Relatório da oficina do Projeto Peteca em Santa Quitéria
1. MUNICÍPIO DE: SANTA QUITÉRIA
SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO; PROFESSORA CÉLIA MARIA BERNARDO
COORDENADORES MUNICIPAIS: MARIA SELMA RIBEIRO DA SILVA E SÔNIA MARIA PAIVA
FERREIRA
DATA: 12/08/2009
O presente relatório vem relatar as ações da oficina realizada com professores e
coordenadores do Peteca, tendo início no dia 26/01/2009 indo até dia 28/01 do corrente
ano. A mesma ocorreu nas dependências do Hotel Tahen, onde aconteceu todo o desfecho
dos trabalhos sendo servidas ali mesmo todas as refeições.
As 07h30min iniciamos com o credenciamento dos participantes, recebendo crachás
e material do projeto. Em seguida tivemos a abertura com a composição da mesa das
autoridades e uma linda apresentação cultural com as crianças da Casa Amiga da
Juventude sobe a coordenação do maestro Arnóbio Andrade. Na ocasião estiveram
presentes as Secretárias de Ação Social, Saúde, Administração e Educação.
Ao termino da abertura fora servido aos participantes um pequeno coquetel de boas
vindas, sendo seguido de uma apresentação em data-show como acolhida e boas vindas a
todos. Logo após fora realizada a apresentação do projeto também com uso de data-show,
com explanação da coordenadora Sônia Paiva, falado sobre o que é o Peteca, sua
finalidade, público alvo etc.
Em continuação falou também a coordenadora municipal Selma Ribeiro, dos
conceitos e formas de trabalho infantil. Com a continuação tivemos “Mitos e piores formas
de trabalho infantil, com exploração oral e expositiva de José Aldair, profissional preparado
e com grande experiência com projetos e adolescentes. Sendo também apresentado um
clipe – OIT – Piores formas de trabalho infantil.
Foram trabalhados ainda os temas: Os prejuízos do trabalho infantil para a
educação, A importância de vivenciar a infância, Prejuízos do trabalho infantil para a saúde,
Proteção ao trabalhador adolescente – Direitos à profissionalização, estes através de
palestras ministradas por especialistas em educação, psicóloga, enfermeira etc. Na
explanação foi utilizados recursos como: vídeo, data-show, jogos de imagem, clipe com
exibição de crianças tendo sua infância roubada, crianças trabalhando e ainda crianças que
tem seus direitos assegurados. No dia seguinte tivemos: A atuação dos Órgãos do SGD:
CMDCA, Conselho Tutelar, onde quem comandou toda explanação foi a Conselheira Juelina
e uma pequena, mas, porém significativa participação de seu colega Antonio Bilú, que se
saíram muito bem em sua apresentação. Ainda exibimos no momento o clipe – O Brasil
contra o Trabalho Infantil. Dando continuidade podemos contar com a participação do
Defensor Público deste Município, o Dr. José Valdecy Braga.
Contamos ainda com a belíssima apresentação da Drª. Andreza Balieiro assistente
social, que falou das Políticas Públicas e Programas Governamentais de Proteção e Defesa
dos Direitos da Criança e Adolescente.
Fora realizado em seguida a abordagem em sala de aula do DVD da Rosinha, onde
podemos observar a indignação do público com o ocorrido na história. Realizamos também
a abordagem sobre o uso da cartilha, uma avaliação escrita, e encerramos os trabalhos do
dia 27/01/2009 com a presença do Senhor Prefeito Municipal Francisco das Chagas
Mesquita, incentivando os educadores a lutarmos juntos por maior qualidade de vida para
nossas crianças e adolescentes.
2. No ultimo dia iniciamos com uma mensagem com uso de data-show (Nada acontece
por acaso), que chamou a atenção dos nossos educadores presentes para a realidade em
que vivemos, houve uma boa discussão com o grupo trazendo-os a pensar sobre o que
estamos fazendo de nossas vidas, se estamos realmente contribuindo para o nosso
crescimento e de nossos semelhantes. Com a continuação dos trabalhos fora explicado
como explorar o DVD e a cartilha “Você viu a Rosinha?” e partimos para divisão dos grupos
para que pudéssemos fazer o planejamento das ações que já estão sendo realizadas nas
escolas. Encerramos a oficina, desejado a todos, sucesso com os trabalhos e os desafios
que teriam nos colocando sempre a disposição para acompanhamento e orientação nas
ações que haviam planejado.
TOTAL DE ESCOLAS PARTICIPANTES: 20 ESCOLAS
NÚMERO DE ALUNOS: 2.528
NÚMERO DE COORDENADORES: 19
NÚMERO DE PROFESSORES: 38
3. Anexos – Fotos do Treinamento
Abertura /Composição da mesa
Apresentação cultural
Professores e coordenadores
Palavra da Sec. de Educação
Coord. Municipal Sônia Paiva
Coord. Municipal Maria Selma
Apresentação Drª. Emanuela Apresentação Drª. Germana
4. Apresentação, Especialista José Valdemir Matos
Público
Drª. Germana, Coord. Sônia e Drª Emanuela
Drª. Germana, Coord. Selma e Drª
Emanuela
5. PARTICIPARAM COMO PALESTRANTES DA OFICINA DE FORMAÇÃO DOS PROFESSORES E
COORDENADORES PEDAGÓGICOS: Arlene Emmanuela Martins Barbosa – Enfermeira
(Prejuízos do Trabalho Infantil para a Saúde), Germana Albuquerque Torres – Psicóloga (A
importância de Vivenciar a Infância), Marta Esmeraldina Magalhães Rodrigues –
Especialista em Educação (Prejuízos do Trabalho Infantil para a Educação), Valdemir Matos
– Coordenador da “Casa Amiga da Juventude” (Proteção do Trabalhador Adolescente –
Direitos a Profissionalização), Dr. José Valdecy Braga de Sousa – Defensor Público (Atuação
dos Órgãos de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente) Juelina Pereira e Antonio
Rodrigues – Conselho Tutelar (Atuação dos Órgãos do SGD, CMDCA e Conselhos Tutelares),
dentre outros.
C
As atividades foram se desenvolvendo, e ao decorrer do período de execução
pudemos observar a grande participação dos jovens.
Tivemos a participação das escolas em todas as categorias, mas tivemos também
aquelas onde quase nada foi desenvolvido. Podemos citar como exemplo de escolas que
se destacaram no âmbito municipal: a Escola Municipal Dep. Chico Figueiredo (que
participou ativamente das ações, realizando de maneira satisfatória as atividades
planejadas) e a Escola João Rodrigues Pinto (que realizou belas apresentações, onde
podemos citar um drama que segue em DVD para que possa ser avaliado).
Citamos também a escola Almerinda Jucá, que realizou uma feria cultural onde
um dos temas em destaque foi o “Projeto Peteca”. Já o Colégio Municipal Quiteriense teve
todo o desfecho e obteve como atividade para concorrer um livreto com Literatura de
Cordel.
Sabemos das inúmeras atividades desenvolvidas pelas escolas e que se faz
necessário o envio de apenas 04 (quatro).
Ficamos feliz em participar e ver que as ações deste Projeto obteve a apreciação de
muitos jovens e pode mudar a forma de pensar de muitos adultos que tratavam nossos
jovens como verdadeiros escravos.
Depoimento de grupo gestor e professores da escolas – Almerinda Jucá
O projeto foi ativamente trabalhado, e principalmente, bem aceito e
desenvolvido, porque todas as pessoas envolvidas na replicabilidade do projeto
acreditaram e abraçaram o objetivo do Peteca. O que facilitou sua aplicabilidade e
aceitação foi o plano pré-traçado do Programa, que sugeriram metodologias, atividades e
avaliações dinâmicas, interativas e criativas.
O misto de um conteúdo persuasivo que mexe diretamente no ponto fraco da
criança e na negligência das atitudes dos pais é que envolve por completo os alunos, pais e
comunidade escolar.
O entusiasmo dos alunos é o primeiro passo para saber que o projeto teve
aceitação e continua dando certo as sementes plantadas nas escolas, visto que alcançamos
o público alvo – os pais.
A conscientização da importância do estudo, a desilusão do falso emprego, a
inserção em cursos informatizados e concursos literários, teatrais, artístico são fortes
aliados na luta contra a exploração do trabalho da criança e do adolescente. Esse espaço de
manifestações artística e cultural foi proporcionado pelo projeto. Indiretamente o espaço e
6. a oportunidade reservados a atividades como essas afastam o aluno do submundo do
trabalho escravo, da prostituição, dos vícios e até mesmo do crime.
Chegamos na etapa final do projeto, mas estamos apenas iniciando uma nova
caminhada com o olhar mais crítico e com decisões embasadas na experiência adquirida
no PETECA.
Fotos de ações das escolas:
LITERATURA DE CORDEL