Este documento fornece um resumo de três cenas de um minicurso sobre gêneros textuais e hipertextuais a partir de uma perspectiva bakhtiniana. A Cena 1 discute a teoria bakhtiniana e seus desdobramentos pedagógicos. A Cena 2 analisa a apropriação dos gêneros discursivos por autores brasileiros. A Cena 3 aborda a internet e os gêneros textuais/hipertextuais, incluindo memes e postagens.
Este documento resume as principais ideias do Interacionismo Sociodiscursivo (ISD). O ISD estuda a relação entre atividades humanas, textos e discursos, enfatizando a interação entre linguagem, pensamento e ação. Ele sintetiza temas de diversas disciplinas e propõe um marco teórico que articula atividades, condições sociais, textos e mundos formais de conhecimento. O ISD também analisa gêneros textuais, tipos de discurso, sequências textuais e mecanismos de textual
Este documento discute gêneros textuais como práticas sócio-históricas, definindo gêneros como fenômenos dinâmicos que surgem em resposta a necessidades sociais e culturais. Novos gêneros emergem com novas tecnologias, embora se baseiem em formas existentes. Gêneros textuais desempenham um papel fundamental no ensino de línguas.
Este documento discute concepções da linguagem e do ensino de língua, abordando perspectivas formalistas, funcionalistas e pragmáticas. Também analisa como políticas de fechamento podem silenciar certas leituras e produções de texto na escola.
O documento discute o estudo de gêneros textuais no ensino de línguas. Apresenta uma breve história do estudo de gêneros desde Platão e Aristóteles. Discorre sobre diferentes perspectivas para o estudo de gêneros, como os gêneros mostram o funcionamento da sociedade e exercem controle social. Também aborda questões como a intergenericidade, o papel do suporte e a análise de gêneros na oralidade e escrita.
O documento discute a definição e funcionalidade dos gêneros textuais. Afirma que gêneros são construídos historicamente e ordenam atividades comunicativas, e que novas tecnologias podem levar ao surgimento de novos gêneros. Também diferencia tipos textuais, definidos por traços linguísticos, de gêneros textuais, que materializam práticas sociais.
O documento discute os conceitos de gêneros textuais, tipos textuais e domínios discursivos. Apresenta diferentes perspectivas para o estudo dos gêneros e discute como os gêneros funcionam como formas de controle social. Também aborda questões interculturais relacionadas aos gêneros e questiona se determinados suportes, como livros didáticos, devem ser considerados gêneros.
1. Os gêneros textuais surgem em contextos sócio-históricos específicos e desempenham funções comunicativas, cognitivas e institucionais.
2. Novas tecnologias propiciaram o surgimento de novos gêneros híbridos, misturando características da oralidade e da escrita.
3. Gêneros textuais são realizações concretas que cumprem funções comunicativas em situações específicas, diferindo dos tipos textuais que são construções teóricas baseadas em
1) O documento discute a definição e funcionalidade dos gêneros textuais, definindo-os como fenômenos históricos e sociais que surgem vinculados à vida cultural e social para ordenar atividades comunicativas.
2) Faz a distinção entre tipos textuais, que são construções teóricas definidas por propriedades linguísticas, e gêneros textuais, que são realizações concretas definidas por propriedades sócio-comunicativas.
3) Aponta que novos gêneros
Este documento resume as principais ideias do Interacionismo Sociodiscursivo (ISD). O ISD estuda a relação entre atividades humanas, textos e discursos, enfatizando a interação entre linguagem, pensamento e ação. Ele sintetiza temas de diversas disciplinas e propõe um marco teórico que articula atividades, condições sociais, textos e mundos formais de conhecimento. O ISD também analisa gêneros textuais, tipos de discurso, sequências textuais e mecanismos de textual
Este documento discute gêneros textuais como práticas sócio-históricas, definindo gêneros como fenômenos dinâmicos que surgem em resposta a necessidades sociais e culturais. Novos gêneros emergem com novas tecnologias, embora se baseiem em formas existentes. Gêneros textuais desempenham um papel fundamental no ensino de línguas.
Este documento discute concepções da linguagem e do ensino de língua, abordando perspectivas formalistas, funcionalistas e pragmáticas. Também analisa como políticas de fechamento podem silenciar certas leituras e produções de texto na escola.
O documento discute o estudo de gêneros textuais no ensino de línguas. Apresenta uma breve história do estudo de gêneros desde Platão e Aristóteles. Discorre sobre diferentes perspectivas para o estudo de gêneros, como os gêneros mostram o funcionamento da sociedade e exercem controle social. Também aborda questões como a intergenericidade, o papel do suporte e a análise de gêneros na oralidade e escrita.
O documento discute a definição e funcionalidade dos gêneros textuais. Afirma que gêneros são construídos historicamente e ordenam atividades comunicativas, e que novas tecnologias podem levar ao surgimento de novos gêneros. Também diferencia tipos textuais, definidos por traços linguísticos, de gêneros textuais, que materializam práticas sociais.
O documento discute os conceitos de gêneros textuais, tipos textuais e domínios discursivos. Apresenta diferentes perspectivas para o estudo dos gêneros e discute como os gêneros funcionam como formas de controle social. Também aborda questões interculturais relacionadas aos gêneros e questiona se determinados suportes, como livros didáticos, devem ser considerados gêneros.
1. Os gêneros textuais surgem em contextos sócio-históricos específicos e desempenham funções comunicativas, cognitivas e institucionais.
2. Novas tecnologias propiciaram o surgimento de novos gêneros híbridos, misturando características da oralidade e da escrita.
3. Gêneros textuais são realizações concretas que cumprem funções comunicativas em situações específicas, diferindo dos tipos textuais que são construções teóricas baseadas em
1) O documento discute a definição e funcionalidade dos gêneros textuais, definindo-os como fenômenos históricos e sociais que surgem vinculados à vida cultural e social para ordenar atividades comunicativas.
2) Faz a distinção entre tipos textuais, que são construções teóricas definidas por propriedades linguísticas, e gêneros textuais, que são realizações concretas definidas por propriedades sócio-comunicativas.
3) Aponta que novos gêneros
O documento discute a escrita e produção de textos, definindo-a como um ato complexo que envolve significados, códigos linguísticos e pensamento. Também aborda os passos para se preparar para escrever, como definir o tema, finalidade, destinatário e formato, além de elaborar um pré-texto e rascunho. Explora ainda os conceitos de gênero textual, domínio discursivo e tipos textuais, e como trabalhar a produção de textos em sala de aula.
Gêneros de discurso e gêneros de texto pptpnaicdertsis
O documento discute os conceitos de gêneros de discurso, gêneros textuais e áreas de produção de linguagem. Explica que os gêneros de discurso surgem de áreas específicas de conhecimento e produção linguística, e que os gêneros textuais são grupos de textos com origens semelhantes. Também destaca que todos os gêneros, incluindo os escolares, circulam socialmente.
Este documento fornece um resumo de uma apresentação sobre a relação entre oralidade e letramento. Apresenta uma introdução sobre como a língua é uma atividade social e cognitiva. Discute oralidade e letramento como práticas sociais complementares e a presença da oralidade e escrita na sociedade em diferentes domínios. Também aborda perspectivas sobre a relação entre fala e escrita, análise de gêneros textuais e distribuição desses gêneros no continuum entre oralidade e letramento.
Este documento discute os gêneros textuais e como trabalhar com eles no letramento e nos anos iniciais da educação. Ele aborda a diferença entre gêneros textuais e tipologias textuais, apresenta exemplos de gêneros orais e escritos, e fornece dicas para desenvolver o letramento e projetos literários na educação infantil.
O documento discute os gêneros discursivos segundo Bakhtin e sua importância no ensino de línguas. Aprender gêneros discursivos é essencial para a comunicação e o desenvolvimento de uma língua de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais. O modelo "The Wheel" propõe atividades de modelagem, negociação e construção individual de textos com base nos gêneros.
O documento discute a importância de se trabalhar com tipos e gêneros textuais na escola. Apresenta a distinção entre tipos textuais, definidos por traços linguísticos, e gêneros textuais, que requerem ensino adaptado. Fornece sugestões para trabalhar com diferentes gêneros ao longo dos anos escolares, como cartas, receitas e notícias.
O documento discute a definição e funcionalidade dos gêneros textuais. Afirma que gêneros textuais são entidades sócio-discursivas que contribuem para ordenar a comunicação e embora tenham formatos reconhecíveis, são dinâmicos e plásticos. Também destaca que gêneros são definidos mais por suas funções comunicativas do que por características linguísticas e que a função social é mais importante na determinação do gênero do que a forma.
O capítulo discute a evolução do ensino da língua escrita na escola, passando da ênfase na decodificação e codificação para propostas mais recentes de trabalho com gêneros textuais. Apresenta três abordagens históricas - decodificação/codificação, tipos textuais e gêneros textuais - para questionar como, por que e com base em que pressupostos teóricos o ensino da leitura e escrita tem sido conduzido.
O documento discute a importância do ensino de gêneros textuais no desenvolvimento da língua portuguesa. Aprender diferentes gêneros textuais ajuda os alunos a se inserirem em práticas sociais de comunicação e desenvolvem sua autonomia intelectual e capacidade de leitura crítica. O documento fornece exemplos de gêneros orais e escritos categorizados por domínios sociais e capacidades linguísticas dominantes, e discute como organizar unidades didáticas focadas em gêneros textuais.
Gêneros textuais no ensino de língua - MarcuschiGabriela Pileggi
O documento discute os conceitos de gênero textual, tipo textual e domínio discursivo. Apresenta diferentes perspectivas teóricas sobre gêneros textuais e critérios para nomeá-los. Também aborda a presença de gêneros na oralidade, nas diretrizes curriculares brasileiras e a proposta didática de sequências de atividades em torno de gêneros de Dolz e Schneuwly.
1) O documento discute a diferença entre gêneros textuais e tipos textuais, sendo que gêneros são definidos por propriedades sócio-comunicativas e tipos por propriedades linguísticas.
2) Gêneros textuais são realizações concretas enquanto tipos textuais são seqüências teóricas.
3) Não há dicotomia entre gênero e tipo, mas uma relação de complementaridade, com os gêneros podendo conter múltiplos tipos.
O documento discute os conceitos de gêneros textuais e tipos textuais, definindo-os como entidades distintas. Gêneros textuais são definidos por suas funções comunicativas, cognitivas e institucionais, enquanto tipos textuais são categorias teóricas baseadas em propriedades linguísticas. Novas tecnologias propiciaram o surgimento de novos gêneros híbridos. O domínio dos gêneros textuais é importante para a socialização e inserção nas práticas comunicativas.
1. O documento discute os gêneros do discurso e como eles refletem diferentes campos da atividade humana. 2. O autor argumenta que há uma grande heterogeneidade de gêneros do discurso, incluindo diálogos cotidianos, cartas, documentos oficiais e obras literárias. 3. Os gêneros do discurso precisam ser estudados para entender a natureza do enunciado e como a linguagem é usada em diferentes contextos.
Slide prod. e compreens. escrita (quase)Ana Camila
Este documento discute estratégias para a produção textual baseado no livro de Ingedore V. Koch. Apresenta os conceitos de escrita como atividade regida pela interação entre conhecimentos linguísticos, intra e extratextuais. Discutem-se também os gêneros textuais, sequências textuais e como a ativação de conhecimentos sobre a língua, textos, enciclopédicos e interacionais são essenciais para a produção de textos.
O documento discute os elementos básicos da comunicação e as funções intrínsecas do texto. Apresenta os seis componentes da comunicação e define texto e discurso. Explora as funções emociva, conativa, referencial, metalinguística, fática e poética.
O documento discute gêneros textuais e o ensino da língua. Aborda o que são gêneros textuais, como surgem de necessidades sociais, e exemplos como charges, receitas, resenhas. Também discute a diferença entre texto literário e utilitário, e a importância de trabalhar a produção textual a partir do estudo de gêneros para promover o desenvolvimento da leitura e interação social dos alunos.
O documento explica o que são gêneros e tipos textuais. Define gênero textual como um texto que circula em determinada esfera da atividade humana e possui estrutura, temática e estilo relativamente fixos. Apresenta exemplos de gêneros como receita, manual de instruções. Explica que os tipos textuais são modos de organizar o texto, sendo eles narrativo, descritivo, expositivo, argumentativo e injuntivo.
Proposta de agrupamento de gêneros - Unidade 5Bete Feliciano
O documento apresenta uma proposta de agrupamento de gêneros textuais divididos em cinco grupos de acordo com suas capacidades linguísticas e domínios sociais: 1) Narrar, com foco na ficção; 2) Relatar, com ênfase na representação de experiências; 3) Argumentar, voltado para a discussão de assuntos controversos; 4) Expor, para transmissão de conhecimentos; 5) Instruir ou prescrever, com foco em regras e normas.
1) O documento discute a concepção sociointeracionista e discursiva de linguagem e como ela norteia as práticas de ensino de língua portuguesa.
2) Os gêneros textuais são vistos como formas de organização do discurso, legitimadas socialmente, e são o objeto de ensino privilegiado nessa abordagem.
3) As capacidades de linguagem envolvem a escolha adequada do gênero textual considerando contexto e intenções comunicativas, a apropriação de modelos textuais e a sele
PNAIC - Porque ensinar gêneros textuais na escolaElieneDias
O documento discute a importância de ensinar gêneros textuais na escola. Aprender sobre gêneros textuais permite que os alunos compreendam e produzam diferentes tipos de textos de acordo com o contexto. Gêneros textuais são instrumentos culturais que emergem em domínios sociais e são transformados ao longo do tempo. Ensinar diversos gêneros na escola permite que as crianças desenvolvam habilidades para interagir em diferentes situações comunicativas.
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula finalNaysa Taboada
O documento discute a importância da diversidade textual na sala de alfabetização. Apresenta diferentes perspectivas sobre alfabetização e defende que atividades com vários tipos de textos orais e escritos podem integrar os componentes curriculares e contribuir para o processo de alfabetização, ao invés de apenas focar na repetição de letras e palavras isoladas. Também discute como situações de leitura, produção oral e escrita de textos em pequenos grupos ou individualmente podem ajudar as crianças a desenvolver habilidades de le
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula finalNaysa Taboada
O documento discute a importância da diversidade textual na sala de alfabetização. Apresenta diferentes perspectivas sobre alfabetização e defende que atividades com vários tipos de textos orais e escritos podem integrar os componentes curriculares e contribuir para o processo de alfabetização, ao invés de apenas focar na repetição de letras e palavras isoladas. Também discute como situações de leitura, produção oral e escrita de textos em pequenos grupos ou individualmente podem ajudar as crianças a desenvolver habilidades de le
O documento discute a escrita e produção de textos, definindo-a como um ato complexo que envolve significados, códigos linguísticos e pensamento. Também aborda os passos para se preparar para escrever, como definir o tema, finalidade, destinatário e formato, além de elaborar um pré-texto e rascunho. Explora ainda os conceitos de gênero textual, domínio discursivo e tipos textuais, e como trabalhar a produção de textos em sala de aula.
Gêneros de discurso e gêneros de texto pptpnaicdertsis
O documento discute os conceitos de gêneros de discurso, gêneros textuais e áreas de produção de linguagem. Explica que os gêneros de discurso surgem de áreas específicas de conhecimento e produção linguística, e que os gêneros textuais são grupos de textos com origens semelhantes. Também destaca que todos os gêneros, incluindo os escolares, circulam socialmente.
Este documento fornece um resumo de uma apresentação sobre a relação entre oralidade e letramento. Apresenta uma introdução sobre como a língua é uma atividade social e cognitiva. Discute oralidade e letramento como práticas sociais complementares e a presença da oralidade e escrita na sociedade em diferentes domínios. Também aborda perspectivas sobre a relação entre fala e escrita, análise de gêneros textuais e distribuição desses gêneros no continuum entre oralidade e letramento.
Este documento discute os gêneros textuais e como trabalhar com eles no letramento e nos anos iniciais da educação. Ele aborda a diferença entre gêneros textuais e tipologias textuais, apresenta exemplos de gêneros orais e escritos, e fornece dicas para desenvolver o letramento e projetos literários na educação infantil.
O documento discute os gêneros discursivos segundo Bakhtin e sua importância no ensino de línguas. Aprender gêneros discursivos é essencial para a comunicação e o desenvolvimento de uma língua de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais. O modelo "The Wheel" propõe atividades de modelagem, negociação e construção individual de textos com base nos gêneros.
O documento discute a importância de se trabalhar com tipos e gêneros textuais na escola. Apresenta a distinção entre tipos textuais, definidos por traços linguísticos, e gêneros textuais, que requerem ensino adaptado. Fornece sugestões para trabalhar com diferentes gêneros ao longo dos anos escolares, como cartas, receitas e notícias.
O documento discute a definição e funcionalidade dos gêneros textuais. Afirma que gêneros textuais são entidades sócio-discursivas que contribuem para ordenar a comunicação e embora tenham formatos reconhecíveis, são dinâmicos e plásticos. Também destaca que gêneros são definidos mais por suas funções comunicativas do que por características linguísticas e que a função social é mais importante na determinação do gênero do que a forma.
O capítulo discute a evolução do ensino da língua escrita na escola, passando da ênfase na decodificação e codificação para propostas mais recentes de trabalho com gêneros textuais. Apresenta três abordagens históricas - decodificação/codificação, tipos textuais e gêneros textuais - para questionar como, por que e com base em que pressupostos teóricos o ensino da leitura e escrita tem sido conduzido.
O documento discute a importância do ensino de gêneros textuais no desenvolvimento da língua portuguesa. Aprender diferentes gêneros textuais ajuda os alunos a se inserirem em práticas sociais de comunicação e desenvolvem sua autonomia intelectual e capacidade de leitura crítica. O documento fornece exemplos de gêneros orais e escritos categorizados por domínios sociais e capacidades linguísticas dominantes, e discute como organizar unidades didáticas focadas em gêneros textuais.
Gêneros textuais no ensino de língua - MarcuschiGabriela Pileggi
O documento discute os conceitos de gênero textual, tipo textual e domínio discursivo. Apresenta diferentes perspectivas teóricas sobre gêneros textuais e critérios para nomeá-los. Também aborda a presença de gêneros na oralidade, nas diretrizes curriculares brasileiras e a proposta didática de sequências de atividades em torno de gêneros de Dolz e Schneuwly.
1) O documento discute a diferença entre gêneros textuais e tipos textuais, sendo que gêneros são definidos por propriedades sócio-comunicativas e tipos por propriedades linguísticas.
2) Gêneros textuais são realizações concretas enquanto tipos textuais são seqüências teóricas.
3) Não há dicotomia entre gênero e tipo, mas uma relação de complementaridade, com os gêneros podendo conter múltiplos tipos.
O documento discute os conceitos de gêneros textuais e tipos textuais, definindo-os como entidades distintas. Gêneros textuais são definidos por suas funções comunicativas, cognitivas e institucionais, enquanto tipos textuais são categorias teóricas baseadas em propriedades linguísticas. Novas tecnologias propiciaram o surgimento de novos gêneros híbridos. O domínio dos gêneros textuais é importante para a socialização e inserção nas práticas comunicativas.
1. O documento discute os gêneros do discurso e como eles refletem diferentes campos da atividade humana. 2. O autor argumenta que há uma grande heterogeneidade de gêneros do discurso, incluindo diálogos cotidianos, cartas, documentos oficiais e obras literárias. 3. Os gêneros do discurso precisam ser estudados para entender a natureza do enunciado e como a linguagem é usada em diferentes contextos.
Slide prod. e compreens. escrita (quase)Ana Camila
Este documento discute estratégias para a produção textual baseado no livro de Ingedore V. Koch. Apresenta os conceitos de escrita como atividade regida pela interação entre conhecimentos linguísticos, intra e extratextuais. Discutem-se também os gêneros textuais, sequências textuais e como a ativação de conhecimentos sobre a língua, textos, enciclopédicos e interacionais são essenciais para a produção de textos.
O documento discute os elementos básicos da comunicação e as funções intrínsecas do texto. Apresenta os seis componentes da comunicação e define texto e discurso. Explora as funções emociva, conativa, referencial, metalinguística, fática e poética.
O documento discute gêneros textuais e o ensino da língua. Aborda o que são gêneros textuais, como surgem de necessidades sociais, e exemplos como charges, receitas, resenhas. Também discute a diferença entre texto literário e utilitário, e a importância de trabalhar a produção textual a partir do estudo de gêneros para promover o desenvolvimento da leitura e interação social dos alunos.
O documento explica o que são gêneros e tipos textuais. Define gênero textual como um texto que circula em determinada esfera da atividade humana e possui estrutura, temática e estilo relativamente fixos. Apresenta exemplos de gêneros como receita, manual de instruções. Explica que os tipos textuais são modos de organizar o texto, sendo eles narrativo, descritivo, expositivo, argumentativo e injuntivo.
Proposta de agrupamento de gêneros - Unidade 5Bete Feliciano
O documento apresenta uma proposta de agrupamento de gêneros textuais divididos em cinco grupos de acordo com suas capacidades linguísticas e domínios sociais: 1) Narrar, com foco na ficção; 2) Relatar, com ênfase na representação de experiências; 3) Argumentar, voltado para a discussão de assuntos controversos; 4) Expor, para transmissão de conhecimentos; 5) Instruir ou prescrever, com foco em regras e normas.
1) O documento discute a concepção sociointeracionista e discursiva de linguagem e como ela norteia as práticas de ensino de língua portuguesa.
2) Os gêneros textuais são vistos como formas de organização do discurso, legitimadas socialmente, e são o objeto de ensino privilegiado nessa abordagem.
3) As capacidades de linguagem envolvem a escolha adequada do gênero textual considerando contexto e intenções comunicativas, a apropriação de modelos textuais e a sele
PNAIC - Porque ensinar gêneros textuais na escolaElieneDias
O documento discute a importância de ensinar gêneros textuais na escola. Aprender sobre gêneros textuais permite que os alunos compreendam e produzam diferentes tipos de textos de acordo com o contexto. Gêneros textuais são instrumentos culturais que emergem em domínios sociais e são transformados ao longo do tempo. Ensinar diversos gêneros na escola permite que as crianças desenvolvam habilidades para interagir em diferentes situações comunicativas.
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula finalNaysa Taboada
O documento discute a importância da diversidade textual na sala de alfabetização. Apresenta diferentes perspectivas sobre alfabetização e defende que atividades com vários tipos de textos orais e escritos podem integrar os componentes curriculares e contribuir para o processo de alfabetização, ao invés de apenas focar na repetição de letras e palavras isoladas. Também discute como situações de leitura, produção oral e escrita de textos em pequenos grupos ou individualmente podem ajudar as crianças a desenvolver habilidades de le
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula finalNaysa Taboada
O documento discute a importância da diversidade textual na sala de alfabetização. Apresenta diferentes perspectivas sobre alfabetização e defende que atividades com vários tipos de textos orais e escritos podem integrar os componentes curriculares e contribuir para o processo de alfabetização, ao invés de apenas focar na repetição de letras e palavras isoladas. Também discute como situações de leitura, produção oral e escrita de textos em pequenos grupos ou individualmente podem ajudar as crianças a desenvolver habilidades de le
LETRAMENTO, GÊNERO E DISCURSO:CENAS DE CONVERSA(S)COM MALU MATENCIOAmábile Piacentine
O capítulo descreve a vida e obra da pesquisadora Malu Matencio, especialista em letramento, gêneros textuais e formação de professores. Detalha sua formação acadêmica, linhas de pesquisa e publicações. Também resume partes de uma entrevista com Malu onde ela discute questões sobre a natureza política do trabalho acadêmico, didática da escrita, papel das representações no processo de construção de artefatos simbólicos e abordagens discursivas para o ensino.
1. O documento discute questões teóricas e metodológicas na análise dos gêneros do discurso a partir da teoria bakhtiniana.
2. A autora defende a opção pela teoria bakhtiniana devido à ênfase nos elementos da situação de produção dos enunciados.
3. Problematiza diferentes leituras do conceito de gênero do discurso e questões metodológicas como a relação do pesquisador com os dados.
1. O documento discute a importância de se trabalhar com diferentes gêneros textuais na sala de aula durante os anos iniciais do ensino fundamental.
2. Antigamente, o foco era ensinar as crianças a decodificar e memorizar letras e palavras de forma isolada, sem contextualização, o que era penoso para elas.
3. Atualmente, defende-se que as crianças devem ter contato com diferentes tipos de textos reais para que possam se alfabetizar e se tornar letradas, fazendo uso competente da escrit
Este documento discute diferentes concepções de linguagem ao longo do tempo, desde a visão da linguagem como expressão do pensamento até a visão atual da linguagem como processo de interação. Também aborda os conceitos de linguagem como instrumento de comunicação e a função da língua de acordo com cada concepção.
Esquema de estudo sobre leitura e produçaõ de textos e as novas ti cslEveline Sol
[1] O documento discute conceitos de língua, fala e discurso segundo diferentes teóricos como Saussure, Chomsky e Bakhtin. [2] Aborda também as funções da linguagem de acordo com Buhler e Jakobson e a visão sociointeracionista da linguagem a partir da década de 1980. [3] Defende que o ensino do Português deve se organizar em práticas como leitura, produção e análise de textos valorizando a experiência do aluno.
concepção sociointeracionista no ensinoNadia Biavati
O documento discute a concepção dialógica e interacionista da linguagem e suas contribuições para o ensino. Apresenta os conceitos de dialogismo e interacionismo de Bakhtin e como eles concebem a linguagem como construção social e interativa. Também destaca como essa visão pode orientar a abordagem dos gêneros do discurso no ensino da Língua Portuguesa.
O documento discute a importância do trabalho com diferentes gêneros textuais no ensino da alfabetização. Aborda conceitos como língua, linguagem e sociedade segundo Vygotsky, compreensão sobre o fenômeno da língua por Chomsky, Saussure, Bakhtin e Benveniste. Também define o que é gênero textual segundo Bakhtin e discute funções dos gêneros textuais, diferenças entre tipos textuais e gêneros textuais, diversidade e escolha dos gêneros a serem trabalhados.
O documento discute a Linguística Aplicada e sua evolução de um apêndice da Linguística para uma disciplina transdisciplinar produtiva. Também resume as principais correntes linguísticas como o Estruturalismo de Saussure, o Gerativismo de Chomsky e o Funcionalismo de Jakobson. Por fim, discute a abordagem Interacionista e a importância de considerar as diferenças linguísticas dos estudantes na escolha de material didático.
O documento discute a relação entre atividade prática e atividade de linguagem no desenvolvimento humano. Apresenta os princípios das abordagens interacionistas que enfatizam o papel das atividades significativas e da história sócio-cultural no desenvolvimento da cognição. Explora como a linguagem se desenvolve a partir da atividade prática e se torna um instrumento de reflexão sobre essa atividade, contribuindo para o desenvolvimento.
O documento discute os gêneros textuais como práticas sócio-históricas que contribuem para ordenar as atividades comunicativas diárias. Define gêneros textuais como entidades sócio-discursivas que surgem e se integram funcionalmente nas culturas. Também aborda a definição de tipos textuais versus gêneros textuais e como as novas tecnologias propiciaram o surgimento de novos gêneros híbridos.
Gêneros do discurso o que os pcns dizem e o que a prática escolar revelaFrancimeire Cesario
A educação deve ser concebida como um processo de formação/transformação que se realiza a
partir de experiências vividas pelos sujeitos nos diversos espaços educativos a que têm acesso (família,
trabalho, escola...), na interação com o mundo e com as pessoas que fazem parte do seu universo cultural.
1. O documento discute estratégias de ensino de língua inglesa utilizando gêneros textuais com base na teoria sócio-interacionista de Vygotsky.
2. Ele propõe o uso de um "ciclo de aprendizagem" organizado em torno de temas com atividades de leitura, produção escrita, compreensão oral e produção oral utilizando diferentes gêneros textuais.
3. O documento fornece exemplos de unidades didáticas utilizando este método com os temas "celebridades"
O documento discute a evolução do ensino de gramática no Brasil, passando de uma perspectiva normativa e centrada na estrutura da língua para uma abordagem que integra a análise linguística às práticas de leitura e produção textual. Argumenta-se que a gramática deve ser ensinada articulada a essas práticas, com foco nos usos da linguagem e não apenas em sua estrutura. Também defende-se que os conhecimentos linguísticos devem ser trabalhados de forma reflexiva e contextualizada, em atividades que
O documento fornece uma breve história do estudo da linguagem desde os textos hindus até os estudos contemporâneos de Saussure e Chomsky. Também define termos fundamentais da linguística como fonética, fonologia, gramática, morfologia e sintaxe.
Este documento fornece um resumo histórico do estudo da linguagem e da linguística, desde os primeiros estudos na Índia e Grécia antiga até os desenvolvimentos modernos na linguística com Saussure e Chomsky. Também define termos-chave da linguística como fonética, fonologia, gramática, morfologia e sintaxe.
Este documento fornece um resumo da Sociolinguística em três frases:
1) A Sociolinguística estuda a relação entre linguagem e sociedade, analisando como fatores sociais influenciam a variação linguística.
2) A variação linguística é inerente às línguas e está relacionada a fatores geográficos, sociais e de estilo/registro.
3) A Sociolinguística busca descrever e interpretar o comportamento linguístico no contexto social, levando em
O documento discute as principais ideias do funcionalismo linguístico. No funcionalismo, a língua é analisada no contexto de uso, considerando a função desempenhada nas situações comunicativas. O funcionalismo surgiu na primeira metade do século XX e se desenvolveu em diferentes correntes, como a Escola de Praga, o funcionalismo europeu e norte-americano. O funcionalismo estuda a relação entre forma e função na língua.
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Joseph Murphy ensina como re-apropriar do pode da mente.
Cada ser humano é fruto dos pensamentos e sentimentos que cria, cultiva e coloca em pratica todos os dias.
Ótima leitura!
A influência do comércio eletrônico no processo de gestão das livrarias e edi...AntonioLobosco3
Artigo extraído da Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas, Área de Concentração: Estratégia e Inovação, da Universidade Cidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Administração de Empresas, sob orientação do Prof. Dr. Denis Donaire.
Roteiros para o ensino e a pesquisa de gêneros textuais e hipertextuais
1. Roteiros para o ensino e a pesquisa
de gêneros textuais e hipertextuais
Prof. Thiago Eugênio
2. ARGUMENTO
Este minicurso tem por objetivo apresentar um estudo sobre os Gêneros
Textuais, a partir de uma perspectiva bakhtiniana. Serão analisados
gêneros hipertextuais como memes, twites, "textões", postagens e comentários
em redes sociais em diálogo com textos produzidos nos suportes impressos. Os exercícios de análise
serão realizados tanto pelo enfoque pedagógico, voltado para o ensino, quanto pela abordagem
teórica, voltada para a pesquisa científica.
3. CENAS
•CENA 1 – A teoria bakhtiniana e os desdobramentos
pedagógicos.
•CENA 2 – A apropriação dos gêneros discursivos por autores
brasileiros: Koch e Elias (2012), Travaglia (2007), Marcuschi (2007),
Santos et. al. (2015) e Costa (2012).
•CENA 1 – A internet e os gêneros textuais/hipertextuais.
4. CENA 1
A teoria bakhtiniana e os desdobramentos
pedagógicos.
• As fases dos estudos linguísticos;
• O signo em Saussure e Bakhtin;
• Dialogismo;
• As atividades humanas e o uso da linguagem;
5. Fases dos estudos da linguagem
5
Antiguidade Clássica
Concepção teológica da
linguagem e estudos sobre
as origens e as regras
universais do
funcionamento lógico da
língua.
Gramática Tradicional
Século XIX
Comparação (Linguística
Comparada) e
desenvolvimento e
evolução histórica da língua
através dos tempos.
Linguística
Histórica/Filologia
Início do séc. XX
Linguagem como
sistemas e os problemas
de funcionamento
desses sistemas.
Linguística Estruturalista
6. • Gramática tradicional – Ordenação lógica dos elementos linguísticos.
• Linguística histórica/filologia – “OLIMPÍADA”: Olympias (grego): “a cidade de Olímpia”. Aos
pés do Monte Olimpo, a cidade tem esse nome como uma homenagem ao local que era
considerado a morada dos deuses. Ados (grego) – equiv. Adis (latim): “relativo a”. O termo
“olimpíada” tem sua origem do grego, assimilando uma desinência/terminação (‘ad’) com
usos equivalentes no grego e no latim, e significa “relativo a”. Originalmente, “olimpíada”
significa “espaço de tempo entre as edições dos jogos realizados em Olímpia”, que por acaso
era de quatro anos. Passou a unidade de medida de tempo para os gregos, inclusive. E virou
sinônimo dos próprios Jogos, mais modernamente.
• Linguística estruturalista – arbitrariedade do signo linguístico: “O-LIM-PÍ-A-DA”, que pode ser
fragmentado em elementos menores, fonemas e morfemas.
7. Signo Linguístico e Signo Ideológico
Saussure
(1857 – 1913)
Bakhtin
(1895 – 1975)
O signo é carregado
de sentidos que
dizem respeito a
uma posição social,
histórica e cultural.
8. Langue X Parole
“Bakhtin enfatiza precisamente a fala, a parole, a enunciação, e afirma a natureza social, não
individual: a parole está indissoluvelmente ligada às condições de comunicação, que estão
sempre ligadas às estruturas sociais” (Weedwood, 2002. p. 152).
Na teoria bakhtiniana ou dialógica, o nosso discurso é resultado de condições sociais e
históricas, o que faz com que nunca possamos “falar sozinhos”.
Abordagem dialógica da linguagem
“Os enunciados estão sempre ligados a uma atividade humana, desempenhada por um
sujeito que tem um lugar na sociedade e na história” (Faria e Silva, p. 51).
9. “Conta só mais uma mentira!”
“O sentido último ou tema da
palavra é dado em cada
interação específica”
“O DIALOGISMO se dá pela
interação entre interlocutores
diretos e pela relação entre
vozes (ou discursos) presentes,
de forma explícita ou não, nos
enunciados”
10.
11.
12. Atividades humanas e uso da linguagem
“O emprego da língua efetua-se em forma de enunciados (orais e escritos)
concretos e únicos, proferidos pelos integrantes desse ou daquele campo da
atividade humana. Esses enunciados refletem as condições específicas e as
finalidades de cada referido campo não só por seu conteúdo (temático) e pelo estilo
da linguagem, ou seja, pela seleção dos recursos lexicais, fraseológicos e gramaticais
da língua mas, acima de tudo, por sua construção composicional” (Bakhtin, 2011, p.
261).
13.
14. Enunciado concreto
“Enunciado concreto é um todo formado pela parte material (verbal ou visual) e
pelos contextos de produção, circulação e recepção. Isso significa que o processo e
o produto da enunciação são constitutivos do enunciado” (Silva, 2013, p. 49).
Folha de S. Paulo, 19/11/2017
17. Desdobramentos Pedagógicos
1) Ensino da língua com fundamentação teórica e substrato científico;
2) Democratização do ensino.
1) Sociolinguística – variedades linguísticas, preconceito linguístico, conceito
de “erro”.
-> resistência no reconhecimento da legitimidade de variedades
linguísticas
2) Teoria dos gêneros - aspectos sócio-históricos e interativos que definem o
funcionamento do texto e resultam de seu contexto de produção e recepção
-> há uma lacuna na formação de professores quanto a
compreensão do conceito e à orientação para o trabalho no ensino da língua:
O que é gênero? Quantos e quais são os gêneros? Com que gêneros se deve
trabalhar no ensino de português? Como ensinar tomando como diretriz os
gêneros?
Contexto Histórico
(meados do século XX)
Desdobramento pedagógico
no ensino de LP
18. O dialogismo nas redes sociais
Eu sou rica!
Hoje é dia de rock, bebê!
Alô, alô graças a Deus!
Já acabou, Jéssica?
Se isso é estar na pior... Porra!
Não sou capaz de opinar.
Senhora? Senhora?
Você pode substituir...
19. CENA 2
A apropriação dos gêneros discursivos por
autores brasileiros: Koch e Elias (2012),
Travaglia (2007), Marcuschi (2007) e Santos
et. al. (2015) e Costa (2012).
• Os gêneros discursivos e a Linguística do Texto;
• Os gêneros textuais nos PCN;
• Parâmetros para a categorização dos gêneros textuais;
• O trabalho pedagógico com os gêneros textuais.
20. O que é gênero?
Quantos e quais são os gêneros?
Com que gêneros se deve trabalhar no ensino de português?
Como ensinar tomando como diretriz os gêneros?
22. Dialogismo > Gêneros
“O discurso de um orador, o curso de um professor, o monólogo de
um ator, as reflexões em voz alta de um homem só – são monólogos
somente em sua forma exterior, mas, em sua estrutura interna,
semântica e estilística, eles são, com efeito, essencialmente
dialógicos”. Volochinov
“Vê-se que, para definir essa noção, ora leva-se em conta, de modo preferencial, a
ancoragem social do discurso, ora sua natureza comunicacional, ora as
regularidades composicionais dos textos, ora as características formais dos
textos produzidos” (Maingueneau e Charaudeau, 2008, p. 251).
GÊNERO DISCURSIVO GÊNERO TEXTUAL
23. Gêneros do Discurso
“Cada enunciado particular é individual, mas cada
campo de utilização da língua elabora seus tipos
relativamente estáveis de enunciados, os quais
denominamos GÊNEROS DO DISCURSO”
(Bakhtin, 2011, p. 262),
24. Parâmetros Curriculares Nacionais
• Texto como unidade de ensino (não como pretexto!)
• Práticas de linguagem:
Leitura Produção
Análise
Linguística
LÍNGUA
EM
USO
25. O texto como unidade de ensino
“ o ensino de textos precisa englobar aspectos variados,
como o suporte onde circula, o gênero textual a que
pertence, a tipologia textual predominante,
considerando elementos verbais e não verbais
constituintes desse texto, além da interação entre
interlocutores”
Santos et. al. (2015)
26. Para o trabalho com os gêneros textuais,
cabe à escola:
1. Levar o aluno a compreender e produzir gêneros na escola e fora dela,
transformando-os, simplificando-os e enfatizando determinadas dimensões de
sua composição.
2. Colocar o aluno em situações de comunicação o mais próximo possível das
verdadeiras, para que possam dominá-las como realmente são.
IMPORTANTE
Quanto mais claramente o objeto do trabalho é descrito e explicado, mais ele se
torna acessível aos alunos não só nas práticas de aprendizagem da língua, como em
situações concretas de interação pela linguagem.
27. Ensino de Gramática Prática de Análise Linguística
Concepção de língua como sistema, estrutura inflexível e
invariável.
Concepção de língua como ação interlocutiva situada, sujeita
às interferências dos falantes.
Fragmentação entre os eixos de ensino: as aulas de gramática
não se relacionam necessariamente com as de leitura e
produção textual.
Integração entre os eixos de ensino: a análise linguística é
ferramenta para a leitura e produção de textos.
Metodologia transmissiva, baseada na exposição dedutiva (do
geral para o particular, isto é, das regras para o exemplo) +
treinamento.
Metodologia reflexiva, baseada na indução (observação dos
casos particulares para a conclusão das regularidades/regras).
Privilégio das habilidades metalinguísticas. Trabalho paralelo com habilidades metalinguísticas (reflexão
voltada para a descrição) e epilinguísticas (reflexão sobre o
uso).
Ênfase nos conteúdos gramaticais como objetos de ensino,
abordando isoladamente e em sequência mais ou menos fixa.
Ênfase nos usos como objetos de ensino (habilidades de letura
e escrita), que remetem a vários outros objetos de ensino
(estruturais, textuais, discursivos, normativos), apresentados e
retomados sempre que necessário.
Centralidade na norma padrão. Centralidade nos efeitos de sentido.
Ausência de relação com as especificidades dos gêneros, uma
vez que a análise é mais de cunho estrutural e, quando
normativa, desconsidera o funcionamento desses gêneros no
contexto de interação verbal.
Fusão com os gêneros, à medida que contempla justamente a
intersecção das condições de produção dos textos e as
escolhas linguísticas.
Unidades privilegiadas: a palavra, a frase, o período. Unidade privilegiada: o texto.
Preferência pelos exercícios estruturais, de identificação e
classificação de unidades/funções morfossintáticas e correção.
Preferência por questões abertas e atividades de pesquisa, que
exigem comparação e reflexão sobre adequação e efeitos de
sentido.
29. Qual é o gênero? Como categorizar?
Paulo,
Parabéns!
Você passou no vestibular!
Um abraço!
Sua mãe, Maria.
30. Como ensinar tomando como diretriz os
gêneros?
Atividades pré-textuais Atividades textuais Atividades pós-textuais
- Comentar sobre o
conteúdo temático;
- Apresentar outros textos
sobre a mesma temática;
- Apresentar outros textos
do mesmo gênero,
destacando características
recorrentes;
- Levantar hipóteses com
base no título e na
“mancha gráfica”.
- Identificar os elementos
que caracterizam o gênero
textual em questão;
- Propor atividades que
explorem cada uma dos
parâmetros:
1 – Conteúdo;
2 – Superfície Linguística;
3 – Estrutura Composicional;
4 – Função sociocomunicativa;
5 – Condições de produção.
- Explorar a
intertextualidade;
- Propor atividades de
retextualização;
- Propor pesquisas sobre
as referências presentes
no texto;
- Parafrasear oralmente o
texto.
31. CENA 3
A internet e os gêneros
textuais/hipertextuais.
• O hipertexto;
• O meme e a performatividade linguística;
• O trabalho pedagógico com memes e postagens.
32. Hipertexto: uma nova textualidade
BABO, Maria Augusta. O hipertexto como nova forma de escrita. IN. SUSSEKIND,
Flora. (org.). Historiografia literária e técnicas de escrita: do manuscrito ao
hipertexto. Rio de Janeiro: Vieira e Lent, 2004.
• “esta [ a comunicação na rede] cria efeitos de presença, pela aceleração
do tempo e consequente aproximação de lugares e ainda pela
participação ativa dos interlocutores” .
• “A internet baseia-se sobretudo neste caráter dialogal, reticular e
simultâneo de comunicação, arrastando a escrita neste
movimento”.
• “Não se limita a ser um suporte técnico da escrita, o hipertexto tornou-se
uma prática de escrita, abrangendo, justamente por lhes dar uma
configuração nova, limite da narrativa e do livro como limite de uma certa
racionalidade de escrita. (...) O hipertexto enquanto nova concepção de
escrita encontra as teorias do texto nesse pondo extremo que é o
cruzamento de heterogeneidades semióticas”.
33. O “meme” e as textualidades digitais
“Memes são aqueles vídeos, fotomontagens ou frases que aparecem de repente,
como uma brincadeira, e se espalham num velocidade absurda, sofrendo mutações
e ganhando novos contextos e significados” (Barbosa, 2017, p. 10)
Livro
O gene Egoísta
(1976)
Richard Dawkins
Site
Memepool
(1988)
Viral
X
Meme
Disseminação de informações pela
internet em que a piada é
retrabalhada ou customizada.
34. “Diluindo a função do autor, o regime hipertextual nem por isso
instaura um outro, o leitor. Antes abre o espaço e o tempo a um
jogo em que cada decisor arrisca a sua própria condição”.
#MEUAMIGOSECRETO
40. “ Ser bakhtiniano é conversar com o
enunciado concreto, e não analisa-lo
como um objeto inanimado. Porque
ele fala...”
Adriana Pucci Penteado de Faria e Silva
UFBA
41. Referências
• BABO, Maria Augusta. O hipertexto como nova forma de escrita. IN. SUSSEKIND, Flora. (org.). Historiografia literária e técnicas
de escrita: do manuscrito ao hipertexto. Rio de Janeiro: Vieira e Lent, 2004.
• BARBOSA, Kleyson. Os 198 maiores memes brasileiros que você respeita. São Paulo: Abril, 2017.
• BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 6ª ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.
• COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de Gêneros Textuais. 3ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.
• CHARAUDEAU, Patrick; MAINGUENEAU, Dominique. Dicionário de Análise do Discurso. São Paulo: Contexto, 2008.
• KOCH, Ingedore; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias para a produção textual. São Paulo: Contexto, 2012.
• MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros Textuais: definição e funcionalidades. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/322091/mod_resource/content/1/MARCUSCHI%20G%C3%AAneros%20textuais.pdf
• OLIVEIRA, Luciano Amaral (org.). Estudos do discurso: perspectivas teóricas. São Paulo: Parábola, 2013.
• SANTOS, Leonor Werneck. et. Al. Análise e produção de textos. São Paulo: Contexto, 2015.
• TRAVAGLIA, Luiz Carlos. A caracterização de categorias de texto: tipos, gêneros e espécies. Disponível em:
http://seer.fclar.unesp.br/alfa/article/view/1426/1127
• WEEDWOOD, Bárbara. História concisa da Linguística. São Paulo: Parábola, 2002.