ele, todo entregue ao serviço, um guarda-livros pu-
nha em dia a escrituração das almas, de acordo com as mortes que
Anjos mensageiros e noticiosos traziam de toda extensão da terra. Da
pena do encarregado celeste escorriam grossas letras, e de quando
em quando ele mudava a caneta para melhor talhar um outro caráter
caligráfico.
Assim páginas ia ele enchendo, enfeitadas, iluminadas em os mais pre-
ciosos tipos de letras. Havia no emprego de cada um deles, uma certa
razão de ser e entre si guardavam tão feliz disposição que encantava
o ver uma página escrita do livro. O nome era escrito em bastardo, le-
tra forte e larga; a filiação em gótico, tinha um ar religioso, antigo, as
faltas, em bastardo e as qualidades em ronde arabescado.
Ao entrar São Pedro, o escriturário do Eterno, voltou-se, saudou-o e, à
reclamação da lista d’almas pelo Santo, ele respondeu com algum
enfado (endado do ofício) que viesse à tarde buscá-la.
Aí pela tardinha, ao findar a escrita, o funcionário celeste (um velho
jesuíta encanecido no tráfico de açúcar da América do Sul) tirava
uma lista explicativa e entregava a São Pedro a fim de se preparar
convenientemente para receber os ex-vivos no dia seguinte.
Dessa vez ao contrário de todo o sempre, São Pedro, antes de sair, leu
de antemão a lista; e essa sua leitura foi útil, pois que se a não fizesse
talvez, dali em diante, para o resto das idades – quem sabe? – o Céu
ficasse de todo estragado. Leu São Pedro a relação: havia muitas al-
mas, muitas mesmo, delas todas, à vista das explicações apensas, uma
lhe assanhou o espanto e a estranheza. Leu novamente. Vinha assim: P.
L. C., filho de..., neto de..., bisneto de... – Carregador, quarenta e oito
anos. Casado. Casto. Honesto. Caridoso. Pobre de espírito. Ignaro. Bom
como São Francisco de Assis. Virtuoso como São Bernardo e meigo co-
mo o próprio Cristo. É um justo.
Deveras, pensou o Santo Porteiro, é uma alma excepcional; como tão
extraordinárias qualidades bem merecia assentar-se à direita do Eterno
e lá ficar, per saecula saeculorum, gozando a glória perene de quem
foi tantas vezes Santo...
— E porque não ia ? deu-lhe vontade de perguntar ao seráfico buro-
crata.
— Não sei, retrucou-lhe este. Você sabe, acrescentou, sou mandado...
— Veja bem nos assentamentos. Não vá ter você se enganado. Procu-
re, retrucou por sua vez o velho pescador canonizado.
Acompanhado de dolorosos rangidos da mesa, o guarda-livros foi fo-
lheando o enorme Registro, até encontrar a página própria, onde com
certo esforço achou a linha adequada e com o dedo afinal apontou o
assentamento e leu alto:
— Esquecia-me... Houve engano. É ! Foi bom você falar. Essa alma é a
de um negro. Vai para o purgatório.
Revista Souza Cruz, Rio, agosto 1924.
Disponível em: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/lima-
barreto/o-pecado.php
Quais as medidas desta nova gestão para integrar os
diversos cursos que compõe o Centro de Humanida-
des da UFCG?
Em primeiro lugar, estou reconhecendo o campo. Em
paralelo, já tento colocar as pessoas em contato – o
que será intensificado, em breve.
Como essa nova direção do CH pretende se relacio-
nar com os demais Centros, ou áreas do conheci-
mento, da UFCG?
Como em outros setores da nossa atuação, aposta-
mos no diálogo, na troca de experiências e na cons-
trução de parcerias. Ainda que as áreas de saber
tenham, cada uma, a sua singularidade, é nas ações
transversais que a ciência cresce e avança.
Como está hoje a relação política da Coordenação
do CH com a Reitoria da UFCG?
Nossa relação institucional é a melhor possível, na
medida em que todos, nós e o pessoal da Reitoria,
temos em mente que a UFCG supera projetos pesso-
ais.
Como aproximar a graduação da Direção do CH?
Estamos sempre de portas abertas, com e-mails divul-
gados na página – e, além disso, temos reuniões siste-
máticas com as coordenações de graduação e com
representantes dos discentes.
Certa vez tive um trabalho aprovado para um evento
muito importante para a área de História, esse evento
se realizaria na UNICAMP. Requeri auxilio para a via-
gem e não obtive êxito em nenhuma instância. Como
essa nova direção de centro pretende trabalhar o
apoio a graduandos que pretendem divulgar suas
pesquisas em outras instituições de ensino superior?
A UFCG tem políticas formais de apoio ao estudante.
O CH apoia, também sempre que possível – desde
que acionado a tempo.
Na UFCG, o Centro de Humanidades é o que possui o
maior número de grupos PET. Como é que a nova
direção pretende dialogar e apoiar o trabalho reali-
zado por estes grupos.
Estamos organizando uma reunião com os tutores, a
fim de mapear demandas e contribuir com o plane-
jamento.
Charge do Mês:
Jornal da Ciência - Edição 737, de 17 de maio de 2013
Disponível em: http://www.jornaldaciencia.org.br/include/
popCharge.html
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Boletim maio (final)

  • 1. HISTORIANDO NO CAMPUS Boletim Informativo do Programa de Educação Tutorial do curso de História da Universidade Federal de Campina Grande Nesta edição  Relatos das atividades do mês de maio  PET e Poesia  Quer Rir?  Dica de filme: Zuzu Angel (Brasil, 2006)  PBP, é a nova bolsa oferecida pelo MEC.  Cidadania para quê?  Pesquisa: Práticas dis- ciplinares e Saberes escolares em Campi- na Grande-PB (1900- 1940)  Crônica: Pecado  Entrevista com o Prof. Dr. Alarcon Agra do Ó Atividades realizadas no mês de maio Palestra "Música e fama na pesquisa histórica" com Elton John O professor Ms. Elton John Silva Farias apresentou, no dia 02 de maio de 2013, no “Quinta às Quinze” a palestra “Fama e música na pesquisa em Histó- ria”. O mesmo tem experiência na área de história cultural, tendo principal atuação em história da fama, História e Música , História Cultural do Rock, Elton Jonh”. Em sua fala ele abordou a fama e a música como temas da pesquisa histórica e, nesse sentido, partilhou com todos os presentes a sua experiência de pesquisa, suas motivações profissionais e intelectuais, contribuindo, dessa forma, para enriquecendo a quem compareceu a palestra. Palestra "Estado Laico, Igreja Romanizada: a Paraíba na 1ª Republica (1890-1930)" No dia 09 de abril de 2013 o PET História UFCG recebeu o professor José Pereira de Souza Júnior, no "Quinta às quin- ze". Em sua palestra sobre o "Estado Lai- co, Igreja Romanizada: a Paraíba na 1ª Republica (1890-1930)". O professor compartilhou suas experiên- cias de pesquisa e interesses profissionais que vem sendo resultado do desenvolvi- mento de sua tese de doutorado em His- tória na UFPE. Ano I — Nº 4 — Maio de 2013 Fique ligado! Eventos para participar no mês de junho de 2013 II SEMINÁRIO—HISTÓRIA E EDUCAÇÃO AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA 12 a 15/06/2013— UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE—CDSA—Sumé, UFCG. (http:// www.historiaemcampo.blogspot.com.br/) I SEMINÁRIO NACIONAL DE HISTÓRIA E CONTEPORANEIDADES 17 A 20/09/2013— Crato-CE (http://historiaecontemporaneidades.wordpress.com/) II CONGRESSO BRASILEIRO DE PALEOGRAFIA E DIPLOMÁTICA 19 a 21/06/2013—Arquivo Nacional—RJ (http://www.paleografia.arquivista.net/) 7ª SEMINÁRIO BRASILEIRO DE HISTÓRIA DA HISTÓRIOGRAFIA: DIÁLOGOS BRASIL –ALEMANHA 12 a 15/08/2013– UFOP– Mariana-MG (http://www.seminariodehistoria.ufop.br/7snhh/) PET & Poesia com Emanoela Maracajá Memórias Minhas memórias São historias fragmentadas E isoladas do mundo No qual, jamais serão roubadas. Encontram -se empilhadas Ao longo do tempo Memórias não reveladas Compostas pelas mais belas Das muitas, das historias. Repletas de enigmas. Quem sabe o tempo decifre. Minutas, estas que Permaneceram guardadas Presas na memória. Para um dia quem sabe Sejam reveladas.
  • 2. 2 Equipe PET História-UFCG Tutora Regina Coelli Gomes Nascimento Petianos Alexandro dos Santos Elson da Silva P. Brasil Emanoela de L. Maracajá Janaína dos Santos Maia Janaína Leandro Ferreira Jaqueline Leandro Ferreira Jonathan Vilar dos S. Leite José dos Santos Costa Júnior Paula Sonály N. Lima Priscila Gusmão Andrade Raquel Silva Maciel Ronyone de A. Jeronimo Silvanio de Souza Batista Conselho revisor Silvia Tavares Contato: Av. Aprígio Veloso, 882- Bodocongó CEP: 58109-970- Campina Grande – PB Edifício do Centro de Humanidades Sala 503 - E-mail: pethistoriaufcg@gmail.com Facebook: Espaço PET História UFCG Site: http://www.ufcg.edu.br/~historia/ QUER RIR? Advogado e Cliente O senhor apresentou a conta ao seu devedor? - Sim. E que lhe disse ele? - Que fosse para o diabo que me carregue. E que fez o senhor? - Vim vê-lo imediatamente IN: Revista Evolução, Num. 2, Outubro de 1931 p. 19. Fragmento localizado na Revista Evolução, uma publicação do Instituto Pedagó- gico Campinense (atual Colégio Alfredo Dantas). A revista apresentava uma se- ção com anedotas e enigmas para descontrair os seus leitores. (Pesquisa realizada no projeto “PRÁTICAS DISCIPLINARES E SABERES ESCOLARES EM CAMPINA GRANDE – PARAÍBA (1900-1940)”. Informações no site: http://www.ufcg.edu.br/~historia/pet/index.php? option=com_content&view=article&id=207:praticas-disciplinares-e-saberes- PBP (Programa Bolsa Permanência) O MEC lançou um novo programa de bolsas. O Programa de Bolsa Permanên- cia (PBP) é uma ação do Governo Fede- ral de concessão de auxílio financeiro a estudantes matriculados em instituições federais de ensino superior em situação de vulnerabilidade socioeconômica e para estudantes indígenas e quilombolas. Uma grande vantagem da Bolsa Perma- nência é ser acumulável com outras mo- dalidades de bolsas acadêmicas. Para saber mais acesse: http://permanencia.mec.gov.br/ RECEPÇÃO DOS CALOUROS DE HISTÓRIA (PERÍODO 2013.1) Momento do Filme por Alexandro dos Santos ZUZU ANGEL (2006) Diretor: Sérgio Rezende. O filme trata do período da ditadura militar nas décadas de 1960 e 1980. Momento de in- tensos combates entre militares e cidadãos brasileiros inconformados com as arbitrarieda- des com que os comandos militares agiam, limitando a liberdade de expressão. A ditadura militar foi um regime político comandado pelas três forças militares do Brasil: Exército, Mari- nha e Aeronáutica. O filme discutiu a busca da mãe Zuzu Angel (Patrícia Pillar), famosa estilista de moda, de renome internacional, à procura do corpo de seu filho. Em um de seus desfiles de moda na cidade de Nova York, Zuzu, como era conhecida pelos amigos e familiares, vê sua carreira se consolidar. Separada do marido sustentou sua família costurando para as grandes se- nhoras e senhoritas da época e, aos poucos, inseriu seu nome no cenário da moda sendo sinônimo de qualidade e novos conceitos baseados na extravagância de cores. Zuzu Angel, apesar da fama passa a conviver com o pesadelo de ver seu filho Stuart Ed- gard Angel Jones (Daniel de Oliveira) fazer parte da luta armada, que combatia as arbitrariedades dos militares. As formas de ver e interpretar os problemas sociais brasileiros no período da ditadura militar diferenciava de mãe para filho. Ela uma empresária famosa que buscava se firmar financeiramente para poder sustentar os três filhos que havia criado cozinha., ele lutando pela revolução socialis- ta ao lado de Sônia (Leandra Leal), sua mulher, que partilhava das mesmas ideias. Numa noite Zuzu recebe uma ligação, dizendo que "Paulo caiu", ou seja, Stuart tinha sido preso pelos militares. De imediato ela começa, ao lado de suas duas filhas, uma busca desesperada pelo filho de- saparecido. Resolve visitar uma prisão militar onde nada encontra, desconfia da limpeza das selas, ou seja, para ela aquilo não passa- va de uma encenação. Dias depois ela recebe uma carta dizendo que Stuart foi torturado até a morte no centro de comando da aeronáutica. Ela resolve realizar uma busca deses- perada pelo corpo do filho e para isso conta com a ajuda de suas amigas e do advogado Fraga (Alexandre Borges), que sempre esteve ao seu lado, em busca de uma solução para o desaparecimento de seu filho. Busca ajuda do senador norte-americano Edward Ken- nedy que, por sua vez, leva o caso ao Congresso dos Estados Unidos. A luta de Zuzu pela verdade da morte do filho acabou por despertar nos militares certo incômodo com a busca da mãe que passou a ser alvo de constantes perseguições. A ver- dade sobre o assassinato, porém, só veio à tona cerca de vinte e dois anos após a sua mor- te, vitima de acidente de carro. Durante este longo período de tempo, todos, menos à fa- mília, acreditavam que sua morte era decorrente de um acidente automobilístico. Sua luta foi reconhecida quando se criou uma organização em memória da estilista e quando seu amigo Chico Buarque enviou cartas às autoridades (que a própria Zuzu escre- veu antes de morrer) relatando o ocorrido, juntamente, com a música que ele fizera. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=duCoCVG2tt8 , acesso em 23/05/2013.
  • 3. 3 PET & Poesia com Emanoela Maracajá Sonhos silenciados Sonhos esfacelados Por atos naufragados Amor clandestino Presente no destino Medo retraído No futuro refletido Palavras silenciadas Pela fala almejadas Caminhos Cruzados Pelo tempo separados Sonhos corrompidos. Por atos vividos. CIDADANIA PARA QUÊ? José dos Santos Costa Júnior Em tempos de tantos discursos sobre a cidadania, de tantos convites a ela é preciso parar mais uma vez e repensar, ainda, o que vem a ser cidadania. Para quê ser cidadão? E como? Tendo em vista uma não banalização dessa ideia é bom lembrar que a cidadania pode ser vista sempre como um convite à prática e não como um conceito vago, distante, sem conotação prática alguma. “Cidadania é o exercício de direitos econômicos, sociais e culturais que o Estado assegura em suas leis e o cumprimento de nossos deveres para com ele” (Sampaio & Medeiros, 2009: 01). Ser cidadão é praticar este exercício perene de consolidação dos direitos conquistados, pois o fato de tê-los assegurados pela lei não significa, necessariamente, que não há possibilidades de desrespeito em relação a eles. Mas cidadania é sinônimo também de participação. Para que um sistema efetivamente democrático se consolide em nosso país é preciso que assumamos a dimensão política da sociedade, que rompamos com um ciclo vicioso de democracia puramente repre- sentativa (e muito mal representada, muitos irão concordar!). Cidadania não é apenas votar! A melhor crítica que pode ser feita ao nosso país, ao sistema de educação, ou qualquer outra questão que frequentemente é dada a ler nos noticiários, na academia, ou em outros espaços, é uma prática condizente com o objetivo que se tem em mente alcançar. É preciso praticar o que se diz. Tornou-se lugar comum desacreditar o Estado por lê-lo sempre como naturalmente corrupto. Entretanto, para que a crítica se efetive enquanto exercício justo de cidadania é preciso que diariamente, e nas ações mais simples, também assu- mamos o lugar de fiscalizadores da coisa pública. Não cometer pequenos pecados diários como furar fila, estacionar no local impró- prio, não devolver o troco errado, cuidar do espaço escolar, do posto de saúde, entre outras gentilezas, é sim exercer cidadania. Pensemos a cidadania como um cuidado com a nossa pólis, mas ainda como um cui- dado com o outro que também a habita. É cuidando de nosso espaço, de nosso lugar que também cuidamos do outro. “O que você pode fazer para ter uma felizcida- de?” (Marino, 2001: 128). Como fortalecer a democracia participativa enquanto prática de interação entre sujeitos em prol de objetivos comuns, mas também de realizações individuais? Um passo inicial é começar pelo lugar em que estamos. Na escola, comuni- dade, grupo (religioso, cultural, artístico, etc.) é possível começar a mover energias e ações tendo em vista a construção de espaços mais justos, igualitários e humanos. Um desafio que temos é o de renovar a prática política. Como alerta Edgar Morin, há uma despolitização da política, que se dissolve numa administração meramente técni- ca e burocrática, amparada e justificada em dados estatísticos, sondagens, etc. Assim, há um perigo constante, pois quando a política está “[...] fragmentada perde a compreensão da vida, dos sofrimentos, dos desamparos, das solidões, das necessidades não- quantificáveis. Tudo isso contribui para a gigantesca regressão democrática, com os cidadãos apartados dos problemas fundamentais da cidade” (Morin, 2001: 110). Proponho então que aceitemos, todos, o convite a uma prática diferente (nova?). Ler a cidade como nosso espaço e ler os outros co- mo as presenças necessárias para que este espaço ganhe cores novas, tonalidades mais vibrantes... e vida. Referências ALMEIDA, Ana Patrícia Sampaio de & MEDEIROS, Maria Madalena de. Juventude Participa: jovens construindo e exercendo cidadania. Centro de Ação Cultural (CENTRAC), 2009. MARINO, Marília J. Ética, cidadania e educação – um trabalho sociodramático. In. A ética nos grupos – contribuição do psicodrama. (Vários autores). Prefácio de Pierre Weil. São Paulo: Ágora, 2002, pp. 125-161. MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Tradução de Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya. São Paulo: Cortez; Brasí- lia, DF: UNESCO, 2000. Entrevista com o Prof. Dr. Alarcon Agra do Ó (Vice-Diretor do Cen- tro de Humanidade da UFCG) Por Elson Da Silva Pereira Brasil Qual o papel do Centro Humanidades na UFCG hoje? O Centro de Humanidades não apenas oferece Cursos de Gra- duação, Pós-Graduação e Extensão, mas, ainda, contribui com cursos de diversos outros Centros, através da oferta de compo- nentes curriculares. Além disso, somos responsáveis pela forma- ção da maior quantidade de licenciados do Campus I da UFCG. Para além das questões formais, entretanto, há que se observar que o CH é responsável – ou melhor, o CH toma a si a responsabilidade – por fomentar discussões importantes na uni- versidade, relativas, por exemplo, aos direitos humanos, à demo- cracia, à inclusão etc. Vice-diretor do Centro de Humanidades, como você está lidan- do com esse novo Cargo? Com tranquilidade. A equipe do CH é ótima, todos trabalhamos em harmonia e tudo corre bem. A minha experiência administrati- va também me ajuda bastante. Além disso, o trabalho com o professor Luciênio Teixeira, o Chefe do Centro, é ágil e em busca de resultados, o que me agrada. Quais as funções destinadas a um vice-diretor de centro? Quanto tempo dura o mandato? No caso do meu mandato, vai até o fim do ano, porque fui eleito para completar uma gestão. No geral, o mandato é de quatro anos. Quanto às funções, o meu papel é o de substituir o chefe nas suas ausências, assessorá-lo quando solicitado e, mais incisiva- mente, atuar junto aos cursos, no sentido de ajudar na melhoria da qualidade do ensino. Quais os planos desta gestão? E os seus dentro desta equipe? Tenho organizado e cumprido uma agenda de reuniões com seg- mentos diversos do CH, no sentido do levantamento de deman- das específicas dos setores e dos grupos. Principalmente, me inte- ressa articular pessoas e ações, no sentido de fortalecer o que já se realiza no Centro e criar espaço para novas ações. Fonte: http://nepfhe-educacaoeviolencia.blogspot.com.br/2011/06/ olhar-de-crianca-e-cidadania.html , acesso em 04 de abr. 2013, às Fonte:http://profjaqueespindola.blogspot .com.br/2011/03/cidadania-na-educacao-infantil.html , acesso em 04 de abr. 2013, às 10h00.
  • 4. Crônica Pecado Lima Barreto Quando naquele dia São Pedro despertou, despertou risonho e de bom humor. E, terminados os cuidados higiênicos da manhã, ele se foi à competente repartição celestial buscar ordens do Supremo e saber que almas chegariam na próxima leva. Em uma mesa longa, larga e baixa, em grande livro aberto se estendia e debruçado sobre ele, todo entregue ao serviço, um guarda-livros pu- nha em dia a escrituração das almas, de acordo com as mortes que Anjos mensageiros e noticiosos traziam de toda extensão da terra. Da pena do encarregado celeste escorriam grossas letras, e de quando em quando ele mudava a caneta para melhor talhar um outro caráter caligráfico. Assim páginas ia ele enchendo, enfeitadas, iluminadas em os mais pre- ciosos tipos de letras. Havia no emprego de cada um deles, uma certa razão de ser e entre si guardavam tão feliz disposição que encantava o ver uma página escrita do livro. O nome era escrito em bastardo, le- tra forte e larga; a filiação em gótico, tinha um ar religioso, antigo, as faltas, em bastardo e as qualidades em ronde arabescado. Ao entrar São Pedro, o escriturário do Eterno, voltou-se, saudou-o e, à reclamação da lista d’almas pelo Santo, ele respondeu com algum enfado (endado do ofício) que viesse à tarde buscá-la. Aí pela tardinha, ao findar a escrita, o funcionário celeste (um velho jesuíta encanecido no tráfico de açúcar da América do Sul) tirava uma lista explicativa e entregava a São Pedro a fim de se preparar convenientemente para receber os ex-vivos no dia seguinte. Dessa vez ao contrário de todo o sempre, São Pedro, antes de sair, leu de antemão a lista; e essa sua leitura foi útil, pois que se a não fizesse talvez, dali em diante, para o resto das idades – quem sabe? – o Céu ficasse de todo estragado. Leu São Pedro a relação: havia muitas al- mas, muitas mesmo, delas todas, à vista das explicações apensas, uma lhe assanhou o espanto e a estranheza. Leu novamente. Vinha assim: P. L. C., filho de..., neto de..., bisneto de... – Carregador, quarenta e oito anos. Casado. Casto. Honesto. Caridoso. Pobre de espírito. Ignaro. Bom como São Francisco de Assis. Virtuoso como São Bernardo e meigo co- mo o próprio Cristo. É um justo. Deveras, pensou o Santo Porteiro, é uma alma excepcional; como tão extraordinárias qualidades bem merecia assentar-se à direita do Eterno e lá ficar, per saecula saeculorum, gozando a glória perene de quem foi tantas vezes Santo... — E porque não ia ? deu-lhe vontade de perguntar ao seráfico buro- crata. — Não sei, retrucou-lhe este. Você sabe, acrescentou, sou mandado... — Veja bem nos assentamentos. Não vá ter você se enganado. Procu- re, retrucou por sua vez o velho pescador canonizado. Acompanhado de dolorosos rangidos da mesa, o guarda-livros foi fo- lheando o enorme Registro, até encontrar a página própria, onde com certo esforço achou a linha adequada e com o dedo afinal apontou o assentamento e leu alto: — Esquecia-me... Houve engano. É ! Foi bom você falar. Essa alma é a de um negro. Vai para o purgatório. Revista Souza Cruz, Rio, agosto 1924. Disponível em: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/lima- barreto/o-pecado.php Quais as medidas desta nova gestão para integrar os diversos cursos que compõe o Centro de Humanida- des da UFCG? Em primeiro lugar, estou reconhecendo o campo. Em paralelo, já tento colocar as pessoas em contato – o que será intensificado, em breve. Como essa nova direção do CH pretende se relacio- nar com os demais Centros, ou áreas do conheci- mento, da UFCG? Como em outros setores da nossa atuação, aposta- mos no diálogo, na troca de experiências e na cons- trução de parcerias. Ainda que as áreas de saber tenham, cada uma, a sua singularidade, é nas ações transversais que a ciência cresce e avança. Como está hoje a relação política da Coordenação do CH com a Reitoria da UFCG? Nossa relação institucional é a melhor possível, na medida em que todos, nós e o pessoal da Reitoria, temos em mente que a UFCG supera projetos pesso- ais. Como aproximar a graduação da Direção do CH? Estamos sempre de portas abertas, com e-mails divul- gados na página – e, além disso, temos reuniões siste- máticas com as coordenações de graduação e com representantes dos discentes. Certa vez tive um trabalho aprovado para um evento muito importante para a área de História, esse evento se realizaria na UNICAMP. Requeri auxilio para a via- gem e não obtive êxito em nenhuma instância. Como essa nova direção de centro pretende trabalhar o apoio a graduandos que pretendem divulgar suas pesquisas em outras instituições de ensino superior? A UFCG tem políticas formais de apoio ao estudante. O CH apoia, também sempre que possível – desde que acionado a tempo. Na UFCG, o Centro de Humanidades é o que possui o maior número de grupos PET. Como é que a nova direção pretende dialogar e apoiar o trabalho reali- zado por estes grupos. Estamos organizando uma reunião com os tutores, a fim de mapear demandas e contribuir com o plane- jamento. Charge do Mês: Jornal da Ciência - Edição 737, de 17 de maio de 2013 Disponível em: http://www.jornaldaciencia.org.br/include/ popCharge.html 4