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Exame da cabeça
e do pescoço
MONITOR: KALIL DOUDEMENT OLIVEIRA
Sumário
► Exame da cabeça
► Exame do pescoço
► Cefaleia
EXAME DA CABEÇA
► O EXAME DA CABEÇA
► É realizado através da observação de:
► 1) tamanho e forma do crânio
► 2) posição e movimentos
► 3) superfície e couro cabeludo
► 4) exame geral da face
► 5) exame dos olhos e supercílios
► 6) exame do nariz
► 7) exame dos lábios
► 8) cavidade bucal
► 9) exame otorrinolaringológico
EXAME DA CABEÇA
► 1) Tamanho e forma do crânio
► a) Macrocefalia: crânio grande. Causas: hidrocefalia, acromegalia e
raquitismo.
► b) Microcefalia: crânio pequeno. Pode ser congênita, hereditária,
idiopática ou decorrente de doença cerebral (p.ex. toxoplasmose).
► As variações mais frequentes quanto à forma do crânio são:
► Acrocefalia (crânio em torre ou turricefalia): cabeça alongada para cima.
Pode estar isolada ou associada a outras alterações esqueléticas.
► Escafocefalia (crânio em casco de navio): levantamento da parte mediana.
► Dolicocefalia: diâmetro AP muito maior que o diâmetro transverso.
► Braquicefalia: diâmetro transverso aumentado.
► Plagiocefalia: crânio de forma assimétrica.
1) Tamanho e forma do crânio
2) Posição e movimentos
► Posição normal é a mediana
► Torcicolo é a alteração mais frequente
► Há movimentos involuntários. Ex: tiques, tremores, mioclonias.
► SINAL DE MUSSET – indicativo de insuficiência aórtica grave. (tipo de
movimento involuntário da cabeça)
3)Superfície e couro cabeludo
► Deve-se pesquisar a consistência/rigidez e continuidade da tábua
óssea, tumores, tumefações, bossas, hematomas, depressões e
pontos dolorosos.
► Amolecimentos da tábua óssea devem ser especialmente
pesquisados atrás e acima do pavilhão auricular e podem indicar
raquitismo, osteomalacia e sífilis.
4)Exame geral da face
► Analisa-se a simetria, fisionomia, mímica facial, pele e pelos.
► Na paralisia facial, pode haver assimetria de toda uma hemiface
(paralisia facial periférica) ou somente do andar inferior (paralisia
facial central). Ela pode ser melhor pesquisada solicitando ao
paciente que movimente a face ou “franza” a testa.
► Avaliar a presença de desvio de comissura labial.
5)Exame dos Olhos
► I) Região periocular: observar se os cílios estão virados para
dentro (triquíase), se houve queda (madarose) ou se se tornaram
brancos (poliose).
5)Exame dos Olhos
► II) Palpebras:
► Ptose palpebral indica paralisia do III NC (n. oculomotor), paralisia
do simpático cervical (p.ex. na síndrome de Claude-Bernard-
Horner) ou fraqueza muscular (p.ex. na miastenia gravis).
► Equimose palpebral (sinal do guaxinim) é bastante sugestiva de
fratura de base do crânio. A paralisia do músculo orbicular do olho
é conhecida como lagoftalmo ou sinal de Bell e ocorre na paralisia
facial periférica.
5)Exame dos Olhos
► III) Globo ocular:
► Quanto aos globos oculares, convém, primeiramente, considerar sua
posição com relação à órbita:
A) exoftalmia (se unilateral: tumores oculares e retro-oculares; se
bilateral: hipertireoidismo)
B) enoftalmia (unilateral: síndrome de Claude-Bernard-Horner; bilateral:
desidratação).
Deve-se investigar, ainda, a presença de desvios (estrabismo) e
movimentos involuntários (p.ex. nistagmo – rápidos abalos do globo
ocular; pode ter causa ocular, labiríntica, cerebelar, do tronco cerebral
ou de intoxicação alcoólica). Hipertelorismo é o nome dado a um
grande afastamento entre as duas cavidades orbitárias e ocorre me
várias anomalias genéticas.
5)Exame dos Olhos
5)Exame dos Olhos
► IV) Conjuntivas, esclera, córnea e cristalino:
► Deve-se observar a coloração, hidratação e presença de
secreções. Palidez pode indicar anemia; está amarelada na
icterícia e avermelhada nas conjuntivites, traumatismos, alergias e
glaucoma.
► Anéis de Keyser-Fleisher são círculos escuros (marrons ou verdes)
que aparecem na circunferência da íris do olho humano e são
patognomônicos da Doença de Wilson (acúmulo de cobre no
fígado).
5)Exame dos Olhos
► V) Pupilas:
► Deve-se observar a forma, localização, tamanho e reflexos. A
pupila deve ser examinada por meio de um feixe luminoso
(lanterna de bolso) e pela convergência ocular.
► Em geral, as pupilas são arredondadas ou levemente ovaladas, de
localização central e tamanho variável. Em uma parcela da
população normal, o tamanho das pupilas não é exatamente
igual. Com a idade, as pupilas se tornam progressivamente
menores e são menos reativas à luz e à acomodação.
► Irregularidade no contorno pupilar é conhecida como discoria;
assimetria entre as pupilas é chamada anisocoria.
5)Exame dos Olhos
► V) Pupilas:
► Os reflexos pupilares compreendem o exame dos músculos
intrínsecos do olho e são:
► • Fotomotor direto: o estímulo luminoso provoca miose. Se esse
reflexo estiver presente, tem-se “pupilas fotorreagentes” ou “pupilas
dinâmicas”. Caso apenas uma das pupilas não esteja reagente
(pupila paralítica), pode indicar uma lesão unilateral do nervo
oculomotor.
► • Fotomotor indireto ou fotoconsensual: o estímulo de um olho
provoca miose consensual no outro olho.
► • Acomodação-convergência: contração das pupilas e
convergência à medida que se aproxima do nariz um foco
luminoso.
5)Exame dos Olhos
► OBSERVAÇÃO:
► Na lesão unilateral do n. óptico, o reflexo fotomotor direto está
abolido, mas o reflexo consensual está presente.
► Na lesão bilateral do n. óptico, os reflexos fotomotor direto e
consensual estão abolidos, enquanto o reflexo de acomodação-
convergência está preservado.
6)Exame do Nariz
► Compreende inspeção e palpação.
► Deve-se pesquisar a presença de lesões traumáticas, nariz em sela
(sífilis congênita), nariz em focinho de anta (leishmaniose e
paracoccidioidomicose), aspecto leonino (hanseníase), batimento
de asa de nariz (dificuldade respiratória), nariz aberto (hipertrofia
das adenoides), rinofima (hipertrofia das glândulas sebáceas
nasais) e rubicundez (vermelhidão – alcoolismo, acne, lúpus).
► Na palpação, buscam-se crepitações e desnivelamentos. Além
disso, deve-se pesquisar a permeabilidade das narinas, obstruindo
uma abertura por vez e pedindo ao paciente que inspire.
► Por último, faz-se uma palpação sobre os seios paranasais frontais e
maxilares; a presença de dor é sugestiva de sinusite.
7)Exame da Boca
► I) Lábios: deve-se analisar a coloração, forma, textura,
flexibilidade e presença de lesões. Rachaduras labiais são comuns
em pacientes que respiram pela boca (p.ex. na hipertrofia das
adenoides) e idosos.
► II) Mucosa oral: nesta parte do exame, emprega-se luz artificial e
abaixador de língua. Caso o paciente esteja usando prótese
dentária, ela deve ser retirada antes do exame.
► Manchas de Koplik: minúsculas manchas esbranquiçadas
circundadas por uma aréola vermelha e situadas quase sempre na
bochecha, em frente aos molares; são patognomônicas do
sarampo.
7)Exame da Boca
► III) Língua: deve ser examinada em três posições – repouso, fora da
boca e tocando o céu da boca. Deve-se analisar a posição, tamanho,
cor, umidade, superfície, textura, movimentos e presença de lesões.
Normalmente, está situada na posição mediana, com coloração rosa-
avermelhada.
► As principais alterações encontradas são:
► • Língua saburrosa: higiene precária, estados febris, tabagistas,
pacientes desidratados.
► • Língua de framboesa: escarlatina e outras doenças exantemáticas.
► • Língua escrotal: contém sulcos irregulares; ocorre na deficiência de
vitaminas do complexo B.
► • Macroglossia: hipotireoidismo, acromegalia e amiloidose são as
causas mais frequentes.
► • Desvio da linha mediana: hemiplegia e lesões do nervo hipoglosso.
7)Exame da Boca
► IV) Orofaringoscopia: a língua deve ser rebaixada nos seus dois terços
anteriores. Visualizam-se, então, os pilares amigdalianos, o palato mole,
a loja amigdaliana e as amígdalas (tonsilas palatinas). Coloração
avermelhada da orofaringe e das amígdalas ocorre nas amigdalites;
pode-se observar, ainda, formações purulentas, indicativas de
amigdalites bacterianas
► V) Gengivas: devem ser examinadas pela inspeção e palpação,
quanto à cor, consistência, forma, e presença de lesões localizadas.
► VI) Palatos duro e mole: devem ser inspecionados em busca de
ulcerações e outras lesões.
► VII) Dentes: observar a presença de cáries, alterações do esmalte,
desalinhamento da arcada, período de erupção etc.
7)Exame da Boca
► Amigdalite bacteriana
8)Exame do Ouvido
► Deve-se pesquisar ulcerações, abaulamentos, nódulos, coloração etc.
Tofos (nódulos na cartilagem) podem estar presentes, indicando
hiperuricemia (e, portanto, gota). Caso haja secreções, é conveniente
atentar às suas características. Otorragia (perda de líquido pelo ouvido)
é sugestiva de fratura de base de crânio.
► Sinal de Battle: Equimose ou hematoma na região mastoide ( fratura de
base de crânio)
► O exame dos ouvidos pode ser realizado de modo mais minucioso com
o uso do otoscópio.
EXAME DO PESCOÇO
► O exame físico do pescoço é realizado através da inspeção,
palpação e ausculta. Deve-se analisar a pele, forma e volume,
posição, mobilidade, tireoide, turgência jugular, batimentos arteriais e
venosos, linfonodos.
► Na pele, deve-se pesquisar a presença de sinais flogísticos, presença
de cicatrizes etc. Para testar a mobilidade, deve-se pedir ao paciente
que faça flexão, extensão, rotação e lateralidade, anotando a
existência de contratura, resistência e dor.
EXAME DO PESCOÇO
► I) Turgência ou ingurgitamento jugular
► Ao se examinar o pescoço, deve-se avaliar o estado de turgência das
jugulares externas e a presença de frêmito ou sopro nos vasos do
pescoço.
► O exame das jugulares deve ser feito com o paciente sentado a 45º;
caso as jugulares continuem ingurgitadas nessa posição, diz-se que o
paciente tem turgência jugular. Esse achado traduz hipertensão
venosa no sistema da v. cava superior e pode indicar insuficiência do
ventrículo esquerdo, pericardite constritiva, tamponamento cardíaco
etc.
EXAME DO PESCOÇO
► I) Turgência ou ingurgitamento jugular
EXAME DO PESCOÇO
► II) Exame da Tireoide: o exame pode ser feito anterior e posterior.
► Na abordagem posterior, os polegares do examinador se ficam na
nuca, enquanto as pontas dos dedos indicadores e médios palpamos
lobos tireoidianos. Na abordagem anterior, a tireoide é palpada pelos
dedos indicadores e médios, enquanto os polegares se apoiam sobre
o tórax.
► Algumas manobras que podem facilitar a palpação da tireoide são:
solicitar ao paciente que faça algumas deglutições enquanto se
palpa a glândula firmemente ou solicitar que ele flexione o pescoço
ou rode-o discretamente ara um lado ou outro.
EXAME DO PESCOÇO
► II) Exame da Tireoide
► As características semiológicas a serem pesquisadas são:
• Volume: normal ou aumentado, difuso ou segmentar.
• Consistência: normal, firme, endurecida ou pétrea.
• Mobilidade: normal ou imóvel.
• Superfície: lisa, nodular ou irregular.
• Temperatura da pele: normal ou quente.
• Presença de frêmito e sopro
• Sensibilidade: dolorosa ou indolor.
Nem sempre a tireoide é palpável; quando palpável, normalmente é lisa,
elástica, móvel, indolor, com a pele de temperatura normal e ausência de
frêmito. Se a tireoide estiver aumentada, deve ser auscultada.
EXAME DO PESCOÇO
EXAME DO PESCOÇO
► 2.3. Exame dos vasos
► Frêmito no trajeto das carótidas indica estenose da valva aórtica ou da própria
carótida.
► 2.4. Exame dos linfonodos
► Os linfonodos a serem examinados são:
► • Linfonodos occipitais
► • Linfonodos auriculares anteriores e posteriores
► • Linfonodos amigdalianos
► • Linfonods submandibulares
► • Linfonodos submentonianos
► • Linfonodos cervicais (anteriores superficiais e profundos, posteriores)
► • Linfonodos supraclaviculares
► As características a serem descritas são: localização, tamanho/volume,
coalescência, mobilidade, sensibilidade, alterações da pele sobrejacente.
Cefaleias
► É um dos sintomas médicos mais frequentes (nos ambulatórios de clínica
médica é a terceira queixa mais frequente).
► Envolve a dor em todas as estruturas superficiais ou profundas
faciais(couro cabeludo, vasos sanguíneos extracranianos, nervos
sensitivos etc).
► Dividem-se em PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS.
► PRIMÁRIAS: a dor de cabeça é a doença em si. Ex: enxaqueca, cefaleia
tensional.
► SECUNDÁRIAS: a dor de cabeça é um sintoma. Ex: infecção, tumor cerebral,
AVC, trauma, etc.
Cefaleias
Como agir diante de um paciente com cefaleia?
- Anamnese detalhada
- Atenção aos sinais de alerta
- Comorbidades e medicações
- Exames neurológico
- Saber diferenciar primária e secundária
Cefaleias Primárias
O que é preciso saber dessas cefaleias em conjunto?
- Diagnóstico clínico
- Alterações moleculares e/ou neurotransmissores (não há alteração
estrutural)
- Recorrentes e marcadas por estereótipos
Cefaleias Primárias - Enxaqueca
A) Enxaqueca ou migranea:
- Distúrbio familiar - Acomete cerca de 15% da população
- Duração variável (de 4h a 72 h)
- Caráter PULSÁTIL
- Dor Moderada a Intensa,
- Dor UNILATERAL e em região FRONTO TEMPORAL.
- É mais comum em mulheres
- Segunda maior causa de incapacitância do mundo
- Pode ser causadas/agravadas por medidas comportamentais como
problemas emocionais, exposição a estímulos luminosos intensos, ingestão de
bebidas alcóolicas, menstruação, modificações de ciclos de sono e etc.
Cefaleias Primárias - Enxaqueca
A) Enxaqueca ou migranea:
- Seu curso se divide em 4 fases:
1) PRÓDOMO (alterações de humor, mal-estar nas 24-48h, distúrbios GI)
2) AURA (alterações visuais, escotomas, diplopia, perda de nitidez, as vezes
distúrbios motores - paresia e déficit neurológico focal)
3) FASE ÁLGICA (PULSÁTIL, INTENSIDADE MODERADA A FORTE, FRONTO
TEMPORAL, piora com esforço físico e pode ser associada à náuseas e vômitos)
4) FASE DE RECUPERAÇÃO (astenia e euforia)
Cefaleias Primárias – Tensional
► B) Tensional
- Primeira cefaleia primária em frequência (de 40 a 70% da população é
acometida)
- É BILATERAL e não agravadas por esforços físicos.
- Dor em APERTO OU COMPREESÃO
- Intensidade: Leve a Moderada
- Atinge região FRONTO OCCIPITAL ou TEMPORO OCCIPITAL
- Peridiocidade: geralmente vespertino ou noturno.
- Incidência igual em ambos os sexos
- Duração prolongada (de 30 min a vários dias) e pode estar associada a
rigidez da musculatura cervical.
Cefaleias Primárias – Tensional
► B) Tensional
- Fatores desencadeantes: tensão emocional, situações que exigem
contração muscular prolongada, esforços visuais etc.
- Fatores atenuantes: massagem e relaxamento.
Cefaleias Primárias – cefaleias em
salvas
► C) Cefaleias em salvas:
- Causa incomum de cefaleia (0,5% a 0,8%)
- Mais frequentes em homens (início entre 20 e 30 anos)
- Dor: MUITO INTENSA ( inquietação)
- Unilateral
- Região: PERIOCULAR
- Associada à congestão conjuntival, lacrimejamento e congestão
nasal, pode ter ptose palpebral (sintomas autonômicos)
- Duração : 15 a 180 min de dor
- Não melhora com analgésico ( usa-se OXIGENIO e SUMATRIPTANO).
- Poucos ataques por dia.
Cefaleias Secundárias
► O que é preciso saber dessas cefaleias em conjunto?
- Doenças neurológicas estruturais
- Apresentam sinais de alarme
- Necessita de exames complementares
E quais seria os sinais de alarme?
- Mudança de padrão, cefaleia súbita, pior da vida,
imunossupressão, anticoagulante.
Além de sinais e sintomas associados: febre, meningismo, alteração
de consciência, déficit neurológico focal, etc.
Cefaleias Secundárias
- Exames: NEUROIMAGEM ( TC e RM), CONTRASTE, ESTUDO DE VASOS,
LÍQUOR e VHS.
- Exemplos: Paciente apresentando cefaleia, associada a crises
epilépticas, hemiparesia, déficit neurológico focal. Nesse contexto
deve ser pedido uma NEUROIMAGEM com contraste (pode
detectar Tumor cerebral).
- Exemplo: Paciente chega ao PS apresentando cefaleia súbita,
qualificando ela como a pior de sua vida, de caráter explosivo que
atinge a dor máxima em segundos. Nesse caso, pode ser pedida a
TC que pode detectar HSA (hemorragia subaracnóidea) caso a TC
dê normal, lembrar de pedir LÍQUOR.
Cefaleias Secundárias
- Exames: NEUROIMAGEM ( TC e RM), CONTRASTE, ESTUDO DE VASOS,
LÍQUOR e VHS.
- Exemplos: Paciente vai ao PS apresentando cefaleia e dor no
pescoço unilateral, de alta intensidade. A suspeita do médico deve
guia-lo a pedir um exame de vasos (angiotomografia ou
angioressonancia) para verificar a possibilidade de DISSECÇÃO
ARTERIAL.
QUESTÕES
► 1) Os anéis de Keyser- Fleicher e as manchas de Koplik são sinais
semiológicos patognomônicos de quais respectivas doenças? E em
qual parte do exame das cabeça e pescoço ambos são
encontrados?
► A) Sindrome de Marfan, exame dos olhos e Caxumba, exame das
parótidas.
► B) Doença de Wilson, exame do nariz e Rubéola, exame da boca.
► C) Síndrome de Marfan, exame dos olhos e Sarampo, exame da
boca.
► D) Doença de Wilson, exame do nariz e Sarampo, exame das
parótidas.
► E) Doença de Wilson, exame dos olhos e Sarampo, exame da boca.
QUESTÕES
► 2) A ptose palpebral pode ser indicativo de:
► A) Fratura de base de crânio
► B) Paralisia do músculo orbicular do olho
► C) Paralisia do III NC (oculomotor) e/ou paralisia do simpático cervical
(ex: na síndrome de Claude- Bernard- Horner)
► D) Provável indicativo de Raquitismo ou sífilis neurogênica.
QUESTÕES
► 3) O exame do pescoço, apesar de simples envolve estruturas de
diferentes sistemas orgânicos. A partir disso marque a opção
INCORRETA .
► A) A ausculta do pescoço envolve o exame da carótida, traqueia e
tireoide.
► B) Na inspeção do pescoço deverá ser observada a cor.
► C) No exame do pescoço, o médico deverá avaliar os linfonodos da
região, a carótida, a traqueia e a tireoide.
► D) A turgência jugular é um achado que pode ser ignorado.
► E) A palpação é a técnica semiológica mais prolongada no exame
físico.
QUESTÕES
► 4) Assinale a alternativa correta sobre o diagnóstico das diferentes
cefaleias.
► A) Punção lombar e Tomografia Computadorizada de crânio devem
ser realizadas em mais de 50% dos pacientes que procuram a Emergia
como queixa principal .
► B) ressonância magnética é o exame de imagem de escolha para o
diagnóstico das principais cefaleias primárias.
► C) Tomografia Computadorizada de crânio exclui a possibilidade de
hemorragia subaracnóidea em casos de cefaleia súbita e intensa.
► D) Resultados normais para velocidade de hemossedimentação e
proteína C reativa excluem o diagnóstico de arterite temporal.
► E) A principal forma de diferenciar ambas é através da anamnese, em
que deve-se questionar sobre a localização, caráter da dor,
frequência, intensidade e presença ou não de sintomas associados.
QUESTÕES
► 5) São sinais de alarme para as Cefaleias secundárias:
► A) cefaleia com vertigem e aura.
► B) cefaleia hemicraniana pulsátil.
► C) cefaleia de início antes dos 40 anos.
► D) cefaleia de início na menarca.
► E) Cefaleia que apresenta mudança de padrão.
QUESTÕES
► 6) Paciente, do sexo feminino, 28 anos de idade, procura pronto
atendimento com dor de forte intensidade, em hemicrânio esquerdo.
Interrogada pelo médico sobre o caráter da dor respondeu ser pulsátil
e acompanhada de náuseas/vômitos. Refere ainda ver “pontos cegos”
(escotomas), presença de foto e fonofobia há 6 horas. Refere episódios
prévios de cefaleia semelhantes ao atual. Nega uso de medicações
contraceptivas. O exame neurológico é normal. Trata-se de:
► A) cefaleia tensional. Não há necessidade de exames de imagem.
► B) enxaqueca. Tomografia de crânio é obrigatória.
► C) cefaleia tensional. Tomografia de crânio é obrigatória.
► D) grande possibilidade de ser uma cefaleia secundária e nesse caso a
tomografia de crânio é obrigatória.
► E) enxaqueca. Não há necessidade de exame de imagem.
QUESTÕES
► 1) Os anéis de Keyser- Fleicher e as manchas de Koplik são sinais
semiológicos patognomônicos de quais respectivas doenças? E em
qual parte do exame das cabeça e pescoço ambos são
encontrados?
► A) Sindrome de Marfan, exame dos olhos e Caxumba, exame das
parótidas.
► B) Doença de Wilson, exame do nariz e Rubéola, exame da boca.
► C) Síndrome de Marfan, exame dos olhos e Sarampo, exame da
boca.
► D) Doença de Wilson, exame do nariz e Sarampo, exame das
parótidas.
► E) Doença de Wilson, exame dos olhos e Sarampo, exame da boca.
QUESTÕES
► 2) A ptose palpebral pode ser indicativo de:
► A) Fratura de base de crânio
► B) Paralisia do músculo orbicular do olho
► C) Paralisia do III NC (oculomotor) e/ou paralisia do simpático cervical
(ex: na síndrome de Claude- Bernard- Horner)
► D) Provável indicativo de Raquitismo ou sífilis neurogênica.
QUESTÕES
► 3) O exame do pescoço, apesar de simples envolve estruturas de
diferentes sistemas orgânicos. A partir disso marque a opção
INCORRETA .
► A) A ausculta do pescoço envolve o exame da carótida, traqueia e
tireoide.
► B) Na inspeção do pescoço deverá ser observada a cor.
► C) No exame do pescoço, o médico deverá avaliar os linfonodos da
região, a carótida, a traqueia e a tireoide.
► D) A turgência jugular é um achado que pode ser ignorado.
► E) A palpação é a técnica semiológica mais prolongada no exame
físico.
QUESTÕES
► 4) Assinale a alternativa correta sobre o diagnóstico das diferentes
cefaleias.
► A) Punção lombar e Tomografia Computadorizada de crânio devem
ser realizadas em mais de 50% dos pacientes que procuram a Emergia
como queixa principal .
► B) ressonância magnética é o exame de imagem de escolha para o
diagnóstico das principais cefaleias primárias.
► C) Tomografia Computadorizada de crânio exclui a possibilidade de
hemorragia subaracnóidea em casos de cefaleia súbita e intensa.
► D) Resultados normais para velocidade de hemossedimentação e
proteína C reativa excluem o diagnóstico de arterite temporal.
► E) A principal forma de diferenciar ambas é através da anamnese, em
que deve-se questionar sobre a localização, caráter da dor,
frequência, intensidade e presença ou não de sintomas associados.
QUESTÕES
► 5) São sinais de alarme para as Cefaleias secundárias:
► A) cefaleia com vertigem e aura.
► B) cefaleia hemicraniana pulsátil.
► C) cefaleia de início antes dos 40 anos.
► D) cefaleia de início na menarca.
► E) Cefaleia que apresenta mudança de padrão.
QUESTÕES
► 6) Paciente, do sexo feminino, 28 anos de idade, procura pronto
atendimento com dor de forte intensidade, em hemicrânio esquerdo.
Interrogada pelo médico sobre o caráter da dor respondeu ser pulsátil
e acompanhada de náuseas/vômitos. Refere ainda ver “pontos cegos”
(escotomas), presença de foto e fonofobia há 6 horas. Refere episódios
prévios de cefaleia semelhantes ao atual. Nega uso de medicações
contraceptivas. O exame neurológico é normal. Trata-se de:
► A) cefaleia tensional. Não há necessidade de exames de imagem.
► B) enxaqueca. Tomografia de crânio é obrigatória.
► C) cefaleia tensional. Tomografia de crânio é obrigatória.
► D) grande possibilidade de ser uma cefaleia secundária e nesse caso a
tomografia de crânio é obrigatória.
► E) enxaqueca. Não há necessidade de exame de imagem.

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  • 1. Exame da cabeça e do pescoço MONITOR: KALIL DOUDEMENT OLIVEIRA
  • 2. Sumário ► Exame da cabeça ► Exame do pescoço ► Cefaleia
  • 3. EXAME DA CABEÇA ► O EXAME DA CABEÇA ► É realizado através da observação de: ► 1) tamanho e forma do crânio ► 2) posição e movimentos ► 3) superfície e couro cabeludo ► 4) exame geral da face ► 5) exame dos olhos e supercílios ► 6) exame do nariz ► 7) exame dos lábios ► 8) cavidade bucal ► 9) exame otorrinolaringológico
  • 4. EXAME DA CABEÇA ► 1) Tamanho e forma do crânio ► a) Macrocefalia: crânio grande. Causas: hidrocefalia, acromegalia e raquitismo. ► b) Microcefalia: crânio pequeno. Pode ser congênita, hereditária, idiopática ou decorrente de doença cerebral (p.ex. toxoplasmose). ► As variações mais frequentes quanto à forma do crânio são: ► Acrocefalia (crânio em torre ou turricefalia): cabeça alongada para cima. Pode estar isolada ou associada a outras alterações esqueléticas. ► Escafocefalia (crânio em casco de navio): levantamento da parte mediana. ► Dolicocefalia: diâmetro AP muito maior que o diâmetro transverso. ► Braquicefalia: diâmetro transverso aumentado. ► Plagiocefalia: crânio de forma assimétrica.
  • 5. 1) Tamanho e forma do crânio
  • 6. 2) Posição e movimentos ► Posição normal é a mediana ► Torcicolo é a alteração mais frequente ► Há movimentos involuntários. Ex: tiques, tremores, mioclonias. ► SINAL DE MUSSET – indicativo de insuficiência aórtica grave. (tipo de movimento involuntário da cabeça)
  • 7. 3)Superfície e couro cabeludo ► Deve-se pesquisar a consistência/rigidez e continuidade da tábua óssea, tumores, tumefações, bossas, hematomas, depressões e pontos dolorosos. ► Amolecimentos da tábua óssea devem ser especialmente pesquisados atrás e acima do pavilhão auricular e podem indicar raquitismo, osteomalacia e sífilis.
  • 8. 4)Exame geral da face ► Analisa-se a simetria, fisionomia, mímica facial, pele e pelos. ► Na paralisia facial, pode haver assimetria de toda uma hemiface (paralisia facial periférica) ou somente do andar inferior (paralisia facial central). Ela pode ser melhor pesquisada solicitando ao paciente que movimente a face ou “franza” a testa. ► Avaliar a presença de desvio de comissura labial.
  • 9. 5)Exame dos Olhos ► I) Região periocular: observar se os cílios estão virados para dentro (triquíase), se houve queda (madarose) ou se se tornaram brancos (poliose).
  • 10. 5)Exame dos Olhos ► II) Palpebras: ► Ptose palpebral indica paralisia do III NC (n. oculomotor), paralisia do simpático cervical (p.ex. na síndrome de Claude-Bernard- Horner) ou fraqueza muscular (p.ex. na miastenia gravis). ► Equimose palpebral (sinal do guaxinim) é bastante sugestiva de fratura de base do crânio. A paralisia do músculo orbicular do olho é conhecida como lagoftalmo ou sinal de Bell e ocorre na paralisia facial periférica.
  • 11. 5)Exame dos Olhos ► III) Globo ocular: ► Quanto aos globos oculares, convém, primeiramente, considerar sua posição com relação à órbita: A) exoftalmia (se unilateral: tumores oculares e retro-oculares; se bilateral: hipertireoidismo) B) enoftalmia (unilateral: síndrome de Claude-Bernard-Horner; bilateral: desidratação). Deve-se investigar, ainda, a presença de desvios (estrabismo) e movimentos involuntários (p.ex. nistagmo – rápidos abalos do globo ocular; pode ter causa ocular, labiríntica, cerebelar, do tronco cerebral ou de intoxicação alcoólica). Hipertelorismo é o nome dado a um grande afastamento entre as duas cavidades orbitárias e ocorre me várias anomalias genéticas.
  • 13. 5)Exame dos Olhos ► IV) Conjuntivas, esclera, córnea e cristalino: ► Deve-se observar a coloração, hidratação e presença de secreções. Palidez pode indicar anemia; está amarelada na icterícia e avermelhada nas conjuntivites, traumatismos, alergias e glaucoma. ► Anéis de Keyser-Fleisher são círculos escuros (marrons ou verdes) que aparecem na circunferência da íris do olho humano e são patognomônicos da Doença de Wilson (acúmulo de cobre no fígado).
  • 14. 5)Exame dos Olhos ► V) Pupilas: ► Deve-se observar a forma, localização, tamanho e reflexos. A pupila deve ser examinada por meio de um feixe luminoso (lanterna de bolso) e pela convergência ocular. ► Em geral, as pupilas são arredondadas ou levemente ovaladas, de localização central e tamanho variável. Em uma parcela da população normal, o tamanho das pupilas não é exatamente igual. Com a idade, as pupilas se tornam progressivamente menores e são menos reativas à luz e à acomodação. ► Irregularidade no contorno pupilar é conhecida como discoria; assimetria entre as pupilas é chamada anisocoria.
  • 15. 5)Exame dos Olhos ► V) Pupilas: ► Os reflexos pupilares compreendem o exame dos músculos intrínsecos do olho e são: ► • Fotomotor direto: o estímulo luminoso provoca miose. Se esse reflexo estiver presente, tem-se “pupilas fotorreagentes” ou “pupilas dinâmicas”. Caso apenas uma das pupilas não esteja reagente (pupila paralítica), pode indicar uma lesão unilateral do nervo oculomotor. ► • Fotomotor indireto ou fotoconsensual: o estímulo de um olho provoca miose consensual no outro olho. ► • Acomodação-convergência: contração das pupilas e convergência à medida que se aproxima do nariz um foco luminoso.
  • 16. 5)Exame dos Olhos ► OBSERVAÇÃO: ► Na lesão unilateral do n. óptico, o reflexo fotomotor direto está abolido, mas o reflexo consensual está presente. ► Na lesão bilateral do n. óptico, os reflexos fotomotor direto e consensual estão abolidos, enquanto o reflexo de acomodação- convergência está preservado.
  • 17. 6)Exame do Nariz ► Compreende inspeção e palpação. ► Deve-se pesquisar a presença de lesões traumáticas, nariz em sela (sífilis congênita), nariz em focinho de anta (leishmaniose e paracoccidioidomicose), aspecto leonino (hanseníase), batimento de asa de nariz (dificuldade respiratória), nariz aberto (hipertrofia das adenoides), rinofima (hipertrofia das glândulas sebáceas nasais) e rubicundez (vermelhidão – alcoolismo, acne, lúpus). ► Na palpação, buscam-se crepitações e desnivelamentos. Além disso, deve-se pesquisar a permeabilidade das narinas, obstruindo uma abertura por vez e pedindo ao paciente que inspire. ► Por último, faz-se uma palpação sobre os seios paranasais frontais e maxilares; a presença de dor é sugestiva de sinusite.
  • 18. 7)Exame da Boca ► I) Lábios: deve-se analisar a coloração, forma, textura, flexibilidade e presença de lesões. Rachaduras labiais são comuns em pacientes que respiram pela boca (p.ex. na hipertrofia das adenoides) e idosos. ► II) Mucosa oral: nesta parte do exame, emprega-se luz artificial e abaixador de língua. Caso o paciente esteja usando prótese dentária, ela deve ser retirada antes do exame. ► Manchas de Koplik: minúsculas manchas esbranquiçadas circundadas por uma aréola vermelha e situadas quase sempre na bochecha, em frente aos molares; são patognomônicas do sarampo.
  • 19. 7)Exame da Boca ► III) Língua: deve ser examinada em três posições – repouso, fora da boca e tocando o céu da boca. Deve-se analisar a posição, tamanho, cor, umidade, superfície, textura, movimentos e presença de lesões. Normalmente, está situada na posição mediana, com coloração rosa- avermelhada. ► As principais alterações encontradas são: ► • Língua saburrosa: higiene precária, estados febris, tabagistas, pacientes desidratados. ► • Língua de framboesa: escarlatina e outras doenças exantemáticas. ► • Língua escrotal: contém sulcos irregulares; ocorre na deficiência de vitaminas do complexo B. ► • Macroglossia: hipotireoidismo, acromegalia e amiloidose são as causas mais frequentes. ► • Desvio da linha mediana: hemiplegia e lesões do nervo hipoglosso.
  • 20. 7)Exame da Boca ► IV) Orofaringoscopia: a língua deve ser rebaixada nos seus dois terços anteriores. Visualizam-se, então, os pilares amigdalianos, o palato mole, a loja amigdaliana e as amígdalas (tonsilas palatinas). Coloração avermelhada da orofaringe e das amígdalas ocorre nas amigdalites; pode-se observar, ainda, formações purulentas, indicativas de amigdalites bacterianas ► V) Gengivas: devem ser examinadas pela inspeção e palpação, quanto à cor, consistência, forma, e presença de lesões localizadas. ► VI) Palatos duro e mole: devem ser inspecionados em busca de ulcerações e outras lesões. ► VII) Dentes: observar a presença de cáries, alterações do esmalte, desalinhamento da arcada, período de erupção etc.
  • 21. 7)Exame da Boca ► Amigdalite bacteriana
  • 22. 8)Exame do Ouvido ► Deve-se pesquisar ulcerações, abaulamentos, nódulos, coloração etc. Tofos (nódulos na cartilagem) podem estar presentes, indicando hiperuricemia (e, portanto, gota). Caso haja secreções, é conveniente atentar às suas características. Otorragia (perda de líquido pelo ouvido) é sugestiva de fratura de base de crânio. ► Sinal de Battle: Equimose ou hematoma na região mastoide ( fratura de base de crânio) ► O exame dos ouvidos pode ser realizado de modo mais minucioso com o uso do otoscópio.
  • 23. EXAME DO PESCOÇO ► O exame físico do pescoço é realizado através da inspeção, palpação e ausculta. Deve-se analisar a pele, forma e volume, posição, mobilidade, tireoide, turgência jugular, batimentos arteriais e venosos, linfonodos. ► Na pele, deve-se pesquisar a presença de sinais flogísticos, presença de cicatrizes etc. Para testar a mobilidade, deve-se pedir ao paciente que faça flexão, extensão, rotação e lateralidade, anotando a existência de contratura, resistência e dor.
  • 24. EXAME DO PESCOÇO ► I) Turgência ou ingurgitamento jugular ► Ao se examinar o pescoço, deve-se avaliar o estado de turgência das jugulares externas e a presença de frêmito ou sopro nos vasos do pescoço. ► O exame das jugulares deve ser feito com o paciente sentado a 45º; caso as jugulares continuem ingurgitadas nessa posição, diz-se que o paciente tem turgência jugular. Esse achado traduz hipertensão venosa no sistema da v. cava superior e pode indicar insuficiência do ventrículo esquerdo, pericardite constritiva, tamponamento cardíaco etc.
  • 25. EXAME DO PESCOÇO ► I) Turgência ou ingurgitamento jugular
  • 26. EXAME DO PESCOÇO ► II) Exame da Tireoide: o exame pode ser feito anterior e posterior. ► Na abordagem posterior, os polegares do examinador se ficam na nuca, enquanto as pontas dos dedos indicadores e médios palpamos lobos tireoidianos. Na abordagem anterior, a tireoide é palpada pelos dedos indicadores e médios, enquanto os polegares se apoiam sobre o tórax. ► Algumas manobras que podem facilitar a palpação da tireoide são: solicitar ao paciente que faça algumas deglutições enquanto se palpa a glândula firmemente ou solicitar que ele flexione o pescoço ou rode-o discretamente ara um lado ou outro.
  • 27. EXAME DO PESCOÇO ► II) Exame da Tireoide ► As características semiológicas a serem pesquisadas são: • Volume: normal ou aumentado, difuso ou segmentar. • Consistência: normal, firme, endurecida ou pétrea. • Mobilidade: normal ou imóvel. • Superfície: lisa, nodular ou irregular. • Temperatura da pele: normal ou quente. • Presença de frêmito e sopro • Sensibilidade: dolorosa ou indolor. Nem sempre a tireoide é palpável; quando palpável, normalmente é lisa, elástica, móvel, indolor, com a pele de temperatura normal e ausência de frêmito. Se a tireoide estiver aumentada, deve ser auscultada.
  • 29. EXAME DO PESCOÇO ► 2.3. Exame dos vasos ► Frêmito no trajeto das carótidas indica estenose da valva aórtica ou da própria carótida. ► 2.4. Exame dos linfonodos ► Os linfonodos a serem examinados são: ► • Linfonodos occipitais ► • Linfonodos auriculares anteriores e posteriores ► • Linfonodos amigdalianos ► • Linfonods submandibulares ► • Linfonodos submentonianos ► • Linfonodos cervicais (anteriores superficiais e profundos, posteriores) ► • Linfonodos supraclaviculares ► As características a serem descritas são: localização, tamanho/volume, coalescência, mobilidade, sensibilidade, alterações da pele sobrejacente.
  • 30. Cefaleias ► É um dos sintomas médicos mais frequentes (nos ambulatórios de clínica médica é a terceira queixa mais frequente). ► Envolve a dor em todas as estruturas superficiais ou profundas faciais(couro cabeludo, vasos sanguíneos extracranianos, nervos sensitivos etc). ► Dividem-se em PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS. ► PRIMÁRIAS: a dor de cabeça é a doença em si. Ex: enxaqueca, cefaleia tensional. ► SECUNDÁRIAS: a dor de cabeça é um sintoma. Ex: infecção, tumor cerebral, AVC, trauma, etc.
  • 31. Cefaleias Como agir diante de um paciente com cefaleia? - Anamnese detalhada - Atenção aos sinais de alerta - Comorbidades e medicações - Exames neurológico - Saber diferenciar primária e secundária
  • 32. Cefaleias Primárias O que é preciso saber dessas cefaleias em conjunto? - Diagnóstico clínico - Alterações moleculares e/ou neurotransmissores (não há alteração estrutural) - Recorrentes e marcadas por estereótipos
  • 33. Cefaleias Primárias - Enxaqueca A) Enxaqueca ou migranea: - Distúrbio familiar - Acomete cerca de 15% da população - Duração variável (de 4h a 72 h) - Caráter PULSÁTIL - Dor Moderada a Intensa, - Dor UNILATERAL e em região FRONTO TEMPORAL. - É mais comum em mulheres - Segunda maior causa de incapacitância do mundo - Pode ser causadas/agravadas por medidas comportamentais como problemas emocionais, exposição a estímulos luminosos intensos, ingestão de bebidas alcóolicas, menstruação, modificações de ciclos de sono e etc.
  • 34. Cefaleias Primárias - Enxaqueca A) Enxaqueca ou migranea: - Seu curso se divide em 4 fases: 1) PRÓDOMO (alterações de humor, mal-estar nas 24-48h, distúrbios GI) 2) AURA (alterações visuais, escotomas, diplopia, perda de nitidez, as vezes distúrbios motores - paresia e déficit neurológico focal) 3) FASE ÁLGICA (PULSÁTIL, INTENSIDADE MODERADA A FORTE, FRONTO TEMPORAL, piora com esforço físico e pode ser associada à náuseas e vômitos) 4) FASE DE RECUPERAÇÃO (astenia e euforia)
  • 35. Cefaleias Primárias – Tensional ► B) Tensional - Primeira cefaleia primária em frequência (de 40 a 70% da população é acometida) - É BILATERAL e não agravadas por esforços físicos. - Dor em APERTO OU COMPREESÃO - Intensidade: Leve a Moderada - Atinge região FRONTO OCCIPITAL ou TEMPORO OCCIPITAL - Peridiocidade: geralmente vespertino ou noturno. - Incidência igual em ambos os sexos - Duração prolongada (de 30 min a vários dias) e pode estar associada a rigidez da musculatura cervical.
  • 36. Cefaleias Primárias – Tensional ► B) Tensional - Fatores desencadeantes: tensão emocional, situações que exigem contração muscular prolongada, esforços visuais etc. - Fatores atenuantes: massagem e relaxamento.
  • 37. Cefaleias Primárias – cefaleias em salvas ► C) Cefaleias em salvas: - Causa incomum de cefaleia (0,5% a 0,8%) - Mais frequentes em homens (início entre 20 e 30 anos) - Dor: MUITO INTENSA ( inquietação) - Unilateral - Região: PERIOCULAR - Associada à congestão conjuntival, lacrimejamento e congestão nasal, pode ter ptose palpebral (sintomas autonômicos) - Duração : 15 a 180 min de dor - Não melhora com analgésico ( usa-se OXIGENIO e SUMATRIPTANO). - Poucos ataques por dia.
  • 38. Cefaleias Secundárias ► O que é preciso saber dessas cefaleias em conjunto? - Doenças neurológicas estruturais - Apresentam sinais de alarme - Necessita de exames complementares E quais seria os sinais de alarme? - Mudança de padrão, cefaleia súbita, pior da vida, imunossupressão, anticoagulante. Além de sinais e sintomas associados: febre, meningismo, alteração de consciência, déficit neurológico focal, etc.
  • 39. Cefaleias Secundárias - Exames: NEUROIMAGEM ( TC e RM), CONTRASTE, ESTUDO DE VASOS, LÍQUOR e VHS. - Exemplos: Paciente apresentando cefaleia, associada a crises epilépticas, hemiparesia, déficit neurológico focal. Nesse contexto deve ser pedido uma NEUROIMAGEM com contraste (pode detectar Tumor cerebral). - Exemplo: Paciente chega ao PS apresentando cefaleia súbita, qualificando ela como a pior de sua vida, de caráter explosivo que atinge a dor máxima em segundos. Nesse caso, pode ser pedida a TC que pode detectar HSA (hemorragia subaracnóidea) caso a TC dê normal, lembrar de pedir LÍQUOR.
  • 40. Cefaleias Secundárias - Exames: NEUROIMAGEM ( TC e RM), CONTRASTE, ESTUDO DE VASOS, LÍQUOR e VHS. - Exemplos: Paciente vai ao PS apresentando cefaleia e dor no pescoço unilateral, de alta intensidade. A suspeita do médico deve guia-lo a pedir um exame de vasos (angiotomografia ou angioressonancia) para verificar a possibilidade de DISSECÇÃO ARTERIAL.
  • 41. QUESTÕES ► 1) Os anéis de Keyser- Fleicher e as manchas de Koplik são sinais semiológicos patognomônicos de quais respectivas doenças? E em qual parte do exame das cabeça e pescoço ambos são encontrados? ► A) Sindrome de Marfan, exame dos olhos e Caxumba, exame das parótidas. ► B) Doença de Wilson, exame do nariz e Rubéola, exame da boca. ► C) Síndrome de Marfan, exame dos olhos e Sarampo, exame da boca. ► D) Doença de Wilson, exame do nariz e Sarampo, exame das parótidas. ► E) Doença de Wilson, exame dos olhos e Sarampo, exame da boca.
  • 42. QUESTÕES ► 2) A ptose palpebral pode ser indicativo de: ► A) Fratura de base de crânio ► B) Paralisia do músculo orbicular do olho ► C) Paralisia do III NC (oculomotor) e/ou paralisia do simpático cervical (ex: na síndrome de Claude- Bernard- Horner) ► D) Provável indicativo de Raquitismo ou sífilis neurogênica.
  • 43. QUESTÕES ► 3) O exame do pescoço, apesar de simples envolve estruturas de diferentes sistemas orgânicos. A partir disso marque a opção INCORRETA . ► A) A ausculta do pescoço envolve o exame da carótida, traqueia e tireoide. ► B) Na inspeção do pescoço deverá ser observada a cor. ► C) No exame do pescoço, o médico deverá avaliar os linfonodos da região, a carótida, a traqueia e a tireoide. ► D) A turgência jugular é um achado que pode ser ignorado. ► E) A palpação é a técnica semiológica mais prolongada no exame físico.
  • 44. QUESTÕES ► 4) Assinale a alternativa correta sobre o diagnóstico das diferentes cefaleias. ► A) Punção lombar e Tomografia Computadorizada de crânio devem ser realizadas em mais de 50% dos pacientes que procuram a Emergia como queixa principal . ► B) ressonância magnética é o exame de imagem de escolha para o diagnóstico das principais cefaleias primárias. ► C) Tomografia Computadorizada de crânio exclui a possibilidade de hemorragia subaracnóidea em casos de cefaleia súbita e intensa. ► D) Resultados normais para velocidade de hemossedimentação e proteína C reativa excluem o diagnóstico de arterite temporal. ► E) A principal forma de diferenciar ambas é através da anamnese, em que deve-se questionar sobre a localização, caráter da dor, frequência, intensidade e presença ou não de sintomas associados.
  • 45. QUESTÕES ► 5) São sinais de alarme para as Cefaleias secundárias: ► A) cefaleia com vertigem e aura. ► B) cefaleia hemicraniana pulsátil. ► C) cefaleia de início antes dos 40 anos. ► D) cefaleia de início na menarca. ► E) Cefaleia que apresenta mudança de padrão.
  • 46. QUESTÕES ► 6) Paciente, do sexo feminino, 28 anos de idade, procura pronto atendimento com dor de forte intensidade, em hemicrânio esquerdo. Interrogada pelo médico sobre o caráter da dor respondeu ser pulsátil e acompanhada de náuseas/vômitos. Refere ainda ver “pontos cegos” (escotomas), presença de foto e fonofobia há 6 horas. Refere episódios prévios de cefaleia semelhantes ao atual. Nega uso de medicações contraceptivas. O exame neurológico é normal. Trata-se de: ► A) cefaleia tensional. Não há necessidade de exames de imagem. ► B) enxaqueca. Tomografia de crânio é obrigatória. ► C) cefaleia tensional. Tomografia de crânio é obrigatória. ► D) grande possibilidade de ser uma cefaleia secundária e nesse caso a tomografia de crânio é obrigatória. ► E) enxaqueca. Não há necessidade de exame de imagem.
  • 47. QUESTÕES ► 1) Os anéis de Keyser- Fleicher e as manchas de Koplik são sinais semiológicos patognomônicos de quais respectivas doenças? E em qual parte do exame das cabeça e pescoço ambos são encontrados? ► A) Sindrome de Marfan, exame dos olhos e Caxumba, exame das parótidas. ► B) Doença de Wilson, exame do nariz e Rubéola, exame da boca. ► C) Síndrome de Marfan, exame dos olhos e Sarampo, exame da boca. ► D) Doença de Wilson, exame do nariz e Sarampo, exame das parótidas. ► E) Doença de Wilson, exame dos olhos e Sarampo, exame da boca.
  • 48. QUESTÕES ► 2) A ptose palpebral pode ser indicativo de: ► A) Fratura de base de crânio ► B) Paralisia do músculo orbicular do olho ► C) Paralisia do III NC (oculomotor) e/ou paralisia do simpático cervical (ex: na síndrome de Claude- Bernard- Horner) ► D) Provável indicativo de Raquitismo ou sífilis neurogênica.
  • 49. QUESTÕES ► 3) O exame do pescoço, apesar de simples envolve estruturas de diferentes sistemas orgânicos. A partir disso marque a opção INCORRETA . ► A) A ausculta do pescoço envolve o exame da carótida, traqueia e tireoide. ► B) Na inspeção do pescoço deverá ser observada a cor. ► C) No exame do pescoço, o médico deverá avaliar os linfonodos da região, a carótida, a traqueia e a tireoide. ► D) A turgência jugular é um achado que pode ser ignorado. ► E) A palpação é a técnica semiológica mais prolongada no exame físico.
  • 50. QUESTÕES ► 4) Assinale a alternativa correta sobre o diagnóstico das diferentes cefaleias. ► A) Punção lombar e Tomografia Computadorizada de crânio devem ser realizadas em mais de 50% dos pacientes que procuram a Emergia como queixa principal . ► B) ressonância magnética é o exame de imagem de escolha para o diagnóstico das principais cefaleias primárias. ► C) Tomografia Computadorizada de crânio exclui a possibilidade de hemorragia subaracnóidea em casos de cefaleia súbita e intensa. ► D) Resultados normais para velocidade de hemossedimentação e proteína C reativa excluem o diagnóstico de arterite temporal. ► E) A principal forma de diferenciar ambas é através da anamnese, em que deve-se questionar sobre a localização, caráter da dor, frequência, intensidade e presença ou não de sintomas associados.
  • 51. QUESTÕES ► 5) São sinais de alarme para as Cefaleias secundárias: ► A) cefaleia com vertigem e aura. ► B) cefaleia hemicraniana pulsátil. ► C) cefaleia de início antes dos 40 anos. ► D) cefaleia de início na menarca. ► E) Cefaleia que apresenta mudança de padrão.
  • 52. QUESTÕES ► 6) Paciente, do sexo feminino, 28 anos de idade, procura pronto atendimento com dor de forte intensidade, em hemicrânio esquerdo. Interrogada pelo médico sobre o caráter da dor respondeu ser pulsátil e acompanhada de náuseas/vômitos. Refere ainda ver “pontos cegos” (escotomas), presença de foto e fonofobia há 6 horas. Refere episódios prévios de cefaleia semelhantes ao atual. Nega uso de medicações contraceptivas. O exame neurológico é normal. Trata-se de: ► A) cefaleia tensional. Não há necessidade de exames de imagem. ► B) enxaqueca. Tomografia de crânio é obrigatória. ► C) cefaleia tensional. Tomografia de crânio é obrigatória. ► D) grande possibilidade de ser uma cefaleia secundária e nesse caso a tomografia de crânio é obrigatória. ► E) enxaqueca. Não há necessidade de exame de imagem.