O documento discute a dignidade humana, a vulnerabilidade e a justiça social. Em três frases: 1) A dignidade humana requer respeito pelos direitos de todos e solidariedade com os mais vulneráveis, como os pobres e marginalizados. 2) A vulnerabilidade pode ser causada por fatores sociais como a pobreza e a desigualdade, não apenas por fatores biológicos. 3) É necessário promover a justiça social e as condições básicas para uma vida digna, como saúde, educação e moradia, para proteger a
O documento discute a bioética como uma nova ciência ética interdisciplinar que combina humildade, responsabilidade e competência intercultural para promover o senso de humanidade. A bioética é baseada em um modelo de complexidade que reconhece a ordem, o caos, a interação e a organização na natureza e na sociedade.
1. O documento discute os conceitos de comportamento social, consciência coletiva e responsabilidade social.
2. É afirmado que o comportamento social não é natural ou instintivo, mas sim construído historicamente através das relações humanas.
3. A consciência coletiva é definida como o conjunto de crenças e sentimentos compartilhados por membros de uma sociedade, que forma um sistema com vida própria e permite mudanças sociais.
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humanaFamília Cristã
O documento discute a dignidade humana, a vulnerabilidade e a justiça social. Em particular, destaca que todos os seres humanos são vulneráveis e merecem proteção de suas necessidades básicas, e que a dignidade humana requer respeito mútuo e solidariedade entre as pessoas.
O documento discute o conceito de ética e como a justiça está no centro de discussões éticas. A ética busca superar conflitos humanos e guiar comportamentos para a construção de uma sociedade justa. Grandes teorias éticas como as de Aristóteles, Tomás de Aquino e Kant convergem na ideia de que a ética significa praticar a justiça.
O documento discute a introdução e conceitos gerais de ética, incluindo: (1) a ética como estudo da conduta humana desde os tempos de Pitágoras e Aristóteles, (2) os aspectos analisados pelos pensadores clássicos como o homem no centro da observação, (3) as abordagens de pensadores modernos como Bergson sobre ética fechada e aberta.
O documento discute conceitos-chave como ética, moral, cidadania, liberdade, solidariedade, justiça e consciência ética. A ética é definida como o estudo da conduta humana do ponto de vista do bem e do mal. A moral refere-se a um conjunto de crenças e normas que orientam o que é correto. A cidadania envolve direitos e deveres no estado.
O documento discute a importância da ética e da cidadania nas organizações. Define ética como um modo de comportamento adquirido socialmente e diferencia ética de moral, sendo que ética se refere às formas como as pessoas se comportam na sociedade. Também define cidadania como um processo de educação e conquista de direitos que constrói uma convivência harmônica. Finalmente, argumenta que a ausência de princípios éticos fragiliza organizações e que o futuro depende de colocar as pessoas e não apenas os resultados no centro das atenções
O documento discute ética profissional e legislação em jornalismo. Aborda direitos e deveres do cidadão, declaração dos direitos humanos, regulamentação profissional e direitos autorais. Também define ética profissional, analisa a relação entre moral e ética, indivíduo e sociedade e o código de ética profissional. Apresenta referências bibliográficas básicas e complementares sobre o tema.
O documento discute a bioética como uma nova ciência ética interdisciplinar que combina humildade, responsabilidade e competência intercultural para promover o senso de humanidade. A bioética é baseada em um modelo de complexidade que reconhece a ordem, o caos, a interação e a organização na natureza e na sociedade.
1. O documento discute os conceitos de comportamento social, consciência coletiva e responsabilidade social.
2. É afirmado que o comportamento social não é natural ou instintivo, mas sim construído historicamente através das relações humanas.
3. A consciência coletiva é definida como o conjunto de crenças e sentimentos compartilhados por membros de uma sociedade, que forma um sistema com vida própria e permite mudanças sociais.
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humanaFamília Cristã
O documento discute a dignidade humana, a vulnerabilidade e a justiça social. Em particular, destaca que todos os seres humanos são vulneráveis e merecem proteção de suas necessidades básicas, e que a dignidade humana requer respeito mútuo e solidariedade entre as pessoas.
O documento discute o conceito de ética e como a justiça está no centro de discussões éticas. A ética busca superar conflitos humanos e guiar comportamentos para a construção de uma sociedade justa. Grandes teorias éticas como as de Aristóteles, Tomás de Aquino e Kant convergem na ideia de que a ética significa praticar a justiça.
O documento discute a introdução e conceitos gerais de ética, incluindo: (1) a ética como estudo da conduta humana desde os tempos de Pitágoras e Aristóteles, (2) os aspectos analisados pelos pensadores clássicos como o homem no centro da observação, (3) as abordagens de pensadores modernos como Bergson sobre ética fechada e aberta.
O documento discute conceitos-chave como ética, moral, cidadania, liberdade, solidariedade, justiça e consciência ética. A ética é definida como o estudo da conduta humana do ponto de vista do bem e do mal. A moral refere-se a um conjunto de crenças e normas que orientam o que é correto. A cidadania envolve direitos e deveres no estado.
O documento discute a importância da ética e da cidadania nas organizações. Define ética como um modo de comportamento adquirido socialmente e diferencia ética de moral, sendo que ética se refere às formas como as pessoas se comportam na sociedade. Também define cidadania como um processo de educação e conquista de direitos que constrói uma convivência harmônica. Finalmente, argumenta que a ausência de princípios éticos fragiliza organizações e que o futuro depende de colocar as pessoas e não apenas os resultados no centro das atenções
O documento discute ética profissional e legislação em jornalismo. Aborda direitos e deveres do cidadão, declaração dos direitos humanos, regulamentação profissional e direitos autorais. Também define ética profissional, analisa a relação entre moral e ética, indivíduo e sociedade e o código de ética profissional. Apresenta referências bibliográficas básicas e complementares sobre o tema.
Produção de textos dos professores da formação educação do diálogo usando red...GEMFILOSOFIA
O documento discute a ética, meio ambiente e diversidade cultural na educação do diálogo. Vários professores fornecem suas perspectivas sobre se é possível uma ética universal ou se éticas são particulares a cada cultura e sociedade, e como o diálogo livre e igualitário pode ocorrer em uma sociedade marcada por desigualdades.
A ética é a ciência do comportamento moral em sociedade e a reflexão sistemática sobre a moral. A moral é um conjunto de normas e valores que regulam o comportamento individual na sociedade. Há duas visões sobre a moral: a absolutista, que defende valores universais atemporais, e a relativista, que vê a moral como convencional e mutável de acordo com cada cultura.
Fundamentos da ética - legislação e ética da comunicaçãoLaércio Góes
Este documento discute os fundamentos da ética, definindo ética e moral, normas de comportamento, responsabilidade moral, dilemas éticos e teorias sobre como devemos agir moralmente. Aborda temas como liberdade, consciência moral e relativismo versus universalismo ético.
1) O documento discute temas relacionados à ética e educação, incluindo valores, moral, ética aristotélica e kantiana.
2) Aborda conceitos como juízos de valor, livre-arbítrio segundo Santo Agostinho, e a visão de que a razão deve ditar os imperativos morais de acordo com Kant.
3) Analisa como a educação deve lidar com a questão dos valores e como formar sujeitos éticos autônomos.
O documento discute a importância do respeito às diferenças culturais e dos direitos humanos na sociedade globalizada. Também aborda os desafios da convivência com culturas diversas e a necessidade de tolerância e respeito mútuo.
A ética trata dos princípios que regulam as ações humanas e a convivência em sociedade. Ela é necessária para o progresso moral da humanidade e para garantir justiça social. A ética também se aplica a campos como a política, economia, educação e meio ambiente. Códigos de ética profissional estabelecem normas de conduta para diferentes profissões.
Este documento discute ética e cidadania no contexto do uso de drogas, destacando: 1) A necessidade de os profissionais superarem preconceitos e crenças sobre usuários de drogas; 2) Como as construções sociais obscurecem o protagonismo dos usuários e os categorizam de forma negativa; 3) A importância de se basear na escuta respeitosa e no cuidado individualizado, respeitando a singularidade de cada usuário.
O documento discute a crise ética na sociedade brasileira, argumentando que: (1) escândalos recentes revelaram uma falta alarmante de consciência ética nos mais altos níveis do governo e empresas; (2) essa falta de ética tem raízes na colonização e escravidão, que forçaram mentiras e jeitinhos para sobrevivência; (3) é preciso uma transformação estrutural da sociedade, não apenas apelos, para superar a crise ética.
Este documento discute a relação entre cultura, valores e ética. Ele explica como nossos valores são influenciados pela nossa cultura e como distingue entre juízos de fato e valor. Ele também lista valores como vida, bem comum, paz e justiça que deveriam ser perenes. Finalmente, apresenta uma pirâmide de valores para guiar a vida.
O documento discute ética na sociedade da informação, abordando tópicos como ética e filosofia, sociologia e valores, ética e informação. Apresenta artigos que discutem ética intercultural da informação, os principais aspectos éticos da informação no ambiente digital, e a organização da informação sob a perspectiva de valores.
O documento discute a ética da sobrevivência versus a ética da solidariedade. Aponta que a soma dos indivíduos em uma sociedade nem sempre resulta em algo bom e que as pessoas se constroem de acordo com as expectativas da sociedade. Defende a autonomia e participação nas regras sociais, questionando costumes para alcançar um ideal de justiça.
O documento discute os conceitos de ética e moral. A ética deriva do termo grego "ethos" e refere-se a normas que guiam condutas humanas. A moral refere-se a um sistema de valores e normas que regem um determinado grupo em um contexto específico. A ética aplicada estuda problemas como desigualdade social e direitos humanos.
A educação pode ser influenciada pela arquitetura e pela forma como os espaços públicos são construídos. Os espaços públicos atuais frequentemente carecem de significado cultural e simbólico, o que pode impactar negativamente as práticas de cidadania. É importante que arquitetos e urbanistas projetem espaços públicos de forma a promover o reconhecimento cultural e o senso de pertencimento dos cidadãos.
O documento discute os conceitos de ética, moral e valores. Apresenta definições destes termos e citações de filósofos sobre o tema. Também aborda a diferença entre moral e ética e entre ações amorais e imorais.
Simplicidade voluntária, Alcide Gonçalves e Jorge Moreira, Revista o Instalad...Jorge Moreira
O documento discute a simplicidade voluntária e como viver de forma mais sustentável e em harmonia com a natureza. Apresenta as ideias do filósofo Richard Gregg sobre viver com menos posses e uma vida interiormente rica. Também discute como a simplicidade pode melhorar a qualidade de vida e o bem-estar contra os efeitos do consumismo desenfreado no meio ambiente e na sociedade.
O documento discute ética no ambiente de trabalho, definindo ética e explicando sua importância. Apresenta breve histórico da ética, desde a Antiguidade até a ética moderna do trabalho, ressaltando a construção da identidade pessoal pelo trabalho. A instrutora é Ana Lima e o objetivo é discutir ética, trabalho em equipe e qualidade na prestação de serviços.
O documento discute o homem pós-moderno, religião e ética. Apresenta um perfil do homem pós-moderno como um indivíduo centrado no consumo, pragmático e sem compromissos duradouros, que busca prazer imediato sem metas significativas. Também discute como a pós-modernidade trouxe uma nova religião e ética sem valores transcendentais fixos.
Moral e ética são conceitos distintos. Moral refere-se a normas de conduta cotidianas que regulam o comportamento em sociedade. Ética estuda criticamente a moral e os valores que orientam as relações humanas de forma a garantir o bem-estar social.
1) O documento discute o papel das tecnologias de informação e comunicação (TIC) no desenvolvimento de competências transversais dos alunos.
2) Analisa as percepções de professores de informática sobre como as TIC podem potenciar o desenvolvimento de competências e quais os seus principais contributos.
3) Conclui que as TIC têm um papel catalisador na aquisição de competências necessárias para a cidadania digital e levam a uma sólida formação inicial.
Defesa de Tese de Doutorado de Marco Polo Moreno de Souza.
Título: Excitação coerente de um vapor atômico por trens de pulsos ultracurtos e lasers contínuos.
Departamento de Física, Universidade Federal de Pernambuco, 27 de junho de 2012
Produção de textos dos professores da formação educação do diálogo usando red...GEMFILOSOFIA
O documento discute a ética, meio ambiente e diversidade cultural na educação do diálogo. Vários professores fornecem suas perspectivas sobre se é possível uma ética universal ou se éticas são particulares a cada cultura e sociedade, e como o diálogo livre e igualitário pode ocorrer em uma sociedade marcada por desigualdades.
A ética é a ciência do comportamento moral em sociedade e a reflexão sistemática sobre a moral. A moral é um conjunto de normas e valores que regulam o comportamento individual na sociedade. Há duas visões sobre a moral: a absolutista, que defende valores universais atemporais, e a relativista, que vê a moral como convencional e mutável de acordo com cada cultura.
Fundamentos da ética - legislação e ética da comunicaçãoLaércio Góes
Este documento discute os fundamentos da ética, definindo ética e moral, normas de comportamento, responsabilidade moral, dilemas éticos e teorias sobre como devemos agir moralmente. Aborda temas como liberdade, consciência moral e relativismo versus universalismo ético.
1) O documento discute temas relacionados à ética e educação, incluindo valores, moral, ética aristotélica e kantiana.
2) Aborda conceitos como juízos de valor, livre-arbítrio segundo Santo Agostinho, e a visão de que a razão deve ditar os imperativos morais de acordo com Kant.
3) Analisa como a educação deve lidar com a questão dos valores e como formar sujeitos éticos autônomos.
O documento discute a importância do respeito às diferenças culturais e dos direitos humanos na sociedade globalizada. Também aborda os desafios da convivência com culturas diversas e a necessidade de tolerância e respeito mútuo.
A ética trata dos princípios que regulam as ações humanas e a convivência em sociedade. Ela é necessária para o progresso moral da humanidade e para garantir justiça social. A ética também se aplica a campos como a política, economia, educação e meio ambiente. Códigos de ética profissional estabelecem normas de conduta para diferentes profissões.
Este documento discute ética e cidadania no contexto do uso de drogas, destacando: 1) A necessidade de os profissionais superarem preconceitos e crenças sobre usuários de drogas; 2) Como as construções sociais obscurecem o protagonismo dos usuários e os categorizam de forma negativa; 3) A importância de se basear na escuta respeitosa e no cuidado individualizado, respeitando a singularidade de cada usuário.
O documento discute a crise ética na sociedade brasileira, argumentando que: (1) escândalos recentes revelaram uma falta alarmante de consciência ética nos mais altos níveis do governo e empresas; (2) essa falta de ética tem raízes na colonização e escravidão, que forçaram mentiras e jeitinhos para sobrevivência; (3) é preciso uma transformação estrutural da sociedade, não apenas apelos, para superar a crise ética.
Este documento discute a relação entre cultura, valores e ética. Ele explica como nossos valores são influenciados pela nossa cultura e como distingue entre juízos de fato e valor. Ele também lista valores como vida, bem comum, paz e justiça que deveriam ser perenes. Finalmente, apresenta uma pirâmide de valores para guiar a vida.
O documento discute ética na sociedade da informação, abordando tópicos como ética e filosofia, sociologia e valores, ética e informação. Apresenta artigos que discutem ética intercultural da informação, os principais aspectos éticos da informação no ambiente digital, e a organização da informação sob a perspectiva de valores.
O documento discute a ética da sobrevivência versus a ética da solidariedade. Aponta que a soma dos indivíduos em uma sociedade nem sempre resulta em algo bom e que as pessoas se constroem de acordo com as expectativas da sociedade. Defende a autonomia e participação nas regras sociais, questionando costumes para alcançar um ideal de justiça.
O documento discute os conceitos de ética e moral. A ética deriva do termo grego "ethos" e refere-se a normas que guiam condutas humanas. A moral refere-se a um sistema de valores e normas que regem um determinado grupo em um contexto específico. A ética aplicada estuda problemas como desigualdade social e direitos humanos.
A educação pode ser influenciada pela arquitetura e pela forma como os espaços públicos são construídos. Os espaços públicos atuais frequentemente carecem de significado cultural e simbólico, o que pode impactar negativamente as práticas de cidadania. É importante que arquitetos e urbanistas projetem espaços públicos de forma a promover o reconhecimento cultural e o senso de pertencimento dos cidadãos.
O documento discute os conceitos de ética, moral e valores. Apresenta definições destes termos e citações de filósofos sobre o tema. Também aborda a diferença entre moral e ética e entre ações amorais e imorais.
Simplicidade voluntária, Alcide Gonçalves e Jorge Moreira, Revista o Instalad...Jorge Moreira
O documento discute a simplicidade voluntária e como viver de forma mais sustentável e em harmonia com a natureza. Apresenta as ideias do filósofo Richard Gregg sobre viver com menos posses e uma vida interiormente rica. Também discute como a simplicidade pode melhorar a qualidade de vida e o bem-estar contra os efeitos do consumismo desenfreado no meio ambiente e na sociedade.
O documento discute ética no ambiente de trabalho, definindo ética e explicando sua importância. Apresenta breve histórico da ética, desde a Antiguidade até a ética moderna do trabalho, ressaltando a construção da identidade pessoal pelo trabalho. A instrutora é Ana Lima e o objetivo é discutir ética, trabalho em equipe e qualidade na prestação de serviços.
O documento discute o homem pós-moderno, religião e ética. Apresenta um perfil do homem pós-moderno como um indivíduo centrado no consumo, pragmático e sem compromissos duradouros, que busca prazer imediato sem metas significativas. Também discute como a pós-modernidade trouxe uma nova religião e ética sem valores transcendentais fixos.
Moral e ética são conceitos distintos. Moral refere-se a normas de conduta cotidianas que regulam o comportamento em sociedade. Ética estuda criticamente a moral e os valores que orientam as relações humanas de forma a garantir o bem-estar social.
1) O documento discute o papel das tecnologias de informação e comunicação (TIC) no desenvolvimento de competências transversais dos alunos.
2) Analisa as percepções de professores de informática sobre como as TIC podem potenciar o desenvolvimento de competências e quais os seus principais contributos.
3) Conclui que as TIC têm um papel catalisador na aquisição de competências necessárias para a cidadania digital e levam a uma sólida formação inicial.
Defesa de Tese de Doutorado de Marco Polo Moreno de Souza.
Título: Excitação coerente de um vapor atômico por trens de pulsos ultracurtos e lasers contínuos.
Departamento de Física, Universidade Federal de Pernambuco, 27 de junho de 2012
A dissertação investiga os efeitos de dois métodos de ensino de direitos humanos em policiais militares em Pernambuco: a pedagogia de projetos versus a pedagogia tradicional. Os resultados mostram que ambos os métodos tiveram efeitos limitados, com os policiais mantendo visões preconcebidas da sociedade. No entanto, experiências reais de aproximação com a comunidade parecem ter maior potencial para mudanças de perspectiva.
Este documento fornece um guia para apresentar uma tese usando PowerPoint, com seções sobre o título, objetivos e hipóteses, enquadramento teórico, metodologia, resultados, conclusões e recomendações. Ele destaca a importância de sintetizar as conclusões da pesquisa de forma clara e relacionar os resultados aos objetivos iniciais.
O documento discute os conceitos fundamentais da bioética, incluindo: (1) A bioética emerge no contexto científico como uma reflexão sobre o respeito à vida e dignidade humana; (2) A bioética equilibra a competência científica com a sabedoria humanista para humanizar o progresso; (3) A bioética analisa questões éticas complexas geradas pelos avanços científicos como manipulação genética e eutanásia.
O documento discute como a sociologia contribui para o entendimento da condição humana e da vida em sociedade. Aponta que as sociedades são formadas por indivíduos que dependem uns dos outros para sobreviver e realizar objetivos. Também discute como a educação é essencial para preparar as pessoas a viverem juntas em sociedade, transmitindo conhecimentos e experiências entre gerações.
1) O documento discute os conceitos de liberdade e felicidade à luz de filósofos e no contexto do mundo atual.
2) Ele define felicidade como satisfação de necessidades humanas e apresenta padrões de comportamento de pessoas felizes.
3) Liberdade é vista como capacidade de escolha, ainda que limitada pelo conhecimento e estímulos do consumismo.
O documento discute ética e cidadania, abordando conceitos como valores morais, dever ser, liberdade e democracia. Apresenta diferentes concepções éticas ao longo da história e destaca a importância da dimensão planetária da sociedade contemporânea para o desenvolvimento de uma vida moral autêntica.
O documento discute a ética na contabilidade. Aborda a importância dos princípios éticos para o desenvolvimento da humanidade e da sociedade, e como a falta de ética prejudica principalmente os mais vulneráveis. Também analisa como as oportunidades de quebrar regras e o custo das penalidades influenciam o comportamento ético das pessoas.
O documento discute questões éticas de forma abrangente, apresentando tópicos como: 1) grandes questionamentos existenciais sobre identidade e propósito; 2) legados do século XX incluindo alianças entre barbáries; 3) heranças problemáticas como armas nucleares. Também aborda temas como ética, moral, valores, bioética e ética profissional na enfermagem.
O documento discute conceitos de políticas públicas e cidadania. Aborda a importância da democracia e dos direitos humanos, e a necessidade de as políticas públicas respeitarem as diferenças individuais para promover a igualdade de direitos de todos.
O documento discute a evolução histórica da percepção do trabalho ao longo dos tempos, desde a Grécia Antiga e Roma, passando pela Idade Média até os dias atuais. Aborda como o trabalho era visto como atividade inferior e relegada aos escravos na Grécia e como a Igreja durante a Idade Média via o trabalho apenas como meio de subsistência. Explica também como o surgimento do capitalismo trouxe novas formas de trabalho compulsório.
O documento discute o conceito de ética e como ela está presente em todas as ações humanas. A ética está relacionada à busca pelo bem e pela justiça nas relações sociais e é fundamental para a produção da realidade social.
O documento discute o conceito de ética e como ela está presente em todas as ações humanas. A ética está relacionada à busca pelo bem e pela justiça nas relações entre as pessoas. Existem diferentes abordagens éticas como a ética ambiental, ética nos meios de comunicação, ética na política e ética médica.
O documento resume os principais pontos levantados por Gilles Lipovetsky no livro "A sociedade da decepção" sobre a hipermodernidade e a sociedade de consumo. Lipovetsky argumenta que 1) a hipermodernidade traz mais liberdade individual e opções de estilo de vida, porém também aumenta as frustrações e decepções devido às altas expectativas criadas; 2) o trabalho na sociedade moderna gera amargura por não proporcionar empregos seguros e salários suficientes para o consumo; 3) a cult
O documento discute a relação entre ética, economia e sustentabilidade. Argumenta que o capitalismo é incompatível com a ética pois permite a exploração humana em favor do lucro. Defende que uma nova ética de sustentabilidade baseada em princípios como cooperação, compaixão e responsabilidade é necessária para garantir um futuro sustentável para a humanidade e o planeta.
O documento discute 9 idéias para aprimorar a política sustentável, incluindo a necessidade de organizações partidárias democráticas, cidadãos exercendo poder político além de eleições, e comunidades online substituindo laços sociais tradicionais. Defende uma "Demomeritocracia" que combina democracia e meritocracia para lidar com a complexidade do mundo moderno.
O documento discute 9 idéias para aprimorar a política sustentável, incluindo a necessidade de organizações partidárias democráticas, o exercício da democracia apenas em situações específicas, e a substituição dos laços comunitários tradicionais pelas redes sociais virtuais. Defende também uma política híbrida entre democracia e meritocracia chamada de "Demomeritocracia".
O documento discute 9 idéias para aprimorar a política sustentável, incluindo a necessidade de organizações partidárias democráticas, o exercício da democracia apenas em situações específicas, e a substituição dos laços comunitários tradicionais pelas redes sociais virtuais. Defende também uma política híbrida entre democracia e meritocracia chamada de "Demomeritocracia".
O documento discute o debate entre liberais e comunitaristas sobre ética. Os liberais enfatizam a liberdade individual e neutralidade do Estado, enquanto os comunitaristas defendem a importância das tradições e do bem comum compartilhado. O texto também resume as visões de Habermas, Rawls, MacIntyre e Sandel sobre esses temas.
O documento discute conceitos sobre educação para a diversidade, enfatizando a importância de aprender a viver juntos através do desenvolvimento da cidadania, do conhecimento e da cooperação. Aborda também temas como desigualdade, pobreza e a necessidade de assegurar educação básica e serviços essenciais para todos.
Texto "DISCUTINDO A LIBERDADE DE PENSAMENTO" de Júlia Sonáglio Pedrassani; Pedro Henrique de Almeida Pelliccioli; Mateus Bündchen;
Professor Orientador: Alexandre Misturini.
O documento discute o papel da universidade e do estudante de medicina na sociedade, questionando como um ser humano pode viver em bem-estar em uma sociedade que determina seu papel social desde o nascimento. Também aborda a definição de saúde segundo a OMS e a Constituição Brasileira, enfatizando os direitos sociais à saúde, educação e outros.
Mendes pimentel ética e cidadania aplicada a educaçãoRusemberg Reis
O professor tem formação acadêmica em Administração Pública e Direito Público. Ele possui mestrado em Gestão Integrada e Políticas Urbanas do Território e leciona em um instituto educacional na pós-graduação.
Semelhante a Bioética, vulnerabilidade e dignidade humana (20)
Visão crítica e considerações bioéticas em programa público 2Família Cristã
Este documento discute considerações bioéticas e regulamentações para um programa público de técnicas de reprodução assistida no Brasil. Ele propõe que os casais sejam tratados como voluntários de pesquisa e direcionados para centros de baixa complexidade antes de serem encaminhados para centros públicos especializados. Também destaca a necessidade de limitar procedimentos como hiper-ovulação, congelamento de óvulos e embriões, e testes genéticos pré-implantacionais para evitar mercados ilegais de gametas e embriões
Reproducao humana assistida res 2.1957-2010_dra.iedaFamília Cristã
Este documento estabelece normas éticas para a utilização de técnicas de reprodução humana assistida no Brasil. Ele define princípios como o consentimento informado dos pacientes, a proibição de escolha do sexo do bebê ou fecundação por outros fins que não a procriação. Também estabelece diretrizes para clínicas, doação de gametas, criopreservação e outros aspectos.
Bioética e pesquisa em seres humanos - Luiz Antonio BentoFamília Cristã
1) A pesquisa biomédica em seres humanos só passou a ter implicações éticas consideradas após a Segunda Guerra Mundial, quando experimentos nazistas foram julgados em Nuremberg.
2) Experimentos nazistas nos campos de concentração violaram princípios éticos ao serem realizados sem consentimento e causarem sofrimento desnecessário.
3) Em 1947, médicos nazistas foram julgados e introduziu-se o Código de Nuremberg, primeiro documento sobre experimentos em humanos.
1) 20% dos CEPs estavam na Região Norte, 50% na Região Sudeste e 30% na Região Sul em 2000.
2) 66% dos CEPs vinculados a universidades/faculdades estavam na Região Sul em 2000.
3) 30% dos CEPs vinculados a instituições como reitorias estavam na Região Centro-Oeste em 2000.
O documento discute a evolução da educação médica ao longo de três idades: 1) Idade do paternalismo, com foco na medicina sacerdotal; 2) Idade da biotecnologia, com ênfase na medicina da doença; 3) Idade da deliberação, considerando a medicina da pessoa. Também aborda questões éticas e metodologias de ensino, defendendo abordagens ativas e discussivas em pequenos grupos ao invés de transmissão passiva de conhecimentos.
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humanaFamília Cristã
O documento discute a dignidade humana, a vulnerabilidade e a justiça social. Em três frases:
1) Aborda como a globalização e o capitalismo aumentaram a desigualdade e como isso afeta a dignidade humana.
2) Explora como todos os seres humanos são vulneráveis e dependem da proteção e solidariedade da sociedade para garantir seus direitos básicos.
3) Defende que a dignidade humana requer que as necessidades básicas de todos, incluindo os mais vulneráveis, sejam atendidas para que possam participar
O documento discute a história e o significado do consentimento livre e esclarecido na pesquisa biomédica e na clínica médica. Ele descreve a evolução do foco do dever do médico de informar para o direito do paciente de autorizar ou recusar intervenções, com base na compreensão das informações recebidas. Também resume os principais documentos internacionais sobre ética na pesquisa com seres humanos e como o conceito de autonomia influenciou a legislação brasileira.
O documento descreve a origem e o desenvolvimento dos Comitês de Ética em Pesquisa no Brasil. Começou nos EUA em 1953 e chegou ao Brasil em 1996 com a CONEP, que orienta uma rede de CEPs. Os CEPs analisam projetos de pesquisa e asseguram a proteção dos participantes. No entanto, os CEPs enfrentam desafios como falta de estrutura, financiamento e formação adequada dos membros.
O documento descreve os requisitos para protocolos de pesquisa submetidos para revisão ética, incluindo informações sobre o pesquisador responsável, descrição da pesquisa, sujeitos da pesquisa, qualificações dos pesquisadores, e compromisso da instituição em cumprir os termos da resolução sobre pesquisa com seres humanos.
Simpósio de Bioética e ética em pesquisa com seres humanos - AberturaFamília Cristã
O documento anuncia um simpósio sobre bioética e ética em pesquisas com seres humanos organizado pela Família Cristã e pelo CNPq. Ele fornece links para acompanhar o evento nas redes sociais e inscrever-se na revista Família Cristã para ler a sessão sobre bioética.
2. Enfermeiro, Mestre em Administração Hospitalar e da Saúde, Doutorando em Enfermagem na Universidade Católica Portuguesa (UCP). Docente no Mestrado e no Doutorado em Bioética do Centro Universitário São Camilo. Superintendente da União Social Camiliana e Reitor do Centro Universitário São Camilo São Paulo - Brasil Pe. Christian de Paul de Barchifontaine
3. INTRODUÇÃO As questões que angustiam o ser humano são o sentido da vida, a busca da verdade e a busca da felicidade. Enfrentar estes questionamentos, pensá-los criticamente, postular alternativas requer um entrelaçamento das áreas de conhecimento e exige um diálogo entre o social, o econômico e o político.
4.
5. Uma auscultação prospectiva inquietante se apresenta a respeito do legado que estamos deixando para as gerações vindouras. Começa-se a falar em justiça transgeracional! Como será o mundo neste século XXI? Que desafios enfrentaremos? Que condições de vida e saúde? Estas são apenas algumas das interrogações emergentes!
6. Obviamente que não se trata pura e simplesmente de temer os perigos, mas de perceber também os benefícios e novas esperanças que surgem. Sem dúvida, os conhecimentos podem ser utilizados para a prevenção e cura de doenças incuráveis que infernizam hoje os seres humanos, para melhorar a qualidade de vida das pessoas, em fim, facilitar a vida humana. Mas é bom lembrar que nem tudo o que cientificamente é possível, logo, ipso facto , seria eticamente admissível.
7. I - A PÓS-MODERNIDADE A Pós- modernidade: as novas tecnologias, como a informática, a cibernética, a telemática, o descartável, transformam a organização social. - Em nível filosófico, vive-se o niilismo, o nada, o vazio, a ausência de valores e sentido da vida.
8. A pessoa pós-moderna já sabe que não existe céu nem sentido para a história, e assim se entrega ao presente e ao prazer, ao consumo e ao individualismo. - Em nível psicológico, a sociedade aprisiona as pessoas através de regras morais, valores sociais e religiosos. A pessoa pós-moderna deve dar mais importância à sua sensibilidade do que à sua inteligência, deve viver procurando sensações e emoções sem limites com o mínimo de dor. A pessoa pós-moderna cultiva uma mentalidade imediatista em que tudo é relativo e ilusório, sem ideologia e ideais verdadeiros, onde o que se deve fazer é libertar os instintos reprimidos e deixar-se levar pela sensibilidade.
10. A grande justificativa para a pós-modernidade seria que o mundo moderno não conseguiu cumprir suas promessas com o paradigma do crescimento econômico infinito, da erradicação das doenças, prolongamento da vida e até a extinção da morte.
11. II. GLOBALIZAÇÃO: No Brasil, por exemplo, registrava-se em 1940 cerca de 42 milhões de habitantes. Esse número subiu para 90 milhões em 1970, para aproximadamente 188 milhões em 2005 e 192 milhões em 2010. O mundo precisou adaptar-se a esse movimento populacional. Crescer tornou-se, então, sua única alternativa. O propósito do progresso deveria estar em proporcionar a essa população melhores condições de vida. Enfim, dignidade, igualdade e liberdade para todos .
12. O capitalismo, teoria que se fortaleceu no século XIX, pode ser o grande responsável por esse progresso desenfreado, o que, na geração de 80, era normalmente apelidado de “capitalismo selvagem”. O apelido “selvagem” parece refletir com propriedade o sentimento hobbesbiano de que “ o homem é lobo para o próprio homem”. Nesse contexto de luta pela sobrevivência e adaptação necessária ao sistema, perderam-se de vista os ideais nobres como respeito e dignidade pela vida e pelo outro, uma vez que somos, por esse princípio, adversários comuns uns dos outros.
13. A crise do paradigma ético encontra-se igualmente atrelada a todo esse movimento desenfreado de busca “ por um lugar ao sol”. O individualismo ocupa um lugar de destaque em todo esse cenário social. Poderíamos iniciar tentando explicar o fenômeno do sistema que se instaurou no final do século XX: a globalização. Os estudos sobre esse tema têm em comum a definição de que uma economia planificada gera um maior controle sobre as forças produtivas e, com isso, fica o Estado centrado somente nas questões sociais e no exercício pleno da tutela da democracia.
14. No entanto, a decisão de aceitarmos ou não a interferência da globalização em nossa economia esteve alheia à vontade popular. Ela ocorreu, ocorre e ocorrerá independente de nossas convicções ideológicas, afinal o mundo cibernético alcançou nossas casas, nossas vidas e, portanto, nossos hábitos e costumes. A questão que se coloca é outra: como podemos construir, a partir desses avanços tecnológicos, dessa aproximação com a “aldeia global”, um mundo mais justo, com menos desigualdade social?
15. O controle coletivo de ações que colocam em risco a dignidade humana e a qualidade da vida no planeta exige uma série de procedimentos nos planos socioeconômico e político. Precisamos pensar que a economia deve estar a serviço de um bem-estar social. Para isso não podemos deixar que “ os filhos das trevas sejam mais espertos que os filhos da luz”.
16. Uma maioria que não desejou ser excluída, mas que muitas vezes se acostumou com o assistencialismo social que a colocou à margem de qualquer tentativa de inclusão. Se a voz da maioria configura o sistema democrático, elege seus governantes, constitui o Estado de Direito, por que não ouvir essa mesma maioria que vive à margem da sociedade?
17. É hora de consumirmos esse artigo de luxo que é o pensar, pois afinal “não somos máquinas, homens é que somos! A cidadania expressa um conjunto de direitos e deveres que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo. Quem não exerce sua cidadania fica marginalizado ou excluído da vida social e da tomada das decisões.
18. Somos acostumados a apanhar calados, a dar um jeitinho para tudo, e não levar a sério a coisa pública. Achamos que direitos são privilégios de uma minoria. E se as coisas estão como estão é por vontade de Deus. A cidadania não nos é dada, mas construída e conquistada a partir da capacidade de organização, participação e intervenção social.
19. III. DIGNIDADE HUMANA – Humanismo e dignidade Partindo da primícia de que a bioética, ética da vida, da saúde e do meio ambiente, é um espaço de diálogo transprofissional, transdisciplinar e transcultural na área da saúde e da vida, um grito pelo resgate da dignidade da pessoa humana, dando ênfase na qualidade de vida, todo processo de dignidade e humanismo passa pela proteção à vida humana e seu ambiente, através da acolhida, do cuidado e da solidariedade.
20.
21. Da globalização excludente seria possível passar à globalização da solidariedade? O que está acontecendo com as pessoas? Onde está o humano? O simples estar com o outro, a compaixão, a tolerância, a solidariedade se tornaram valores descartáveis que contam pouco ou nada? Até quando?
22. Uma pessoa é digna, ou sua conduta é digna, quando segue os ditados da racionalidade ou os princípios da moral vigentes no lugar. Digno é o comportamento adequado aos olhos do cidadão honesto. A referência é ao mesmo tempo individual e coletiva, sujeita à internalização da lei do pai (superego), ainda que possa surgir certo desnível entre as duas avaliações, desnível tributário não apenas do carisma ou do capricho individual, mas também da educação recebida.
23. A noção de dignidade humana, que varia consoante as épocas e os locais, é uma idéia força que atualmente possuímos e admitimos na civilização ocidental. O conceito de dignidade humana introduz um elemento de ordem e de harmonização no conflito das relações das comunidades humanas, através da tolerância, do cuidado e da solidariedade.
24. Devemos referir ainda o lugar que o homem se atribuiu a si próprio no âmbito de um mundo tecnicizado, que perdeu a ligação ao mundo sensível, ao mundo vivo, cometendo atos indignos contra a vida animal, vegetal. Nesse sentido, a sobrevivência da nossa espécie está associada à sobrevivência da natureza e, deste modo, ao alargarmos o conceito de dignidade, estamos a assegurar a continuidade dos seres humanos numa ética de responsabilidade pelo futuro, num alargamento não só da concepção do que é ser humano mas também do que é a comunidade sem a qual o ser humano não subsiste.
25. A dignidade humana é também um conceito evolutivo, dinâmico, abrangente, a tomada de consciência da pertença de todos ao gênero humano confrontado na comunidade de destino, que se foi alargando a grupos diferenciados, dando-lhes um outro estatuto. Outro elemento no processo dignidade e humanismo: a idéia de cuidado, que reforça os campos éticos de atenção ao singular, abre a partilha e a solidariedade, afeta o modo, o olhar com que os outros são vistos.
26. O termo Dignidade Humana é o reconhecimento de um valor. É um princípio moral baseado na finalidade do ser humano e não na sua utilização como um meio. Isso quer dizer que a Dignidade Humana estaria baseada na própria natureza da espécie humana a qual inclui, normalmente, manifestações de racionalidade, de liberdade e de finalidade em si, que fazem do ser humano um ente em permanente desenvolvimento na procura da realização de si próprio.
27. Esse projeto de auto-realização exige, da parte de outros, reconhecimento, respeito, liberdade de ação e não instrumentalização da pessoa. Essa auto-realização pessoal, que seria o objeto e a razão da dignidade, só é possível através da solidariedade ontológica com todos os membros da nossa espécie. Tudo o que somos é devido a outros que se debruçaram sobre nós e nos transmitiram uma língua, uma cultura, uma série de tradições e princípios.
28. Uma vez que fomos constituídos por esta solidariedade ontológica da raça humana e estamos inevitavelmente mergulhados nela, realizamo-nos a nós próprios através da relação e ajuda ao outro. Não respeitaríamos a dignidade dos outros se não a respeitássemos no outro. Deste modo, a sociabilidade do ser humano funda-o em dignidade.
29. A pessoa humana advém na comunidade humana. O isolamento torna-a igual aos animais. O processo de individualização, garantia da dignidade humana, tem etapas de socialização até atingir a maturidade. É a comunidade humana que confere a cada ser a capacidade de linguagem, de dar um nome a cada coisa e de estruturar, assim, a sua agilidade e amplitude de representação simbólica.
30. Que valor atribuímos à vida? De que modo podemos proteger e tornar melhor esse bem? Como melhorar a nossa convivência humana? Se Bioética significa fundamentalmente amor à vida, com certeza nossas vozes podem convergir para estimulantes respostas para melhorar a vida do nosso povo bem como o nosso convívio passando pelo respeito da dignidade da vida das pessoas.
31. Com seus sonhos de um mundo melhor, a ética pode contribuir muito para o processo de humanização, mostrando, com argumentos racionalmente fundamentados, parâmetros e pistas para uma ação que resgata a dignidade do ser humano e propõe trazer de volta para o âmbito do humano a sociedade, apesar de uma mentalidade tecnocientífica, sem sensibilidade humana e da busca de lucro sem escrúpulo do paradigma capitalista da sociedade.
32. IV. VULNERABILIDADE Etimologicamente, a palavra vulnerabilidade vem do latim vulnerare = ferir, vulnerabilis = que causa lesão. Assim, vulnerável = que pode ser fisicamente ferido; sujeito a ser atacado, derrotado, prejudicado ou ofendido.
33. Nós seres humanos somos vulneráveis e precisamos de proteção; eis uma compreensão comum a todas as culturas. Na verdade, as culturas e as estruturas sociais e políticas foram desenvolvidas justamente para combater a vulnerabilidade e a exploração. As diferenças entre tradições culturais ou sociais parecem refletir prioridades em termos de riscos percebidos e da proteção preferida contra a vulnerabilidade.
34. Mas sejam qual forem essas diferenças, parece haver uma noção a priori e aceita de que as ameaças mais essenciais à condição humana, como a fome, a doença, a dor, a exploração, o assassinato e a tortura são universais, estabelecendo uma base para os direitos humanos e civis que independe de prioridades sociais e culturais específicas em culturas específicas. Quanto mais as sociedades e culturas foram tendo sucesso em libertar as pessoas da vulnerabilidade das forças naturais cruéis, tanto mais aquelas se tornaram vulneráveis a forças estabelecidas por seres humanos.
35. A corrupção, os cartéis oligárquicos de poder e o analfabetismo parecem ser os mais amplamente usados instrumentos de exploração. Historicamente, subentendeu-se que os vulneráveis seriam os deficientes mentais, físicos, as crianças, os senis e os institucionalizados de qualquer ordem, mas foram deixados de fora todas as pessoas que se encontram em situações de vulnerabilidade, como ocorre, por exemplo, com as populações subdesenvolvidas, vulnerabilidade social, fruto de contextos de opressão e pobreza.
36. A qualidade de vida, a condição de saúde e a expectativa de vida, mesmo em países ricos, não dependeram nem dependem primordialmente do número de médicos ou de hospitais per capitã. Pelo contrário, a condição de saúde, a qualidade de vida e a expectativa de vida precisam ser protegidas de maneira prioritária, e dependem essencialmente de abrigo, de água potável, de nutrição, de vacinação, de estilo de vida e de educação adequados.
37. A fragilidade não necessita ser biológica nem tampouco o constrangimento necessita ser legalizado para que as pessoas encontrem-se em situações de vulnerabilidade, como acontece nos países subdesenvolvidos. Em pesquisas com pessoas vulneráveis, lembramos a perspectiva europeia que fazendo referência aos quatro princípios bioéticos norte-americanos de autonomia, beneficência, não-maleficência e justiça, coloca a vulnerabilidade junto à autonomia, dignidade e integridade.
38. Nas pesquisas em seres humanos, situações em que não existem as condições para o consentimento livre, sem coações ou pressões, devem ser cuidadosamente analisadas. Cuidado com propostas de pesquisa em prisioneiros, soldados, servidores, funcionários de laboratórios e alunos. Há também sujeitos de pesquisa, sem acesso assegurado à assistência à saúde, muitas vezes buscam a participação na pesquisa como forma de obter acesso a algum tratamento ou o melhor acompanhamento.
39.
40. VI. BIOÉTICA ÉTICA é um juízo de valores, é um processo ativo que vem de “dentro de cada um de nós para fora”, ao contrário de valores morais que vêm de “ fora para dentro” de cada um. A ética exige um juízo, um julgamento, em suma, uma opção diante dos dilemas.
41. BIOÉTICA é ética; não se pode dela esperar uma padronização de valores – ela exige uma reflexão sobre os mesmos, e como dito, implica opção. Ora, opção implica liberdade. Não há bioética sem liberdade, liberdade para se fazer opção, por mais “angustiante” que possa ser. O exercício da bioética exige, pois liberdade e opção. E esse exercício deve ser realizado sem coação, sem coerção e sem preconceito.
42. Condição sine qua non exigida pela bioética, enquanto tal, diz respeito à visão pluralista e interdisciplinar dos dilemas éticos nas ciências da vida, da saúde e do meio ambiente. Ninguém é dono da verdade.
43. Para entender melhor o alcance do conceito de vulnerabilidade na bioética, gosto de enfatizar a distinção que o bioeticista italiano Giovani Berlinger faz: bioética de fronteira , sendo aquela que trata das novas tecnologias biomédicas aplicadas, sobretudo à fase nascente e à fase terminal da vida; e bioética cotidiana, sendo voltada para a exigência de humanizar a medicina, articulando fenômenos complexos, como a evolução científica da medicina, a socialização da assistência sanitária, a crescente medicalização da vida, inclusive a alocação de recursos para a saúde.
44. O próprio nascimento da atual bioética está marcado pela provocação de um tipo de vulnerabilidade global. Como registrou Van Rensselaer Potter, “ a teoria original da bioética era a intuição da sobrevivência da espécie humana, numa forma decente e sustentável de civilização, exigindo o desenvolvimento e manutenção de um sistema de ética.” Van Rensselaer Potter
45. Com todo o progresso científico que experimentamos, haveria por acaso alguma ameaça se levantado contra a sobrevivência humana? É exatamente disto que se trata. A bioética é apresentada como uma necessidade urgente devido à condição de vulnerabilidade, desta vez moral, em que estamos constituídos junto com o nosso poder tecnológico; e o progresso científico não nos livra radicalmente da vulnerabilidade.
46. Ciência e ética não precisam e não devem ser consideradas como antagônicas, pelo contrário, necessitam-se e se iluminam reciprocamente. É esta a perspectiva que garante o respeito pela dignidade humana e por mais qualidade de vida. Precisamos zelar por vigilância ética no âmbito técnico-científico, que é uma instância de discernimento relacionada com o bom ou mau uso que se fizer dos novos conhecimentos científicos. Necessitamos além do conhecimento científico, sabedoria ética, a fim de proteger o ser humano, este universo singular que traz em seus genes a história da humanidade. CONCLUINDO
47. “ A ética do laboratório terá de ser decidida em conjunto com a ética da sociedade”, diz o geneticista Carlos Alberto do Vale, da Universidade de São Paulo. “Desconfio das proibições categóricas assim como desconfio das permissões categóricas”.
48. A sociedade é que deve pregar o regulamento na porta do laboratório, sugere o biólogo americano Steve Grebe. Parodiando o político francês Georges Clemenceau (1841-1929), Grebe adverte: “ Assim como se diz que a guerra é assunto grave demais para ser decidido pelos generais, a ciência é perigosa demais para ser decidida apenas pelos cientistas”.
49. Não seria simplesmente tragicômico a humanidade ter o domínio do mais íntimo da matéria (átomo), do universo (cosmos) e de si própria (gene) e se perder num projeto de morte, sem se entender e organizar num projeto global de mais qualidade de vida e felicidade, utilizando-se dos conhecimentos e instrumentos da tecnociência a sua disposição?
50.
51. Será que o século XXI priorizará a fraternidade, a solidariedade? O século XIX exaltou a liberdade; o século XX, a igualdade.