O documento discute a formação do Estado brasileiro e as principais gramáticas políticas que estruturaram as relações entre Estado e sociedade no Brasil ao longo da história, como o coronelismo, o clientelismo, o corporativismo e o insulamento burocrático. O texto também aborda como essas diferentes lógicas políticas se combinaram de forma sincrética no período pós-1945 no Brasil.
1. O documento descreve a proclamação da República no Brasil em 1889 e os principais acontecimentos políticos durante a República Velha, período de domínio das oligarquias cafeeiras (1894-1930). 2. Destaca os governos de Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto e Prudente de Morais, que estabeleceram as bases do novo regime republicano. 3. A política do "café com leite" manteve o domínio de São Paulo e Minas Gerais sobre o cenário político nacional por me
O documento descreve a proclamação da República no Brasil em 1889 e os principais grupos que disputavam o poder no período pós-monarquia. Inicialmente, o poder foi exercido por militares, dando início à República da Espada. Posteriormente, o poder passou para as oligarquias regionais de São Paulo e Minas Gerais, inaugurando a política do Café com Leite. A nova Constituição de 1891 consagrou o regime republicano e federalista no país.
O Primeiro Reinado manteve a estrutura socioeconômica colonial com monocultura e escravidão. Houve lutas pela independência e uma constituição foi elaborada em 1823, mas dissolvida por D. Pedro I. Em 1824, uma nova constituição foi outorgada estabelecendo uma monarquia constitucional. Conflitos políticos e a derrota na Guerra da Cisplatina levaram à abdicação de D. Pedro I em 1831.
O documento descreve a ditadura militar no Brasil entre 1964-1985, começando com os antecedentes do golpe de 1964 e as divisões dentro dos militares. O governo Castello Branco implementou um severo plano econômico que levou a recessão e desemprego, enquanto os governos subsequentes enfrentaram crescente repressão e oposição, incluindo a guerrilha armada.
O documento descreve os principais conflitos sociais e movimentos que ocorreram no Brasil durante o período da República Velha (1889-1930), incluindo a Guerra de Canudos, a Revolta da Vacina, a Revolta dos Marinheiros, o movimento tenentista e a Revolução de 1930 que pôs fim ao regime oligárquico da República Velha.
A Revolta de Juazeiro ocorreu em 1914 em resposta à repressão do governo contra os cangaceiros liderados por Lampião. Camponeses pobres se juntaram aos cangaceiros em protesto contra a exploração da elite local. A revolta só terminou após violenta repressão militar que deixou dezenas de mortos.
O documento resume a Era Vargas no Brasil entre 1930 e 1945. Durante este período, Getúlio Vargas liderou o país primeiro como chefe de um governo provisório e depois como presidente constitucional e ditador. Seu governo promoveu a industrialização, direitos trabalhistas e nacionalismo, mas também censura e perseguição política.
Durante a Primeira República:
- O café foi o principal produto de exportação e beneficiou-se de incentivos governamentais.
- Os governos estaduais interferiram para garantir preços mínimos para o café, como no Convênio de Taubaté.
- Houve desenvolvimento da indústria e das cidades, porém as condições de trabalho eram precárias.
1. O documento descreve a proclamação da República no Brasil em 1889 e os principais acontecimentos políticos durante a República Velha, período de domínio das oligarquias cafeeiras (1894-1930). 2. Destaca os governos de Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto e Prudente de Morais, que estabeleceram as bases do novo regime republicano. 3. A política do "café com leite" manteve o domínio de São Paulo e Minas Gerais sobre o cenário político nacional por me
O documento descreve a proclamação da República no Brasil em 1889 e os principais grupos que disputavam o poder no período pós-monarquia. Inicialmente, o poder foi exercido por militares, dando início à República da Espada. Posteriormente, o poder passou para as oligarquias regionais de São Paulo e Minas Gerais, inaugurando a política do Café com Leite. A nova Constituição de 1891 consagrou o regime republicano e federalista no país.
O Primeiro Reinado manteve a estrutura socioeconômica colonial com monocultura e escravidão. Houve lutas pela independência e uma constituição foi elaborada em 1823, mas dissolvida por D. Pedro I. Em 1824, uma nova constituição foi outorgada estabelecendo uma monarquia constitucional. Conflitos políticos e a derrota na Guerra da Cisplatina levaram à abdicação de D. Pedro I em 1831.
O documento descreve a ditadura militar no Brasil entre 1964-1985, começando com os antecedentes do golpe de 1964 e as divisões dentro dos militares. O governo Castello Branco implementou um severo plano econômico que levou a recessão e desemprego, enquanto os governos subsequentes enfrentaram crescente repressão e oposição, incluindo a guerrilha armada.
O documento descreve os principais conflitos sociais e movimentos que ocorreram no Brasil durante o período da República Velha (1889-1930), incluindo a Guerra de Canudos, a Revolta da Vacina, a Revolta dos Marinheiros, o movimento tenentista e a Revolução de 1930 que pôs fim ao regime oligárquico da República Velha.
A Revolta de Juazeiro ocorreu em 1914 em resposta à repressão do governo contra os cangaceiros liderados por Lampião. Camponeses pobres se juntaram aos cangaceiros em protesto contra a exploração da elite local. A revolta só terminou após violenta repressão militar que deixou dezenas de mortos.
O documento resume a Era Vargas no Brasil entre 1930 e 1945. Durante este período, Getúlio Vargas liderou o país primeiro como chefe de um governo provisório e depois como presidente constitucional e ditador. Seu governo promoveu a industrialização, direitos trabalhistas e nacionalismo, mas também censura e perseguição política.
Durante a Primeira República:
- O café foi o principal produto de exportação e beneficiou-se de incentivos governamentais.
- Os governos estaduais interferiram para garantir preços mínimos para o café, como no Convênio de Taubaté.
- Houve desenvolvimento da indústria e das cidades, porém as condições de trabalho eram precárias.
O documento resume os principais acontecimentos políticos e econômicos do período da ditadura militar no Brasil entre 1964 e 1985, incluindo a tomada do poder pelos militares, os governos autoritários, a repressão, os planos econômicos e a lenta redemocratização do país.
O documento descreve os principais eventos que levaram à independência do Brasil, incluindo a Revolução do Porto em 1820, a declaração de independência por D. Pedro I em 1822, e as crises do primeiro reinado, como a Confederação do Equador em 1824 e a Guerra Cisplatina de 1825-1828.
O documento descreve a Guerra de Canudos ocorrida no interior da Bahia entre 1896-1897, quando tropas do governo atacaram o povoado de Canudos liderado por Antônio Conselheiro. A guerra resultou da recusa dos habitantes de Canudos em pagar impostos e seguir as leis, assim como das críticas de Conselheiro ao sistema republicano. Após três ataques fracassados, tropas federais massacraram os habitantes, matando cerca de 25 mil pessoas.
A Revolução de 1930 no Brasil pode ser resumida em 3 frases:
(1) A Revolução derrubou o governo oligárquico de Washington Luís e levou Getúlio Vargas ao poder com apoio de grupos insatisfeitos como tenentes, burguesia e classe média; (2) Vargas centralizou o poder e promoveu a industrialização e proteção dos trabalhadores para formar uma nova aliança de classes; (3) A Revolução marcou o fim da República Velha e do domínio das oligarquias no Brasil, dando início a
O documento descreve a Era Vargas no Brasil, desde a crise econômica mundial na década de 1920 que levou Getúlio Vargas ao poder em 1930 até sua renúncia em 1945. Aborda temas como a Revolução de 1930, a Constituição de 1934, o Estado Novo, a industrialização do país e o nacionalismo econômico implementado durante seu governo.
Esta aula destina-se aos alunos e alunas do Terceiro Ano do Colégio Militar de Brasília, mas qualquer pessoa pode utilizar o material, basta entrar em contato e citar a fonte.
Este documento resume o período regencial no Brasil Imperial de 1831 a 1840, quando o país foi governado por regentes em nome de D. Pedro II, ainda menor de idade. Durante este período houve várias revoltas regionais que buscavam maior autonomia provincial e melhores condições de vida. O Ato Adicional de 1834 deu mais poderes às províncias, porém também aumentou as disputas políticas entre os partidos.
O documento resume a ditadura militar no Brasil de 1964 a 1985. O golpe militar de 1964 depôs o presidente João Goulart sob a justificativa de conter o comunismo. O regime foi marcado por repressão política e censura até iniciar uma abertura gradual na década de 1970, encerrando-se com a redemocratização do país.
O documento descreve o período Joanino no Brasil Colonial e o processo de independência do Brasil. Durante o período Joanino, a família real portuguesa fugiu para o Brasil devido a Napoleão, levando a abertura dos portos e o fim do pacto colonial. Em 1822, após pressão de Portugal para retornar, D. Pedro declarou a independência do Brasil, coroando-se como o primeiro imperador e mantendo as estruturas sociais e econômicas existentes.
A Guerra do Paraguai foi um conflito entre 1864-1870 na América do Sul entre o Paraguai e a Tríplice Aliança formada por Brasil, Argentina e Uruguai. O ditador paraguaio Francisco Solano Lopes pretendia conquistar terras e obter uma saída para o mar, o que levou à guerra, na qual o Paraguai foi derrotado e perdeu grande parte de seu território e população.
O documento descreve o governo de Jânio Quadros e João Goulart no Brasil entre 1961 e 1964. Jânio renuncia após poucos meses no cargo, dando início à Campanha da Legalidade para que João Goulart assumisse a presidência. O governo de Jango enfrentou resistência por tentar reformas econômicas e ampliar direitos trabalhistas, levando ao golpe militar de 1964 que instaurou a ditadura no país.
O documento descreve o estilo e governo de Jânio Quadros, um político populista eleito presidente do Brasil em 1961. Ele se apresentava como um outsider e usava discurso moralista contra a corrupção, mas seu governo foi marcado por instabilidade política e econômica, levando à sua renúncia após apenas seis meses no cargo.
O documento descreve a transição do Brasil para a democracia após a ditadura militar, cobrindo os governos de José Sarney (1985-1990) e Fernando Collor de Mello (1990-1992). Detalha os diversos planos econômicos implementados durante esse período para tentar controlar a alta inflação, incluindo o Plano Cruzado, Plano Bresser e Plano Collor. Também aborda as denúncias de corrupção que levaram ao impeachment de Collor.
O documento resume a Era Vargas no Brasil, dividida em três fases: Governo Provisório (1930-1934), Governo Constitucional (1934-1937) e Estado Novo (1937-1945). A primeira fase suspendeu a Constituição de 1891 e fechou o Congresso. A segunda promulgou uma nova Constituição em 1934 com direitos trabalhistas. A terceira fase iniciou uma ditadura, suprimindo liberdades civis até Vargas renunciar em 1945.
A Primeira Guerra Mundial começou em 1914 após o assassinato do arquiduque da Áustria e se espalhou pela Europa devido aos sistemas de alianças entre as potências mundiais. A guerra durou de 1914 a 1918 e resultou em milhões de mortes e o fim do Império Alemão e Austro-Húngaro.
O documento descreve a proclamação da República no Brasil em 15 de novembro de 1889 pelo Marechal Deodoro da Fonseca com apoio dos militares e republicanos. O povo não participou ativamente do movimento. A República trouxe mudanças como a separação entre Igreja e Estado e a instituição do casamento civil. Um governo provisório liderado por Deodoro da Fonseca organizou a nova forma de governo até a primeira Constituição em 1891.
A era Vargas no Brasil entre 1930 e 1945 foi marcada por três fases: um governo provisório, um governo constitucional e um governo ditatorial. Vargas promoveu a industrialização do país, melhorou os direitos dos trabalhadores e estimulou o cultivo de outros produtos agrícolas além do café.
O documento descreve o período populista no Brasil entre 1946-1964, caracterizado por políticas nacionalistas e reformistas, fortalecimento dos movimentos sociais e oposição da UDN. O presidente João Goulart enfrentou forte oposição dos militares e do conservadorismo, levando a um golpe militar em 1964 que instituiu uma ditadura no país.
O documento resume a história da Grécia Antiga, desde os primeiros povos que habitaram a região até o período helenístico. Aborda aspectos como a geografia da Grécia, o surgimento das cidades-estado, a civilização micênica e minoica, as guerras contra os persas, o apogeu de Atenas e Esparta, e a queda da Grécia com a ascensão da Macedônia.
O documento resume a transição do Império para a República no Brasil em 1889. Os três pilares que sustentavam o Império - Igreja, Exército e burguesia cafeeira - entraram em crise ao longo do tempo, enfraquecendo o regime imperial. Em 15 de novembro de 1889, os militares deram um golpe e deporam o imperador Pedro II, proclamando a República, com pouca participação popular.
De 1930 a 1932, o Brasil passou por uma revolução que derrubou o presidente Washington Luís e levou Getúlio Vargas ao poder. Vargas estabeleceu um governo centralizado e provisório, nomeando interventores nos estados. Isso levou a uma insatisfação em São Paulo, culminando na Revolução Constitucionalista de 1932, quando paulistas lutaram por uma nova constituição mas foram derrotados. Apesar da derrota, os paulistas conseguiram alguns avanços democráticos.
O documento resume a história das propostas de reforma política no Brasil desde a década de 1970, discutindo temas como financiamento público de campanha, fidelidade partidária, sistema eleitoral e participação popular. Defende uma nova Assembleia Nacional Constituinte para promover amplo debate e soluções que fortaleçam a democracia e as instituições representativas brasileiras.
O documento resume os principais acontecimentos políticos e econômicos do período da ditadura militar no Brasil entre 1964 e 1985, incluindo a tomada do poder pelos militares, os governos autoritários, a repressão, os planos econômicos e a lenta redemocratização do país.
O documento descreve os principais eventos que levaram à independência do Brasil, incluindo a Revolução do Porto em 1820, a declaração de independência por D. Pedro I em 1822, e as crises do primeiro reinado, como a Confederação do Equador em 1824 e a Guerra Cisplatina de 1825-1828.
O documento descreve a Guerra de Canudos ocorrida no interior da Bahia entre 1896-1897, quando tropas do governo atacaram o povoado de Canudos liderado por Antônio Conselheiro. A guerra resultou da recusa dos habitantes de Canudos em pagar impostos e seguir as leis, assim como das críticas de Conselheiro ao sistema republicano. Após três ataques fracassados, tropas federais massacraram os habitantes, matando cerca de 25 mil pessoas.
A Revolução de 1930 no Brasil pode ser resumida em 3 frases:
(1) A Revolução derrubou o governo oligárquico de Washington Luís e levou Getúlio Vargas ao poder com apoio de grupos insatisfeitos como tenentes, burguesia e classe média; (2) Vargas centralizou o poder e promoveu a industrialização e proteção dos trabalhadores para formar uma nova aliança de classes; (3) A Revolução marcou o fim da República Velha e do domínio das oligarquias no Brasil, dando início a
O documento descreve a Era Vargas no Brasil, desde a crise econômica mundial na década de 1920 que levou Getúlio Vargas ao poder em 1930 até sua renúncia em 1945. Aborda temas como a Revolução de 1930, a Constituição de 1934, o Estado Novo, a industrialização do país e o nacionalismo econômico implementado durante seu governo.
Esta aula destina-se aos alunos e alunas do Terceiro Ano do Colégio Militar de Brasília, mas qualquer pessoa pode utilizar o material, basta entrar em contato e citar a fonte.
Este documento resume o período regencial no Brasil Imperial de 1831 a 1840, quando o país foi governado por regentes em nome de D. Pedro II, ainda menor de idade. Durante este período houve várias revoltas regionais que buscavam maior autonomia provincial e melhores condições de vida. O Ato Adicional de 1834 deu mais poderes às províncias, porém também aumentou as disputas políticas entre os partidos.
O documento resume a ditadura militar no Brasil de 1964 a 1985. O golpe militar de 1964 depôs o presidente João Goulart sob a justificativa de conter o comunismo. O regime foi marcado por repressão política e censura até iniciar uma abertura gradual na década de 1970, encerrando-se com a redemocratização do país.
O documento descreve o período Joanino no Brasil Colonial e o processo de independência do Brasil. Durante o período Joanino, a família real portuguesa fugiu para o Brasil devido a Napoleão, levando a abertura dos portos e o fim do pacto colonial. Em 1822, após pressão de Portugal para retornar, D. Pedro declarou a independência do Brasil, coroando-se como o primeiro imperador e mantendo as estruturas sociais e econômicas existentes.
A Guerra do Paraguai foi um conflito entre 1864-1870 na América do Sul entre o Paraguai e a Tríplice Aliança formada por Brasil, Argentina e Uruguai. O ditador paraguaio Francisco Solano Lopes pretendia conquistar terras e obter uma saída para o mar, o que levou à guerra, na qual o Paraguai foi derrotado e perdeu grande parte de seu território e população.
O documento descreve o governo de Jânio Quadros e João Goulart no Brasil entre 1961 e 1964. Jânio renuncia após poucos meses no cargo, dando início à Campanha da Legalidade para que João Goulart assumisse a presidência. O governo de Jango enfrentou resistência por tentar reformas econômicas e ampliar direitos trabalhistas, levando ao golpe militar de 1964 que instaurou a ditadura no país.
O documento descreve o estilo e governo de Jânio Quadros, um político populista eleito presidente do Brasil em 1961. Ele se apresentava como um outsider e usava discurso moralista contra a corrupção, mas seu governo foi marcado por instabilidade política e econômica, levando à sua renúncia após apenas seis meses no cargo.
O documento descreve a transição do Brasil para a democracia após a ditadura militar, cobrindo os governos de José Sarney (1985-1990) e Fernando Collor de Mello (1990-1992). Detalha os diversos planos econômicos implementados durante esse período para tentar controlar a alta inflação, incluindo o Plano Cruzado, Plano Bresser e Plano Collor. Também aborda as denúncias de corrupção que levaram ao impeachment de Collor.
O documento resume a Era Vargas no Brasil, dividida em três fases: Governo Provisório (1930-1934), Governo Constitucional (1934-1937) e Estado Novo (1937-1945). A primeira fase suspendeu a Constituição de 1891 e fechou o Congresso. A segunda promulgou uma nova Constituição em 1934 com direitos trabalhistas. A terceira fase iniciou uma ditadura, suprimindo liberdades civis até Vargas renunciar em 1945.
A Primeira Guerra Mundial começou em 1914 após o assassinato do arquiduque da Áustria e se espalhou pela Europa devido aos sistemas de alianças entre as potências mundiais. A guerra durou de 1914 a 1918 e resultou em milhões de mortes e o fim do Império Alemão e Austro-Húngaro.
O documento descreve a proclamação da República no Brasil em 15 de novembro de 1889 pelo Marechal Deodoro da Fonseca com apoio dos militares e republicanos. O povo não participou ativamente do movimento. A República trouxe mudanças como a separação entre Igreja e Estado e a instituição do casamento civil. Um governo provisório liderado por Deodoro da Fonseca organizou a nova forma de governo até a primeira Constituição em 1891.
A era Vargas no Brasil entre 1930 e 1945 foi marcada por três fases: um governo provisório, um governo constitucional e um governo ditatorial. Vargas promoveu a industrialização do país, melhorou os direitos dos trabalhadores e estimulou o cultivo de outros produtos agrícolas além do café.
O documento descreve o período populista no Brasil entre 1946-1964, caracterizado por políticas nacionalistas e reformistas, fortalecimento dos movimentos sociais e oposição da UDN. O presidente João Goulart enfrentou forte oposição dos militares e do conservadorismo, levando a um golpe militar em 1964 que instituiu uma ditadura no país.
O documento resume a história da Grécia Antiga, desde os primeiros povos que habitaram a região até o período helenístico. Aborda aspectos como a geografia da Grécia, o surgimento das cidades-estado, a civilização micênica e minoica, as guerras contra os persas, o apogeu de Atenas e Esparta, e a queda da Grécia com a ascensão da Macedônia.
O documento resume a transição do Império para a República no Brasil em 1889. Os três pilares que sustentavam o Império - Igreja, Exército e burguesia cafeeira - entraram em crise ao longo do tempo, enfraquecendo o regime imperial. Em 15 de novembro de 1889, os militares deram um golpe e deporam o imperador Pedro II, proclamando a República, com pouca participação popular.
De 1930 a 1932, o Brasil passou por uma revolução que derrubou o presidente Washington Luís e levou Getúlio Vargas ao poder. Vargas estabeleceu um governo centralizado e provisório, nomeando interventores nos estados. Isso levou a uma insatisfação em São Paulo, culminando na Revolução Constitucionalista de 1932, quando paulistas lutaram por uma nova constituição mas foram derrotados. Apesar da derrota, os paulistas conseguiram alguns avanços democráticos.
O documento resume a história das propostas de reforma política no Brasil desde a década de 1970, discutindo temas como financiamento público de campanha, fidelidade partidária, sistema eleitoral e participação popular. Defende uma nova Assembleia Nacional Constituinte para promover amplo debate e soluções que fortaleçam a democracia e as instituições representativas brasileiras.
O documento descreve a evolução da estrutura política e administrativa do Brasil desde os primeiros assentamentos portugueses até a atual organização federativa. Inicialmente dividido em sesmarias e capitanias hereditárias, o Brasil foi posteriormente organizado em Estados e Províncias sob domínio português. Após a independência, as províncias tornaram-se Estados e o país adotou um sistema federativo com divisão de poderes.
Organização política e territorial do brasilbruno rangel
O documento descreve a organização política e territorial do Brasil como uma república federativa formada pela união indissolúvel dos estados, municípios e Distrito Federal. Apresenta a estrutura dos poderes executivo e judiciário na União, estados e municípios, e menciona formas de participação popular como elaboração de projetos de lei, plebiscitos, referendos e eleições.
O Brasil é uma república federativa dividida em 27 unidades da federação, sendo 26 estados e um Distrito Federal localizado no estado de Goiás, onde fica a capital Brasília. O documento lista cada um dos estados brasileiros e o Distrito Federal.
O documento discute conceitos fundamentais da filosofia política como pólis, poder, Estado, sociedade civil e regimes políticos. Aborda pensadores como Platão, Aristóteles, Maquiavel, Hobbes que contribuíram para o desenvolvimento destes conceitos ao longo da história.
O documento descreve a organização política brasileira, com foco no regime militar de 1964-1985. Detalha as formas de governo no Brasil ao longo dos séculos XIX e XX, incluindo a ditadura militar, marcada pela repressão e falta de democracia. Finalmente, aborda o processo de redemocratização do país a partir de 1978.
Formas de estado, formas e sistemas de governoJosé Amaral
O documento discute os principais conceitos de monarquia e república, parlamentarismo e presidencialismo, além de formas de estado e governo. Explica as diferenças entre esses sistemas políticos e fornece exemplos de países que adotam cada um.
O documento descreve o sistema eleitoral brasileiro, distinguindo entre sistema majoritário e proporcional. No majoritário, vence quem tiver mais votos, usado para presidente e governador. No proporcional, as vagas são preenchidas de acordo com a votação do partido, usado para legislativo. O texto também apresenta os resultados fictícios de uma eleição para vereador usando o sistema proporcional.
O documento resume a Era Vargas no Brasil de 1930 a 1945, quando Getúlio Vargas governou como ditador. Inclui os períodos do Governo Provisório, Governo Constitucional, Estado Novo e as principais políticas e eventos de cada um, como a Revolução Constitucionalista de 1932, a promulgação da Constituição de 1934 e 1937, e a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial.
O documento descreve os diferentes níveis de organização política encontrados em sociedades, desde as mais simples como bandos até sociedades com Estados. Apresenta os principais elementos da organização política como parentesco, religião e economia e discute conceitos-chave como Estado, governo, sociedade e tipos de organização política com e sem Estado.
O pai dá uma explicação simplificada de política usando os membros da família como exemplos. No entanto, quando a criança precisa de ajuda à noite, descobre o pai se divertindo com a criada enquanto a mãe dorme profundamente e não ajuda o irmão chorando. Na manhã seguinte, a criança resume que na política, o capitalismo explora os trabalhadores, o sindicato não faz nada, o governo dorme e o povo e o futuro são ignorados.
O documento descreve a divisão política e geográfica do Brasil. O Brasil é dividido em 26 estados e um Distrito Federal, e é a maior nação da América Latina. O país é dividido em cinco grandes regiões: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. A Região Norte é a mais extensa em área, mas a menos populosa.
1) O documento discute diferentes formas de governo como monarquia, república e anarquia. 2) Uma monarquia é governada por um monarca hereditário enquanto uma república elege um chefe de estado. 3) Existem monarquias constitucionais e repúblicas parlamentares e presidencialistas.
O documento descreve a emancipação política do Brasil da metrópole portuguesa. Apresenta os antecedentes históricos como as conjuras mineira e baiana e a chegada da família real ao Brasil. Detalha os movimentos emancipatórios e as transformações políticas importantes como a elevação do Brasil a reino e o "Dia do Fico". Finalmente, discute como a independência preservou a estrutura social, econômica e a escravidão no Brasil.
PODER-É a capacidade que A tem de influenciar o comportamento de B, de maneira de que B aja de acordo com a vontade de A.
O poder pode existir mas não ser exercido. Ele é, portanto, uma capacidade ou potencial. Uma pessoa pode ter poder e não utiliza-lo
O documento descreve a implantação da democracia em Portugal após a Revolução dos Cravos de 1974, definindo democracia como um regime onde os cidadãos detêm o poder de tomar decisões políticas através de representantes eleitos. Pesquisas mostram que os portugueses valorizam o 25 de Abril, mas questionam a qualidade da democracia atual.
O documento descreve a estrutura do Estado brasileiro, definindo seus elementos como governo, instituições políticas, sistema jurídico, uso da força, território e povo. Detalha as formas de governo como monarquia, república e parlamentarismo, e conceitos como democracia direta e representativa. Apresenta a divisão dos poderes executivo, legislativo e judiciário aos níveis nacional e estadual, com suas respectivas sedes.
1) O documento discute a evolução histórica do Estado de Bem-Estar Social e das políticas públicas no Brasil desde a República Velha até os dias atuais.
2) É dividido em períodos que refletem as transformações do Estado brasileiro e da economia ao longo do tempo.
3) Atualmente busca-se consolidar serviços públicos universais enquanto se ampliam as políticas sociais de forma democrática e participativa.
O ESTADO BRASILEIRO EM DEBATE: ENTRE AS MUDANÇAS NECESSÁRIAS E AS ELEIÇÕES 2014UFPB
O debate sobre “Qual o Estado que queremos?” e “Estado para quê e para quem?” percebe-se que é evitado por muitos setores e grupos políticos tanto de oposição, como alguns grupos partidários que compõem a situação no atual governo. Além de ser um debate considerado “complicado” do ponto de vista teórico, técnico e político, é considerado pouco viável do ponto de vista eleitoral. Claro, que, além disso, propor o debate sobre um Estado promotor de igualdade social tenderia a desestabilizar zonas de conforto, desconcentrar poder e recursos públicos direcionados para corporações e grupos mercantis privados. Esse debate sobre Estado no Brasil junto com a sociedade talvez seja adiado por muito tempo ainda, por mais que não faltem evidências de que precisa ser feito.
O documento discute a democracia e os partidos políticos no Brasil em perspectiva histórica. Aborda o período da Primeira República, marcado pela hegemonia do Partido Republicano e falta de alternância de poder. Também analisa a democracia populista, com a emergência do PSD, PTB e UDN após o fim do Estado Novo. Por fim, discute o sistema bipartidário imposto pela ditadura militar, com a ARENA apoiando o regime e o MDB na oposição.
O documento discute a ideologia do trabalho no Estado Novo brasileiro entre 1930-1945. Resume que neste período o governo desenvolveu uma legislação trabalhista e estruturou uma ideologia de valorização do trabalho e do papel do trabalhador. Esta ideologia via o trabalho como meio de superar problemas socioeconômicos e garantir dignidade, tornando o homem em cidadão/trabalhador responsável pela riqueza individual e coletiva.
O documento discute diversos conceitos relacionados ao Estado moderno e à política brasileira. Aborda o absolutismo, liberalismo, neoliberalismo e suas características. Também analisa conceitos como poder, dominação e populismo. Por fim, discute desafios da democracia no Brasil como clientelismo, nepotismo e corrupção.
O documento apresenta o programa do Partido Comunista Brasileiro para as eleições de 2010, criticando o capitalismo e defendendo uma alternativa socialista. O programa critica os governos neoliberais anteriores e as opções do PSDB e PT, propondo em vez disso a construção de um sistema socialista que coloque os trabalhadores no poder e nacionalize os meios de produção.
O documento discute o Estado secular contemporâneo. Ele define Estado secular como aquele livre de pressões religiosas e que atua como mediador de conflitos entre indivíduos e classes sociais. O Estado secular organiza-se em torno do Estado de direito e da lei, e escolhe seus agentes governamentais por meio de herança, mérito ou eleições, nas quais disputam partidos políticos e movimentos sociais.
O brasil não superará a crise atual sem a refundação da repúblicaFernando Alcoforado
O documento discute a necessidade de refundar a república brasileira devido à corrupção endêmica no sistema político atual, que beneficia os interesses privados em detrimento do interesse público. O autor argumenta que uma nova Assembleia Constituinte é necessária para reformar o sistema político e institucional do país e combater a corrupção.
1) O documento discute vários temas relacionados a política, poder e Estado, incluindo formas de governo, populismo no Brasil, democracia representativa versus direta e o desenvolvimento do Estado moderno.
2) Aborda também a alienação política no Brasil e como o clientelismo e nepotismo afetam a democracia no país.
3) Apresenta breves biografias de pensadores políticos como Maquiavel, Hobbes, Locke e Marx e como eles contribuíram para o desenvolvimento da teoria do Estado.
Aula de pós graduação polítca social e questão social1Estevam Cesar
O documento apresenta os fundamentos da disciplina de Política Social e Questão Social, com objetivos de ensinar sobre a relação entre essas categorias e sua base histórica. Apresenta breve currículo do professor e referências bibliográficas sobre o tema. Explora as perspectivas funcionalista, idealista e marxista para analisar Política Social e define Questão Social como expressão das desigualdades do capitalismo.
Material didático sobre a série do Brasil Paralelo - O Teatro das Tesouras. Neste material, se apresenta aspectos conceituais e conjunturais sobre a eleição presidencial de 1989.
O documento discute as raízes da crise brasileira, identificando três principais causas: 1) a cultura do patrimonialismo, que tornou o Estado ineficiente e corrupto; 2) a transição para o socialismo, liderada por intelectuais e partidos de esquerda; 3) a falta de capacidade em definir valores nacionais. Essas causas convergem e fragilizam a democracia, contribuindo para um possível colapso institucional e a implantação de um regime socialista.
Este documento discute o papel da burocracia pública na sociedade brasileira ao longo da história. A burocracia pública desempenhou um papel estratégico associada à burguesia industrial entre 1930 e 1980, período de grande desenvolvimento econômico no Brasil. Nos anos 1960, houve um golpe militar em resposta à Revolução Cubana. Nos anos 1980, uma crise levou ao fim da aliança entre a burocracia pública e a burguesia, e o país adotou políticas neoliberais. Nos anos 2000, o ne
O documento descreve a evolução histórica do conceito de Estado, desde as primeiras civilizações até os modelos atuais. Apresenta os principais marcos como o Estado Absolutista, Liberal, Fascista, Socialista e Neoliberal, destacando as características de cada um e como responderam aos desafios econômicos e sociais de suas épocas.
1) O documento discute o papel do Estado no desenvolvimento econômico na América Latina, mencionando diferentes modelos como o desenvolvimentismo, o welfare state e a teoria da dependência.
2) Aborda os pilares do welfare state e tipos de Estados de bem-estar social, incluindo uma tipologia para a América Latina.
3) Detalha a matriz estatal-nacional-popular que caracterizou a região entre 1930-1980, com foco no Estado e industrialização nacional.
O documento discute como Marx, Durkheim e Weber abordaram o Estado na Sociologia. Marx via o Estado como uma entidade que protege os interesses da burguesia. Durkheim acreditava que o Estado era fundamental para organizar a sociedade. Weber definia três tipos de dominação legítima: tradicional, carismática e legal.
Refundar a república no brasil para superar a crise atualFernando Alcoforado
A gravidade da situação política atual do Brasil está a exigir a refundação da República que é, no momento, uma mera peça de ficção. A crise política que abala o Brasil resulta, fundamentalmente, da falência do modelo político aprovado na Constituinte de 1988. A falência do modelo político do Brasil está configurada no fato do presidencialismo em vigor desde 1889 ser gerador de crises políticas e institucionais como as que já ocorreram no passado que resultaram em impeachments e golpes de estado. Além disso, o sistema político do País está contaminado pela corrupção como comprovam os processos do “mensalão” e da Operação Lava Jato. A democracia representativa no Brasil manifesta, também, sinais claros de esgotamento ao desestimular a participação popular nas decisões do governo, reduzindo a atividade política a meros processos eleitorais que se repetem periodicamente em que o povo elege seus representantes os quais, com poucas exceções, após as eleições passam a defender interesses de grupos econômicos em contraposição aos interesses daqueles que os elegeram.
O documento discute diferentes teorias sobre o Estado, incluindo suas origens, formas e funções ao longo da história. Aborda pensadores como Maquiavel, Hobbes, Locke, Marx, Durkheim e Weber, além de conceitos como Estado absoluto, liberal, fascista, soviético e neoliberal.
A História Política do Brasil Contemporâneoguest0739d3c
O documento apresenta um resumo da história política do Brasil desde a República Velha até os dias atuais, destacando a fraqueza dos partidos políticos, a influência das elites e dos militares no poder e a dificuldade em estabelecer instituições democráticas que representem a sociedade.
Este certificado confirma que Gabriel de Mattos Faustino concluiu com sucesso um curso de 42 horas de Gestão Estratégica de TI - ITIL na Escola Virtual entre 19 de fevereiro de 2014 a 20 de fevereiro de 2014.
As classes de modelagem podem ser comparadas a moldes ou
formas que definem as características e os comportamentos dos
objetos criados a partir delas. Vale traçar um paralelo com o projeto de
um automóvel. Os engenheiros definem as medidas, a quantidade de
portas, a potência do motor, a localização do estepe, dentre outras
descrições necessárias para a fabricação de um veículo
Em um mundo cada vez mais digital, a segurança da informação tornou-se essencial para proteger dados pessoais e empresariais contra ameaças cibernéticas. Nesta apresentação, abordaremos os principais conceitos e práticas de segurança digital, incluindo o reconhecimento de ameaças comuns, como malware e phishing, e a implementação de medidas de proteção e mitigação para vazamento de senhas.
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar como ocorreu a evolução do consumo e da produção de energia desde a pré-história até os tempos atuais, bem como propor o futuro da energia requerido para o mundo. Da pré-história até o século XVIII predominou o uso de fontes renováveis de energia como a madeira, o vento e a energia hidráulica. Do século XVIII até a era contemporânea, os combustíveis fósseis predominaram com o carvão e o petróleo, mas seu uso chegará ao fim provavelmente a partir do século XXI para evitar a mudança climática catastrófica global resultante de sua utilização ao emitir gases do efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global. Com o fim da era dos combustíveis fósseis virá a era das fontes renováveis de energia quando prevalecerá a utilização da energia hidrelétrica, energia solar, energia eólica, energia das marés, energia das ondas, energia geotérmica, energia da biomassa e energia do hidrogênio. Não existem dúvidas de que as atividades humanas sobre a Terra provocam alterações no meio ambiente em que vivemos. Muitos destes impactos ambientais são provenientes da geração, manuseio e uso da energia com o uso de combustíveis fósseis. A principal razão para a existência desses impactos ambientais reside no fato de que o consumo mundial de energia primária proveniente de fontes não renováveis (petróleo, carvão, gás natural e nuclear) corresponde a aproximadamente 88% do total, cabendo apenas 12% às fontes renováveis. Independentemente das várias soluções que venham a ser adotadas para eliminar ou mitigar as causas do efeito estufa, a mais importante ação é, sem dúvidas, a adoção de medidas que contribuam para a eliminação ou redução do consumo de combustíveis fósseis na produção de energia, bem como para seu uso mais eficiente nos transportes, na indústria, na agropecuária e nas cidades (residências e comércio), haja vista que o uso e a produção de energia são responsáveis por 57% dos gases de estufa emitidos pela atividade humana. Neste sentido, é imprescindível a implantação de um sistema de energia sustentável no mundo. Em um sistema de energia sustentável, a matriz energética mundial só deveria contar com fontes de energia limpa e renováveis (hidroelétrica, solar, eólica, hidrogênio, geotérmica, das marés, das ondas e biomassa), não devendo contar, portanto, com o uso dos combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural).
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
Slides3 Politica Brasileira
1. O Estado brasileiro “ (...) o coronelismo seria uma forma de adaptação entre o poder privado e um regime político de extensa base representativa. [O coronel], integrante de uma elite controladora do poder econômico, político e social no país [é] integrante, portanto, de uma oligarquia (...)”. Maria Isaura Pereira de Queiroz, in O mandonismo local na vida política brasileira e outros ensaios , São Paulo: Alfa-Ômega, 1976, p. 165.
2. O Estado brasileiro “ O sistema político brasileiro foi, durante muito tempo, estruturado a partir do coronelismo. Desde a colonização, a ação do coronel [principal personagem político brasileiro] foi fundamental para a estruturação da sociedade e teve papel central na construção do imaginário político brasileiro. Até hoje, as práticas políticas do coronelismo sobrevivem graças à ação de seus herdeiros políticos: os tecnocratas e os populistas”. João Gualberto, in A invenção do Coronel , Vitória: SPDC/ UFES, 1995, p. 219.
3. Formação do Estado brasileiro 1. A sociedade brasileira foi fortemente marcada pelo comportamento do colonizador Capacidade dos portugueses de relacionarem-se com outros povos e culturas Religiosidade adocicada, cristianismo “místico” e liturgia social Relação com o trabalho: o aventureiro
4. Formação do Estado brasileiro 2. A lógica da colonização Exploração econômica a favor da metrópole Interiorização do papel do Estado português Estrutura agrária baseada em grandes latifúndios – monocultura de exportação Regime escravocrata O Estado português: um Reino guerreiro, patrimonialista, centrado no Rei e sua corte, baseado na dependência, na lógica do favor e na liturgia social
5. Formação do Estado brasileiro 3. O início de uma vida social em terras brasileiras – estrutura e dinâmica social originária Miscigenação e hierarquização social Papel da família na estruturação da vida social Patrimonialismo e patriarcalismo O engenho – a Casa Grande e a Senzala
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8. MODELOS DE INTERMEDIAÇÃO DE INTERESSES E MANDONISMO NA ESTRUTURA POLÍTICA BRASILEIRA O coronelismo – continuação * Ascensão econômica e política: razão de fortuna, casamento e qualidades pessoais (carisma); * O coronelismo como teia de grupos de parentela; * A centralidade da relação; * O fundamento da estrutura coronelística, ou seu objetivo: a posse de bens de fortuna; * Decadência do coronelismo no Brasil: urbanização, crescimento demográfico e industrialização – diferenciação das comunidades e da administração estatal em termos de seus serviços (diferenciação de funções); * O coronelismo tem desaparecido de modo não progressivo, não linear e de forma bastante irregular. Persiste ainda hoje, especialmente no interior.
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13. AS GRAMÁTICAS POLÍTICAS DO BRASIL Tipos de gramáticas para relações Estado e Sociedade Pessoal Impessoal todos os indivíduos todos os indivíduos não são , em princípio, são , em princípio, iguais participantes. iguais participantes. Clientelismo Corporativismo Insulamento Universalismo de burocrático procedimentos economia de mercado governo representativo baseado em cidadania e sufrágio universal partidos políticos
14. AS GRAMÁTICAS POLÍTICAS DO BRASIL As lógicas políticas e seus atores principais ou privilegiados As agências governamentais (tecnocracia) aliadas às elites industriais e militares. Insulamento burocrático O Estado e Agentes do Mercado (sindicatos, empresas, associações comerciais e industriais, grupos financeiros e grupos de pressão). Universalismo de procedimentos Os políticos (ao menos em retórica), o Estado e as organizações da sociedade civil (classe média, profissionais liberais, grupos de interesse, jornalistas, movimentos sociais, tecnocratas etc.). Corporativismo Os partidos políticos, mas também as classes populares e até as classes médias. Clientelismo
15. AS GRAMÁTICAS POLÍTICAS DO BRASIL Possíveis combinações entre as quatro gramáticas políticas brasileiras para a intermediação de interesses – relação Estado e Sociedade compatibilidade conflito sincretismo acomodação Insulamento burocrático conflito compatibilidade acomodação sincretismo Corporativismo sincretismo acomodação compatibilidade conflito Universalismo de procedimentos acomodação sincretismo conflito compatibilidade Clientelismo e Personalismo Insulamento burocrático Corporativismo Universalismo de procedimentos Clientelismo e Personalismo AGÊNCIAS DE ESTADO E REGULAÇÕES ATORES SOCIAIS
16. Sistema sincrético: Clientelismo e Insulamento Burocrático Estabilidade política baseada em liberdades democráticas Decisões intrumentais Recursos econômicos Ideologia instrumental Clientelismo/ Corporativismo Populismo e papel do Ministério do Trabalho Estratégia “escapista” Administração indireta e “ilhas de eficiência” Investimento Externo Direto Gastos Públicos Incentivos Econômicos Inflação Nacional-desenvolvimentismo Anti-tradicionalismo Industrialização CLIENTELISMO E INSULAMENTO NO BRASIL CONTEMPORÂNEO: MUDANÇA NA CONTINUIDADE APÓS 1945 Fatores de origem Fatores catalíticos
17. CLIENTELISMO E INSULAMENTO NO BRASIL CONTEMPORÂNEO: MUDANÇA NA CONTINUIDADE APÓS 1945 A partir de 1945: sistema sincrético fundado no Clientelismo e no Insulamento Burocrático Como pensar o Brasil pós-45? Algumas idéias para o debate: A partir de 1964: com o Golpe Militar teria ocorrido o aprofundamento desse sistema sincrético com ênfase no Clientelismo e no Insulamento Burocrático. A partir da redemocratização de 1985 e mais especialmente da Constituição Federal de 1988 permanece o sistema sincrético do Clientelismo e do Insulamento Burocrático, porém emergiria uma força renovada do Universalismo de Procedimentos com o avanço do controle democrático e da ampliação da participação democrática de vários setores sociais. Tanto quanto o Corporativismo ganharia terreno com os “Novos Movimentos Sociais” e o “Novo Sindicalismo”. Com os Governos FHC: ênfase nas quatro lógicas políticas e novo desenvolvimento do Insulamento Burocrático por meio da ampliação das agências reguladoras. Com o Governo Lula: tentativa de retorno ao nacional-desenvolvimentismo sem romper o equilíbrio das quatro lógicas políticas, porém com um tímido avanço do Universalismo de Procedimentos.
18. O que é cidadania – uma visão clássica * Direitos civis: direitos fundamentais à vida humana, eles são os que permitem aos indivíduos regularem suas próprias vidas e suas relações recíprocas. Compreendem as liberdades individuais fundamentais: liberdade de ir e vir, de escolher o trabalho, de crença e opinião, de propriedade, de ter inviolável o lar etc. * Direitos Políticos: Direito de participar da coisa pública e do Estado, expresso, principalmente, mas não somente, pelo sufrágio universal. Liberdade de opinião, de organização sindical e em partidos etc. * Direitos Sociais: Referem-se ao acesso ao bem-estar econômico e à seguridade ou acesso aos bens materiais e espirituais de uma sociedade. Se os direitos civis garantem a vida em sociedade e os direitos políticos garantem a participação no governo da sociedade, os direitos sociais garantem a participação na riqueza social. Constituem-se em direito à educação, ao trabalho, à saúde, à moradia, ao salário justo etc.
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21. A sociedade relacional e a cidadania na pessoa Você sabe com quem está falando? Usado em situações nas quais o seu usuário deseja romper alguma regra que teoricamente o submete, situação na qual o cidadão de julga com direitos especiais. Geralmente usado “de cima pra baixo”, isto é, quando você julga ter recursos de autoridade perante seu interlocutor “ Usada sempre em uma ocasião onde a lei universal determinava um tipo de comportamento e um tipo de papel social (o de cidadão e de indivíduo), mas a pessoa desejava ser julgada e percebida por um outro tipo de conduta e papel social que necessariamente contrariava ou permitia o amaciamento da lei geral” Duas lógicas brasileiras distintas: o “jeitinho” e o “você sabe com quem está falando?”
22. A sociedade relacional e a cidadania na pessoa Jeitinho Uma discrepância entre a valorização constitucional da idéia de cidadão e a forma como ele é percebido pela sociedade. A palavra cidadão, inclusive, é usada em situações negativas no Brasil para marcar a posição de alguém que está em desvantagem ou mesmo inferioridade. Geralmente usado “de baixo pra cima”, isto é, quando você não tem recursos de autoridade perante seu interlocutor e precisa “driblar” a regra ou a lei “ Como você classificaria a pessoa que obedece a todas as leis no Brasil: um babaca. Quer dizer, a obediências às leis no Brasil configura uma situação de pleno anonimato e grande inferioridade. Normalmente é sinal de ausências de relações” Brasil como uma sociedade relacional desigual, porém inclusiva; hierárquica, mas de modo que suas posições sejam complementares; tendo como central as redes de relações sociais, de amizade, de parentesco (família), de compadrio
23. A sociedade relacional e a cidadania na pessoa Cidadania real versus cidadania formal Distintivo Nivelador Particular Universal Pessoal Impessoal Informal Formal Relação Lei Brasil real Brasil oficial Prática social Ideal liberal
24. Cidadania regulada num contexto de redemocratização: pela reconstrução da cidadania no Brasil * O conjunto dos direitos civis, políticos e sociais ou a efetivação dos direitos de todas as gerações * Direito a ter direitos – cidadania não tutelada, crítica à cidadania “de cima pra baixo”, feita como concessão ou tutela do Estado. Portanto, cidadania como autonomia, individual e de grupos * Direito, Cidadania e Justiça como construção histórico-social e, portanto, como dinâmicos, expressões do movimento real da sociedade e em constante devir; e se são construções políticas (uma aposta política de cada sociedade), então somente podem manter-se pela política * cidadania – e justiça – como definição política, fundada em argumentos justificados e intersubjetivamente pactuados
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26. * Reconhecimento da emergência de “novos sujeitos coletivos de direito” e participação social e política – superação da apatia. Um sujeito de direito não é apenas aquele que age em conformidade com as leis, mas aquele que propõe novos direitos e questiona os existentes * Reconhecimento/ aceitação da alteridade (diversidade) tanto quanto da desigualdade (social). Portanto, cidadania como auto-construção * Ampliação e fortalecimento da esfera pública – criação de uma moralidade pública, com nítida distinção entre o que é público e o que é privado Cidadania regulada num contexto de redemocratização: pela reconstrução da cidadania no Brasil
27. Cidadania regulada num contexto de redemocratização: pela reconstrução da cidadania no Brasil * Qualidade de vida, desenvolvimento sustentável e equilíbrio ambiental * Superação do consumismo, da sociedade de massas e do excesso de controles sociais – superação do império da lógica de mercado * Minimização da “cidadania relacional” e ampliação do universalismo de procedimentos – isto é, abandono do “jeitinho” e do “você sabe com quem está falando?” para ampliarmos os princípios da democracia liberal * Solução das necessidades básicas da existência concreta – inclusão social – acesso aos bens econômicos e culturais da humanidade
28. Âmbito público e sociedade brasileira A sociedade brasileira não foi construída a partir de uma esfera pública – de debates, conflitos e enfrentamentos, mas criadora de um sentimento de nacionalidade, de coesão social e de pactuação entre grupos, camadas ou segmentos sociais distintos. Ao contrário, no Brasil sempre prevaleceram os interesses particulares, a dinâmica dos poderes locais, a vontade das elites constituídas. Tal o dilema do Estado brasileiro: restringir a esfera privada e alargar a pública, por meio da reconstrução do direito em direção às liberdades fundamentais e pelo fortalecimento da democracia, contra todos os golpistas de plantão. A seguir, uma passagem da filósofa Marilena Chauí.
29. A dinâmica política da sociedade brasileira Conservando as marcas da sociedade colonial escravista, a sociedade brasileira é marcada pelo predomínio do espaço privado sobre o público e, tendo o centro na hierarquia familiar, é fortemente hierarquizada em todos os seus aspectos: nela, as relações sociais intersubjetivas são sempre realizadas como relação entre um superior, que manda, e um inferior, que obedece. As diferenças e assimetrias são sempre transformadas em desigualdades que reforçam a relação mando-obediência. O outro jamais é reconhecido como sujeito nem como sujeito de direitos, jamais é reconhecido como subjetividade nem como alteridade. As relações, entre os que se julgam iguais, são de “parentesco”, isto é, de cumplicidade; e, entre os que são vistos como desiguais, o relacionamento toma a forma do favor, da clientela, da tutela ou da cooptação, e, quando a desigualdade é muito marcada, assume a forma da opressão. Em suma: micropoderes capilarizam em toda sociedade de sorte que o autoritarismo da e na família se espraia para a escola, as relações amorosas, o trabalho, os mass media , o comportamento social nas ruas, o tratamento dado aos cidadãos pela burocracia estatal, e vem exprimir-se, por exemplo, no desprezo do mercado pelos direitos do consumidor (coração da ideologia capitalista) e na naturalidade da violência policial ( CHAUÍ. 1998. Ética e Violência . Teoria e Debate )
30. Bibliografia AZAMBUJA, Darcy. 2003. Introdução à Ciência Política . São Paulo, Editora Globo, 15 ed. [1 ed. 1967]. BIGNOTTO, Newton. 2001. Origens do republicanismo moderno . Belo Horizonte: Editora UFMG. BOBBIO, Noberto & NOGUEIRA, Marco Aurélio. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo . 1997. 6. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra. BOBBIO, Noberto. 1999. Estado, Governo, Sociedade: Para Uma Teoria Geral da Política . 7. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra. BOBBIO, Norberto. (1992). A era dos direitos . Rio de Janeiro: Campus. BOBBIO, Norberto. et al. 1992. Dicionário de política . Brasília: Editora Universidade de Brasília. BOBBIO, Norberto. Liberalismo e democracia . 1994. São Paulo: Brasiliense, 6ª edição. BONAVIDES, Paulo. Teoria do Estado . 1995. 3ª ed. Rio de e Janeiro: Forense. CARVALHO, José Murilo de. 1997. Mandonismo, Coronelismo, Clientelismo: Uma Discussão Conceitual . Dados , vol.40, no.2. ISSN 0011-5258. CARVALHO, José Murilo de. 2001. Cidadania no Brasil: o longo caminho . Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. CHAUÍ, Marilena. 1998. Ética e Violência . Teoria e Debate , n. 39. CREVELD, Martin van. 2004. Ascensão e declínio do Estado . São Paulo: Martins Fontes. DALLARI, Dalmo de Abreu. 2002. Elementos de teoria geral do Estado . São Paulo: Saraiva, 23ª edição. ELIAS, Norbert. 1990;1993. O processo civilizador . Rio de Janeiro: Jorge Zahar, volumes 1 e 2. FAORO, Raymundo. 1997. Os donos do poder , São Paulo: Globo. FIGUEIREDO, Marcelo. 2001. Teoria Geral do Estado , São Paulo: Atlas, 2ª edição. FILHO, Arnaldo Lemos; BARSALINI, Glauco; VEDOVATO, Luís Renato; FILHO, Oscar Mellim. 2004. Sociologia geral e do direito . Campinas: Editora Alínea. FOUCAULT, Michel. 1977. Vigiar e punir . Petrópolis: Vozes. FOUCAULT, Michel. 2002. Em defesa da sociedade . São Paulo: Martins Fontes. GIDDENS, Anthony. 1991. As conseqüências da modernidade . São Paulo: Editora da UNESP, 2ª reimpressão. GIDDENS, Anthony. 2001. O Estado-nação e a violência . São Paulo: Edusp, [1ª edição de 1985, Oxford: Blackwell Publishers/ Polity Press, The Nacion-State and Violence], tradução de Beatriz Guimarães.
31. Bibliografia GUALBERTO, João. 1995. A invenção do Coronel . Vitória: SPDC/ UFES. HARVEY, David. 1998. Condição Pós-Moderna . São Paulo: Edições Loyola, 7ª edição [1ª edição brasileira de 1992, da edição original de 1989, Oxford: Basil Blackwell, The Condition of Posmodernity – An enquiry into the origins of cultural change], tradução de Adail Ubirajara Sobral e Maria Stela Gonçalves. KELSEN, Hans. 1998. Teoria Geral do Direito e do Estado . 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes/ UNB. MAAR, Wolfgang Leo. 1995. O que é Política? Col. Primeiros Passos, São Paulo, Brasiliense. NUNES, Edson. 1999. A gramática política do Brasil , São Paulo: Jorge Zahar Editor. PINSKY, Jaime & PINSKY, Carla B. 2003. História da Cidadania . São Paulo: Contexto. PRADO JR., Caio. 1994 Formação do Brasil Contemporâneo . São Paulo: Brasiliense. QUEIROZ, Maria Isaura Pereira de. 1976. O mandonismo local na vida política brasileira e outros ensaios . São Paulo: Alfa-Ômega. RIBEIRO, Renato Janine. 2001. A democracia . São Paulo : Publifolha. ROBERT, Cinthia & MAGALHÃES, Jose Luiz Quadros. 2002. Teoria do Estado, Democracia e Poder Local . Rio de Janeiro, Editora Lumen Júris. RODRIGUES, Alberto Tosi. 2000. O Brasil de Fernando a Fernando . Ijuí: Editora Unijuí. SALDANHA, Nelson. 1979. O Pensamento Político no Brasil . Rio de Janeiro: Forense. SANTOS, Fabiano. 1997. Patronagem e Poder de Agenda na Política Brasileira . Dados , vol.40, no.3. ISSN 0011-5258. SANTOS, Wanderley Guilherme dos. 1998. Poliarquia em 3D . Dados , vol.41, no.2, p.207-281. ISSN 0011-5258. UBALDO RIBEIRO, João. 1998. Política. Quem manda, por que manda, como manda . Rio de Janeiro: Nova Fronteira. VIANNA, Luiz Werneck. 1996. Caminhos e Descaminhos da Revolução Passiva à Brasileira . Dados , vol.39, no.3. ISSN 0011-5258. WEBER, Max. s/d. Os três tipos puros de dominação legítima , in Coleção Grandes Cientistas Sociais. ZORZAL E SILVA, Marta. 1995. Espírito Santo. Estado, Interesses e Poder . Vitória: Fundação Ceciliano Abel de Almeida/ UFES.