2. ANORMALIDADES E COMPLICAÇÕES DO PÓS-
OPERATÓRIO
A ocorrência de complicações no pós-operatório implica na
piora do quadroclínico docliente, aumento do período de
recuperação cirúrgica e,em alguns casos,até mesmo oóbito.
Porisso,é vital que a prevenção, identificação e imediata
intervenção sejam realizadas o maisprecocemente possível.
Geralmente,as complicações mais comuns são:
3. Alteração dos sinais vitais (TPR-PA)
É importante que a temperatura
corporalseja controlada com maior
frequência, bemcomo atentar para a
instalação de quadroconvulsivo,
principalmente em crianças.
4. Como as alterações térmicas levam a
alteraçõesnos sistemas cardiovascular
e respiratório,recomenda-se a verificação dos
sinais vitais
–
oqual possibilita a identificação precoce
dochoque, que é a
intercorrência mais grave
,muitas vezes fatal. Assim,
estes controlesdevem ser realizados até que o
5. Dor
O estado neurológico do cliente pode
serafetado pela ação do anestésico, do
atocirúrgico ou de
um posicionamentoinadequado na mesa
cirúrgica. Por isso, aequipe de enfermagem
deve observar o nívelde consciência e as
funções motora e sensitiva.
6. MANEJO DA DOR
A dor mais comum é a que ocorre na regiãoalvo
da cirurgia, a qual diminui gradativamentecom o
passar do tempo. Por ser a dor umaexperiência
subjetiva e pessoal, ou seja, só ocliente sabe
identificá-la e avaliar suaintensidade, não
devemos menosprezá-la mas,sim, providenciar o
medicamento prescritopara a analgesia de forma a
não permitir que setorne mais intensa
7. A dor pode variar quanto à localização,intensidade,
duração e tipo (em pontadas,compressiva,
constante, intermitente)
–
características que podem ser obtidaspelas
informações dadas pelo cliente .
8. SONOLÊNCIA
A sonolência é uma característica muitofrequente no
cliente cirúrgico. Assim, acertificação do seu nível de
consciência deveser sempre verificada mediante
algunsestímulos (perguntas, estímulo tátil) e
asalterações comunicadas o mais rapidamentepossível,
pois podem indicar complicaçõesgraves
–
como, por exemplo, hemorragiainterna.
9. Soluço
Os soluços são espasmos intermitentes
dodiafragma, provocados pela irritação do
nervo frênico.
No pós-operatório, suascausas mais comuns são a
distensão abdominal e a hipotermia.
10. COMPLICAÇÕES PULMONARES
•
São as complicações mais sérias e frequentes no pós-operatório ,
principalmente nos clientes obesos ,fumantes, idosos e naqueles com
outros agravos clínicos.
• As ações da equipe de enfermagem priorizam a prevenção das
complicações pulmonares pelo reconhecimento precoce dos sinais e
sintomas
(cianose, dispneia, tiragemintercostal, batimentos de asa de nariz,
agitação),
movimentação e deambulação precoce, lateralização da cabeça do
cliente com vômito e não infusão de soluções endovenosas pelos
membros inferiores-
para evitar a formação de trombose embolia pulmonar.
11. COMPLICAÇÕES URINÁRIAS
• As mais frequentes são a infecção urinária e a retenção
urinária (bexigoma).
• A infecção urinária é geralmente causada por falhas na técnica
de sondagem vesical e refluxo da urina.
• Com o sintomatologia o cliente apresenta hipertermia ,
disúria e alterações nas características da urina.
12. COMPLICAÇÕES URINÁRIAS
No caso de
retenção urinária
,a equipe de enfermagem deve eliminar suas
prováveis causas:
medicando ocliente contra ador, promovendo sua
privacidade, mudando-lhe deposição(se não
houver contra indicação) e avaliando a presença
de dobraduras e grumos nas extensões das sondas
e drenos nas proximidades da bexiga.
13. COMPLICAÇÕES GASTRINTESTINAIS
Náuseas e vômito
Os efeitos colaterais dos anestésicos e a
diminuição do peristaltismoocasionam distensão
abdominal, acúmulo de líquidos e
restosalimentares no trato digestório; em
consequência, o cliente pode
apresentar náuseas e vômito.
15. COMPLICAÇÕES DA FERIDA OPERATÓRIA
•
ROTURA OU DEISCÊNCIA
É uma abertura que ocorre na feridaoperatória, que ocorre
devido à infecção ou grande distensãoabdominal.
•
RETIRADA DE PONTOS
A cicatrização é um processo que ocorre dedentro para fora.
Pode ocorrer sem nenhum problema (primeiraintenção),
apresentar dificuldade para cicatrização imediata(segunda
intenção) ou ainda necessitar de uma nova sutura(terceira
intenção).
16. COMPLICAÇÕES
•
Constipação intestinal
A constipação intestinal ocorre quando há diminuição do
peristaltismo provocada pelo efeito colateral do anestésico ,
imobilidade prolongada no leito , quadroinflamatório , exposição
e manipulação do intestino durante as cirurgias abdominais e o
medo da dor.
•
Como resultado, ocorre retenção de fezes acompanhada ou
não de dor, desconforto abdominal e flatulência
17. COMPLICAÇÕES
• Sede
Provocada pela ação inibidora da atropina , perdas sanguíneas
e de líquidos pela cavidade exposta durante o ato operatório ,
sudorese e hipertermia.
• A equipe de enfermagem deve observar a presença de
sinais de desidratação
(alteração no turgor da pele e da PA e diminuição da diurese) ,
manter a hidratação por via oral e ,nos clientes
impossibilitados de hidratar-se por via oral , umidificar os
lábios e a boca e manter hidratação endovenosa.
18. COMPLICAÇÕES VASCULARES
•A permanência prolongada no leito,
associada à imobilidade após a cirurgia
,provoca estase venosa, predispondo o
aparecimento de trombose , tromboflebite
embolia . Quando o cliente muda de decúbito
, isto estimula sua circulação e aliviando-lhe
também as áreas de pressão.