O documento discute a simplicidade voluntária e como viver de forma mais sustentável e em harmonia com a natureza. Apresenta as ideias do filósofo Richard Gregg sobre viver com menos posses e uma vida interiormente rica. Também discute como a simplicidade pode melhorar a qualidade de vida e o bem-estar contra os efeitos do consumismo desenfreado no meio ambiente e na sociedade.
Reflexão destinada a coordenadores(as), agentes de pastoral e pedagogas(os) maristas, articulando a missão marista com as sete chaves da consciência planetária
Apresentação da visão do Papa Francisco sobre a tecnociência no capítulo III da Encíclica Laudato Si. Material para discussão com pesquisadores e estudantes
Apresentação sobre a ecologia integral e a base bíblica para o compromisso da Igreja com a sustentabilidade, a partir da Laudado Si. Material originalmente utilizado com bispos e coordenadores de pastoral das dioceses de Minas e do Espírito Santo.
Reflexão sobre a relação entre Ecologia Integral e Economia. Ponto de vista da Gestão ambiental e da Teologia. Traz algumas referências e questões para discussão. Apresentado no Congresso da SOTER.
A Importância das Ecoaldeias para o Futuro do Planeta - Jorge Moreira, Revist...Jorge Moreira
As ecoaldeias são excelentes exemplos de vida sustentáveis e inspiradores de como o mundo deveria ser – pacífico, saudável e ecológico. São locais especiais para aprender o significado e o propósito da vida, para descobrir a capacidade criativa e espiritual que existe em cada um de nós. A sua missão principal é explorar novas ideias e experimentar soluções concretas para a sustentabilidade. A educação e a investigação transdisciplinar e holística é uma realidade que perfuma estes locais. Nesta busca constante entre sabedoria tradicional e ciência de ponta, elas constroem modelos tecnológicos alternativos, que incluem a ética ecocêntrica, a arte, o cuidado, o respeito e o ativismo não--violento. As ecoaldeias são locais efetivos que combatem a degradação social e ecológica e restabelecem a conexão entre todos os seres.
e a natureza.
Reflexão destinada a coordenadores(as), agentes de pastoral e pedagogas(os) maristas, articulando a missão marista com as sete chaves da consciência planetária
Apresentação da visão do Papa Francisco sobre a tecnociência no capítulo III da Encíclica Laudato Si. Material para discussão com pesquisadores e estudantes
Apresentação sobre a ecologia integral e a base bíblica para o compromisso da Igreja com a sustentabilidade, a partir da Laudado Si. Material originalmente utilizado com bispos e coordenadores de pastoral das dioceses de Minas e do Espírito Santo.
Reflexão sobre a relação entre Ecologia Integral e Economia. Ponto de vista da Gestão ambiental e da Teologia. Traz algumas referências e questões para discussão. Apresentado no Congresso da SOTER.
A Importância das Ecoaldeias para o Futuro do Planeta - Jorge Moreira, Revist...Jorge Moreira
As ecoaldeias são excelentes exemplos de vida sustentáveis e inspiradores de como o mundo deveria ser – pacífico, saudável e ecológico. São locais especiais para aprender o significado e o propósito da vida, para descobrir a capacidade criativa e espiritual que existe em cada um de nós. A sua missão principal é explorar novas ideias e experimentar soluções concretas para a sustentabilidade. A educação e a investigação transdisciplinar e holística é uma realidade que perfuma estes locais. Nesta busca constante entre sabedoria tradicional e ciência de ponta, elas constroem modelos tecnológicos alternativos, que incluem a ética ecocêntrica, a arte, o cuidado, o respeito e o ativismo não--violento. As ecoaldeias são locais efetivos que combatem a degradação social e ecológica e restabelecem a conexão entre todos os seres.
e a natureza.
Elementos para refletir sobre essa importante relação para a ecologia. A terra como Casa Comum, as representações pictográficas de Gaia, a teoria gaia, o conceito de antropoceno.
Apresentação sobre Ética da sustentabilidade, destinada especialmente a agentes de pastoral, educadores e gestores de escolas cristãs. A reflexão retoma alguns pontos da Encíclica Laudato Si, do Papa Francisco
Como aplicar a Laudato Si e vivenciar sua espiritualidadeAfonso Murad (FAJE)
Material para padres, religiosos/as e agentes de pastoral, visando incorporar na ação pastoral o cuidado com o nosso planeta. Contém também links para estudo e sugestões de atividades.
Apresentação didática sobre a ecoteologia.
Esquema: o que é ecologia (como ciência, prática e paradigma); O que é a teologia cristã; O método da teologia cristã; níveis da teologia; o que é ecoteologia (conceito breve); tarefas para uma ecoteologia na Amazônia
Síntese da Encíclica "Laudato Sì" (Louvado Seja) sobre o Cuidado da nossa Cas...Antonio De Assis Ribeiro
O presente subsídio é uma síntese ou resumo esquemático da Encíclica "Laudato Sì" em powerpoint PPT. São tópicos! A apresentação tem, naturalmente as marcas das minhas limitações pessoais.... Mas creio que para quem já a leu (vale a pena!) fica melhor compreensão do presente subsídio!
Ao final, me atrevo a sugerir alguns tópicos para uma reflexão desse tema (ecologia) numa perspectiva da Pedagogia Salesiana... Mas acredito que sirva para outros ambientes e contextos.
Continue a reflexão!
Material para gestores e educadores cristãos, a respeito da Encíclica Laudato Si, com citações relevantes. Um esquema geral da Encíclica se encontra em outra apresentação
Elementos para refletir sobre essa importante relação para a ecologia. A terra como Casa Comum, as representações pictográficas de Gaia, a teoria gaia, o conceito de antropoceno.
Apresentação sobre Ética da sustentabilidade, destinada especialmente a agentes de pastoral, educadores e gestores de escolas cristãs. A reflexão retoma alguns pontos da Encíclica Laudato Si, do Papa Francisco
Como aplicar a Laudato Si e vivenciar sua espiritualidadeAfonso Murad (FAJE)
Material para padres, religiosos/as e agentes de pastoral, visando incorporar na ação pastoral o cuidado com o nosso planeta. Contém também links para estudo e sugestões de atividades.
Apresentação didática sobre a ecoteologia.
Esquema: o que é ecologia (como ciência, prática e paradigma); O que é a teologia cristã; O método da teologia cristã; níveis da teologia; o que é ecoteologia (conceito breve); tarefas para uma ecoteologia na Amazônia
Síntese da Encíclica "Laudato Sì" (Louvado Seja) sobre o Cuidado da nossa Cas...Antonio De Assis Ribeiro
O presente subsídio é uma síntese ou resumo esquemático da Encíclica "Laudato Sì" em powerpoint PPT. São tópicos! A apresentação tem, naturalmente as marcas das minhas limitações pessoais.... Mas creio que para quem já a leu (vale a pena!) fica melhor compreensão do presente subsídio!
Ao final, me atrevo a sugerir alguns tópicos para uma reflexão desse tema (ecologia) numa perspectiva da Pedagogia Salesiana... Mas acredito que sirva para outros ambientes e contextos.
Continue a reflexão!
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Artigo didático publicado na Agenda Latino-americana de 2020 sobre ecologia, destinado a Educadores, agentes de pastoral e pessoas engajadas na causa ecológica.
Por uma educação consciente e ativa. Para que realmente o ser humano possa compreender que faz parte de um imenso sistema vivo e que se sinta responsável pela preservação da vida em todas as esferas.
Comunidade é uma organização coletiva, rural ou urbana, destinada a agrupar pessoas com o objetivo de estabelecer um modus vivendi harmônico, equilibrado e solidário, onde elas possam compartilhar e usufruir de atividades, tarefas, bens e produtos, como uma saída viável de vida alternativa e onde se respeite a natureza, o meio ambiente, os semelhantes e os diferentes.
A Vida no Centro do Universo, Revista o instalador 271Jorge Moreira
A Ecologia olha para o ser humano, da mesma forma que olha para as outras formas de vida, como um produto de um processo evolutivo, num complexo sistema interdependente e interconectado constituído pelos seres vivos. Esta forma científica reverte para um juízo moral, em que não há seres mais importantes do que outros. Para Taylor, cada organismo é per se um centro teleológico de vida, portador de dignidade inerente, o que lhe confere o estatuto de sujeito moral, não devendo ser tratado como meio para o fim de alguém. Assim, o ser humano é moralmente obrigado a proteger e promover o bem dos membros da comunidade biótica por si próprios.
Colóquio Vita Contemplativa - Mãe Natureza, Terra Viva Ecosofia, Ecologia Pro...Jorge Moreira
O Colóquio do Seminário Permanente “Vita Contemplativa - Práticas Contemplativas e Cultura Contemporânea" do Grupo Praxis do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, com o apoio do Círculo do Entre-Ser, trouxe este ano [14-15 Maio 2018] à reflexão o tema Mãe-Natureza, Terra Viva com o enfoque nos contributos da ecosofia, da ecologia profunda e da ecologia espiritual face à crise ecológica.
Durante dois dias, e de formas particulares, celebrou-se a Natureza, tornaram-se vivas memórias dessa Natureza em nós, apresentaram-se excelentes exemplos de sustentabilidade, formularam-se utopias possíveis e desejáveis de concretização, partilharam-se testemunhos, reforçaram-se laços e debateram-se contributos tão diversos para o tema: da Espiritualidade às práticas Eco-espirituais; do Xamanismo ao Yoga; do Taoísmo ao Budismo; do Cristianismo ao Islamismo; da cosmovisão dos povos primevos às experiências místicas, das metatopias urbanas às alimentares, da perspetiva de Heidegger à Física Quântica, da igualdade de gênero aos direitos da Natureza; da Transição à Permacultura; do Papa Francisco ao Compromisso com a Casa Comum; do contato com a Natureza às psicoterapias; do Caos a Gaia, passando por Eros - da Mitologia à Filosofia; da consciência do corpo à consciência da Terra, da Arte (cinema, arquitetura, pintura escultura, música, etc.) à Ciência holística; do Ecocentrismo ao Princípio feminino; da Ética à Ontologia e vice-versa.
As várias participações trouxeram visões e contributos preciosos que não podem ficar guardados com o encerramento do evento, pelo que deixamos aqui algumas das mensagens e ideias-chave debatidas.
Práticas sustentáveis e escolhas éticas, Jorge Moreira, Revista o Instalador ...Jorge Moreira
Vivemos num planeta maravilhoso, onde a vida sorri em milhões de formas, cores, sons, paladares e perfumes. Dá-nos ainda mais sentidos e um sentido a tudo. Um planeta onde a vida floresce, evolui e desperta para mundos interiores de consciência infinita. A Terra dá-nos isso tudo, alimenta o nosso corpo, fascina-nos intelectualmente e preenche-nos com a magia da sua beleza. Haverá algo mais incrível? Então porque estamos a destruir este paraíso?
Reflexão dirigida a Educadores e gestores de Escolas com perspectiva cristã. Apresenta a espiritualidade ecológica utilizando a imagem da colcha de retalhos. E delineia alguns apelos do Pacto global pela educação.
Cartilha de Consciência Ecológica UmbandistaHugo Acauã
Um singelo e imprescindível material que na urgência deste Novo Milênio, vem somar e contribuir positivamente para o norteamento de nosso movimento umbandista, revelando bases de nossa Sagrada Lei de Umbanda, pelas necessidades e urgências ambientais de nosso país e planetária. Uma homenagem aos nossos povos originários, os indígenas de nosso Brasil e continente americano, representados na Umbanda pelos Caboclos/Oxóssi. Esta ficará disponível para cópia gratuita (dowload), a quem interessar. Divulguem a todos, pois a Umbanda luta pela continuidade da vida e não para o término desta!
Artigo publicado na Revista Medellin (Colômbia), que apresenta a importância do tema "Ecologia Integral", desenvolvida na Encíclica Laudato Si, de Francisco.
Da cidade distópica à utopia possível - Jorge Moreira - Prisma.SOCJorge Moreira
O crescimento rápido da urbe não trouxe só vantagens. Com ele surgiram muitos problemas ambientais, com as cidades a gerar 70% das emissões globais de CO2 e o uso de mais de 60% dos recursos (United Nations,
2019). O primeiro fator tem um
papel preponderante na
problemática das alterações climáticas, e o segundo no esgotamento dos recursos naturais, desflorestação e perda dramática da biodiversidade. Em muitas cidades a poluição do ar tornou-se um fator de risco para a saúde pública...
Pensar a Humanidade e as Redes através da Teia da Vida, Revista Cescontexto 3...Jorge Moreira
A comunidade científica aponta-nos cenários apocalípticos de caos climático e ecológico. Um futuro cada vez mais presente, que emerge de uma força transformadora antropogénica de larga escala. Este trabalho, apresentado na International Conference Beyond Modernity: Alternative Incursions into the Anthropocene do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, em 2021, aborda uma nova forma de pensar as redes sociais, ampliando a dimensão reticular da vida social, integrando-a numa rede maior, a teia da vida, que liga todas a formas de vida e entrelaça todos os fenómenos naturais.
“Chegámos junto da velha loba a tempo de observar um
altivo fogo verde a morrer nos olhos dela. Compreendi
nesse momento, e nunca mais deixei de o saber, que havia
algo de novo para mim naqueles olhos – algo que apenas
ela e a montanha conheciam. Nesse tempo […] pensava
[…] que o desaparecimento total dos lobos seria o paraíso
dos caçadores. Mas depois de ter visto aquele fogo verde a
extinguir-se, senti que nem o[a] lobo[a] nem a montanha
concordavam com essa maneira de ver (Leopold, 2008, p.
130)”
Artigo publicado na Revista Vento e Água - Ritmos da Terra nº 30, Setembro de 2021 https://ventoeagua.com/produto/revista-numero-30-21-setembro-2021/
Tal como aconteceu a John Muir, a montanha chamou-o, e Naess teve de ir para junto dela. As suas palavras são bem elucidativas: Estou a obedecer, a obedecer ao desejo de Hallingskarvet de vir (Naess, 1995). Parece que as experiências místicas junto à montanha que o filósofo norueguês descreve desde pequeno eram equivalentes à epifania que Aldo Leopold teve junto à loba moribunda. Neste caso, através do fogo verde que se soltava do olhar por da loba, a montanha revelou a Leopold a importância da harmonia, da beleza e da estabilidade ecológica.
Desde que Naess terminou a construção da cabana, em 1938, passou lá cerca de catorze anos da sua vida, onde desenvolveu o conceito de ecologia profunda, que viria a reinventar o olhar do ser humano sobre si mesmo e sobre o Ambiente envolvente.
Revista 'Vento e Água' nº 27
https://ventoeagua.com/revistas/27/
A «Floresta» em Portugal Porquê uma Aliança pela Floresta AutóctoneJorge Moreira
Cerna Nº 83, 2020
A pedido da Cerna, e para tornar mais compreensível aos conservacionistas e ecologistas da Galiza a situação da floresta autóctone em Portugal, enviamos estas notas que poderão ter alguma utilidade. Expomos por ordem cronológica, ao longo de cinco anos, como surgiu a Aliança pela Floresta Autóctone e como tem vindo a desenvolver-se e enraizar-se, muito lentamente é certo, como iniciativa informal.
Adiante tentamos explicar o que pretendemos com ela.
Estado do Ambiente - uma retrospetiva de 2019 - O Instalador 284Jorge Moreira
Em Portugal as ameaças ambientais sucedem-se num ritmo vertiginoso: novo aeroporto no Montijo, dragagens no Sado e noutros locais sensíveis, construção na orla costeira e zonas de cheias, projetos megalómanos para locais ainda preservados, exploração de lítio, agricultura superintensiva no Alentejo, monocultura de eucaliptos, continuação com o uso do glifosato e de outros pesticidas perigosos, etc. O mais infeliz desta situação é termos institutos estatais de defesa do Ambiente e da Natureza que dão aval, mesmo sabendo que há violações graves aos meios que tutelam.
"Eu também tenho um sonho: que governos, partidos políticos e empresas compreendam a urgência da crise climática e ecológica e se unam apesar das suas diferenças - como vocês fariam em caso de emergência - e tomem as medidas necessárias para salvaguardar as condições de uma vida digna para todos na terra"
Greta Thunberg, discurso no Congresso Norte-Americano, 2019
Educação para a emergência ecológica I Jorge Moreira
Este modelo educativo está longe de formar indivíduos livres pensadores, eticamente responsáveis e cidadãos conscientes, que consigam atender às exigências prementes de si mesmos, da sociedade e do Ambiente. O resultado deste sistema é a crise multidimensional, cuja crise ecológica é a sua manifestação mais evidente
As flores silvestre contribuem para a diversidade biológica, aumentam a produção agrícola, diminuem o uso de pesticidas e tornam a agricultura mais sustentável e sadia.
Tudo isto, e ainda pintam com o aroma da cor, da forma e fragrância onde se encontram. São realmente seres especiais, que merecem toda a nossa atenção e consideração.
A Ciência (que) Quer Salvar a Humanidade II - A Extinção em Massa, Jorge More...Jorge Moreira
Todos os relatórios/avisos da comunidade científica dizem que o que temos feito para salvar o Planeta é insuficiente e precisamos de alterações profundas na nossa sociedade, de uma ‘mudança transformadora’ para restaurar e proteger a Natureza e garantir um futuro para a Humanidade. Ainda não é tarde demais, mas amanhã já vai ser tarde demais. É necessário começar hoje, agora, e podemos fazê-lo através das nossas escolhas, nomeadamente com o que comemos, o que vestimos, como nos deslocamos, etc. Sejamos proativos. Mas também é necessário desconstruir os interesses instalados na sociedade, para dar primazia ao bem-comum, fazendo com que a defesa do bem-comum seja sinónimo de defesa da Natureza. O relatório do IPBES diz que a ‘mudança transformadora’, implica uma reorganização fundamental de todo o sistema, incluindo paradigmas, metas e valores.
Reutilização, Reparação e Reciclagem de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos,...Jorge Moreira
A reciclagem, a reparação e a reutilização de equipamentos elétricos e eletrónicos contribuem para minimizar os problemas ambientais e trazem ainda vantagens sociais e económicas para os consumidores. Veja como:
Resgatar a Humanidade, Alcide Gonçalves e Jorge Moreira, O Instalador, março ...Jorge Moreira
A palavra ‘humanidade’ deriva do latim’ humanitas’ e ‘humanitatis’, que significa cultura, civilização, natureza humana, carácter, sentimento, bondade, benevolência, cortesia e compaixão. Trata-se de uma palavra que exprime uma série de qualidades nobres, que residem profundamente no coração do ser humano.
Mas, esta palavra, significa também um conjunto de seres humanos, sendo ‘humanos’, relativo ao homem, que por sua vez é derivado de ‘homo’, relacionado como ‘humus’, terra. Quando vamos à raiz das coisas, acabamos por perceber que a Humanidade é simultaneamente um conjunto de qualidades e seres da terra. Isto sugere, que no sentido lato, todos os seres da terra podem ser considerados Humanidade. Todas as espécies, incluindo a Homo sapiens. Na verdade, não estaríamos cá sem o papel das outras espécies, tanto no que concerne a nível evolutivo, como ecológico. Não conseguiríamos existir e viver sem o contributo delas. Mas a palavra ‘terra’ também significa chão, solo, território, região de origem, nação, ou o próprio planeta Terra. Neste contexto, a Humanidade pode também ser considerada toda a Terra - a nossa grande Mãe. Há um traço de familiaridade cósmica.
Resíduos Urbanos: um problema com valor acrescentado, Alcide Gonçalves e Jorg...Jorge Moreira
Somos efetivamente uma sociedade de resíduos, com um impacto enorme no Ambiente e na qualidade de vida das pessoas. Os mares estão cheios de plástico e já começamos a comer micropartículas de plástico oriundas dos alimentos. Já foram tomadas medidas para diminuir o seu uso, mas não chega. É necessário voltar ao granel, aos mercados locais, à devolução das garrafas e embalagens, à compostagem caseira dos resíduos orgânicos mas, acima de tudo, é necessário uma nova Educação capaz de fomentar uma consciência limpa e livre de consumismos, capaz de cuidar de si e da Terra
Decrescimento – Crescer no Essencial, Jorge Moreira, Revista O Instalador 270Jorge Moreira
O decrescimento propõe-nos uma utopia concreta - um caminho diferente de uma sociedade de consumo, que consome pessoas e a Natureza, para uma sociedade de abundância frugal e de prosperidade humana e ecológica
Colóquio Vita Contemplativa - Mãe Natureza, Terra Viva Ecosofia, Ecologia Pro...Jorge Moreira
Quando observamos a Terra de fora, todos os indivíduos, todas as etnias humanas, todas as espécies de seres vivos, todas as serras, florestas, rios, lagos e mares, todos os Reinos da Natureza não têm fronteiras e são em conjunto a Terra.
Da mesma forma decorreu o Colóquio Vita Contemplativa Mãe Natureza, Terra Viva. Muitos contributos, de áreas tão distintas, mas todas apontaram caminhos ecosóficos idênticos.
(Esta é a segunda e última parte do artigo publicado, inicialmente, na edição de Junho de 2018 da Revista O Instalador)
O nosso dia de Alcide Gonçalves e Jorge Moreira, O Instalador, maio 2018Jorge Moreira
Falta festejar o dia em que cresceremos em consciência e conseguirmos integrar todo o Planeta como se fosse o nosso corpo, as nossas emoções e a nossa mente. Cada espécie passa a ser compreendida como uma célula nossa. Rios, florestas, montanhas, glaciares, lagos e oceanos são como os nossos órgãos. O sofrimento do boi ou da baleia passa a ser o nosso sofrimento. A alegria que emana do canto do rouxinol tem eco na nossa alegria. E nós passamos a compreender e a colaborar na internet micélica da vida
A Vida dos Rios da Vida, Jorge Moreira, Revista O Instalador, Abril 2018Jorge Moreira
A ideia de que os rios são as veias da Terra existe em diferentes geografias, culturas e épocas. Um dos maiores sábios que floresceu no seio da Humanidade foi Leonardo Da Vinci. A sua capacidade de ver mais além do que o comum dos mortais levou-o ao grande axioma hermético, o princípio da
correspondência, que existe entre dimensões e aspectos da vida. A analogia entre um organismo e a Natureza, mais precisamente, entre o funcionamento de um corpo humano e a Terra (...) Estas conclusões remetem também para a Terra como organismo vivo, mais tarde fundamentada cientificamente através da Teoria de Gaia, também conhecida por Hipótese biogeoquímica de James Lovelock e Lynn Margulis.
A Terra é um complexo sistema, cuja a água é peça fundamental para a vida. Assim, os rios saudáveis são os canais de vitalidade da Terra. Transportam água e sedimentos ricos em nutrientes e minerais (...)
As alterações climáticas, a poluição e a destruição das florestas autóctones, fruto do nosso egoísmo e antropocentrismo, afetam gravemente os rios. Sem eles não há vida como a conhecemos e este planeta, outrora lindo, ficará mais parecido do que nunca com o seu vizinho Marte. Certamente que por mais cegos e gananciosos que possamos ser, não vamos querer viver sem as belas curvas dos rios, sem a sua frescura cristalina, sem os rápidos, cachoeiras e deltas, sem os Guarda-rios ou a brincadeira da Lontra. O rio não é um recurso. É a seiva que alimenta a vida! Chegou a hora de defender a vida do fogo da morte.
A Ciência (que) quer salvar a Humanidade – porque em breve será tarde demaisJorge Moreira
Passados 25 anos, e perante um cenário ainda mais devastador, os cientistas voltam a avisar a humanidade, agora em maior número e intensidade discursiva. Foram 15.364 elementos da comunidade científica, alguns deles laureados com o Nobel, de 184 países, incluindo mais de 200 portugueses. A nova carta aberta dirigida à Humanidade é um alerta para a ameaça que paira sobre a continuidade da nossa espécie. Curiosamente, não estamos perante um evento catastrófico à escala global, como de um corpo celeste que se dirige ameaçador contra o nosso planeta ou na iminência de uma série de cataclismos naturais à superfície. Trata-se simplesmente da ação humana, em franco crescimento sobre os recursos naturais, que tem levado à perda desastrosa da biodiversidade e dos serviços que suportam a vida na Terra.
Nos últimos tempos temos assistido a uma série imparável de calamidades. E, embora muitas delas sejam de natureza diferente, têm muito em comum, quer pela sua origem, quer pela intensidade dos fenómenos naturais. Furacões sucessivos nas Caraíbas e nos Estados Unidos da América, que bateram
recordes e deixaram um rasto de destruição maciça; cheias na Ásia, que ‘afogaram’ mais de um milhar de pessoas; incêndios devastadores em vários países e com muitas vidas humanas e não humanas a lamentar; avalanches que engoliram povoações inteiras; cidades irrespiráveis na China; seca severa em muitos locais; rios moribundos, sem água ou poluídos, são alguns exemplos que têm assolado ultimamente o nosso planeta. Muitos destes fenómenos, bem como a sua dimensão, têm a sua origem direta ou indiretamente na sequência da atividade humana.
Este livro é uma bomba de informações sobre a relação do Vaticano e o homossexualismo, o texto base pertence ao jornalista francês Frédéric Martel na sua consagrada obra NO ARMÁRIO DO VATICANO. Neste obra, eu faço meus comentários sobre os primeiros dois capítulos do texto de Martel. As informações sobre a quantidade de altos membros do Vaticano envolvidos na pratica homossexual é de um escândalo sem precedentes na história do cristianismo. Fico imaginando a tristeza de muitos católicos ao saberem que no Vaticano em vez daqueles “homens santos” estarem orando e jejuando, estão na verdade fazendo sexo anal com seus amantes. Sodoma se instalou no Vaticano e a doutrina do celibato obrigatório canalizou muitos homens com tendencias homossexuais a optarem pelo sacerdócio católico como uma forma de camuflar suas preferencias sexuais sem despertar suspeitas na sociedade. Mas vivemos na era da informação e certas coisas não dá mais para esconder. A Igreja Católica esta diante de um dilema: ou permite a pratica aberta do homossexualismo ou expurga esta prática antibíblica do seu seio. Mas como veremos nesta série de livros, acho que os gays são maioria e já tomaram o poder no Vaticano. O próximo livro desta série é O MUNDO GAY DO VATICANO, onde continuarei comentado o resultado das investigações de Frédéric Martel. Ao final também coloco um apêndice com as revelações do arcebispo CARLOS MARIA VIGANÒ na famosa carta chamada TESTEMUNHO.
Estudo da introdução à carta de Paulo aos Filipenses.
Veja o estudo completo em: https://www.esbocosermao.com/2024/06/filipenses-uma-igreja-amorosa.html
Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho.pptxCelso Napoleon
Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
Premonição é em síntese uma advertência de algo que está prestes a acontecer a qual se recebe uma comunicação do mundo espiritual, seja do próprio espírito da pessoa, de outro [telepatia], de anjos, demônios, ou do próprio Deus, e até de pessoas que já morreram e animais que podem emitirem sinais. Estamos no campo da metafisica, da física quântica e do mundo espiritual. Desde os tempos antigos, até os dias de hoje existem incontáveis testemunhos de pessoas que vivenciaram experiências de premonição. Aqui nesta obra, eu apresento um rascunho das evidências que encontrei tanto na Bíblia como no testemunho de inúmeras pessoas que tiveram premonições. Alguns destes avisos sobrenaturais e paranormais permitem que o receptor da mensagem opte por um ou outro destino, todavia, outras premonições parecem fatalistas o que significa que a pessoa fica sabendo o que está prestes a acontecer, mas não consegue impedir o desfecho. Este ensaio apresenta as várias possibilidades que podem acionar o gatilho da premonição e o seu mecanismo, mas ninguém consegue dominar a arte da premonição, se antecipando ao conhecimento do que está prestes a acontecer a hora que quiser. Este livro vai, no mínimo, deixa-lo intrigado.
Eu sempre admirei o ex-padre Aníbal Pereira dos Reis, por isto tenho lançado todos os seus livros com meus comentários. Mas isto não quer dizer que concordo com todos seus posicionamentos. Eu sou pentecostal, e ele é da geração dos cristãos tradicionais que não acreditam na atualidade dos dons do Espírito Santo. Eu sou arminiano e acredito no livre arbítrio humano, ainda que a vontade humana esteja corrompida pelo pecado, isto não deixou o homem incapaz de escolher o bem ou o mal, já Aníbal era calvinista, como veremos nos constantes embates neste livro em que discuto com Aníbal. Eu acredito que enquanto estamos neste mundo, estamos sujeitos a cair do estado de graça, se eu rejeitar, negar, trair e abandonar o Senhor. Aníbal defende esta ideia esdruxula do determinismo que considero antibíblica, antinatural, antijurídica e muito irracional. Nas páginas que se seguirão, Aníbal argumentará a favor da tese: “uma vez salvo, salvo para sempre.” Enquanto eu vomitarei todo meu asco nesta estapafúrdia ideia diabólica que responsabiliza Deus pela decisão de colocar uns no céu, sem que estes mostrem qualquer iniciativa ou participação na sua salvação, nem mesmo desejando a salvação, e esta concepção maluca calvinista acusa Deus de não dar chances alguma a boa parte da humanidade de escolher o caminho da verdade. O calvinismo neste quesito é pior que o satanismo e a soberania do Deus calvinista me parece mais o triunfo do mal e que até Lúcifer é vítima deste Deus arbitrário.
Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 137 - InimigosRicardo Azevedo
“O Mestre, acima de tudo, preocupou-se em preservar-nos contra o veneno do ódio, evitando-nos a queda em disputas inferiores, inúteis ou desastrosas.” Emmanuel
Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 137 - Inimigos
Simplicidade voluntária, Alcide Gonçalves e Jorge Moreira, Revista o Instalador 245
1. 80 O Instalador Setembro 2016 www.oinstalador.com
Opinião
AMBIENTE E ENERGIAS RENOVÁVEIS
Simplicidade voluntária
A simplicidade é o último grau de sofisticação
Leonardo da Vinci
Texto e Fotos_Alcide Gonçalves [Arquitecta Paisagista] e Jorge Moreira [Ambientalista]
A simplicidade é o último degrau da sabedoria
Khail Gibran
2. O Instalador Setembro 2016 www.oinstalador.com 81
Opinião
AMBIENTE E ENERGIAS RENOVÁVEIS
No passado mês de Julho, inserido no
evento Cidade Mais, no Porto, realizou-se
um colóquio organizado em parceria com
a Sociedade de Ética Ambiental, intitulado
"Menos é Mais". Entre os oradores estive-
ram académicos, ambientalistas, religiosos,
filósofos, arquitetos paisagistas e gestores
de projetos sustentáveis. Os temas foram
tão diversos, mas curiosamente tão inter-
conetados - da alimentação ao urbanismo,
do ambiente à filosofia, da ética à prática, da
religião à espiritualidade. Todos refletiram a
simplicidade voluntária, um termo cunhado
em 1936 pelo filósofo social norte-americano
Richard Bartlett Gregg (1885–1974), conhe-
cido pela teoria da resistência não-violenta,
inspirada nos grandes pacifistas históricos.
No seu ensaio filosófico The Value of Volun-
tary Simplicity (Wallingford, PA: Pendle Hill,
1936), Gregg fala da necessidade e dos
benefícios de uma vida mais simples, diz:
a simplicidade voluntária envolve tanto a
condição interior como exterior. Isso signi-
fica identidade de propósitos, sinceridade
e honestidade interior, da mesma forma
deve-se evitar a desordem exterior e as
imensas posses que são irrelevantes para
o propósito principal da vida. Isso significa
uma ordenação e uma orientação da nossa
energia e dos nossos desejos, uma restrição
parcial em algumas direções, a fim de asse-
gurar uma maior abundância de vida nou-
tras direções. Trata-se de uma organização
deliberada da vida com um propósito. Mais
tarde, outros autores retomaram o tema da
simplicidade voluntária, com destaque para
Duane Elgin, na sua obra Voluntary Simplici-
ty: To ward a Way of Life that is Out wardly
Simple, In wardly Rich, com várias edições
e atualizações (1981, 1993 e 2010). Na sua
última versão do livro, Elgin transmite-nos
que a simplicidade voluntária não é um
manual sobre como viver na pobreza, mas
um contributo de como viver de forma mais
equilibrada e fresca, num mundo cada vez
mais quente e insustentável. Diz-nos que a
simplicidade não é um sacrifício, mas uma
forma voluntária, consciente e deliberada
que promove o relacionamento harmonioso
entre os seres humanos e estes com a na-
tureza; que fortalece a justiça e a equidade,
a inteligência e a beleza, a gestão saudável
dos recursos naturais, a satisfação mais
gratificante e duradoura, a unidade da vida e
a riqueza cultural e, por fim, um planeta mais
limpo, seguro e cuidado.
A simplicidade voluntária envolve assim um
crescimento interior que se traduz numa
condição exterior desapegada dos bens
materiais. Uma vida mais autêntica e imersa
nos mistérios mais profundos do universo,
não se coaduna com a acumulação de
objetos e poder sobre os outros, mas numa
riqueza interior, do espírito humano. A
alegria efémera que a aquisição de objetos
pode produzir na mente de um ser humano
não se compara com a felicidade duradou-
ra de uma mente serena liberta da escrava-
tura dos desejos materiais. Vivemos numa
sociedade com tiques esquizofrénicos, que
procura desesperadamente por objetos
novos, descartando outros com a mesma
utilidade. Uma sociedade que incentiva o
consumo, que alimenta uma indústria, com
benefícios para quem comanda as cor-
porações, mas com tremendos prejuízos
quer para a natureza, quer para os seres
humanos que ficam reféns do sistema.
A Natureza perdeu a sua sacralidade. A
adoração faz-se agora através das marcas
que ocupam lugares de destaque nas cate-
drais dos centros comerciais ou virtuais. A
vida deixou de ser autêntica. Veste-se não
para por causa do frio, mas para criar uma
imagem irreal de si próprio. A ilusão é o
grande profeta, num deus criado à imagem
de um homem pequeno no seu interior.
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Opinião
AMBIENTE E ENERGIAS RENOVÁVEIS
Diz-nos Elgin na obra supracitada,
contrariamente aos mitos dos media, o
consumismo oferece vidas de sacrifício,
enquanto a simplicidade oferece vidas
de oportunidade. Simplicidade cria a
oportunidade para uma maior realização
no trabalho, para ligações mais significa-
tivas com os outros, para sentimentos de
parentesco com toda a vida e reverência
por um universo vivo. Esta é uma forma de
vida rica que oferece uma alternativa fasci-
nante ao stress, à ocupação e à alienação
da era moderna. No entanto, os meios
de comunicação em muitas sociedades
são movidos pelo consumismo e têm
sido relutantes em explorar a promessa
da simplicidade, porque ameaça o motor
do crescimento económico, que é a sua
força vital. É bem verdade, mas temos
de acrescentar que grande parte da co-
municação social foi adquirida por muitas
corporações poderosas, ficando refém
dos seus interesses particulares.
O ciclo vicioso de procura constante pela
riqueza exterior está a destruir o planeta
e a nossa humanidade. Para alimentar a
procura constate de bens, muitos deles
desnecessários, são gastos recursos
naturais, exploradas pessoas e animais,
destruídos ecossistemas inteiros e poluídos
habitats. As alterações climáticas e a perda
da biodiversidade são impactes bem visíveis
à escala global, mas que vai aos centros
comerciais fixar a mente nos objetos a ser
adquiridos, pouco se interessa pelo trabalho
infantil, pelo sofrimento do animal em que se
arrancou a pele ainda vivo ou pela contami-
nação dos aquíferos de toda uma região. A
vida deixou de ter valor em relação ao bem
transacionável e o sofrimento de quem é ex-
plorado não importa. Não há ética, respeito,
cuidado. Não há humanidade. É necessário
recentrar a nossa vida e refletir nas escolhas
que fazemos, optando por consumir menos
e, paralelamente, procurar produtos alterna-
tivos isentos do sofrimento e exploração de
seres sencientes, bem como de qualquer
impacto negativo que possa ter quer na
esfera social, quer natural. Acima de tudo
devemos olhar para a natureza como um
santuário. Afinal de onde provém a vida?
Quem a sustém? Quem cria condições para
a sua evolução em forma e consciência?
Com a simplicidade voluntária o que se pre-
tende é uma riqueza interior e não exterior.
Uma riqueza partilhada por sábios antigos,
pelos percursores das religiões, por místicos
e santos. Por todos aqueles que quiseram
viver uma vida mais autêntica em sintonia
com o Cosmos. Uma sintonia que é uma fon-
te de inspiração para todos nós. Saibamos
inspirarmos neles e termos a capacidade
de discernir o que é para nós supérfluo e
conseguirmos o desapego necessário para
nos salvarmos (nós e o Planeta).
Encontramos nas várias filosofias ou nas
antigas tradições espirituais ou religiosas
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Opinião
AMBIENTE E ENERGIAS RENOVÁVEIS
- e.g. o Taoísmo, Budismo, Kabbalah, ou-
tras -, preciosos segredos para podermos
viver uma vida simples (simple living), em
união com o Universo, em vez de vivermos
uma simples vida! Em todas temos a pos-
sibilidade de aprender a viver em plenitude,
em abundância, prosperidade, saúde e
felicidade.
Cultivar a paz interior, aquietar a mente de
desejos, desapegar da matéria e dos senti-
dos (emoções), agir pelo não-agir deixando
que as coisas tomem o seu curso, ser
flexível, compassivo, tolerante e amoroso.
São fundamentos tão-somente suficientes
para o indivíduo alcançar equilíbrio consigo
próprio, não almejar o que a sua Existência
não depende ou carece e viver harmonio-
samente com a Natureza.
Mestre Liu Pai Lin (1907-2000), nas suas
aulas de Tai Chi, no Brasil, lembrava aos
seus alunos e discípulos que: O mais im-
portante para o homem não é conquistar
fama, glória, posição social, acumular bens
porque esse é um aspeto animal. O mais
importante é ele realizar esse ser individual
que ele é, que está entre o céu e a terra.
De facto toda a ideia do Simple Living ou
simplicidade voluntária promove uma forte
relação deste elo Ser Humano-Natureza e
incentiva o “voltar à terra” como forma de
auto-suficiência e redução da dependência
do dinheiro e da economia.
No uso da terra, propõe um conjunto de
práticas ecológicas, a redução do uso
dos recursos naturais, defende a pequena
escala e propõe a preservação da natureza
selvagem.
Uma vida nos bosques
Vemos em Thoreau um exemplo de sim-
plicidade voluntária e desta comunhão
com a Natureza quando decide, em 1845,
retirar-se para a floresta a fim de viver em
profundidade e sugar toda a medula da
vida, segundo palavras suas. A busca por
compreensão da sociedade capitalista
americana da época e a descoberta do
essencial da vida são propósitos que o
acompanham nesta experiência mística
de dois anos. Abandonou a civilização e
enfornou-se nos bosques do lago Walden,
onde numa cabana construída por ele
mesmo, viveu em íntimo contacto com a
natureza, provendo à sua subsistência e
entregando-se à contemplação. [adpt.
Thoreau, H.D., in Walden ou a vida nos
bosques, pp.8]
Walden está repleto de descrições riquís-
simas da experiência de Thoreau demons-
trativas de como a harmonia do homem
passa pela natureza. A ideia da natureza
como refúgio para desenvolver um modo
de vida simples é algo de recorrente no Ser
Humano e é neste contacto estreito que dá
a sua realização.