Seminário realizado durante a disciplina de Docência, Ensino e Aprendizagem, do Mestrado em Educação, turma 2020, da Universidade Federal do Oeste do Pará - UFOPA. Discussão sobre textos que refletiam a profissão professor, identidade e fazer docente.

1. Sessão
Coordenada 4
CLEYLMA | DANIELA | LINCON | MÁRCIO

2. Apresentadores

3. Referencial Teórico
CONTRERAS, 2012
A Autonomia dos
Professores
NÓVOA, 2000
Ciclo de Vida Profissional
NÓVOA, 1999
Mudança social e função
docente
NÓVOA, 1999
Passado e Presente dos
Professores

6. Modelo de análise
histórica da profissão
docente
Apresentação do estado
atual do professor (1998)
Capítulo I
O passado e o presente
dos professores.

7. António Manuel Seixas
Sampaio da Nóvoa
• Valença, Portugal – 1954
• Professor universitário
Português
• Dr. Ciências da Educação
• Dr. História Moderna e
Contemporânea
• Universidade de Lisboa
• Autor de mais de 150
publicações
• Candidato à presidência 2016

8. Capítulo 1
O processo histórico de
profissionalização do
“professorado”

9. Qual o perfil do
professor ideal ?
Meados Séc. XVIII

10. Professores Religiosos

11. Professores do Estado

12. Corpo de Saberes e Técnicas
Conjunto de Normas e Valores

13. Profissão Professor Institucionalizada
• Hierarquização (dependência do Estado)
• Homogeneização (definição regras de seleção e
nomeação)
• Suporte legal ao exercício da profissão docente
(contribuição para delimitação da atuação docente /
direitos exclusivos do professor )
• Aspectos políticos (agentes políticos)
• Relevância Social (educação sinônimo de
superioridade)

14. Ambiquidades
Não são burgueses / Não são do povo
Devem ter instrução / Não podem ser intelectuais
Devem relacionar-se com todos / Sem privilegiar
Não podem ter vida miserável / Não podem
ostentar
Trabalho Dependente Estado / Trabalho autônomo

15. Feminização
do
Professorado

16. XIX - Associações de Professores

17. Século XIX ~ XX
• Melhorias do Estatuto
• Controle da Profissão
• Definição de uma carreira

18. Capítulo 2
Esboço de um modelo de
análise da profissão
docente

19. Nóvoa (1999)
Processo de Profissionalização do Professor (Modelo de Análise)

21. Mudança Social e
Função Docente
José M. Esteve

22. José Manuel Esteve
Zarazaga
• Pesquisador (1951-2010)
• Usou a expressão: mal-estar
docente em 1987

23. MUDANÇAS SOCIAIS E MUDANÇAS NA
EDUCAÇÃO: da educação de elite à educação das
massas
▪ As tentativas de reformas surgem no momento
de desencanto, olhadas com grande
conceptismo: parece que a sociedade deixou
de acreditar na educação...;
▪ Os professores enfrentam a sua profissão com
uma atitude de desilusão ou de renúncia, que
se desenvolveu em paralelo com a degradação
da sua imagem social.

24. O Professor perante a mudança social:
o mal-estar docente
Os professores enfrentam circunstâncias de
mudanças que os obrigam a fazer mau o seu
trabalho e, além de suportar críticas
generalizadas, que não analisam estas
circunstâncias, os consideram como
responsáveis imediatos pelas falhas no
sistema de ensino.
A expressão mal-estar docente pretende
resumir um conjunto de reações do
professores como um grupo profissional
desajustado devido à mudança social.

25. FATORES DE MUDANÇA
12 elementos de transformação do sistema escolar

26. FATORES DE MUDANÇA:
12 elementos de transformação do
sistema escolar
Nas investigações, distingue-se dois
grupos de fatores para estudar a
pressão da mudança sobre a função
docente: os fatores de primeira ordem
e o fatores de segunda ordem

27. FATORES DE MUDANÇA: 12 elementos de
transformação do sistema escolar
1. Aumento das exigências em relação ao professor;
2. Inibição educativa de outros agente de socialização;
3. Desenvolvimento de fontes de informação alternativas à escola;
4. Ruptura do consenso social sobre educação;
5. Aumento das contradições no exercício da docência;
6. Mudança da expectativa em relação ao sistema educativo;

28. FATORES DE MUDANÇA: 12 elementos de
transformação do sistema escolar
7. Modificação do apoio da sociedade ao sistema educativo;
8. Menor valorização social do professor;
9. Mudança dos conteúdos curriculares;
10. Escassez de recursos materiais e deficientes condições de trabalho;
11. Mudança nas relações professor – aluno;
12. Fragmentação do trabalho do professor.

29. Atitudes dos
Professores
perante a
mudança
social

30. Repercussão da mudança social na
personalidade dos professores
O Ciclo de “stress” e a saúde dos
professores

33. A Formação de
Professores
X
Mudança Social
Definição de processos
seletivos à profissão docente
baseados em critérios de
personalidade.
Abordagens descritivas na
formação docente.
Adequação dos conteúdo
ministrados na Formação
Inicial à realidade prática do
ensino.

34. Os projetos de reforma nos
sistemas educativos europeus

36. VIDAS DE PROFESSORES
Organização: António Nóvoa
0 CICLO DE VIDA PROFISSIONAL DOS
PROFESSORES
Michael Huberman

37. • Sobrevivência (Choque do real)
• Descoberta ( Entusiasmo inicial)
ENTRADA NA CARREIRA

38. ESTABILIZAÇÃO
• Tomada de responsabilidades
• Onde as pessoas passam a ser
professores, quer aos seus
olhos, quer aos olhos dos
outros
• Escolha de uma identidade
profissional (a transição da
adolescência para a vida
adulta)

39. DIVERSIFICAÇÃO
• Os professores são mais motivados,
dinâmicos, empenhados em equipes
pedagógicas.
• Procuram mais autoridade,
responsabilidade e prestígio.
• Buscando novos desafios, respondem
ao receio de cair na rotina, mantendo
o entusiamo pela profissão.

40. PÔR-SE EM QUESTÃO
• Os sintomas podem ir de uma ligeira
sensação de rotina à uma crise existencial
• Aparece dos 35 aos 50 anos

41. SERENIDADE E
DISTANCIAMENTO AFETIVO
• Consegue prever o que vai acontecer e tem as
respostas na “manga”
• Antes ficava remoendo tudo o que tinha
acontecido, mas agora ao chegar em casa, esquece
o trabalho
• Distanciamento afeivo dos alunos que antes o viam
como irmão mais velho, posteriormente como pai

42. CONSERVANTISMO
E LAMENTAÇÕES
São renzingões, queixam-se dos
alunos e dos colegas mais novos.

43. DESINVESTIMENTO
Sereno | Amargo

45. Fases e
sequências:
determinismos sociais
ou ontogênese?

47. José Contreras
Domingos
• Formou-se em Ciências da
Educação – Universidade de
Madri
• Doutor em Ciências da Educação
– Universidade Málaga
• Desde 1992 atua na Universidade
de Barcelona

48. José Contreras
Domingos

49. Autonomia
Docente:
uma ilusão?

50. O docente como
profissional técnico

51. O docente como
profissional reflexivo

52. Do profissional reflexivo
ao intelectual crítico

53. Muito Obrigado(a)!