O documento descreve a Grande Ilha de Lixo do Pacífico, composta principalmente de plástico proveniente de costas marítimas. A ilha de lixo afeta a vida marinha que ingere o plástico, e remover todo o lixo seria difícil devido aos pequenos pedaços que compõem a "sopa plástica" abaixo da superfície.
2. OBJETIVO
O objetivo deste trabalho é conhecer mais sobre a ilha de plástico, como
é formada e seus impactos na natureza.
3. INTRODUÇÃO
A Grande Porção de Lixo do Pacífico, chamada ainda de Grande
Depósito de Lixo do Pacífico, Grande Ilha de Lixo do Pacífico ou Grande Sopa
de Lixo do Pacífico, tal como descrita principalmente pelo
pesquisador Charles J. Moore desde 1997, é uma região do oceano Pacífico.
Estima-se, que seu tamanho já se aproxima de 680 mil quilômetros
quadrados, o equivalente aos territórios de Minas Gerais, Rio de Janeiro e
Espírito Santo somados – e não pára de crescer. Foi descrita em fevereiro de
2008 no site da BBC e no jornal britânico The Independent.
4. ILHA DE PLÁSTICO
É composta principalmente de plásticoproveniente das costas marítimas,
e é de difícil detecção, já que os satélites não conseguem captar sua
presença, sendo possível avistá-la somente a partir de embarcações
marítimas. Esta "massa plástica" flutua e se envolvem no giro oceânico
devido às correntes oceânicas. Segundo Deixonne, ecologistas e cientistas são
os únicos interessados em sanar o problema, uma vez que a área oceânica
onde se localizam a massa de dejetos "se encontra em águas pouco
transitadas pela navegação mercantil e turística".
Entre 2010 e 2011 ocorreu a Expedição Malaspina 2010, uma expedição
científica que deu a volta ao mundo abordo de dois navios oreográficos, com
uma equipe de cientistas que puderam estudar e avaliar o impacto e
quantidade de lixo plástico que flutua no oceano Pacífico.
E em 27 de abril de 2013, foi anunciada a segunda tentativa de expedição
do explorador francês Patrick Deixonne, que ambiciona dar visibilidade
mundial à esta "catástrofe ecológica", contando com o apoio de um grupo de
estudos para trazer imagens e observações científicas.
5. CORRENTE CONTÍNUA
O Pacífico tem "redemoinhos” que prendem lixo de todos os oceanos.
Correntes marítimas como a Círculo Polar Antártica ligam os três oceanos
da Terra. Assim, grande parte dos resíduos do Atlântico e do Índico acaba se
dirigindo para o Pacífico, mesmo que leve décadas percorrendo os mares do
mundo.
Em algumas regiões do oceano Pacífico, as correntes marítimas se
movimentam em círculos, formando enormes "redemoinhos". O lixo que
entra nessas áreas, após vagar pelos oceanos de todo o planeta, fica preso
nas correntes, formando as duas manchas gigantes de plástico.
6. IMPACTOS
EFEITOS COLATERAIS
Lixo das manchas detona dieta dos animais.
CARDÁPIO IMPRÓPRIO
Pesquisadores já encontraram tartarugas que comeram isqueiros,
peixes engasgados com linhas de pesca e pássaros marinhos mortos com o
estômago lotado de plástico ingerido na região das manchas.
ALTERAÇÃO HORMONAL
O lixo forma resíduos tóxicos que confundem os receptores hormonais
de alguns animais. Há espécies que tiveram queda na produção de esperma
e nascimento de mais fêmeas.
INTOXICAÇÃO À MESA
Ao comer peixes que passaram por essas regiões, o ser humano ingere
também os produtos tóxicos absorvidos pelos animais.
7. SOPA PLÁSTICA
O lixo boiando na superfície é só uma pequena parte da sujeira. Com o
passar dos anos, pedaços menores de plástico se diluem, formando uma
espécie de sopa nojenta. Resultado: as manchas têm camadas com até 10 m
de profundidade de lixo.
8. SOPA PLÁSTICA
O problema maior é eliminar a "sopa plástica" abaixo da superfície.
Pesquisadores ainda quebram a cabeça para encontrar um jeito de se
livrar desse lixo. Apesar de trabalhoso, retirar os resíduos da superfície seria a
parte mais fácil. O problema é o que está abaixo dessa camada. Como o
plástico se quebra em pedaços quase microscópicos, remover essa "sopa
plástica" significaria tirar também a água do mar com micro-organismos
vivos, o que causaria um impacto ambiental ainda maior. Uma possível saída
seria criar uma substância que fizesse uma faxina na região.
Grandes navios soltariam milhões de litros de um solvente especial. Essa
substância teria que ser biodegradável e atóxica, para não interferir na vida
marinha local.
O solvente quebraria as moléculas dos microscópicos pedaços de
plástico, transformando os em partículas inofensivas para a natureza, como
átomos de carbono.
Mas há um problema: o excesso de átomos de carbono poderia alterar a
vida marinha - até mesmo provocando mais mutações em algumas espécies.
10. GRUPO
Ana Caroline Cabral Assuncion Recalde
Ana Luiza Ramos
Andressa Gardim
Jessica Arinciotta
Renzo Dinucci Quilici
Tamiris Aparecida
Victor Pedro Gaspar Martins Silva
3ºA
Prof.ª Maria Teresa – Biologia