SlideShare uma empresa Scribd logo
SISTEMA
PRISIONAL NO
BRASIL
Sociologia – Redação
Prof. Munís Pedro (IFTM, 2017)
“Art. 17. – O dia dos detentos começará às seis
horas da manhã no inverno, às cinco horas no
verão. O trabalho há de durar nove horas por
dia em qualquer estação. Duas horas por dia
serão consagradas ao ensino. O trabalho e o dia
terminarão às nove horas no inverno, às oito
horas no verão” (p. 10).
O CORPO E A “ALMA”
“Finalmente foi esquartejado. Essa última operação foi muito longa,
porque os cavalos utilizados não estavam afeitos à tração; de modo que,
em vez de quatro, foi preciso colocar seis; e como isso não bastasse, foi
necessário, para desmembrar as coxas do infeliz, cortar-lhe os nervos e
retalhar-lhe as juntas” (p. 09)
Referência teórica
Referência histórica
Sugestão:
desenvolvimento
“A prisão é o único lugar no qual o poder pode se
manifestar de forma desnuda, em suas dimensões
mais excessivas, e justificar-se como poder moral”.
“A alma, prisão do corpo”. Michel Foucault
Sugestão: introdução
Ocorreu
durante a fase
republicana do
país
1890 – concepção de prisão moderna chega ao Brasil
A república
recebe ideias
iluministas,
positivistas,
enfim,
cientificistas
vindas da
Europa
A prisão não é
mais a vingança
do rei, porém a
domesticação
do corpo, a
reforma da
alma
Mais do que
punir, pretende-
se reeducar,
ressocializar
Michel Foucault
Referência teórica
Referência histórica
Referência factual Sugestão: introdução
O massacre do Carandiru
Em São Paulo, 1992.
111 presos foram mortos
por intervenção da Polícia
Militar após uma rebelião
Referência
teórica
Conceito de
dominação
legal,
conforme
Max Weber
“Também quem
ordena obedece, ao
emitir uma ordem, a
uma regra: à lei ou
regulamento de uma
norma formalmente
abstrata”.
Referência factual Sugestão: introdução
Guerras entre facções nos
presídios do norte e nordeste
A facção Família do
Norte entrou em
disputa contra o PCC
pelo controle das rotas
de narcotráfico da
região
Mais de 138 presos
foram mortos
Ocorreu em janeiro de
2017 nos estados de
Amazonas, Roraima e
Rio Grande do Norte
A pastoral carcerária de
Manaus avisou
previamente da
possibilidade do
conflito. Nada foi feito
pelas autoridades
Novo Plano de Segurança
do Governo Federal após
o ocorrido: construir mais
cinco presídios federais; e
transferir presos
Estima-se 83 facções no Brasil
Referência factual Sugestão: introdução
A declaração
foi dada em
2012
Problemas Sugestão:
desenvolvimento
São apenas
371 mil vagas
Superlotação
30% são presos
provisórios, isto é,
aguardam
julgamento
Brasil possui a
quarta maior
população
carcerária do
mundo (ficando
atrás de EUA,
China e Rússia)
Desde 2000, o
número dobrou
Referências estatísticas
622 mil presos O índice de
reincidência
no crime é em
torno de 70%
Problemas Sugestão:
desenvolvimento
Condições desumanas
(saúde, alimentação, saneamento e higiene)
Muitos prisioneiros desenvolve
problemas de saúde mental
No Brasil, preso tem
30 vezes mais
chances de contrair
tuberculose do que
pessoa em liberdade
10 vezes mais chance
de ser infectado por
vírus HIV
A dependência
por álcool e
drogas também
aumenta
Referências estatísticas
Na maioria
dos presídios
convive-se
em meio a
ratos e
baratas
Comida estragada e escassez de água
para beber e para necessidades
fisiológicas é constante em quase
todas as prisões brasileiras
Problemas Sugestão:
desenvolvimento
Se a função da pena é reeducar para o convívio social, de que
maneira regressará uma pessoa traumatizada com a justiça?
Melhor ou pior do que entrou?
Faltam defensores
públicos
Referências estatísticas
Há muitas
prisões
provisórias
4 em cada 10
presos
aguardam
julgamento
Ficam até três
meses para
ver o juiz pela
primeira vez
Há suspeitos inocentados que
mesmo assim cumpriram mais
de um ano de prisão sem
julgamento
Torturas e maus tratos
I - tortura: os tipos penais previstos na Lei
no 9.455, de 7 de abril de 1997, respeitada a
definição constante do Artigo 1 da Convenção
Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou
Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes
Detidos não são separados
conforme tipos criminais ou
andamento do processo
Problemas Sugestão:
desenvolvimento
Nova Lei de Drogas
Lei 11.343/2006
Referência factual
Despenalizou
usuários
Aumento tempo
mínimo para o
tráfico, tornando
crime hediondo
Porém sem determinar
exatamente a quantidade,
fica a critério de juízes
Número de presos por tráfico
saltou de 14% para 27% entre os
homens após lei
24% dos presos do sexo
masculino são devido a
drogas
Número de prisões por
tráfico aumentou em 344%
em 20 anos
“Para derrotar organização
criminosa não adianta
prender quem distribui
droga na rua, vai apenas
encher cadeia com isso”.
Guaracy Mingard – membro do Fórum
Brasileiro de Segurança Pública e cientista
político
Propostas Sugestão: conclusão
Celeridade do judiciário
Função principal: reabilitar prisioneiro e
reparar dano à sociedade
Humanizar prisões
Audiências de custódia:
réu tem 24h para ter
acesso ao juiz
Julgamentos mais
rápidos
Diminuição de penas de
liberdade e adoção de penas
alternativas, como prestação
de serviço à comunidade
Adoção de justiça restaurativa
Adotar medidas socioeducativas pois
encarceramento rígido aumenta chance de
reincidência
Ex.: Prisão Halden, na Noruega. Há instalações como numa casa
e privacidade. Presos possuem relações saudáveis com guardas.
E são obrigados a trabalhar e estudar. Contém programas
vocacionais e oficinas
Ex.: Presídio no Texas possui Programa de Empreendedorismo
na Prisão, em que ensina plano de negócios e buscar
investimento. A reincidência é de 7%, enquanto a média do país
é de 76%. Dos 1,1 mil formados, 165 abriram negócio
Fornecer trabalho e
educação
Propostas Sugestão: conclusão
Reforma de presídios
Diminuir preconceito
com ex-presidiários
visando reintegração
plenaFornecer
estrutura
adequada
com
capacidade
para no
máximo 500
pessoas por
unidade
Investimento
para redução
de
reincidência
e de crimes
Separação dos prisioneiros
conforme os tipos de crime
Campanhas de conscientização da população
Acompanhamento
psicológico e
social de egressos
do sistema
Propostas radicais Sugestão: conclusão
Mudanças sociais no país
Para Loïc Wacquant, ocorreu uma
reformulação da função do Estado a
partir do final do século XX, quando
deixa de ser de Bem-Estar Social e torna-
se Neoliberal. Agora, em vez de
empregos dignos e serviços públicos de
qualidade, o Estado gasta dinheiro no
setor policial, jurídico e correcionalSe acabar a proibição da venda de
drogas, então acabou-se o tráfico
Descriminalização das drogas
Frear a
criminalização
da pobreza!
Referência teórica
"A urgência no Brasil, como
na maioria dos países do
planeta, é lutar em todas as
direções não contra os
criminosos, mas contra a
pobreza e a desigualdade”.
"Ou lutamos pela igualdade,
ou viveremos em um
arquipélago de ilhotas de
opulência e de privilégios
perdidos no seio de um
oceano frio de miséria, medo
e desprezo pelo outro”.
Loïc Wacquant
PRESOS:
• 61% são
negros
• 75% não
tem ensino
médio
• 55% são
jovens
Dados estatísticos foram extraídos do Conselho Nacional de
Justiça, CNJ.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Sistema Prisional Brasileiro
Sistema Prisional BrasileiroSistema Prisional Brasileiro
Sistema Prisional Brasileiro
saulonilson
 
Slides da aula de Sociologia (Luciano) sobre Violência
Slides da aula de Sociologia (Luciano) sobre ViolênciaSlides da aula de Sociologia (Luciano) sobre Violência
Slides da aula de Sociologia (Luciano) sobre Violência
Turma Olímpica
 
Racismo no Brasil
Racismo no BrasilRacismo no Brasil
Racismo no Brasil
João Alfredo Telles Melo
 
Frantz Fanon
Frantz FanonFrantz Fanon
Frantz Fanon
Zelinda Barros
 
Diversidade religiosa!
Diversidade religiosa!Diversidade religiosa!
Diversidade religiosa!
Leonardo Pereira
 
Concordancia verbal e nominal
Concordancia verbal e nominalConcordancia verbal e nominal
Concordancia verbal e nominalRebeca Kaus
 
O que é ideologia
O que é ideologiaO que é ideologia
O que é ideologia
pedagogia-ufrpe
 
Repertório
RepertórioRepertório
Repertório
Rayane Roale
 
Regência nominal e verbal
Regência nominal e verbalRegência nominal e verbal
Regência nominal e verbal
Sadrak Silva
 
Figuras de linguagem slide
Figuras de linguagem   slideFiguras de linguagem   slide
Figuras de linguagem slide
Jaciara Mota
 
AULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURA
AULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURAAULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURA
AULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURA
Marcelo Cordeiro Souza
 
Coerência e coesão textual
Coerência e coesão textualCoerência e coesão textual
Coerência e coesão textualISJ
 
As Constituições brasileiras
As Constituições brasileirasAs Constituições brasileiras
As Constituições brasileiras
Edenilson Morais
 
Aula substantivo x adjetivo - 2º ano do Ensino Médio
Aula  substantivo x adjetivo - 2º ano do Ensino MédioAula  substantivo x adjetivo - 2º ano do Ensino Médio
Aula substantivo x adjetivo - 2º ano do Ensino Médio
Prof Palmito Rocha
 
Papel do jovem na sociedade.
Papel do jovem na sociedade.Papel do jovem na sociedade.
Papel do jovem na sociedade.
Yago Nogueira
 
Figuras de linguagem completo
Figuras de linguagem completoFiguras de linguagem completo
Figuras de linguagem completo
CDIM Daniel
 

Mais procurados (20)

Sistema Prisional Brasileiro
Sistema Prisional BrasileiroSistema Prisional Brasileiro
Sistema Prisional Brasileiro
 
Slides da aula de Sociologia (Luciano) sobre Violência
Slides da aula de Sociologia (Luciano) sobre ViolênciaSlides da aula de Sociologia (Luciano) sobre Violência
Slides da aula de Sociologia (Luciano) sobre Violência
 
Racismo no Brasil
Racismo no BrasilRacismo no Brasil
Racismo no Brasil
 
Pronomes
PronomesPronomes
Pronomes
 
Frantz Fanon
Frantz FanonFrantz Fanon
Frantz Fanon
 
Diversidade religiosa!
Diversidade religiosa!Diversidade religiosa!
Diversidade religiosa!
 
Adjunto adverbial
Adjunto adverbialAdjunto adverbial
Adjunto adverbial
 
Concordancia verbal e nominal
Concordancia verbal e nominalConcordancia verbal e nominal
Concordancia verbal e nominal
 
O que é ideologia
O que é ideologiaO que é ideologia
O que é ideologia
 
Repertório
RepertórioRepertório
Repertório
 
Regência nominal e verbal
Regência nominal e verbalRegência nominal e verbal
Regência nominal e verbal
 
Figuras de linguagem slide
Figuras de linguagem   slideFiguras de linguagem   slide
Figuras de linguagem slide
 
AULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURA
AULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURAAULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURA
AULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURA
 
Coerência e coesão textual
Coerência e coesão textualCoerência e coesão textual
Coerência e coesão textual
 
As Constituições brasileiras
As Constituições brasileirasAs Constituições brasileiras
As Constituições brasileiras
 
Regencia verbal (1)
Regencia verbal (1)Regencia verbal (1)
Regencia verbal (1)
 
Tipologia textual
Tipologia textualTipologia textual
Tipologia textual
 
Aula substantivo x adjetivo - 2º ano do Ensino Médio
Aula  substantivo x adjetivo - 2º ano do Ensino MédioAula  substantivo x adjetivo - 2º ano do Ensino Médio
Aula substantivo x adjetivo - 2º ano do Ensino Médio
 
Papel do jovem na sociedade.
Papel do jovem na sociedade.Papel do jovem na sociedade.
Papel do jovem na sociedade.
 
Figuras de linguagem completo
Figuras de linguagem completoFiguras de linguagem completo
Figuras de linguagem completo
 

Semelhante a Sistema Prisional no Brasil

Maioridade Penal
Maioridade PenalMaioridade Penal
Maioridade Penal
Argentino Uebas
 
Violência, Justiça e Impunidade
Violência, Justiça e ImpunidadeViolência, Justiça e Impunidade
Violência, Justiça e Impunidade
José Carlos Vieira
 
Relatório do Infopen - 2015
Relatório do Infopen - 2015Relatório do Infopen - 2015
Relatório do Infopen - 2015
Ministério da Justiça
 
Regras de Mandela
Regras de Mandela Regras de Mandela
Carta técnica
Carta técnicaCarta técnica
Carta técnicaTSPCR
 
Redução da Idade Penal - Relatório Mesas Quadradas
Redução da Idade Penal - Relatório Mesas QuadradasRedução da Idade Penal - Relatório Mesas Quadradas
Redução da Idade Penal - Relatório Mesas Quadradas
ICom - Instituto Comunitário Grande Florianópolis
 
Pena de morte
Pena de mortePena de morte
Pena de morte
nanasimao
 
CRISE NO SISTEMA PRISIONAL
CRISE NO SISTEMA PRISIONAL CRISE NO SISTEMA PRISIONAL
CRISE NO SISTEMA PRISIONAL
Maria Campillay
 
2015_Liberdade_Provisória_E_Atuaçao_Da_Defensoria_Publica_Do_Estado_De_SP.pdf
2015_Liberdade_Provisória_E_Atuaçao_Da_Defensoria_Publica_Do_Estado_De_SP.pdf2015_Liberdade_Provisória_E_Atuaçao_Da_Defensoria_Publica_Do_Estado_De_SP.pdf
2015_Liberdade_Provisória_E_Atuaçao_Da_Defensoria_Publica_Do_Estado_De_SP.pdf
RafaelAlvesRafu
 
Chega de insanidade
Chega de insanidadeChega de insanidade
Chega de insanidade
Diego Rocha
 
Estudo sobre a pec 308204 solicitado pela federação sindical nacional de serv...
Estudo sobre a pec 308204 solicitado pela federação sindical nacional de serv...Estudo sobre a pec 308204 solicitado pela federação sindical nacional de serv...
Estudo sobre a pec 308204 solicitado pela federação sindical nacional de serv...
Cláudio Chasmil
 
1º ano sistema prisonal no brasil
1º ano sistema prisonal no brasil1º ano sistema prisonal no brasil
1º ano sistema prisonal no brasil
Fabio Cruz
 
Estudos de psicologia juridica 14-03
Estudos de psicologia juridica   14-03Estudos de psicologia juridica   14-03
Estudos de psicologia juridica 14-03030599jul
 
Estudos de psicologia juridica 14-03
Estudos de psicologia juridica   14-03Estudos de psicologia juridica   14-03
Estudos de psicologia juridica 14-03030599jul
 
Conteudo penal
Conteudo penalConteudo penal
Conteudo penal
Alex Maciel
 
Filosofia do Direito - Código Penal: os riscos de uma mudança necessária
Filosofia do Direito - Código Penal: os riscos de uma mudança necessáriaFilosofia do Direito - Código Penal: os riscos de uma mudança necessária
Filosofia do Direito - Código Penal: os riscos de uma mudança necessáriaFábio Nogueira, PhD
 
Dossiê rs - raio x do tratamento penal
Dossiê   rs - raio x do tratamento penalDossiê   rs - raio x do tratamento penal
Dossiê rs - raio x do tratamento penalTSPCR
 
Eduardo farsettevieirad%27assumpcao psicologia criminal
Eduardo farsettevieirad%27assumpcao psicologia criminalEduardo farsettevieirad%27assumpcao psicologia criminal
Eduardo farsettevieirad%27assumpcao psicologia criminalCarol Wambach
 
A nova lei de drogas e seus dilemas
A nova lei de drogas e seus dilemasA nova lei de drogas e seus dilemas
A nova lei de drogas e seus dilemas
Diego Castro
 

Semelhante a Sistema Prisional no Brasil (20)

Maioridade Penal
Maioridade PenalMaioridade Penal
Maioridade Penal
 
Violência, Justiça e Impunidade
Violência, Justiça e ImpunidadeViolência, Justiça e Impunidade
Violência, Justiça e Impunidade
 
Relatório do Infopen - 2015
Relatório do Infopen - 2015Relatório do Infopen - 2015
Relatório do Infopen - 2015
 
Regras de Mandela
Regras de Mandela Regras de Mandela
Regras de Mandela
 
Carta técnica
Carta técnicaCarta técnica
Carta técnica
 
Redução da Idade Penal - Relatório Mesas Quadradas
Redução da Idade Penal - Relatório Mesas QuadradasRedução da Idade Penal - Relatório Mesas Quadradas
Redução da Idade Penal - Relatório Mesas Quadradas
 
Pena de morte
Pena de mortePena de morte
Pena de morte
 
CRISE NO SISTEMA PRISIONAL
CRISE NO SISTEMA PRISIONAL CRISE NO SISTEMA PRISIONAL
CRISE NO SISTEMA PRISIONAL
 
2015_Liberdade_Provisória_E_Atuaçao_Da_Defensoria_Publica_Do_Estado_De_SP.pdf
2015_Liberdade_Provisória_E_Atuaçao_Da_Defensoria_Publica_Do_Estado_De_SP.pdf2015_Liberdade_Provisória_E_Atuaçao_Da_Defensoria_Publica_Do_Estado_De_SP.pdf
2015_Liberdade_Provisória_E_Atuaçao_Da_Defensoria_Publica_Do_Estado_De_SP.pdf
 
Chega de insanidade
Chega de insanidadeChega de insanidade
Chega de insanidade
 
Estudo sobre a pec 308204 solicitado pela federação sindical nacional de serv...
Estudo sobre a pec 308204 solicitado pela federação sindical nacional de serv...Estudo sobre a pec 308204 solicitado pela federação sindical nacional de serv...
Estudo sobre a pec 308204 solicitado pela federação sindical nacional de serv...
 
Trabalho interdisciplinar
Trabalho interdisciplinarTrabalho interdisciplinar
Trabalho interdisciplinar
 
1º ano sistema prisonal no brasil
1º ano sistema prisonal no brasil1º ano sistema prisonal no brasil
1º ano sistema prisonal no brasil
 
Estudos de psicologia juridica 14-03
Estudos de psicologia juridica   14-03Estudos de psicologia juridica   14-03
Estudos de psicologia juridica 14-03
 
Estudos de psicologia juridica 14-03
Estudos de psicologia juridica   14-03Estudos de psicologia juridica   14-03
Estudos de psicologia juridica 14-03
 
Conteudo penal
Conteudo penalConteudo penal
Conteudo penal
 
Filosofia do Direito - Código Penal: os riscos de uma mudança necessária
Filosofia do Direito - Código Penal: os riscos de uma mudança necessáriaFilosofia do Direito - Código Penal: os riscos de uma mudança necessária
Filosofia do Direito - Código Penal: os riscos de uma mudança necessária
 
Dossiê rs - raio x do tratamento penal
Dossiê   rs - raio x do tratamento penalDossiê   rs - raio x do tratamento penal
Dossiê rs - raio x do tratamento penal
 
Eduardo farsettevieirad%27assumpcao psicologia criminal
Eduardo farsettevieirad%27assumpcao psicologia criminalEduardo farsettevieirad%27assumpcao psicologia criminal
Eduardo farsettevieirad%27assumpcao psicologia criminal
 
A nova lei de drogas e seus dilemas
A nova lei de drogas e seus dilemasA nova lei de drogas e seus dilemas
A nova lei de drogas e seus dilemas
 

Mais de Munis Pedro

Segunda Guerra Mundial
Segunda Guerra MundialSegunda Guerra Mundial
Segunda Guerra Mundial
Munis Pedro
 
Fascismo italiano
Fascismo italianoFascismo italiano
Fascismo italiano
Munis Pedro
 
Primeira Guerra Mundial
Primeira Guerra MundialPrimeira Guerra Mundial
Primeira Guerra Mundial
Munis Pedro
 
Crise de 1929 e a Grande Depressão
Crise de 1929 e a Grande DepressãoCrise de 1929 e a Grande Depressão
Crise de 1929 e a Grande Depressão
Munis Pedro
 
Brasil Império
Brasil ImpérioBrasil Império
Brasil Império
Munis Pedro
 
Lógica Aristotélica
Lógica AristotélicaLógica Aristotélica
Lógica Aristotélica
Munis Pedro
 
Povos na Antiguidade Oriental: persas, fenícios, hebreus e egípcios
Povos na Antiguidade Oriental: persas, fenícios, hebreus e egípciosPovos na Antiguidade Oriental: persas, fenícios, hebreus e egípcios
Povos na Antiguidade Oriental: persas, fenícios, hebreus e egípcios
Munis Pedro
 
Revolução Francesa e Era Napoleônica
Revolução Francesa e Era NapoleônicaRevolução Francesa e Era Napoleônica
Revolução Francesa e Era Napoleônica
Munis Pedro
 
África antes dos europeus
África antes dos europeusÁfrica antes dos europeus
África antes dos europeus
Munis Pedro
 
Nacionalismo, neocolonialismo e imperialismo
Nacionalismo, neocolonialismo e imperialismoNacionalismo, neocolonialismo e imperialismo
Nacionalismo, neocolonialismo e imperialismo
Munis Pedro
 
África, Índia e Oriente Médio no século XX: independências e guerras
África, Índia e Oriente Médio no século XX: independências e guerrasÁfrica, Índia e Oriente Médio no século XX: independências e guerras
África, Índia e Oriente Médio no século XX: independências e guerras
Munis Pedro
 
Revolução Russa
Revolução RussaRevolução Russa
Revolução Russa
Munis Pedro
 
Iluminismo: o século das luzes
Iluminismo: o século das luzesIluminismo: o século das luzes
Iluminismo: o século das luzes
Munis Pedro
 
Feudalismo (476-1453)
Feudalismo (476-1453)Feudalismo (476-1453)
Feudalismo (476-1453)
Munis Pedro
 
Roma Antiga - monarquia, república e império romano
Roma Antiga - monarquia, república e império romanoRoma Antiga - monarquia, república e império romano
Roma Antiga - monarquia, república e império romano
Munis Pedro
 
Indústria Cultural
Indústria CulturalIndústria Cultural
Indústria Cultural
Munis Pedro
 
Conflitos na Síria (03): Estado Islâmico e a questão dos refugiados
Conflitos na Síria (03): Estado Islâmico e a questão dos refugiadosConflitos na Síria (03): Estado Islâmico e a questão dos refugiados
Conflitos na Síria (03): Estado Islâmico e a questão dos refugiados
Munis Pedro
 
Conflitos na Síria (02): grupos políticos, seitas e etnias
Conflitos na Síria (02): grupos políticos, seitas e etniasConflitos na Síria (02): grupos políticos, seitas e etnias
Conflitos na Síria (02): grupos políticos, seitas e etnias
Munis Pedro
 
Conflitos na Síria (01): história do Império Otomano e da Síria
Conflitos na Síria (01): história do Império Otomano e da SíriaConflitos na Síria (01): história do Império Otomano e da Síria
Conflitos na Síria (01): história do Império Otomano e da Síria
Munis Pedro
 
Produção do conhecimento histórico
Produção do conhecimento históricoProdução do conhecimento histórico
Produção do conhecimento histórico
Munis Pedro
 

Mais de Munis Pedro (20)

Segunda Guerra Mundial
Segunda Guerra MundialSegunda Guerra Mundial
Segunda Guerra Mundial
 
Fascismo italiano
Fascismo italianoFascismo italiano
Fascismo italiano
 
Primeira Guerra Mundial
Primeira Guerra MundialPrimeira Guerra Mundial
Primeira Guerra Mundial
 
Crise de 1929 e a Grande Depressão
Crise de 1929 e a Grande DepressãoCrise de 1929 e a Grande Depressão
Crise de 1929 e a Grande Depressão
 
Brasil Império
Brasil ImpérioBrasil Império
Brasil Império
 
Lógica Aristotélica
Lógica AristotélicaLógica Aristotélica
Lógica Aristotélica
 
Povos na Antiguidade Oriental: persas, fenícios, hebreus e egípcios
Povos na Antiguidade Oriental: persas, fenícios, hebreus e egípciosPovos na Antiguidade Oriental: persas, fenícios, hebreus e egípcios
Povos na Antiguidade Oriental: persas, fenícios, hebreus e egípcios
 
Revolução Francesa e Era Napoleônica
Revolução Francesa e Era NapoleônicaRevolução Francesa e Era Napoleônica
Revolução Francesa e Era Napoleônica
 
África antes dos europeus
África antes dos europeusÁfrica antes dos europeus
África antes dos europeus
 
Nacionalismo, neocolonialismo e imperialismo
Nacionalismo, neocolonialismo e imperialismoNacionalismo, neocolonialismo e imperialismo
Nacionalismo, neocolonialismo e imperialismo
 
África, Índia e Oriente Médio no século XX: independências e guerras
África, Índia e Oriente Médio no século XX: independências e guerrasÁfrica, Índia e Oriente Médio no século XX: independências e guerras
África, Índia e Oriente Médio no século XX: independências e guerras
 
Revolução Russa
Revolução RussaRevolução Russa
Revolução Russa
 
Iluminismo: o século das luzes
Iluminismo: o século das luzesIluminismo: o século das luzes
Iluminismo: o século das luzes
 
Feudalismo (476-1453)
Feudalismo (476-1453)Feudalismo (476-1453)
Feudalismo (476-1453)
 
Roma Antiga - monarquia, república e império romano
Roma Antiga - monarquia, república e império romanoRoma Antiga - monarquia, república e império romano
Roma Antiga - monarquia, república e império romano
 
Indústria Cultural
Indústria CulturalIndústria Cultural
Indústria Cultural
 
Conflitos na Síria (03): Estado Islâmico e a questão dos refugiados
Conflitos na Síria (03): Estado Islâmico e a questão dos refugiadosConflitos na Síria (03): Estado Islâmico e a questão dos refugiados
Conflitos na Síria (03): Estado Islâmico e a questão dos refugiados
 
Conflitos na Síria (02): grupos políticos, seitas e etnias
Conflitos na Síria (02): grupos políticos, seitas e etniasConflitos na Síria (02): grupos políticos, seitas e etnias
Conflitos na Síria (02): grupos políticos, seitas e etnias
 
Conflitos na Síria (01): história do Império Otomano e da Síria
Conflitos na Síria (01): história do Império Otomano e da SíriaConflitos na Síria (01): história do Império Otomano e da Síria
Conflitos na Síria (01): história do Império Otomano e da Síria
 
Produção do conhecimento histórico
Produção do conhecimento históricoProdução do conhecimento histórico
Produção do conhecimento histórico
 

Último

Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Ana Da Silva Ponce
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Ligia Galvão
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxSlides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
IsabelPereira2010
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
analuisasesso
 
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptxHISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
WALTERDECARVALHOBRAG
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
Escola Municipal Jesus Cristo
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
Martin M Flynn
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Luana Neres
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Luana Neres
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Mary Alvarenga
 
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptxAula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
kdn15710
 
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
BarbaraBeatriz15
 
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.pptPROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
betokg
 
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Letras Mágicas
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
KeilianeOliveira3
 

Último (20)

Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxSlides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
 
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptxHISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
 
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
 
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptxAula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
 
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
 
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.pptPROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
 
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
 

Sistema Prisional no Brasil

  • 1. SISTEMA PRISIONAL NO BRASIL Sociologia – Redação Prof. Munís Pedro (IFTM, 2017)
  • 2. “Art. 17. – O dia dos detentos começará às seis horas da manhã no inverno, às cinco horas no verão. O trabalho há de durar nove horas por dia em qualquer estação. Duas horas por dia serão consagradas ao ensino. O trabalho e o dia terminarão às nove horas no inverno, às oito horas no verão” (p. 10). O CORPO E A “ALMA” “Finalmente foi esquartejado. Essa última operação foi muito longa, porque os cavalos utilizados não estavam afeitos à tração; de modo que, em vez de quatro, foi preciso colocar seis; e como isso não bastasse, foi necessário, para desmembrar as coxas do infeliz, cortar-lhe os nervos e retalhar-lhe as juntas” (p. 09) Referência teórica Referência histórica Sugestão: desenvolvimento “A prisão é o único lugar no qual o poder pode se manifestar de forma desnuda, em suas dimensões mais excessivas, e justificar-se como poder moral”. “A alma, prisão do corpo”. Michel Foucault
  • 3. Sugestão: introdução Ocorreu durante a fase republicana do país 1890 – concepção de prisão moderna chega ao Brasil A república recebe ideias iluministas, positivistas, enfim, cientificistas vindas da Europa A prisão não é mais a vingança do rei, porém a domesticação do corpo, a reforma da alma Mais do que punir, pretende- se reeducar, ressocializar Michel Foucault Referência teórica Referência histórica
  • 4. Referência factual Sugestão: introdução O massacre do Carandiru Em São Paulo, 1992. 111 presos foram mortos por intervenção da Polícia Militar após uma rebelião Referência teórica Conceito de dominação legal, conforme Max Weber “Também quem ordena obedece, ao emitir uma ordem, a uma regra: à lei ou regulamento de uma norma formalmente abstrata”.
  • 5. Referência factual Sugestão: introdução Guerras entre facções nos presídios do norte e nordeste A facção Família do Norte entrou em disputa contra o PCC pelo controle das rotas de narcotráfico da região Mais de 138 presos foram mortos Ocorreu em janeiro de 2017 nos estados de Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte A pastoral carcerária de Manaus avisou previamente da possibilidade do conflito. Nada foi feito pelas autoridades Novo Plano de Segurança do Governo Federal após o ocorrido: construir mais cinco presídios federais; e transferir presos Estima-se 83 facções no Brasil
  • 6. Referência factual Sugestão: introdução A declaração foi dada em 2012
  • 7. Problemas Sugestão: desenvolvimento São apenas 371 mil vagas Superlotação 30% são presos provisórios, isto é, aguardam julgamento Brasil possui a quarta maior população carcerária do mundo (ficando atrás de EUA, China e Rússia) Desde 2000, o número dobrou Referências estatísticas 622 mil presos O índice de reincidência no crime é em torno de 70%
  • 8. Problemas Sugestão: desenvolvimento Condições desumanas (saúde, alimentação, saneamento e higiene) Muitos prisioneiros desenvolve problemas de saúde mental No Brasil, preso tem 30 vezes mais chances de contrair tuberculose do que pessoa em liberdade 10 vezes mais chance de ser infectado por vírus HIV A dependência por álcool e drogas também aumenta Referências estatísticas Na maioria dos presídios convive-se em meio a ratos e baratas Comida estragada e escassez de água para beber e para necessidades fisiológicas é constante em quase todas as prisões brasileiras
  • 9. Problemas Sugestão: desenvolvimento Se a função da pena é reeducar para o convívio social, de que maneira regressará uma pessoa traumatizada com a justiça? Melhor ou pior do que entrou? Faltam defensores públicos Referências estatísticas Há muitas prisões provisórias 4 em cada 10 presos aguardam julgamento Ficam até três meses para ver o juiz pela primeira vez Há suspeitos inocentados que mesmo assim cumpriram mais de um ano de prisão sem julgamento Torturas e maus tratos I - tortura: os tipos penais previstos na Lei no 9.455, de 7 de abril de 1997, respeitada a definição constante do Artigo 1 da Convenção Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes Detidos não são separados conforme tipos criminais ou andamento do processo
  • 10. Problemas Sugestão: desenvolvimento Nova Lei de Drogas Lei 11.343/2006 Referência factual Despenalizou usuários Aumento tempo mínimo para o tráfico, tornando crime hediondo Porém sem determinar exatamente a quantidade, fica a critério de juízes Número de presos por tráfico saltou de 14% para 27% entre os homens após lei 24% dos presos do sexo masculino são devido a drogas Número de prisões por tráfico aumentou em 344% em 20 anos “Para derrotar organização criminosa não adianta prender quem distribui droga na rua, vai apenas encher cadeia com isso”. Guaracy Mingard – membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e cientista político
  • 11. Propostas Sugestão: conclusão Celeridade do judiciário Função principal: reabilitar prisioneiro e reparar dano à sociedade Humanizar prisões Audiências de custódia: réu tem 24h para ter acesso ao juiz Julgamentos mais rápidos Diminuição de penas de liberdade e adoção de penas alternativas, como prestação de serviço à comunidade Adoção de justiça restaurativa Adotar medidas socioeducativas pois encarceramento rígido aumenta chance de reincidência Ex.: Prisão Halden, na Noruega. Há instalações como numa casa e privacidade. Presos possuem relações saudáveis com guardas. E são obrigados a trabalhar e estudar. Contém programas vocacionais e oficinas Ex.: Presídio no Texas possui Programa de Empreendedorismo na Prisão, em que ensina plano de negócios e buscar investimento. A reincidência é de 7%, enquanto a média do país é de 76%. Dos 1,1 mil formados, 165 abriram negócio Fornecer trabalho e educação
  • 12. Propostas Sugestão: conclusão Reforma de presídios Diminuir preconceito com ex-presidiários visando reintegração plenaFornecer estrutura adequada com capacidade para no máximo 500 pessoas por unidade Investimento para redução de reincidência e de crimes Separação dos prisioneiros conforme os tipos de crime Campanhas de conscientização da população Acompanhamento psicológico e social de egressos do sistema
  • 13. Propostas radicais Sugestão: conclusão Mudanças sociais no país Para Loïc Wacquant, ocorreu uma reformulação da função do Estado a partir do final do século XX, quando deixa de ser de Bem-Estar Social e torna- se Neoliberal. Agora, em vez de empregos dignos e serviços públicos de qualidade, o Estado gasta dinheiro no setor policial, jurídico e correcionalSe acabar a proibição da venda de drogas, então acabou-se o tráfico Descriminalização das drogas Frear a criminalização da pobreza! Referência teórica "A urgência no Brasil, como na maioria dos países do planeta, é lutar em todas as direções não contra os criminosos, mas contra a pobreza e a desigualdade”. "Ou lutamos pela igualdade, ou viveremos em um arquipélago de ilhotas de opulência e de privilégios perdidos no seio de um oceano frio de miséria, medo e desprezo pelo outro”. Loïc Wacquant PRESOS: • 61% são negros • 75% não tem ensino médio • 55% são jovens
  • 14. Dados estatísticos foram extraídos do Conselho Nacional de Justiça, CNJ.