SlideShare uma empresa Scribd logo
V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE YLA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
Eje temático: Problemas de profesores principiantes
INFORMES DE INVESTIGACIÓN
DIMENSÕES CONTEXTUAIS DA INSERÇÃO PROFISSIONAL DE
PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA INICIANTES
Gariglio, José Angelo
angelogariglio@hotmail.com
UFMG
Resumen
Este texto relata os achados de uma pesquisa que trata dos aspectos singulares dos
processos de iniciação a docência de professores de Educação Física formados pela
UFMG. A metodologia é de caráter qualitativo e faz uso de duas técnicas de coleta de
dados: entrevista e análises de casos de ensino. Os dados da pesquisa mostram que o
pertencimento a um determinado campo disciplinar é um elemento importante a
considerar para análise de diferentes trajetórias percorridas pelos professores no período
da iniciação à docência, já que definem modos cruciais de ser professor e de inserir na
profissão.
Palabras clave
Iniciação a Docência - Desenvolvimento profissional - Educação Física Escolar -
Professores de Educação Física.
Introdução
Nos últimos trinta anos, parte das literaturas internacional e nacional que tratam da
formação de professores vem buscando compreender melhor os processos de
socialização e desenvolvimento profissional dos docentes. Tais estudos visam, entre
outros objetivos, compreender de que maneira os professores dão sentido a sua vida
profissional e de que forma se entregam a ela como atores cujas ações e projetos
contribuem para definir e construir sua carreira. Esse processo de modelação da carreira
docente, entendida como a confluência entre a ação dos indivíduos e as normas e papéis
que decorrem da institucionalização das ocupações, estabelece formas de ser, agir e
pensar que os indivíduos devem interiorizar e dominar para fazer parte da profissão
docente.
Vários autores no campo dos estudos sobre a formação de professores têm tratado a
carreira docente como um contínuo formativo marcado pela presença de ciclos ou fases
de desenvolvimento profissional. Hubernam (1992), ao construir reflexões sobre essa
hipótese, levanta questões que, para ele, ainda precisam ser debatidas de forma mais
consistente. Dentre essas, destacamos três que expressam mais claramente o que os
estudos sobre os ciclos de desenvolvimento profissional de professores almejam
conhecer mais de perto: será que todos os professores passariam pelas mesmas etapas,
as mesmas crises, os mesmos acontecimentos, o mesmo termo de carreira,
independentemente da geração a que pertencem, ou haverá percursos diferentes, de
acordo com o momento histórico da carreira? Que imagem essas pessoas têm de si,
como professores, em situação de sala de sala de aula, em momentos diferentes da sua
V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE YLA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
carreira? Esses docentes terão a percepção de que transformam os seus processos de
animação, a sua relação com os alunos, a organização das aulas, as suas prioridades ou
o domínio da matéria que ensinam?
Na busca por construir respostas sustentáveis a esses questionamentos, alguns
pesquisadores vêm tentando nomear ou classificar quais seriam e como se
caracterizariam os diferentes ciclos de vida profissional dos professores. Carter et al.
(1987) propõem um modelo no qual os professores experimentariam cinco fases distintas
na carreira docente: professor iniciante; iniciante avançado, prático competente, prático
proficiente e o professor expert. Feiman-Nemser (2001) aponta que o processo de
aprendizagem profissional, por sua vez, inclui três fases: a formação inicial, a indução
(fase de transição entre a formação inicial e a entrada na profissão) e o desenvolvimento
profissional. Vonk (1993) propõe que a carreira docente seria dividida em duas distintas
fases, a saber: a de entrada na profissão e a de crescimento na profissão. A fase de
entrada diz respeito ao primeiro ano de trabalho na escola, durante o qual os novos
professores são confrontados pela primeira vez com as múltiplas responsabilidades do
ato de ensinar. Já a fase de crescimento na profissão é caracterizada pela aceitação de
professores iniciantes pelos seus alunos e por colegas. Feiman-Nemser & Remillard
(1995) apontam que os primeiros sete anos da carreira docente poderiam ser divididos
em duas fases distintas: a primeira, de exploração, de um a três anos, na qual o
professor escolhe provisoriamente a sua profissão. Nessa fase, o docente inicia-se
através de tentativas e erros, vive forte tensões nas relações com os alunos, com os
pares e com as normas escolares. E a segunda fase, de estabilização e de consolidação,
dos três aos setes anos, que se caracteriza por uma confiança maior do professor sobre
si mesmo e pelo domínio dos diversos aspectos do trabalho, principalmente pedagógicos.
Veenman (1984) designa a entrada na profissão como “choque de realidade” e “choque
de transição”. Tais termos são utilizados para referir à situação que muitos professores
vivem nos primeiros anos de docência e que corresponde ao impacto sofrido da
experiência de contato inicial com meio socioprofissional e de ruptura da imagem ideal de
ensino, o colapso das ideias missionárias forjadas durante a formação dos professores,
em virtude da dura realidade de ter que lidar com desafios oriundos da vida quotidiana na
sala de aula, da relação com os pais, com os pares, com a diversidade dos alunos e suas
dificuldades de aprendizagem e com a falta de recursos e apoio da comunidade escolar.
Em alguns casos, esse período traumático se estende por mais ou menos tempo;
dependendo da assimilação e da compreensão da realidade que o professor irá
enfrentar.
A discussão sobre os ciclos de desenvolvimento profissional coloca em pauta o debate
sobre a iniciação à docência como um período singular e determinante na história
profissional dos professores, atuando de forma a influir no tipo de relação a ser
estabelecida com o trabalho, seja no presente e seja no futuro do exercício profissional.
Não obstante reconhecer que os professores iniciantes, entendidos como um corpo
profissional que vive experiências comuns que os unificam e os tornam “iguais” ante o
desafio de entrar, iniciar e lidar com os primeiros momentos de sua história profissional
na docência, há que se levar em consideração que tal experiência não pode ou não
deveria ser tomada como algo absoluto. Como se todos os professores,
independentemente do contexto sociocultural do País de origem, das características dos
sistemas nacionais de ensino, da formação inicial que obtiverem, da escola onde atuam,
do nível de ensino no qual lecionam, da disciplina escolar a qual pertencem, da sua
condição de gênero, experimentassem os mesmos obstáculos de sobrevivência e as
mesmas possibilidades de descoberta da profissão.
Os estudos de cunho sociológico, ao se contraporem à perspectiva psicológica do ciclo
da vida, colocam-se críticos à ideia de que as sequências da vida seriam
predeterminadas e invariáveis, que todos os professores passariam pelas mesmas fases,
V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE YLA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
dentro de uma mesma ordem, independentemente das condições de formação e
trabalho. Diferentemente desse modelo de causalidade, a abordagem sociológica tem
apontado que a organização profissional é que cria, arbitrariamente, as condições de
entrada, empenhamento, promoção e que confere sentido às fases de desenvolvimento
da profissão (HUBERMAN, 1992).
Feinama-Nemser et al. (1984), em artigo em que realizam densa revisão teórica no
campo dos estudos sobre a formação de professores, criticam a crença reconfortante da
existência de uma cultura docente comum. Para eles, a suposição da existência de uma
uniformidade cultural na docência é insustentável. Os autores defendem a tese de que,
no campo de atuação profissional, convivem não apenas uma, mas várias culturas
docentes. Isso porque os professores se diferem em idade, experiência, origem social,
bagagem cultural, gênero, nível de ensino onde atuam, tipo de escola onde são lotados e
o pertencimento a um campo disciplinar específico. Nesses diferentes contextos nos
quais a profissão docente se desenvolve, forjar-se-iam culturas docentes diversas
mediante o contato dos docentes com normas e interações sociais provenientes dos
distintos contextos de atuação profissional e a produção variada de recompensas
intrínsecas e extrínsecas associadas ao exercício do métier profissional.
Segundo eles, as normas e as interações conformam estilos peculiares de como os
docentes percebem seu trabalho, a forma como veem suas relações com os alunos, com
outros professores, com os administradores da escola, com os pais. O cumprimento
dessas normas e a interação estabelecida teriam variações entre os diferentes grupos de
professores. Sobre as recompensas profissionais advindas das atividades profissionais,
os autores as classificam como intrínsecas e extrínsecas. Recompensas extrínsecas são
os benefícios públicos como salários dignos, horas de trabalho, status elevado e poder.
Recompensas intrínsecas são as recompensas psíquicas, subjetivas, são os aspectos do
trabalho valorizados e visíveis aos olhos dos professores. Tais recompensas intrínsecas
seriam a constatação, por parte dos docentes, de que seus alunos estão aprendendo, de
que há ligação emocional estabelecida com os estudantes, interação com os colegas,
satisfação em realizar um serviço valioso e gozo em promover atividades de ensino. Ao
desenvolver essa discussão, os autores denominam “cultura profissional” como um
conjunto de sentimentos partilhados, de hábitos mentais, crenças profissionais e de
modelos de interação com os alunos, os colegas, os administradores e os parentes.
Poderíamos dizer, então, que é também na relação específica com as situações
particulares de ensino que os saberes da base da ação profissional ganhariam sentido e
validade. Seriam, portanto, saberes intimamente relacionados à situação de trabalho à
qual devem atender. Nessa ordem de pensamento, parece-nos instigante questionar em
que medida as experiências de iniciação à docência, vividas por professores de
professores de EF, guardam relação com a especificidade pedagógica da EF, as funções
atribuídas pela cultura (escolar e não escolar) ao componente curricular que ensinam,
com o lugar ocupado pela Educação Física na hierarquia dos saberes escolares, com o
tipo de interação estabelecida com alunos, com as condições ambientais onde esses
docentes exercem o seu ensino (sua sala de aula), com os seus objetos didáticos, dentre
outras características que demarcam as condições de trabalho situadas.
Tomando esse debate como referência geradora do nosso estudo, desenvolvemos uma
pesquisa sobre a experiência de iniciação à docência vivida por licenciados em Educação
Física.1
Com a pesquisa, buscamos encontrar respostas para as seguintes questões:
como esses egressos pensam e agem na profissão nos primeiros anos de contato com a
docência? Quais os principais desafios enfrentados pelos professores de Educação
Física iniciantes? Qual a relação entre a iniciação à docência e a especificidade do
ensino da Educação Física na escola? Em que medida ser professor de EF dificulta e/ou
1
Esta pesquisa foi finalizada em 2015 e contou com financiamentos da CAPES, FAPEMIG e do CNPq.
V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE YLA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
facilita o enfrentamento do choque da realidade? Que tipo de sistema de recompensas
intrínsecas e extrínsecas os professores de EF se alimentam para enfrentar e ultrapassar
as agruras da entrada da profissão? Como essas recompensas impactam suas
perspectivas de carreira profissional?
Metodologia
Os sujeitos da pesquisa
A pesquisa foi realizada com 13 licenciados/as (4 homens e 9 mulheres) formados pela
Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG e que tinham,
no momento da realização da pesquisa, até dois anos de experiência com a docência em
EF na escola. A escolha desses sujeitos de pesquisa foi aleatória, respeitando somente
os critérios de tempo experiência profissional na escola (todos teriam que ter menos de
três anos de trabalho na escola) e serem formados em uma única instituição. A opção por
trabalhar com docentes formados apenas em uma única instituição teve como objetivo
analisar as relações entre as experiências de formativas vividas em um determinado
currículo de formação inicial e a iniciação à docência.
Casos de ensino
Realizamos análise de textos escritos de casos de ensino, confeccionados pelos
professores, relacionados às suas experiências práticas no período da iniciação à
docência. Dos 13 professores participantes da pesquisa, apenas 7 produziram e
retornaram os relatos escritos. Tal descrição reflexiva sobre essa experiência prática
levou em conta duas vertentes fundamentais: a referencial e a existencial (ZABALA,
1994). A vertente referencial descreve o objeto narrado, ou seja, as características dos
alunos, os objetivos da aula, as situações da escola. Já a vertente existencial narra sobre
si mesmo, o que envolve as decisões do professor, as emoções e as intenções.
Entrevistas
A entrevista, de caráter semi-estruturado, foi construída levando em consideração quatro
eixos aglutinadores: a percepção sobre a iniciação à docência; as ações e estratégias
pensadas e realizadas pelos professores com vistas ao enfrentamento da realidade e as
aprendizagens docentes mais significativas e a relação entre a formação inicial e a
iniciação à docência. Foram realizadas duas entrevistas, uma primeira com 13
professores e uma segunda com os 7 professores que produziram os casos de ensino.
Sobre a análise dos dados
Dentre as categorias de análise levantadas na pesquisa, a primeira que salta aos olhos
concerne aos conflitos e às tensões geradas na relação dos professores com os alunos.
Mais especificamente, na difícil negociação dos conteúdos a serem ensinados. Se em
outras disciplinas escolares essa margem de negociação mostrar-se mais restrita, dadas
às formas de controle e regulação do conhecimento escolar geradas pelas pressões do
mundo profissional, do estado, dos gestores e dos pais, na EF os professores se
deparam com um contexto um pouco diferente. Sobre os professores de EF, não recaem
a mesma intensidade das cobranças (do estado, da gestão escolar, dos pais) sobre o
que, como e quando se ensina. Ao mesmo tempo em que ostentam maior autonomia na
definição de seus projetos curriculares, os professores se veem pressionados pelos
estudantes. Estes últimos tencionam o diálogo para que os seus gostos e desejos
imediatos sejam levados a efeito.
Nesse quadro, os professores se veem frágeis, primeiro porque os conhecimentos de que
tratam a EF (as práticas corporais de movimento) têm relação direta com o mundo
cotidiano ou com as práticas socais de referências (experiência midiática, tempo de lazer,
vivências comunitárias, mundo político). Com isso, os estudantes acabam tendo uma
relação de maior intimidade e domínio no que concerne aos conteúdos de ensino objeto
de seleção e tratamento pedagógico pela EF. Sendo assim, chegam à escola com
V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE YLA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
experiências e preferências já inicialmente estruturadas e vão cobrar dos professores de
EF que esses os satisfaçam de forma imediata. Soma-se a isso o baixo nível de
expectativa da comunidade escolar em relação ao ensino da EF, o que fragiliza ações de
apoio e respaldo que esses docentes necessitam ante o enfretamento que se coloca na
relação com os alunos.
Os professores (tais como os outros docentes das demais disciplinas) intencionam
imprimir um ensino que garanta aos alunos uma pluralidade de conteúdos (danças,
esportes, lutas, ginásticas, jogos, brinquedos e brincadeiras), e os alunos, ao contrário,
desejam um ensino restrito a um conteúdo (o esporte, em especial o futebol). Aqui surge
mais uma ruptura da imagem idealizada de ensino forjada durante a formação dos
professores, as quais os professores iniciantes de EF precisam rapidamente tentar
harmonizar.
Sobre esse tensionamento vivido pelos professores, penso ser importante lembrar duas
questões fundamentais que estabelecem conexão direta com essa realidade vivida pelos
professores de EF. A primeira diz respeito ao fato de que o esporte na sociedade
moderna, pós-II Guerra Mundial, tornou-se uma prática corporal hegemônica, dotada de
unanimidade/positividade quase que inquestionável. Adultos, jovens e crianças são
bombardeados diariamente por um conjunto avassalador de informações sobre o
universo esportivo e de apelos à prática esportiva. Nesse contexto, a Educação Física
torna-se sinônimo de esporte e vice-versa. Esse fenômeno tem sido denominado pela
literatura no campo da EF de esportivização da EF (BETTI, 1991). Esse poder de
veiculação do esporte pode ser explicado pelo tipo de relação assumida entre o Estado e
a sociedade civil em determinada época ou sociedade. Os interesses do Estado ao
intervir na organização esportiva são os mais variados, uma vez que vão desde a
“integração nacional”, “a educação cívica”, “a preservação da saúde da população”, “a
melhoria da qualidade de vida” e “o oferecimento de oportunidades de lazer”. Segundo,
porque o esporte de âmbito internacional, mais que uma genuína representação da
capacidade esportiva da nação, encontra-se fortemente orientado pelos interesses do
mercado esportivo, seus lucros, alguns monopólios e pela capacidade de pressão
(BRACHT, 1997).
As tensões geradas nesse conflito narrado pelos professores podem ser creditadas em
parte à falta de apoio da gestão escolar ao trabalho desenvolvido pelos professores de
EF, quando esses formulam projetos pedagógicos que rompem com a lógica da
esportivização. Em razão do grau de invisibilidade desse trabalho, para eles isso se
coloca como um dos principais desafios profissionais a superar; já para a comunidade
escolar, isso se apresenta como algo vazio de significado ou sem a mesma relevância.
Em um cenário no qual as relações de poder se mostram diluídas por causa da
percepção dos alunos de que o risco de reprovação em EF é quase inexistente, e a
presença de estruturas de controle e regulação do conhecimento no ensino da EF, mais
brandas, os professores dessa disciplina experimentam sensação de maior exposição
emocional e insegurança profissional. Nessa realidade, convencer e “dobrar” a quem se
ensina torna-se uma tarefa muito desgastante, sobretudo para professores iniciantes, que
ainda carecem de estratégias, rotinas e referentes pedagógicos e didáticos mais
estruturados que os orientem na difícil arte de persuadir os estudantes.
O outro lado desse dilema profissional são as conquistas relacionadas ao ensino de uma
maior pluralidade de conteúdos que rompem com a lógica da “esportivização”. Tal
experiência que pode parecer estranha para um professor de outra disciplina escolar é
para os sujeitos de nossa pesquisa elemento gerador de recompensas intrínsecas que
alimentam a percepção da auto-eficácia docente, o compromisso, a motivação e a
satisfação com o trabalho.
Paralelamente, os professores relatam que uma das principais dificuldades encontradas
nos meses e nos anos iniciais da docência é saber como gerir o tráfico de influências, os
V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE YLA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
tipos de interação humana e as formas de comunicação que seriam próprias do ambiente
de ensino específico da EF. O que nos causou surpresa à primeira vista é o
estranhamento a um contexto de ensino que deveria ser tomado como algo mais familiar
para um professor de EF já graduado. Isso nos remete inevitavelmente aos abismos
existentes entre a formação inicial e a realidade concreta de trabalho dos professores na
escola. Aqui, neste caso, mostram-se incipientes os conhecimentos e as habilidades na
gestão de classe (domínio de turma), que ajudem os professores a construir uma ação
mais consciente do que se faz no interior desse ambiente de ensino.
Aliado a isso, podemos inferir que tal estranhamento pode ter relação com o longo e
intenso contato desses professores com uma forma de ensinar, interagir e comunicar em
situações de ensino próprias de um modelo tradicional de sala de aula, a saber: ambiente
fechado, com mesas, cadeiras, janelas, armários e lousa. A imersão e o contato com
esse modelo se iniciam na escolarização básica e se prolongam de certa forma na
Universidade. Parte do que os professores sabem, pensam e creem sobre a docência é
construída em função da experiência de observação direta que esses realizam desse
contexto de atuação profissional. Esta “aprendizagem por observação” (LORTIE, 1975)
dá-se no período no qual os estudantes veem seus professores atuando em situações de
ensino (na educação básica), durante o contato com os programas de formação inicial, na
influência exercida por outros sujeitos significantes (parentes e outros professores) e na
imersão na ecologia da sala de aula.
Inferimos que o estranhamento e a dificuldade de lidar com as condições ambientais da
sala de aula da EF estão de certa forma relacionados, também, às experiências
formativas vividas antes e durante a formação inicial. No que trata especificamente da
formação inicial, essa parece ter dificuldade em contribuir de forma significativa para
desenvolver imagens mais realistas da docência em EF. Diante desse quadro, parece-
nos essencial que os programas de formação possibilitem experiências de aprendizagem
que sejam válidas e representativas das condições reais de trabalho em EF e que
reconstruam a própria compreensão profissional mediante experiências de confrontação
com essa realidade singular.
Outro ponto destacado pelos sujeitos da pesquisa refere-se à dificuldade de lidar com a
organização curricular e didática da EF na escola. Tal estorvo é motivado, segundo os
professores, pelo fato de existirem poucas referências didáticas que possam auxiliá-los
nesse processo de organização curricular da disciplina. A maioria das escolas nas quais
esses professores trabalham não apresenta orientações ou prescrições rígidas nessa
direção. Os professores relatam que, na Educação Física, não há definição clara a priori
de quais conteúdos serão trabalhados durante o ano, de como organizá-los no tempo
escolar e um diálogo mais orgânico com o projeto escolar. Na maioria dos casos, não há,
por parte dos seus pares nem do setor pedagógico da escola, cobranças rígidas de
prestação de contas, avaliação ou acompanhamento do trabalho desses docentes.
Consequentemente, não há necessidade de cumprirem determinado cronograma de
transmissão de conteúdos em função de datas prescritas interna e externamente à
organização curricular da escola, seja em função de avaliações escolares, seja em
função de outras datas determinadas pelo calendário escolar. Se por um lado tal fato
revela certa autonomia dos professores de EF em relação à seleção e ao tratamento dos
conteúdos de ensino, por outro esse vazio didático surge como um elemento gerador de
inseguranças e tensões no que diz respeito ao trabalho. Essas tensões são ainda
potencializadas pela dificuldade encontrada pelos professores de estabelecer relações do
que se faz na sala de aula da EF com o projeto escolar mais amplo ao qual estão
inseridos. Isso porque, em muitas escolas, as ações da EF são invisíveis aos gestores
escolares, o que consequentemente gera baixas expectativas no que concerne à
aprendizagem que ali se desenrola.
V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE YLA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
Externamente às escolas, tal fato tem o seu correlato na medida em que se verifica que o
mercado editorial de livros didáticos nesse campo (EF) é ainda muito restrito. Assim, sem
a presença do livro didático, o ato de planejar o ensino se apresenta como um dos
maiores desafios a ser enfrentados por esses professores. Que conteúdos ensinar?
Como organizar os conteúdos no tempo escolar? Quais os objetivos a alcançar? Qual a
periodicidade para cada conteúdo? Como tratá-los segundo as diferentes fases da vida
dos estudantes? Como relacioná-los com o projeto escolar?
A inexistência da força prescritiva dos livros didáticos que oriente as tarefas escolares, o
distanciamento da EF em relação ao cronograma de avaliação das escolas, o baixo
controle externo sobre essa disciplina (seja das avaliações estandardizadas do
rendimento escolar, seja do acompanhamento dos pais), o peso inexistente da cultura do
livro didático, somado à pouca regulação da escola sobre o que se faz ou não na EF,
acabam por influenciar a relação desses professores com o ato de planejar. Mais do que
os prazos a cumprir, são os dilemas pessoais (necessidades, gostos e interesses dos
professores), as peculiaridades do contexto imediato (necessidades e limites impostos
pela vida escolar) e o cumprimento de determinados objetivos prioritários (garantir a
transmissão de um universo mais plural de conteúdos, fazer com que o ensino seja
agradável aos olhos dos alunos, levar em conta os níveis de ensino), que contribuem
para organizar a intervenção dos professores durante um ano letivo.
Dada a percepção dos sujeitos da nossa pesquisa que a construção de um planejamento
de ensino organizado e sistematizado é um dos principais desafios a ser enfrentados no
início da profissão, avaliar e concluir que a proposta feita no início de um ano letivo foi
cumprida ao final do seu percurso, torna-se para esses docentes uma das principais
recompensas profissionais, geradora de profunda satisfação.
Soma-se a isso, o fato de que nesta etapa da educação básica a lógica pragmática das
avaliações estandardizadas, do controle externo dos currículos e do caráter propedêutico
do ensino, fortemente presente nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio,
mostra-se branda. Neste contexto os professores sentem-se mais reconhecidos e
valorizados pela escola e, de forma mais intensa e direta, pelas crianças. Dado o déficit
crônico de legitimidade pedagógica da EF, dada o caráter “inútil” do conhecimento que
ensina, tal realidade torna-se assim menos tóxica aos professores de EF possibilitando,
assim, experiências mais positivas com o trabalho.
Tal situação, segundo a fala dos professores, parece catalisar também os processos de
alargamento da experimentação pedagógica, já que a diluição das tensões no contato
com os alunos possibilitaria a eles voltar sua atenção para questões de ordem didática.
Nesse contexto, vivem-se condições de entrada na profissão que favorecem um
aceleramento do processo de amadurecimento profissional, via encurtamento da
experiência dos aspectos mais dramáticos que caracterizariam muitas vezes a
experiência com a iniciação à docência e outro tipo de empenhamento na carreira.
Além dessa experiência com as crianças, os professores alimentam determinadas
crenças relacionadas ao que seria específico à experiência de ensino na EF e, por via de
consequência, ao que seria próprio da intervenção pedagógica de um professor dessa
disciplina. Tais crenças sustentam a autopercepção de que exercem o papel de um
professor, seja no reconhecimento de similitudes com relação ao trabalho dos demais
professores da escola, seja na identificação de papéis ímpares aos professores de EF,
dado o caráter singular do conhecimento que ensinam.
No que diz respeito às crenças dos professores, definimos como um reservatório de
valores e ideias preconcebidas sobre as quais os docentes se apoiam para agir e
justificar suas ações, e sua legitimidade está no fato de deterem alto grau de
generalização, não contestáveis por não necessitarem de comprovação e justificativa por
meio de argumentos e/ou experimentação rigorosa (VAUSE, 2009). As crenças que os
professores sustentam sobre si mesmos, a escola, o trabalho e os estudantes são
V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE YLA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
importantes porque, juntamente com os conceitos que incorporaram na formação inicial,
atuam de forma a conformar formas de inserção e desenvolvimento profissional. Há uma
variedade de crenças que sustentam as decisões e as ações dos professores. Os
professores têm crenças sobre o que significa ser professor, sobre o que e como
ensinam, sua capacidade de ensinar bem e sobre a faixa etária dos alunos. As crenças
servem de adaptação ao universo escolar, e através delas os professores interpretam o
cotidiano na sala de aula, os objetivos, os problemas, os novos conhecimentos e as
experiências.
Nos relatos dos professores verificamos que estes alimentam determinadas crenças que
contribuem para demarcar diferenças entre a sua intervenção pedagógica daquelas
operadas pelos docentes de outras disciplinas da escola. A primeira delas diz respeito ao
fato de que na Educação Física os professores teriam maior acesso a informações sobre
a emoção e o comportamento dos alunos. Isso em razão de que a aula de EF
proporcionaria vivências relacionais mais intensas, dadas a maior de frequência de
atividades em grupo e do maior contato corporal entre os alunos, o que proporcionaria
aos docentes maior sensibilidade e capacidade para intervir em aspectos à educabilidade
humana (valores, emoções, habitus). Parece predominar nessa constatação o fato de
que professores de disciplinas com baixo status acadêmico tendem a demarcar sua
identidade como mais ligada aos aspectos gerais do ensino (formação de valores,
comportamentos) do que aos específicos (ensino dos conteúdos específicos ou como
especialista de área de conhecimento).
Um segundo dado que importante é que a EF vem associada a uma vivência de maior
prazer, comparativamente às disciplinas de caráter teórico-conceitual. Nessa linha de
compreensão, tal crença revela que um bom professor de EF é aquele que seria capaz
de garantir um processo de ensino-aprendizagem que seja, ao mesmo tempo, similar ao
que se faz nas outras disciplinas (transmissão de conteúdos) e singular porque, nas aulas
de EF, se garantiria aos alunos vivências de prazer e alegria, dado o pretenso caráter
sempre prazeroso do movimento corporal.
Tal crença acentua a centralidade do retorno (sempre positivo, é claro) dos alunos para
uma experiência gratificante com a profissão. Isso porque, quando os alunos não querem
fazer as aulas, seja por não gostarem do conteúdo ministrado, seja por não se sentirem
atraídos pela forma como os conteúdos são abordados, o resultado pode ser traumático.
Essa leitura dos professores, passível de crítica e eivada de contradições, além de atuar
de maneira significativa na interpretação da vida na sala de aula, na leitura sobre as
motivações/necessidades dos estudantes e na definição de objetivos pedagógicos a
atingir, parece ter um efeito significativo na produção ou não de recompensas intrínsecas
que contribuem para alimentar o compromisso com o trabalho e o desejo de permanecer
na profissão.
Considerações finais
Não obstante reconhecer que os professores iniciantes de EF vivem os mesmos dilemas
profissionais dos professores iniciantes das demais disciplinas escolares (solidão,
estresse, conflitos com os alunos, invisibilidade, falta de apoio institucional, desrespeito a
sua condição de iniciante, desilusão com o trabalho, insegurança), há que se reconhecer
que a experiência de inserção profissional não pode ser tomada como objeto de igual
consideração para os professores das diferentes disciplinares escolares.
Os achados de nossa investigação mostram que o pertencimento a um determinado
campo disciplinar é um elemento importante a considerar para análise de diferentes
trajetórias percorridas pelos professores no período da iniciação à docência, já que
definem modos cruciais de ser professor, de como desenvolver o trabalho e de como
esse trabalho é percebido por outros. Aspectos da realidade que afetam diretamente a
decisão dos professores de permanecerem na profissão e no estabelecimento de
V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE YLA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
vínculos e compromissos efetivos para com o trabalho pedagógico, com os alunos e com
a escola em geral.
Reconhecer, incluir e apoiar diferentes trajetórias de docentes iniciantes parece ser um
dos desafios a serem enfrentados em ações e políticas de retenção de novos
professores. A compreensão do "ficar" na profissão docente precisa ser urgentemente
redefinida (COCHRAN-SMITH, 2006). Este "ficar" tem de incluir vários caminhos de
progressão na carreira e deve se tornar uma referência fundamental à produção de
políticas de formação, indução e desenvolvimento profissional dos professores, bem
como objeto de preocupação da comunidade acadêmica, de gestores públicos em
educação e da comunidade escolar, de forma a reconhecer, a valorizar e a apoiar as
diferentes formas de ser e de atuar na docência.
Bibliografia
BETTI, M. Educação Física e sociedade. São Paulo, Movimento, 1991. 153p.
BRACHT, Valter. Sociologia Crítica do Esporte: Uma introdução. Ed. Centro de Educação
Física e Desportos da Ufes, 1997, 129p.
CARTER, K. et al. Processing and using information about students: A study of expert,
novice, and postulant teachers. Teaching and Teacher Education, v. 3, n. 1978, p. 147–
157, 1987.
COCHRAN-SMITH, M. Why people teach and why they stay. Bank Street College of
Education - Occasional Paper Series, v. 16, n. April, p. 23p, 2006.
FEIMAN-NEMSER, S.; FLODEN, R. E. The cultures of teaching. The Institute for research
on teaching, v. 74, p. 80p, 1984.
FEIMAN-NEMSER, S.; REMILLARD, J. Perspectives on Learning To Teach. National
Center for Research on Teacher Learning. out. 1995. 1-42p. Disponível em:
http://search.proquest.com/docview/62671309?accountid=14744
HUBERMAN, M. O ciclo de vida profissional dos professores. In: NÓVOA, António (Org.).
Vida de professores. p. 31 a 62. Porto: Porto Editora, 1992.
LORTIE, D. School Teachers: A sociological study. Chicago: University of Chicago Press,
1975, 180p.
MOULDING, L. R.; STEWART, P. W.; DUNMEYER, M. L. Pre-service teachers’ sense of
efficacy: Relationship to academic ability, student teaching placement characteristics, and
mentor support. Teaching and Teacher Education, v. 41, p. 60–66, 2014.
VEENMAN, S. Perceived problems of beginning teachers. Review of Educational
Reserch, v. 54, n. 2, p. 143-178, 1984.
VONK, J. Mentoring Beginning Teachers: Development of a Knowledge Base for Mentors.
American Educational Research Association, v. 1, n. Apr, p. 1–26, 1993.
ZABALA, M. A. Diários de aula. Porto/Portugal: Porto Editora, 1994. 172 p.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

AS APRENDIZAGENS DOCENTES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA INICIANTES
AS APRENDIZAGENS DOCENTES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA INICIANTESAS APRENDIZAGENS DOCENTES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA INICIANTES
AS APRENDIZAGENS DOCENTES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA INICIANTES
ProfessorPrincipiante
 
O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: A ENTRADA NA PROFISSÃ...
O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: A ENTRADA NA PROFISSÃ...O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: A ENTRADA NA PROFISSÃ...
O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: A ENTRADA NA PROFISSÃ...
ProfessorPrincipiante
 
A INSERÇÃO NA CARREIRA DOCENTE
A INSERÇÃO NA CARREIRA DOCENTEA INSERÇÃO NA CARREIRA DOCENTE
A INSERÇÃO NA CARREIRA DOCENTE
ProfessorPrincipiante
 
O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DOS PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL
O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DOS PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTALO PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DOS PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL
O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DOS PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL
ProfessorPrincipiante
 
HISTÓRIA DE VIDA DE UM PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA: CONTANDO E ENCANTANDO
HISTÓRIA DE VIDA DE UM PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA: CONTANDO E ENCANTANDOHISTÓRIA DE VIDA DE UM PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA: CONTANDO E ENCANTANDO
HISTÓRIA DE VIDA DE UM PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA: CONTANDO E ENCANTANDO
ProfessorPrincipiante
 
PROFESSORES PRINCIPIANTES: PERCEPÇÕES A PARTIR DA AUTOEFICÁCIA DOCENTE
PROFESSORES PRINCIPIANTES: PERCEPÇÕES A PARTIR DA AUTOEFICÁCIA DOCENTEPROFESSORES PRINCIPIANTES: PERCEPÇÕES A PARTIR DA AUTOEFICÁCIA DOCENTE
PROFESSORES PRINCIPIANTES: PERCEPÇÕES A PARTIR DA AUTOEFICÁCIA DOCENTE
ProfessorPrincipiante
 
A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...
A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...
A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...
ProfessorPrincipiante
 
PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS DO INGRESSO NA CARREIRA UNIVERSITÁRIA
PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS DO INGRESSO NA CARREIRA UNIVERSITÁRIAPROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS DO INGRESSO NA CARREIRA UNIVERSITÁRIA
PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS DO INGRESSO NA CARREIRA UNIVERSITÁRIA
ProfessorPrincipiante
 
Professores que tivemos
Professores que tivemosProfessores que tivemos
Professores que tivemoschris_h235
 
A FORMAÇÃO DO PROFESSOR INICIANTE: O CHOQUE COM A REALIDADE
A FORMAÇÃO DO PROFESSOR INICIANTE: O CHOQUE COM A REALIDADEA FORMAÇÃO DO PROFESSOR INICIANTE: O CHOQUE COM A REALIDADE
A FORMAÇÃO DO PROFESSOR INICIANTE: O CHOQUE COM A REALIDADE
ProfessorPrincipiante
 
O BEM E O MAL ESTAR DOS PROFESSORES INICIANTES: UM ESTUDO COM PROFESSORES DO ...
O BEM E O MAL ESTAR DOS PROFESSORES INICIANTES: UM ESTUDO COM PROFESSORES DO ...O BEM E O MAL ESTAR DOS PROFESSORES INICIANTES: UM ESTUDO COM PROFESSORES DO ...
O BEM E O MAL ESTAR DOS PROFESSORES INICIANTES: UM ESTUDO COM PROFESSORES DO ...
ProfessorPrincipiante
 
O INÍCIO DA DOCÊNCIA DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA: DILEMAS E ENFRENTAMENTOS
O INÍCIO DA DOCÊNCIA DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA: DILEMAS E ENFRENTAMENTOSO INÍCIO DA DOCÊNCIA DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA: DILEMAS E ENFRENTAMENTOS
O INÍCIO DA DOCÊNCIA DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA: DILEMAS E ENFRENTAMENTOS
ProfessorPrincipiante
 
OPINIÕES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM INÍCIO DA CARREIRA DOCENTE
OPINIÕES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM INÍCIO DA CARREIRA DOCENTEOPINIÕES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM INÍCIO DA CARREIRA DOCENTE
OPINIÕES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM INÍCIO DA CARREIRA DOCENTE
ProfessorPrincipiante
 
UM BREVE OLHAR SOBRE O PERFIL DO DOCENTE DA ACADEMIA DA FORÇA AÉREA
UM BREVE OLHAR SOBRE O PERFIL DO DOCENTE DA ACADEMIA DA FORÇA AÉREAUM BREVE OLHAR SOBRE O PERFIL DO DOCENTE DA ACADEMIA DA FORÇA AÉREA
UM BREVE OLHAR SOBRE O PERFIL DO DOCENTE DA ACADEMIA DA FORÇA AÉREA
ProfessorPrincipiante
 
PROFESSORES FORMADORES E O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DOCENTE
PROFESSORES FORMADORES E O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DOCENTEPROFESSORES FORMADORES E O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DOCENTE
PROFESSORES FORMADORES E O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DOCENTE
ProfessorPrincipiante
 
O INÍCIO DA DOCÊNCIA: UMA INVESTIGAÇÃO-FORMAÇÃO COM BASE NAS NARRATIVAS DE PR...
O INÍCIO DA DOCÊNCIA: UMA INVESTIGAÇÃO-FORMAÇÃO COM BASE NAS NARRATIVAS DE PR...O INÍCIO DA DOCÊNCIA: UMA INVESTIGAÇÃO-FORMAÇÃO COM BASE NAS NARRATIVAS DE PR...
O INÍCIO DA DOCÊNCIA: UMA INVESTIGAÇÃO-FORMAÇÃO COM BASE NAS NARRATIVAS DE PR...
ProfessorPrincipiante
 
PROFESSORES INICIANTES NA DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA: DESAFIOS NO CONTEXTO DA PRO...
PROFESSORES INICIANTES NA DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA: DESAFIOS NO CONTEXTO DA PRO...PROFESSORES INICIANTES NA DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA: DESAFIOS NO CONTEXTO DA PRO...
PROFESSORES INICIANTES NA DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA: DESAFIOS NO CONTEXTO DA PRO...
ProfessorPrincipiante
 
RELAÇÕES PROFESSOR-ALUNOS NO INÍCIO DA DOCÊNCIA DE UMA JOVEM PROFESSORA UNIVE...
RELAÇÕES PROFESSOR-ALUNOS NO INÍCIO DA DOCÊNCIA DE UMA JOVEM PROFESSORA UNIVE...RELAÇÕES PROFESSOR-ALUNOS NO INÍCIO DA DOCÊNCIA DE UMA JOVEM PROFESSORA UNIVE...
RELAÇÕES PROFESSOR-ALUNOS NO INÍCIO DA DOCÊNCIA DE UMA JOVEM PROFESSORA UNIVE...
ProfessorPrincipiante
 
APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA ENTRE PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS E PROBLEMATIZ...
APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA ENTRE PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS E PROBLEMATIZ...APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA ENTRE PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS E PROBLEMATIZ...
APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA ENTRE PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS E PROBLEMATIZ...
ProfessorPrincipiante
 
PROGRAMA DE MENTORIA ONLINE DA UFSCAR: A PERSPECTIVA DE UMA PROFESSORA INICIA...
PROGRAMA DE MENTORIA ONLINE DA UFSCAR: A PERSPECTIVA DE UMA PROFESSORA INICIA...PROGRAMA DE MENTORIA ONLINE DA UFSCAR: A PERSPECTIVA DE UMA PROFESSORA INICIA...
PROGRAMA DE MENTORIA ONLINE DA UFSCAR: A PERSPECTIVA DE UMA PROFESSORA INICIA...
ProfessorPrincipiante
 

Mais procurados (20)

AS APRENDIZAGENS DOCENTES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA INICIANTES
AS APRENDIZAGENS DOCENTES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA INICIANTESAS APRENDIZAGENS DOCENTES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA INICIANTES
AS APRENDIZAGENS DOCENTES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA INICIANTES
 
O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: A ENTRADA NA PROFISSÃ...
O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: A ENTRADA NA PROFISSÃ...O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: A ENTRADA NA PROFISSÃ...
O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: A ENTRADA NA PROFISSÃ...
 
A INSERÇÃO NA CARREIRA DOCENTE
A INSERÇÃO NA CARREIRA DOCENTEA INSERÇÃO NA CARREIRA DOCENTE
A INSERÇÃO NA CARREIRA DOCENTE
 
O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DOS PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL
O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DOS PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTALO PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DOS PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL
O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DOS PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL
 
HISTÓRIA DE VIDA DE UM PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA: CONTANDO E ENCANTANDO
HISTÓRIA DE VIDA DE UM PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA: CONTANDO E ENCANTANDOHISTÓRIA DE VIDA DE UM PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA: CONTANDO E ENCANTANDO
HISTÓRIA DE VIDA DE UM PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA: CONTANDO E ENCANTANDO
 
PROFESSORES PRINCIPIANTES: PERCEPÇÕES A PARTIR DA AUTOEFICÁCIA DOCENTE
PROFESSORES PRINCIPIANTES: PERCEPÇÕES A PARTIR DA AUTOEFICÁCIA DOCENTEPROFESSORES PRINCIPIANTES: PERCEPÇÕES A PARTIR DA AUTOEFICÁCIA DOCENTE
PROFESSORES PRINCIPIANTES: PERCEPÇÕES A PARTIR DA AUTOEFICÁCIA DOCENTE
 
A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...
A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...
A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...
 
PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS DO INGRESSO NA CARREIRA UNIVERSITÁRIA
PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS DO INGRESSO NA CARREIRA UNIVERSITÁRIAPROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS DO INGRESSO NA CARREIRA UNIVERSITÁRIA
PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS DO INGRESSO NA CARREIRA UNIVERSITÁRIA
 
Professores que tivemos
Professores que tivemosProfessores que tivemos
Professores que tivemos
 
A FORMAÇÃO DO PROFESSOR INICIANTE: O CHOQUE COM A REALIDADE
A FORMAÇÃO DO PROFESSOR INICIANTE: O CHOQUE COM A REALIDADEA FORMAÇÃO DO PROFESSOR INICIANTE: O CHOQUE COM A REALIDADE
A FORMAÇÃO DO PROFESSOR INICIANTE: O CHOQUE COM A REALIDADE
 
O BEM E O MAL ESTAR DOS PROFESSORES INICIANTES: UM ESTUDO COM PROFESSORES DO ...
O BEM E O MAL ESTAR DOS PROFESSORES INICIANTES: UM ESTUDO COM PROFESSORES DO ...O BEM E O MAL ESTAR DOS PROFESSORES INICIANTES: UM ESTUDO COM PROFESSORES DO ...
O BEM E O MAL ESTAR DOS PROFESSORES INICIANTES: UM ESTUDO COM PROFESSORES DO ...
 
O INÍCIO DA DOCÊNCIA DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA: DILEMAS E ENFRENTAMENTOS
O INÍCIO DA DOCÊNCIA DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA: DILEMAS E ENFRENTAMENTOSO INÍCIO DA DOCÊNCIA DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA: DILEMAS E ENFRENTAMENTOS
O INÍCIO DA DOCÊNCIA DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA: DILEMAS E ENFRENTAMENTOS
 
OPINIÕES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM INÍCIO DA CARREIRA DOCENTE
OPINIÕES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM INÍCIO DA CARREIRA DOCENTEOPINIÕES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM INÍCIO DA CARREIRA DOCENTE
OPINIÕES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM INÍCIO DA CARREIRA DOCENTE
 
UM BREVE OLHAR SOBRE O PERFIL DO DOCENTE DA ACADEMIA DA FORÇA AÉREA
UM BREVE OLHAR SOBRE O PERFIL DO DOCENTE DA ACADEMIA DA FORÇA AÉREAUM BREVE OLHAR SOBRE O PERFIL DO DOCENTE DA ACADEMIA DA FORÇA AÉREA
UM BREVE OLHAR SOBRE O PERFIL DO DOCENTE DA ACADEMIA DA FORÇA AÉREA
 
PROFESSORES FORMADORES E O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DOCENTE
PROFESSORES FORMADORES E O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DOCENTEPROFESSORES FORMADORES E O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DOCENTE
PROFESSORES FORMADORES E O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DOCENTE
 
O INÍCIO DA DOCÊNCIA: UMA INVESTIGAÇÃO-FORMAÇÃO COM BASE NAS NARRATIVAS DE PR...
O INÍCIO DA DOCÊNCIA: UMA INVESTIGAÇÃO-FORMAÇÃO COM BASE NAS NARRATIVAS DE PR...O INÍCIO DA DOCÊNCIA: UMA INVESTIGAÇÃO-FORMAÇÃO COM BASE NAS NARRATIVAS DE PR...
O INÍCIO DA DOCÊNCIA: UMA INVESTIGAÇÃO-FORMAÇÃO COM BASE NAS NARRATIVAS DE PR...
 
PROFESSORES INICIANTES NA DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA: DESAFIOS NO CONTEXTO DA PRO...
PROFESSORES INICIANTES NA DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA: DESAFIOS NO CONTEXTO DA PRO...PROFESSORES INICIANTES NA DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA: DESAFIOS NO CONTEXTO DA PRO...
PROFESSORES INICIANTES NA DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA: DESAFIOS NO CONTEXTO DA PRO...
 
RELAÇÕES PROFESSOR-ALUNOS NO INÍCIO DA DOCÊNCIA DE UMA JOVEM PROFESSORA UNIVE...
RELAÇÕES PROFESSOR-ALUNOS NO INÍCIO DA DOCÊNCIA DE UMA JOVEM PROFESSORA UNIVE...RELAÇÕES PROFESSOR-ALUNOS NO INÍCIO DA DOCÊNCIA DE UMA JOVEM PROFESSORA UNIVE...
RELAÇÕES PROFESSOR-ALUNOS NO INÍCIO DA DOCÊNCIA DE UMA JOVEM PROFESSORA UNIVE...
 
APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA ENTRE PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS E PROBLEMATIZ...
APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA ENTRE PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS E PROBLEMATIZ...APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA ENTRE PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS E PROBLEMATIZ...
APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA ENTRE PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS E PROBLEMATIZ...
 
PROGRAMA DE MENTORIA ONLINE DA UFSCAR: A PERSPECTIVA DE UMA PROFESSORA INICIA...
PROGRAMA DE MENTORIA ONLINE DA UFSCAR: A PERSPECTIVA DE UMA PROFESSORA INICIA...PROGRAMA DE MENTORIA ONLINE DA UFSCAR: A PERSPECTIVA DE UMA PROFESSORA INICIA...
PROGRAMA DE MENTORIA ONLINE DA UFSCAR: A PERSPECTIVA DE UMA PROFESSORA INICIA...
 

Destaque

A PROBLEMÁTICA DO INÍCIO DA CARREIRA DOCENTE EM MATEMÁTICA: MAPEAMENTO DOS ES...
A PROBLEMÁTICA DO INÍCIO DA CARREIRA DOCENTE EM MATEMÁTICA: MAPEAMENTO DOS ES...A PROBLEMÁTICA DO INÍCIO DA CARREIRA DOCENTE EM MATEMÁTICA: MAPEAMENTO DOS ES...
A PROBLEMÁTICA DO INÍCIO DA CARREIRA DOCENTE EM MATEMÁTICA: MAPEAMENTO DOS ES...
ProfessorPrincipiante
 
O INÍCIO DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: UM ESTUDO SOBRE O PROFESSOR FORMADOR...
O INÍCIO DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: UM ESTUDO SOBRE O PROFESSOR FORMADOR...O INÍCIO DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: UM ESTUDO SOBRE O PROFESSOR FORMADOR...
O INÍCIO DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: UM ESTUDO SOBRE O PROFESSOR FORMADOR...
ProfessorPrincipiante
 
DOCÊNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL: DESAFIOS NO INÍCIO DA CARREIRA
DOCÊNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL: DESAFIOS NO INÍCIO DA CARREIRADOCÊNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL: DESAFIOS NO INÍCIO DA CARREIRA
DOCÊNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL: DESAFIOS NO INÍCIO DA CARREIRA
ProfessorPrincipiante
 
GRUPO DE INVESTIGACIÓN DESDE LA PRÁCTICA
GRUPO DE INVESTIGACIÓN DESDE LA PRÁCTICAGRUPO DE INVESTIGACIÓN DESDE LA PRÁCTICA
GRUPO DE INVESTIGACIÓN DESDE LA PRÁCTICA
ProfessorPrincipiante
 
LA ATENCIÓN A LA FORMACIÓN DEL PROFESORADO PRINCIPIANTE DESDE LA POLÍTICA PÚB...
LA ATENCIÓN A LA FORMACIÓN DEL PROFESORADO PRINCIPIANTE DESDE LA POLÍTICA PÚB...LA ATENCIÓN A LA FORMACIÓN DEL PROFESORADO PRINCIPIANTE DESDE LA POLÍTICA PÚB...
LA ATENCIÓN A LA FORMACIÓN DEL PROFESORADO PRINCIPIANTE DESDE LA POLÍTICA PÚB...
ProfessorPrincipiante
 
NARRATIVAS DE PROFESSORES SOBRE O INÍCIO DE CARREIRA
NARRATIVAS DE PROFESSORES SOBRE O INÍCIO DE CARREIRANARRATIVAS DE PROFESSORES SOBRE O INÍCIO DE CARREIRA
NARRATIVAS DE PROFESSORES SOBRE O INÍCIO DE CARREIRA
ProfessorPrincipiante
 
PROCESOS DE FORMACIÓN. MAESTROS PRINCIPIANTES EN TELESECUNDARIAS INDÍGENAS
PROCESOS DE FORMACIÓN. MAESTROS PRINCIPIANTES EN TELESECUNDARIAS INDÍGENASPROCESOS DE FORMACIÓN. MAESTROS PRINCIPIANTES EN TELESECUNDARIAS INDÍGENAS
PROCESOS DE FORMACIÓN. MAESTROS PRINCIPIANTES EN TELESECUNDARIAS INDÍGENAS
ProfessorPrincipiante
 
EL “CHOQUE CON LA REALIDAD” DE LA DOCENCIA COMO PROFESIÓN Y SUS PARTICULARIDA...
EL “CHOQUE CON LA REALIDAD” DE LA DOCENCIA COMO PROFESIÓN Y SUS PARTICULARIDA...EL “CHOQUE CON LA REALIDAD” DE LA DOCENCIA COMO PROFESIÓN Y SUS PARTICULARIDA...
EL “CHOQUE CON LA REALIDAD” DE LA DOCENCIA COMO PROFESIÓN Y SUS PARTICULARIDA...
ProfessorPrincipiante
 
ACTIVIDADES MATEMÁTICAS PARA LOGRAR UNA ENSEÑANZA BASADA EN EL DESARROLLO DE ...
ACTIVIDADES MATEMÁTICAS PARA LOGRAR UNA ENSEÑANZA BASADA EN EL DESARROLLO DE ...ACTIVIDADES MATEMÁTICAS PARA LOGRAR UNA ENSEÑANZA BASADA EN EL DESARROLLO DE ...
ACTIVIDADES MATEMÁTICAS PARA LOGRAR UNA ENSEÑANZA BASADA EN EL DESARROLLO DE ...
ProfessorPrincipiante
 
PERCEPÇÕES DA INDUÇÃO PROFISSIONAL DE LÍDERES DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM A...
PERCEPÇÕES DA INDUÇÃO PROFISSIONAL DE LÍDERES DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM A...PERCEPÇÕES DA INDUÇÃO PROFISSIONAL DE LÍDERES DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM A...
PERCEPÇÕES DA INDUÇÃO PROFISSIONAL DE LÍDERES DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM A...
ProfessorPrincipiante
 
VALORACIÓN DE LOS COMPONENTES DE LA INSERCIÓN PROFESIONAL A LA ENSEÑANZA DEL ...
VALORACIÓN DE LOS COMPONENTES DE LA INSERCIÓN PROFESIONAL A LA ENSEÑANZA DEL ...VALORACIÓN DE LOS COMPONENTES DE LA INSERCIÓN PROFESIONAL A LA ENSEÑANZA DEL ...
VALORACIÓN DE LOS COMPONENTES DE LA INSERCIÓN PROFESIONAL A LA ENSEÑANZA DEL ...
ProfessorPrincipiante
 
UNA PROPUESTA DE EVALUACIÓN DE PLANES DE MEJORA PARA LA CONVIVENCIA DEMOCRÁTI...
UNA PROPUESTA DE EVALUACIÓN DE PLANES DE MEJORA PARA LA CONVIVENCIA DEMOCRÁTI...UNA PROPUESTA DE EVALUACIÓN DE PLANES DE MEJORA PARA LA CONVIVENCIA DEMOCRÁTI...
UNA PROPUESTA DE EVALUACIÓN DE PLANES DE MEJORA PARA LA CONVIVENCIA DEMOCRÁTI...
ProfessorPrincipiante
 
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA VIRTUAL
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA VIRTUALA FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA VIRTUAL
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA VIRTUAL
ProfessorPrincipiante
 
ENTRADA NA CARREIRA DOCENTE: DIALOGANDO SOBRE OS DESAFIOS ENCONTRADOS PELOS P...
ENTRADA NA CARREIRA DOCENTE: DIALOGANDO SOBRE OS DESAFIOS ENCONTRADOS PELOS P...ENTRADA NA CARREIRA DOCENTE: DIALOGANDO SOBRE OS DESAFIOS ENCONTRADOS PELOS P...
ENTRADA NA CARREIRA DOCENTE: DIALOGANDO SOBRE OS DESAFIOS ENCONTRADOS PELOS P...
ProfessorPrincipiante
 
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR: UMA PONTE PARA A SOCIALIZAÇÃO DOCENTE DOS PROFESSORES IN...
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR: UMA PONTE PARA A SOCIALIZAÇÃO DOCENTE DOS PROFESSORES IN...ORGANIZAÇÃO ESCOLAR: UMA PONTE PARA A SOCIALIZAÇÃO DOCENTE DOS PROFESSORES IN...
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR: UMA PONTE PARA A SOCIALIZAÇÃO DOCENTE DOS PROFESSORES IN...
ProfessorPrincipiante
 

Destaque (15)

A PROBLEMÁTICA DO INÍCIO DA CARREIRA DOCENTE EM MATEMÁTICA: MAPEAMENTO DOS ES...
A PROBLEMÁTICA DO INÍCIO DA CARREIRA DOCENTE EM MATEMÁTICA: MAPEAMENTO DOS ES...A PROBLEMÁTICA DO INÍCIO DA CARREIRA DOCENTE EM MATEMÁTICA: MAPEAMENTO DOS ES...
A PROBLEMÁTICA DO INÍCIO DA CARREIRA DOCENTE EM MATEMÁTICA: MAPEAMENTO DOS ES...
 
O INÍCIO DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: UM ESTUDO SOBRE O PROFESSOR FORMADOR...
O INÍCIO DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: UM ESTUDO SOBRE O PROFESSOR FORMADOR...O INÍCIO DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: UM ESTUDO SOBRE O PROFESSOR FORMADOR...
O INÍCIO DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: UM ESTUDO SOBRE O PROFESSOR FORMADOR...
 
DOCÊNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL: DESAFIOS NO INÍCIO DA CARREIRA
DOCÊNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL: DESAFIOS NO INÍCIO DA CARREIRADOCÊNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL: DESAFIOS NO INÍCIO DA CARREIRA
DOCÊNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL: DESAFIOS NO INÍCIO DA CARREIRA
 
GRUPO DE INVESTIGACIÓN DESDE LA PRÁCTICA
GRUPO DE INVESTIGACIÓN DESDE LA PRÁCTICAGRUPO DE INVESTIGACIÓN DESDE LA PRÁCTICA
GRUPO DE INVESTIGACIÓN DESDE LA PRÁCTICA
 
LA ATENCIÓN A LA FORMACIÓN DEL PROFESORADO PRINCIPIANTE DESDE LA POLÍTICA PÚB...
LA ATENCIÓN A LA FORMACIÓN DEL PROFESORADO PRINCIPIANTE DESDE LA POLÍTICA PÚB...LA ATENCIÓN A LA FORMACIÓN DEL PROFESORADO PRINCIPIANTE DESDE LA POLÍTICA PÚB...
LA ATENCIÓN A LA FORMACIÓN DEL PROFESORADO PRINCIPIANTE DESDE LA POLÍTICA PÚB...
 
NARRATIVAS DE PROFESSORES SOBRE O INÍCIO DE CARREIRA
NARRATIVAS DE PROFESSORES SOBRE O INÍCIO DE CARREIRANARRATIVAS DE PROFESSORES SOBRE O INÍCIO DE CARREIRA
NARRATIVAS DE PROFESSORES SOBRE O INÍCIO DE CARREIRA
 
PROCESOS DE FORMACIÓN. MAESTROS PRINCIPIANTES EN TELESECUNDARIAS INDÍGENAS
PROCESOS DE FORMACIÓN. MAESTROS PRINCIPIANTES EN TELESECUNDARIAS INDÍGENASPROCESOS DE FORMACIÓN. MAESTROS PRINCIPIANTES EN TELESECUNDARIAS INDÍGENAS
PROCESOS DE FORMACIÓN. MAESTROS PRINCIPIANTES EN TELESECUNDARIAS INDÍGENAS
 
EL “CHOQUE CON LA REALIDAD” DE LA DOCENCIA COMO PROFESIÓN Y SUS PARTICULARIDA...
EL “CHOQUE CON LA REALIDAD” DE LA DOCENCIA COMO PROFESIÓN Y SUS PARTICULARIDA...EL “CHOQUE CON LA REALIDAD” DE LA DOCENCIA COMO PROFESIÓN Y SUS PARTICULARIDA...
EL “CHOQUE CON LA REALIDAD” DE LA DOCENCIA COMO PROFESIÓN Y SUS PARTICULARIDA...
 
ACTIVIDADES MATEMÁTICAS PARA LOGRAR UNA ENSEÑANZA BASADA EN EL DESARROLLO DE ...
ACTIVIDADES MATEMÁTICAS PARA LOGRAR UNA ENSEÑANZA BASADA EN EL DESARROLLO DE ...ACTIVIDADES MATEMÁTICAS PARA LOGRAR UNA ENSEÑANZA BASADA EN EL DESARROLLO DE ...
ACTIVIDADES MATEMÁTICAS PARA LOGRAR UNA ENSEÑANZA BASADA EN EL DESARROLLO DE ...
 
PERCEPÇÕES DA INDUÇÃO PROFISSIONAL DE LÍDERES DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM A...
PERCEPÇÕES DA INDUÇÃO PROFISSIONAL DE LÍDERES DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM A...PERCEPÇÕES DA INDUÇÃO PROFISSIONAL DE LÍDERES DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM A...
PERCEPÇÕES DA INDUÇÃO PROFISSIONAL DE LÍDERES DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM A...
 
VALORACIÓN DE LOS COMPONENTES DE LA INSERCIÓN PROFESIONAL A LA ENSEÑANZA DEL ...
VALORACIÓN DE LOS COMPONENTES DE LA INSERCIÓN PROFESIONAL A LA ENSEÑANZA DEL ...VALORACIÓN DE LOS COMPONENTES DE LA INSERCIÓN PROFESIONAL A LA ENSEÑANZA DEL ...
VALORACIÓN DE LOS COMPONENTES DE LA INSERCIÓN PROFESIONAL A LA ENSEÑANZA DEL ...
 
UNA PROPUESTA DE EVALUACIÓN DE PLANES DE MEJORA PARA LA CONVIVENCIA DEMOCRÁTI...
UNA PROPUESTA DE EVALUACIÓN DE PLANES DE MEJORA PARA LA CONVIVENCIA DEMOCRÁTI...UNA PROPUESTA DE EVALUACIÓN DE PLANES DE MEJORA PARA LA CONVIVENCIA DEMOCRÁTI...
UNA PROPUESTA DE EVALUACIÓN DE PLANES DE MEJORA PARA LA CONVIVENCIA DEMOCRÁTI...
 
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA VIRTUAL
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA VIRTUALA FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA VIRTUAL
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA VIRTUAL
 
ENTRADA NA CARREIRA DOCENTE: DIALOGANDO SOBRE OS DESAFIOS ENCONTRADOS PELOS P...
ENTRADA NA CARREIRA DOCENTE: DIALOGANDO SOBRE OS DESAFIOS ENCONTRADOS PELOS P...ENTRADA NA CARREIRA DOCENTE: DIALOGANDO SOBRE OS DESAFIOS ENCONTRADOS PELOS P...
ENTRADA NA CARREIRA DOCENTE: DIALOGANDO SOBRE OS DESAFIOS ENCONTRADOS PELOS P...
 
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR: UMA PONTE PARA A SOCIALIZAÇÃO DOCENTE DOS PROFESSORES IN...
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR: UMA PONTE PARA A SOCIALIZAÇÃO DOCENTE DOS PROFESSORES IN...ORGANIZAÇÃO ESCOLAR: UMA PONTE PARA A SOCIALIZAÇÃO DOCENTE DOS PROFESSORES IN...
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR: UMA PONTE PARA A SOCIALIZAÇÃO DOCENTE DOS PROFESSORES IN...
 

Semelhante a DIMENSÕES CONTEXTUAIS DA INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA INICIANTES

DOCENTES UNIVERSITÁRIOS INICIANTES: MOTIVAÇOES, EXPERIENCIAS INICIAIS E DESAF...
DOCENTES UNIVERSITÁRIOS INICIANTES: MOTIVAÇOES, EXPERIENCIAS INICIAIS E DESAF...DOCENTES UNIVERSITÁRIOS INICIANTES: MOTIVAÇOES, EXPERIENCIAS INICIAIS E DESAF...
DOCENTES UNIVERSITÁRIOS INICIANTES: MOTIVAÇOES, EXPERIENCIAS INICIAIS E DESAF...
ProfessorPrincipiante
 
~PROFESSORES INCIANTES: TEORIAS, PRÁTICAS, DILEMAS E DESAFIOS
~PROFESSORES INCIANTES: TEORIAS, PRÁTICAS, DILEMAS E DESAFIOS~PROFESSORES INCIANTES: TEORIAS, PRÁTICAS, DILEMAS E DESAFIOS
~PROFESSORES INCIANTES: TEORIAS, PRÁTICAS, DILEMAS E DESAFIOS
ProfessorPrincipiante
 
DIFICULDADES E DESAFIOS NO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL: PERCEPÇÕES DE P...
DIFICULDADES E DESAFIOS NO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL: PERCEPÇÕES DE P...DIFICULDADES E DESAFIOS NO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL: PERCEPÇÕES DE P...
DIFICULDADES E DESAFIOS NO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL: PERCEPÇÕES DE P...
ProfessorPrincipiante
 
RELAÇÕES ENTRE PROFESSORES INICIANTES E ESTUDANTES: ELEMENTOS DO PROCESSO DE ...
RELAÇÕES ENTRE PROFESSORES INICIANTES E ESTUDANTES: ELEMENTOS DO PROCESSO DE ...RELAÇÕES ENTRE PROFESSORES INICIANTES E ESTUDANTES: ELEMENTOS DO PROCESSO DE ...
RELAÇÕES ENTRE PROFESSORES INICIANTES E ESTUDANTES: ELEMENTOS DO PROCESSO DE ...
ProfessorPrincipiante
 
A MOBILIZAÇÃO DE SABERES DOCENTES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO INÍCIO...
A MOBILIZAÇÃO DE SABERES DOCENTES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO INÍCIO...A MOBILIZAÇÃO DE SABERES DOCENTES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO INÍCIO...
A MOBILIZAÇÃO DE SABERES DOCENTES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO INÍCIO...
ProfessorPrincipiante
 
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE: CONCEITUANDO O INÍCIO DA CARREIRA
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE: CONCEITUANDO O INÍCIO DA CARREIRADESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE: CONCEITUANDO O INÍCIO DA CARREIRA
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE: CONCEITUANDO O INÍCIO DA CARREIRA
ProfessorPrincipiante
 
PROFESSORES INICIANTES E PROFESSORES EXPERIENTES EM PROPOSTAS INOVADORAS NA G...
PROFESSORES INICIANTES E PROFESSORES EXPERIENTES EM PROPOSTAS INOVADORAS NA G...PROFESSORES INICIANTES E PROFESSORES EXPERIENTES EM PROPOSTAS INOVADORAS NA G...
PROFESSORES INICIANTES E PROFESSORES EXPERIENTES EM PROPOSTAS INOVADORAS NA G...
ProfessorPrincipiante
 
GRUPOS DE ESTUDOS COLABORATIVOS E O PROFESSOR EM INÍCIO DE CARREIRA
GRUPOS DE ESTUDOS COLABORATIVOS E O PROFESSOR EM INÍCIO DE CARREIRAGRUPOS DE ESTUDOS COLABORATIVOS E O PROFESSOR EM INÍCIO DE CARREIRA
GRUPOS DE ESTUDOS COLABORATIVOS E O PROFESSOR EM INÍCIO DE CARREIRA
ProfessorPrincipiante
 
PROFESSOR INICIANTE: O SER E ESTAR NA PROFISSÃO DOCENTE
PROFESSOR INICIANTE: O SER E ESTAR NA PROFISSÃO DOCENTEPROFESSOR INICIANTE: O SER E ESTAR NA PROFISSÃO DOCENTE
PROFESSOR INICIANTE: O SER E ESTAR NA PROFISSÃO DOCENTE
ProfessorPrincipiante
 
DIÁLOGOS E ACOMPANHAMENTO: OS PROFESSORES INICIANTES E SUAS PRÁTICAS EM QUESTÃO
DIÁLOGOS E ACOMPANHAMENTO: OS PROFESSORES INICIANTES E SUAS PRÁTICAS EM QUESTÃODIÁLOGOS E ACOMPANHAMENTO: OS PROFESSORES INICIANTES E SUAS PRÁTICAS EM QUESTÃO
DIÁLOGOS E ACOMPANHAMENTO: OS PROFESSORES INICIANTES E SUAS PRÁTICAS EM QUESTÃO
ProfessorPrincipiante
 
PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS NA CONSTRUÇÃO DA PROFISSÃO DOCENTE: (AUTO)BIOGRAFIA, M...
PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS NA CONSTRUÇÃO DA PROFISSÃO DOCENTE: (AUTO)BIOGRAFIA, M...PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS NA CONSTRUÇÃO DA PROFISSÃO DOCENTE: (AUTO)BIOGRAFIA, M...
PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS NA CONSTRUÇÃO DA PROFISSÃO DOCENTE: (AUTO)BIOGRAFIA, M...
ProfessorPrincipiante
 
PROCESSOS DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES INICIANTES DE QUÍMICA
PROCESSOS DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES INICIANTES DE QUÍMICAPROCESSOS DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES INICIANTES DE QUÍMICA
PROCESSOS DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES INICIANTES DE QUÍMICA
ProfessorPrincipiante
 
SOCIALIZAÇÃO DOCENTE E EXPERIÊNCIAS PRÉ-PROFISSIONAIS
SOCIALIZAÇÃO DOCENTE E EXPERIÊNCIAS PRÉ-PROFISSIONAISSOCIALIZAÇÃO DOCENTE E EXPERIÊNCIAS PRÉ-PROFISSIONAIS
SOCIALIZAÇÃO DOCENTE E EXPERIÊNCIAS PRÉ-PROFISSIONAIS
ProfessorPrincipiante
 
DESAFIOS DE PROFESSORES INICIANTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS D...
DESAFIOS DE PROFESSORES INICIANTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS D...DESAFIOS DE PROFESSORES INICIANTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS D...
DESAFIOS DE PROFESSORES INICIANTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS D...
ProfessorPrincipiante
 
OS (DES)CAMINHOS DOS PROFESSORES INICIANTES DE QUÍMICA NAS ESCOLAS PÚBLICAS D...
OS (DES)CAMINHOS DOS PROFESSORES INICIANTES DE QUÍMICA NAS ESCOLAS PÚBLICAS D...OS (DES)CAMINHOS DOS PROFESSORES INICIANTES DE QUÍMICA NAS ESCOLAS PÚBLICAS D...
OS (DES)CAMINHOS DOS PROFESSORES INICIANTES DE QUÍMICA NAS ESCOLAS PÚBLICAS D...
ProfessorPrincipiante
 

Semelhante a DIMENSÕES CONTEXTUAIS DA INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA INICIANTES (16)

DOCENTES UNIVERSITÁRIOS INICIANTES: MOTIVAÇOES, EXPERIENCIAS INICIAIS E DESAF...
DOCENTES UNIVERSITÁRIOS INICIANTES: MOTIVAÇOES, EXPERIENCIAS INICIAIS E DESAF...DOCENTES UNIVERSITÁRIOS INICIANTES: MOTIVAÇOES, EXPERIENCIAS INICIAIS E DESAF...
DOCENTES UNIVERSITÁRIOS INICIANTES: MOTIVAÇOES, EXPERIENCIAS INICIAIS E DESAF...
 
~PROFESSORES INCIANTES: TEORIAS, PRÁTICAS, DILEMAS E DESAFIOS
~PROFESSORES INCIANTES: TEORIAS, PRÁTICAS, DILEMAS E DESAFIOS~PROFESSORES INCIANTES: TEORIAS, PRÁTICAS, DILEMAS E DESAFIOS
~PROFESSORES INCIANTES: TEORIAS, PRÁTICAS, DILEMAS E DESAFIOS
 
DIFICULDADES E DESAFIOS NO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL: PERCEPÇÕES DE P...
DIFICULDADES E DESAFIOS NO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL: PERCEPÇÕES DE P...DIFICULDADES E DESAFIOS NO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL: PERCEPÇÕES DE P...
DIFICULDADES E DESAFIOS NO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL: PERCEPÇÕES DE P...
 
RELAÇÕES ENTRE PROFESSORES INICIANTES E ESTUDANTES: ELEMENTOS DO PROCESSO DE ...
RELAÇÕES ENTRE PROFESSORES INICIANTES E ESTUDANTES: ELEMENTOS DO PROCESSO DE ...RELAÇÕES ENTRE PROFESSORES INICIANTES E ESTUDANTES: ELEMENTOS DO PROCESSO DE ...
RELAÇÕES ENTRE PROFESSORES INICIANTES E ESTUDANTES: ELEMENTOS DO PROCESSO DE ...
 
A MOBILIZAÇÃO DE SABERES DOCENTES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO INÍCIO...
A MOBILIZAÇÃO DE SABERES DOCENTES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO INÍCIO...A MOBILIZAÇÃO DE SABERES DOCENTES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO INÍCIO...
A MOBILIZAÇÃO DE SABERES DOCENTES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO INÍCIO...
 
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE: CONCEITUANDO O INÍCIO DA CARREIRA
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE: CONCEITUANDO O INÍCIO DA CARREIRADESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE: CONCEITUANDO O INÍCIO DA CARREIRA
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE: CONCEITUANDO O INÍCIO DA CARREIRA
 
PROFESSORES INICIANTES E PROFESSORES EXPERIENTES EM PROPOSTAS INOVADORAS NA G...
PROFESSORES INICIANTES E PROFESSORES EXPERIENTES EM PROPOSTAS INOVADORAS NA G...PROFESSORES INICIANTES E PROFESSORES EXPERIENTES EM PROPOSTAS INOVADORAS NA G...
PROFESSORES INICIANTES E PROFESSORES EXPERIENTES EM PROPOSTAS INOVADORAS NA G...
 
GRUPOS DE ESTUDOS COLABORATIVOS E O PROFESSOR EM INÍCIO DE CARREIRA
GRUPOS DE ESTUDOS COLABORATIVOS E O PROFESSOR EM INÍCIO DE CARREIRAGRUPOS DE ESTUDOS COLABORATIVOS E O PROFESSOR EM INÍCIO DE CARREIRA
GRUPOS DE ESTUDOS COLABORATIVOS E O PROFESSOR EM INÍCIO DE CARREIRA
 
PROFESSOR INICIANTE: O SER E ESTAR NA PROFISSÃO DOCENTE
PROFESSOR INICIANTE: O SER E ESTAR NA PROFISSÃO DOCENTEPROFESSOR INICIANTE: O SER E ESTAR NA PROFISSÃO DOCENTE
PROFESSOR INICIANTE: O SER E ESTAR NA PROFISSÃO DOCENTE
 
DIÁLOGOS E ACOMPANHAMENTO: OS PROFESSORES INICIANTES E SUAS PRÁTICAS EM QUESTÃO
DIÁLOGOS E ACOMPANHAMENTO: OS PROFESSORES INICIANTES E SUAS PRÁTICAS EM QUESTÃODIÁLOGOS E ACOMPANHAMENTO: OS PROFESSORES INICIANTES E SUAS PRÁTICAS EM QUESTÃO
DIÁLOGOS E ACOMPANHAMENTO: OS PROFESSORES INICIANTES E SUAS PRÁTICAS EM QUESTÃO
 
PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS NA CONSTRUÇÃO DA PROFISSÃO DOCENTE: (AUTO)BIOGRAFIA, M...
PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS NA CONSTRUÇÃO DA PROFISSÃO DOCENTE: (AUTO)BIOGRAFIA, M...PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS NA CONSTRUÇÃO DA PROFISSÃO DOCENTE: (AUTO)BIOGRAFIA, M...
PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS NA CONSTRUÇÃO DA PROFISSÃO DOCENTE: (AUTO)BIOGRAFIA, M...
 
PROCESSOS DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES INICIANTES DE QUÍMICA
PROCESSOS DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES INICIANTES DE QUÍMICAPROCESSOS DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES INICIANTES DE QUÍMICA
PROCESSOS DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES INICIANTES DE QUÍMICA
 
SOCIALIZAÇÃO DOCENTE E EXPERIÊNCIAS PRÉ-PROFISSIONAIS
SOCIALIZAÇÃO DOCENTE E EXPERIÊNCIAS PRÉ-PROFISSIONAISSOCIALIZAÇÃO DOCENTE E EXPERIÊNCIAS PRÉ-PROFISSIONAIS
SOCIALIZAÇÃO DOCENTE E EXPERIÊNCIAS PRÉ-PROFISSIONAIS
 
DESAFIOS DE PROFESSORES INICIANTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS D...
DESAFIOS DE PROFESSORES INICIANTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS D...DESAFIOS DE PROFESSORES INICIANTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS D...
DESAFIOS DE PROFESSORES INICIANTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS D...
 
OS (DES)CAMINHOS DOS PROFESSORES INICIANTES DE QUÍMICA NAS ESCOLAS PÚBLICAS D...
OS (DES)CAMINHOS DOS PROFESSORES INICIANTES DE QUÍMICA NAS ESCOLAS PÚBLICAS D...OS (DES)CAMINHOS DOS PROFESSORES INICIANTES DE QUÍMICA NAS ESCOLAS PÚBLICAS D...
OS (DES)CAMINHOS DOS PROFESSORES INICIANTES DE QUÍMICA NAS ESCOLAS PÚBLICAS D...
 
Eixo2
Eixo2Eixo2
Eixo2
 

Último

Hidráulica Industrial, conceito e definição
Hidráulica Industrial, conceito e definiçãoHidráulica Industrial, conceito e definição
Hidráulica Industrial, conceito e definição
lucasbalacostaalves1
 
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Ana Da Silva Ponce
 
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco LeiteHistória Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
profesfrancleite
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
Martin M Flynn
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
Escola Municipal Jesus Cristo
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
WelidaFreitas1
 
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptxAula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
kdn15710
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Mary Alvarenga
 
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
Escola Municipal Jesus Cristo
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
Escola Municipal Jesus Cristo
 
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptxHISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
WALTERDECARVALHOBRAG
 
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdfthe_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
CarinaSoto12
 
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptxFato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
MariaFatima425285
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
analuisasesso
 
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdfiNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
andressacastro36
 
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Mary Alvarenga
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
ValdineyRodriguesBez1
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Biblioteca UCS
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
Mary Alvarenga
 

Último (20)

Hidráulica Industrial, conceito e definição
Hidráulica Industrial, conceito e definiçãoHidráulica Industrial, conceito e definição
Hidráulica Industrial, conceito e definição
 
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
 
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco LeiteHistória Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
 
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptxAula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
 
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
 
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptxHISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
 
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdfthe_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
 
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptxFato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
 
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdfiNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
 
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
 

DIMENSÕES CONTEXTUAIS DA INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA INICIANTES

  • 1. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE YLA INDUCCIÓN ALADOCENCIA Eje temático: Problemas de profesores principiantes INFORMES DE INVESTIGACIÓN DIMENSÕES CONTEXTUAIS DA INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA INICIANTES Gariglio, José Angelo angelogariglio@hotmail.com UFMG Resumen Este texto relata os achados de uma pesquisa que trata dos aspectos singulares dos processos de iniciação a docência de professores de Educação Física formados pela UFMG. A metodologia é de caráter qualitativo e faz uso de duas técnicas de coleta de dados: entrevista e análises de casos de ensino. Os dados da pesquisa mostram que o pertencimento a um determinado campo disciplinar é um elemento importante a considerar para análise de diferentes trajetórias percorridas pelos professores no período da iniciação à docência, já que definem modos cruciais de ser professor e de inserir na profissão. Palabras clave Iniciação a Docência - Desenvolvimento profissional - Educação Física Escolar - Professores de Educação Física. Introdução Nos últimos trinta anos, parte das literaturas internacional e nacional que tratam da formação de professores vem buscando compreender melhor os processos de socialização e desenvolvimento profissional dos docentes. Tais estudos visam, entre outros objetivos, compreender de que maneira os professores dão sentido a sua vida profissional e de que forma se entregam a ela como atores cujas ações e projetos contribuem para definir e construir sua carreira. Esse processo de modelação da carreira docente, entendida como a confluência entre a ação dos indivíduos e as normas e papéis que decorrem da institucionalização das ocupações, estabelece formas de ser, agir e pensar que os indivíduos devem interiorizar e dominar para fazer parte da profissão docente. Vários autores no campo dos estudos sobre a formação de professores têm tratado a carreira docente como um contínuo formativo marcado pela presença de ciclos ou fases de desenvolvimento profissional. Hubernam (1992), ao construir reflexões sobre essa hipótese, levanta questões que, para ele, ainda precisam ser debatidas de forma mais consistente. Dentre essas, destacamos três que expressam mais claramente o que os estudos sobre os ciclos de desenvolvimento profissional de professores almejam conhecer mais de perto: será que todos os professores passariam pelas mesmas etapas, as mesmas crises, os mesmos acontecimentos, o mesmo termo de carreira, independentemente da geração a que pertencem, ou haverá percursos diferentes, de acordo com o momento histórico da carreira? Que imagem essas pessoas têm de si, como professores, em situação de sala de sala de aula, em momentos diferentes da sua
  • 2. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE YLA INDUCCIÓN ALADOCENCIA carreira? Esses docentes terão a percepção de que transformam os seus processos de animação, a sua relação com os alunos, a organização das aulas, as suas prioridades ou o domínio da matéria que ensinam? Na busca por construir respostas sustentáveis a esses questionamentos, alguns pesquisadores vêm tentando nomear ou classificar quais seriam e como se caracterizariam os diferentes ciclos de vida profissional dos professores. Carter et al. (1987) propõem um modelo no qual os professores experimentariam cinco fases distintas na carreira docente: professor iniciante; iniciante avançado, prático competente, prático proficiente e o professor expert. Feiman-Nemser (2001) aponta que o processo de aprendizagem profissional, por sua vez, inclui três fases: a formação inicial, a indução (fase de transição entre a formação inicial e a entrada na profissão) e o desenvolvimento profissional. Vonk (1993) propõe que a carreira docente seria dividida em duas distintas fases, a saber: a de entrada na profissão e a de crescimento na profissão. A fase de entrada diz respeito ao primeiro ano de trabalho na escola, durante o qual os novos professores são confrontados pela primeira vez com as múltiplas responsabilidades do ato de ensinar. Já a fase de crescimento na profissão é caracterizada pela aceitação de professores iniciantes pelos seus alunos e por colegas. Feiman-Nemser & Remillard (1995) apontam que os primeiros sete anos da carreira docente poderiam ser divididos em duas fases distintas: a primeira, de exploração, de um a três anos, na qual o professor escolhe provisoriamente a sua profissão. Nessa fase, o docente inicia-se através de tentativas e erros, vive forte tensões nas relações com os alunos, com os pares e com as normas escolares. E a segunda fase, de estabilização e de consolidação, dos três aos setes anos, que se caracteriza por uma confiança maior do professor sobre si mesmo e pelo domínio dos diversos aspectos do trabalho, principalmente pedagógicos. Veenman (1984) designa a entrada na profissão como “choque de realidade” e “choque de transição”. Tais termos são utilizados para referir à situação que muitos professores vivem nos primeiros anos de docência e que corresponde ao impacto sofrido da experiência de contato inicial com meio socioprofissional e de ruptura da imagem ideal de ensino, o colapso das ideias missionárias forjadas durante a formação dos professores, em virtude da dura realidade de ter que lidar com desafios oriundos da vida quotidiana na sala de aula, da relação com os pais, com os pares, com a diversidade dos alunos e suas dificuldades de aprendizagem e com a falta de recursos e apoio da comunidade escolar. Em alguns casos, esse período traumático se estende por mais ou menos tempo; dependendo da assimilação e da compreensão da realidade que o professor irá enfrentar. A discussão sobre os ciclos de desenvolvimento profissional coloca em pauta o debate sobre a iniciação à docência como um período singular e determinante na história profissional dos professores, atuando de forma a influir no tipo de relação a ser estabelecida com o trabalho, seja no presente e seja no futuro do exercício profissional. Não obstante reconhecer que os professores iniciantes, entendidos como um corpo profissional que vive experiências comuns que os unificam e os tornam “iguais” ante o desafio de entrar, iniciar e lidar com os primeiros momentos de sua história profissional na docência, há que se levar em consideração que tal experiência não pode ou não deveria ser tomada como algo absoluto. Como se todos os professores, independentemente do contexto sociocultural do País de origem, das características dos sistemas nacionais de ensino, da formação inicial que obtiverem, da escola onde atuam, do nível de ensino no qual lecionam, da disciplina escolar a qual pertencem, da sua condição de gênero, experimentassem os mesmos obstáculos de sobrevivência e as mesmas possibilidades de descoberta da profissão. Os estudos de cunho sociológico, ao se contraporem à perspectiva psicológica do ciclo da vida, colocam-se críticos à ideia de que as sequências da vida seriam predeterminadas e invariáveis, que todos os professores passariam pelas mesmas fases,
  • 3. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE YLA INDUCCIÓN ALADOCENCIA dentro de uma mesma ordem, independentemente das condições de formação e trabalho. Diferentemente desse modelo de causalidade, a abordagem sociológica tem apontado que a organização profissional é que cria, arbitrariamente, as condições de entrada, empenhamento, promoção e que confere sentido às fases de desenvolvimento da profissão (HUBERMAN, 1992). Feinama-Nemser et al. (1984), em artigo em que realizam densa revisão teórica no campo dos estudos sobre a formação de professores, criticam a crença reconfortante da existência de uma cultura docente comum. Para eles, a suposição da existência de uma uniformidade cultural na docência é insustentável. Os autores defendem a tese de que, no campo de atuação profissional, convivem não apenas uma, mas várias culturas docentes. Isso porque os professores se diferem em idade, experiência, origem social, bagagem cultural, gênero, nível de ensino onde atuam, tipo de escola onde são lotados e o pertencimento a um campo disciplinar específico. Nesses diferentes contextos nos quais a profissão docente se desenvolve, forjar-se-iam culturas docentes diversas mediante o contato dos docentes com normas e interações sociais provenientes dos distintos contextos de atuação profissional e a produção variada de recompensas intrínsecas e extrínsecas associadas ao exercício do métier profissional. Segundo eles, as normas e as interações conformam estilos peculiares de como os docentes percebem seu trabalho, a forma como veem suas relações com os alunos, com outros professores, com os administradores da escola, com os pais. O cumprimento dessas normas e a interação estabelecida teriam variações entre os diferentes grupos de professores. Sobre as recompensas profissionais advindas das atividades profissionais, os autores as classificam como intrínsecas e extrínsecas. Recompensas extrínsecas são os benefícios públicos como salários dignos, horas de trabalho, status elevado e poder. Recompensas intrínsecas são as recompensas psíquicas, subjetivas, são os aspectos do trabalho valorizados e visíveis aos olhos dos professores. Tais recompensas intrínsecas seriam a constatação, por parte dos docentes, de que seus alunos estão aprendendo, de que há ligação emocional estabelecida com os estudantes, interação com os colegas, satisfação em realizar um serviço valioso e gozo em promover atividades de ensino. Ao desenvolver essa discussão, os autores denominam “cultura profissional” como um conjunto de sentimentos partilhados, de hábitos mentais, crenças profissionais e de modelos de interação com os alunos, os colegas, os administradores e os parentes. Poderíamos dizer, então, que é também na relação específica com as situações particulares de ensino que os saberes da base da ação profissional ganhariam sentido e validade. Seriam, portanto, saberes intimamente relacionados à situação de trabalho à qual devem atender. Nessa ordem de pensamento, parece-nos instigante questionar em que medida as experiências de iniciação à docência, vividas por professores de professores de EF, guardam relação com a especificidade pedagógica da EF, as funções atribuídas pela cultura (escolar e não escolar) ao componente curricular que ensinam, com o lugar ocupado pela Educação Física na hierarquia dos saberes escolares, com o tipo de interação estabelecida com alunos, com as condições ambientais onde esses docentes exercem o seu ensino (sua sala de aula), com os seus objetos didáticos, dentre outras características que demarcam as condições de trabalho situadas. Tomando esse debate como referência geradora do nosso estudo, desenvolvemos uma pesquisa sobre a experiência de iniciação à docência vivida por licenciados em Educação Física.1 Com a pesquisa, buscamos encontrar respostas para as seguintes questões: como esses egressos pensam e agem na profissão nos primeiros anos de contato com a docência? Quais os principais desafios enfrentados pelos professores de Educação Física iniciantes? Qual a relação entre a iniciação à docência e a especificidade do ensino da Educação Física na escola? Em que medida ser professor de EF dificulta e/ou 1 Esta pesquisa foi finalizada em 2015 e contou com financiamentos da CAPES, FAPEMIG e do CNPq.
  • 4. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE YLA INDUCCIÓN ALADOCENCIA facilita o enfrentamento do choque da realidade? Que tipo de sistema de recompensas intrínsecas e extrínsecas os professores de EF se alimentam para enfrentar e ultrapassar as agruras da entrada da profissão? Como essas recompensas impactam suas perspectivas de carreira profissional? Metodologia Os sujeitos da pesquisa A pesquisa foi realizada com 13 licenciados/as (4 homens e 9 mulheres) formados pela Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG e que tinham, no momento da realização da pesquisa, até dois anos de experiência com a docência em EF na escola. A escolha desses sujeitos de pesquisa foi aleatória, respeitando somente os critérios de tempo experiência profissional na escola (todos teriam que ter menos de três anos de trabalho na escola) e serem formados em uma única instituição. A opção por trabalhar com docentes formados apenas em uma única instituição teve como objetivo analisar as relações entre as experiências de formativas vividas em um determinado currículo de formação inicial e a iniciação à docência. Casos de ensino Realizamos análise de textos escritos de casos de ensino, confeccionados pelos professores, relacionados às suas experiências práticas no período da iniciação à docência. Dos 13 professores participantes da pesquisa, apenas 7 produziram e retornaram os relatos escritos. Tal descrição reflexiva sobre essa experiência prática levou em conta duas vertentes fundamentais: a referencial e a existencial (ZABALA, 1994). A vertente referencial descreve o objeto narrado, ou seja, as características dos alunos, os objetivos da aula, as situações da escola. Já a vertente existencial narra sobre si mesmo, o que envolve as decisões do professor, as emoções e as intenções. Entrevistas A entrevista, de caráter semi-estruturado, foi construída levando em consideração quatro eixos aglutinadores: a percepção sobre a iniciação à docência; as ações e estratégias pensadas e realizadas pelos professores com vistas ao enfrentamento da realidade e as aprendizagens docentes mais significativas e a relação entre a formação inicial e a iniciação à docência. Foram realizadas duas entrevistas, uma primeira com 13 professores e uma segunda com os 7 professores que produziram os casos de ensino. Sobre a análise dos dados Dentre as categorias de análise levantadas na pesquisa, a primeira que salta aos olhos concerne aos conflitos e às tensões geradas na relação dos professores com os alunos. Mais especificamente, na difícil negociação dos conteúdos a serem ensinados. Se em outras disciplinas escolares essa margem de negociação mostrar-se mais restrita, dadas às formas de controle e regulação do conhecimento escolar geradas pelas pressões do mundo profissional, do estado, dos gestores e dos pais, na EF os professores se deparam com um contexto um pouco diferente. Sobre os professores de EF, não recaem a mesma intensidade das cobranças (do estado, da gestão escolar, dos pais) sobre o que, como e quando se ensina. Ao mesmo tempo em que ostentam maior autonomia na definição de seus projetos curriculares, os professores se veem pressionados pelos estudantes. Estes últimos tencionam o diálogo para que os seus gostos e desejos imediatos sejam levados a efeito. Nesse quadro, os professores se veem frágeis, primeiro porque os conhecimentos de que tratam a EF (as práticas corporais de movimento) têm relação direta com o mundo cotidiano ou com as práticas socais de referências (experiência midiática, tempo de lazer, vivências comunitárias, mundo político). Com isso, os estudantes acabam tendo uma relação de maior intimidade e domínio no que concerne aos conteúdos de ensino objeto de seleção e tratamento pedagógico pela EF. Sendo assim, chegam à escola com
  • 5. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE YLA INDUCCIÓN ALADOCENCIA experiências e preferências já inicialmente estruturadas e vão cobrar dos professores de EF que esses os satisfaçam de forma imediata. Soma-se a isso o baixo nível de expectativa da comunidade escolar em relação ao ensino da EF, o que fragiliza ações de apoio e respaldo que esses docentes necessitam ante o enfretamento que se coloca na relação com os alunos. Os professores (tais como os outros docentes das demais disciplinas) intencionam imprimir um ensino que garanta aos alunos uma pluralidade de conteúdos (danças, esportes, lutas, ginásticas, jogos, brinquedos e brincadeiras), e os alunos, ao contrário, desejam um ensino restrito a um conteúdo (o esporte, em especial o futebol). Aqui surge mais uma ruptura da imagem idealizada de ensino forjada durante a formação dos professores, as quais os professores iniciantes de EF precisam rapidamente tentar harmonizar. Sobre esse tensionamento vivido pelos professores, penso ser importante lembrar duas questões fundamentais que estabelecem conexão direta com essa realidade vivida pelos professores de EF. A primeira diz respeito ao fato de que o esporte na sociedade moderna, pós-II Guerra Mundial, tornou-se uma prática corporal hegemônica, dotada de unanimidade/positividade quase que inquestionável. Adultos, jovens e crianças são bombardeados diariamente por um conjunto avassalador de informações sobre o universo esportivo e de apelos à prática esportiva. Nesse contexto, a Educação Física torna-se sinônimo de esporte e vice-versa. Esse fenômeno tem sido denominado pela literatura no campo da EF de esportivização da EF (BETTI, 1991). Esse poder de veiculação do esporte pode ser explicado pelo tipo de relação assumida entre o Estado e a sociedade civil em determinada época ou sociedade. Os interesses do Estado ao intervir na organização esportiva são os mais variados, uma vez que vão desde a “integração nacional”, “a educação cívica”, “a preservação da saúde da população”, “a melhoria da qualidade de vida” e “o oferecimento de oportunidades de lazer”. Segundo, porque o esporte de âmbito internacional, mais que uma genuína representação da capacidade esportiva da nação, encontra-se fortemente orientado pelos interesses do mercado esportivo, seus lucros, alguns monopólios e pela capacidade de pressão (BRACHT, 1997). As tensões geradas nesse conflito narrado pelos professores podem ser creditadas em parte à falta de apoio da gestão escolar ao trabalho desenvolvido pelos professores de EF, quando esses formulam projetos pedagógicos que rompem com a lógica da esportivização. Em razão do grau de invisibilidade desse trabalho, para eles isso se coloca como um dos principais desafios profissionais a superar; já para a comunidade escolar, isso se apresenta como algo vazio de significado ou sem a mesma relevância. Em um cenário no qual as relações de poder se mostram diluídas por causa da percepção dos alunos de que o risco de reprovação em EF é quase inexistente, e a presença de estruturas de controle e regulação do conhecimento no ensino da EF, mais brandas, os professores dessa disciplina experimentam sensação de maior exposição emocional e insegurança profissional. Nessa realidade, convencer e “dobrar” a quem se ensina torna-se uma tarefa muito desgastante, sobretudo para professores iniciantes, que ainda carecem de estratégias, rotinas e referentes pedagógicos e didáticos mais estruturados que os orientem na difícil arte de persuadir os estudantes. O outro lado desse dilema profissional são as conquistas relacionadas ao ensino de uma maior pluralidade de conteúdos que rompem com a lógica da “esportivização”. Tal experiência que pode parecer estranha para um professor de outra disciplina escolar é para os sujeitos de nossa pesquisa elemento gerador de recompensas intrínsecas que alimentam a percepção da auto-eficácia docente, o compromisso, a motivação e a satisfação com o trabalho. Paralelamente, os professores relatam que uma das principais dificuldades encontradas nos meses e nos anos iniciais da docência é saber como gerir o tráfico de influências, os
  • 6. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE YLA INDUCCIÓN ALADOCENCIA tipos de interação humana e as formas de comunicação que seriam próprias do ambiente de ensino específico da EF. O que nos causou surpresa à primeira vista é o estranhamento a um contexto de ensino que deveria ser tomado como algo mais familiar para um professor de EF já graduado. Isso nos remete inevitavelmente aos abismos existentes entre a formação inicial e a realidade concreta de trabalho dos professores na escola. Aqui, neste caso, mostram-se incipientes os conhecimentos e as habilidades na gestão de classe (domínio de turma), que ajudem os professores a construir uma ação mais consciente do que se faz no interior desse ambiente de ensino. Aliado a isso, podemos inferir que tal estranhamento pode ter relação com o longo e intenso contato desses professores com uma forma de ensinar, interagir e comunicar em situações de ensino próprias de um modelo tradicional de sala de aula, a saber: ambiente fechado, com mesas, cadeiras, janelas, armários e lousa. A imersão e o contato com esse modelo se iniciam na escolarização básica e se prolongam de certa forma na Universidade. Parte do que os professores sabem, pensam e creem sobre a docência é construída em função da experiência de observação direta que esses realizam desse contexto de atuação profissional. Esta “aprendizagem por observação” (LORTIE, 1975) dá-se no período no qual os estudantes veem seus professores atuando em situações de ensino (na educação básica), durante o contato com os programas de formação inicial, na influência exercida por outros sujeitos significantes (parentes e outros professores) e na imersão na ecologia da sala de aula. Inferimos que o estranhamento e a dificuldade de lidar com as condições ambientais da sala de aula da EF estão de certa forma relacionados, também, às experiências formativas vividas antes e durante a formação inicial. No que trata especificamente da formação inicial, essa parece ter dificuldade em contribuir de forma significativa para desenvolver imagens mais realistas da docência em EF. Diante desse quadro, parece- nos essencial que os programas de formação possibilitem experiências de aprendizagem que sejam válidas e representativas das condições reais de trabalho em EF e que reconstruam a própria compreensão profissional mediante experiências de confrontação com essa realidade singular. Outro ponto destacado pelos sujeitos da pesquisa refere-se à dificuldade de lidar com a organização curricular e didática da EF na escola. Tal estorvo é motivado, segundo os professores, pelo fato de existirem poucas referências didáticas que possam auxiliá-los nesse processo de organização curricular da disciplina. A maioria das escolas nas quais esses professores trabalham não apresenta orientações ou prescrições rígidas nessa direção. Os professores relatam que, na Educação Física, não há definição clara a priori de quais conteúdos serão trabalhados durante o ano, de como organizá-los no tempo escolar e um diálogo mais orgânico com o projeto escolar. Na maioria dos casos, não há, por parte dos seus pares nem do setor pedagógico da escola, cobranças rígidas de prestação de contas, avaliação ou acompanhamento do trabalho desses docentes. Consequentemente, não há necessidade de cumprirem determinado cronograma de transmissão de conteúdos em função de datas prescritas interna e externamente à organização curricular da escola, seja em função de avaliações escolares, seja em função de outras datas determinadas pelo calendário escolar. Se por um lado tal fato revela certa autonomia dos professores de EF em relação à seleção e ao tratamento dos conteúdos de ensino, por outro esse vazio didático surge como um elemento gerador de inseguranças e tensões no que diz respeito ao trabalho. Essas tensões são ainda potencializadas pela dificuldade encontrada pelos professores de estabelecer relações do que se faz na sala de aula da EF com o projeto escolar mais amplo ao qual estão inseridos. Isso porque, em muitas escolas, as ações da EF são invisíveis aos gestores escolares, o que consequentemente gera baixas expectativas no que concerne à aprendizagem que ali se desenrola.
  • 7. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE YLA INDUCCIÓN ALADOCENCIA Externamente às escolas, tal fato tem o seu correlato na medida em que se verifica que o mercado editorial de livros didáticos nesse campo (EF) é ainda muito restrito. Assim, sem a presença do livro didático, o ato de planejar o ensino se apresenta como um dos maiores desafios a ser enfrentados por esses professores. Que conteúdos ensinar? Como organizar os conteúdos no tempo escolar? Quais os objetivos a alcançar? Qual a periodicidade para cada conteúdo? Como tratá-los segundo as diferentes fases da vida dos estudantes? Como relacioná-los com o projeto escolar? A inexistência da força prescritiva dos livros didáticos que oriente as tarefas escolares, o distanciamento da EF em relação ao cronograma de avaliação das escolas, o baixo controle externo sobre essa disciplina (seja das avaliações estandardizadas do rendimento escolar, seja do acompanhamento dos pais), o peso inexistente da cultura do livro didático, somado à pouca regulação da escola sobre o que se faz ou não na EF, acabam por influenciar a relação desses professores com o ato de planejar. Mais do que os prazos a cumprir, são os dilemas pessoais (necessidades, gostos e interesses dos professores), as peculiaridades do contexto imediato (necessidades e limites impostos pela vida escolar) e o cumprimento de determinados objetivos prioritários (garantir a transmissão de um universo mais plural de conteúdos, fazer com que o ensino seja agradável aos olhos dos alunos, levar em conta os níveis de ensino), que contribuem para organizar a intervenção dos professores durante um ano letivo. Dada a percepção dos sujeitos da nossa pesquisa que a construção de um planejamento de ensino organizado e sistematizado é um dos principais desafios a ser enfrentados no início da profissão, avaliar e concluir que a proposta feita no início de um ano letivo foi cumprida ao final do seu percurso, torna-se para esses docentes uma das principais recompensas profissionais, geradora de profunda satisfação. Soma-se a isso, o fato de que nesta etapa da educação básica a lógica pragmática das avaliações estandardizadas, do controle externo dos currículos e do caráter propedêutico do ensino, fortemente presente nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio, mostra-se branda. Neste contexto os professores sentem-se mais reconhecidos e valorizados pela escola e, de forma mais intensa e direta, pelas crianças. Dado o déficit crônico de legitimidade pedagógica da EF, dada o caráter “inútil” do conhecimento que ensina, tal realidade torna-se assim menos tóxica aos professores de EF possibilitando, assim, experiências mais positivas com o trabalho. Tal situação, segundo a fala dos professores, parece catalisar também os processos de alargamento da experimentação pedagógica, já que a diluição das tensões no contato com os alunos possibilitaria a eles voltar sua atenção para questões de ordem didática. Nesse contexto, vivem-se condições de entrada na profissão que favorecem um aceleramento do processo de amadurecimento profissional, via encurtamento da experiência dos aspectos mais dramáticos que caracterizariam muitas vezes a experiência com a iniciação à docência e outro tipo de empenhamento na carreira. Além dessa experiência com as crianças, os professores alimentam determinadas crenças relacionadas ao que seria específico à experiência de ensino na EF e, por via de consequência, ao que seria próprio da intervenção pedagógica de um professor dessa disciplina. Tais crenças sustentam a autopercepção de que exercem o papel de um professor, seja no reconhecimento de similitudes com relação ao trabalho dos demais professores da escola, seja na identificação de papéis ímpares aos professores de EF, dado o caráter singular do conhecimento que ensinam. No que diz respeito às crenças dos professores, definimos como um reservatório de valores e ideias preconcebidas sobre as quais os docentes se apoiam para agir e justificar suas ações, e sua legitimidade está no fato de deterem alto grau de generalização, não contestáveis por não necessitarem de comprovação e justificativa por meio de argumentos e/ou experimentação rigorosa (VAUSE, 2009). As crenças que os professores sustentam sobre si mesmos, a escola, o trabalho e os estudantes são
  • 8. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE YLA INDUCCIÓN ALADOCENCIA importantes porque, juntamente com os conceitos que incorporaram na formação inicial, atuam de forma a conformar formas de inserção e desenvolvimento profissional. Há uma variedade de crenças que sustentam as decisões e as ações dos professores. Os professores têm crenças sobre o que significa ser professor, sobre o que e como ensinam, sua capacidade de ensinar bem e sobre a faixa etária dos alunos. As crenças servem de adaptação ao universo escolar, e através delas os professores interpretam o cotidiano na sala de aula, os objetivos, os problemas, os novos conhecimentos e as experiências. Nos relatos dos professores verificamos que estes alimentam determinadas crenças que contribuem para demarcar diferenças entre a sua intervenção pedagógica daquelas operadas pelos docentes de outras disciplinas da escola. A primeira delas diz respeito ao fato de que na Educação Física os professores teriam maior acesso a informações sobre a emoção e o comportamento dos alunos. Isso em razão de que a aula de EF proporcionaria vivências relacionais mais intensas, dadas a maior de frequência de atividades em grupo e do maior contato corporal entre os alunos, o que proporcionaria aos docentes maior sensibilidade e capacidade para intervir em aspectos à educabilidade humana (valores, emoções, habitus). Parece predominar nessa constatação o fato de que professores de disciplinas com baixo status acadêmico tendem a demarcar sua identidade como mais ligada aos aspectos gerais do ensino (formação de valores, comportamentos) do que aos específicos (ensino dos conteúdos específicos ou como especialista de área de conhecimento). Um segundo dado que importante é que a EF vem associada a uma vivência de maior prazer, comparativamente às disciplinas de caráter teórico-conceitual. Nessa linha de compreensão, tal crença revela que um bom professor de EF é aquele que seria capaz de garantir um processo de ensino-aprendizagem que seja, ao mesmo tempo, similar ao que se faz nas outras disciplinas (transmissão de conteúdos) e singular porque, nas aulas de EF, se garantiria aos alunos vivências de prazer e alegria, dado o pretenso caráter sempre prazeroso do movimento corporal. Tal crença acentua a centralidade do retorno (sempre positivo, é claro) dos alunos para uma experiência gratificante com a profissão. Isso porque, quando os alunos não querem fazer as aulas, seja por não gostarem do conteúdo ministrado, seja por não se sentirem atraídos pela forma como os conteúdos são abordados, o resultado pode ser traumático. Essa leitura dos professores, passível de crítica e eivada de contradições, além de atuar de maneira significativa na interpretação da vida na sala de aula, na leitura sobre as motivações/necessidades dos estudantes e na definição de objetivos pedagógicos a atingir, parece ter um efeito significativo na produção ou não de recompensas intrínsecas que contribuem para alimentar o compromisso com o trabalho e o desejo de permanecer na profissão. Considerações finais Não obstante reconhecer que os professores iniciantes de EF vivem os mesmos dilemas profissionais dos professores iniciantes das demais disciplinas escolares (solidão, estresse, conflitos com os alunos, invisibilidade, falta de apoio institucional, desrespeito a sua condição de iniciante, desilusão com o trabalho, insegurança), há que se reconhecer que a experiência de inserção profissional não pode ser tomada como objeto de igual consideração para os professores das diferentes disciplinares escolares. Os achados de nossa investigação mostram que o pertencimento a um determinado campo disciplinar é um elemento importante a considerar para análise de diferentes trajetórias percorridas pelos professores no período da iniciação à docência, já que definem modos cruciais de ser professor, de como desenvolver o trabalho e de como esse trabalho é percebido por outros. Aspectos da realidade que afetam diretamente a decisão dos professores de permanecerem na profissão e no estabelecimento de
  • 9. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE YLA INDUCCIÓN ALADOCENCIA vínculos e compromissos efetivos para com o trabalho pedagógico, com os alunos e com a escola em geral. Reconhecer, incluir e apoiar diferentes trajetórias de docentes iniciantes parece ser um dos desafios a serem enfrentados em ações e políticas de retenção de novos professores. A compreensão do "ficar" na profissão docente precisa ser urgentemente redefinida (COCHRAN-SMITH, 2006). Este "ficar" tem de incluir vários caminhos de progressão na carreira e deve se tornar uma referência fundamental à produção de políticas de formação, indução e desenvolvimento profissional dos professores, bem como objeto de preocupação da comunidade acadêmica, de gestores públicos em educação e da comunidade escolar, de forma a reconhecer, a valorizar e a apoiar as diferentes formas de ser e de atuar na docência. Bibliografia BETTI, M. Educação Física e sociedade. São Paulo, Movimento, 1991. 153p. BRACHT, Valter. Sociologia Crítica do Esporte: Uma introdução. Ed. Centro de Educação Física e Desportos da Ufes, 1997, 129p. CARTER, K. et al. Processing and using information about students: A study of expert, novice, and postulant teachers. Teaching and Teacher Education, v. 3, n. 1978, p. 147– 157, 1987. COCHRAN-SMITH, M. Why people teach and why they stay. Bank Street College of Education - Occasional Paper Series, v. 16, n. April, p. 23p, 2006. FEIMAN-NEMSER, S.; FLODEN, R. E. The cultures of teaching. The Institute for research on teaching, v. 74, p. 80p, 1984. FEIMAN-NEMSER, S.; REMILLARD, J. Perspectives on Learning To Teach. National Center for Research on Teacher Learning. out. 1995. 1-42p. Disponível em: http://search.proquest.com/docview/62671309?accountid=14744 HUBERMAN, M. O ciclo de vida profissional dos professores. In: NÓVOA, António (Org.). Vida de professores. p. 31 a 62. Porto: Porto Editora, 1992. LORTIE, D. School Teachers: A sociological study. Chicago: University of Chicago Press, 1975, 180p. MOULDING, L. R.; STEWART, P. W.; DUNMEYER, M. L. Pre-service teachers’ sense of efficacy: Relationship to academic ability, student teaching placement characteristics, and mentor support. Teaching and Teacher Education, v. 41, p. 60–66, 2014. VEENMAN, S. Perceived problems of beginning teachers. Review of Educational Reserch, v. 54, n. 2, p. 143-178, 1984. VONK, J. Mentoring Beginning Teachers: Development of a Knowledge Base for Mentors. American Educational Research Association, v. 1, n. Apr, p. 1–26, 1993. ZABALA, M. A. Diários de aula. Porto/Portugal: Porto Editora, 1994. 172 p.