SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 19
DESCONFORTO E
COMPLICAÇÕES NO PÓS-
OPERATÓRIO: SINAIS, SINTOMAS
ECUIDADOS DE ENFERMAGEM
ANORMALIDADES E COMPLICAÇÕES DO PÓS-
OPERATÓRIO
A ocorrência de complicações no pós-operatório implica na
piora do quadroclínico docliente, aumento do período de
recuperação cirúrgica e,em alguns casos,até mesmo oóbito.
Porisso,é vital que a prevenção, identificação e imediata
intervenção sejam realizadas o maisprecocemente possível.
Geralmente,as complicações mais comuns são:
Alteração dos sinais vitais (TPR-PA)
É importante que a temperatura
corporalseja controlada com maior
frequência, bemcomo atentar para a
instalação de quadroconvulsivo,
principalmente em crianças.
Como as alterações térmicas levam a
alteraçõesnos sistemas cardiovascular
e respiratório,recomenda-se a verificação dos
sinais vitais
–
oqual possibilita a identificação precoce
dochoque, que é a
intercorrência mais grave
,muitas vezes fatal. Assim,
estes controlesdevem ser realizados até que o
Dor
O estado neurológico do cliente pode
serafetado pela ação do anestésico, do
atocirúrgico ou de
um posicionamentoinadequado na mesa
cirúrgica. Por isso, aequipe de enfermagem
deve observar o nívelde consciência e as
funções motora e sensitiva.
MANEJO DA DOR
A dor mais comum é a que ocorre na regiãoalvo
da cirurgia, a qual diminui gradativamentecom o
passar do tempo. Por ser a dor umaexperiência
subjetiva e pessoal, ou seja, só ocliente sabe
identificá-la e avaliar suaintensidade, não
devemos menosprezá-la mas,sim, providenciar o
medicamento prescritopara a analgesia de forma a
não permitir que setorne mais intensa
A dor pode variar quanto à localização,intensidade,
duração e tipo (em pontadas,compressiva,
constante, intermitente)
–
características que podem ser obtidaspelas
informações dadas pelo cliente .
SONOLÊNCIA
A sonolência é uma característica muitofrequente no
cliente cirúrgico. Assim, acertificação do seu nível de
consciência deveser sempre verificada mediante
algunsestímulos (perguntas, estímulo tátil) e
asalterações comunicadas o mais rapidamentepossível,
pois podem indicar complicaçõesgraves
–
como, por exemplo, hemorragiainterna.
Soluço
Os soluços são espasmos intermitentes
dodiafragma, provocados pela irritação do
nervo frênico.
No pós-operatório, suascausas mais comuns são a
distensão abdominal e a hipotermia.
COMPLICAÇÕES PULMONARES
•
São as complicações mais sérias e frequentes no pós-operatório ,
principalmente nos clientes obesos ,fumantes, idosos e naqueles com
outros agravos clínicos.
• As ações da equipe de enfermagem priorizam a prevenção das
complicações pulmonares pelo reconhecimento precoce dos sinais e
sintomas
(cianose, dispneia, tiragemintercostal, batimentos de asa de nariz,
agitação),
movimentação e deambulação precoce, lateralização da cabeça do
cliente com vômito e não infusão de soluções endovenosas pelos
membros inferiores-
para evitar a formação de trombose embolia pulmonar.
COMPLICAÇÕES URINÁRIAS
• As mais frequentes são a infecção urinária e a retenção
urinária (bexigoma).
• A infecção urinária é geralmente causada por falhas na técnica
de sondagem vesical e refluxo da urina.
• Com o sintomatologia o cliente apresenta hipertermia ,
disúria e alterações nas características da urina.
COMPLICAÇÕES URINÁRIAS
No caso de
retenção urinária
,a equipe de enfermagem deve eliminar suas
prováveis causas:
medicando ocliente contra ador, promovendo sua
privacidade, mudando-lhe deposição(se não
houver contra indicação) e avaliando a presença
de dobraduras e grumos nas extensões das sondas
e drenos nas proximidades da bexiga.
COMPLICAÇÕES GASTRINTESTINAIS
Náuseas e vômito
Os efeitos colaterais dos anestésicos e a
diminuição do peristaltismoocasionam distensão
abdominal, acúmulo de líquidos e
restosalimentares no trato digestório; em
consequência, o cliente pode
apresentar náuseas e vômito.
COMPLICAÇÕES DA FERIDA
OPERATÓRIA
Asmaisfrequentessão:
•
Hematoma
ocorreporhaverumahemorragiaocultana
ferida.Quandoégrande,podeinterferirnoproce
ssode
cicatrização.
•
Infecção
ocorredevidoadiversosfatores,inclusivedevido
COMPLICAÇÕES DA FERIDA OPERATÓRIA
•
ROTURA OU DEISCÊNCIA
É uma abertura que ocorre na feridaoperatória, que ocorre
devido à infecção ou grande distensãoabdominal.
•
RETIRADA DE PONTOS
A cicatrização é um processo que ocorre dedentro para fora.
Pode ocorrer sem nenhum problema (primeiraintenção),
apresentar dificuldade para cicatrização imediata(segunda
intenção) ou ainda necessitar de uma nova sutura(terceira
intenção).
COMPLICAÇÕES
•
Constipação intestinal
A constipação intestinal ocorre quando há diminuição do
peristaltismo provocada pelo efeito colateral do anestésico ,
imobilidade prolongada no leito , quadroinflamatório , exposição
e manipulação do intestino durante as cirurgias abdominais e o
medo da dor.
•
Como resultado, ocorre retenção de fezes acompanhada ou
não de dor, desconforto abdominal e flatulência
COMPLICAÇÕES
• Sede
Provocada pela ação inibidora da atropina , perdas sanguíneas
e de líquidos pela cavidade exposta durante o ato operatório ,
sudorese e hipertermia.
• A equipe de enfermagem deve observar a presença de
sinais de desidratação
(alteração no turgor da pele e da PA e diminuição da diurese) ,
manter a hidratação por via oral e ,nos clientes
impossibilitados de hidratar-se por via oral , umidificar os
lábios e a boca e manter hidratação endovenosa.
COMPLICAÇÕES VASCULARES
•A permanência prolongada no leito,
associada à imobilidade após a cirurgia
,provoca estase venosa, predispondo o
aparecimento de trombose , tromboflebite
embolia . Quando o cliente muda de decúbito
, isto estimula sua circulação e aliviando-lhe
também as áreas de pressão.
Aula Periodo  PÓS-OPERATÓRIO 2.pptx

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Aula Periodo PÓS-OPERATÓRIO 2.pptx

Período Pós Operatório AULA 7
Período Pós Operatório AULA 7Período Pós Operatório AULA 7
Período Pós Operatório AULA 7Aline Bandeira
 
aula 03 - assistencia cirurgica [Salvo automaticamente].pptx
aula 03 - assistencia cirurgica [Salvo automaticamente].pptxaula 03 - assistencia cirurgica [Salvo automaticamente].pptx
aula 03 - assistencia cirurgica [Salvo automaticamente].pptxvanessa270433
 
Suporte Básico de Vida no Trauma Lesões Especificas Trauma Torácico e Abdomin...
Suporte Básico de Vida no Trauma Lesões Especificas Trauma Torácico e Abdomin...Suporte Básico de Vida no Trauma Lesões Especificas Trauma Torácico e Abdomin...
Suporte Básico de Vida no Trauma Lesões Especificas Trauma Torácico e Abdomin...DEPTFIRESERVIOS
 
Primeiros socorros
Primeiros socorrosPrimeiros socorros
Primeiros socorrosCFCParaty
 
Tétano com espasmo e apneia 2013
Tétano com espasmo e apneia  2013Tétano com espasmo e apneia  2013
Tétano com espasmo e apneia 2013Yvone Formiga
 
Tétano com espasmo e apneia 2013
Tétano com espasmo e apneia 2013Tétano com espasmo e apneia 2013
Tétano com espasmo e apneia 2013Yvone Formiga
 
Atendimento pré hospitalar
Atendimento pré hospitalarAtendimento pré hospitalar
Atendimento pré hospitalarNailtonBelo
 
Atendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizadoAtendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizadoFagner Athayde
 
Protocolo sala de emergência
Protocolo sala de emergênciaProtocolo sala de emergência
Protocolo sala de emergênciaDeivid1990
 
Lesoes Traumaticas No Spa Maj Jose
Lesoes Traumaticas No Spa   Maj JoseLesoes Traumaticas No Spa   Maj Jose
Lesoes Traumaticas No Spa Maj Joseaidamehanna
 
Cuidado com aneurisma
Cuidado com aneurismaCuidado com aneurisma
Cuidado com aneurismaenfmarcelo
 

Semelhante a Aula Periodo PÓS-OPERATÓRIO 2.pptx (20)

Hiperidrose primária
Hiperidrose primáriaHiperidrose primária
Hiperidrose primária
 
Período Pós Operatório AULA 7
Período Pós Operatório AULA 7Período Pós Operatório AULA 7
Período Pós Operatório AULA 7
 
aula 03 - assistencia cirurgica [Salvo automaticamente].pptx
aula 03 - assistencia cirurgica [Salvo automaticamente].pptxaula 03 - assistencia cirurgica [Salvo automaticamente].pptx
aula 03 - assistencia cirurgica [Salvo automaticamente].pptx
 
Anestesia para-tonsilectomia1
Anestesia para-tonsilectomia1Anestesia para-tonsilectomia1
Anestesia para-tonsilectomia1
 
Suporte Básico de Vida no Trauma Lesões Especificas Trauma Torácico e Abdomin...
Suporte Básico de Vida no Trauma Lesões Especificas Trauma Torácico e Abdomin...Suporte Básico de Vida no Trauma Lesões Especificas Trauma Torácico e Abdomin...
Suporte Básico de Vida no Trauma Lesões Especificas Trauma Torácico e Abdomin...
 
Dor torácica
Dor torácicaDor torácica
Dor torácica
 
Dor torácica
Dor torácicaDor torácica
Dor torácica
 
Primeiros socorros
Primeiros socorrosPrimeiros socorros
Primeiros socorros
 
Tétano com espasmo e apneia 2013
Tétano com espasmo e apneia  2013Tétano com espasmo e apneia  2013
Tétano com espasmo e apneia 2013
 
EmergenciasClinicas.pdf
EmergenciasClinicas.pdfEmergenciasClinicas.pdf
EmergenciasClinicas.pdf
 
Pre-Operatorio
Pre-OperatorioPre-Operatorio
Pre-Operatorio
 
Tétano com espasmo e apneia 2013
Tétano com espasmo e apneia 2013Tétano com espasmo e apneia 2013
Tétano com espasmo e apneia 2013
 
HEMORRAGIAS.pptx
HEMORRAGIAS.pptxHEMORRAGIAS.pptx
HEMORRAGIAS.pptx
 
Atendimento pré hospitalar
Atendimento pré hospitalarAtendimento pré hospitalar
Atendimento pré hospitalar
 
Dor torácica
Dor torácicaDor torácica
Dor torácica
 
O politraumatizado em UCI boas praticas
O politraumatizado em UCI   boas praticas O politraumatizado em UCI   boas praticas
O politraumatizado em UCI boas praticas
 
Atendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizadoAtendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizado
 
Protocolo sala de emergência
Protocolo sala de emergênciaProtocolo sala de emergência
Protocolo sala de emergência
 
Lesoes Traumaticas No Spa Maj Jose
Lesoes Traumaticas No Spa   Maj JoseLesoes Traumaticas No Spa   Maj Jose
Lesoes Traumaticas No Spa Maj Jose
 
Cuidado com aneurisma
Cuidado com aneurismaCuidado com aneurisma
Cuidado com aneurisma
 

Mais de MarcioCruz62

Slides Doenças Exantemáticas MS.ppt
Slides Doenças Exantemáticas MS.pptSlides Doenças Exantemáticas MS.ppt
Slides Doenças Exantemáticas MS.pptMarcioCruz62
 
AULA 1 - Introdução Urg e Emergência. pdf (1).pptx
AULA 1 - Introdução Urg e Emergência. pdf (1).pptxAULA 1 - Introdução Urg e Emergência. pdf (1).pptx
AULA 1 - Introdução Urg e Emergência. pdf (1).pptxMarcioCruz62
 
nutrioparenteralsafiasyntiaeir-120302135354-phpapp01.pdf
nutrioparenteralsafiasyntiaeir-120302135354-phpapp01.pdfnutrioparenteralsafiasyntiaeir-120302135354-phpapp01.pdf
nutrioparenteralsafiasyntiaeir-120302135354-phpapp01.pdfMarcioCruz62
 
seguranadopaciente-171007135224.pdf
seguranadopaciente-171007135224.pdfseguranadopaciente-171007135224.pdf
seguranadopaciente-171007135224.pdfMarcioCruz62
 
segurancapaciente-210906120932.pdf
segurancapaciente-210906120932.pdfsegurancapaciente-210906120932.pdf
segurancapaciente-210906120932.pdfMarcioCruz62
 
praticas-seguras-na-dispensacao-de-medicamentos-230630180632-43dcaa83.pdf
praticas-seguras-na-dispensacao-de-medicamentos-230630180632-43dcaa83.pdfpraticas-seguras-na-dispensacao-de-medicamentos-230630180632-43dcaa83.pdf
praticas-seguras-na-dispensacao-de-medicamentos-230630180632-43dcaa83.pdfMarcioCruz62
 
AULA COMPLETA 2 POSICIONAMENTO CIRURGICO.pptx
AULA COMPLETA 2 POSICIONAMENTO CIRURGICO.pptxAULA COMPLETA 2 POSICIONAMENTO CIRURGICO.pptx
AULA COMPLETA 2 POSICIONAMENTO CIRURGICO.pptxMarcioCruz62
 
aula Lavagem das Mãos.ppt
aula Lavagem das Mãos.pptaula Lavagem das Mãos.ppt
aula Lavagem das Mãos.pptMarcioCruz62
 
DESCONFORTO E COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATÓRIO.pptx
DESCONFORTO E COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATÓRIO.pptxDESCONFORTO E COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATÓRIO.pptx
DESCONFORTO E COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATÓRIO.pptxMarcioCruz62
 
AULA PRONTA POSICIONAMENTO CIRURGICO.pptx
AULA PRONTA  POSICIONAMENTO CIRURGICO.pptxAULA PRONTA  POSICIONAMENTO CIRURGICO.pptx
AULA PRONTA POSICIONAMENTO CIRURGICO.pptxMarcioCruz62
 
aula pronta CUIDADOS COM DRENOS.pptx
aula pronta CUIDADOS COM DRENOS.pptxaula pronta CUIDADOS COM DRENOS.pptx
aula pronta CUIDADOS COM DRENOS.pptxMarcioCruz62
 
AULA CENTRAL DE MATERIAIS.ppt
AULA CENTRAL DE MATERIAIS.pptAULA CENTRAL DE MATERIAIS.ppt
AULA CENTRAL DE MATERIAIS.pptMarcioCruz62
 
Calculo-de-Medicamentos.ppt
Calculo-de-Medicamentos.pptCalculo-de-Medicamentos.ppt
Calculo-de-Medicamentos.pptMarcioCruz62
 

Mais de MarcioCruz62 (13)

Slides Doenças Exantemáticas MS.ppt
Slides Doenças Exantemáticas MS.pptSlides Doenças Exantemáticas MS.ppt
Slides Doenças Exantemáticas MS.ppt
 
AULA 1 - Introdução Urg e Emergência. pdf (1).pptx
AULA 1 - Introdução Urg e Emergência. pdf (1).pptxAULA 1 - Introdução Urg e Emergência. pdf (1).pptx
AULA 1 - Introdução Urg e Emergência. pdf (1).pptx
 
nutrioparenteralsafiasyntiaeir-120302135354-phpapp01.pdf
nutrioparenteralsafiasyntiaeir-120302135354-phpapp01.pdfnutrioparenteralsafiasyntiaeir-120302135354-phpapp01.pdf
nutrioparenteralsafiasyntiaeir-120302135354-phpapp01.pdf
 
seguranadopaciente-171007135224.pdf
seguranadopaciente-171007135224.pdfseguranadopaciente-171007135224.pdf
seguranadopaciente-171007135224.pdf
 
segurancapaciente-210906120932.pdf
segurancapaciente-210906120932.pdfsegurancapaciente-210906120932.pdf
segurancapaciente-210906120932.pdf
 
praticas-seguras-na-dispensacao-de-medicamentos-230630180632-43dcaa83.pdf
praticas-seguras-na-dispensacao-de-medicamentos-230630180632-43dcaa83.pdfpraticas-seguras-na-dispensacao-de-medicamentos-230630180632-43dcaa83.pdf
praticas-seguras-na-dispensacao-de-medicamentos-230630180632-43dcaa83.pdf
 
AULA COMPLETA 2 POSICIONAMENTO CIRURGICO.pptx
AULA COMPLETA 2 POSICIONAMENTO CIRURGICO.pptxAULA COMPLETA 2 POSICIONAMENTO CIRURGICO.pptx
AULA COMPLETA 2 POSICIONAMENTO CIRURGICO.pptx
 
aula Lavagem das Mãos.ppt
aula Lavagem das Mãos.pptaula Lavagem das Mãos.ppt
aula Lavagem das Mãos.ppt
 
DESCONFORTO E COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATÓRIO.pptx
DESCONFORTO E COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATÓRIO.pptxDESCONFORTO E COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATÓRIO.pptx
DESCONFORTO E COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATÓRIO.pptx
 
AULA PRONTA POSICIONAMENTO CIRURGICO.pptx
AULA PRONTA  POSICIONAMENTO CIRURGICO.pptxAULA PRONTA  POSICIONAMENTO CIRURGICO.pptx
AULA PRONTA POSICIONAMENTO CIRURGICO.pptx
 
aula pronta CUIDADOS COM DRENOS.pptx
aula pronta CUIDADOS COM DRENOS.pptxaula pronta CUIDADOS COM DRENOS.pptx
aula pronta CUIDADOS COM DRENOS.pptx
 
AULA CENTRAL DE MATERIAIS.ppt
AULA CENTRAL DE MATERIAIS.pptAULA CENTRAL DE MATERIAIS.ppt
AULA CENTRAL DE MATERIAIS.ppt
 
Calculo-de-Medicamentos.ppt
Calculo-de-Medicamentos.pptCalculo-de-Medicamentos.ppt
Calculo-de-Medicamentos.ppt
 

Último

Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfDevaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfPastor Robson Colaço
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completomiriancarvalho34
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopreparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopedrohiginofariasroc
 
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxPedroHPRoriz
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxRayaneArruda2
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxrafaelacushman21
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiaGabrieliCapeline
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...kassiasilva1571
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAKaiannyFelix
 
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIACATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIATensai Indústria, SA
 

Último (12)

Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfDevaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopreparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
 
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
 
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIACATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
 

Aula Periodo PÓS-OPERATÓRIO 2.pptx

  • 1. DESCONFORTO E COMPLICAÇÕES NO PÓS- OPERATÓRIO: SINAIS, SINTOMAS ECUIDADOS DE ENFERMAGEM
  • 2. ANORMALIDADES E COMPLICAÇÕES DO PÓS- OPERATÓRIO A ocorrência de complicações no pós-operatório implica na piora do quadroclínico docliente, aumento do período de recuperação cirúrgica e,em alguns casos,até mesmo oóbito. Porisso,é vital que a prevenção, identificação e imediata intervenção sejam realizadas o maisprecocemente possível. Geralmente,as complicações mais comuns são:
  • 3. Alteração dos sinais vitais (TPR-PA) É importante que a temperatura corporalseja controlada com maior frequência, bemcomo atentar para a instalação de quadroconvulsivo, principalmente em crianças.
  • 4. Como as alterações térmicas levam a alteraçõesnos sistemas cardiovascular e respiratório,recomenda-se a verificação dos sinais vitais – oqual possibilita a identificação precoce dochoque, que é a intercorrência mais grave ,muitas vezes fatal. Assim, estes controlesdevem ser realizados até que o
  • 5. Dor O estado neurológico do cliente pode serafetado pela ação do anestésico, do atocirúrgico ou de um posicionamentoinadequado na mesa cirúrgica. Por isso, aequipe de enfermagem deve observar o nívelde consciência e as funções motora e sensitiva.
  • 6. MANEJO DA DOR A dor mais comum é a que ocorre na regiãoalvo da cirurgia, a qual diminui gradativamentecom o passar do tempo. Por ser a dor umaexperiência subjetiva e pessoal, ou seja, só ocliente sabe identificá-la e avaliar suaintensidade, não devemos menosprezá-la mas,sim, providenciar o medicamento prescritopara a analgesia de forma a não permitir que setorne mais intensa
  • 7. A dor pode variar quanto à localização,intensidade, duração e tipo (em pontadas,compressiva, constante, intermitente) – características que podem ser obtidaspelas informações dadas pelo cliente .
  • 8. SONOLÊNCIA A sonolência é uma característica muitofrequente no cliente cirúrgico. Assim, acertificação do seu nível de consciência deveser sempre verificada mediante algunsestímulos (perguntas, estímulo tátil) e asalterações comunicadas o mais rapidamentepossível, pois podem indicar complicaçõesgraves – como, por exemplo, hemorragiainterna.
  • 9. Soluço Os soluços são espasmos intermitentes dodiafragma, provocados pela irritação do nervo frênico. No pós-operatório, suascausas mais comuns são a distensão abdominal e a hipotermia.
  • 10. COMPLICAÇÕES PULMONARES • São as complicações mais sérias e frequentes no pós-operatório , principalmente nos clientes obesos ,fumantes, idosos e naqueles com outros agravos clínicos. • As ações da equipe de enfermagem priorizam a prevenção das complicações pulmonares pelo reconhecimento precoce dos sinais e sintomas (cianose, dispneia, tiragemintercostal, batimentos de asa de nariz, agitação), movimentação e deambulação precoce, lateralização da cabeça do cliente com vômito e não infusão de soluções endovenosas pelos membros inferiores- para evitar a formação de trombose embolia pulmonar.
  • 11. COMPLICAÇÕES URINÁRIAS • As mais frequentes são a infecção urinária e a retenção urinária (bexigoma). • A infecção urinária é geralmente causada por falhas na técnica de sondagem vesical e refluxo da urina. • Com o sintomatologia o cliente apresenta hipertermia , disúria e alterações nas características da urina.
  • 12. COMPLICAÇÕES URINÁRIAS No caso de retenção urinária ,a equipe de enfermagem deve eliminar suas prováveis causas: medicando ocliente contra ador, promovendo sua privacidade, mudando-lhe deposição(se não houver contra indicação) e avaliando a presença de dobraduras e grumos nas extensões das sondas e drenos nas proximidades da bexiga.
  • 13. COMPLICAÇÕES GASTRINTESTINAIS Náuseas e vômito Os efeitos colaterais dos anestésicos e a diminuição do peristaltismoocasionam distensão abdominal, acúmulo de líquidos e restosalimentares no trato digestório; em consequência, o cliente pode apresentar náuseas e vômito.
  • 15. COMPLICAÇÕES DA FERIDA OPERATÓRIA • ROTURA OU DEISCÊNCIA É uma abertura que ocorre na feridaoperatória, que ocorre devido à infecção ou grande distensãoabdominal. • RETIRADA DE PONTOS A cicatrização é um processo que ocorre dedentro para fora. Pode ocorrer sem nenhum problema (primeiraintenção), apresentar dificuldade para cicatrização imediata(segunda intenção) ou ainda necessitar de uma nova sutura(terceira intenção).
  • 16. COMPLICAÇÕES • Constipação intestinal A constipação intestinal ocorre quando há diminuição do peristaltismo provocada pelo efeito colateral do anestésico , imobilidade prolongada no leito , quadroinflamatório , exposição e manipulação do intestino durante as cirurgias abdominais e o medo da dor. • Como resultado, ocorre retenção de fezes acompanhada ou não de dor, desconforto abdominal e flatulência
  • 17. COMPLICAÇÕES • Sede Provocada pela ação inibidora da atropina , perdas sanguíneas e de líquidos pela cavidade exposta durante o ato operatório , sudorese e hipertermia. • A equipe de enfermagem deve observar a presença de sinais de desidratação (alteração no turgor da pele e da PA e diminuição da diurese) , manter a hidratação por via oral e ,nos clientes impossibilitados de hidratar-se por via oral , umidificar os lábios e a boca e manter hidratação endovenosa.
  • 18. COMPLICAÇÕES VASCULARES •A permanência prolongada no leito, associada à imobilidade após a cirurgia ,provoca estase venosa, predispondo o aparecimento de trombose , tromboflebite embolia . Quando o cliente muda de decúbito , isto estimula sua circulação e aliviando-lhe também as áreas de pressão.