Em Portugal as ameaças ambientais sucedem-se num ritmo vertiginoso: novo aeroporto no Montijo, dragagens no Sado e noutros locais sensíveis, construção na orla costeira e zonas de cheias, projetos megalómanos para locais ainda preservados, exploração de lítio, agricultura superintensiva no Alentejo, monocultura de eucaliptos, continuação com o uso do glifosato e de outros pesticidas perigosos, etc. O mais infeliz desta situação é termos institutos estatais de defesa do Ambiente e da Natureza que dão aval, mesmo sabendo que há violações graves aos meios que tutelam.
Pesquisa sobre Prevenção, Tecnologias e Efeitos - Enchente moritzfritzke
O documento descreve um projeto de aprendizagem sobre enchentes realizado por uma equipe composta por Ana Paula, Maristher e Débora. Cada integrante irá pesquisar sobre um aspecto diferente relacionado a enchentes, como medidas preventivas, efeitos e meios tecnológicos de previsão.
O documento descreve um acidente ambiental ocorrido em 2003 no Rio de Janeiro quando uma barragem de resíduos tóxicos se rompeu, despejando 1,2 bilhão de litros de dejetos químicos no Rio Pomba. Isso poluiu o Rio Paraíba do Sul, afetando 600.000 pessoas em sete municípios. Várias agências governamentais falharam em coordenar uma resposta eficaz, agravando os impactos que incluíram suspensão do abastecimento de água e perdas econô
As três frases são:
1) O documento discute os riscos das mudanças climáticas para o planeta de acordo com vários relatórios do IPCC, incluindo aumento de temperatura, derretimento de geleiras, eventos extremos e riscos para a segurança hídrica e alimentar.
2) É destacado que as mudanças climáticas já estão causando impactos como secas prolongadas no Ceará e que o estado sofrerá ainda mais com temperaturas mais altas e eventos extremos intensos.
3) A distribuição dos riscos e
Este documento discute como lidar com as enchentes no Brasil. Primeiro, explica que as enchentes são resultado da interferência humana na natureza, como ocupação de áreas de várzea e impermeabilização do solo. Em seguida, apresenta várias medidas para prevenir enchentes, como construção de barragens, diques e piscinões, além de conscientização pública. Por fim, ressalta que é preciso planejamento e fiscalização do uso do solo pelas autoridades para evitar as enchentes.
O documento discute os impactos das mudanças climáticas no Brasil e no mundo, incluindo o aquecimento global, derretimento de geleiras, aumento do nível do mar, eventos climáticos extremos, e distribuição desigual dos riscos entre países ricos e pobres. Relatórios do IPCC destacam a ameaça das mudanças climáticas à segurança hídrica e alimentar global.
1. O documento discute como o crescimento econômico e populacional levou ao esgotamento dos recursos naturais e à poluição do meio ambiente. 2. A industrialização e o aumento populacional aceleraram a degradação ambiental, levando a alterações no equilíbrio ecológico e esgotamento dos recursos não renováveis e renováveis. 3. São propostas medidas para preservação ambiental como uso de energias renováveis e reciclagem para alcançar o desenvolvimento sustentável.
O documento discute as mudanças climáticas e seus impactos, incluindo o aquecimento global, derretimento de geleiras, elevação do nível do mar, eventos climáticos extremos, riscos à segurança hídrica e alimentar. Relatórios do IPCC destacam a urgência de reduzir emissões de gases de efeito estufa e se adaptar aos impactos das mudanças climáticas.
1) O documento discute as graves ameaças ambientais e sociais causadas pelas mudanças climáticas e a urgência de uma resposta global e imediata para enfrentar a crise.
2) As principais ameaças incluem o aquecimento global, a extinção em massa de espécies, a escassez de água e os impactos nas sociedades humanas.
3) Uma reação adequada à escala do problema é necessária nos próximos 10 anos para evitar consequências catastróficas irreversíveis.
Pesquisa sobre Prevenção, Tecnologias e Efeitos - Enchente moritzfritzke
O documento descreve um projeto de aprendizagem sobre enchentes realizado por uma equipe composta por Ana Paula, Maristher e Débora. Cada integrante irá pesquisar sobre um aspecto diferente relacionado a enchentes, como medidas preventivas, efeitos e meios tecnológicos de previsão.
O documento descreve um acidente ambiental ocorrido em 2003 no Rio de Janeiro quando uma barragem de resíduos tóxicos se rompeu, despejando 1,2 bilhão de litros de dejetos químicos no Rio Pomba. Isso poluiu o Rio Paraíba do Sul, afetando 600.000 pessoas em sete municípios. Várias agências governamentais falharam em coordenar uma resposta eficaz, agravando os impactos que incluíram suspensão do abastecimento de água e perdas econô
As três frases são:
1) O documento discute os riscos das mudanças climáticas para o planeta de acordo com vários relatórios do IPCC, incluindo aumento de temperatura, derretimento de geleiras, eventos extremos e riscos para a segurança hídrica e alimentar.
2) É destacado que as mudanças climáticas já estão causando impactos como secas prolongadas no Ceará e que o estado sofrerá ainda mais com temperaturas mais altas e eventos extremos intensos.
3) A distribuição dos riscos e
Este documento discute como lidar com as enchentes no Brasil. Primeiro, explica que as enchentes são resultado da interferência humana na natureza, como ocupação de áreas de várzea e impermeabilização do solo. Em seguida, apresenta várias medidas para prevenir enchentes, como construção de barragens, diques e piscinões, além de conscientização pública. Por fim, ressalta que é preciso planejamento e fiscalização do uso do solo pelas autoridades para evitar as enchentes.
O documento discute os impactos das mudanças climáticas no Brasil e no mundo, incluindo o aquecimento global, derretimento de geleiras, aumento do nível do mar, eventos climáticos extremos, e distribuição desigual dos riscos entre países ricos e pobres. Relatórios do IPCC destacam a ameaça das mudanças climáticas à segurança hídrica e alimentar global.
1. O documento discute como o crescimento econômico e populacional levou ao esgotamento dos recursos naturais e à poluição do meio ambiente. 2. A industrialização e o aumento populacional aceleraram a degradação ambiental, levando a alterações no equilíbrio ecológico e esgotamento dos recursos não renováveis e renováveis. 3. São propostas medidas para preservação ambiental como uso de energias renováveis e reciclagem para alcançar o desenvolvimento sustentável.
O documento discute as mudanças climáticas e seus impactos, incluindo o aquecimento global, derretimento de geleiras, elevação do nível do mar, eventos climáticos extremos, riscos à segurança hídrica e alimentar. Relatórios do IPCC destacam a urgência de reduzir emissões de gases de efeito estufa e se adaptar aos impactos das mudanças climáticas.
1) O documento discute as graves ameaças ambientais e sociais causadas pelas mudanças climáticas e a urgência de uma resposta global e imediata para enfrentar a crise.
2) As principais ameaças incluem o aquecimento global, a extinção em massa de espécies, a escassez de água e os impactos nas sociedades humanas.
3) Uma reação adequada à escala do problema é necessária nos próximos 10 anos para evitar consequências catastróficas irreversíveis.
O documento discute o tema do aquecimento global de forma crítica e irônica, apontando que o assunto envolve diversas posições polêmicas, interesses e confusões entre clima e tempo.
O desenvolvimento e os recursos ambientaisKevinkr9
Este documento discute como o crescimento econômico tem afetado os recursos ambientais e aumentado os níveis de poluição. Apresenta como a base de recursos disponíveis tem diminuído devido ao aumento da produção e consumo, enquanto a poluição do ar, solo e água tem crescido com a industrialização. Também discute a relação entre economia e meio ambiente, a necessidade de crescimento sustentável e a importância de acordos internacionais para lidar com esses problemas globais.
O documento discute o problema histórico de enchentes no Rio de Janeiro, agravado por fatores como desmatamento e ocupação desordenada. Apesar de obras de drenagem terem melhorado temporariamente a situação local, acabaram transferindo ou aumentando os problemas downstream. O documento defende novas estratégias de controle de enchentes considerando toda a bacia hidrográfica e os interesses de proteção ambiental e populacional.
Este documento discute os impactos ambientais do crescimento econômico moderno em três frases: (1) O aumento da produção e do consumo levou ao esgotamento dos recursos naturais e ao aumento da poluição; (2) A poluição contamina o ar, a água e o solo, ameaçando a biodiversidade e causando mudanças climáticas; (3) São necessárias medidas urgentes para promover um desenvolvimento sustentável e reduzir os danos ambientais causados pelo crescimento econômico.
O documento discute questões ambientais como o aquecimento global, causado principalmente por emissões de gases do efeito estufa como o CO2 e o CH4, levando a consequências como aumento da temperatura média, nível do mar e eventos climáticos extremos, assim como a extinção de espécies. Também aborda o buraco na camada de ozônio, causado por CFCs, e seu impacto na radiação UV, bem como protocolos para reduzir as emissões responsáveis, como o Protocolo de Montreal. Por fim, discute problemas
O Desenv. e a Utiliz. dos Recursos-by ES./GI/JBzeopas
O documento discute as consequências ecológicas do crescimento econômico moderno e do uso desenfreado de recursos. O crescimento econômico levou a um aumento no consumo de recursos e na poluição, excedendo os limites da natureza e causando crises ecológicas como a perda de florestas, solos e biodiversidade. Novos modelos de desenvolvimento sustentável e inovação tecnológica podem ajudar a mitigar esses problemas.
1) O documento discute vários problemas atmosféricos como poluição do ar, inversão térmica, ilhas de calor, chuva ácida e o buraco na camada de ozônio. 2) A poluição do ar é causada principalmente por indústrias, veículos e queima de lixo e causa doenças respiratórias. A inversão térmica retém poluentes perto do solo. 3) Ilhas de calor ocorrem em cidades devido à absorção de calor e falta de vegetação, causando temperaturas mais
O documento descreve a interferência humana nos ecossistemas ao longo da história, desde a Revolução Agrícola há 10.000 anos até as discussões atuais sobre sustentabilidade. Grandes eventos como a Revolução Industrial e o crescimento das cidades tiveram consequências ambientais significativas. Atualmente, há um reconhecimento da necessidade de rediscutir o modelo de desenvolvimento para proteger o meio ambiente e garantir a sobrevivência da humanidade.
Este documento discute os impactos das enchentes e métodos para previsão e controle. Ele explica o que são enchentes, como ocorrem com mais frequência em áreas urbanas, e os danos que podem causar dependendo da densidade populacional afetada. Também aborda métodos estatísticos para calcular a probabilidade de enchentes e obras de infraestrutura para reduzir danos.
O documento discute a responsabilidade ambiental em diferentes escalas, os dilemas causados pelo modelo de desenvolvimento insustentável e as perspectivas trazidas pelas conferências ambientais da ONU e instrumentos como o Protocolo de Kyoto. Aborda também os efeitos das mudanças climáticas e a Agenda 21 como estratégia de desenvolvimento sustentável.
Enchentes ocorrem quando há transbordamento de água para fora de seu leito natural, geralmente devido a chuvas intensas. Isso pode causar danos em áreas povoadas e a remoção de lixo de rios é importante para prevenir enchentes. Uma moradora morreu ao tentar salvar seu carro durante uma enchente em São Paulo.
O documento discute questões ambientais globais desde a Eco-92, como mudança climática, biodiversidade e desmatamento. Apesar de alguns esforços, as emissões de carbono e a perda de biodiversidade continuaram aumentando. O documento também analisa o crescimento populacional, do consumo e da produção de alimentos e seus impactos no meio ambiente.
Este artigo tem três objetivos: 1) demonstrar que está havendo uma mudança drástica no clima da Terra graças ao aquecimento global que está contribuindo para a ocorrência de inundações nas cidades que se repetem de forma cada vez mais catastrófica em seus efeitos; 2) propor medidas para combater a mudança climática global; e, 3) propor medidas visando preparar as cidades para enfrentar eventos climáticos extremos. Recentemente, ocorreram enchentes que expõem a vulnerabilidade das cidades da Europa e da China ao clima mais extremo. Depois das enchentes que mataram pessoas na Alemanha, Bélgica e China foi reforçada a mensagem de que são necessárias mudanças significativas para preparar as cidades para enfrentar eventos similares no futuro. Os governos precisam admitir que a infraestrutura que construíram no passado para as cidades, mesmo em tempos mais recentes, é vulnerável a esses eventos de clima extremo. Para lidar com as inundações que serão cada vez mais frequentes, os governos precisam agir simultaneamente em três direções: a primeira consiste em combater a mudança climática global; a segunda consiste em preparar as cidades para enfrentar eventos extremos no clima e a terceira consiste em implantar uma sociedade sustentável nas esferas nacional e global.
Histórico da interferência humana nos ecossistemas e Conferências sobre o mei...Rogério Bartilotti
1) Desde a pré-história, os humanos vêm interferindo nos ecossistemas, inicialmente de forma pouco impactante. A revolução agrícola aumentou os impactos, como extinção de espécies e erosão do solo.
2) A Revolução Industrial marcou o ponto em que os humanos passaram a ter grande capacidade de transformar a natureza, causando desequilíbrios em escala regional e global.
3) Conferências como Estocolmo 1972, Rio 1992 e Rio+20 debateram formas de promover o desenvolvimento sustentável, equilibrand
Em 2008, vários eventos climáticos extremos ocorreram em todo o mundo, incluindo ondas de frio na Ásia Central e no Oriente Médio, nevascas na China e Afeganistão que mataram centenas de pessoas, ciclones tropicais devastadores em Mianmar e China, e secas severas na América do Norte e Austrália. Além disso, vários desastres ambientais também ocorreram, como derramamentos de petróleo e poluição da água.
Economia e meio ambiente apa do pratigiRoque Fraga
1) O documento discute as relações entre economia e meio ambiente, explicando como o sistema econômico tradicional via o meio ambiente apenas como fornecedor de recursos, ignorando os impactos ambientais da produção e do consumo.
2) Apresenta os conceitos de biocapacidade e pegada ecológica para medir a capacidade dos ecossistemas de suportar as atividades humanas versus o consumo da população.
3) Argumenta que uma economia verde que valorize o capital natural pode crescer mais rapidamente a longo
O documento discute as questões ambientais globais, incluindo as mudanças climáticas, seus impactos e as tentativas de regulamentação internacional através de acordos como o Protocolo de Kyoto. Aborda também acidentes ambientais e a poluição atmosférica.
Este documento apresenta 10 questões sobre dilemas ambientais do mundo atual que caíram em vestibulares em 2011. As questões abordam tópicos como desenvolvimento sustentável, biodiversidade, poluição atmosférica em cidades, impactos socioambientais do crescimento econômico, consumismo, mudanças climáticas globais e questões ambientais na sociedade contemporânea.
Este documento fornece orientações técnicas sobre a revitalização de rios e córregos no Estado do Rio de Janeiro. Ele caracteriza os rios e córregos do estado, discute técnicas de revitalização em áreas rurais e urbanas e apresenta estudos de caso. O documento tem como objetivo apoiar o estado na gestão dos recursos hídricos e na proteção dos ecossistemas aquáticos.
O documento discute o ciclo da água, incluindo suas causas e consequências da escassez. Aborda os processos do ciclo da água, como evaporação e precipitação, bem como causas da escassez como desperdício e poluição. Também discute consequências como desertificação, e medidas para prevenir a escassez e poluição, como tratamento de efluentes e educação ambiental.
Barragens que barram vidas, paisagens e sonhos – patrimónios que se afogam ir...Jorge Moreira
1) O documento discute os impactos ambientais negativos das barragens hidroelétricas nos rios portugueses, particularmente as barragens do Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroelétrico.
2) Embora o programa tenha sido revisto para suspender alguns projetos, a barragem do rio Tua continua planejada, ameaçando ecossistemas protegidos e o Patrimônio Mundial do Alto Douro Vinhateiro.
3) O autor argumenta que as poucas barragens restantes tr
Onde é que nos encontramos para aonde estamos a ir e onde devemos estarJorge Moreira
Este documento discute questões ambientais urgentes como as mudanças climáticas, a perda de biodiversidade e o impacto da atividade humana no planeta. Aponta que as sociedades humanas estão causando alterações climáticas 170 vezes mais rápidas do que as causas naturais e levando a uma extinção em massa de espécies. Também critica as políticas e práticas que contribuem para a degradação ambiental em Portugal e no mundo, como a pecuária industrial e a energia nuclear. Defende uma mudança para um modelo de desenvolvimento
O documento discute o tema do aquecimento global de forma crítica e irônica, apontando que o assunto envolve diversas posições polêmicas, interesses e confusões entre clima e tempo.
O desenvolvimento e os recursos ambientaisKevinkr9
Este documento discute como o crescimento econômico tem afetado os recursos ambientais e aumentado os níveis de poluição. Apresenta como a base de recursos disponíveis tem diminuído devido ao aumento da produção e consumo, enquanto a poluição do ar, solo e água tem crescido com a industrialização. Também discute a relação entre economia e meio ambiente, a necessidade de crescimento sustentável e a importância de acordos internacionais para lidar com esses problemas globais.
O documento discute o problema histórico de enchentes no Rio de Janeiro, agravado por fatores como desmatamento e ocupação desordenada. Apesar de obras de drenagem terem melhorado temporariamente a situação local, acabaram transferindo ou aumentando os problemas downstream. O documento defende novas estratégias de controle de enchentes considerando toda a bacia hidrográfica e os interesses de proteção ambiental e populacional.
Este documento discute os impactos ambientais do crescimento econômico moderno em três frases: (1) O aumento da produção e do consumo levou ao esgotamento dos recursos naturais e ao aumento da poluição; (2) A poluição contamina o ar, a água e o solo, ameaçando a biodiversidade e causando mudanças climáticas; (3) São necessárias medidas urgentes para promover um desenvolvimento sustentável e reduzir os danos ambientais causados pelo crescimento econômico.
O documento discute questões ambientais como o aquecimento global, causado principalmente por emissões de gases do efeito estufa como o CO2 e o CH4, levando a consequências como aumento da temperatura média, nível do mar e eventos climáticos extremos, assim como a extinção de espécies. Também aborda o buraco na camada de ozônio, causado por CFCs, e seu impacto na radiação UV, bem como protocolos para reduzir as emissões responsáveis, como o Protocolo de Montreal. Por fim, discute problemas
O Desenv. e a Utiliz. dos Recursos-by ES./GI/JBzeopas
O documento discute as consequências ecológicas do crescimento econômico moderno e do uso desenfreado de recursos. O crescimento econômico levou a um aumento no consumo de recursos e na poluição, excedendo os limites da natureza e causando crises ecológicas como a perda de florestas, solos e biodiversidade. Novos modelos de desenvolvimento sustentável e inovação tecnológica podem ajudar a mitigar esses problemas.
1) O documento discute vários problemas atmosféricos como poluição do ar, inversão térmica, ilhas de calor, chuva ácida e o buraco na camada de ozônio. 2) A poluição do ar é causada principalmente por indústrias, veículos e queima de lixo e causa doenças respiratórias. A inversão térmica retém poluentes perto do solo. 3) Ilhas de calor ocorrem em cidades devido à absorção de calor e falta de vegetação, causando temperaturas mais
O documento descreve a interferência humana nos ecossistemas ao longo da história, desde a Revolução Agrícola há 10.000 anos até as discussões atuais sobre sustentabilidade. Grandes eventos como a Revolução Industrial e o crescimento das cidades tiveram consequências ambientais significativas. Atualmente, há um reconhecimento da necessidade de rediscutir o modelo de desenvolvimento para proteger o meio ambiente e garantir a sobrevivência da humanidade.
Este documento discute os impactos das enchentes e métodos para previsão e controle. Ele explica o que são enchentes, como ocorrem com mais frequência em áreas urbanas, e os danos que podem causar dependendo da densidade populacional afetada. Também aborda métodos estatísticos para calcular a probabilidade de enchentes e obras de infraestrutura para reduzir danos.
O documento discute a responsabilidade ambiental em diferentes escalas, os dilemas causados pelo modelo de desenvolvimento insustentável e as perspectivas trazidas pelas conferências ambientais da ONU e instrumentos como o Protocolo de Kyoto. Aborda também os efeitos das mudanças climáticas e a Agenda 21 como estratégia de desenvolvimento sustentável.
Enchentes ocorrem quando há transbordamento de água para fora de seu leito natural, geralmente devido a chuvas intensas. Isso pode causar danos em áreas povoadas e a remoção de lixo de rios é importante para prevenir enchentes. Uma moradora morreu ao tentar salvar seu carro durante uma enchente em São Paulo.
O documento discute questões ambientais globais desde a Eco-92, como mudança climática, biodiversidade e desmatamento. Apesar de alguns esforços, as emissões de carbono e a perda de biodiversidade continuaram aumentando. O documento também analisa o crescimento populacional, do consumo e da produção de alimentos e seus impactos no meio ambiente.
Este artigo tem três objetivos: 1) demonstrar que está havendo uma mudança drástica no clima da Terra graças ao aquecimento global que está contribuindo para a ocorrência de inundações nas cidades que se repetem de forma cada vez mais catastrófica em seus efeitos; 2) propor medidas para combater a mudança climática global; e, 3) propor medidas visando preparar as cidades para enfrentar eventos climáticos extremos. Recentemente, ocorreram enchentes que expõem a vulnerabilidade das cidades da Europa e da China ao clima mais extremo. Depois das enchentes que mataram pessoas na Alemanha, Bélgica e China foi reforçada a mensagem de que são necessárias mudanças significativas para preparar as cidades para enfrentar eventos similares no futuro. Os governos precisam admitir que a infraestrutura que construíram no passado para as cidades, mesmo em tempos mais recentes, é vulnerável a esses eventos de clima extremo. Para lidar com as inundações que serão cada vez mais frequentes, os governos precisam agir simultaneamente em três direções: a primeira consiste em combater a mudança climática global; a segunda consiste em preparar as cidades para enfrentar eventos extremos no clima e a terceira consiste em implantar uma sociedade sustentável nas esferas nacional e global.
Histórico da interferência humana nos ecossistemas e Conferências sobre o mei...Rogério Bartilotti
1) Desde a pré-história, os humanos vêm interferindo nos ecossistemas, inicialmente de forma pouco impactante. A revolução agrícola aumentou os impactos, como extinção de espécies e erosão do solo.
2) A Revolução Industrial marcou o ponto em que os humanos passaram a ter grande capacidade de transformar a natureza, causando desequilíbrios em escala regional e global.
3) Conferências como Estocolmo 1972, Rio 1992 e Rio+20 debateram formas de promover o desenvolvimento sustentável, equilibrand
Em 2008, vários eventos climáticos extremos ocorreram em todo o mundo, incluindo ondas de frio na Ásia Central e no Oriente Médio, nevascas na China e Afeganistão que mataram centenas de pessoas, ciclones tropicais devastadores em Mianmar e China, e secas severas na América do Norte e Austrália. Além disso, vários desastres ambientais também ocorreram, como derramamentos de petróleo e poluição da água.
Economia e meio ambiente apa do pratigiRoque Fraga
1) O documento discute as relações entre economia e meio ambiente, explicando como o sistema econômico tradicional via o meio ambiente apenas como fornecedor de recursos, ignorando os impactos ambientais da produção e do consumo.
2) Apresenta os conceitos de biocapacidade e pegada ecológica para medir a capacidade dos ecossistemas de suportar as atividades humanas versus o consumo da população.
3) Argumenta que uma economia verde que valorize o capital natural pode crescer mais rapidamente a longo
O documento discute as questões ambientais globais, incluindo as mudanças climáticas, seus impactos e as tentativas de regulamentação internacional através de acordos como o Protocolo de Kyoto. Aborda também acidentes ambientais e a poluição atmosférica.
Este documento apresenta 10 questões sobre dilemas ambientais do mundo atual que caíram em vestibulares em 2011. As questões abordam tópicos como desenvolvimento sustentável, biodiversidade, poluição atmosférica em cidades, impactos socioambientais do crescimento econômico, consumismo, mudanças climáticas globais e questões ambientais na sociedade contemporânea.
Este documento fornece orientações técnicas sobre a revitalização de rios e córregos no Estado do Rio de Janeiro. Ele caracteriza os rios e córregos do estado, discute técnicas de revitalização em áreas rurais e urbanas e apresenta estudos de caso. O documento tem como objetivo apoiar o estado na gestão dos recursos hídricos e na proteção dos ecossistemas aquáticos.
O documento discute o ciclo da água, incluindo suas causas e consequências da escassez. Aborda os processos do ciclo da água, como evaporação e precipitação, bem como causas da escassez como desperdício e poluição. Também discute consequências como desertificação, e medidas para prevenir a escassez e poluição, como tratamento de efluentes e educação ambiental.
Barragens que barram vidas, paisagens e sonhos – patrimónios que se afogam ir...Jorge Moreira
1) O documento discute os impactos ambientais negativos das barragens hidroelétricas nos rios portugueses, particularmente as barragens do Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroelétrico.
2) Embora o programa tenha sido revisto para suspender alguns projetos, a barragem do rio Tua continua planejada, ameaçando ecossistemas protegidos e o Patrimônio Mundial do Alto Douro Vinhateiro.
3) O autor argumenta que as poucas barragens restantes tr
Onde é que nos encontramos para aonde estamos a ir e onde devemos estarJorge Moreira
Este documento discute questões ambientais urgentes como as mudanças climáticas, a perda de biodiversidade e o impacto da atividade humana no planeta. Aponta que as sociedades humanas estão causando alterações climáticas 170 vezes mais rápidas do que as causas naturais e levando a uma extinção em massa de espécies. Também critica as políticas e práticas que contribuem para a degradação ambiental em Portugal e no mundo, como a pecuária industrial e a energia nuclear. Defende uma mudança para um modelo de desenvolvimento
Este documento apresenta um resumo de três eventos climáticos extremos em Portugal: 1) uma seca severa entre 2004-2005 que levou a racionamentos de água e aumento de incêndios florestais, 2) uma tempestade em 2009 com ventos acima de 200km/h que causou danos significativos, 3) uma onda de calor em 2013 que resultou em aumento das taxas de mortalidade, especialmente entre idosos. O documento discute como esses eventos podem estar relacionados às alterações climáticas e a necessidade de adaptação em
PerturbaçõEs No EquíLibrio Dos Ecossistemas – As CatáStrofesPaulo Ponte
Este documento discute vários tipos de catástrofes naturais, incluindo erupções vulcânicas, sismos, tempestades, inundações, secas e incêndios. Ele explica suas causas, consequências e medidas de prevenção. O documento conclui que, embora as catástrofes naturais sejam destrutivas, podemos tomar medidas para reduzir os danos, mas não podemos evitá-las completamente devido à sua origem natural.
6º Ano Geografia - Semana 19 - As Intervenções humanas na dinâmica climática.pdfAlice755578
O documento discute como as ações humanas, como desmatamento, queimadas e poluição do ar, interferem no clima através do efeito estufa, chuvas ácidas e ilhas de calor. O desmatamento e as queimadas contribuem para o aumento do efeito estufa, enquanto a poluição causa chuvas ácidas. As cidades se tornam ilhas de calor devido à pouca vegetação e materiais que retêm calor.
O documento discute vários problemas ambientais globais, incluindo: 1) clima urbano e como as cidades afetam o clima local; 2) ameaças aos oceanos e mares, como poluição, derrames de petróleo e sobrepesca; 3) causas e consequências da desflorestação, como erosão do solo e aumento das emissões de carbono.
1) O documento discute os eventos climáticos extremos no Brasil e como eles estão se tornando mais frequentes e intensos devido às mudanças climáticas;
2) Recentes eventos extremos incluem furacões, enchentes e secas que causaram danos significativos;
3) Projeções indicam que esses eventos extremos podem se tornar ainda mais comuns no futuro, com potencial para impactos severos.
A Problemática dos Transgenicos_Licao-sinteseJoão Soares
O documento discute a problemática dos transgênicos e a perda de biodiversidade global. Apresenta dados mostrando que até dois terços das espécies de plantas e animais podem estar extintas no final do século XXI, ameaçando a segurança alimentar e a saúde humana. Também destaca os riscos dos agrotóxicos e a necessidade de reduzir subsídios agrícolas que incentivam a sobre-exploração dos recursos naturais.
Slides produzidos pelos alunos do 9º Ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Luis Vaz de Camões de Ipezal-Angélica/MS. Sobre o Meio Ambiente para a disciplina de Geografia. Profª Patricia O. Batista.
Slides produzidos pelos alunos do 9º Ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Luis Vaz de Camões de Ipezal-Angélica/MS. Sobre o Meio Ambiente para a disciplina de Geografia. Profª Resp. Patricia O. Batista.
O documento discute os efeitos da poluição atmosférica e das alterações climáticas, incluindo o aquecimento global. Apresenta as principais causas da poluição do ar, como a indústria e transportes, e seus impactos na saúde, ecossistemas e camada de ozônio. Também descreve as consequências das alterações climáticas, como degelo polar, aumento do nível do mar e eventos climáticos extremos, e iniciativas internacionais para lidar com o problema.
O documento discute a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT) e aborda tópicos relacionados à sustentabilidade e meio ambiente, incluindo a população mundial crescente, degradação dos ecossistemas, escassez de recursos e o histórico de conferências ambientais.
Cenários de desenvolvimento sustentável no pantanal em função de tendências h...planetapantanal.org
O documento discute cenários de desenvolvimento sustentável no Pantanal levando em consideração tendências hidroclimáticas. Primeiro, analisa como as emissões antrópicas de gases de efeito estufa aqueceram os oceanos e aumentaram as chuvas no Pantanal desde 1974. Em seguida, explica que erupções vulcânicas podem eventualmente resfriar os oceanos ao emitir aerossóis. Por fim, constrói três cenários hidroclimáticos para o Pantanal considerando essas variáveis e aponta adaptações
1) O documento discute os impactos da poluição, queimadas e derretimento das camadas polares no meio ambiente;
2) As queimadas na Amazônia cresceram alarmantesmente nas últimas décadas, ameaçando a floresta tropical;
3) Cientistas temem que o derretimento acelerado das geleiras da Groenlândia e Antártica eleve rapidamente o nível dos mares.
O novo Código Florestal aprovado reduz as proteções ambientais, como as áreas de preservação permanente ao longo de rios e a obrigação de manter reservas legais em propriedades rurais. Isso pode aumentar desastres naturais e ameaçar ecossistemas. A compensação por desmatamento poderá agora ocorrer em qualquer estado, ignorando os impactos nas bacias hidrográficas. A maioria da população será afetada negativamente pelas consequências do desequilíbrio ambiental causado por este código.
O documento discute três fenômenos ambientais urbanos: 1) chuva ácida, que ocorre quando há altos níveis de poluentes na atmosfera que formam ácidos ao entrar em contato com a água; 2) inversões térmicas, quando uma camada de ar quente impede a dispersão de poluentes; 3) ilhas de calor, onde as cidades são mais quentes que as áreas rurais, causando problemas de saúde.
O Ouro Vestido de Negro - A Ameaça da Indústria Petrolífera em Portugal, de J...Jorge Moreira
O documento discute os riscos ambientais e econômicos da exploração de petróleo e gás no Algarve, Portugal. Vários contratos foram assinados sem o consentimento público, levando a protestos de moradores, empresários e ambientalistas. A exploração ameaça a indústria do turismo local e pode causar danos ambientais como contaminação e acidentes.
1) Mudanças climáticas tornaram-se um debate urgente em 2014, com consenso crescente de que o planeta está em perigo e que medidas precisam ser tomadas imediatamente.
2) Relatórios da ONU mostraram evidências científicas contundentes de que as atividades humanas são as principais responsáveis pelo aquecimento global, fazendo com que até os Estados Unidos reconheçam a realidade das mudanças climáticas.
3) Cientistas alertam para os riscos das mudanças climáticas, como eventos extrem
O documento discute os sinais de alerta do meio ambiente, incluindo a redução de florestas, pesca e biodiversidade, bem como o aumento da poluição e mudanças climáticas. Ele argumenta que as ações humanas ultrapassaram os limites da sustentabilidade e exige mudanças urgentes nos hábitos de consumo para garantir o futuro do planeta.
Os eventos climáticos e naturais passam a ser impactantes quando ocorrem em áreas onde não deveriam existir assentamentos humanos. Na falta de medidas mitigadoras essas populações terminam reféns da Natureza. mesmo assim, os Humanos ainda continuam desmatando as encostas, obstruindo leitos de rios, avançando suas obras em direção ao mar, enfim, duelando contra a própria natureza.
Semelhante a Estado do Ambiente - uma retrospetiva de 2019 - O Instalador 284 (20)
Da cidade distópica à utopia possível - Jorge Moreira - Prisma.SOCJorge Moreira
O crescimento rápido da urbe não trouxe só vantagens. Com ele surgiram muitos problemas ambientais, com as cidades a gerar 70% das emissões globais de CO2 e o uso de mais de 60% dos recursos (United Nations,
2019). O primeiro fator tem um
papel preponderante na
problemática das alterações climáticas, e o segundo no esgotamento dos recursos naturais, desflorestação e perda dramática da biodiversidade. Em muitas cidades a poluição do ar tornou-se um fator de risco para a saúde pública...
Pensar a Humanidade e as Redes através da Teia da Vida, Revista Cescontexto 3...Jorge Moreira
A comunidade científica aponta-nos cenários apocalípticos de caos climático e ecológico. Um futuro cada vez mais presente, que emerge de uma força transformadora antropogénica de larga escala. Este trabalho, apresentado na International Conference Beyond Modernity: Alternative Incursions into the Anthropocene do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, em 2021, aborda uma nova forma de pensar as redes sociais, ampliando a dimensão reticular da vida social, integrando-a numa rede maior, a teia da vida, que liga todas a formas de vida e entrelaça todos os fenómenos naturais.
1) Aldo Leopold foi um conservacionista norte-americano que teve uma epifania ao presenciar a morte de uma loba que abalou suas crenças anteriores e o levou a defender uma nova ética ambiental.
2) Inicialmente, Leopold apoiava a erradicação de lobos por acreditar que isso beneficiaria os caçadores, mas ao ver o "fogo verde" nos olhos da loba moribunda, passou a compreender a importância dos lobos no ecossistema da montanha.
3) Esse insight intuitivo o
Tal como aconteceu a John Muir, a montanha chamou-o, e Naess teve de ir para junto dela. As suas palavras são bem elucidativas: Estou a obedecer, a obedecer ao desejo de Hallingskarvet de vir (Naess, 1995). Parece que as experiências místicas junto à montanha que o filósofo norueguês descreve desde pequeno eram equivalentes à epifania que Aldo Leopold teve junto à loba moribunda. Neste caso, através do fogo verde que se soltava do olhar por da loba, a montanha revelou a Leopold a importância da harmonia, da beleza e da estabilidade ecológica.
Desde que Naess terminou a construção da cabana, em 1938, passou lá cerca de catorze anos da sua vida, onde desenvolveu o conceito de ecologia profunda, que viria a reinventar o olhar do ser humano sobre si mesmo e sobre o Ambiente envolvente.
Revista 'Vento e Água' nº 27
https://ventoeagua.com/revistas/27/
A «Floresta» em Portugal Porquê uma Aliança pela Floresta AutóctoneJorge Moreira
1) Em 2016, um grupo de ambientalistas lançou a ideia de uma Aliança para Acabar com os Incêndios Florestais recorrentes em Portugal após os grandes incêndios de 2016. 2) Em 2017, o grupo elaborou um Apelo para uma Aliança pela Floresta Autóctone com o objetivo de promover espécies nativas e prevenir incêndios. 3) Desde então, a Aliança vem organizando debates públicos e aumentando o número de assinantes do Apelo, atualmente com cerca de 1300 membros.
"Eu também tenho um sonho: que governos, partidos políticos e empresas compreendam a urgência da crise climática e ecológica e se unam apesar das suas diferenças - como vocês fariam em caso de emergência - e tomem as medidas necessárias para salvaguardar as condições de uma vida digna para todos na terra"
Greta Thunberg, discurso no Congresso Norte-Americano, 2019
Educação para a emergência ecológica I Jorge Moreira
Este modelo educativo está longe de formar indivíduos livres pensadores, eticamente responsáveis e cidadãos conscientes, que consigam atender às exigências prementes de si mesmos, da sociedade e do Ambiente. O resultado deste sistema é a crise multidimensional, cuja crise ecológica é a sua manifestação mais evidente
As flores silvestre contribuem para a diversidade biológica, aumentam a produção agrícola, diminuem o uso de pesticidas e tornam a agricultura mais sustentável e sadia.
Tudo isto, e ainda pintam com o aroma da cor, da forma e fragrância onde se encontram. São realmente seres especiais, que merecem toda a nossa atenção e consideração.
A Ciência (que) Quer Salvar a Humanidade II - A Extinção em Massa, Jorge More...Jorge Moreira
1) O documento alerta que 1 milhão de espécies estão ameaçadas de extinção devido às ações humanas e ao declínio sem precedentes da natureza.
2) Relatórios científicos mostram o aceleramento das taxas de extinção de espécies e o declínio de populações de animais.
3) A comunidade científica pede mudanças profundas na sociedade para proteger a natureza e garantir um futuro sustentável para a humanidade.
Reutilização, Reparação e Reciclagem de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos,...Jorge Moreira
A reciclagem, a reparação e a reutilização de equipamentos elétricos e eletrónicos contribuem para minimizar os problemas ambientais e trazem ainda vantagens sociais e económicas para os consumidores. Veja como:
Resgatar a Humanidade, Alcide Gonçalves e Jorge Moreira, O Instalador, março ...Jorge Moreira
A palavra ‘humanidade’ deriva do latim’ humanitas’ e ‘humanitatis’, que significa cultura, civilização, natureza humana, carácter, sentimento, bondade, benevolência, cortesia e compaixão. Trata-se de uma palavra que exprime uma série de qualidades nobres, que residem profundamente no coração do ser humano.
Mas, esta palavra, significa também um conjunto de seres humanos, sendo ‘humanos’, relativo ao homem, que por sua vez é derivado de ‘homo’, relacionado como ‘humus’, terra. Quando vamos à raiz das coisas, acabamos por perceber que a Humanidade é simultaneamente um conjunto de qualidades e seres da terra. Isto sugere, que no sentido lato, todos os seres da terra podem ser considerados Humanidade. Todas as espécies, incluindo a Homo sapiens. Na verdade, não estaríamos cá sem o papel das outras espécies, tanto no que concerne a nível evolutivo, como ecológico. Não conseguiríamos existir e viver sem o contributo delas. Mas a palavra ‘terra’ também significa chão, solo, território, região de origem, nação, ou o próprio planeta Terra. Neste contexto, a Humanidade pode também ser considerada toda a Terra - a nossa grande Mãe. Há um traço de familiaridade cósmica.
Resíduos Urbanos: um problema com valor acrescentado, Alcide Gonçalves e Jorg...Jorge Moreira
Somos efetivamente uma sociedade de resíduos, com um impacto enorme no Ambiente e na qualidade de vida das pessoas. Os mares estão cheios de plástico e já começamos a comer micropartículas de plástico oriundas dos alimentos. Já foram tomadas medidas para diminuir o seu uso, mas não chega. É necessário voltar ao granel, aos mercados locais, à devolução das garrafas e embalagens, à compostagem caseira dos resíduos orgânicos mas, acima de tudo, é necessário uma nova Educação capaz de fomentar uma consciência limpa e livre de consumismos, capaz de cuidar de si e da Terra
A Vida no Centro do Universo, Revista o instalador 271Jorge Moreira
A Ecologia olha para o ser humano, da mesma forma que olha para as outras formas de vida, como um produto de um processo evolutivo, num complexo sistema interdependente e interconectado constituído pelos seres vivos. Esta forma científica reverte para um juízo moral, em que não há seres mais importantes do que outros. Para Taylor, cada organismo é per se um centro teleológico de vida, portador de dignidade inerente, o que lhe confere o estatuto de sujeito moral, não devendo ser tratado como meio para o fim de alguém. Assim, o ser humano é moralmente obrigado a proteger e promover o bem dos membros da comunidade biótica por si próprios.
Decrescimento – Crescer no Essencial, Jorge Moreira, Revista O Instalador 270Jorge Moreira
O decrescimento propõe-nos uma utopia concreta - um caminho diferente de uma sociedade de consumo, que consome pessoas e a Natureza, para uma sociedade de abundância frugal e de prosperidade humana e ecológica
Colóquio Vita Contemplativa - Mãe Natureza, Terra Viva Ecosofia, Ecologia Pro...Jorge Moreira
Quando observamos a Terra de fora, todos os indivíduos, todas as etnias humanas, todas as espécies de seres vivos, todas as serras, florestas, rios, lagos e mares, todos os Reinos da Natureza não têm fronteiras e são em conjunto a Terra.
Da mesma forma decorreu o Colóquio Vita Contemplativa Mãe Natureza, Terra Viva. Muitos contributos, de áreas tão distintas, mas todas apontaram caminhos ecosóficos idênticos.
(Esta é a segunda e última parte do artigo publicado, inicialmente, na edição de Junho de 2018 da Revista O Instalador)
Colóquio Vita Contemplativa - Mãe Natureza, Terra Viva Ecosofia, Ecologia Pro...Jorge Moreira
O Colóquio do Seminário Permanente “Vita Contemplativa - Práticas Contemplativas e Cultura Contemporânea" do Grupo Praxis do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, com o apoio do Círculo do Entre-Ser, trouxe este ano [14-15 Maio 2018] à reflexão o tema Mãe-Natureza, Terra Viva com o enfoque nos contributos da ecosofia, da ecologia profunda e da ecologia espiritual face à crise ecológica.
Durante dois dias, e de formas particulares, celebrou-se a Natureza, tornaram-se vivas memórias dessa Natureza em nós, apresentaram-se excelentes exemplos de sustentabilidade, formularam-se utopias possíveis e desejáveis de concretização, partilharam-se testemunhos, reforçaram-se laços e debateram-se contributos tão diversos para o tema: da Espiritualidade às práticas Eco-espirituais; do Xamanismo ao Yoga; do Taoísmo ao Budismo; do Cristianismo ao Islamismo; da cosmovisão dos povos primevos às experiências místicas, das metatopias urbanas às alimentares, da perspetiva de Heidegger à Física Quântica, da igualdade de gênero aos direitos da Natureza; da Transição à Permacultura; do Papa Francisco ao Compromisso com a Casa Comum; do contato com a Natureza às psicoterapias; do Caos a Gaia, passando por Eros - da Mitologia à Filosofia; da consciência do corpo à consciência da Terra, da Arte (cinema, arquitetura, pintura escultura, música, etc.) à Ciência holística; do Ecocentrismo ao Princípio feminino; da Ética à Ontologia e vice-versa.
As várias participações trouxeram visões e contributos preciosos que não podem ficar guardados com o encerramento do evento, pelo que deixamos aqui algumas das mensagens e ideias-chave debatidas.
O nosso dia de Alcide Gonçalves e Jorge Moreira, O Instalador, maio 2018Jorge Moreira
Falta festejar o dia em que cresceremos em consciência e conseguirmos integrar todo o Planeta como se fosse o nosso corpo, as nossas emoções e a nossa mente. Cada espécie passa a ser compreendida como uma célula nossa. Rios, florestas, montanhas, glaciares, lagos e oceanos são como os nossos órgãos. O sofrimento do boi ou da baleia passa a ser o nosso sofrimento. A alegria que emana do canto do rouxinol tem eco na nossa alegria. E nós passamos a compreender e a colaborar na internet micélica da vida
A Vida dos Rios da Vida, Jorge Moreira, Revista O Instalador, Abril 2018Jorge Moreira
A ideia de que os rios são as veias da Terra existe em diferentes geografias, culturas e épocas. Um dos maiores sábios que floresceu no seio da Humanidade foi Leonardo Da Vinci. A sua capacidade de ver mais além do que o comum dos mortais levou-o ao grande axioma hermético, o princípio da
correspondência, que existe entre dimensões e aspectos da vida. A analogia entre um organismo e a Natureza, mais precisamente, entre o funcionamento de um corpo humano e a Terra (...) Estas conclusões remetem também para a Terra como organismo vivo, mais tarde fundamentada cientificamente através da Teoria de Gaia, também conhecida por Hipótese biogeoquímica de James Lovelock e Lynn Margulis.
A Terra é um complexo sistema, cuja a água é peça fundamental para a vida. Assim, os rios saudáveis são os canais de vitalidade da Terra. Transportam água e sedimentos ricos em nutrientes e minerais (...)
As alterações climáticas, a poluição e a destruição das florestas autóctones, fruto do nosso egoísmo e antropocentrismo, afetam gravemente os rios. Sem eles não há vida como a conhecemos e este planeta, outrora lindo, ficará mais parecido do que nunca com o seu vizinho Marte. Certamente que por mais cegos e gananciosos que possamos ser, não vamos querer viver sem as belas curvas dos rios, sem a sua frescura cristalina, sem os rápidos, cachoeiras e deltas, sem os Guarda-rios ou a brincadeira da Lontra. O rio não é um recurso. É a seiva que alimenta a vida! Chegou a hora de defender a vida do fogo da morte.
Práticas sustentáveis e escolhas éticas, Jorge Moreira, Revista o Instalador ...Jorge Moreira
Vivemos num planeta maravilhoso, onde a vida sorri em milhões de formas, cores, sons, paladares e perfumes. Dá-nos ainda mais sentidos e um sentido a tudo. Um planeta onde a vida floresce, evolui e desperta para mundos interiores de consciência infinita. A Terra dá-nos isso tudo, alimenta o nosso corpo, fascina-nos intelectualmente e preenche-nos com a magia da sua beleza. Haverá algo mais incrível? Então porque estamos a destruir este paraíso?
Floresta autoctone - A Natureza esta viva, Revista eco123, nº 20Jorge Moreira
O documento descreve uma entrevista com três ativistas ambientais portugueses. Jorge Moreira, de 50 anos, é ambientalista e dono de uma empresa de reparação. Miguel Dantas da Gama, de 58 anos, é engenheiro que agora se dedica a publicações sobre meio ambiente. Jerónimo Pinto Gama, de 36 anos, é ecologista que busca soluções de longo prazo para problemas ambientais.
Floresta autoctone - A Natureza esta viva, Revista eco123, nº 20
Estado do Ambiente - uma retrospetiva de 2019 - O Instalador 284
1. 88
OPINIÃO
EstadodoAmbiente:
umaretrospetivade2019
Artigo do nosso cronista Jorge Moreira traça uma radiografia do ano que
passou no setor ambiental.
Texto: Jorge Moreira | Ambientalista e Investigador
Como foi possível destruir tanto em tão pouco tempo?
Nós perdemos sabedoria. Nós já não perguntamos: "Quais serão as
consequências deste acto nas gerações vindouras?"
Em vez disso, nós perguntamos: "Como isto pode ajudar-me agora?" ou
"Como isto vai afectar a próxima campanha política?"
Por outras palavras, há um grande hiato entre o cérebro inteligente e o
coração humano - o amor e a compaixão.
Além disso, houve o aumento da população e a chegada de novas
tecnologias que nos permitem destruir mais rapidamente o ambiente
(embora, é claro, as tecnologias também possam ser utilizadas para viver
com mais harmonia com a natureza).
Jane Goodall, “Há um hiato entre o cérebro inteligente e o coração humano”, Público.
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2. 89
DOSSIER AMBIENTE E ENERGIAS RENOVÁVEIS | OPINIÃO
O
ano de 2019 ficou marcado a nível nacional por mais
um período de degradação ambiental generalizada,
que inclui, por um lado, a perda significativa do mundo
natural e, por outro, a apresentação de projetos que violam
dramaticamente o Ambiente. Projetos estes paradoxalmente per-
mitidos pelas instituições cuja função principal é precisamente
salvaguardar a Natureza e o Ambiente. Algo está muito mal na
gestão destas entidades. Ao nível internacional, num ano mar-
cado por duas cimeiras do clima (Cimeira de Ação Climática em
Nova Iorque, setembro; COP25 em Madrid, dezembro), a greve
estudantil dos jovens e as manifestações de movimentos como a
Extinction Rebellion, pouco ou nada se avançou para resolver ou
minorar o problema que nos afeta a todos.
Continuamos a procrastinar perante a emergência climática
que está a abalar a vida na Terra. Nem os avisos constantes da
comunidade científica tiveram um eco significativo nas decisões
políticas. Adiamos a possibilidade de um futuro, mesmo quando
esse futuro já começa a ser uma miragem. O mundo está a arder
e mesmo nos sítios mais afetados, alguns políticos locais conti-
nuam a negar as alterações climáticas. A perspetiva geral do ano
é surreal.
Em Portugal
Um dos estudos mais reveladores publicados em 2019, foi o rela-
tório da SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves,
que revela tendências alarmantes para várias espécies de aves,
praticamente em todo o território. Aves como a rola-brava, o
picanço-barreteiro, a águia-caçadeira e o sisão mostram declí-
nios dramáticos entre 49% a 80%. Até algumas espécies de aves
comuns, como o pardal e o pintassilgo, não escapam ao decrés-
cimo das suas populações nos últimos anos.
Da mesma forma, tanto nos oceanos, como na orla costeira, há
dados inquietantes para várias espécies, incluindo as invernantes e
migradoras. O relatório mostra estes factos como consequência da
atividade antrópica, nomeadamente a intensificação da agricultura
intensiva e superintensiva, a massificação das estufas, a utilização
de agroquímicos, a captura acidental nas pescas, a poluição lumi-
nosa e a introdução de invasoras. Há que acrescentar a caça como
fator perturbador para algumas espécies, que mesmo em situação
vulnerável, como é o caso da rola-brava, esta continua a ser per-
mitida. Para além deste facto, a colheita noturna mecanizada da
azeitona é responsável pela morte anual de cerca de 100 mil aves
protegidas. Depois de muita pressão dos grupos ambientalistas,
algumas confederações agrícolas concordaram em suspender de
forma “voluntária e temporária” a atividade. Mas a ameaça continua,
enquanto a prática for permitida. Uma boa notícia é a recuperação
do priolo, que mostra a possibilidade de travar a catástrofe através
de ações concretas de conservação.
Relativamente aos recursos hídricos, tivemos dois fenómenos preo-
cupantes: a seca e as cheias. A primeira teve a ver com o défice de
precipitação no território, que no final de setembro, apresentava
48,4% de seca moderada no continente, 32,7% de seca severa,
15,4% de seca fraca e 3,4% de seca extrema. Este problema, con-
juntamente com o consumo excessivo da água, os transvases e o
uso das hidroelétricas, fez com que certos rios tivessem secado ou
muito perto disso.
O Tejo foi o exemplo mais elucidativo, com um caudal tão dimi-
nuto que colocou em causa todo o sistema ecológico envolvente.
Neste caso específico, existe ainda uma Convenção entre Portugal
e Espanha sobre caudais estipulados, que pelo que se assistiu, ou
os termos da Convenção não eram os adequados para garantir os
caudais ecológicos ou esses caudais foram incumpridos. Ambos os
casos merecem uma maior atenção do nosso Governo.
As cheias que se verificaram no final do ano, surgiram na sequência
da tempestade Fabien, que ao contrário do exemplo anterior, fez as
águas galgar certos rios do Centro e Norte de Portugal, que inun-
daram campos agrícolas, estradas e linhas de caminhos de ferro,
isolaram populações e deixaram famílias desalojadas.
A severidade e a frequência com que estes e outros fenómenos
meteorológicos abalam o território é cada vez maior, devido às alte-
rações climáticas, com impactos mais significativos nas estruturas
que não tiveram o cuidado com os riscos naturais, como habitações
em leitos de cheias ou junto à costa.
Mesmo com os Planos da Orla Costeira a ameaçar a continuidade
de diversas construções, não se percebe como ainda é possível
assistir ao licenciamento de edificações junto à costa e até mesmo
em cima das dunas, como é o caso de um hotel que está previsto
nascer em Matosinhos, mesmo contra a vontade da autarquia.
O mesmo acontece em Gaia, junto à Afurada, onde estão a nas-
cer prédios em zona de cheia, antevendo-se problemas acrescidos
com a subida média do nível do mar. Não se compreende como foi
possível às entidades que tutelam o ordenamento, a preservação
do Ambiente e da Natureza permitir estes exemplos. Mas o mais
gritante é a permissão da construção de um empreendimento
turístico nas dunas da Península de Troia e o local escolhido para a
implementação do novo aeroporto de Lisboa.
No primeiro caso, trata-se de um dos locais costeiros naturais mais
bem preservados da Europa, onde vai surgir um hotel de cinco
estrelas, três aldeamentos turísticos, 76 moradias, equipamentos
de desporto e de lazer, um parque de estacionamento para mais
de 700 veículos, com 128 unidades de alojamento e 584 camas
no total. Um empreendimento da herdeira da Zara, que o Estudo
Rio Tejo.
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3. 9090
DOSSIER AMBIENTE E ENERGIAS RENOVÁVEIS | OPINIÃODOSSIER AMBIENTE E ENERGIAS RENOVÁVEIS | OPINIÃO
de Impacto Ambiental classifica “o impacte 'eliminação de habitats'
como: negativo, direto, certo, permanente, irreversível, de magni-
tude forte e muito significativo”, que invalidaria o projeto. Contudo, a
Comissão de Avaliação de Impacte Ambiental deu parecer favorável
e está assinado por outras entidades públicas, como a Comissão de
Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, o Instituto
da Conservação da Natureza, a Agência Portuguesa do Ambiente e
a Câmara Municipal de Grândola. O Estado deu luz verde, apesar de
reconhecer que viola as normas básicas em Ambiente.
Mas esta história tem ainda contornos surrealistas. O atual presi-
dente da associação ambientalista Quercus teria sido conivente
com a desafetação de Reserva Ecológica Nacional de um espaço na
Península de Troia, quando era vereador do Ambiente da Câmara de
Grândola. Esta desafetação foi a que permitiu agora o licenciamento
hoteleiro em questão. Paulo do Carmo também não ficou bem nas
declarações que fez sobre o novo aeroporto de Lisboa. Disse que
as aves "acabarão por se habituar” aos aviões. Esperava-se que um
presidente de uma associação ambientalista estivesse ao lado do
Ambiente e não de projetos altamente impactantes e de futuro
questionável.
O novo aeroporto de Lisboa está previsto para o Montijo numa
zona sensível em termos ecológicos. Vai localizar-se a cerca de 6
quilómetros a sul da Reserva Natural do Estuário do Tejo, sobre-
pondo-se em parte ao Sítio de Importância Comunitária do Estuário
do Tejo e à Zona de Proteção Especial do Estuário do Tejo. Este
Estuário encontra-se ainda classificado como Zona Importante para
as Aves.
Na zona sul confina com uma área de salinas e sapais. Isto che-
garia para impedir qualquer edificação no local, especialmente um
aeroporto daquelas dimensões. O Estudo de Impacto Ambiental
(EIA) é altamente controverso, levando ONGA(s) e investigadores a
emitirem opinião. Geota, LPN, Fapas, SPEA e A Rocha, dão parecer
negativo ao projeto e respetivo EIA, considerando que este falha na
avaliação de impactes, na mitigação e nas medidas compensatórias.
Por sua vez, onze cientistas alertam para falhas graves no EIA: risco
de inundação devido à subida do nível médio do mar, perigosidade
sísmica, suscetibilidade a inundação por tsunami e aumento das
emissões dos gases de efeito estufa da aviação. Não se percebe
a teimosia do Governo, nem a posição das entidades estatais res-
ponsáveis pela área do Ambiente. Numa altura em que se começa a
equacionar o uso do transporte aéreo, face à emergência climática,
e com um aeroporto novo em Beja, bastaria colocar uma ferrovia
rápida entre esta cidade e a capital e teríamos o problema resolvido
sem grandes gastos e sem impactos significativos.
A dragagem do Sado, para permitir a entrada no porto de Setúbal
de barcos de maior dimensão, foi outro problema que marcou
2019 e que continuará a marcar 2020. Trata-se de uma zona com
uma herança ambiental pesada por décadas de exploração indus-
trial da região, cujos sedimentos estão contaminados com metais
pesados, pesticidas e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos
com efeitos adversos nos ecossistemas e na saúde humana. As
dragagens irão libertar esses materiais tóxicos e a deposição dos
sedimentos coloca em risco a fauna e flora do rio, nomeadamente
as espécies que alimentam uma das raras comunidades de golfi-
nhos residentes na Europa. Com um porto de águas profundas em
Sines, a pouco mais de uma centena de quilómetros de distância,
não se percebe a relevância da obra perante o risco ecológico e
de saúde pública.
No mesmo sentido, não se compreende a febre em torno do lítio,
que ameaça esburacar o território, mesmo contra a vontade das
populações locais e até em locais classificados. O programa Sexta
às 9 da RTP, relativamente à exploração em Montalegre, mostra um
processo repleto de contradições, que está a ser investigado pelo
Ministério Público por suspeitas de crimes económicos.
Uma teia de relações entre atuais e antigos governantes e empre-
sários, que o programa expõe, e que por si só, foi alvo de suspensão
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4. 91
DOSSIER AMBIENTE E ENERGIAS RENOVÁVEIS | OPINIÃO
durante uma campanha eleitoral. Este acontecimento acabou por
dar lugar a demissões na Direção de Informação da RTP, o que
mostra a trapalhada e a importância da corrida ao ‘ouro branco’,
provavelmente devido aos subsídios que poderão advir da política
de descarbonização dos transportes, sendo o lítio um dos elemen-
tos fundamentais para a atual tecnologia de baterias que equipam
os veículos elétricos.
Mas há outras questões a ponderar. A extração de lítio em Portugal
será dispendiosa, comparativamente a países da América Latina e
da Austrália, o que a tornará inviável sem o recurso a subsídios.
Isto é, vamos ter de pagar por um recurso que vai destruir irrever-
sivelmente o património natural de uma região que luta contra o
abandono com projetos turísticos e agrícolas, que deixarão de fazer
sentido caso a mineração avance, para além de contaminar aquí-
feros, solos e trazer impactos para a saúde pública. Numa altura
em que o uso de uma determinada tecnologia é bastante volátil e
com o hidrogénio a surgir como uma alternativa mais viável para
a mobilidade, não faz sentido apostar na exploração de lítio, face
aos impactos socioambientais que trará a muitos locais do país.
Até porque, uma investigadora da Faculdade de Engenharia da
Universidade do Porto, desenvolveu uma bateria sólida produzida
com materiais mais ecológicos, sendo mais duradora e segura do
que as tradicionais de lítio, porque evita curto-circuitos e explosões,
e é capaz de armazenar mais energia. Talvez fosse mais importante
apoiar a investigação nesta área, do que destruir a nossa belís-
sima paisagem, que pode ser valorizada economicamente com um
turismo sustentável, que trará mais dividendos para todos.
Neste processo questionável de procura constante por energia elé-
trica, para satisfazer as necessidades da nossa sociedade, e num
contraciclo com outros países, surgem novas hidroelétricas em
locais bastantes sensíveis e com posturas bastante insensíveis. Com
a construção da barragem de Daivões, do Sistema Eletroprodutor
do Tâmega, muitas casas serão submersas. Neste processo de
expropriação, a empresa Iberdrola, que é a dona do projeto, está a
pagar quantias insuficientes pelas casas e respetivos terrenos, que
não chegam para comprar uma habitação num outro lado com as
mesmas condições. O mais incrível é que no processo de transi-
ção, a elétrica está a tentar alojar as famílias em contentores, o que
demonstra um total desrespeito pelas pessoas e culturas locais.
Onde é que elas vão plantar as suas hortas, na estrada?
Este emparedamento dos nossos rios selvagens traz imensos pro-
blemas, sendo um deles a retenção de sedimentos que outrora se
depositavam na nossa costa e serviam de primeira proteção contra
o mar. Neste momento, temos uma erosão significativa da nossa
costa, também pela falta de deposição destes sedimentos e pela
construção de estruturas de engenharia pesada ao longo da costa,
para atenuar o problema de um determinado local, potenciando
um outro maior logo a seguir. As praias estão a ficar sem areia e
gasta-se fortunas anuais para a sua reposição. A boa notícia do ano
surge com a não construção da barragem de Fridão, também no
rio Tâmega.
Relativamente às florestas, continuamos com os problemas estru-
turais por resolver, num mundo onde as celuloses imperam e as
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5. 9292
DOSSIER AMBIENTE E ENERGIAS RENOVÁVEIS | OPINIÃODOSSIER AMBIENTE E ENERGIAS RENOVÁVEIS | OPINIÃO
políticas são altamente antropocêntricas na casa de muitos seres
vivos não-humanos. Falta fazer quase tudo para recuperamos a
nossa floresta autóctone, que é mais resiliente, biodiversa, rica
em serviços ecossistémicos e bela. A notícia mais marcante pela
negativa terá sido o recuo do Governo em cobrar às empresas de
celulose ou madeireiros uma taxa para a conservação dos recur-
sos florestais, que desapareceu do Orçamento do Estado. Mais
uma promessa que não foi cumprida, que demonstra o poder das
produtoras de pasta de papel. Pela positiva e alavancada pelo des-
pertar da opinião pública para o problema das florestas, temos a
pretensão do Governo em criar um fundo compensatório para os
proprietários florestais que aceitem trocar eucaliptos por árvores
de rendimento económico mais demorado. Para já, a única cer-
teza é o Programa de Remuneração dos Serviços de Ecossistemas
em Espaços Rurais nas áreas piloto da Serra do Açor e do Parque
Natural do Tejo Internacional. Relativamente às árvores das nossas
cidades, o ano foi marcado por muitas notícias de podas excessivas
e abates indiscriminados e incompreensíveis, que demonstra ainda
um longo caminho de sensibilização que terá de ser feito junto de
técnicos e autarcas.
Uma notícia que traz simultaneamente regozijo e apreensão é o
fim da produção elétrica a partir do carvão prevista até 2023, que
equaciona o futuro das centrais do Pego e Sines. Várias alterna-
tivas são evocadas para estas estruturas industriais, sendo uma
delas a conversão do carvão para biomassa. Muito em voga como
alternativa ao carvão e com grandes subsídios comunitários, a
biomassa destinada às centrais tem produzido mais estragos do
que soluções, porque os resíduos florestais não chegam para
a encomenda ou não são economicamente viáveis e, por esses
motivos, há uma nova vaga de desflorestação em várias partes do
globo, algumas de florestas pristinas, cuja finalidade é a indústria
de pellets para queimar nas centrais termoelétricas convertidas.
Deixo à imaginação do leitor o que poderá acontecer em Portugal,
se for esta a escolha.
Por fim, há que referir a passagem de Greta Thunberg por Portugal,
que veio da cimeira realizada na América, para a outra de Madrid,
e que preferiu a aventura de atravessar o Atlântico numa embar-
cação ecológica, mesmo com uma tempestade à vista, do que vir
de avião e contribuir dessa forma para mais emissões de carbono.
Pode-se dizer que Greta, agora com 16 anos, é uma verdadeira
líder no combate às alterações climáticas e foi mesmo a persona-
lidade do ano pela revista Time “Por soar o alarme em relação ao
relacionamento predatório da humanidade com a única casa que
tem, por trazer a um mundo fragmentado uma voz que transcende
fronteiras, por nos mostrar a todos o que pode acontecer quando
uma nova geração nos guia. (…) Mudanças significativas rara-
mente acontecem sem a força catalisadora de pessoas influentes.
(…) A crise existencial da Terra encontrou essa pessoa em Greta
Thunberg”. A revista sublinha ainda a capacidade de Greta em cata-
lisar “sete milhões de grevistas de todo o mundo”, que saíram à rua
em setembro, e dezenas de milhares no início de dezembro, em
plena COP 25. Num registo menos compreensível para com esta
menina, que luta pelo futuro de todos nós, foi a atitude do nosso
Presidente da República em mostrar que não tinha intenções de ter
um encontro com ela, e de não ter havido um convite para ela estar
na nossa Assembleia da República, ao contrário do que aconteceu
noutros países por onde passou.
Pelo Mundo
No que concerne aos problemas ambientais, dificilmente se conse-
guem consigná-los a um território específico, porque o Ambiente
não tem fronteiras e os problemas acabam por incluir todos. Nesse
sentido, as questões que afetam o mundo, também incluem o
nosso país.
De uma forma muito breve e em primeira linha temos como aspe-
tos antagónicos a emergência climática e o envolvimento dos
jovens pela causa ambiental. Num ano marcado por dois grandes
eventos dedicados à resolução dos problemas climáticos, nenhum
deles trouxe alguma mudança efetiva de paradigma que está na
base do problema. Em Iorque, Greta falou num discurso emotivo
das “palavras vazias” dos líderes mundiais, enquanto Guterres dá
a tónica na esperança de “que ainda podemos ganhar” a corrida
contra as alterações climáticas, se assim o quisermos. Muitos
outros falaram, mas pouco mais houve do que a adoção da Rússia
ao Acordo de Paris. A inércia dos líderes mundiais continua a con-
tradizer com a urgência que a comunidade científica e a sociedade
civil expressam.
Em Portugal as ameaças ambientais sucedem-se num
ritmo vertiginoso: novo aeroporto no Montijo, dragagens
no Sado e noutros locais sensíveis, construção na orla
costeira e zonas de cheias, projetos megalómanos para locais
ainda preservados, exploração de lítio, agricultura superintensiva
no Alentejo, monocultura de eucaliptos, continuação com o uso do
glifosato e de outros pesticidas perigosos, etc. O mais infeliz desta
situação é termos institutos estatais de defesa do Ambiente e da
Natureza que dão aval, mesmo sabendo que há violações graves
aos meios que tutelam
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DOSSIER AMBIENTE E ENERGIAS RENOVÁVEIS | OPINIÃO
O que ficou desta cimeira foi o tom de voz que Greta Thunberg
usou no seu discurso, que fez despoletar um conjunto de fake
news sobre ela e ataques sobre aquilo que ela representa – a
ciência climática, a defesa da Natureza e a atenção para com as
gerações futuras. Uma onda de negacionistas, muitos deles adep-
tos fervorosos de Bolsonaro, Trump ou de certas seitas religiosas
surgiu nas redes sociais, sem um discurso coerente, mas com o
objetivo claro de criar confusão na opinião pública. A COP25 tam-
bém não conseguiu avançar muito mais do que já estava decidido
no Acordo de Paris. Talvez o mais relevante foi reconhecer que as
pessoas devem estar no centro da resposta à crise climática e que
a transição para um mundo livre de emissões deverá ser justa e
impulsionar emprego de qualidade. A mudança para uma cons-
ciência mais ecológica e solidária não se sobrepôs aos interesses
económicos dos negócios do costume. E, enquanto isto acontecer,
não haverá cimeiras climáticas capazes de êxito e continuamos a
procrastinar o futuro dos nossos filhos, netos e de muitas outras
espécies que habitam este ainda maravilhoso planeta vivo.
O mundo está a arder e depois dos incêndios dramáticos na
Amazónia e em alguns locais da India, provocados também por
queimadas, eis que surge um inferno continental. Em janeiro de
2020 já tinham perecido cerca de 1000 milhões de animais só na
Austrália devido aos fogos florestais. As imagens e os relatos são
esmagadores quanto à dimensão dos fogos, as mortes humanas, os
desaparecidos, a destruição das casas, o grito dos coalas e os can-
gurus carbonizados ao longo da estrada. Foram dizimadas vastas
comunidades de aves, insetos, répteis, mamíferos. Algumas espé-
cies podem ter desaparecido para sempre. Para além disto, o país
prepara-se para abater 10.000 camelos devido à seca. A dimensão
e a duração dos incêndios florestais que lavram desde setembro, os
recordes de temperatura e a seca prolongada na Austrália coincide
com os cenários catastróficos de um mundo mais quente projeta-
dos pela ciência climática. Os investigadores não têm dúvidas em
associar este fenómeno incontrolável de incêndios florestais com
as alterações climáticas. Que o governo negacionista e a sua polí-
tica de apoio à indústria de carvão, tire as elações desta catástrofe.
Outro incidente que marcou a lusofonia foi a tragédia ambiental que
se deu no Brasil, com o derrame de quatro mil toneladas de petróleo,
que afetaram 643 áreas no nordeste do país e que vitimou tartaru-
gas marinhas, pássaros, golfinhos e crustáceos, ameaçando mesmo
toda a cadeia alimentar e colocando em risco de extinção algumas
espécies, como o peixe-boi. Uma catástrofe subvalorizada pelas
autoridades, que mostra que o Ambiente não é prioridade no país.
A ciência continua desesperadamente a estudar os impactos
antropogénicos no planeta e a apelar a soluções concretas e
duradoras. Em 2019 vários relatórios e papers foram tornados
públicos. Destaca-se dois dos mais importantes. O primeiro, da
Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços
Ecossistêmicos (IPBES), que conclui que cerca de 1 milhão de
espécies de animais e vegetais estão agora ameaçadas de extinção
e muitas devem desaparecer nas próximas décadas. Segundo o
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DOSSIER AMBIENTE E ENERGIAS RENOVÁVEIS | OPINIÃO
presidente desta plataforma da ONU, Robert Watson, “a saúde dos
ecossistemas dos quais nós e todas as outras espécies dependem
está a deteriorar-se mais rapidamente do que nunca. (…) Estamos a
erodir as próprias fundações de nossas economias, meios de sub-
sistência, segurança alimentar, saúde e qualidade de vida em todo
o mundo”. No entanto, o relatório também diz que “não é tarde
demais para fazer a diferença, mas apenas se começarmos agora
em todos os níveis, do local ao global". O segundo documento,
publicado na revista científica BioScience e assinado por mais de
11.000 cientistas, de mais de 150 países, declara “clara e inequi-
vocamente que o planeta Terra está a enfrentar uma emergência
climática” e que isso vai trazer “um sofrimento incalculável”. “Para
garantirmos um futuro sustentável, temos de mudar a forma como
vivemos, o que implica grandes transformações no modo como
a nossa sociedade global funciona e interage com ecossistemas
naturais.” O grupo de cientistas lança seis passos fundamentais
para fazer face à presente emergência climática: substituir os
combustíveis fósseis por energias renováveis, minorar os agen-
tes poluidores, proteger e recuperar os ecossistemas, reduzir o
consumo de carne, mudar os objetivos económicos e estabilizar
o crescimento da população. O documento diz ainda que “uma
mudança transformadora como esta, com justiça social e econó-
mica para todos, promete um bem-estar humano bastante maior
do que a situação atual”.
Conclusão
O ano transato ficou marcado pelo despertar da consciência climá-
tica e muito se deve à jovem que começou a fazer greve às aulas
pelo clima. Contudo, ao nível de ação política, mesmo com duas
cimeiras dedicadas à questão, quase nada foi acrescentado para
solucionar o problema. O incêndio da catedral de Notre-Dame, que
também se lamenta, arrecadou mais atenção e urgência do que o
santuário vivo que é o nosso planeta. A nossa casa está a arder e
continuamos com os nossos negócios do costumo que alimentam o
fogo. O Dia da Sobrecarga da Terra, que mede o limite dos recursos
naturais do nosso planeta disponíveis para um ano, foi em 2019,
a 29 de julho, a data mais recuada desde que o défice ecológico
começou a ser medido no início da década de 1970. Portugal
gastou os seus recursos naturais disponíveis no dia 26 de maio,
precisamente 21 dias mais cedo do que no ano anterior. A comu-
nidade científica olhou desesperadamente para os dados que tem
e lançou vários apelos à mudança necessária para mudar o rumo
suicida que levamos.
Em Portugal as ameaças ambientais sucedem-se num ritmo verti-
ginoso: novo aeroporto no Montijo, dragagens no Sado e noutros
locais sensíveis, construção na orla costeira e zonas de cheias, pro-
jetos megalómanos para locais ainda preservados, exploração de
lítio, agricultura superintensiva no Alentejo, monocultura de euca-
liptos, continuação com o uso do glifosato e de outros pesticidas
perigosos, etc. O mais infeliz desta situação é termos institutos
estatais de defesa do Ambiente e da Natureza que dão aval,
mesmo sabendo que há violações graves aos meios que tutelam.
Está na hora de criar uma nova entidade independente, susten-
tada pela ciência e pela ética, que incorporasse as Universidades,
representantes da sociedade civil e ONGA(s). Da mesma forma, os
Estudos de Impacte Ambiental deveriam ser independentes e não
sujeitos à empresa interessada.
Mesmo com maior consciência ecológica, que conseguiu travar
algumas pretensões, como por exemplo a reintrodução da caça à
cabra-brava no Parque Natural da Peneda-Gerês, 2019 foi marca-
damente negativo. Ainda não conseguimos respeitar a Natureza e
os outros seres que a habitam. Domingos Leitão, Diretor Executivo
da SPEA, disse a respeito do declínio da nossa avifauna: “Sabemos
as causas da maioria destes declínios; se não agirmos já para as
travar estamos a colocar em risco a natureza e a qualidade de vida
dos nossos filhos e netos.” •
Greta Thunberg durante a sua
passagem por Lisboa, a caminho da
COP25, em Madrid. Foto: Reuters.
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