Comunicação e interação no aprendizado de línguas estrangeiras: para se compreender a Abordagem Comunicativa
1. Comunicação e interação no aprendizado de
línguas estrangeiras: para se compreender a
Abordagem Comunicativa
Metodologia do Ensino da Língua Inglesa
Profª Vera Lucia Harabagi Hanna
2. RESUMO: Objetiva-se neste estudo apresentar os princípios constitutivos da
Abordagem Comunicativa de Ensino de Línguas Estrangeiras advindos de
acepções que enfatizam o desenvolvimento progressivo das habilidades
específicas para a aquisição de uma segunda língua:
interatividade, autenticidade e criatividade, norteadores para a
comunicação, com grau aceitável de compreensão, na língua-alvo.
Palavras-Chave: Línguas Estrangeiras; Ensino Comunicativo; Comunicação;
Interação; Criatividade.
3. Introdução
Línguas estrangeiras - Contexto comunicativo - Entendimento cultural para
viver melhor na comunidade da língua alvo.
Abordagem Comunicativa no ensino de Línguas - interatividade, autenticidade
e criatividade, são norteadores para a comunicação, com grau aceitável de
compreensão, na língua-alvo.
A comunicação está em constante mutação. Quando duas pessoas
dialogam, estão fazendo- o por alguma razão específica.
Linguistas aplicados e professores estiveram à procura de abordagens que
refletissem os princípios da língua como comunicação a partir de 1971, com
os estudos de Dell Hymes, que formulou os constitutivos principais da teoria
da Competência Comunicativa e que conduziriam o ensino de línguas sob a
perspectiva da Abordagem Comunicativa.
4. Introdução
Precisa-se ressalvar que a teoria do ensino de linguas comunicativo evidencia
a língua como um fenômeno social. Seus princípios pretendiam um
aprendizado mais efetivo, expressivo e duradouro em relação à comunicação.
Jack Richards (2006) define a Abordagem Comunicativa como a habilidade do
conhecimento do uso da língua para uma variedade de diferentes propósitos e
funções, o que inclui saber usá-la adequadamente de acordo com a situação.
O objetivo final é manter a comunicação apesar das limitações.
5. A Abordagem Comunicativa no ensino de língua
estrangeira: a língua como comunicação
Dell Hymes e Michael A.K. Halliday -> idealizadores da Abordagem
Comunicativa de Ensino.
1970 -> Halliday defendeu a teoria das funções da língua complementando o
ponto de vista de Hymes.
Richards e Rodgers -> o aprendizado necessita de meios lingüísticos para
desenvolver diferentes tipos de funções.
Advertem que Halliday analisava a linguística como a descrição de atos do
discurso ou dos textos e que somente através do estudo da linguagem em uso
é que se poderia compreender todos os componentes do significado e da
função da língua.
6. A Abordagem Comunicativa no ensino de língua
estrangeira: a língua como comunicação
Sete funções básicas apresentadas por Halliday:
1. Função instrumental: usar a língua para conseguir coisas;
2. Função regulatória: usar a língua para controlar o comportamento dos outros;
3. Função interacional: usar a língua para criar interação com os outros:
4. Função pessoal: usar a língua para expressar sentimentos e significados;
5. Função heurística: usar a língua para aprender
6. Função imaginativa: usar a
7. Função representacional: usar a língua para comunicar informação
1978 -> Henry Widdowson publicou o livro Teaching Language as
Communication, em que ressaltava os atos comunicativos, destacando a
habilidade do uso da língua para diferentes propósitos.
7. A Abordagem Comunicativa no ensino de
língua estrangeira: a língua como comunicação
1989 -> Swain e Canale complementaram a teorioa de Widdowson.
Identificavam quatro dimensões de competência comunicativa: a Competência
Gramatical (capacidade léxico-gramatical), a Competência Sociolingüística (a
importância do contexto social, incluindo o papel dos relacionamentos, o
propósito comunicativo da interação e o compartilhar da informação), a
Competência Estratégica (de como manter a comunicação) e a Competência do
Discurso (a importância do significado em relação ao texto e contexto).
Do ponto de vista da teoria da linguagem, a Abordagem do Ensino
Comunicativo de Línguas apresenta uma base teórica eclética.
8. A Abordagem Comunicativa no ensino de língua
estrangeira: a língua como comunicação
Linguistas e professores -> preocupam-se com o sucesso do aprendiz, no sentido de
adquirir, interiorizar, memorizar e utilizar uma língua estrangeira por meio de
técnicas comunicacionais.
Aprendizado objetivado à prática imediata fora de sala de aula.
Brown -> Mudança do papel do aluno e do professor
Estamos tentando levar nossos alunos a desenvolver fluência linguística, não
somente a precisão, que sempre consumiu nossa jornada histórica. Estamos
equipando nossos alunos com ferramentas para a geração de linguagem que não é
pesquisada da língua „lá de fora‟, para usarem quando eles deixarem o
„útero‟, como são vistas nossas salas. Estamos preocupados em como facilitar o
aprendizado da língua com caráter mais duradouro entre nossos alunos e não
somente para o uso imediato em tarefas de sala de aula somente. Estamos
olhando nossos alunos como companheiros numa aventura cooperativa (1994, p.
77).
9. A Abordagem Comunicativa no ensino de
língua estrangeira: a língua como comunicação
Definição da visão holística de ensino, oferecida por Brown, que a encara como
um rótulo e que igualmente auxilia a delinear a Abordagem Comunicativa
(1994, p.82).
1. aprendizado cooperativo;
2. aprendizado participativo;
3. aprendizado centrado no aluno;
4. aprendizado centrado no grupo de alunos;
5. aprendizado centrado na natureza social da linguagem;
6. uso da linguagem natural, autêntica;
7. uso de linguagem significativa;
8. uso de técnicas variadas de avaliação;
9. integração das quatro.
10. A Abordagem Comunicativa no ensino de língua
estrangeira: a língua como comunicação
A competência comunicativa é o objetivo maior da aula.
A abordagem em questão demanda um professor criativo, que deve se manter
informado do que acontece à sua volta e perspicaz na maneira como vê seus
interlocutores.
Aulas dinâmicas, com técnicas e atividades diversas - a presteza do olhar e a
variedade das técnicas são recursos imprescindíveis. Significado e
contextualização dos assuntos estudados são essenciais.
Tentativas em se comunicar são encorajadas; há um ambiente de interação
contínua em que se procura manter o interesse do aluno.
11. A Abordagem Comunicativa no ensino de língua
estrangeira: a língua como comunicação
O conteúdo e a apresentação das aulas devem responder à necessidade do uso
comunicativo da língua por meio do material didático adotado e das técnicas em sala
de aula. As atividades e estratégias adotadas são variadas e o uso prudente da língua
materna é aceito quando adequado.
Os alunos devem ser capazes de escolher a estratégia correta de acordo com a
situação e o papel dos interlocutores:
1. Fazendo uma afirmativa a respeito de uma necessidade: ‘Eu preciso de um palito de
fósforos’;
2. Usando o imperativo: „Dê-me um palito de fósforo’;
3. Usando o imperativo de maneira indireta; ‘ Você poderia me dar um palito de
fósforo ?’;
4. Usando uma permissão direta: ‘Posso pegar um palito de fósforo?’;
5. Usando uma pergunta direta: „Você tem fósforos?’;
6. Dando alguma indicação, ‘Os fósforos acabaram...’, ou ainda informalmente ‘Tem
fósforos ?’, ou muito formalmente: ‘Fico imaginando se eu o importunaria pedindo
fósforos’.
12. A Abordagem Comunicativa no ensino de
língua estrangeira: a língua como comunicação
O ensino da gramática não será jamais menosprezado. O uso de repetições
orais, de exercícios escritos ou o cuidado com a pronúncia e entoação
apropriados são constantes num plano de aula com abordagem comunicativa.
São usadas técnicas interativas e materiais autênticos acompanhados de uma
linguagem encontrada, de fato, no mundo real; tolerância aos erros
cometidos é algo a ser observado prudentemente.
Brown, “Algum dia, seus alunos não estarão mais em sua sala de aula.
Assegure-se de os estar preparando para serem aprendizes
independentes, aptos a manipular a língua „lá fora’” (1994, p. 32).
13. Aprendendo a língua utilizada „fora de
sala de aula‟
Entendimento cultural e linguístico
Desafio: ensinar uma língua estrangeira num ambiente artificial
Dumetrescu (Authentic Materials): “Tais materiais, em seus diversos
formatos, podem fornecer uma riqueza de conteúdo lingüístico e conceitual aos
alunos, que têm a atenção voltada para aplicações específicas de suas habilidades
lingüísticas”.
Claire Kramsch: autenticidade (contra o artificial) – a favor do conhecimento
cultural
Testos autênticos: contextualização sociocultural e interpretação
“Como garante Kramsch, a autenticidade não está no texto em si, mas nos usos que
falantes e leitores fazem dele” (HANNA, p. 6).
14. Aprendendo a língua utilizada „fora de
sala de aula‟
Encorajamento dos alunos
Aprendizado extraclasse (Brown): programa de rádio, de televisão, ver um
filme, ler jornais, revistas, livros
World Wide Web
Competência léxico-gramatical e sociolingüística (social e cultural)
Competência comunicativa (interatividade):
1. Trabalhos em pares e em grupos
2. Empatia, habilidades pessoais, capacidade criadora, autonomia
15. Aprendendo a língua utilizada „fora de
sala de aula‟
Conhecimentos culturais da língua
Objetivos culturais gerando melhor entendimento cultural do país
“Por muitos anos, os professores que ensinam línguas estrangeiras têm
enfatizado a necessidade de incorporar ao programa unidades culturais
promovendo um conhecimento global e um entendimento cultural cruzado.
[...] Quando as atividades para a aquisição da língua estão baseadas em
material cultural autêntico ou relacionados a um contexto cultural, poderá
ser alcançado esse objetivo (1993, p. 88) {página 7 do artigo}
16. Aprendendo a língua utilizada „fora de
sala de aula‟
Artificialismo X Autenticidade
“Os alunos deverão estar expostos à adequação, que implica a autenticidade
da linguagem usada dentro do contexto que a situação exige” (HANNA, p. 7).
Textos autênticos de fontes culturais autênticas: menus de
restaurantes, rótulos de produtos, embalagens, notícias de jornais, artigos de
revistas, filmes, etc.
Realia ou „realia virtual‟: “[...] tudo o que possa oferecer aos alunos
impressões multissensoriais da língua, consideradas pré-requisitos para um
aprendizado real” (HANNA, p. 7).
17. Conclusão
Comunicar é muito mais importante do que ter precisão ou exatidão.
Comunicação genuína + oportunidade do uso da língua = Abordagem
Comunicativa.
“comunicativas” x “não-comunicativas”
Natureza da língua como um sistema de comunicação = metodologia mais
eficiente.
Pesquisar os efeitos da competência comunicativa = professores e linguísticas
= novas experiências.
Objetivo: alcançar um ensino reflexivo e sempre mais efetivo.
19. Estratégias de comunicação em uma língua
estrangeira. A perspectiva da sala de aula.
RESUMO:
“O presente estudo investiga as estratégias de comunicação produzidas em uma
sala de aula de aprendizagem de língua estrangeira. Estratégias de comunicação
são definidas como um comportamento estratégico adotado pelo falante para
resolver possíveis problemas comunicativos.”
“O conteúdo desse trabalho relata uma experiência de investigação de estratégias
de comunicação que são produzidas dentro da sala de aula e a sua relação com (i) o
contexto da sala de aula e (ii) com a interação emergente dessa situação.
“Para a realização do estudo foi escolhido um grupo de aprendizes de alemão como
língua estrangeira dentro do âmbito universitário.”
“O resultado das análises mostra que as estratégias de comunicação são um evento
presente no contexto da sala de aula e muitas vezes dão suporte para o fluxo
comunicativo da aula. Esse suporte é oferecido pela interação existente entre
professor e estudantes.”
PALAVRAS-CHAVE: comportamento estratégico, estratégias de
comunicação, alemão como língua estrangeira.
20. RODRIGUES, C. Estratégias de comunicação em uma língua estrangeira. A
perspectiva da sala de aula. Revista Linguagem & Ensino, v. 2, n. 1, 1999.
Disponível em: <http://rle.ucpel.edu.br/index.php/rle/article/view/296>.
Acesso em: 08 set. 2013.
http://rle.ucpel.edu.br/index.php/rle
21. Ensino de língua é ensino de cultura: um
glossário para o ensino intercultural de
italiano, língua estrangeira (LE).
Resumo:
O presente trabalho apresenta uma reflexão sobre o aspecto da intercultura e
sua relevância, seja para o ensino/aprendizagem de uma língua estrangeira
(LE), seja para a concepção de um dicionário para aprendizes de línguas.
O resultado é ilustrado pelo modelo de glossário proposto no final deste
artigo, que tem por finalidade auxiliar o aluno em seu percurso de
aprendizagem, fornecendo-lhe informações que ressaltem diferenças e
semelhanças entre a cultura da língua estrangeira e a própria cultura.
Palavras-chave: ensino de língua estrangeira; dicionário; língua italiana.
22. FREITAS, P. G. de. Ensino de língua é ensino de cultura: um glossário para o
ensino intercultural de italiano, língua estrangeira (LE). Revista Todas as
Letras, v. 12, n. 2, 2010. Disponível em:
<http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tl/article/view/2367/2796>
. Acesso em: 08 set. 2013.
http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tl
24. www.linguaestrangeira.pro.br
Criado por Vivian Magalhães
Professora de inglês e ministra cursos e oficinas para professores.
Cinco livros publicados:
- Teacher Tools: Tips and activities for effective EFL teaching. Lançado em julho/2008
pela Editora Equilíbrio. 188p.
- Cem Aulas Sem Tédio- Sugestões Práticas, Dinâmicas e Divertidas para o Professor de
Língua Estrangeira (215p.) Lançado em Nov/98, em co-autoria com Vanessa Amorim.
Atualmente na 10ª edição.
- Cem Aulas Sem Tédio- Língua Portuguesa: Sugestões práticas, dinâmicas e divertidas
para o professor (222p.), em co-autoria com Antônio Falcetta, Ligia Mothes e Vanessa
Amorim. Lançado em Nov/2000, atualmente na 3a. edição.
- Cem Aulas Sem Tédio- Matemática: Sugestões práticas, dinâmicas e
interdisciplinares para o professor (304p.), em co-autoria com Ana Firpo, Cândida
Alves e Vanessa Amorim. Lançado em Dez/2006.
25.
26. Língua Estrangeira
Li e Gostei
Referências de vários livros com temáticas convergentes a Abordagem
Comunicativa, ao ensino da língua portuguesa etc.
Materiais Fotocopiáveis
Materiais de aula disponíveis contendo letras de música, temas de
conversação, gramática, leitura, possíveis jogos para se fazer em classe e
exercícios específicos para crianças.
Links
Indicações de sites úteis para professores da língua
inglesa, francesa, italiana, espanhola, alemã e portuguesa, contendo: sites que
disponibilizam atividades interetivas, dicionários, blogs de professores de
idioma, termos técnicos etc.
27. Língua Estrangeira
Artigos e Papers
Artigos, tanto em inglês como em português, que discutem diversos termas
relacionados ao ensino da língua na sala de aula.
Sugestões de atividades
Lista de varias atividades interativas para se aplicar na aula de língua
inglês, contendo vários tópicos da matéria.
Palavras difíceis de traduzir
Lista de palavras feita pela própria professora que não há uma correspondente
que a expresse com exatidão na língua inglesa.
Projetos Interdisciplinares
Dicas de projetos interdisciplinares que podem ser feitos na escola.
28. portaldalinguainglesa.blogspot.com.br
Blog criado por Bruno Coriolano de Almeida Costa.
Professor de Língua Inglesa desde o ano de 2002.
Blog surgiu em 2007 com o objetivo de unir alguns estudiosos e professores
desse idioma. Lá, aborda-se de forma rápida e simples, vários aspectos da
Língua Inglesa e suas culturas.
29.
30. Portal da Língua Inglesa
FUNÇÃO SOCIAL
“Sabendo que nosso ensino de Língua Inglesa como Língua Estrangeira ou Segunda
Língua não se mostra tão eficaz no Brasil, nós decidimos criar esse material on-line
como serviço gratuito para todos os alunos que tiverem interesse em aprender inglês.”
Diferenças:
1. Informalidade, contato mais próximo com o aluno do que com o professor
(vídeos, fotos, assuntos)
2. Piadas
3. Curiosidades: Provérbios traduzidos, sinônimos
4. Cartoons
5. Expressões idiomáticas
http://portaldalinguainglesa.blogspot.com.br/2013/08/how-to-use-imagine-by-john-
lennon-for.html
31. http://revistaescola.abril.com.br/lingua-
estrangeira/fundamentos/nao-ha-receita-
ensino-lingua-estrangeira-450870.shtml
Entrevista com Antonieta Celani
Professora de Língua Inglesa;
1970 – Fundadora do Programa de Estudos Pós-Graduados em Linguística
Aplicada - o primeiro do gênero no Brasil;
Atual coordenadora do Programa de Formação Contínua do Professor de Inglês
da Pontifícia Universidade Católica (PUC) em parceria com a Cultura Inglesa.
"Já baseamos as aulas em tradução e em gramática, mas hoje sabemos que
cabe ao professor analisar a turma para atuar bem."
32. Entrevista com Antonieta Celani
Nesta entrevista, a pesquisadora explica por que acredita que a busca por
receitas só mudará com a formação reflexiva - a capacitação que prepara cada
docente para avaliar a realidade em que atua e aplicar princípios de ensino e
aprendizagem que funcionem para o grupo de estudantes que tem em cada sala
de aula.
“[...] a abordagem comunicativa, por meio da qual não se pode usar a primeira
língua, só a estrangeira. Essa foi a grande revolução do fim do século 19.”
“Não existe um método perfeito, até porque a eficácia depende do objetivo da
pessoa ao aprender um idioma. A saída agora é entender por quê, para
quê, como e o que ensinar - nessa exata ordem. A primeira resposta pode ser:
porque a língua confere uma formação global ao indivíduo. Para quê? Até o 9º
ano, ainda não há uma certeza. Então, a formação deve ser básica para permitir
direcionamentos específicos posteriores. O como vai depender dos objetivos. Só
então é possível definir os conteúdos a ensinar.”
33. Entrevista com Antonieta Celani
“Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de Língua Estrangeira, lançados
em 1998, do qual sou coautora, recomendamos a ênfase em leitura e
escrita, considerando as situações do contexto brasileiro.”
Como levar as práticas sociais de leitura e escrita para a sala de aula?
“Ligando aquilo que acontece em classe com objetos de uso da Língua Estrangeira
que existem fora do ambiente escolar. Vale trabalhar com textos de jornal
(disponíveis inclusive na internet), rótulos de produtos, a estampa de uma camiseta
ou letras de música. Dessa forma, o professor encontra um link com os jovens.”
“O computador é um recurso que deve ser usado para fazer tarefas que
despertem o interesse dos estudantes. Usar essas novas tecnologias é outro
meio de estabelecer um relação com a realidade.”
34. Entrevista com Antonieta Celani
“ É preciso valorizar o segundo idioma, entender qual a importância de aprendê-lo
para a Educação do indivíduo - o que permite a ele entender o outro e as diferenças
e estar inserido no contexto mundial atual.”
O que é essencial numa boa aula?
“A conversação. [...]”
Que outras habilidades e conhecimentos o professor deve ter?
“Além de ser capaz de falar na língua que leciona em sala, ele precisa escrever de
maneira simples e correta sintaticamente, ler um artigo e entender falantes nativos
[...].”
Que resultados os estudantes colheriam se as aulas de um segundo idioma fossem
priorizadas?
“Eles passariam a entender as diferenças e a conviver melhor com elas. Aprende-se isso
por meio do contato com outras culturas. No aspecto social, temos as questões do
acesso ao mercado de trabalho e da inclusão e da participação do sujeito no mundo.
Hoje, quem não tem um nível de inglês que permita entrar nessa grande roda está
excluído. Bom ou ruim, esse é um fato.”
35. Grupo
Bianca Hubert – 3120136-9
Ana Kelly Ferreira – 3128413-2
Gabriela Madruli – 3123147-0
Monize Muniz – 3120066-4
Natália Aymi – 3122089-4