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JESUS: SERVO, REI, SACERDOTE
BORTOLINE, Pe. José – Roteiros Homiléticos Anos A, B, C Festas e Solenidades – Paulus, 2007
* LIÇÃO DA SÉRIE: LECIONÁRIO DOMINICAL *
ANO: A, B e C – TEMPO LITÚRGICO: SEXTA-FEIRA SANTA – COR: ROXO
I. INTRODUÇÃO GERAL
1. A Palavra de Deus nos apresenta a síntese da vida e ação de
Jesus: ele é o Servo que carrega os pecados da humanidade (1ª
leitura: Is 52,13-53,12;), o Rei Universal que dá a vida (Evange-
lho - relato da Paixão: Jo 18,1-19,42;) e o único Sacerdote e
Mediador entre Deus e a humanidade (2ª leitura: Hb 4,14-16;
5,7-9;).
II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS
1ª leitura (Is 52,13-53,12): O Servo Sofredor: A redenção pelo
sofrimento
2. Breve visão de conjunto: O trecho é chamado "o quarto
poema do Servo de Javé". É um poema de um servo de Deus que
enfrenta conscientemente a dor e a rejeição até a morte e acaba
sendo glorificado por causa disso. No texto entram em cena três
personagens: Javé, um grupo anônimo de pessoas e o Servo (que
é objeto de atenção por parte dos outros dois personagens). Dessa
forma, o texto pode ser dividido assim: a. Javé pronuncia um
oráculo a respeito do Servo (52,13-15); b. O grupo anônimo fala
do sofrimento do Servo, lamentando o fato de não ter entendido a
tempo o significado dessa dor (53,1-10); c. Intervenção de Javé
em benefício do Servo (vv. 11-12).
3. É difícil identificar o Servo. Provavelmente seja um retrato do
povo que sofre. Mas o conteúdo do quarto canto é muito claro.
Contrariando a doutrina da retribuição (= o mal que alguém sofre
é castigo de Deus por causa do mal cometido), esse Servo inocen-
te sofre (ao passo que os culpados não), é condenado, morre e
torna a viver glorioso. Pura teoria? A não ser que o texto seja
interpretado metaforicamente, parece que isso jamais se cumpriu
no Antigo Testamento. Mas serve para ressaltar uma das grandes
conquistas de Israel durante o exílio, ou seja, a crítica à doutrina
da retribuição, a nova luz projetada sobre o sofrimento humano, a
vitória dos oprimidos e a vida após a morte. Em tudo isso se
manifesta misteriosamente "o braço do Senhor" (53,1) que, soli-
dário com o sofredor, intervém para glorificá-lo.
4. Lendo este texto, as primeiras comunidades cristãs percebe-
ram que ele se realizou plenamente na Paixão de Jesus (cf., por
exemplo, Fl 2,6-11). Hoje ele continua alimentando as esperanças
dos sofredores do mundo inteiro. Cabe aos cristãos de hoje "en-
tender a tempo" o significado de tanta dor e opressão de milhões
de seres humanos; cabe a todos nós sentir que, mais uma vez,
Javé quer glorificar os esmagados, dos quais, provavelmente,
temos a tentação de desviar o rosto.
Evangelho: Paixão de Jesus Cristo segundo João (Jo 18,1-
19,42): Jesus, único verdadeiro Rei
5. Alguns temas fundamentais
a. Jesus é o doador da vida nova. O relato da Paixão segundo
João inicia e termina num jardim (18,1; 19,41). É uma alusão
ao jardim do Éden. Onde o ser humano não soube se portar de
forma humana autêntica, rejeitando a vida para escolher a mor-
te, Jesus ensina o modo de possuir a vida: dando-a gratuita-
mente em favor dos outros. Diante de Jesus, as pessoas têm
duas opções: ou o reconhecem e se comprometem com ele, ou
acabam aderindo ao sistema injusto que o rejeitou e condenou,
perdendo assim a chance de ter a vida.
b. A Paixão revela o conteúdo da Hora de Jesus. No último sinal
do evangelho de João (a morte de Jesus), o Filho do Homem
conclui sua obra em favor da humanidade: "Está consumado"
(19,30a). Sua obra de agora em diante será completada pelo
Espírito, que ele entrega: "Inclinando a cabeça, entregou o es-
pírito" (19,30b). A Hora de Jesus provoca o julgamento. É o
momento em que são postas às claras as opções que as pessoas
fazem a favor ou contra Jesus.
c. Jesus é o verdadeiro e único Rei. O tribunal montado contra
Jesus manifesta sua incapacidade de condená-lo. O Filho do
Homem declara que sua realeza não se baseia no jogo de poder
das realezas deste mundo, que fazem uso da força e da violên-
cia. A realeza de Jesus consiste em dar testemunho da verdade
(= fidelidade de Deus ao seu projeto). Ele é Rei porque cumpre
até o fim a vontade do Pai que é a de amar de tal modo o mun-
do a ponto de enviar seu Filho único (3,16). Na Paixão segun-
do João, Jesus é o verdadeiro Rei. João evita, por isso, falar dos
maus-tratos que sofre. Ao falar dos soldados que caçoam de
Jesus, coroando-o de espinhos e vestindo-o com um manto
vermelho (19,2-3), João ironiza e desmascara os poderes deste
mundo, ressaltando ainda mais que a realeza de Jesus é dife-
rente ("meu reino não é deste mundo"). Em outras palavras, pa-
ra Jesus, exercer o poder é dar a vida.
Na cruz, Jesus atua plenamente a realeza, da qual se beneficia-
rão os povos (os soldados que repartem as vestes). João evita
pôr na boca de Jesus as palavras "Deus meu, Deus meu, por
que me abandonaste?" (Mt 17,46; Mc 15,34): ele dá a entender
que o Rei está plenamente consciente do que faz. Outro indício
de sua realeza é a quantidade de perfumes usados no seu sepul-
tamento: mais de 32 quilos, quantia empregada só para enterro
de reis. Ungindo assim o corpo de Jesus, Nicodemos está, na
realidade, preparando o esposo para a festa de casamento com
a humanidade (cf. Sl 45,9).
d. Jesus é o Cordeiro de Deus. Jesus morre durante a preparação
da Páscoa dos judeus. João faz coincidir a morte de Jesus com
o momento em que no Templo eram imolados os cordeiros pa-
ra a Páscoa judaica (19,31). Com essa coincidência de eventos,
ele ressalta que o verdadeiro Cordeiro Pascal é o que foi imo-
lado na cruz, cujo sangue redime a humanidade, conferindo-lhe
vida nova (não como o sangue do cordeiro em Ex 12,7), e de
cujo corpo a nova humanidade irá se nutrir. Ele é o pão descido
do céu, que dá a vida ao mundo (6,34). É o verdadeiro Cordei-
ro (1,36; cf. Ap 5,6-14).
2ª leitura (Hb 4,14-16; 5,7-9): Jesus, Sumo Sacerdote digno de
fé em relação a Deus e misericordioso em relação às pessoas
6. A assim chamada carta aos Hebreus é um discurso sobre o
sacerdócio de Cristo. O autor é um cristão anônimo que, aí pelo
ano 80, escreveu a cristãos tentados de desânimo e em perigo de
rejeitar a fé em Jesus revelador e portador da salvação. Os moti-
vos de desalento desses cristãos eram: o ter que suportar sofri-
mentos por serem cristãos, a vontade de retornar às formas já
superadas do culto judaico e o afrouxamento diante da demora da
salvação final.
7. O nosso texto pertence a uma parte que pode ser intitulada:
Jesus, Sumo Sacerdote digno de fé e misericordioso (3,1-5,10).
Ele é digno de fé porque preencheu todos os requisitos que Deus
tencionava realizar. Sua credibilidade perante Deus foi plena (3,2-
6). Por isso, a humanidade adere a ele com total confiança (3,7-
4,14). Sendo plenamente confiável perante Deus, ele é também
Sumo Sacerdote misericordioso em relação às pessoas (4,15), por
ter experimentado nossa condição humana, conhecendo nossas
fraquezas. Por meio do sofrimento tornou-se obediente de uma
obediência tal que, se as pessoas a fizerem sua aderindo a ele,
saborearão a salvação definitiva (5,9).
8. Jesus abriu o caminho de acesso a Deus. Não o fez como
faziam os sumos sacerdotes da antiga aliança, que se apresenta-
vam diante de Deus, no Santo dos Santos, com o sangue das
vítimas, mas entrando no céu, tendo derramado o próprio sangue
para o perdão e salvação da humanidade. Ele é, portanto, o único
Caminho e Mediador entre Deus e a humanidade.

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Comentário: Sexta-feira da Paixão de nosso Senhor - Ano A, B e C

  • 1. JESUS: SERVO, REI, SACERDOTE BORTOLINE, Pe. José – Roteiros Homiléticos Anos A, B, C Festas e Solenidades – Paulus, 2007 * LIÇÃO DA SÉRIE: LECIONÁRIO DOMINICAL * ANO: A, B e C – TEMPO LITÚRGICO: SEXTA-FEIRA SANTA – COR: ROXO I. INTRODUÇÃO GERAL 1. A Palavra de Deus nos apresenta a síntese da vida e ação de Jesus: ele é o Servo que carrega os pecados da humanidade (1ª leitura: Is 52,13-53,12;), o Rei Universal que dá a vida (Evange- lho - relato da Paixão: Jo 18,1-19,42;) e o único Sacerdote e Mediador entre Deus e a humanidade (2ª leitura: Hb 4,14-16; 5,7-9;). II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS 1ª leitura (Is 52,13-53,12): O Servo Sofredor: A redenção pelo sofrimento 2. Breve visão de conjunto: O trecho é chamado "o quarto poema do Servo de Javé". É um poema de um servo de Deus que enfrenta conscientemente a dor e a rejeição até a morte e acaba sendo glorificado por causa disso. No texto entram em cena três personagens: Javé, um grupo anônimo de pessoas e o Servo (que é objeto de atenção por parte dos outros dois personagens). Dessa forma, o texto pode ser dividido assim: a. Javé pronuncia um oráculo a respeito do Servo (52,13-15); b. O grupo anônimo fala do sofrimento do Servo, lamentando o fato de não ter entendido a tempo o significado dessa dor (53,1-10); c. Intervenção de Javé em benefício do Servo (vv. 11-12). 3. É difícil identificar o Servo. Provavelmente seja um retrato do povo que sofre. Mas o conteúdo do quarto canto é muito claro. Contrariando a doutrina da retribuição (= o mal que alguém sofre é castigo de Deus por causa do mal cometido), esse Servo inocen- te sofre (ao passo que os culpados não), é condenado, morre e torna a viver glorioso. Pura teoria? A não ser que o texto seja interpretado metaforicamente, parece que isso jamais se cumpriu no Antigo Testamento. Mas serve para ressaltar uma das grandes conquistas de Israel durante o exílio, ou seja, a crítica à doutrina da retribuição, a nova luz projetada sobre o sofrimento humano, a vitória dos oprimidos e a vida após a morte. Em tudo isso se manifesta misteriosamente "o braço do Senhor" (53,1) que, soli- dário com o sofredor, intervém para glorificá-lo. 4. Lendo este texto, as primeiras comunidades cristãs percebe- ram que ele se realizou plenamente na Paixão de Jesus (cf., por exemplo, Fl 2,6-11). Hoje ele continua alimentando as esperanças dos sofredores do mundo inteiro. Cabe aos cristãos de hoje "en- tender a tempo" o significado de tanta dor e opressão de milhões de seres humanos; cabe a todos nós sentir que, mais uma vez, Javé quer glorificar os esmagados, dos quais, provavelmente, temos a tentação de desviar o rosto. Evangelho: Paixão de Jesus Cristo segundo João (Jo 18,1- 19,42): Jesus, único verdadeiro Rei 5. Alguns temas fundamentais a. Jesus é o doador da vida nova. O relato da Paixão segundo João inicia e termina num jardim (18,1; 19,41). É uma alusão ao jardim do Éden. Onde o ser humano não soube se portar de forma humana autêntica, rejeitando a vida para escolher a mor- te, Jesus ensina o modo de possuir a vida: dando-a gratuita- mente em favor dos outros. Diante de Jesus, as pessoas têm duas opções: ou o reconhecem e se comprometem com ele, ou acabam aderindo ao sistema injusto que o rejeitou e condenou, perdendo assim a chance de ter a vida. b. A Paixão revela o conteúdo da Hora de Jesus. No último sinal do evangelho de João (a morte de Jesus), o Filho do Homem conclui sua obra em favor da humanidade: "Está consumado" (19,30a). Sua obra de agora em diante será completada pelo Espírito, que ele entrega: "Inclinando a cabeça, entregou o es- pírito" (19,30b). A Hora de Jesus provoca o julgamento. É o momento em que são postas às claras as opções que as pessoas fazem a favor ou contra Jesus. c. Jesus é o verdadeiro e único Rei. O tribunal montado contra Jesus manifesta sua incapacidade de condená-lo. O Filho do Homem declara que sua realeza não se baseia no jogo de poder das realezas deste mundo, que fazem uso da força e da violên- cia. A realeza de Jesus consiste em dar testemunho da verdade (= fidelidade de Deus ao seu projeto). Ele é Rei porque cumpre até o fim a vontade do Pai que é a de amar de tal modo o mun- do a ponto de enviar seu Filho único (3,16). Na Paixão segun- do João, Jesus é o verdadeiro Rei. João evita, por isso, falar dos maus-tratos que sofre. Ao falar dos soldados que caçoam de Jesus, coroando-o de espinhos e vestindo-o com um manto vermelho (19,2-3), João ironiza e desmascara os poderes deste mundo, ressaltando ainda mais que a realeza de Jesus é dife- rente ("meu reino não é deste mundo"). Em outras palavras, pa- ra Jesus, exercer o poder é dar a vida. Na cruz, Jesus atua plenamente a realeza, da qual se beneficia- rão os povos (os soldados que repartem as vestes). João evita pôr na boca de Jesus as palavras "Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?" (Mt 17,46; Mc 15,34): ele dá a entender que o Rei está plenamente consciente do que faz. Outro indício de sua realeza é a quantidade de perfumes usados no seu sepul- tamento: mais de 32 quilos, quantia empregada só para enterro de reis. Ungindo assim o corpo de Jesus, Nicodemos está, na realidade, preparando o esposo para a festa de casamento com a humanidade (cf. Sl 45,9). d. Jesus é o Cordeiro de Deus. Jesus morre durante a preparação da Páscoa dos judeus. João faz coincidir a morte de Jesus com o momento em que no Templo eram imolados os cordeiros pa- ra a Páscoa judaica (19,31). Com essa coincidência de eventos, ele ressalta que o verdadeiro Cordeiro Pascal é o que foi imo- lado na cruz, cujo sangue redime a humanidade, conferindo-lhe vida nova (não como o sangue do cordeiro em Ex 12,7), e de cujo corpo a nova humanidade irá se nutrir. Ele é o pão descido do céu, que dá a vida ao mundo (6,34). É o verdadeiro Cordei- ro (1,36; cf. Ap 5,6-14). 2ª leitura (Hb 4,14-16; 5,7-9): Jesus, Sumo Sacerdote digno de fé em relação a Deus e misericordioso em relação às pessoas 6. A assim chamada carta aos Hebreus é um discurso sobre o sacerdócio de Cristo. O autor é um cristão anônimo que, aí pelo ano 80, escreveu a cristãos tentados de desânimo e em perigo de rejeitar a fé em Jesus revelador e portador da salvação. Os moti- vos de desalento desses cristãos eram: o ter que suportar sofri- mentos por serem cristãos, a vontade de retornar às formas já superadas do culto judaico e o afrouxamento diante da demora da salvação final. 7. O nosso texto pertence a uma parte que pode ser intitulada: Jesus, Sumo Sacerdote digno de fé e misericordioso (3,1-5,10). Ele é digno de fé porque preencheu todos os requisitos que Deus tencionava realizar. Sua credibilidade perante Deus foi plena (3,2- 6). Por isso, a humanidade adere a ele com total confiança (3,7- 4,14). Sendo plenamente confiável perante Deus, ele é também Sumo Sacerdote misericordioso em relação às pessoas (4,15), por ter experimentado nossa condição humana, conhecendo nossas fraquezas. Por meio do sofrimento tornou-se obediente de uma obediência tal que, se as pessoas a fizerem sua aderindo a ele, saborearão a salvação definitiva (5,9). 8. Jesus abriu o caminho de acesso a Deus. Não o fez como faziam os sumos sacerdotes da antiga aliança, que se apresenta- vam diante de Deus, no Santo dos Santos, com o sangue das vítimas, mas entrando no céu, tendo derramado o próprio sangue para o perdão e salvação da humanidade. Ele é, portanto, o único Caminho e Mediador entre Deus e a humanidade.