O documento fornece informações sobre a anatomia e avaliação da cabeça e pescoço. Resume que o crânio protege o cérebro e órgãos dos sentidos e consiste em sete ossos fundidos. Descreve técnicas para inspecionar, palpar e auscultar estruturas como crânio, pescoço, linfonodos, tireóide, traquéia e vasos do pescoço.
Sinais do Raio X de Tórax
LARDI - Liga Acadêmica de Radiologia e Diagnóstico por Imagem - Unipam
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Derrame Peritoneal - Ascite
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Sinais do Raio X de Tórax
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Calendário atualizado 2016.
Escola Estadual de Ensino Profissional Francisca Castro de Mesquita
Apresentação de APH. Aqui voçê terá uma sequencia de slides falando sobre vários pontos muito importante para quem estáem busca deste material. Manobras de desengasgo e outras , RCP , e muito mais. Baixe o matreial e faça bo proveito.
Apresentação sobre afecções cirurgicas respiratórias em grandes animais (equinos e bovinos)
Hemiplegia Laringeana,
Condrite Aritenóide,
Desvio dorsal do palato mole,
Sinusite frontal,
Laringite necrótica
Trabalho apresentado na disiplina de Clínica Cirúrgica, na UFT-EMVZ em junho/2010
Slides de equinos: Mariana Benitez
Slides de bovinos: Gabriel Ramos
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
2. CABEÇA PROPORCIONA UMA COBERTURA
PROTETORA PARA O CÉREBRO E OS ÓRGÃOS
DOS SENTIDOS ESPECIAIS.
O CRÂNIO CONSISTE EM SETE OSSOS
(DOIS FRONTAIS,DOIS
PARIETAIS,DOIS TEMPORAIS E UM
OCCIPTAL) FUNDIDOS EM CONJUNTO
E COBERTOS PELO COURO
CABELUDO.
3. ANATOMIA DO CRÂNIO
As regiões da cabeça derivam seus nomes dos ossos do crânio
Ex: área frontal
4. AVALIAÇÃO DO CRÂNIO
O CRÂNIO É EM GERAL ARREDONDADO, COM
PROEMINÊNCIA NA ÁREA FRONTAL
ANTERIORMENTE E NA OCCIPTAL
POSTERIORMENTE.
5. AVALIAÇÃO DO
ENFERMEIRO
Conhecimento: REVER DOENÇAS
INFECCIOSAS, SISTEMA IMUNE, FUNÇÃO
NEUROLÓGICA, TCE.
Experiência: PALPAÇÃO DE LINFONODOS E DA
GLÃNDULA TIREÓIDE REQUER MUITA PRÁTICA.
Padrões: DEVE SER METÓDICA AO EXAMINAR
CADEIA LINFONODOS DE AMBOS OS LADOS
DO PESCOÇO.
6. AVALIAÇÃO DO CLIENTE
Histórico
de Enfermagem;
Preparação do cliente;
Técnicas de avaliação
CABEÇA: QUANDO POSSÍVEL SENTADO
7. EXAME DA CABEÇA
DEVE SER OBSERVADA POSIÇÃO DA CABEÇA.
DEVE ESTAR ERETA EM EQUILÍBRIO,NA LINHA
MÉDIA DO TRONCO; SEM MOVIMENTOS
INVOLUNTÁRIOS OU TREMORES (SUGEREM
PARKINSONISMO)
ALTERAÇÃO DA POSTURA, INCLINAÇÃO PARA
FRENTE OU PARA TRÁS (DOENÇAS DO
PESCOÇO OU MENINGES).
LIGEIRAMENTE CAIDA PARA O LADO (PERDA
AUDITIVA OU VISUAL UNILATERAL);
OBSERVAR CABELOS: DISTRIBUIÇÃO,
QUANTIDADE, ASPECTO, HIGIENE, PRESENÇA
DE PARASITAS.
9. CRÂNIO: INSPEÇÃO
Forma:
Dolicocéfalo – a largura é < comprimento
Mesocéfalo – medidas semelhantes
Braquicéfalo - a largura é > comprimento
Tamanho: microcefalia, macrocefalia
Posição: torcicolo=inclinação lateral da cabeça
Movimentos:
tiques
tremores
10. CRÂNIO: INSPEÇÃO
Palpação do crânio:
Abaulamentos ou retrações
Pontos dolorosos
Estado das fontanelas
Tumor do couro cabeludo ou ósseo
11. PESCOÇO
O pescoço normalmente e cilíndrico e de contorno
regular sem abaulamento ou retrações a posição
fisiológica e' mediana e acompanha o grande
eixo da coluna. A mobilidade deve ser livre e
indolor os batimentos artérias são rítmicos
fortes, amplos,com movimentos de expansão e
retração.
Linfonodos: é um gânglio
linfático, órgão responsável pela barreira
entre as bactérias e células neoplásicas
que migram pelo sistema linfático.
12. Tínea do corpo. Agente etiológico: fungos dos gêneros
Microsporum, Epidermophyton e Trichophyton.
13. AVALIAÇÃO DO PESCOÇO
Devemos nos posicionar em pé atrás do pcte
sentado;
Verificamos amplitude e movimento do pescoço, com
as seguintes manobras:
Tocar o tórax com o queixo,
Virar a cabeça para ambos os lados,
Tocar cada orelha com o ombro,
Hiperextender a cabeça;
15. AVALIAÇÃO DO
ENFERMEIRO
Avaliação subjetiva:
Dados biográficos;
Fonte da anamnese;
Motivos por buscar o atendimento;
História da doença atual;
História pregressa;
História familiar;
Inspeção e palpação.
16. PREPARAÇÃO DO CLIENTE
Preparo do ambiente;
Preparo físico e psicológico do pcte;
Posicionar o pcte, sentado, em supinação ou
decúbito dorsal;
Explicar o procedimento em linguagem simples.
17. EXAME DO PESCOÇO
Exame: inspeção, palpação e ausculta
Inspeção:
forma e volume Batimentos arteriais e venosos
posição Pele
mobilidade
Palpação:
musculatura- contratura no torcicolo e hipertonia na
síndrome meníngea
tireóide
glândula salivar (submandibular)
parótida (quando aumentadas de volume)
vasos
linfonodos
Ausculta:
trajeto dos vasos cervicais
área da tireóide
18. EXAME DO PESCOÇO
Inspeção:
Forma e volume: aumento
tireóide, linfonodos, parótidas, tumorações
Posição :
normal – mediana, seguindo eixo da coluna
alterações – torcicolo
afecções da coluna cervical (fraturas,luxações)
Mobilidade:
movimentação ativa e
passiva:flexão,extensão,rotação,lateralidade
= anotar a existência de contratura,resistência e dor
Batimentos arteriais e venosos:pulsos carotídeos e venoso
Pele:sinais inflamatórios (edema,calor,rubor e dor)
19. Abcesso na face lateral direita do pescoço
Fonte: http://sfghed.ucsf.edu/clinicimages/clinneckabcess1.1.jpg
20. TÉCNICA DO EXAME DO
PESCOÇO - LINFONODOS
POSIÇÃO SENTADA, COM A CABEÇA ERGUIDA DURANTE
TODO EXAME;
EXPOR O PESCOÇO POR COMPLETO;
PALPAR LINFONODOS, POSICIONANDO-SE ATRÁS OU NA
FRENTE DELE.
Palpar os linfonodos:
• 1. Pré-auriculares 6. Submentonianos
• 2. Auriculares posteriores 7. Cervicais superficiais
• 3. Occipitais 8. Cadeia cervical posterior
• 4. Amigdalianos 9. Cadeia cervical Profunda
• 5. Submandibulares 10. Supraclaviculares
21. LINFONODOS DA CABEÇA
E PESCOÇO
a) Retroccipitais e retroauriculares:lesões
infecciosa do couro cabeludo,pavilhão da orelha e
ouvido externo,exemplo rubéola.
b) Cadeia submaxilar:processo infeccioso da
orofaringe ou odontológico,lesões inflamatórias e
neoplasicas da língua lábios e glândulas salivares.
c) Cadeia cervical: lateral também a processo
infecciosos da orofaringe ou neoplasicos da laringe
ou da tireóide.exemplo tuberculose
24. AVALIAÇAO E PALPAÇÃO
Posicionar o pcte sentado com a cabeça erguida
expondo o pescoço por completo;
Nos posicionando atrás ou na frente do pcte usando:
A polpa digital dos três dedos médios,
Palpando a região com movimentos rotatórios suaves.
26. TRAQUÉIA
Traqueia é o tubo de aproximadamente 1,5 centímetros de
diâmetro por 10-12 centímetros de comprimento que bifurca-se
no seu interior, ligando a laringe aos brônquios, para levar o ar
aos pulmões durante a respiração. A traqueia é constituída por
músculo liso, revestida internamente por um epitélio ciliado e
externamente encontra-se reforçada por anéis de cartilagem.
Esse muco ciliar adere partículas de poeira e bactérias presentes
no ar inalado, e que graças ao movimento dos cílios são varridas
para fora e expelidas ou engolidas
Localizada na linha média.
Para detectar possíveis desvios palpá-la com o
dedo indicador, comparando espaços entre a
traquéia e o músculo esternocleidomastóide;
Possíveis desvios de traquéia podem significar:
aneurisma da aorta, aumento unilateral do lobo da
tireóide.
27.
28. Traquéia
Inspeção:desvios em relação a posição na linha
média
Palpação: palpar o espaço entre a traquéia e o
esternomastóideo bilateral.Devem ser simétricos
A cartilagem tireóide, cricóide e a glândula tireóide elevam-se durante a deglutição
29. O aumento da glândula tireóide pode indicar
disfunção ou tumor da tireóide .
Massa ou nódulos podem ser indícios de doença de
hashimoto ou malignidade.
Uma tireóide aumentada e sensível em geral indica
tireoidite.
Crescimento da tireóide
O crescimento da glândula
tireoidiana, ou bócio, pode ser causado
por deficiência do iodo, o que é uma
causa freqüente em países em
desenvolvimento.
30. TIREÓIDE
A glândula tireoidiana se situa na frente do
pescoço, entre a pele e a caixa vocal. Ela possui
um lobo direito e um lobo esquerdo com
aproximadamente 5 cm de comprimento, unidos
no meio.
A tireóide e pequena, lisa e sem nódulos.Em
pacientes magros e facilmente palpável.
A tireóide se move sob os dedos a medida
que o paciente deglute.
31. TIREÓIDE-TÉCNICA DE
AVALIAÇÃO
Foco de luz ao lado do cliente;
Cliente deglute um gole de água com a cabeça
hiperextendida;
É normal a glândula se deslocar para cima, ela é
lisa e sem nódulos;
32. TIREÓIDE –TÉCNICA DE
AVALIAÇÃO
Acesso posterior:
Se posicionar atrás do cliente sentado, com a
cabeça para frente e para o lado direito
(relaxamento dos músculos);
Os dedos da mão E empurram a traquéia em
direção ao lado direito.
Com dedos da mão D entre a traquéia e o
esternomastóide, o cliente toma um gole de água:
sente-se a traquéia mover.
33.
34. O aumento da glândula tireóide pode indicar
disfunção ou tumor da tireóide .
Massa ou nódulos podem ser indícios de
doença de hashimoto ou malignidade.
Uma tireóide aumentada e sensível em geral
indica tireoidite.
Crescimento da tireóide
O crescimento da glândula tireoidiana,
ou bócio, pode ser causado por
deficiência do iodo, o que é uma causa
freqüente em países em
desenvolvimento.
35. ARTÉRIA CARÓTIDA
Exame: inspeção,palpação e ausculta
Inspeção: paciente de pé ou sentado
Palpação do pulso carotídeo:
pulso carotídeo direito é palpado com a polpa do polegar
esquerdo
(ou dedo indicador e o médio esquerdo).
No lado esquerdo a mesma técnica.
Importância:detectar estenose ou insuficiência da
valva aórtica
Ausculta: pesquisa de sopros.
36. VEIA JUGULAR
Inspeção:
Pulso venoso: pulsações observadas na base do pescoço, dependentes
de modificações de volume nas veias jugulares internas.
Refletem modificações de pressão no interior do átrio direito.
Importância: indicador da função cardíaca das câmeras direitas
Estado de turgência das jugulares externas:
Normal – tornam-se túrgidas apenas quando paciente está em decúbito.
Posição semi-sentada(45º) = ingurgitamento jugular
Causas de ingurgitamento: compressão da veia cava superior
insuficiência ventricular direita
37. Estase de veia jugular não pulsátil causada por Síndrome
da veia cava superior.
38. NÃO PERCA A CABEÇA ELA É
MUITO IMPORTANTE !!!!!
39.
40. FACE: INSPEÇÃO
É importante observar alterações na coloração da
pele que indiquem patologias, como por
exemplo, palidez, cianose ou icterícia.
As manchas localizadas podem caracterizar algumas
doenças como o eritema nas regiões
malares, produzido pelo lupus eritematoso (sinal da asa
de borboleta).
41. FACE: INSPEÇÃO
Fácies Típica
Paralisia Facial: assimetria (paralisia do VII par)
Infecções: erisipela, herpes zoster
Eritema tipo asa de borboleta no Lupus
Queda da Sombrancelha: sífilis, Hanseníase,
hipotireoidismo (madarose).
47. FASCIES TÍPICAS
Fáscie Leonina:
- Pele espessa
- Grande número de
lepromas de tamanhos
variados e confluentes, a
maior parte na fronte
- Supercílios caem
- Nariz espessado
- Bochechas e mento se
deformam pelo
aparecimento de nódulos
- Lábios mais grossos
- Aspecto de “cara de
leão”
48.
49. ANATOMIA E FISIOLOGIA
Cada um dos órgãos da visão está contido, em uma
órbita óssea na frente do crânio, incluso em gordura
orbitária e inervado por um par de nervos ópticos a
partir dos lobos occipitais do cérebro. A luz entra no
olho através da córnea transparente.
50. A íris altera o tamanho da pupila para controlar o brilho da
luz que entra. O cristalino(ou lente) muda de forma para
focalizar a luz sobre uma camada de bastonetes e cones
que constituem a retina. Os impulsos criados pelas células
nervosas especializadas da retina transmitem uma
imagem visual ao longo do nervo óptico para o cérebro.
51. As pálpebras externas protegem os olhos contra a
poeira e outros objetos estranhos, lesão e luz forte. A
parte exposta do olho tem a conjuntiva transparente
para a proteção. A córnea transparente protege a íris.
52. AVALIAÇÃO DO ENFERMEIRO
O exame do olho abrange a avaliação de quatro
áreas: acuidade visual, campos visuais, movimentos
extra-oculares e estruturas externas.
A enfermeira determina a presença de sintomas
visuais que possam indicar a existência de distúrbios
oculares específicos.
53. SINAIS E SINTOMAS DE DISTURBIOS OCULARES
Podem representar sintomas de lesões ou patologia
acometendo estruturas visuais, ou ainda indicar lesão
neurológica ao segundo nervo craniano, em qualquer
lugar ao longo de seu trajeto da retina até o lobo
occipital do cérebro. O acometimento do nervo causa
alterações em um dos campos visuais do cliente. Deve-
se considerar o conhecimento da anatomia ocular e
neurológica ao fazer a avaliação.
54. PADRÕES DE EXAME OCULAR
Durante um exame ocular, aplicar os seguintes
princípios:
Ser muito delicado durante um exame ocular, pois as
estruturas oculares externas e internas podem ser
lesadas com facilidade.
Os clientes têm muito medo de perder a visão.
Dedicar tempo extra para explicar o que será feito
durante o exame e explicar seus achados.
55. MATERIAL NECESSÁRIO
- Jornal ou revista
- Cartão ou plástico protetor para os olhos
- Gráfico de Snellen ou tela iluminada com
gráfico
- Aplicador com algodão na ponta (cotonete)
- Lanterna pequena
- Oftalmoscópio
- Régua pequena
- Luvas descartáveis (caso haja secreção)
56. PREPARAÇÃO DO CLIENTE
Durante todo o exame o cliente é solicitado
a sentar-se ou ficar de pé.
A sala deve ficar na penumbra durante o
exame do reflexo corneano e oftalmoscópico.
57. DOENÇAS
Nistagmo: São movimentos repetitivos e rítmicos dos
olhos.
Diplopia: Quando o paciente desenvolve um desvio
ocular. O cliente relata, então, visão dupla. Pode ser mono ou
binocular.
Fotofobia: Hipersensibilidade à luz e comumente devida a
inflamação corneana, afacia (ausência de cristalino), irite e
albinismo ocular.
Blefarite: É uma inflamação não contagiosa das
pálpebras.
58. DOENÇAS
Terçol: É a infecção de uma pequena glândula da
pálpebra,podendo ser interno ou externo com a glândula
atingida.
Epífora: Ou lacrimejamento, traduz o excesso de
secreção de lagrima ou distúrbio do mecanismo de
drenagem.
Escotomas: Os escotomas podem se uni ou bilaterais e
devem ser investigados quanto a posição, forma, tamanho,
intensidade, uniformidade, início e evolução.
59. ANORMALIDADES DA PUPILA
Anisocoria são dimensões diferentes do
diâmetro pupilar na mesma intensidade de
luz.
Miose é o diâmetro pupilar menor que 2
milímetros.
Midríase é o diâmetro pupilar maior que 4
milímetros.
60. TÉCNICA DE AVALIAÇÃO: ACUIDADE VISUAL
É mantida pelos movimentos oculares reflexos ou
voluntários, coordenados pelos nervos oculomotores. A perda
de visão (amaurose) pode estar presente em um ou nos dois
olhos. Ocorre por problemas estruturais do olho, metabólicos
ou emocionais. É importante relatar há quanto tempo o
paciente vem percebendo alteração na acuidade visual.
61. CAMPO DE VISÃO
A percepção periférica no ser humano é em torno de 180
graus se tivermos a falar dos dois olhos mas uma campimetria
faz-se monocularmente o que reduz para 160º, isto porque
temos a cana do nariz que não nos deixa perceber a 180º. Em
muitas doenças esta visão espacial é reduzida e a única
maneira de detectar esta perda seria estudando o campo de
visão.
62. ALINHAMENTO DOS OLHOS:
MOVIMENTOS EXTRA OCULARES
Equilíbrio dos músculos extra- oculares. Incidindo a luz de
uma pequena lanterna sobre a ponte nasal do cliente a
cerca de 30 cm de distancia em uma sala na penumbra.
Dizer ao cliente que olhe para algum objeto mais
próximo, mas não para a luz. Fazer o teste da venda. Pedir
ao cliente que olhe fixamente a frente para um ponto fixo
próximo. Cobrir um dos olhos do cliente e observar o
movimento do olho descoberto enquanto o cliente dirige o
olhar para a frente. Retirar a venda e verificar o movimento
do olho descoberto novamente, a medida que ele se fixa
no objeto. Repetir com o outro olho.
63. EXTRUTURAS OCULARES EXTERNAS
Fique de pé ou sentada diretamente na frente do cliente, no
nível de cada olho, e peça-lhe para olhar para seu rosto.
Inspecione a posição dos olhos, um com relação ao outro.
Verifique a simetria, extensão, espessura dos pelos das
sobrancelhas. Questionar se o paciente depila as
sobrancelhas. Inspecionar margens palpebrais. Observar
reflexo de piscar. Inspecionar pálpebras superiores, se existe
edema, lesões, se cobre ou não todo olho. Inspecionar cor, se
há lesões ou edema na esclera.
64.
65. ANATOMIA
A boca e cavidade bucal é constituída pela rima
bucal (exterior);lábios (anterior);faringe
(posterior);palato (superior) e assoalho da boca
(inferior) .
Cavidade bucal: O vestíbulo é em forma de meia
lua,entre a bochecha e os dentes ,na cavidade bucal
é onde se encontra a língua.
Lábios : duas pregas cutâneos musculares .
Bochechas: formada pelo músculo bucinador e
mas- séter mais um bloco de tecido gorduroso
chamado de bola de bichat .
Palato: é o teto da cavidade bucal.
66. ANATOMIA
Istmo das fauces: onde se comunica a cavidade
bucal com a faringe.
Língua: órgão muscular revestida por mucosa
importante na mastigação e deglutição ,é o órgão
gustativo importante na articulação das palavras .
Dentes: estruturas rijas esbranquiçadas implantadas
na maxila e mandíbula .São compostos por três
partes : Raiz-implantadas no alvéolo .
Coroa- parte livre
Colo-circundado pela gengiva
67. ANATOMIA
Glândulas salivares: são anexos responsáveis pela
secreção de saliva. São elas: parótida,submandibular
e sublingual .
Faringe: comunica-se com a cavidade bucal pelo
istmo das fauces e a parte larìngica pela laringe.
Papila gustativa: é o receptor sensorial do paladar
68. HISTÓRICO DE
ENFERMAGEM
Se usa próteses ou aparelhos ortodôntico
Se houve alterações recentes no apetite
Como é a pratica de higiene dentária
Freqüências do controle odontológico
Se uso de tabaco e álcool
Se há queixa de dor ou percepções de lesões na
boca
Se há dificuldade para mastigar
69. TÉCNICAS DE INSPEÇÃO E
PALPAÇÃO
Lábios: Pedir ao paciente para fechar a boca em
inspecionar os lábios de uma extremidade a outra.
Verificar a assimetria dos lábios, a cor da mucosa
labial, textura, estado de hidratação, integridade.
Pedir para o paciente sorrir e avaliar a assimetria
labial em movimento.
70. Bochechas: Palpar com o dedos ao longo do
revestimento; externos em busca de nódulos
profundos ou ulcerações.
Alterações da bochecha
Palidez: Anemia e insuficiência vascular periférica.
Enantemas: Doenças infecciosas
Gengivas: Pedir para o paciente abrir a boca e
então retrair o lábio inferior afastando-o dos dentes.
Fazer o mesmo como lábio superior.Se houver
lesões palpa-las com a mão enluvada verificando
sensibilidade tamanho e consistência.
71. Dentes: Pedir para o paciente trincar os dentes e
sorrir.
Avaliar a oclusão dentaria inspecionar as condições
dos dentes, pedir para o paciente abrir a boca e
relaxar-los.
ligeiramente. Pode ser necessário retrair os lábios e
bochechas com uma espátula para visualizar todos
os molares.
72. Língua: Pedir para o paciente relaxar a boca e
exteriorizar a língua, observar
desvio, tremor, limitação de movimento.Com auxilio
de uma lanterna avaliar cor, tamanho, textura
posição das papilas e integridade.
Palpação da língua: Segurar a ponta com uma
compressa de gaze e empurra-la para o
lado, palpando-a em toda a extensão inclusive a
base em busca de áreas endurecidas ou ulcerações.
73. Garganta: È necessário utilizar um abaixador de
língua na inspeção. Coloca-se o abaixador no terço
médio do dorso da língua e pedindo para o paciente
para emitir um Ahhh, e assim expor a região a ser
inspecionada. Observa-se o aspecto das pregas ou
papilares os quais delimitam um espaço onde
localizam-se as amígdalas. O tamanho das
amígdalas podem variar de acordo com
idade, hipertrofia, hipotrofia e fisiologia.
74. Mucosa Oral : Palpar com o dedo ao longo da
mucosa interna e o polegar ao longo do revestimento
externo em busca de nódulos ou ulcerações .Retrair
as bochechas verificando a cor, se há
edema, sangramento ou lesões.
Halitose : Odor desagradável na respiração e esta
associada á condições da cavidade orofaringe.
75. Faringe: Inspecionar o arco formado pelos papilares
anterior e posterior, o palato mole e a úvula. As
amígdalas podem ser vistas na cavidade entre os
papilares. Inspecionar a faringe posterior alem dos
papilares .
76.
77. ESTRUTURA E FUNÇÃO DO NARIZ
Primeiro segmento do sistema respiratório;
Umidifica e filtra o ar inalado;
Órgão sensorial do olfato.
79. INTERNAMENTE
A cavidade nasal é maior do que a parte externa
possa indicar.
A cavidade nasal é dividida em três passagens
possuindo três projeções paralelas: as conchas
nasais superior, médio e inferior.
82. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
Ja sofreu algum tipo de traumatismo recente ou
cirurgia no nariz?
Se tem alergias, corrimento nasal
Se usa spray ou gotas nasais
Se ronca á noite
Investigar se usa cocaína ou inala fumaças em
aerosol
Resfriados Freqüentes?
83. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
Dor nos seios paranasais? Sinusite? Como é
tratada?
Epitaxe (Hemorragia nasal). Freqüente? De uma
narina ou de ambas?
Alguma alergia ? A que é alérgico, por ex.:
poeira, animais domésticos? Em que tipo de
ambiente piora? Pode evitar a exposição?
Alteração do olfato. Vivenciou alguma alteração no
olfato?
85. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO: NARIZ
Inspecionar a forma do nariz externo, tamanho, cor e
presença de deformidade ou inflamação
Observar se há secreção nas narinas ou se estão
dilatadas
Avaliar a potência das narinas.
Inspecinar a mucosa visível quanto a
cor, lesões, secreção, tumefação e evidência de
sangramento.
86. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
Paciente com SNE, SNG verificar rotineiramente se
há escoriações na mucosa do nariz.
Verificar alinhamento do septo e se há perfusão.
87. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO: SEIOS NASAIS
Palpar externamente as áreas frontal, maxilar, seio
frontal exercendo pressão com o polegar acima e
sob a sobrancelha e seios maxilares acima e abaixo
do processo zigomático, para detectar sensibilidade.
89. ALTERAÇÕES DO OLFATO
Hiposmia: Diminuição do olfato.
Anosmia: Ausência de olfato.
Hiperosmia: Aumento do olfato.
90. ALTERAÇÕES DO OLFATO
Cacosmia: Mau cheiro.
Parosmia: Percepção do olfato.
Epistaxe: Hemorragia nasal.
Rinorréia: Corrimento nasal
91. PATOLOGIAS DO NARIZ E DIAGNÓSTICO
Os carcinomas e as ceratoses.
Rosáceas e Lúpos eritematoso são doenças
inflamatórias que levam ao desfiguramento bolhoso
denominado Rinofima, particularmente em homens
idosos. Diagnosticado por nódulos firmes e claros,
mas a forma mais segura é através da biópsia de
excisão.
92. PATOLOGIAS DO NARIZ E DIAGNÓSTICO
Deformidades estruturais adquiridas são quase
invariavelmente resultantes de traumatismos.
Formação de hematoma;
Desvio de septo;
Desvio do nariz.
93. PATOLOGIAS DO NARIZ E NASOFARINGE:
DIAGNÓSTICO
A rinite é o sintoma nasal mais comum da pratica
clinica.
A rinite infecciosa, comumente é viral em origem, no
resfriado comum e gripe.
A rinite alérgica, reação de hipersensibilidade a
substâncias inaladas como pólen de plantas e flores.
94. PATOLOGIAS DO NARIZ E NASOFARINGE:
DIAGNÓSTICO
Sangramentos nasais (epistaxe): tem como causa
traumatismos, hipertensão, etc.
Perda de sentido olfatório (anosmia): tem como
causa sinusite aguda e crônica, pólipos
nasais, tumores, etc. são queixas comuns.
95. AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA
Externamente verificar simetria e posicionamento na
linha média vertical da face.
Narinas devem mover-se o mínimo possível, pois a
dilatação é sinal de dificuldade respitarória.
Anomalias congênitas podem ser relevadas por um
nariz em forma de sela com ponte baixa e base larga
ou um nariz curto e pequeno.
Corriemnto de uma narina e odor fétido podem ser
causados por um corpo estranho.
96. CONSIDERAÇÕES GERONTOLÓGICAS
Nariz do Idoso
O idoso pode apresentar obstrução nasal, que
decorrente de fatores como:
Atrofia da mucosa: ressecamento, crostas mucosas,
drenagem posterior.
Degeneração do tecido conjuntivo, perda da
cartilagem que sustenta a válvula nasais.
97.
98. PARTES DO OUVIDO
Ouvido Externo
Pavilhão auricular
Canal auditivo externo
Tímpano
Ouvido Médio
Ossículos: martelo, bigorna e estribo
Órgão de Corti
Tuba auditiva
Ouvido Interno
Vestibular = utrículo e sáculo
Cóclea
Canais semicirculares
99. TIPO DE PERDAS AUDITIVAS
Condutiva: as ondas sonoras são interrompidas
antes de chegar ao ouvido interno.
Sensorineural: envolve o ouvido interno, o nervo
auditivo ou o centro auditivo cerebral.
Mista: é a combinação da perda condutiva e da
sensorineural.
100. AVALIAÇÃO DO ENFERMEIRO
Determinar a integridade das estruturas auriculares e
a condição da audição.
Distúrbios podem ser devido:
A disfunção mecânica (cerume, ou corpo estranho);
Traumatismo (corpos estranhos, exposição aos
ruídos);
101. AVALIAÇÃO DO ENFERMEIRO
Distúrbios neurológicos (danos no nervo auditivo);
Doenças agudas (infecções virais);
Efeitos tóxicos de medicamentos.
102. PADRÃO DO EXAME DE OUVIDO: PRINCÍPIOS
Durante o exame
O cliente de estar sentado
Cuidado ao palpar ou introduzir o otoscópio
Falar com o cliente sempre em tom normal.
104. PREPARAÇÃO DO CLIENTE
O cliente adulto deve estar sentado durante o
exame.
Explicar as etapas do procedimento em particular ao
introduzir o otoscópio e tranquilizar o paciente no
sentido que o procedimento normalmente não é
doloroso.
105. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
O Cliente teve:
Dor de ouvido (otalgia);
Prurido,secreção;
Tinido (zumbido nos ouvidos);
Vertigem;
Alteração na audição?
Anotar início e duração.
106. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
Avaliar os riscos de problema auditivo:
Adultos:
Exposição a ruídos industriais;
Doença;
Genética;
Distúrbios neurodegenerativos.
107. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
Observar comportamento indicativo de perda
auditiva:
Ausência de resposta quando solicitado;
Desatenção em crianças;
O uso tom de voz monótono ou alto.
Se o cliente teve perda auditiva recente, observar o
ouvido acometido, o início, os fatores contribuintes e
o efeito no cotidiano.
108. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
Cliente usa aparelho auditivo
Exposição do cliente a ruídos altos e a
disponibilidade de dispositivos protetores.
Quais medicamentos o paciente está tomando?
Foram usados antibióticos? Por quanto tempo?
Como o cliente limpa os ouvidos
109. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
Doenças anteriores:
Existe história de alergias?
Há doenças imunossupressoras, como diabetes
mellitus, câncer, HIV?
Ocorreu algum trauma?
Há história de rinite, sinusite ou infecções de
ouvido?
Consta história familiar de problema ou câncer de
otorrinolaringológicos?
110. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
Inspeção
Aurícula examinar: tamanho, formato, coloração,
lesões e massas;
Canal auditivo externo, examinar com o
otoscópio: secreção, cerume impactado,
inflamação, massas ou corpos estranhos;
Membrana timpânica, observar: coloração, brilho,
formato, posição, transparência, integridade e
fibrose;
111. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
Mover suavemente o otoscópio, para observar todo o
tímpano. A presença de cerume pode dificultar a
avaliação da membrana timpânica.
Pontos de referência, avaliar o cone de luz, o
umbo, o cabo e o processo curto do martelo, a parte
flácida e a parte tensa.
112. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
Se clientre refererir dor na inspeção:
Puxar delicadamente a aurícula, pressionar sobre
o trago e palpar atrás da orelha sobre o processo
mastóide para verificar se há sensibilidade,
tumefação e nódulos.
113. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
Canais auditivos e membranas timpânicas usa-se
otoscópio para examinar estruturas auditivas mais
profundas.
Há espéculos de diferentes tamanhos para se
adaptarem ao canal auditivo.
Antes de introduzir o otoscópio, verificar se há
corpos estranhos na abertura do canal.
Instruir o cliente a não movimentar a cabeça.
114. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
Girar o otoscópio, rodando o disco na extremidade
do tubo da bateria. Pedir ao cliente para inclinar a
cabeça em direção ao ombro oposto.
Segurar o otoscópio entre o polegar e o indicador,
apoiado no dedo médio( mão direita para orelha
direita e esquerda para orelha esquerda, estabilizar o
aparelho com o lado ulnar da mão apoiando contra o
lado da cabeça do cliente.
115. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
Empurrar a aurícula para a frente, para trás e
ligeiramente para fora, tornando o canal auditivo
mais reto.
Inserir o espéculo para baixo e para frente, 1 ou 1,5
cm no canal.
Inspecionar o canal auditivo até a membrana
timpânica
Observar sua cor que deve ser rosada
uniformemente, com pouco cerume e com pêlos
finos em seu terço externo.
116. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
Inspecionar a membrana timpânica movendo
lentamente o otoscópio para ver toda ela e sua
periferia.
Mudar a direção da luz do otoscópio.
Inspecionar a cor que deve ser translúcida, brilhante
e cinza perolada,
Posição dos ossículos e presença do cone de luz.
Um anel de cartilagem circunda a membrana oval. O
umbo fica perto do centro da membrana, e a
inserção do martelo está atrás dele.
118. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
Anormalidades da membrana
Uma membrana rosa ou vermelha indica
inflamação, pode haver sangue atrás da membrana
já uma cor branca revela pús atrás dela. É anormal
aparecerem perfurações ou cicatrizes.
119. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
Acuidade auditiva
Orientar retirada do aparelho auditivo se fizer uso do
mesmo.
Observar respostas do cliente a perguntas durante a
conversação normal.
Se houver suspeita de perda auditiva:
Verificar a resposta do clienta a voz sussurrante,
Testar um ouvido de cada vez, enquanto o cliente
cobre o outro com a própria mão .
120. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
De pé 30 a 60 cm do ouvido testado, cubrir sua boca
para que o cliente não leia seus lábios, recite
palavras ao acaso, acentuando as sílabas
igualmente, o cliente deve repetir corretamente pelo
menos metade das palavras, se necessário aumente
o tom de voz gradualmente, teste o outro ouvido para
avaliar diferenças.
121. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
Para evitar problemas de comunicação com clientes
com audição prejudicada posicionar-se sempre
lateralmente ao cliente respeitando o lado com o qual
ele ouve melhor, falar em tom de voz claro e normal
de frente para que ele possa ver seus lábios e seu
rosto.
122. INFECÇÕES DE OUVIDO
Otite Externa:
É a inflamação do conduto auditivo externo.
É unilateral, porém pode ser bilateral.
Causada por bactérias ou fungos
Sinais e Sintomas:
Otalgia, prurido e drenagem branca, amarelada
ou esverdeada.
Inflamação do canal auditivo externo e das
estruturas.
Dor quando a orelha é manipulada.
123. INFECÇÕES DE OUVIDO
Os fatores de risco compreendem:
Natação freqüente, especialmente em piscinas
cloradas.
Inserção de objetos dentro do canal auditivo.
Otite média aguda com perfuração da membrana
timpânica;
Tubos de ventilação com drenagem.
124. INFECÇÕES DE OUVIDO
Avaliação Diagnóstica:
Exame otoscópio; pode ser difícil por causa da
dor intensa e edema;
Mostra rubor, edema e drenagem no canal;
A membrana timpânica parece normal.
Geralmente não são necessárias as culturas.
125. TERMOS
Otorréia: Corrimento mucoso ou purulento pela
orelha.
Otorragia: Sangramento pela orelha.
Disacusia: Qualquer distúrbio da função auditiva.
126. TERMOS
Hipoacusia: Diminuição da acuidade auditiva.
Anacusia: Ausência de resposta comportamental ou
fisiológica a todo estímulo auditivo, perda total da
capacidade auditiva.
127. TERMOS
Surdez: Incapacidade de percepção dos sons; pode
ser total ou parcial(hipoacusia).
Hoje distinguem-se três tipos de surdez:
Surdez de transmissão
Surdez de recepção
Surdez mista, conforme a localização das lesões
responsáveis pela anomalia.
128. TERMOS
A surdez de transmissão é devida a alterações dos
orgãos internos destinados ao transporte das ondas
sonoras.
A surdez de recepção é causada por lesões do
ouvido interno, do nervo acústico ou da zona do
cérebro aonde chegam as fibras nervosas.
A surdez mista é devido a lesões tanto nos orgãos
de transmissão como nos de recepção.
129. VERTIGEM
É a ilusão de movimento do corpo ou do ambiente
algumas vezes definida adicionalmente como
rotatória ou unidirecional.
Grande parte das vertigens tem origem no ouvido
interno, mais precisamente no vestíbulo), órgão que
analisa as vibrações provocadas pelos movimentos
da cabeça.
130. EXPOSIÇÃO A RUÍDOS
Quanto maior o nível do ruído, maior será o grau de
perda de audição.
Quanto maior o tempo de exposição do
ruído, também maior será o grau perda de audição
131. AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA
Avalia-se a capacidade auditiva do lactente,
observando seu comportamento e suas respostas ao
som:
Nascimento aos 3 meses: reflexo de alarme, choro,
cessação da respiração em resposta a ruído súbito;
4 - 6 meses: vira a cabeça na direção da fonte do
som, mas pode não localizá-lo; responde a voz dos
pais;
132. AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA
6 - 10 meses: responde ao próprio nome, ao soar do
telefone, à voz da pessoa: começa a localizar o som
acima e abaixo;
10 - 12 meses: reconhece e lateraliza fontes de som.
133. AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA
Antes de proceder o exame com o otoscópio, certificar-se
de que a criança não tem algum corpo estranho no
ouvido. A criança deve ficar com a cabeça imóvel;
lactentes em posição de supina, com a cabeça virada
para o lado e bem segura;
134. AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA
Ao introduzir o otoscópio, cuidar para que o mesmo fique
contra a bochecha da criança, para evitar movimento
acidental; movê-lo em torno da margem externa, para
acostumar a criança a sentir algo no ouvido.Examinar
primeiro o ouvido ileso, depois ao dolorido;
135. AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA
Em menores de 3 anos de idade, puxar o pavilhão
auricular para baixo e para trás, para que o canal
auditivo fique reto.
Deixar que crianças maiores brinquem com o
otoscópio antes de introduzi-lo, isso diminui a
ansiedade delas.
136. AVALIAÇÃO GERONTOLÓGICA
Orientar os clientes idosos para evitarem de coçar ou
esfregar excessivamente as orelhas, pois isso pode
ocasionar inflamação;
Com o envelhecimento, o canal auditivo externo fica
mais estreito porque sua parede o invade.os cílios
ficam mais grosseiros e rígidos e ocorre alterações
nas glândulas sebáceas;
137. AVALIAÇÃO GERONTOLÓGICA
A membrana timpânica pode ter um aspecto
maciço, retraído, branco ou cinzento;
Alterações degenerativas na cóclea e nos neurônios
das vias auditivas superiores resultam em
presbiacusia, uma perda auditiva sensorineural
bilateral progressiva que começa na meia-idade;
138. AVALIAÇÃO GERONTOLÓGICA
Os idosos em geral têm uma capacidade diminuída
de ouvir sons de alta freqüência e consoantes como
S, Z, T e G. Mas são tipicamente capazes de ouvir
palavras sussurradas suavemente com 50% de
acurácia à distância de 30-60 cm;
Avalia-se observando todos os itens citados acima.
139. ORIENTAÇÕES AO CLIENTE
Instruir o cliente sobre a maneira adequada de limpar
o ouvido externo com uma toalha úmida;
Dizer ao cliente para não inserir objetos pontiagudos
no canal auditivo;
140. ORIENTAÇÕES AO CLIENTE
As crianças devem ter os ouvidos examinados
rotineiramente.
Pessoas com mais de 65 anos devem submeter-se
a um exame dos ouvidos regularmente. Explicar que
uma redução da audição é parte normal do
envelhecimento;
141. ORIENTAÇÕES AO CLIENTE
Instruir familiares de clientes com diminuição da
acuidade a falarem num tom de voz normal e de
frente para a pessoa;
Instruir clientes com perda de acuidade a tomarem
medidas de segurança,
Levantar a possibilidade de uso de um aparelho
auditivo com o cliente. Caso ele já o tenha, orientar
como cuidá-lo.